Cap.11 – Critério de Nyquist Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores (LEEC) Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores (DEEC) CONTROLO 1º semestre – 2011/2012 Transparências de apoio às aulas teóricas Critério de Nyquist Todos os direitos reservados Estas notas não podem ser usadas para fins distintos daqueles para que foram elaboradas (leccionação no Instituto Superior Técnico) sem autorização dos autores 1/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal Maria Isabel Ribeiro António Pascoal Cap.11 – Critério de Nyquist Sumário • Introdução ao Critério de Nyquist • Teorema de Cauchy • Desenho do diagrama de Nyquist • Diagrama de Nyquist e estabilidade • Margem de Fase e Margem de Ganho • Diagrama de Nyquist de sistemas com atraso Referências • G. Franklin, J.david Powell, Abbas Naeini, “Feedback Control of Dynamic Systems”, Prentice M. Isabel Ribeiro, António Pascoal Hall, 6th Edition (Sections 6.2 – 6.6) 2/Cap.11 Cap.11 – Critério de Nyquist Introdução • O que é o Critério de Nyquist ? – Estudo da estabilidade (absoluta e relativa) de um sistema de controlo em cadeia fechada por análise da f.t.c.a. • Que tipo de análise ? – Da resposta em frequência da f.t.c.a. Resposta em frequência da f.t.c.a. Critério de Nyquist Estabilidade do sistema em cadeia fechada Localização dos pólos da f.t.c.f. relativa/ eixo imaginário Localização dos pólos da f.t.c.a. Root-Locus Erro em regime estacionário M. Isabel Ribeiro, António Pascoal Resposta transitória Analogia com RootLocus Localização dos pólos da f.t.c.f. 3/Cap.11 Cap.11 – Critério de Nyquist Introdução • O que é o Critério de Nyquist ? – Estudo da estabilidade (absoluta e relativa) de um sistema de controlo em cadeia fechada por análise da f.t.c.a. • Método gráfico • Calcula a estabilidade do sistema em cadeia fechada sem avaliar explicitamente os pólos da f.t.c.f. • Dá indicações sobre estabilidade relativa ¤ Margem de ganho ¤ Margem de fase • Usa resultados da teoria das funções complexas (Teorema de Cauchy) para estudar a existência de zeros de 1+KG(s)H(s) no semi-plano complexo direito ou sobre o eixo imaginário. 4/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal • Parte do conhecimento da f.t.c.a. Cap.11 – Critério de Nyquist Nomenclatura sistema de controlo em cadeia fechada R(s) C(s) + G(s) KGc (s) _ H(s) Gc (s) funçãode transferência do compensador por redefinição de G(s) é sempre possível passar de um diagrama para outro situação que irá ser tratada R(s) + G(s) K C(s) _ H(s) Nomenclatura M. Isabel Ribeiro, António Pascoal f.t.cadeia acção = KG(s) f.t.cadeia aberta (f.t.c.a.) = KG(s)H(s) f.t.cadeia retroacção = H(s) f.t.cadeia fechada (f.t.c.f.) = equação característica KG(s) 1 KG(s)H(s) 1 KG(s)H(s) 0 5/Cap.11 Cap.11 – Critério de Nyquist Teorema de Cauchy • F(s) - função racional, analítica numa dada região do plano s, excepto num número finito de pontos. • A é um contorno qualquer definido no plano s, tal que F(s) é analítica sobre o contorno. • O contorno B é a imagem do contorno A por meio de F(s). plano s plano F(s) F(s1 ) s1 s2 F(s) F(s2 ) s3 F(s3 ) Contorno B (s z1 )(s z2 )... F(s) (s p1 )(s p2 ).... descrito num determinado sentido descrito no mesmo sentido ou em sentido contrário ao contorno A 6/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal Contorno A Cap.11 – Critério de Nyquist Teorema de Cauchy: exemplos clockwise clockwise 1 zero no exterior do contorno A Contorno B não contém a origem counterclockwise 1 pólo no exterior do contorno A Contorno B não contém a origem clockwise 1 zero no interior do contorno A Contorno B contém a origem counterclockwise M. Isabel Ribeiro, António Pascoal 1 pólo no interior do contorno A Contorno B contém a origem counterclockwise 1 pólo e 1 zero no interior do contorno A Contorno B não contém a origem 7/Cap.11 Cap.11 – Critério de Nyquist Teorema de Cauchy: enunciado • Contorno A descrito no sentido dos ponteiros do relógio. • P = número de pólos de F(s) no interior do contorno A • Z = número de zeros de F(s) no interior do contorno A • N = número de voltas, no sentido dos ponteiros do relógio, que o contorno B dá em torno da origem. M. Isabel Ribeiro, António Pascoal N Z P 8/Cap.11 Cap.11 – Critério de Nyquist Teorema de Cauchy: interpretação F(s) (s z1 )(s z2 ) (s p1 )(s p2 )(s p3 ) plano s plano F(s) s F(s1 ) F(s) x p2 o z1 o z2 x p1 x p3 Contorno B Contorno A Quando s dá uma volta completa sobre o contorno A, no sentido dos ponteiros do relógio • o argumento dos vectores associados aos pólos e zeros no exterior de A têm uma variação líquida de 0º • o argumento dos vectores associados aos zeros no interior de A têm uma variação de 360º. • o argumento dos vectores associados aos pólos no interior s a percorrer o contorno A arg F(s) arg(s z1 ) arg(s z2 ) arg(s p1 ) arg(s p2 ) arg(s p3 ) O argF(s) tem uma variação de (1-2)*360º voltas em torno da origem no sentido dos ponteiros do relógio 9/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal de A têm uma variação de 360º. Cap.11 – Critério de Nyquist Teorema de Cauchy: interpretação (s z1 )(s z 2 )...(s zm ) F(s) (s p1 )(s p2 )...(s pn ) Z = zeros de F(s) no interior do contorno A P = pólos de F(s) no interior do contorno A Quando s dá uma volta completa sobre o contorno A, no sentido dos ponteiros do relógio O argF(s) tem uma variação de (Z-P)*360º em torno da origem no sentido dos ponteiros do relógio M. Isabel Ribeiro, António Pascoal N Z P N = nº de voltas de F(s) em torno da origem, no sentido dos ponteiros do relógio 10/Cap.11 Cap.11 – Critério de Nyquist Critério de Nyquist • Como aplicar o Teorema de Cauchy no estudo da estabilidade da f.t.c.f. ? avaliar da existência de pólos da f.t.c.f. no s.p.c.d. KG(s) 1 KG(s)H(s) avaliar da existência de raízes de 1+KG(s)H(s)=0 no s.p.c.d. avaliar da existência de zeros de 1+KG(s)H(s) no s.p.c.d. plano s plano F(s) j F(s) 1 KG(s)H(s) v estabilidade em c.f. contorno de Nyquist inspecção inspecção j P Z=P+N N N=Z-P nº de voltas em torno da origem (contadas como positivas no sentido dos ponteiros do relógio) Teorema de Cauchy 11/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal raio Cap.11 – Critério de Nyquist Critério de Nyquist • Contorno de Nyquist – abarca todo o s.p.c.d . F(s) 1 KG(s)H(s) N = nº de voltas de 1+KG(s)H(s) em torno da origem Z - P nº de zeros de 1+KG(s)H(s) no interior do contorno de Nyquist nº de pólos de 1+KG(s)H(s) no interior do contorno de Nyquist = = = nº de voltas de KG(s)H(s) em torno de -1 nº de pólos de Y(s)/R(s) (f.t.c.f.) no interior do contorno de Nyquist nº de pólos de KG(s)H(s) no interior do contorno de Nyquist j KG(s)H(s) raio contorno de Nyquist v inspecção inspecção j P N diagrama de Nyquist nº de voltas em torno de -1 Z=N+P 12/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal -1 Cap.11 – Critério de Nyquist Critério de Nyquist: enunciado • Estabilidade em cadeia fechada – Z=0 – -N=P Enunciado do critério de Nyquist Um sistema causal com f.t.c.a. KG(s)H(s) é estável em cadeia fechada sse, quando o afixo de s percorre o contorno de Nyquist num determinado sentido, o número de voltas que o afixo de KG(s)H(s) contrário é igual ao número de pólos da KG(s)H(s) no interior do contorno de Nyquist. 13/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal percorre em torno do ponto –1 em sentido Cap.11 – Critério de Nyquist Diagrama de Nyquist • Como esboçar o diagrama de Nyquist ? contorno de Nyquist KG(s)H(s) j s jw, w [0,[ raio KG( jw )H( jw ) • função resposta em frequência da f.t.c.a. com representação polar • pode obter-se por análise do diagrama de Bode e sua representação na forma polar v s jw, w ] ,0] KG( jw )H( jw ) s jw, w [0,[ KG( jw )H( jw ) | KG( jw )H( jw ) | funçãopar arg(KG( jw )H( jw )) funçãoímpar Simétrico, relativamente ao eixo real, da componente do diagrama de Nyquist que é imagem do eixo imaginário positivo O contorno de Nyquist deve ser tal que: • Abarque todo o s.p.c.d. • A função KG(s)H(s) tem que ser analítica sobre o contorno 14/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal v j Cap.11 – Critério de Nyquist Diagrama de Nyquist • Como esboçar o diagrama de Nyquist ? contorno de Nyquist KG(s)H(s) j raio s re j [ 2, 2] r v v j KG(s)H(s) K nm KG(s)H(s) ? (s z1 )(s z2 )...(s zm ) (s p1 )(s p2 )...(s pn ) KG(s)H(s) 0 A imagem da semi-circunferência de raio infinito é a origem KG(s)H(s) valor finito O contorno de Nyquist deve ser tal que: • Abarque todo o s.p.c.d. • A função KG(s)H(s) tem que ser analítica sobre o contorno 15/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal nm Cap.11 – Critério de Nyquist Diagrama de Nyquist: Exemplo 1 K>0 R(s) + a sa K _ j C(s) Ka f .t.c.a. sa a 0 contorno de Nyquist P=0 A f.t.c.a. não tem pólos no interior do contorno de Nyquist v x a KdB j Ka 0 r re j a lim -1 v O sistema em c.f. é estável para qualquer valor de K>0 K 16/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal Z=N+P=0 -1 v N=0 Cap.11 – Critério de Nyquist Diagrama de Nyquist: Exemplo 1 K<0 R(s) + K _ j C(s) a sa a0 contorno de Nyquist f .t.c.a. Ka sa P=0 v A f.t.c.a. não tem pólos no interior do contorno de Nyquist x a v j Ka 0 r re j a lim K -1 Se K<-1 N=1 Z=P+N=1 sistema em c.f. instável 17/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal v Se K>-1 N=0 Z=0 sistema em c.f. estável Cap.11 – Critério de Nyquist Diagrama de Nyquist: Exemplo 2 KG(s)H(s) K (s a)(s b)(s c ) a 0, b 0, c 0 x x KG(s)H(s) s jw, w 0 w K j0 e abc | KG(s)H(s) | 0 arg(KG(s)H(s)) s rej, r 3 2 KG(s)H(s) 0 w w w 0 K w 0 abc zoom w 18/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal x Cap.11 – Critério de Nyquist Diagrama de Nyquist: Exemplo 2 Código Matlab K KG ( s) H ( s) ( s 1)(s 2)(s 3) M. Isabel Ribeiro, António Pascoal K=10; num1=[0 0 0 K]; den1=[1 6 11 6]; sys1=tf(num1,den1); nyquist(sys1) 19/Cap.11 Cap.11 – Critério de Nyquist Diagrama de Nyquist: Exemplo 2 KG(s)H(s) a 0, b 0, c 0 x x P=0 w w -1 -1 w 0 w 0 K1 abc K2 abc N=0 Z=P+N=0 Para K=K1 sistema em c.f. é estável N=2 Z=P+N=2 Para K=K2 o sistema em c.f. tem dois pólos no s.p.c.d. É instável K 2 K1 20/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal x K (s a)(s b)(s c ) Cap.11 – Critério de Nyquist Diagrama de Nyquist: Exemplo 2 KG(s)H(s) a 0, b 0, c 0 x x P=0 -1 • Qual o valor de K para o qual este ponto se torna igual a –1? • Que ponto é este ? • É o ponto com fase de –180º • Desempenha um papel fundamental no estudo da estabilidade 21/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal x K (s a)(s b)(s c ) Cap.11 – Critério de Nyquist Diagrama de Nyquist: Exemplo 3 R(s) K>0 + K _ x C(s) 1 s 1 P=1 1 K=3 N=-1 Z=P+N=0 Sistema em cadeia fechada estável para este valor de K 22/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal -1 Cap.11 – Critério de Nyquist Critério de Nyquist:Exemplo 4 R(s) + K _ C(s) 1 s( s 1)2 sistema tipo 1 KG(s)H(s) O contorno de Nyquist deve ser tal que: • Abarque todo o s.p.c.d. • A função KG(s)H(s) tem que ser analítica sobre o contorno K s(s 1)2 K>0 Contorno de Nyquist – duas hipóteses semi-circunferência raio 0 r C 0 x A B w 0 w 0 C 0 xx r x B A w 0 < < P=0 P=1 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal xx < < w 0 23/Cap.11 Cap.11 – Critério de Nyquist Critério de Nyquist: Exemplo 4 KG(s)H(s) K s(s 1)2 contorno de Nyquist contorno de Nyquist < < xx w 0 C r 0 0 x A xx B B r x A w 0 w 0 < < v v M. Isabel Ribeiro, António Pascoal w 0 C diagrama de Nyquist não desenhados à escala 24/Cap.11 Cap.11 – Critério de Nyquist Critério de Nyquist: Exemplo 4 KG(s)H(s) K s(s 1)2 contorno de Nyquist contorno de Nyquist < < w 0 C x A r 0 0 xx B x B A w 0 w 0 < < 0 contorno de Nyquist A B semi-circunferência de raio infinitesimal contorno de Nyquist C , 0, 2 2 KG(s)H(s) se j A B C , , 2 2 K K K j e j j 2 j e (e 1) e Uma semi-circunferência de raio a tender para infinito argumento - diagrama de Nyquist , 0, 2 2 diagrama de Nyquist 2 , , - 2 25/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal xx w 0 C r Cap.11 – Critério de Nyquist Critério de Nyquist: Exemplo 4 R(s) + C(s) 1 s( s 1)2 K _ sistema tipo 1 KG(s)H(s) K s(s 1)2 4 K=1 3 2 1 0 -1 -2 -3 -4 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 3 2 1 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal K=3 diagramas de Nyquist desenhados à escala 0 -1 -2 -3 -4 -4 26/Cap.11 Cap.11 – Critério de Nyquist Critério de Nyquist: Exemplo 4 análise de estabilidade K KG(s)H(s) s(s 1)2 v v ponto de intersecção com o eixo real ? KG( jw )H( jw ) K jw ( jw 1)2 arg(KG( jw )H( jw )) arg(K) arg(jw ) arg(jw 1)2 180º 90º2arctg( w ) 180º arctg( w ) 45º w tg(45º ) 1rad / s KG( jw)H( jw) w 1 |K | 2 27/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal arg(KG( jw )H( jw )) 180º Cap.11 – Critério de Nyquist Critério de Nyquist: Exemplo 4 análise de estabilidade KG(s)H(s) < < xx x x < < P=0 P=1 v -K/2 v -K/2 diagrama de Nyquist não desenhados à escala 1 K 2 K 1 2 N=0 N=-1 Z=P+N=0 sistema estável Z=P+N=1-1=0 N=2 Z=P+N=2 Z=P+N=1+1=2 N=1 sistema instável 28/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal xx K s(s 1)2 Cap.11 – Critério de Nyquist Critério de Nyquist: Exemplo 5 K KG(s)H(s) 2 s (s 1) < C x xx B A < P=0 qual é a imagem desta semi-circunferência ? e j 0 KG(e j )H(e j ) duas semi-circunferências com raio a tender para infinito M. Isabel Ribeiro, António Pascoal Dois pólos excluídos pela semi-circunferência de raio a tender para zero K 2 j e 2 Qual é o correcto? A B 0 2 2 - 0 C 2 Só esta análise não chega para desambiguar 29/Cap.11 Cap.11 – Critério de Nyquist Critério de Nyquist: Exemplo 5 KG(s)H(s) K s2 (s 1) qual é a imagem desta semi-circunferência ? < e j C xx B x A 0 D < KG(e j )H(e j ) A D 2 4 2 - 2 P=0 B 0 0 K 2 j e 2 C 2 D’ N=2 C’ A’ -1 B’ < O sistema em cadeia fechada é instável para qualquer valor de K A’ = imagem de A Confirme com o Root-Locus 30/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal Z=P+N=2 Cap.11 – Critério de Nyquist Critério de Nyquist: Exemplo 6 R(s) + (s 1)(s 2) (s 1)2 1 K _ Diagrama de Nyquist tal como obido pelo Matlab C(s) Nyquist Diagrams From: U(1) 1.5 P=0 N=? 1 To: Y(1) Imaginary Axis 0.5 0 -0.5 -1 -1.5 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 Real Axis • Chegou a Z=1? • Veja pelo Root-Locus que não pode ser e conclua sobre o diagrama de Nyquist • Trace o diagrama de Bode da f.t.c.a. 1.5 1 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal Imag Axis 0.5 0 -0.5 -1 -1.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 Real Axis 1 1.5 2 2.5 3 31/Cap.11 Cap.11 – Critério de Nyquist Critério de Nyquist: Exemplo 6 R(s) + (s 1)(s 2) (s 1)2 1 K _ C(s) Bode Diagrams K=1 From: U(1) 4 2 1 0 0 -90 To: Y(1) Phase (deg); Magnitude (dB) 3 -180 -270 -360 -1 10 0 1 10 10 P=0 N=? Frequency (rad/sec) Nyquist Diagrams From: U(1) K=1 1.5 P=0 N=2 Z=2 > 1 To: Y(1) Imaginary Axis 0.5 0 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal Diagrama de Nyquist tal como obido pelo Matlab -0.5 -1 < -1.5 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 Real Axis Use o critério de Routh-Hurwitz para mostrar que o sistema é instável para K>2/3 32/Cap.11 Cap.11 – Critério de Nyquist Critério de Nyquist Margem de Ganho e Margem de Fase R(s) + C(s) 16 (s 1)(s 2)(s 4) K _ Nyquist Diagrams From: U(1) 1.5 K=1 K=1 1 To: Y(1) Imaginary Axis 0.5 0 -0.5 -1 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 Real Axis Pergunta: De quanto é possível aumentar o ganho K sem que o sistema se torne instável ? 5 4 Pergunta: O sistema torna-se instável com o aumento do ganho ? Resposta Sim – ver Root-Locus ou Diagrama de Nyquist 3 2 Imag Axis 1 0 -1 -2 -3 -4 -5 -6 -5 -4 -3 -2 Real Axis -1 0 1 33/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal Para K=1 o sistema em cadeia fechada é estável P=0, N=0, Z=0 Cap.11 – Critério de Nyquist Critério de Nyquist Margem de Ganho e Margem de Fase R(s) + C(s) 16 (s 1)(s 2)(s 4) K _ Nyquist Diagrams From: U(1) 1.5 K=1 P=0, N=0, Z=0 c.f. estável K=1 1 To: Y(1) Imaginary Axis 0.5 0 -0.5 -1 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 Real Axis Nyquist Diagrams P=0, N=2, Z=2 c.f. instável From: U(1) 25 20 K=15 K=15 15 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal 5 To: Y(1) Imaginary Axis 10 0 -5 -10 -15 -20 -25 -10 -5 0 5 10 Real Axis 15 20 25 30 34/Cap.11 Cap.11 – Critério de Nyquist Critério de Nyquist Margem de Ganho e Margem de Fase Pergunta: De quanto é possível aumentar o ganho K sem que o sistema se torne instável ? Nyquist Diagrams From: U(1) 1.5 1 K=1 To: Y(1) Imaginary Axis 0.5 0 -0.5 qual é o ganho -1 quando a frequência=180º ? -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 -15dB Real Axis qual é a fase do ponto em que o ganho é unitário ? 20 2 0.177 K=1 0 -20 -40 O ganho pode aumentar de 1 5.63 0.177 -80 -2 10 -1 10 0 10 1 10 2 10 0 -45 -90 -135 até que o sistema em c.f. se torne instável -180 -225 -270 -2 10 -1 10 0 10 1 10 2 10 35/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal -60 Cap.11 – Critério de Nyquist Critério de Nyquist Margem de Ganho e Margem de Fase Pergunta: De quanto é possível aumentar o ganho K sem que o sistema se torne instável ? Nyquist Diagrams From: U(1) 8 6 K=5.63 2 To: Y(1) Imaginary Axis 4 K=1 0 -2 -4 -6 -1 -8 -4 -2 0 2 4 6 8 10 12 Real Axis 40 KG( jw )H( jw20 ) 0 K=5.63 -20 -40 K=1 -80 -2 10 -1 10 0 10 1 10 2 10 0 -45 -90 -135 -180 -225 -270 -2 10 -1 10 0 10 1 10 2 10 36/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal -60 Cap.11 – Critério de Nyquist Margem de Ganho e Margem de Fase • Até aqui o diagrama de Nyquist foi usado para avaliar a estabilidade absoluta • Diagrama de Nyquist permite também avaliar estabilidade relativa M. Isabel Ribeiro, António Pascoal oproximidade do sistema relativamente à situação de instabilidade oquão próximos do eixo imaginário estão os pólos do sistema em cadeia fechada oProximidade do diagrama de Nyquist do ponto -1 37/Cap.11 Cap.11 – Critério de Nyquist Margem de Ganho e Margem de Fase 1 MG • Margem de ganho – (MG) - é a variação, expressa • Margem de fase – (FM) – é a variação de fase do sistema em cadeia aberta, para ganho unitário, necessária para que o sistema em cadeia fechada se torne instável. O uso da Margem de Ganho e da Margem de Fase para o estudo da estabilidade relativa só é válido para P=0, i.e., para sistemas em cadeia aberta estáveis. 38/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal em dB, do ganho da f.t.c.a., para a fase de –180º, para que o sistema em cadeia fechada se torne instável Cap.11 – Critério de Nyquist Margem de Ganho e Margem de Fase • Margem de Ganho – é o inverso do módulo da f.t.c.a., KG(s)H(s), para a frequência w para a qual a f.t.c.a. introduz uma rotação de 180º MG 1 KG( jw )H( jw ) w w • Margem de Fase – é a diferença entre a fase de G(jw)H(jw) e –180º quando |KG(jw)H(jw)|=1 F M 180º arg KG ( jw) H ( jw) KG ( jw) H ( jw) 1 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal • Determinação das margens de estabilidade • Diagrama de Nyquist • Diagrama de Bode 39/Cap.11 Cap.11 – Critério de Nyquist Margem de Ganho e Margem de Fase R( s) + C( s) 16 (s 1)(s 2)(s 4) K _ Nyquist Diagrams From: U(1) 1.5 1 K=1 To: Y(1) Imaginary Axis 0.5 0 -0.5 -1 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 Real Axis 20 K=1 0 MGdB -20 -40 -60 -1 0 10 10 1 10 2 10 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal -80 -2 10 0 -45 -90 FM -135 -180 -225 -270 -2 10 -1 10 0 10 1 10 2 10 40/Cap.11 Cap.11 – Critério de Nyquist Margem de Ganho e Margem de Fase Valores convenientes para uma boa estabilidade relativa M. Isabel Ribeiro, António Pascoal 30º<FM<60º MG>6dB 41/Cap.11 Cap.11 – Critério de Nyquist Margem de Ganho e Margem de Fase KG(s)H(s) 2K s(s 1)(s 2) P=0 Nyquist Diagrams From: U(1) 0.25 0.2 1/MG 0.15 0.05 To: Y(1) Imaginary Axis 0.1 0 -0.05 -0.1 -0.15 -0.2 -0.25 -1 -0.9 -0.8 -0.7 -0.6 -0.5 -0.4 -0.3 -0.2 -0.1 0 Real Axis fM • Se FM>0º – sistema em c.f. estável • Se FM<0º – sistema em c.f. instável • Se FM=0º – sistema em c.f. marginalmente estável M. Isabel Ribeiro, António Pascoal 1/MG Condições de estabilidade: • Se MG>1 – sistema em c.f. estável • Se MG<1 – sistema em c.f. instável • Se MG=1 – sistema em c.f. marginalmente estável 42/Cap.11 Cap.11 – Critério de Nyquist Margem de Ganho e Margem de Fase Exemplo – Sistema com retroacção unitária. – Qual é o valor de K para o qual a margem de fase é de 45º? 40 |G(jw)|dB 20 0 -20 -40 -60 -1 10 0 1 10 10 2 10 w(rad/s) arg(G(jw)) (graus) -90 -135 -180 -225 -1 10 0 1 10 10 2 10 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal w(rad/s) • Desenhe o diagrama de Nyquist • Calcule o valor da margem de ganho para esse valor de K • Identifique o sistema em cadeia aberta 43/Cap.11 Cap.11 – Critério de Nyquist Margem de Ganho e Margem de Fase • Nem sempre a estabilidade de um sistema em cadeia fechada é sinónimo de MG>1 e FM>0º – É preciso tomar atenção ao diagrama de Nyquist e avaliar a estabilidade com base no envolvimento do ponto –1+j0. • Caso1 – Para sistemas de 1ª e 2ª ordem, em que não existe cruzamento do diagrama de Nyquist com o semi-eixo real negativo, a MG é sempre infinita. • Caso 2 – Para sistemas de ordem superior pode haver mais do que um ponto de cruzamento do diagrama de Nyquist com o semi-eixo real negativo. w 1 w 3 w 2 Há 3 valores de frequência para os quais a fase da f.t.c.a. é de 180º 44/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal • Caso 3 – Sistemas em c.a. de fase não mínima Margem de Ganho e Coeficiente de Amortecimento Cap.11 – Critério de Nyquist • Para sistema de 2ª ordem, sem zeros, que valor deve ter a margem de fase (especificação no domínio da frequência) para que o sistema em cadeia fechada apresente uma certa sobreelevação (especificação no domínio do tempo) na resposta ao escalão? G(s) R(s) + _ w n2 s(s 2w n ) C(s) f.t.cadeia fechada C(s) w n2 2 R(s) s 2w ns w n2 Margem de fase G( jw ) 1 w1 arg G( jw 1 ) 90º arctg 2w n FM 180º argG( jw 1 ) 90º arctg 2 2 4 4 1 2 45/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal w1 w n 2 2 4 4 1 Margem de Ganho e Coeficiente de Amortecimento Cap.11 – Critério de Nyquist M. Isabel Ribeiro, António Pascoal Retirado de G.Franklin, J. Powell, A. Naeini Feedback Control of Dynamic Systems 46/Cap.11 Cap.11 – Critério de Nyquist Sistemas com um atraso Retirado de E. Morgado Controlo – Texto de apoio produção de fibra óptica Ajuste do diâmetro do orifício da fieira d • Em qualquer dos casos surge um atraso • Atraso t traduzido por est De que modo um atraso na cadeia de acção afecta a estabilidade (absoluta ou relativa) na cadeia fechada ? 47/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal – Condução do carro – atraso = tempo de reacção do condutor – Produção fibra óptica – atraso de transporte – a acção de controlo e a operação de medida efectuam-se em pontos diferentes da fibra óptica Cap.11 – Critério de Nyquist Sistemas com um atraso: Exemplo R(s) + st e G(s) C(s) _ Gt (s) estG(s) Gt ( jw ) e jwtG( jw ) Gt ( jw ) G( jw ) G(s) 5K s(s 1)(s 10) função resposta em frequência O atraso não modifica a amplitude da função resposta em frequência arg(Gt ( jw )) wt arg(G( jw )) O atraso introduz na fase uma componente que varia linearmente com w M. Isabel Ribeiro, António Pascoal A margem de fase diminui A margem ganho diminui 48/Cap.11 Cap.11 – Critério de Nyquist Sistemas com um atraso: Exemplo R(s) + st e G(s) C(s) _ K=1, t=1 • Para o mesmo valor de K, a margem de ganho é menor para o sistema com atraso • O sistema com atraso apresenta uma menor estabilidade relativa, para o mesmo valor de K 49/Cap.11 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal 5K G(s) s(s 1)(s 10) Cap.11 – Critério de Nyquist Sistemas com um atraso: Exemplo R(s) + st e G(s) C(s) _ G(s) 5K s(s 1)(s 10) K=1 t=1 M. Isabel Ribeiro, António Pascoal K=1 t=0 50/Cap.11