Faculdade de Teologia Wittenberg
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Conteúdo Programático
Liderança I
Fase da construção do líder
1 crédito
Ementa
Aborda as fases iniciais da vida ministerial daquele que irá exercer liderança na igreja: seu
chamado, sua formação inicial, sua vida devocional e sua meta como um líder que, amando a igreja,
visa levantar novos líderes.
Conteúdo Programático
Livro “Muito além do púlpito” (1ª parte)
Aula 01
Capítulos 1 e 2
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O que é ministério?
o Expectativas iniciais daquele que é chamado por Deus a serví-lo em sua seara
o Não confunda dons com ministérios
o O significado prático de “ministério”
o Muito além do púlpito: a real expectativa daquele que é chamado a servir na obra de Deus
o Capítulo 2
O chamado do servo de Deus ao ministério
o Deus convoca pessoas comuns e limitadas
o Características comuns no chamado de pessoas comuns
o O homem chamado por Deus tem uma grande responsabilidade
o Deus procura pessoas que se coloquem “na brecha”
o A chave daquele que é chamado ao serviço ministerial é manter-se na presença de Deus
Aula 02
Capítulos 3 e 4
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A visão do campo que o servo chamado por Deus deve ter
o Faltam trabalhadores na seara
o A visão que devemos ter da seara do Senhor
o Aquele que é chamado por Deus deve se desprender das amizades e das comodidades de
uma igreja local
o Aquele que é chamado por Deus através de sua liderança deve compreender que o
período de serviço em cada lugar irá variar conforme a missão recebida
o Servos de Deus devem estar preparados para ser enviados pela sua liderança espiritual
Ministério não é “cabide de emprego” para desempregados, preguiçosos e acomodados
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Conteúdo Programático
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A real perspectiva profissional que deve haver no servo de Deus
“Emprego” eclesiástico como alvo de preguiçosos, acomodados e aproveitadores
Valorize e discipule aqueles que são bons profissionais em seus empregos
Aula 03
Capítulos 5 e 6
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Renúncia: sem ela não há serviço ministerial
o Não há serviço sem renúncia
o Renúncia implica em sacrificar sua própria vontade
o Exige-se que se viva pela fé
o Renúncia implica em “apenas” obedecer a Deus
o A renúncia não pode ser apoiada no entusiasmo e nos sentimentos pessoais
o “Nunca me coloque para servir em determinados cultos”
O despojamento do servo de Deus
o O servo de Deus e a riqueza
o O servo de Deus e a pobreza
o “Eu não disponho de tempo para trabalhar na obra de Deus”
o Qual o tempo ideal para servir a Deus no ministério: depois de se formar? Depois de ter
uma renda fixa? Depois de se casar?
o O tempo ideal para iniciar o cumprimento do chamado divino
o O “Princípio de Pareto”
o O tempo para descansar deve ser respeitado
o O tempo de lazer do servo de Deus: um assunto ministerial
o O tempo com a família e o tempo para cumprir o chamado divino
o “Primeiro vou consultar a minha esposa...”
Aula 04
Capítulos 7 a 9

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Ministério exige humildade
o Exercendo a autoridade com humildade
o Lembre-se: você é um instrumento nas mãos de Deus, não a música
o O orgulho é a principal arma usada por satanás contra os servos de Deus
o Não tenha receio em ser famoso: ter fama não é pecado e nem representa orgulho – é
uma bênção
o O orgulho encontra espaço tanto nos famosos como nos desconhecidos
o Saiba administrar os elogios recebidos
o O maior dos perigos
o Deseje aprender ainda mais, e trabalhar ainda mais
o “Muito obrigado!”
Ministério exige trabalho
o O deve buscar o servo de Deus: cargos ou trabalho?
o O trabalho de quem é chamado por Deus exige vida: lembre-se do fundamental
o O trabalho de quem é chamado por Deus exige amor ao trabalho
o O trabalho de quem é chamado por Deus exige iniciativa e ação: não aguarde o “tempo
certo” para começar a trabalhar
o O trabalho de quem é chamado por Deus exige perseverança: insista
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O trabalho de quem é chamado por Deus exige disposição: não inverta os papéis de servo
e Senhor
Não transforme bênção em maldição (I): o trabalho de quem é chamado por Deus exige
empenho
O trabalho de quem é chamado por Deus exige competência e inconformismo: não aceite
a superioridade do adversário
O trabalho de quem é chamado por Deus exige resultados permanentes
O trabalho de quem é chamado por Deus exige não apenas resultados permanentes, mas
que também sejam abundantes
O trabalho de quem é chamado por Deus exige comemoração na colheita
Não transforme bênção em maldição (II): o trabalho de quem é chamado por Deus é visto
como uma aliança – perpétuo e inquebrável
Aula 05
Capítulos 10 e 11


“Vox Dei” vs. “Vox Populi”:
o O líder não pode esperar o povo “estar preparado” para que tome decisões impopulares
o Não confunda “multidão de conselheiros” com “multidão de líderes”
o Ame suas ovelhas a ponto de não ser liderado por elas
o Tenha coragem para enfrentar oposição, e força interior para contrariar os mais próximos
de você
o Fique atento para não perder o foco
Ministério exige obediência imediata
o Obediência: prevalecendo o homem espiritual sobre a orgulhosa natureza carnal
o Saiba discernir servos abençoadores dos servos amaldiçoadores
o Levante líderes dentre aqueles que obedeçam de igual modo à sua liderança,
independentemente da forma de comunicação que lhes seja apresentada
o Levante líderes dentre aqueles que obedeçam mesmo diante da pressão externa
o Levante líderes dentre aqueles que obedeçam e sejam respeitosos
o Levante líderes dentre aqueles que obedeçam à sua liderança de igual modo, tanto perto
quanto longe
o Levante líderes dentre aqueles que obedeçam imediatamente ao que lhes for pedido
Aula 06
Capítulos 12 e 13

Ministério exige frutificação
o Ministério é cobrança, e EXIGE resultados concretos, definidos e abundantes
o Com você está a decisão sobre como será reconhecido por Deus
o Ministério exige uma vida de sacrifício do “eu” em prol do povo sofrido
o A igreja existe para buscar os que sofrem
o Quando mais servir e frutificar, mais terá que sacrificar
o Ministério não significa aplausos pelo refinado sermão, mas constitui uma vida de sacrifício
pelo povo sofrido
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Livro “O Princípio de Jetro: o líder deve levantar outros líderes”
Aula 07
Capítulos 1 e 2
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
Levantar outros líderes: uma necessidade da igreja e uma obrigação do líder
o Há necessidade de se levantarem servos de Deus para a seara
 Um líder sozinho pode transformar o mundo, mas não pode pastorear todas as
suas ovelhas
 Prepare e levante apascentadores
o O líder deve ser um visionário
 Não veja suas ovelhas como cordeirinhos, mas como futuros grandes líderes
 Seja um visionário: invista nas crianças e adolescentes
o O “Princípio de Jetro” de divisão de responsabilidades
 Líderes exaustos prejudicam a igreja, as suas famílias e a si mesmos
 Os sete pilares do “Princípio de Jetro”
A importância de o líder escolher com muito cuidado os seus auxiliares diretos
o Cabe ao líder escolher os seus auxiliares
 Quem escolhe os vice-líderes de setores ministeriais não são os líderes de tais
setores, mas o regente da igreja
 Quem escolhe os substitutos dos regentes das igrejas que precisem se ausentar é
o líder do ministério
 Não escolha pela “capacidade”, mas pela lealdade e consequente unidade na
visão da igreja
 Cerque-se de homens leais, que andem na mesma visão, mas que sejam homens
“de fé”
 Tenha ao seu lado mais sonhadores do que calculistas
o De onde virão os auxiliares pastorais?
 Oração: o primeiro passo antes de escolher seus auxiliares
 Escolha seus auxiliares dentre aqueles que lhe são leais, fiéis e submissos,
demonstrando-lhe respeito, afeto e honra como seu líder espiritual
 Escolha seus auxiliares dentre aqueles que se apresentam como leais
companheiros nas lutas ministeriais, e não como servos passivos e ausentes
 Escolha seus auxiliares dentre aqueles que trabalham para sempre levantar o
animus da igreja através de posturas e palavras de fé, fazendo-a olhar para a
frente, rumo a novas conquistas
 Escolha seus auxiliares dentre aqueles que o defendem com todas as suas forças
 Escolha seus auxiliares dentre aqueles que amem trabalhar e não fogem do
serviço, por mais duro ou humilde que seja
 Escolha seus auxiliares dentre aqueles que agem com iniciativa
 Escolha seus auxiliares dentre aqueles que sempre procuram “ouvir a voz de seu
pastor”
o O primeiro passo a tomar após escolhê-los
 Tendo escolhido seus auxiliares, informe-os sobre exatamente aquilo que espera
deles
 Mantenha sua consciência limpa
 Não se culpe em eventualmente chamar um “judas” à sua equipe
ministerial
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Aula 08
Capítulos 3 e 4

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Priorize os seus filhos na fé que sejam seus discípulos
o Nem todo filho é um discípulo
o Não apenas gere filhos dentre aqueles que não têm nenhuma expectativa, mas os valorize
Antes dos frutos verifique as suas raízes
o Procure estabelecer como uma exceção em seu ministério receber pastores “de fora”
o Priorize os seus filhos na fé – e em especial os seus discípulos – mas não feche a porta
o Dependendo do caso, esteja aberto a dar uma segunda chance a seus filhos na fé
o Tenha extremo cuidado com pastores “oferecidos”
o Avalie cuidadosa e pacientemente pastores conhecidos por você e pastores indicados
o A formação de uma liderança eficaz não se faz em uma faculdade de teologia
Aula 09
Capítulos 5 e 6
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Um bom líder é um bom liderado
o Líderes são submissos
 Mesmo os profetas da Antiga Aliança procuravam estar submissos a uma
liderança
 Líderes são “remadores”
o Deus levanta líderes para liderarem e continuarem sendo liderados
 Levante aqueles que estão unidos contigo como “um só homem”
 Não se impressione com frases como “eu te amo” e “sempre estarei ao seu lado”.
Fiel é quem “não abandona o barco”
o O segredo está no líder manter o seu coração de servo
Só levante líderes dentre os seus discípulos que estejam envolvidos ativamente na visão da igreja
o Não levante líderes apenas entre seus discípulos mais talentosos ou trabalhadores, mas
avalie a fidelidade dos mesmos para com Deus e para consigo
 Ser membro ativo da igreja local
 Frequentar os cultos regularmente
 Unidade no compromisso dominical
 Estar aliançado e, por isso, leal à sua liderança, sempre procurando “ouvir a voz de
seu pastor”
 Ser humilde, para que sempre consiga servir o próximo com o espírito cristão
 Escolha seus auxiliares dentre aqueles que amem trabalhar e não fogem do
serviço, por mais duro ou humilde que seja
 Escolha seus auxiliares dentre aqueles que agem com iniciativa
 Unidade acima da capacidade, caráter acima de carisma
 Unidade de visão quanto à presença nos cultos em que seu líder pregar
 Unidade de visão quanto à presença da família do candidato na igreja
 Unidade de visão quanto à direção dos trabalhos da igreja
 Unidade de visão quanto às atividades de toda a igreja local, e não apenas de um
determinado ministério
 Unidade de visão quanto à doutrina bíblica
 Unidade de visão quanto à preservação imediata da unidade diante de
comentários de murmuradores e facciosos
 Unidade de visão quanto ao envolvimento nos dízimos e ofertas na igreja
 Unidade de visão quanto ao envolvimento nas campanhas que a igreja fizer
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
Aliança
Aula 10
Capítulos 7 e 8
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
Teste os seus candidatos à função de liderança na igreja
o Antes de testá-los
 As raízes do líder: “Que não seja neófito”
o A bíblia nos orienta a testar nossos candidatos a líder
 Teste o “caráter de servo” de seus discípulos
 Quinze testes básicos que podem ser utilizado por você a líderes que almeja
levantar
o A segunda etapa de preparação de líderes
 Escola Bíblica Dominical / Grupo de Estudos Bíblicos: um bom estágio
Sobre a cerimônia de ordenação ministerial (“Investidura”)
o Sobre as várias aplicações do uso da imposição de mãos
o Imposição de mãos do presbitério
o A adoção do Semikat por parte da igreja
Livro “Muito além do púlpito” (2ª parte)
Aula 11
Capítulos 14 e 15
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Ministério exige oração particular e vida devocional
o Reavaliando o tempo dedicado à oração particular
o O servo de Deus deve priorizar sua vida de oração particular
o Em suas orações o servo de Deus deve ir “além” da intercessão, dos pedidos e dos
desabafos, buscando-o com o objetivo de ter maior comunhão com ele
o O líder não pode tomar decisões em sua igreja antes de apresentar tais causas ao Senhor
em oração
o O líder deve se organizar, separando períodos no dia para dedicar-se exclusivamente a orar
a sós com Deus
Ministério exige quebrantamento
Livro “Quebrantamento na vida do líder: de volta às mãos do Oleiro”
Aula 12
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O homem interior e o homem exterior
Quebrantamento: uma necessidade ao cristão
As duas formas de quebrantamento
O grão de trigo: “Morrer para dar fruto”
O vaso de alabastro
Tesouro em vasos de barro
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Aula 13
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A sinergia entre o Espírito Santo e o espírito humano
O espírito precisa do homem exterior quebrantado, para usá-lo
Um espírito puro como consequência do quebrantamento
O estudo bíblico, o ministério da pregação e o quebrantamento
Após o quebrantamento devemos manter a separação entre o homem interior e o homem exterior
Aula 14
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“Sair” da presença de Deus e “retornar” à presença de Deus através de eventos
Quebrantamento: um caminho que não depende da oração
A humilhação como etapa necessária de nosso aperfeiçoamento
A igreja como o coletivo de pessoas quebrantadas, a fim de que Deus se manifeste plenamente
Qual o significado da cruz?
Conclusão: os frutos de uma vida quebrantada
Bibliografia básica
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
SEMBLANO, Martinho Lutero. Muito além do púlpito. Rio de Janeiro: 2014.
SEMBLANO, Martinho Lutero. O Princípio de Jetro: o líder deve levantar outros líderes. Rio de
Janeiro: 2014.
SEMBLANO, Martinho Lutero. Quebrantamento na vida do líder: de volta às mãos do Oleiro. Rio de
Janeiro: 2012.
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História da Igreja I: Era Antiga