Al. Rio Negro, 585 Edifício Jaçari – Conj.93 – Alphaville Barueri – SP – 06455-020 Tel./fax: (11) 4191-7805 www.gbcbrasil.org.br Green Building Council Brasil Comitê Residências Materiais e Recursos (MT) Data: 01/07/14 Horário: 09:00 as 13:00hs Local: GBC Brasil 1- Abertura da Reunião A reunião foi aberta pela Maria Carolina Fujihara, do GBC Brasil, dando rapidamente um panorama geral sobre o Referencial, o andamento dos projetos pilotos e o formato que será adotado para o processo de auditoria e consultoria do Referencial após o lançamento. 2- Itens discutidos e analisados na reunião Durante esta reunião foram abordados e discutidos individualmente todos os pré-requisitos e créditos da categoria de “Materiais e Recursos” e “Requisitos Sociais” do Referencial GBC Brasil Casa, para que eles fossem definidos para publicação final, utilizando-se da experiência obtida com os pilotos. Pequenas alterações foram feitas, para que pudessem atender da melhor forma a realidade brasileira. Todos os pré-requisitos e créditos também foram discutidos para a adaptação para condomínios verticais (prédios residenciais) para incluir e considerar as individualidades desta tipologia no Referencial, devido aos novos projetos pilotos existentes. Segue abaixo os comentários e conclusões definidas durante a reunião para os pré-requisitos e créditos: MR PR1- Plano de gerenciamento de resíduos da construção: Foi discutida a pertinência em considerar os resíduos de classe D no cálculo de porcentagem deste pré-requisito, já que eles são resíduos contaminantes. O comitê concluiu que devemos excluir da conta da porcentagem estes resíduos e obrigar a comprovação do atendimento dos resíduos classe D, pela resolução CONAMA, comprovando que eles receberam a disposição final mais adequada e correta. Ao reler a norma, consideramos que deve também ser excluído do calculo os resíduos Classe C, considerados conforme a norma, resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso . Conforme a norma, os resíduos classificados Classe C e D, deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas especificas. Também foi decidido que a porcentagem mínima dos resíduos gerados para atendimento deste pré -requisito deve ser aumentada para 40% de forma a incentivá-lo. MR PR2- Madeira Legalizada: O comitê abordou a importância de TODA madeira utilizada apresentar not a fiscal, mesmo não tendo o DOF, portanto este requisito será ressaltado no descritivo do pré-requisito. MR CR1- Plano de gerenciamento de resíduos da construção e operação: Como a porcentagem de atendimento do pré-requisito foi aumentada, decidiu-se aumentar a porcentagem do crédito, para 60% (ganho de 1 ponto) e 80% para desempenho exemplar, no item de Gerenciamento dos resíduos gerados na construção. No caso de instalações condominiais compostas por vinte ou mais unidades residenciais o comitê decidiu excluir os itens relacionados a operação, como classificação de resíduos gerados, destinação correta, etc. e incluir itens de projeto que expressem as instalações do condomínio conforme as normas técnicas vigentes, tais como fluxo de resíduos e dimensões de alojamentos, áreas de acondicionamento locadas em cada andar e no subsolo. Iremos ainda Incluir a definição de resíduo úmido e seco e Incluir resolução Conama e classificação dos resíduos A, B, C e D, para facilitar a compreensão do crédito. MR CR3- Materiais ambientalmente preferíveis: Foram discutidos todos os 5 itens abordados e concluiu-se que todos eles devem ter a possibilidade de pontuar de forma independente, para que os mat eriais possam ser bonificados por cada item atendido. Com isso decidiu-se que os materiais que atenderem o item de conteúdo reciclável poderão simultaneamente atender o item de material reciclado, e a pontuação será somada no final. Dessa forma, permite-se que a indústria possa buscar especificações para cada item e não excluir um, em função do outro. Para os materiais de rápida renovação decidiu-se que a porcentagem deve ser reduzida devido a dificuldade de atendimento deste item. Portanto foi reduzido o custo para 1%. Os materiais recicláveis como são de fácil atendimento terão o porcentual mínimo aumentado para 20%. MR CR4- Controle de Contaminantes: O nível de contaminante de todos os materiais deve ser comprovado por meio de testes de terceira parte e quando aplicável, laudos técnicos laboratoriais. MR CR5- Materiais Certificados: Nos exemplos de aplicação do crédito, o comitê concluiu que é melhor não especificar nenhum Certificado de material, para evitar a manipulação da interpretação do crédito e não priorizar nenhuma certificação especifica, sendo justo com todas as que já existem e possam vir a existir. Iremos deixar apenas a indicação para que a Certificação atenda aos quesitos da ISO 14024 ou 14025, tipos I ou III, além de exigir que quando o selo não for acreditado por um órgão de 3º parte seja disponibilizado toda a metodologia de avaliação do mesmo. RS PR1- Legalidade e Qualidade: Foi concluído que deixar especificado no crédito todos os 6 itens do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS) e cobrar o atendimento apenas dos 4 primeiros, sendo os 2 últimos opcionais (não exigidos pelo crédito), poderia confundir e atrapalhar a interpretação do me smo. Portanto iremos indicar apenas os 4 itens do CBCS que devem ser obrigatoriamente cumpridos, e indicar os outros 2 existentes como recomendação educativa para leitura adicional. RS CR1- Acessibilidade Universal: Foi discutida a importância da norma de acessibilidade ser considerada nos projetos residenciais e ficou definido que incluiremos para condomínios residenciais horizontais ou verticais adaptados, a obrigatoriedade de acessibilidade universal não só em todas as áreas de acesso comum, mas também nas áreas externas e de acesso ao edifício. Além da obrigatoriedade da construtora, ou responsável pelo empreendimento, incluir um layout (planta) de uma unidade adaptada no manual do usuário, ou venda. 3 – Próximos passos A Maria Carolina Fujihara e Agatha Carvalho irão reescrever os pontos discutidos realizando as modificações e irão enviar aos participantes do Comitê Executivo deste subgrupo para comentários. Será proposta uma data de retorno destes comentários e caso necessário, será marcada uma nova reuni ão a respeito. 3 – Próxima Reunião A definir, conforme demanda. 4 – Participantes Agatha Carvalho – GBC Brasil Alessandra Caiado – CTE Cíntia Figueiredo – Alcoa Claudia Takahashi – Instituto do PVC Daniela Corcuera – Quanta Edson Polistchuck – Instituto do PVC (SOLVAY) Flávia Ribeiro – BASF Luiza Junqueira – Seinsus Maria Carolina Fujihara – GBC Brasil Mauricio Garcia – BASF Paula Rocha – Ares Arquitetura