Férias na casa de meu avô Língua Portuguesa 6º Ano do Ensino Fundamental II Nome: Camila Vilas Boas Oliveira Professora: Maristela Mendes de Sousa Lara 2015 Num belo dia eu e meu avô João fomos pescar num riacho perto do sitio dele. Estava um dia lindo, com um sol maravilhoso. As águas do riacho estavam tão azuis que até dava para enxergar os peixes. A canoa do meu avô era branca e verde com um símbolo do Palmeiras. Meu nome é Richard, tenho olhos verdes e cabelos marrons. Na beira do riacho pegamos minhocas, muitas minhocas, pois para pegarmos peixes precisamos de iscas e meu avô diz que as melhores iscas são minhocas. Então colocamos as minhocas num potinho e fomos pescar. Pegamos a vara para colocar o anzol e as iscas. Meu avô colocou o anzol em sua vara e foi me ensinar a colocar na minha vara. Eu coloquei, mas na hora que fui colocar a isca, ai que dor! Espetei meu dedo. Meu avô mandou me acalmar. Disse que ele ia tirar o anzol e tudo ia se resolver. Eu me acalmei e meu avô tirou... Ufa! Dói muito. Então joguei a vara e tchibum! O anzol caiu na água e eu me sentei na beira do barranco até que uma coisa começou a puxar a vara. Meu avô disse que era um peixe e fiquei tão feliz! Eu fui puxando a vara e vi o peixe. Era enorme! Então pedi ajuda para puxar a vara. Era uma tilápia. Meu avô disse para irmos embora porque só aquele peixe era o suficiente. Cheguei a casa, tomei banho e fui dormir, pois estava muito cansado. Quem me colocou para dormir foi o meu avô. A minha avó estava fazendo comida... Vocês têm que provar um dia a comida dela, é uma delicia. No dia seguinte meu avô me levou de cavalinho nas suas costas para ver o pôr do sol. É muito bonito o pôr do sol aqui no sítio. Tem uma cor maravilhosa, ela sai debaixo das montanhas, é incrível! Eu fiquei por ali mesmo e meu avô foi embora. Eu resolvi pegar um passarinho. Fiz uma armadilha com galhos e cipó, amarrei numa cesta de galhos e fiquei atrás de uma árvore. O passarinho caiu na minha armadilha e fiquei tão feliz. Mas era apenas uma diversão, pois caçar pássaros é crime. Meu avô disse que pode até dar prisão. Eu não estava sozinho, estava com minha avó! Depois disso fui à casa de minha tia brincar com minha prima e com o filho da Joana, que é a cozinheira da fazenda da minha tia. Brincamos muito, depois tomamos aquele café com direito a bolo, queijo, pão, bolinho... Terminado o café, fomos embora, pois meu tio ia trazer a minha prima. Ela soube que eu estava no sítio e quis muito me encontrar. Ela se chama Paula, ama brincar com o Pitoco, um cachorro da fazenda. No final da tarde eu e meu avô fomos ao pomar colher kiwi. Nós pegávamos de um jeito muito diferente, com um estilingue e com uma pedra. Eu tinha uma mira boa, muito boa. Mas sem querer eu acertei a asa de um passarinho. Ele se feriu, mas meu avô que era muito esperto e carregava curativos em sua mochila, curou a asa do pássaro e fomos embora. No caminho de volta para casa, vovô me perguntava tabuadas do 2, pois eu estava aprendendo na escola. - Richard, quanto é 2x6? - Vovô, é 12. - Muito bem! E quando chegamos a casa, tomei banho e meu avô foi me contar uma historia. Logo depois me perguntou a tabuada do dois para ver se eu tinha decorado. Minha avó recebeu um telefonema avisando que meus tios avôs nos visitariam no dia seguinte. Fiquei tão feliz porque não os conhecia ainda. Meus avós me disseram que eles eram muito legais e inteligentes. E chegou o dia tão esperado. Antes que meus parentes chegassem, meu avô falou de algumas regras, que era para eu me comportar bem: Primeira: não fazer falta de educação. Segunda: usar as palavras mágicas. Terceira: logo após a refeição dizer: Deus abençoe. Meus tios avós chegaram e eram muito elegantes. Eles se chamavam: Rafael, Sebastião e Antônio. Eles e meu avô ficaram batendo um papo. Sobre o quê? Não sei, a única coisa que sei é que era assunto de adulto, essas coisas que criança não entende. Mas conversavam sobre negócios, disso tenho certeza! Meu tio Antônio e meu avô ficaram conversando até o fim da noite. Depois foram ouvir um pouco de rádio, noticias e mais notícias. Eu estava lá sem entender nada das notícias, só entendi uma que dizia que o preço do chocolate estava alto. Comida é uma coisa que eu entendo. Porque é muito bom. No dia seguinte fomos à cidade, ao parque da Bandeira, pois íamos conversar com o meu outro tio Joaquim pela Internet. Ele ia mandar algumas fotos lá do Rio, fotos da praia com minha prima Jujuba, na verdade Juliana. Eu resolvi passear no parque porque era um lugar muito bonito. Já meus tios e meu avô ficaram no mesmo lugar batendo os mesmos papos estranhos como sempre. Depois que cheguei, fomos à lan-house, pois iríamos conversar com meu tio. Meu tio mandou uma foto dele e da Jujuba. Estavam fazendo uma pose para nós, como se fossem dançarinos, muito legal. Ele disse que lá a temperatura estava acima de 30 graus. Imaginem, se já está calor com 20 graus, lá é muito quente. Meu Deus! Depois ele enviou mais uma foto da Jujuba tomando sorvete. Dava para ver o mar, o céu azulzinho, as nuvens branquinhas, as areias amarelinhas e principalmente o cabelo do meu tio branquinho. Quando vi o sorvete, fiquei até com vontade de tomar um de flocos! Hum! Que delícia!