Maria Fernanda Gil Pinheiro Costa
“Português no Oriente: Que futuro?”
No plano de ação de Brasília, dirigido à política da língua portuguesa nos países da
CPLP, não há referência à RAE de Macau, que será um dia parte integrante do
território chinês, embora Macau participe, através da sua Universidade na AULP.
No entanto, a situação especial de Macau em relação à história da presença de
Portugal e da sua língua no mundo, bem como o estatuto transitório que ainda detém,
a par da sua situação privilegiada enquanto plataforma de interculturalidade e elo de
ligação à diáspora portuguesa no oriente, merece uma atenção particular.
Esta comunicação visa sobretudo refletir sobre os recursos e as estratégias de ensino e
divulgação da língua portuguesa em Macau, dando preferência a dois campos
fundamentais: o ensino do português no ensino superior de Macau, em especial na
Universidade de Macau e com especial enfoque na habilitação de tradutores
(chinês/português; português/chinês) e na licenciatura em Direito.
Os pontos fundamentais de reflexão serão a adequação das estratégias aos objetivos
pretendidos e um aprofundamento das razões que nos levam a defender soluções
diversificadas para melhorar e elevar o nível de ensino de língua portuguesa em Macau
e no oriente, conjugando os recursos à disposição das instituições estatais da RAEM
com estratégias de expansão e divulgação cultural orientadas pelo conhecimento
adquirido em Portugal, nas últimas décadas, à luz do ensino de português como língua
estrangeira.
Download

Maria Fernanda Gil Pinheiro Costa “Português no Oriente: Que