Faculdade de Ciências Sociais E Humanas MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO – EDUCAÇÃO ESPECIAL PROJECTO DE DISSERTAÇÃO Título Tema Palavras Chave Inclusão de Crianças com NEE nas IPSS A Concepção dos Profissionais de Educação e Direcções - um estudo de caso na Ilha de S. Miguel A Concepção dos Profissionais de Educação e Direcções em relação à Inclusão de Crianças com NEE nas IPSS 1. Necessidades Educativas Especiais 2. IPSS 3. Inclusão 4. Concepção de inclusão Identificação do aluno Teresa de Jesus Fróes Vieira [email protected] Email Contacto telefónico A preencher pela Coordenação Data de entrega Tutor Atribuído Contactos do tutor Faculdade de Ciências Sociais E Humanas MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO – EDUCAÇÃO ESPECIAL RESUMO O presente projecto de investigação visa identificar qual a concepção dos Educadores de infância em relação à inclusão de crianças com NEE dos 0 aos 6 anos numa IPSS da ilha de São Miguel Tendo por base a ideia de que a educação inclusiva assume uma centralidade na sociedade por ter sido abrangida pela legislação, pelo discurso político e pelas tendências académicas e pedagógicas. Neste sentido, as responsabilidades das instituições educativas e em especial dos docentes, são acrescidas nomeadamente na promoção de experiencias de aprendizagem bem sucedidas para todos os alunos (Correia, 1999; Nielsen, 1999; Rodrigues, 2003) o que motivou a realização desse projecto. Procedeu-se assim à revisão da literatura de alguns autores para enquadrar teoricamente a importância da inclusão de crianças com NEE dos 0 aos 6 anos de idade no ensino regular e a concepção dos educadores e directores em relação a esta inclusão, de igual modo, foi feita uma pesquisa literária em relação à evolução desta tanto a nível nacional como regional, afim de melhor entender o conceito na actualidade, bem como a nível das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), uma vez que será nesta área que o estudo irá incidir. Tendo em conta algumas noções conceptuais de inclusão passou-se à identificação e à avaliação do problema e à definição de objectivos. O principal objectivo deste trabalho consiste em: Verificar as barreiras e facilitadores existentes nas IPSS da ilha de S. Miguel no que concerne à inclusão de crianças com NEE A população alvo serão todos os educadores de infância das IPSS de S. Miguel (93 Educadores de Infância). Usa-se a amostragem por conveniência (por ser a ilha onde trabalho e habito) Faculdade de Ciências Sociais E Humanas MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO – EDUCAÇÃO ESPECIAL ABSTRACT This research project aims to identify where the design of early childhood educators regarding the inclusion of children with SEN from 0 to 6 years in IPSS from the island of Sao Miguel Based on the idea that inclusive education is central to the society by being covered by the legislation, political speech and the academic and pedagogical trends. In this sense, the responsibilities of educational institutions and teachers in particular, are increased in particular in promoting successful learning experiences for all students (Correia, 1999; Nielsen, 1999; Robinson, 2003) which led to the realization of this project. This was done to review the literature some authors to frame theoretically the importance of including children with special needs from 0 to 6 years in mainstream education and design educators and directors in relation to this inclusion, likewise, was made a literary research into the evolution of both national and regional levels in order to better understand the concept at present, as well as the level of Private Institutions of Social Solidarity (IPSS), since this area is that the study will focus. Bearing in mind some conceptual notions of inclusion now is to identify and assess the problem and setting goals. The main objective of this work is: • Check existing barriers and facilitators in the island of St. IPSS Miguel regarding the inclusion of children with SEN The target population will be all the kindergartens of the IPSS S. Miguel (93 kindergarten teachers) Convenience sampling (for being the island where I live and work) As an instrument of data collection will survey - using the scale of Piglet and add two open questions and randomly create a discussion group with seven childhood educators Faculdade de Ciências Sociais E Humanas MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO – EDUCAÇÃO ESPECIAL JUSTIFICAÇÃO DO PROJECTO – Relevância Científica e Social da temática e problemas a abordar Letícia Leitão, em 2007, realiza um estudo que se intitula “Inclusão de alunos com necessidades educativas especiais - atitudes dos educadores de infância e dos professores do 1.º ciclo do ensino básico da Região Autónoma dos Açores”. Neste estudo, conclui-se que Os educadores de infância e professores do 1.º Ciclo do ensino básico regular açorianos continuam a manifestar grande cepticismo em relação ao modelo da “Escola Inclusiva”. Como sou Educadora de infância e trabalho numa IPSS, gostaria de verificar se o mesmo acontece nos Jardins-de-infância destas instituições na ilha se S. Miguel, uma vez que estas representam um número significativo cá na ilha (31 instituições). Para alem gostaria de saber quais as barreira e facilitadores desta mesma inclusão, para que seja possível, posteriormente, contribuir para ultrapassá-los. Faculdade de Ciências Sociais E Humanas MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO – EDUCAÇÃO ESPECIAL REVISÃO DA LITERATURA - Desenvolvimento actual do Tema Necessidades Educativas Especiais O conceito, Necessidades Educativas especiais, ou como é mais comum designar NEE, começa a ser conhecido a partir da formulação no “Relatório Warnock” em 1978, apresentado ao parlamento do Reino Unido. Desse relatório resultado do 1º comité britânico, formado para reavaliar o atendimento aos deficientes, este fora presidido por Mary Warnock. “De acordo com aquele relatório, um aluno tem necessidades educativas especiais quando, comparativamente com os alunos da sua idade, apresenta dificuldades significativamente maiores para aprender ou tem algum problema de ordem física, sensorial, intelectual, emocional ou social, ou uma combinação destas problemáticas” (Silva, M, O, E. 2004) Segundo Decreto Legislativo Regional 15/2006/A “NEE são aquelas decorrentes de limitações ou incapacidades que se manifestam de modo sistemático e com carácter prolongado, inerentes ao processo individual de aprendizagem e de participação na vivência escolar, familiar e comunitária. Os alunos com NEE são as crianças e jovens que experienciam problemas ao nível das funções ou das estruturas do corpo, nos domínios auditivo, visual, cognitivo, comunicacional, incluindo a linguagem e a fala, emocional, motor e da saúde física” Paradoxos e obstáculos à inclusão Actualmente, a educação inclusiva faz parte do discurso dos políticos e nos dispositivos legais constituindo a agenda actual da comunidade educativa internacional. De acordo com Rodrigues (2000) a inclusão provocou uma ruptura com os valores da educação tradicional, uma vez que “Educação Inclusiva não é um conjunto de documentos legais Faculdade de Ciências Sociais E Humanas MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO – EDUCAÇÃO ESPECIAL nem é um novo nome para a integração: é um novo paradigma de escola organizado em conformidade com um conjunto de valores de respeito, solidariedade e qualidade para todos os alunos. É um objectivo aliciante mas muito ambicioso” (Rodrigues, 2000, p.13). Num contexto educativo inclusivo, a diversidade é concebida como uma oportunidade de inovação e desenvolvimento educativos, potenciadores do desenvolvimento de todos os alunos e do próprio professor, uma vez que conterá um contexto propício ao desenvolvimento das suas competências profissionais e pessoais. Após analisar a última década verifica-se uma evolução significativa dos quadros conceptuais e dos dispositivos legislativos que têm marcado o contexto nacional e internacional. No entanto, no quotidiano as práticas nem sempre têm seguido esta matriz e assiste-se a alguns paradoxos e obstáculos, os quais têm debilitado esta construção da inclusão: Dificuldade em investir em recursos humanos e materiais, advêm da influência das correntes neoliberais dos tempos actuais e tornam inviáveis muitas directivas próinclusivas, ou então, as mudanças são implementadas com objectivos primeiramente economicistas, que desvirtuam muitas directivas e podem gerar formas de segregação e exclusão, numa aparente capa de inclusão; A dificuldade em conciliar os valores da inclusão e outros valores conflituantes com aqueles, como sejam, a lógica da competição, do individualismo, também eles caracterizadores da sociedade e das escolas actuais; A existência de estruturas, regulações normativas e formas de ser e estar que perduram no sistema e são contraditórias com os valores da inclusão. Para além dos obstáculos referidos acima, há outros argumentos contra a inclusão “factores: horário laboral, carga de trabalho, reconhecimento social e integração social no meio laboral. A estrutura salarial tem correlação com estes factores: quanto maior a conotação negativa dos mesmos, maior é canalizada a insatisfação, sendo expressa em forma de queixas sobre os salários baixos” (Leitão, 2007, on line) Faculdade de Ciências Sociais E Humanas MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO – EDUCAÇÃO ESPECIAL Concepção de Professores e Directores fase à inclusão A inclusão de crianças com necessidades educativas especiais no ensino regular tem sido alvo de pesquisas e de eventos científicos desde da Declaração de Salamanca, em 1994. Um dos enfoques pesquisados é a opinião dos docentes e restantes profissionais da comunidade escolar sobre a inclusão e qual a sua atitude perante estes projectos inclusivos. É relevante saber-se como profissionais de educação, técnicos e Presidentes de Direcções desenvolvem projectos dessa natureza, uma vez que estes apresentam funções essenciais na estrutura e funcionamento do sistema educacional. A inclusão escolar tem como fundamentos teóricos a concepção de educação de qualidade para todos, desse modo, tem dado muita importância à preparação dos profissionais e educadores, principalmente a professores de classes comuns, para o atendimento das necessidades educativas de todas as crianças, com ou sem deficiência. Alguns estudos sobre a atitude de professores em turmas inclusivas referem que o sucesso da intervenção depende da implementação de mudanças pedagógicas (O’Donoghue &Chalmers, 2000), são elas, segundo vários autores: a adopção de novos conceitos e estratégias, como a educação cooperativa; a adaptação ou (re) construção de currículos; o uso de novas técnicas e recursos específicos; o estabelecimento de novas formas de avaliação; o estímulo à participação de pais e da comunidade nessa nova realidade social e educacional e sobretudo possuir atitudes positivas frente à inclusão de crianças com necessidades especiais no ensino regular (Avramidis, Bayliss & Burden, 2000). É de salientar que muitas dessas sugestões já se encontram referenciadas no REGAPA (Regulamento de Gestão Administrativa e Pedagógica de Alunos - Portaria nº. 76/2009). Este documento apresenta orientações que habilitam os educadores ou professores a actuarem com crianças com NEE, no entanto, segundo Goffredo (1992) e Manzini (1999) citado in Sant’Ana Faculdade de Ciências Sociais E Humanas MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO – EDUCAÇÃO ESPECIAL verifica-se alguns limites e dificuldades nomeadamente a falta de formação dos professores, a constituição das turmas regulares para atender às necessidades especiais, adaptação das infraestruturas tal como dos materiais pedagógicos. O que se destaca de entre essas dificuldades é a falta ou ausência de formação especializada dos educadores/ professores para trabalhar com crianças com NEE, este é o verdadeiro entrave a uma escola inclusiva. Nesta perspectiva torna-se importante formar professores/educadores para dar resposta às peculiaridades apresentadas por estas crianças. Uma das soluções seria incentivar a participação dos centros de formação e das universidades. Para Gotti, (1988) as universidades deveriam envolver-se em pesquisas sobre educação especial, para além de proporcionar cursos de aperfeiçoamento e pós graduação. É de salientar que o interesse pela pesquisa e reciclagem de formação deverá partir também dos profissionais de educação e Directores. As resistências, segundo Pereira, dos professores e direcções, manifestadas através de dúvidas e queixas, baseiam-se na resposta tardia às suas necessidades o que provoca uma certa decepção e frustração. O problema agrava-se quando o professor encontra-se totalmente dependente de apoio de profissional da área da saúde, pois nesse caso a questão clínica é predominante passando a prática pedagógico para segundo plano. Com isso o professor sente-se desvalorizado e excluído do processo por considerar esse aluno como doente concluindo que não pode fazer nada por ele, pois ele precisa de tratamento especializado. Parece que o professor esquece-se do seu papel, da sua formação, das condições da própria escola, o que agrava, inconscientemente, todo o processo de ensinoaprendizagem e social, causando frustração e fracassos, dificultando assim a proposta de inclusão. Embora se venha a debater a inclusão nas escolas, há algumas décadas, hoje em dia, ainda se sente algum receio por parte dos professores. Estudo realizado em 2007 nos Açores por Leticia Leitão “Os docentes mostram-se flexíveis, dando especial atenção às necessidades dos seus alunos, abertos para novas concepções pedagógicas e mais do que 50% sentem-se satisfeitos com as suas condições de trabalho. Ao mesmo tempo, têm muitas dúvidas quanto à passagem à prática dos Faculdade de Ciências Sociais E Humanas MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO – EDUCAÇÃO ESPECIAL princípios da Educação Inclusiva: um número elevado de docentes não gosta de trabalhar com alunos com NE e NEE, vê grandes vantagens na constituição de grupos homogéneos de aprendizagem e tem dificuldade em lidar adequadamente com alunos com incapacidades, por falta de qualificação especializada, bem como por falta de recursos físicos e equipamentos específicos. No que concerne ao trabalho com alunos com NE e NEE, os professores sentem-se, na sua maioria, sobrecarregados pelo facto de quererem desempenhar aquilo para que não se sentem verdadeiramente preparados. Partindo desta base, propõem diferentes soluções, como a constituição de turmas e instituições de Educação Especial e Apoio Educativo. Por outro lado, e apesar de os professores serem da opinião que existe um bom relacionamento entre eles próprios e os seus alunos, os docentes não estão certos do processo de aceitação da globalidade dos alunos perante aqueles com NE e NEE.” (Leitão, 2007, on line) Segundo Figueira, (1995,) "palavras são expressões verbais de imagens construídas pela mente. Às vezes, o uso de certos termos, muito difundido e aparentemente inocentes, reforça preconceitos. Além desses testemunhos, tem-se observado, o medo da mudança com a certeza do fracasso e medo da diferença onde se sentem ameaçados, os que provocam afastamento, o estigma e consequentemente o preconceito. O professor desconhece quem é este sujeito, as suas possibilidades, os seus desejos, as suas dificuldades e limitações". Encontra partida, segundo Reis (2000), os Directores preocupam-se com a parte burocrática e as exigências administrativa que o processo de inclusão envolve. Este profissional, é o elemento principal para promover uma comunicação aberta a discussões e opiniões entre ele e os profissionais de educação, a fim de desenvolver as dimensões educacionais, sociais e politicas inerentes à sua função. Neste sentido, na inclusão educacional, torna-se necessário o envolvimento de todos os membros da equipa escolar no planeamento de acções e programas. Docentes, directores e funcionários apresentam papéis específicos, mas precisam agir em conjunto para que a inclusão escolar seja realizada nas escolas. Por outro lado, torna-se essencial que esses agentes dêem continuidade ao desenvolvimento profissional e ao aprofundamento de estudos, visando à melhoria do sistema educacional. No que se refere aos directores, cabe a eles tomar as providências – de carácter administrativo – correspondentes e essenciais para efectivar a Faculdade de Ciências Sociais E Humanas MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO – EDUCAÇÃO ESPECIAL construção do projecto de inclusão (Aranha, 2000). Para Ross (1998), o director de escola inclusiva deve envolver-se na organização de reuniões pedagógicas, desenvolver acções voltadas aos temas relativos à acessibilidade universal, às adaptações curriculares, bem como convocar profissionais externos para dar apoio aos docentes e às actividades programadas. Além disso, o administrador necessita ter uma liderança activa, incentivar o desenvolvimento profissional docente e favorecer a relação entre escola e comunidade (Sage, 1999; Reis, 2000). Perante a orientação inclusiva, as funções do gestor escolar incluem a definição dos objectivos da instituição, a motivação de professores, o fornecimento de apoio às interacções e a processos que se compatibilizem com a filosofia da escola (Schaffner & Buswell, 1999), e ainda a disponibilização dos meios e recursos para a integração dos alunos com necessidades especiais (Marchesi & Martín, 1995). Desse modo, o papel dos administradores escolares pode ser de grande valia na tarefa de construir uma escola pronta a atender a todos os indivíduos, sem discriminação. Como se pude constatar, grande parte dos estudos referidos foram feitos a professores dos vários graus de ensino e no ensino público, apenas o estudo de Leitão é referente a professores e Educadores de Infância, contudo, não há estudos realizados em Instituições de Solidariedade Social (IPSS). Sendo assim, torna-se necessário a realização de um estudo nestas instituições a fim de sabermos se as dificuldades dos Educadores de Infância nas IPSS são as mesmas dos professores. Deste modo surge a pergunta de partida: Pergunta de partida Quais as barreiras e facilitadores existentes nas IPSS no que concerne à inclusão de crianças com NEE? Faculdade de Ciências Sociais E Humanas MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO – EDUCAÇÃO ESPECIAL TRABALHO EXPERIMENTAL – Metodologia a aplicar, universo de estudo, procedimentos de selecção de indivíduos, recolha e análise da informação Para responder à pergunta de partida, definiram-se os objectivos: Verificar as barreiras e facilitadores existentes nas IPSS da ilha de S. Miguel no que concerne à inclusão de crianças com NEE Definiram-se como objectivos específicos os seguintes: Verificar se a equipa educativa e a direcção conhecem os aspectos legais que envolvem a inclusão Compreender a importância da inclusão de crianças com NEE na concepção dos educadores de infância Compreender na concepção da direcção quais os obstáculos ou barreiras face à inclusão de crianças com NEE Para responder aos objectivos identificados e com base na literatura e na experiencia profissional recente formulam-se as seguintes hipóteses a confirmar ou infirmar através de abordagem quantitativa: Hipótese geral – Há exclusão de crianças com NEE nas IPSS Sub-hipóteses: Os Educadores não têm formação para trabalhar com crianças com NEE Os directores desconhecem os aspectos legais que envolvem a inclusão Pretende-se ainda responder, através de abordagem qualitativa, às seguintes questões de investigação Quais as concepções dos educadores de infância sobre a inclusão de crianças com Faculdade de Ciências Sociais E Humanas MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO – EDUCAÇÃO ESPECIAL NEE? Quais as concepções dos Directores sobre a inclusão de crianças com NEE? Que aspectos legais conhecem os Directores e Educadores em relação à evolução da inclusão? O que os directores definem como barreiras ou obstáculos à inclusão? Que conhecimentos a equipa educativa tem sobre aspectos legais de inclusão? População - todos os educadores de Infância das IPSS da ilha de S Miguel Amostra – todos os educadores que responderem aos inquéritos das IPSS (cerca de 93 Educadores de Infância). Amostragem por conveniência (por ser a ilha onde trabalho e habito) Instrumentos e procedimentos O Inquérito será realizado usando a escala de Leitão (já validada) e acrescentar-se-ão duas questões abertas. Será criado um grupo de discussão com um mínimo de 7 Educadores de infância Será feita a triangulação de resultados obtidos pelas vias quantitativa e qualitativa. Agosto Julho Junho Maio Abril Março CRONOGRAMA Pesquisa bibliográfica Aplicação do pré-teste Reformulação Validação dos instrumentos Aplicação dos instrumentos Tratamento e análise dos dados Apresentação das conclusões do estudo REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Almeida, Leandro S., Freire, Teresa (2007). Metodologia da Investigação em Psicologia e Faculdade de Ciências Sociais E Humanas MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO – EDUCAÇÃO ESPECIAL Educação. Braga: Psiquilibrios Almeida, Isabel Chaves (2002), “Intervenção Precoce – Breve reflexão sobre a realidade actual”, Infância e Educação – Investigação e Práticas nº5, p. 137. António José Martins. “Centro de Recursos e Formação – Associação Portuguesa de Investigação Educacional” (2009), disponível em http://cerfapie.blogs.sapo.pt/58730.html, (consultado em 20/04/2010) Felizardo, Sara Maria Alexandre Silva – Perspectivas sobre a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais. 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