Planejamento Estratégico Curso Gestão de Projetos UCAM - 2005 Mauri Gerhardt O R I G E N S Planejamento “ Estratégia” Palavra grega que designava as funções do generalato Estratego ou Estrategista Comandante militar que formulava e projetava as manobras Conceito Desde aprox. 500 a. C. esteve associada a visão militar Evolução Após período Renascentista passou a ser utilizada como “A Arte da Guerra” (Planos de Guerra) Planejamento Estratégico Mesmo na perspectiva militar, ESTRATÉGIA adquiriu um sentido mais amplo que a própria guerra, significando planos e alternativas de segurança ou atitudes de luta, que poderiam incluir até mesmo a guerra. Planos de Guerra = Estratégias Transposição do Conceito: Campo de batalha (Série de Constantes) x Campo Empresarial (Inúmeras Variáveis) Planejamento Estratégico Premissa de oposição inteligente pelos adversários Estratégia Militar Premissa de alto grau de incertezas, provenientes de um ambiente em mutação, veloz e ambíguo, tudo sem dependência da vontade e da ação de opositores conhecidos Estratégia Empresarial Exceções São aceitas para a análise comparativa com concorrentes diretos, que são considerados parte do MAE. Planejamento Estratégico A COMPLEXIDADE ALCANÇADA PELAS EMPRESAS CONTEMPORÂNEAS EXIGE HABILIDADES GERENCIAIS ESPECÍFICAS, PARA DECIDIR NUM CONTEXTO DE GRANDE RISCO E INCERTEZAS. ESTRATÉGIA – CONJUNTO DE DECISÕES FIXADAS NUM PLANO OU EMERGENTES DO PROCESSO ORGANIZACIONAL, QUE INTEGRA MISSÃO, OBJETIVOS E VISÃO, NUM TODO INTERDEPENDENTE. RAZÃO DA IMPORTÂNCIA – A NECESSIDADE ACENTUOU-SE À MEDIDA QUE AUMENTOU A VELOCIDADE DAS MUDANÇAS SOCIAIS, POLÍTICAS, ECONÔMICAS E TECNOLÓGICAS. CONCEITO DE ESTRATÉGIA NO MEIO EMPRESARIAL – COMEÇOU A SER USADO EM ADMINISTRAÇÃO NA DÉCADA DE 50. INTUÍTO: INCUTIR NAS EMPRESAS UMA PERSPECTIVA DE FUTURO. Planejamento Estratégico SENSO MILITAR SENSO EMPRESARIAL O CAMPO DE BATALHA É BEM MAIS SIMPLES, COM VARIÁVEIS CONSTANTES: RIOS, MONTANHAS, ETC. POUCAS VARIÁVEIS, PORÉM MAIS COMPLEXAS, SE ALTERAM RAPIDAMENTE, MUDAM DE VALOR. TEMPOS CONTEMPORÂNEOS NECESSIDADE DE DESENVOLVER ALTERNATIVAS OU AÇÕES POTENCIAIS, QUE POSSIBILITEM O REDIRECIONAMENTO CONSTANTE DOS OBJETIVOS E DOS CAMINHOS DA ORGANIZAÇÃO. DIFERENTEMENTE DO MEIO MILITAR, AS MODIFICAÇÕES DO MAE EMPRESARIAL SE MOSTRARAM DE TAL ORDEM QUE AS SIMPLES REAÇÕES E ADAPTAÇÕES DELAS DECORRENTES, JÁ NÃO ERAM SUFICIENTES PARA GARANTIR A SOBREVIVÊNCIA. ANTECIPAR MUDANÇAS - ESSE É O FOCO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO MODERNO, PARA POSSIBILITAR REPOSICIONAMENTO CONTÍNUO DAS EMPRESAS. VISÃO DE GRANDE ESCOPO E LONGO PRAZO Planejamento Estratégico Semelhanças entre Estratégia Militar e Estratégia Empresarial ESTRATÉGIA MILITAR ESTRATÉGIA EMPRESARIAL Definição clara de objetivos (Clausewitz) Gerência por objetivos: idéia inaugurada por Peter Drucker em 1952 Visão de escopo, além do campo de batalha e da guerra (Clausewitz, Maquiavel) Estratégia empresarial: idéia apresentada por Igor Ansoff (1965), para ampliar a visão de formulação de “Estratégias”, anunciada na década de 50 Horizonte de tempo mais amplo Planejamento a longo prazo, existente em administração desde os seus primórdios (Fayol, Gulick). O conceito de estratégia de longo prazo foi apresentado por Andrews. Flexibilidade planejada (Napoleão, Mao Tsétung) Flexibilidade estrutural dependente da estratégia Comando e liderança efetivos (Clausewitz, Sun Tsu) Moral de Grupo (Sun Tsu, Alexandre, Átila, etc) Comando e liderança: introduzidos desde os trabalhos pioneiros de Fayol. Moral de grupo presente desde o início da Administração Científica. Planejamento Estratégico Principais diferenças na formulação ESTRATÉGIA MILITAR ESTRATÉGIA EMPRESARIAL Segundo um maior número de constantes e um menor número de variáveis Segundo um menor número de constantes e alto número de variáveis Concentra-se no indivíduo-estrategista Concentra-se na empresa e meio ambiente externo Baseada na oposição inteligente: opositores desenvolvem contra-estratégias e podem conhecer estratégias dos oponentes Baseada na ambiguidade e volatilidade da ambiência, que pode mudar rápida e independentemente da ação de opositores conhecidos Estratégia vista unicamente como ação conscientemente estabelecida Estratégia vista tanto como produto da ação consciente quanto da ação emergente do processo organizacional Insinua habilidades em artimanhas e espertezas, como na teoria dos jogos (Tabuleiro de Xadrez) Baseada em habilidades gerenciais, direcionadas para os rumos e desafios da empresa Apresenta-se como uma arte Apresenta-se tanto como arte quanto ciência , conhecimento e tecnologia (Know How) Abordagens do P E segundo dimensões específicas DIMENSÕES ABORDAGEM TRADICIONAL ABORDAGEM MODERNA DO P.E. Forma do dimensionamento organizacional Ocasional e cíclico Contínuo e sistemático, com avaliações Unidade de análise Objetivos específicos, negócio, produtos e serviços Organização e seu ambiente são tratados como um todo Ênfase metodológica Diagnóstico e solução de problemas Oportunidades e formulações da estratégia Análise de ambiência Em termos das funções tradicionais, marketing, produção, pessoal e orçamento Em termos da configuração de cursos alternativos para ação e da sua missão sócio-econômica Método do diagnóstico Análise microeconômica dos produtos e da estrutura organizacional Análise macroeconômica, incluindo considerações sociais e políticas Formas de aproximação do futuro Por análise de tendências, projeções e predições Definição do futuro Futuro único Por conjecturas (cenários), predições, principalmente Futuro alternativo Avaliação e controle Como fase final de um processo ocasional e rotativo, começando com um novo dimensionamento Permanentes, como base para as decisões diárias e correção dos cursos - PDCA Planejamento Estratégico Conquista da Visão Estratégica Deve ser usada por todas as funções,em todos os níveis hierárquicos Desde o início desse século - Henri Fayol - POCCC Planejamento, Previsão , Organização, Comando, Coordenação e Controle Luther Gulick - POSDCORB Planejamento, Organização, Direção, Coordenação, Informação, Orçamento(New York, 1937) As organizações contemporâneas carecem da necessidade de transmitir a visão estratégica para todos os gerentes, em todos os níveis – fator crítico de sucesso - introduzir a cultura de pensar o futuro Planejamento Estratégico A GESTÃO ESTRATÉGICA RECUPERA, RESTITUI E REFORÇA A IDÉIA DE GLOBALIDADE NA PERSPECTIVA ORGANIZACIONAL AMPLIA O PENSAMENTO ESTRATÉGICO PARA TODAS AS ÁREAS FUNCIONAIS, REDUZINDO A SEGMENTAÇÃO E DESCONTINUIDADE NO DESDOBRAMENTO DAS ESTRATÉGIAS DIFERENÇAS ENTRE ESTRATÉGIAS E TÁTICAS; TÁTICA SE INSERE NA ESTRATÉGIA - AS DIFERENÇAS SÃO DE ESCOPO, AMPLITUDE, ESCALA DE AÇÃO E TEMPO TÁTICAS SÃO DE CURTO PRAZO; AS ESTRATÉGIAS, DE LONGO PRAZO AS INFORMAÇÕES PARA DECISÕES ESTRATÉGICAS DEVEM SER CAPTADAS E PROCESSADAS EM TODOS OS NÍVEIS HIERÁRQUICOS Planejamento Estratégico Não se deve implantar a perspectiva estratégica numa empresa através da criação de um sistema, área, ou rede burocrática de planejamento – essas práticas não significam a adoção do Planejamento e da Gestão estratégica HÁ QUE SE MUDAR A PERSPECTIVA / CULTURA GERENCIAL O produto do Planejamento Estratégico não é um plano nem um conjunto de planilhas e tabelas. O produto do Planejamento Estratégico são resultados compatíveis com a Missão, Visão, Objetivos e Metas da organização Ter em mente que o Planejamento Estratégico nasceu para dar um novo sentido de direção às organizações Planejamento Estratégico A GERÊNCIA ESTRATÉGICA É A GESTÃO DO FUTURO A Área de P.E. deve atuar na estrutura organizacional, principalmente juntos aos gerentes, sistemática e insistentemente, no sentido de criar uma postura forte de agir com foco nos rumos e desafios – fazendo correlações das ações com a missão, visão, objetivos, estratégias, FCS’s e com resultados, usando ID’s. NÃO SE DEVE TORNAR ESCRAVO DAS PREVISÕES RACIONAIS DO P.E. MAS REVER AS ESTRATÉGIAS, OBJETIVOS E METAS, CONSTANTEMENTE ELABORAR P.E. ESTÁ CADA VEZ MAIS DIFÍCIL PORQUE O NÚMERO DE VARIÁVEIS E MUDANÇAS DO MEIO AMBEINTE EXTERNO ESTÃO AUMENTANDO SEM QUE SE POSSA CRIAR CONTRAPARTIDAS Representações gráficas de decisões estratégicas, táticas e operacionais por níveis hierárquicos FORMA CLÁSSICA FORMA CONCENTRADA ESTRATÉGICO E TÁTICO T O OPERACIONAL ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONAL FORMA RETANGULAR 0 Fatores Críticos de Sucesso do Planejamento Estratégico/Gestão Estratégica Alta direção desejar , decidir fazer, participar e comandar, posteriormente, todos os gerentes capacitados em Planejamento Estratégico e em Gestão Estratégica Mudança cultural de todos os gerentes – promovida pela área de RH e pelo pelo pessoal do planejamento Existência ou tomada de consciência do sentido de concorrência, de competitividade, de ameaças Análise a mais precisa possível das forças e fraquezas, ameaças e oportunidades Implantar uma sistemática de gestão do P.E. coordenada por gente da Alta Direção - cobrança de resultados via Indicadores de desempenho, com um Sistema de Consequências Desdobramento correto das estratégias em táticas, ações, por todos os níveis hierárquicos da empresa - revisão sistemática do Plano Estratégico - PDCA Planejamento Estratégico Que organização queremos construir ? Estamos certos disso ? A equipe está certa disso ? Há clareza sobre isso em todos os níveis hierárquicos ? Que padrões de excelência queremos atingir ? Eles são factíveis ? ??? Como queremos ser vistos pelo público ? Qual a imagem ? Como essa imagem está avaliada hoje ? Que dificuldades/barreiras vamos encontrar ? Como e quem vai comandar a mudança cultural ? Em qual nível podemos avaliar o moral de toda a equipe ? Pirâmide Organizacional Nível e Tipo de Decisões NÍVEL ESTRATÉGICO DECISÕES ESTRATÉGICAS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NÍVEL TÁTICO DECISÕES TÁTICAS PLANEJAMENTO TÁTICO (BILÍNGUE, MEIO DE CAMPO) NÍVEL OPERACIONAL DECISÕES OPERACIONAIS PLANEJAMENTO OPERACIONAL Tipos e Níveis de Planejamento nas Empresas TIPO NÍVEL PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO MERCADOLÓGICO PLANEJAMENTO FINANCEIRO PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO PLANEJAMENTO DE RH (GERAL) PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL PLANO DE PREÇOS E PRODUTOS PLANO DE DESPESAS PLANO DA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO PLANO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO PLANO DIRETOR DE SISTEMAS OPERACIONAL PLANO DE PROMOÇÕES, PROP. & MKT PLANO DE INVESTIMENTO PLANO DE CONTROLE DA QUALIDADE PLANO DE TREINAMENTO PLANO DE ESTRUTURA ORGANIZAC. OPERACIONAL PLANO DE VENDAS PLANO DE COMPRAS PLANO DE ESTOQUES PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS PLANO DE ROTINAS ADMINISTRATIVAS OPERACIONAL PLANO DE DISTRIBUIÇÃO PLANO DE FLUXO DE CAIXA PLANO DE UTILIZAÇÃO DE MDO PLANO DE PROMOÇÕES E RECONHECIMENTO PLANO DE INFORM. GERENCIAIS OPERACIONAL PLANO DE PESPESQUISAS DE MERCA DO PLANO DE ORÇAMENTO PLANO DE EXPEDIÇÃO DE PRODUTOS PLANO DE CAPACITAÇÃO INTERNA PLANO DE COMUNICAÇÕES INT. OPERACIONAL TÁTICO Tipos e Níveis de Planejamento nas Empresas ELEMENTOS DE UM SISTEMA ORGANIZACIONAL PROCESSO ENTRADAS RETROALIMENTAÇÃO SAÍDAS Ambiente do Sistema Organizacional GOVERNO MERCADO DE MÃO DE OBRA FORNECEDORES CONCORRÊNCIA CONSUMIDORES USUÁRIOS EMPRESA SISTEMA FINANCEIRO SINDICATOS COMUNIDADES ONG’s TECNOLOGIA ECOSISTEMA Fase I Diagnóstico Estratégico INTERNALIZAÇÃO DA VISÃO ANÁLISE EXTERNA (CRITERIOSA) ANÁLISE INTERNA ANÁLISE DOS CONCORRENTES REAIS E POTENCIAIS PRÁTICA: CORRELAÇÃO DA VISÃO COM MACRO-ESTRATÉGIAS E MACRO-OBJETIVOS MERCADOS REGIONAL E NACIONAL - MERCADO INTERNACIONAL - EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA EM TODOS OS MERCADOS - FORNECEDORES, SUAS CAPACIDADES E TECNOLOGIAS - ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS , TENDÊNCIAS - ASPECTOS POLÍTICOS, SUAS INFLUÊNCIAS A MÉDIO E LONGO PRAZOS - ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS E CULTURAIS - ENTIDADES DE CLASSE (SINDICATOS, ETC) - ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS E NÃO GOVERNAMENTAIS (ONG’s) - MERCADO DE MÃO-DE-OBRA - CONCORRENTES E SUAS TENDÊNCIAS - NÍVEIS DE EXIGÊNCIAS DOS USUÁRIOS, CONSUMIDORES (CLIENTES) - PROCON - Variáveis a serem analisadas no contexto externo Planejamento Estratégico • PRÁTICA: FATORES OU VARIÁVEIS AMBIENTAIS QUE INFLUENCIAM NA VIDA E NAS ESTRATÉGIAS EXTERNAS DA EMPRESA E EM PROJETOS ECONÔMICAS SOCIAIS POLÍTICAS DEMOGRÁFICAS CULTURAIS LEGAIS TECNOLÓGICAS ECOLÓGICAS Planejamento Estratégico PRÁTICA DE REFORÇO: AMEAÇAS & OPORTUNIDADES AMEAÇAS IGNOROU SE PROTEGEU CONTRA-ATACOU (COMO?) (COMO?) Planejamento Estratégico ANÁLISE DE OPORTUNIDADES EXTERNAS DE NEGÓCIOS OPORTUNIDADES EXTERNAS POR FORÇA DE LEI NÃO ENTRA ANALISANDO PARA ENTRAR JÁ ENTROU E EM PRÁTICA Variáveis consideradas na Análise Interna PRODUTOS E SERVIÇOS ATUAIS ( NÍVEL DA QUALIDADE E TECNOLOGIA) NOVOS PRODUTOS E SERVIÇOS PROMOÇÕES PRATICADAS IMAGEM INSTITUCIONAL DA ORGANIZAÇÃO, COMUNICAÇÃO EXTERNA PRÁTICAS DE COMERCIALIZAÇÃO SISTEMA DE INFORMAÇÕES INTERNAS E EXTERNAS À ORGANIZAÇÃO ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ( MOBILIDADE, FLEXIBILIDADE TECNOLOGIA OPERACIONAL ESTRUTURA E TECNOLOGIA DE SUPRIMENTOS LOGÍSTICA E SUAS FLEXIBILIDADES Variáveis consideradas na Análise Interna RECURSOS HUMANOS (CAPITAL INTELECTUAL MAPEADO E DISPONÍVEL) ESTILO DE GERÊNCIA (QUALIDADE DA GESTÃO) RESULTADOS EMPRESARIAIS – FORTE FOCO EM RESULTADOS RESPONSABILIDADE SOCIAL INTERNA (SA 8000) PROPAGANDA & MARKETING – VELOCIDADE DE ANTEVER AMEAÇAS E OPORTUNIDADES NO MEIO AMBIENTE EXTERNO E INTERNALIZÁ-LAS BENCHMARKING INTERNO – DIFERENCIAIS COMPETITIVOS ASPECTOS COMPORTAMENTAIS E MOTIVACIONAIS DA EQUIPE FLEXIBILIDADES OPERACIONAIS PESQUISA & DESENVOLVIMENTO NÍVEL DE RELACIONAMENTO COM SEUS CLIENTES Planejamento Estratégico PRÁTICA: CRUZAMENTO OPORTUNIDADES EXTERNAS COM FORÇAS INTERNAS DA ORGANIZAÇÃO – COMO CAPITALIZAR ? OPORTUNIDADES FORÇAS INTERNAS Planejamento Estratégico PRÁTICA: CRUZAMENTO DE FORÇAS INTERNAS CAPAZES DE FAVORECER O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS FORÇAS INTERNAS PROJETOS POTENCIAIS Planejamento Estratégico PRÁTICA: CRUZAMENTO DE OPORTUNIDADES EXTERNAS CAPAZES DE FAVORECER O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS OPORTUNIDADES PROJETOS POTENCIAIS Planejamento Estratégico PRÁTICA: CRUZAMENTO DAS MACRO-ESTRATÉGIAS COM AS FORÇAS INTERNAS DA ORGANIZAÇÃO HÁ COERÊNCIA ? SÃO CAPAZES DE CONDUZÍ-LA À VISÃO E AOS SEUS OBJETIVOS ? FAZER CORRELAÇÃO E COMENTAR MACRO-ESTRATÉGIAS FORÇAS INTERNAS Processo de Planejamento Estratégico Visão – estado a ser atingido Oportunidades x Ameaças do meio ambiente externo Concorrentes (seus domínios, seus pontos fortes e fracos) Pontos fortes e pontos fracos da organização Missão (coerência com a visão e negócio – identificação a ser seguida, mas nunca algo a ser atingido) Propósitos – compromissos no sentido de cumprir sua missão Valores, marcos doutrinais Cenários e suas influências Postura estratégica (sobrevivência, manutenção, crescimento, desenvolvimento) Processo de Planejamento Estratégico Macroestratégias e macropolíticas Objetivos gerais e funcionais Desafios e metas Fatores críticos de sucesso Estratégias e políticas – desdobramento até os níveis de execução Programas, projetos e planos de ação Orçamento econômico-financeiro Avaliação, controle, correção e realimentação – PDCA Sistema de gestão Planejamento Estratégico CONCORRENTES X FORÇAS INTERNAS CONCORRENTES FORÇAS INTERNAS (VISÃO AMPLA: FOCO NO NEGÓCIO) (VANTAGENS COMPETITIVAS) Planejamento Estratégico PRÁTICA: ANÁLISE DE COERÊNCIA E ALINHAMENTO DA MISSÃO, VISÃO, OBJETIVOS, ESTRATÉGIAS E FCS’s – ANALISAR, COMENTAR MISSÃO: VISÃO: MACRO-OBJETIVOS: MACRO-ESTRATÉGIAS: FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO: Planejamento Estratégico ANÁLISE SITUACIONAL ANTIGAMENTE ATUALMENTE FATORES (ATÉ OS ANOS 80) (DOS ANOS 90 ESTRATÉGICOS ATÉ 2002) FUTURO (A PARTIR DE 2003 E FUTURO) NEGÓCIO TOTALMENTE RESTRITO FOI AMPLIADO, PORÉM AINDA COM AMARRAS E RESTRIÇÕES COMO VOCÊS ACHAM QUE DEVE SER ? MISSÃO DEIXAVA DÚVIDAS SOBRE O PAPEL DA EMPRESA DIFICULTAVA OBTENÇÃO DE RESULTADOS AMPLIADA, FOCANDO-SE MAIS O DELEITE DO CLIENTE, MISSÃO SOCIAL COMO VOCÊS ACHAM QUE DEVE SER ? VISÃO NÃO SE PLANEJAVA O FUTURO; MIOPIA AMPLIADA E JÁ COM ASPECTOS DESAFIADORES COMO VOCÊS ACHAM QUE DEVE SER ? Planejamento Estratégico EXEMPLO DE DINAMISMO NA EVOLUÇÃO DA MISSÃO – IBM Início da década de 50: “computadores” Fim da década de 50: “processamento de dados” Início da década de 60: “manipulação de informações” Fim da década de 60: “solução de problemas” Início da década de 70: “minimização de riscos” Fim da década de 70: “desenvolvimento de alternativas” Início dos anos 80: “otimização dos negócios” Início da década de 90: “desenvolvimento de novos negócios das empresas” Final da década de 90: “satisfazer às necessidades de resoluções de problemas de negócios” Nesta década: “quem sabe?” Planejamento Estratégico POSTURAS ESTRATÉGICAS DA ORGANIZAÇÃO LIMITADAS PELA SUA MISSÃO, PELA RELAÇÃO ENTRE SEUS PONTOS FORTES E FRACOS E ENTRE AS AMEAÇAS E OPORTUNIDADES DO MAE ANÁLISE INTERNA PONTOS FRACOS PONTOS FORTES AMEAÇAS SOBREVIVÊNCIA MANUTENÇÃO OPORTUNIDADES CRESCIMENTO DESENVOLVIMENTO ANÁLISE EXTERNA Planejamento Estratégico A SITUAÇÃO GERAL DA EMPRESA PODE PROPORCIONAR VANTAGENS COMPETITIVAS QUANDO APRESENTAR: Alta tecnologia em produtos e processos Baixo grau de endividamento Alto nível do quadro profissional (intelectual) Adequado sistema de informações gerenciais Boa imagem dos produtos e serviços Boa relação com o mercado e parceiros Adequada situação de capacidade instalada Alto poder de penetração nos segmentos de mercado Agilidade e flexibilidade internas (processos) Localizações privilegiadas e bem distribuídas Produtos e serviços essenciais ao dia-a-dia dos . . . . clientes (usuários, empresas) Produtos e serviços que possibilitam melhor qdv Planejamento Estratégico A POSTURA DA ALTA DIREÇÃO DA ORGANIZAÇÃO PODE FACILITAR A ADOÇÃO DE VANTAGENS COMPETITIVAS, QUANDO: Aceitar mais riscos Tiver sentido de oportunidade Souber o que deseja realmente para a organização Souber formular e operacionalizar estratégias . (ou, pelo menos, participar do processo ou procurar conhecê-las) Souber estabelecer políticas (conjunto de diretrizes) Estiver com a visão voltada para o mercado e clientes Souber liderar a equipe - VISIBILIDADE Souber motivar a equipe – SE MOSTRAR PRESENTE Atuar integrando toda a empresa e descentralizando, para conseguir maior velocidade de decisão Estiver aberta à inovação e à criatividade Atuar conseguindo parceiros e fazendo alianças Gerenciar programas, projetos e recursos Executar a gestão com senso estratégico Planejamento Estratégico OBJETIVOS, METAS E INDICADORES DE DESEMPENHO CORPORATIVOS E SETORIAIS – PRÁTICA Objetivos corporativos Estratégias corporativas Metas corporativas (alguns chamam de desafios) Diretrizes (limites que devem ser respeitados) Políticas (conjunto de diretrizes) Indicadores de desempenho corporativos – BSC PDCA - divulgação e internalização sistemática HIERARQUIA: Quais os seus objetivos funcionais ? Quais as suas metas funcionais ? Existem planos de ação ? Há indicadores de desempenho funcionais ? – BSC funcional Que sistemática de gestão e de análise crítica é adotada para avaliar a efetividade e a relação com os rumos ? Planejamento Estratégico AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO DE FOCO DA EMPRESA Empresa focada nos clientes ou em seus processos e clientes internos Objetivos funcionais e objetivos dos processos Grau de atendimento às solicitações Poder ou grau de priorização das demandas Quanto tempo é gasto com atendimento de solicitações verticais e horizontais ? Processos verticais e processos horizontais Grupos matriciais – evidência de foco nos clientes Planejamento Estratégico COMO A ORGANIZAÇÃO VIVENCIA A QUESTÃO DO(A): LUCRO RENTABILIDADE REDUÇÃO DE CUSTOS VISÃO DE RESULTADOS RESPONSABILIDADE SOCIAL EXTERNA RESPONSABILIDADE SOCIAL INTERNA RACIONALIZAÇÃO DA ESTRUTURA (REENGENHARIA, DOWNSIZING) COMPETITIVIDADE PRODUTIVIDADE ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA Planejamento Estratégico IMPORTÂNCIA E ASPECTOS DAS ESTRATÉGIAS Instrumento facilitador e otimizador das interações da empresa com os fatores ambientais internos e externos. Determinam as necessidades de reformulações estruturais e de pessoal. Têm recebido pouca atenção da alta direção. Não são o único fator determinante do sucesso da organização. A competência da cúpula em gerenciá-las é tão importante quanto elas. TIPOS DE ESTRATÉGIAS Estratégias de sobrevivência (redução de custos, desinvestimentos) Estratégias de manutenção (estratégia de estabilidade, especialização) Estratégias de crescimento (inovação, internacionalização, joint venture) Estratégias de desenvolvimento (novos mercados, novos p&s) Planejamento Estratégico FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO (ESTRATÉGICOS) Administração geral Finanças Marketing Engenharia e Produção (serviços) Processos Produtos e Serviços – diversificação, inovação Recursos Humanos Sistemas de Informação Comunicação Institucional e Operacional Imagem e Marca Materiais Fornecedores Logística Relacionamento com os clientes Custos e Preços de seus produtos e serviços Planejamento Estratégico PRÁTICA: FORMULAR FCS’s PARA A ORGANIZAÇÃO FOCAR SUA MISSÃO, VISÃO, OBJETIVOS, METAS, ESTRATÉGIAS FCS’s MISSÃO VISÃO OBJETIVOS GERAIS METAS GERAIS ESTRATÉGIAS GERAIS GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE GRAU DE AFINIDADE Planejamento Estratégico GRAU DE AFINIDADE DE PROGRAMAS E PROJETOS DA EMPRESA COM SUA MISSÃO, VISÃO, OBJETIVOS, ESTRATÉGIAS E FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO PROJETOS CORP. E SETORIAIS MISSÃO ORG. E SETORIAIS VISÃO OBJETIVOS GERAIS ESTRATÉGIAS GERAIS FCS’s VALORES E RS Planejamento Estratégico INTEGRAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO COM O P.E. INTEGRAÇÃO DOS DIVERSOS PLANOS DA EMPRESA COM A DINÂMICA DO P.E. . AVALIAÇÕES PNQ – ÁREAS INDICADAS PARA MELHORIAS . AVALIAÇÕES PQGF – ÁREAS INDICADAS PARA MELHORIAS . AVALIAÇÕES PQ-Rio – ÁREAS INDICADAS PARA MELHORIAS . AUDITORIAS CORPORATIVAS – NÃO-CONFORMIDADES . AUDITORIAS INTERNAS – NÃO-CONFORMIDADES . AUDITORIAS DA ISO 9001, ISO 14001, SA 8000 – NÃO-CONFORMIDADES . FISCALIZAÇÕES REGULARES PLANOS DE AÇÃO INTEGRAÇÃO COM O SISTEMA DE GESTÃO OPERACIONAL E CORPORATIVO REUNIÕES SISTEMÁTICAS DE ANÁLISE CRÍTICA Planejamento Estratégico CONTROLE E AVALIAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (NA VERDADE, DO PLANO) Internalização dos termos controlar e avaliar Necessário definir estágio inicial com parâmetros, para possibilitar comparações posteriores Responsabilidade da área de planejamento FASES DO PROCESSO DE CONTROLE E AVALIAÇÃO Estabelecer o quê medir, padrões, id’s, freqüência,quem Medida dos desempenhos (execução) Comparação do realizado com o esperado Ações corretivas Realimentação do processo Planejamento Estratégico ATRIBUIÇÕES FUNCIONAIS DA ÁREA DE PLANEJAMENTO Identificar problemas, falhas e erros que levam a desvios entre o planejado e o realizado, para corrigi-los e evitar reincidências Atuar junto as gerentes de linha, no sentido de que os resultados obtidos com a realização das operações estejam o mais próximo possível dos resultados esperados Verificar se as estratégias, políticas e programas estão proporcionando os resultados esperados (Implantar sistemática) Disponibilizar informações gerenciais periódicas sobre o grau de desdobramento e implantação do Plano Estratégico, usando ID’s Evidenciar o quanto os planos e ações operacionais estão alinha-dos com os objetivos, as estratégias, os FCS’s, as políticas, corporativas Realizar análise crítica do processo de planejamento estratégico visando realimentar o próximo ciclo Produzir parecer sobre o quanto as práticas e Modelo de Gestão serão capazes de conduzir a organização para os desafios do P.E. Procurar envolver os integrantes da AD nas apresentações sobre o P.E. e seus resultados, bem como mostrar a necessidade de LIDERANÇA Planejamento Estratégico VERIFICAÇÃO DA CONSISTÊNCIA DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO E DO PLANO ESTRATÉGICO ASPECTOS A CONSIDERAR: Análise da interação do p.e. com o nível de capacitação da empresa, recursos, escala de valores dos executivos e empregados, cultura organizacional Análise da interação do p.e. com os usuários, legislações, concorrentes, distribuidores, planos do governo, conjunturas econômica, política e fornecedores Análise quanto aos riscos financeiros, econômicos, sociais e políticos Impactos que os projetos do p.e. trarão quanto ao ecosistema, à qualidade dos p&s, Qualidade da gestão Impactos nas questões de RS interna e externa, sustentabilidade Adequação do horizonte de tempo para materialização das metas Praticabilidade do planejamento e do plano estratégico - grau de facilidade para materialização A função planejamento pode realizar auditorias com pontuações Causas mais comuns do insucesso dos Planejamentos Estratégicos Estruturação inadequada da área responsável pela coordenação do P.E. Desconhecimento da importância do P.E. Pela empresa, principalmente por parte dos gerentes (Não houve capacitação adequada) Área de P.E. elaborar praticamente só todo o P.E. ; Falhas na comunicação Falhas nas análises externa (ameaças e oportunidades de negócio) e interna (forças e fraquezas) ; Não representaram a realidade Não ser liderado, ter a chancela ou apoiado pelos integrantes da alta direção A equipe que elaborou o P.E. Não era representativa de todas as áreas da empresa Não houve desdobramento do P.E. Para os níveis tático e operacional, em seus respectivos planos,com o devido alinhamento O P.E. Descolado da realidade da empresa, do seu foco, dos seus valores, da sua verdadeira missão e visão Não trouxe nada de novo, de desafiador, de motivador, tecnologicamente falando, para a realidade da empresa; Enfim, não agregou nada; visão de médio prazo Não integrou todos os planos existentes na empresa Pessoal operacional e de pesquisa, principalmente, não foram chamados, não compraram a idéia e boicotaram o P.E.; Continuaram agindo como se nada existisse; não foram capacitados a pensar e agir de forma estratégica Não há sistema de indicadores para mensurar os resultados; nada foi acompanhado ao longo do tempo, comparativamente – falha na avaliação Planejamento Estratégico Prática: Escolher algumas restrições que eventualmente possam estar existindo na organização, relativamente ao seu P.E., e estabelecer contramedidas para ajudar na efetividade: Problemas Contramedidas Indicadas Resp. Planejamento Estratégico HIGH LIGHTS • MOTE: “NAVEGAR É PRECISO” – PAPEIS DA BÚSSOLA E DO COMANDANTE DO BARCO • “PLANEFAZER” – COMO INTERNALIZAR A IDÉIA ? • FRUSTRAÇÕES COM P.E.’s – PRINCIPAIS RAZÕES ? • PRÊMIOS DA QUALIDADE: DESCRÉDITO, DESMOTIVAÇÃO, OJERIZA, BUROCRACIA, PERDA DE TEMPO E DE RECURSOS • ORGANIZAÇÕES DE CLASSE MUNDIAL (EXCELÊNCIA) • “FEITAS PARA DURAR” – JERRY PORRAS – EDITORA ROCCO • CRIAÇÃO DE GENES • MUDANÇA CULTURAL • DESAFIO: TORNAR A ESTRUTURA, AS PESSOAS, A CULTURA E AS EXPERIÊNCIAS, EM ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIO – SERÃO UTILIZADAS DA FORMA QUE GERAR MAIS E MELHORES RESULTADOS PARA A EMPRESA.