Certificado Energético Edifício de Habitação SCE91854229 Válido até 15/10/2024 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada ESTRADA DE BENFICA, 429, 1º ESQ. Localidade LISBOA Freguesia S. DOMINGOS DE BENFICA Concelho LISBOA GPS 38.746687, -9.184787 IDENTIFICAÇÃO PREDIAL/FISCAL Conservatória do Registo Predial de LISBOA Nº de Inscrição na Conservatória 2792 Artigo Matricial nº 1263 Fração Autónoma 1ES INFORMAÇÃO ADICIONAL Área útil de Pavimento 33,56 m² Este certificado apresenta a classificação energética deste edifício ou fração. Esta classificação é calculada comparando o desempenho energético deste edifício nas condições atuais, com o desempenho que este obteria nas condições mínimas (com base em valores de referência) a que estão obrigados os edifícios novos. Obtenha mais informação sobre a certificação energética no site da ADENE em www.adene.pt INDICADORES DE DESEMPENHO CLASSE ENERGÉTICA Determinam a classe energética do edifício e a eficiência na utilização de energia, incluindo o contributo de fontes renováveis. São apresentados comparativamente a um valor de referência e calculados em condições padrão. Aquecimento Ambiente Referência: Edifício: Renovável 59 kWh/m².ano 128 kWh/m².ano -% Arrefecimento Ambiente Referência: Edifício: Renovável 4,7 kWh/m².ano - kWh/m².ano -% Água Quente Sanitária Referência: 41 kWh/m².ano Edifício: Renovável 46 kWh/m².ano -% Mais eficiente 117% MENOS eficiente que a referência 100% MAIS eficiente que a referência 11% MENOS eficiente 183% Menos eficiente ENERGIA RENOVÁVEL EMISSÕES DE CO2 que a referência Contributo de energia renovável no consumo de energia deste edifício. 0% Emissões de CO2 estimadas devido ao consumo de energia. 1,81 toneladas/ano 1 de 6 Certificado Energético Edifício de Habitação SCE91854229 DESCRIÇÃO SUCINTA DO EDIFÍCIO OU FRAÇÃO Fração situada num edificio de 4 andares, com a sua localização no primeiro andar sobre uma fracção de serviços. As paredes exteriores da fracção são simples em alvenaria composta de tijolo maciço ou perfurado (tijolo burro), sem isolamento térmico e com espessura de 40 cm, à excepção da zona sob peitoris onde a espessura é de 20 cm. As paredes interiores que dão para a zona de escadas comum do edifício têm a mesma composição das esteriores mas com 30 cm de espessura, também sem isolamento térmico. O pavimento da habitação que serve de tecto ao espaço de comércio e serviços situado no rés-do-chão é em laje de betão sem isolamento témico. As janelas são simples, com caixilhos de correr e giratórios em alumínio sem corte térmico, vidro duplo ou simples, umas com protecções em persianas exteriores e outras sem protecção. A ventilação é natural. Não existem quaisquer tipo de sistemas para aquecimento ou arefecimento ambiente ou para preparação das AQS, apenas se encontra instalada a rede de gás. A porta de acesso à habitação é interior, em madeira maciça e sem isolamento térmico. COMPORTAMENTO TÉRMICO DOS ELEMENTOS CONSTRUTIVOS DA HABITAÇÃO Descreve e classifica o comportamento térmico dos elementos construtivos mais representativos desta habitação. Uma classificação de 5 estrelas, expressa a referência adequada para esses elementos, tendo em conta, entre outros factores, as condições climáticas onde o edifício se localiza. Tipo Descrição das Principais Soluções Classificação Parede simples sem isolamento térmico PAREDES Parede simples sem isolamento térmico COBERTURAS PAVIMENTOS Pavimento sem isolamento térmico Janela Simples com Caixilharia metálica sem corte térmico com vidro simples JANELAS Janela Simples com Caixilharia metálica sem corte térmico com vidro duplo Soluções sem isolamento, referem-se a soluções onde não existe isolamento térmico ou que não foi possível comprovar a sua existência. Pior Melhor A classificação de janelas, inclui o contributo de eventuais dispositivos de oclusão noturna. PERDAS E GANHOS DE CALOR DA HABITAÇÃO Os elementos construtivos contribuem para o consumo de energia associado à climatização e para o conforto na habitação. A informação apresentada, indica o contributo desses elementos, bem como, os locais onde ocorrem perdas e ganhos de calor. 21% 0% 0% Ventilação Cobertura Cobertura INVERNO 117% PIOR VERÃO 27% 17% Paredes e portas Janelas que a referência 54% MELHOR que a referência 16% 62% Janelas 22% Paredes e portas Internos 20% Pavimento 2 de 6 Certificado Energético Edifício de Habitação SCE91854229 PROPOSTAS DE MEDIDAS DE MELHORIA As medidas propostas foram identificadas pelo Perito Qualificado e têm como objectivo a melhoria do desempenho energético do edifício. A implementação destas medidas, para além de reduzir a fatura energética anual, poderá contribuir para uma melhoria na classificação energética. Nº da Medida Aplicação Custo Estimado do Investimento Redução Anual Estimada da Fatura Energética Substituição de caixilharia existente por uma nova caixilharia e introdução de proteção solar exterior nos vãos envidraçados 1.100€ até 108€ Aplicação de isolamento térmico pelo interior com revestimento leve em paredes exteriores 305€ até 73€ Aplicação de isolamento térmico sob a laje de pavimento exterior 1.000€ até 170€ Substituição do equipamento atual e/ou instalação de esquentador de elevado rendimento para preparação de águas quentes sanitárias 500€ até 42€ Descrição da Medida de Melhoria Proposta Classe Energética (após medida) CONJUNTO DE MEDIDAS DE MELHORIA + + + Representa o impacto a nível financeiro e do desempenho energético na habitação, que este conjunto de medidas de melhoria terá, se for implementado. 2.905€ CUSTO TOTAL ESTIMADO DO INVESTIMENTO até 391€ REDUÇÃO ANUAL ESTIMADA DA FATURA CLASSE ENERGÉTICA APÓS MEDIDA RECOMENDAÇÕES SOBRE SISTEMAS TÉCNICOS Os sistemas técnicos dos edifícios de habitação, com especial relevância para os equipamentos responsáveis pela produção de águas quentes sanitárias, aquecimento e arrefecimento são determinantes no consumo de energia. Face a essa importância é essencial que sejam promovidas, com regularidade, ações que assegurem o correto funcionamento desses equipamentos, especialmente em sistemas com caldeiras que produzam água quente sanitária e/ou aquecimento, bem como sistemas de ar condicionado. Neste sentido, é recomendável que sejam realizadas ações de manutenção e inspeção regulares a esses sistemas, por técnicos qualificados. Estas ações contribuem para manter os sistemas regulados de acordo com as suas especificações, garantir a segurança e o funcionamento otimizado do ponto de vista energético e ambiental. Nas situações de aquisição de novos equipamentos ou de substituição dos atuais, deverá obter, através de um técnico qualificado, informação sobre o dimensionamento e características adequadas em função das necessidades. A escolha correta de um equipamento permitirá otimizar os custos energéticos e de manutenção durante a vida útil do mesmo. Estas recomendações foram produzidas pela ADENE - Agência para a energia. Caso necessite de obter mais informações sobre como melhorar o desempenho dos seus equipamentos, contacte esta agência ou um técnico qualificado. 3 de 6 Certificado Energético Edifício de Habitação SCE91854229 DEFINIÇÕES Energia Renovável - Energia proveniente de recursos naturais renováveis como o sol, vento, água, biomassa, geotermia entre outras, cuja utilização para suprimento dos diversos usos no edifício contribui para a redução do consumo de energia fóssil deste. Emissões CO2 - Indicador que traduz a quantidade de gases de efeito de estufa libertados para a atmosfera em resultado do consumo de energia nos diversos usos considerados no edifício. Valores de Referência - Valores que expressam o desempenho energético dos elementos construtivos ou sistemas técnicos e que conduzem ao cenário de referência determinado para efeito de comparação com o edifício real. Condições Padrão - Condições consideradas na avaliação do desempenho energético do edifício, admitindo-se para este efeito, uma temperatura interior de 18ºC na estacão de aquecimento e 25ºC na estação de arrefecimento, bem como o aquecimento de uma determinada quantidade de água quente sanitária, em função da tipologia da habitação. INFORMAÇÃO ADICIONAL Tipo de Certificado Existente Nome do PQ ANTÓNIO JÚLIO BAETA FERREIRA Número do PQ PQ00166 Data de Emissão 15/10/2014 Código do Ponto de Entrega de Consumo NOTAS E OBSERVAÇÕES A classe energética foi determinada com base na comparação do desempenho energético do edifício nas condições em que este se encontra, face ao desempenho que o mesmo teria com uma envolvente e sistemas técnicos de referência. Considera-se que os edifícios devem garantir as condições de conforto dos ocupantes, pelo que, caso não existam sistemas de climatização no edifício/fração, assume-se a sua existência por forma a permitir comparações objetivas entre edifícios. Os consumos efetivos do edifício/fração podem divergir dos consumos previstos neste certificado, pois dependem da ocupação e padrões de comportamento dos utilizadores. 4 de 6 Certificado Energético Edifício de Habitação SCE91854229 Esta secção do certificado energético apresenta, em detalhe, os elementos considerados pelo Perito Qualificado no processo de certificação do edifício/fração. Esta informação encontra-se desagregada entre os principais indicadores energéticos e dados climáticos relativos ao local do edifício, bem como as soluções construtivas e sistemas técnicos identificados em projeto e/ou durante a visita ao imóvel. As soluções construtivas e sistemas técnicos encontram-se caracterizados tendo por base a melhor informação recolhida pelo Perito Qualificado e apresentam uma indicação dos valores referenciais ou limites admissíveis (quando aplicáveis). RESUMO DOS PRINCIPAIS INDICADORES Sigla DADOS CLIMÁTICOS Descrição Valor / Referência Nic Necessidades nominais anuais de energia útil para aquecimento (kWh/m².ano) 127,9 / 58,8 Nvc Necessidades nominais anuais de energia útil para arrefecimento (kWh/m².ano) 6,0 / 13,2 Qa Energia útil para preparação de água quente sanitária (kWh/ano) Wvm Energia elétrica necessária ao funcionamento dos ventiladores (kWh/ano) Eren Energia produzida a partir de fontes renováveis (kWh/ano) Eren, ext Ntc 1.189,0 / 1.189,0 0,0 0,0 / -* Energia exportada proveniente de fontes renováveis (kWh/ano) Necessidades nominais anuais globais de energia primária (kWhep/m².ano) Descrição Valor Altitude 75 m Graus-dia (18º C) 1013 Temperatura média exterior ( l / V) 10,9 / 22,0 °C Zona Climática de inverno I1 Zona Climática de verão V3 0,0 Duração da estação de aquecimento 5,2 meses 365,6 / 200,1 Duração da estação de arrefecimento 4,0 meses * respeitante à contribuição mínima a que estão sujeitos os edifícios novos ou grandes intervenções, quando aplicável PAREDES, COBERTURAS, PAVIMENTOS E PONTES TÉRMICAS PLANAS Coeficiente de Transmissão Térmica* Descrição dos Elementos Identificados [W/m².ºC] Área Total e Orientação Solução [m²] Referência Máximo Paredes Parede simples de alvenaria composta de tijolo maciço ou perfurado (tijolo burro), em zona corrente, sem isolamento térmico, com espessura de 40 cm (1 1/2 vez), orientadas a Norte e Sul, rebocadas e pintadas pelo exterior e estucadas pelo interior. 6.2 1,60 0,50 - 2,00 0,50 - 11,0 1,70 0,50 - 34,0 1,89 0,40 - 13 7.0 Parede simples de alvenaria composta de tijolo maciço ou perfurado (tijolo burro), na zona sob peitoris, sem isolamento térmico, com espessura de 20 cm (1 vez), orientadas a Norte e Sul, rebocadas e pintadas pelo exterior e estucadas pelo interior. 1.2 3.5 Parede simples de alvenaria composta de tijolo maciço ou perfurado, sem isolamento térmico, com espessura de 30 cm, estucadas pelo interior Pavimentos Pavimento sobre comércio e serviços, em laje de betão sem isolamento térmico, com pavimento assente directamente sobre a betonilha e sem tecto falso * Menores valores representam soluções mais eficientes. 5 de 6 Certificado Energético Edifício de Habitação SCE91854229 VÃOS ENVIDRAÇADOS Área Total e Orientação Descrição dos Elementos Identificados [m²] Janelas simples, com caixilhos de correr em alumínio sem corte térmico, vidro simples incolor, orientadas a Sul e sem qualquer tipo de protecção O vão não possui protecções Coef. de Transmissão Térmica*[W/m².ºC] Solução Referência Fator Solar Vidro Global 6,50 2,90 0,88 0,88 3,00 2,90 0,78 0,04 4,30 2,90 0,78 0,78 3.5 Janelas simples, com caixilhos giratórios em alumínio sem corte térmico, vidro duplo incolor, orientadas a Norte e com protecções exteriores em persianas de réguas plásticas de cor clara Persianas exteriores em réguas plásticas de cor clara 4.1 Janelas simples, com caixilhos giratórios em alumínio sem corte térmico, vidro duplo incolor, orientadas a Sul e sem protecção O vão não possui protecções 1.9 * Menores valores representam soluções mais eficientes. SISTEMAS TÉCNICOS E VENTILAÇÃO Descrição dos Elementos Identificados Uso Taxa nominal de renovação de ar (h-1) Solução Mínimo 1,73 0,40 Ventilação Fracção situada no interior de zona urbana à altitude de 75 m, com abertura manual no W.C. e exaustão na cozinha. Ventilação natural Aquecimento Ambiente Arrefecimento Ambiente Água Quente Sanitária Produção de Energia Ventilação e Extração 6 de 6