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Green Building Council Brasil
Comitê Residências
Materiais e Recursos (MT)
Data: 01/07/14
Horário: 09:00 as 13:00hs
Local: GBC Brasil
1- Abertura da Reunião
A reunião foi aberta pela Maria Carolina Fujihara, do GBC Brasil, dando rapidamente um panorama geral sobre o
Referencial, o andamento dos projetos pilotos e o formato que será adotado para o processo de auditoria e consultoria
do Referencial após o lançamento.
2- Itens discutidos e analisados na reunião
Durante esta reunião foram abordados e discutidos individualmente todos os pré-requisitos e créditos da categoria de
“Materiais e Recursos” e “Requisitos Sociais” do Referencial GBC Brasil Casa, para que eles fossem definidos para
publicação final, utilizando-se da experiência obtida com os pilotos. Pequenas alterações foram feitas, para que
pudessem atender da melhor forma a realidade brasileira.
Todos os pré-requisitos e créditos também foram discutidos para a adaptação para condomínios verticais (prédios
residenciais) para incluir e considerar as individualidades desta tipologia no Referencial, devido aos novos projetos
pilotos existentes.
Segue abaixo os comentários e conclusões definidas durante a reunião para os pré-requisitos e créditos:
MR PR1- Plano de gerenciamento de resíduos da construção: Foi discutida a pertinência em considerar os resíduos
de classe D no cálculo de porcentagem deste pré-requisito, já que eles são resíduos contaminantes. O comitê concluiu
que devemos excluir da conta da porcentagem estes resíduos e obrigar a comprovação do atendimento dos resíduos
classe D, pela resolução CONAMA, comprovando que eles receberam a disposição final mais adequada e correta.
Ao reler a norma, consideramos que deve também ser excluído do calculo os resíduos Classe C, considerados
conforme a norma, resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que
permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso .
Conforme a norma, os resíduos classificados Classe C e D, deverão ser armazenados, transportados e destinados em
conformidade com as normas técnicas especificas.
Também foi decidido que a porcentagem mínima dos resíduos gerados para atendimento deste pré -requisito deve ser
aumentada para 40% de forma a incentivá-lo.
MR PR2- Madeira Legalizada: O comitê abordou a importância de TODA madeira utilizada apresentar not a fiscal,
mesmo não tendo o DOF, portanto este requisito será ressaltado no descritivo do pré-requisito.
MR CR1- Plano de gerenciamento de resíduos da construção e operação: Como a porcentagem de atendimento do
pré-requisito foi aumentada, decidiu-se aumentar a porcentagem do crédito, para 60% (ganho de 1 ponto) e 80% para
desempenho exemplar, no item de Gerenciamento dos resíduos gerados na construção.
No caso de instalações condominiais compostas por vinte ou mais unidades residenciais o comitê decidiu excluir os
itens relacionados a operação, como classificação de resíduos gerados, destinação correta, etc. e incluir itens de
projeto que expressem as instalações do condomínio conforme as normas técnicas vigentes, tais como fluxo de
resíduos e dimensões de alojamentos, áreas de acondicionamento locadas em cada andar e no subsolo.
Iremos ainda Incluir a definição de resíduo úmido e seco e Incluir resolução Conama e classificação dos resíduos A, B,
C e D, para facilitar a compreensão do crédito.
MR CR3- Materiais ambientalmente preferíveis: Foram discutidos todos os 5 itens abordados e concluiu-se que todos
eles devem ter a possibilidade de pontuar de forma independente, para que os mat eriais possam ser bonificados por
cada item atendido. Com isso decidiu-se que os materiais que atenderem o item de conteúdo reciclável poderão
simultaneamente atender o item de material reciclado, e a pontuação será somada no final. Dessa forma, permite-se
que a indústria possa buscar especificações para cada item e não excluir um, em função do outro.
Para os materiais de rápida renovação decidiu-se que a porcentagem deve ser reduzida devido a dificuldade de
atendimento deste item. Portanto foi reduzido o custo para 1%.
Os materiais recicláveis como são de fácil atendimento terão o porcentual mínimo aumentado para 20%.
MR CR4- Controle de Contaminantes: O nível de contaminante de todos os materiais deve ser comprovado por meio
de testes de terceira parte e quando aplicável, laudos técnicos laboratoriais.
MR CR5- Materiais Certificados: Nos exemplos de aplicação do crédito, o comitê concluiu que é melhor não
especificar nenhum Certificado de material, para evitar a manipulação da interpretação do crédito e não priorizar
nenhuma certificação especifica, sendo justo com todas as que já existem e possam vir a existir. Iremos deixar apenas
a indicação para que a Certificação atenda aos quesitos da ISO 14024 ou 14025, tipos I ou III, além de exigir que
quando o selo não for acreditado por um órgão de 3º parte seja disponibilizado toda a metodologia de avaliação do
mesmo.
RS PR1- Legalidade e Qualidade: Foi concluído que deixar especificado no crédito todos os 6 itens do Conselho
Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS) e cobrar o atendimento apenas dos 4 primeiros, sendo os 2 últimos
opcionais (não exigidos pelo crédito), poderia confundir e atrapalhar a interpretação do me smo. Portanto iremos indicar
apenas os 4 itens do CBCS que devem ser obrigatoriamente cumpridos, e indicar os outros 2 existentes como
recomendação educativa para leitura adicional.
RS CR1- Acessibilidade Universal: Foi discutida a importância da norma de acessibilidade ser considerada nos
projetos residenciais e ficou definido que incluiremos para condomínios residenciais horizontais ou verticais adaptados,
a obrigatoriedade de acessibilidade universal não só em todas as áreas de acesso comum, mas também nas áreas
externas e de acesso ao edifício.
Além da obrigatoriedade da construtora, ou responsável pelo empreendimento, incluir um layout (planta) de uma
unidade adaptada no manual do usuário, ou venda.
3 – Próximos passos
A Maria Carolina Fujihara e Agatha Carvalho irão reescrever os pontos discutidos realizando as modificações e irão
enviar aos participantes do Comitê Executivo deste subgrupo para comentários.
Será proposta uma data de retorno destes comentários e caso necessário, será marcada uma nova reuni ão a respeito.
3 – Próxima Reunião
A definir, conforme demanda.
4 – Participantes
Agatha Carvalho – GBC Brasil
Alessandra Caiado – CTE
Cíntia Figueiredo – Alcoa
Claudia Takahashi – Instituto do PVC
Daniela Corcuera – Quanta
Edson Polistchuck – Instituto do PVC (SOLVAY)
Flávia Ribeiro – BASF
Luiza Junqueira – Seinsus
Maria Carolina Fujihara – GBC Brasil
Mauricio Garcia – BASF
Paula Rocha – Ares Arquitetura
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