Contaminantes em Alimentos: Riscos Reais e Percebidos Ana Meisel Assuntos Científicos e Regulatórios Kraft Foods Brasil O que está no meio ambiente acaba virando comida Carl Warner – “Foodscapes” Contaminantes na cadeia alimentar emissão industrial e de efluentes criação animal distribuição preparo culinário emissão de veículos varejo campo armazenamento ambiente processamento consumo práticas agrícolas Maio 2008 pescados Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil 3 Substâncias potencialmente contaminantes Substâncias químicas presentes no campo, meio ambiente e sistema produtivo que podem contaminar alimentos Fonte • Contaminantes presentes no meio ambiente podem entrar na cadeia de alimentos • Migração de substâncias presentes nas Exemplos Dioxinas, Metais Pesados… Aminas aromáticas, polímeros… embalagens • Químicos formados durante o processamento Acrilamida, HPAs… • Componentes naturais com propriedades tóxicas Cumarina… • Micotoxinas Aflatoxinas, Ocratoxina A, Patulina… Maio 2008 Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil 4 Percepção de Risco na União Européia Q: Em que coisas se lembra ao pensar sobre possíveis problemas ou riscos associados com alimentos ? 16 % Food Poisoning Chemicals/pesticides toxic substances 14 % 13 % Obesity Illnesses GMOs Food additives No problems or risks 9% 8% 7% 7% Riscos associados com alimentos - índice médio de preocupação induzida (prompted average worry index) escala 0 - 100 Pesticide residues 63 % Viruses e.g. avian influenza 62 % Residues in meats Unhygienic conditions in food handling outside home 62 % source: EUROBAROMETER EU Commission / EFSA 2006 62 % Pollutants like mercury or dioxins 59 % 58 % GMOs 57 % Additives Chemical substances during food preparation To put on weight Allergic reaction Unhygienic conditions in food handling at home Maio 2008 62 % Contamination by bacteria Welfare of farmed animals BSE Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil no control less control 55 % 53 % 49 % 48 % 43 % more control 32 % 5 Zero … é um número possível? Sociedade: busca “irracional” do zero (risco zero, 0,0000000.....) ZERO número muito pequeno Relacionado ao limite de detecção do momento Pode ser impossível, ou muito custoso para o benefício alcançado TTC = Threshold of Toxicological Concern – limite de relevância toxicológica Maio 2008 Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil 6 Definição Codex “Any substance not intentionally added to food, which is present in such food as a result of the production (…), manufacture, processing, preparation, treatment, packaging, transport or holding of such food or as a result of environmental contamination. (…)” Codex Alimentarius - GSCTF – Codex General Standard for Contaminants and Toxins in Foods NÃO estão incluídos na definição de contaminantes: • • • • Toxinas microbianas (CCFH) Resíduos de pesticidas (CCPR) Resíduos de drogas veterinárias (CCRVDF) Coadjuvantes de tecnologia e aditivos (CCFA) As substâncias consideradas contaminantes devem ter um impacto negativo na qualidade do alimento que podem implicar em RISCO para a saúde animal e/ou humana. Maio 2008 Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil 7 Gerenciamento do Risco Risco = Perigo x Exposição Perigo Saúde Avaliação Risco Problemas e Possíveis Soluções Níveis Máximos e Código de Práticas Ingestão tolerável (ADI, PMTDI, PTWI, PTMI) JECFA COMITÊS CODEX (CCFC/CCFA) NÍVEIS MÁXIMOS (MLs/GLs) E CÓDIGOS DE BOAS PRÁTICAS Maio 2008 Avaliação do Risco Informação toxicológica Dados analíticos Dados de consumo Considerações Comerciais/Barreiras Considerações tecnológicas Gerenciamento do Risco Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil 8 CONTAMINANT Aflatoxins Total 31(1987), 46(1996), 49(1997) Aflatoxin M1 56(2001) Patulin 35(1989), 44(1995) Arsenic (As) 5(1960), 10(1967), 27(1983), 33(1988) 16(1972), 33(1988), 41(1993), 55(2000), 61(2003), 64(2005) 10 (1966), 16(1972), 22(1978), 30(1986), 41(1993), 53(1999) 10(1966), 14(1970), 16(1972), 22(1978) 22(1978), 33 (1988), 53 (1999), 61 (2003) Cadmium (Cd) Lead (Pb) Mercury (Hg) Methylmercury Tin (Sn) Maio 2008 JECFA REFERENCE Radionuclids 10(1966), 14(1970), 15(1971), 19(1975), 22(1978), 26(1982), 33(1988), 55(2000), 64(2005) - Acrylonitrile 28(1984) Dioxins 57(2001) Vinyl Chloride Monomer 28(1984) TOX GUIDANCE Human carcinogen (1997 intake should be reduced to levels as reasonably possible) Lower carcinogenic potency as related to AFB1 PMTDI 0.0004 mg/kg bw (1995) PTWI 0.015 mg/kg bw LIMIT CODE OF PRACTICES ML 15ug/kg (peanuts) CAC/RCP 55-2004 (Peanuts) CAC/RCP 59-2005 (Tree Nuts) ML 0.5 ug/kg (milk) ML 50 ug/kg (apple juice) ML 0.01-0.5 mg/kg CAC/RCP 50-2003 (Apple Juice) CAC/RCP 49-2001 (Reduce contamination of Foods with Chemicals) PTWI 0.007 mg/kg bw (1988 ML 0.003 – 0.5 mg/kg CAC/RCP 49-2001 – maintained in 2000&2003) PTWI 0.025 mg/kgbw (1987, ML 0.01-1.5 mg/kg CAC/RCP 56/2004 (lead specific) 1993 and maintained CAC/RCP 49-2001 1999) PTWI 0.005 mg/kg bw (1978) ML 0.001-0.1 mg/kg CAC/RCP 49-2001 PTWI 0.0016 mg/kg bw (most GL 0.5 – 1 mg/kg toxic form) (fish/predatory fish) PTWI 14mg/kg bw, expressed ML50-250 mg/kg as Sn - GL 1-10000Bq/kg Provisional acceptance 1984 – GL 0.02 mg/kg lowest level technologically attainable; polymer possibly carcinogenic PTMI 70pg TEQ/kg bw (2001, NO ML including coplanar PCBs) Provisional acceptance1984 – GL lowest level 0.01 mg/kg (food) technologically 1.0 mg/kg (packaging attainable; polymer material) considered by IARC to be human carcinogenic Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil CAC/RCP 49-2001 CAC/RCP 60-2005 (Tin contamination in canned foods) CAC/RCP 49-2001 Food contaminated following a nuclear or radiological emergency CAC/RCP 49-2001 CAC/RCP 62-2006 (prevention and reduction of dioxin and dioxin like PCB contamination in food and feeds) CAC/RCP 49-2001 CAC/RCP 49-2001 9 Controle de Contaminantes • Produtores controlam contaminantes na cadeia produtiva por meio dos seguintes parâmetros/programas: – Legislação, recomendações e orientações (guidelines) – – – – – Especificação de matérias-primas Sistemas de Gerenciamento da Qualidade/auditorias Experiência: tipo de matéria-prima, processamento, origem Informações técnicas e científicas Testes analíticos: freqüência?, parâmetros? > Limitações • • • • Maio 2008 Não se consegue testar 100 % dos materiais Não há garantias contra adulteração e contaminação criminosa Parâmetros internacionais x limites locais Riscos locais de contaminação nem sempre caracterizados e gerenciados Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil 10 Contaminantes – alguns exemplos Os programas existentes não foram capazes de eliminar a ocorrência de contaminantes nos alimentos No entanto os programas de controle e gerenciamento de risco foram capazes de limitar o impacto da contaminação • Avaliar o risco (caracterização perigo X exposição) é uma parte fundamental do processo – e um desafio… • Alguns exemplos, considerando: • • • • Maio 2008 Histórico Impacto Avaliação, gerenciamento e comunicação do risco Observações e aprendizados Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil 11 Dioxina Dioxinas e produtos similares • • • Maio 2008 Subprodutos de processos naturais como erupções vulcânicas e fogos nas florestas ou de atividades industriais, como por exemplo, na produção de herbicidas e pesticidas e na combustão incompleta de lixo. Efeito carcinogênico e outras propriedades tóxicas Poluentes persistentes: absorvidos e armazenados no tecido adiposo humano. Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil 12 Dioxina Histórico, Gerenciamento de Risco e Comunicação 1998 Dioxina em leite na Alemanha Fonte da contaminação: polpa de laranja em pó utilizada em ração animal importada do Brasil. Ação: suspensa importação de polpa de laranja do Brasil pela UE. 2005 Dioxina em gordura de porco na Bélgica. Fonte: dioxina no ácido hidroclorídrico usado na extração de gelatinas (falha nos filtros de carvão ativo). Ação: bloqueio das empresas produtoras de ração e das fazendas com animais que se alimentavam da ração. 445 fazendas belgas bloqueadas. liberadas quando níveis de dioxina encontrados estavam de acordo com a legislação européia. Maio 2008 Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil 13 Dioxina Histórico, Gerenciamento de Risco e Comunicação: Julho 2007 Goma Guar (aditivo usado como estabilizante de preparados de frutas sobremesas, iogurtes): níveis elevados de dioxinas. •Fonte: aditivo importado da Índia contaminado com PCP, pesticida não mais utilizado; proibido na UE (efeitos tóxicos e carcinogênicos). •Ação: •Comissão Européia: alerta de saúde para estados membros. •“Recall” de produtos, lotes “on hold”, investigação de lotes anteriores. •Importador: nenhum risco (agudo) à saúde devido à baixa diluição. •FSA (Food Standards Agency – UK) e BfR (Federal Institute for Risk Assessment): “…no [immediate] health risk for consumers because of low usage levels…but … people shouldn't be exposed to them unnecessarily”. Maio 2008 Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil 14 Corante Sudan Histórico • Corante Sudan detectado em Molho Inglês (Worcester Sauce) em 2005, identificado na cadeia como adulteração de um chilli em pó importado em 2002 • Sudan 1 pode ter efeito genotóxico, Sudan 1 e 4 têm efeito potencialmente carcinogênico • Não detectado em produtos finais • 500 - 600 produtos retirados do mercado • Custo estimado dos “recalls”: 100 milhões + Euros • Vários produtos analisados e identificadas adulterações com outros corantes e produtos provenientes de países como Turquia, Rússia,… Maio 2008 Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil 15 Corante SUDAN Gerenciamento de Risco e Comunicação • “risco nos níveis encontrados é muito baixo“, “não prejudica a saúde humana” • Leis de alimentos cobrem não apenas as questões de segurança alimentar, mas também as práticas fraudulentas 3 ppm < LOD Chilli Powder Dry Seasoning Worcester Sauce Flavouring e.g. Sauce Ready Meal Meal Component • Oportunidades de melhoria na “traceabilidade” e suprimento da cadeia 80 ppm • RASFF: número de notificações decrescendo: • 390 (2003-2004); • 213 (2005) e 60 (2006) • Vários produtos analisados desde 2003 LOD in range of 0.5 to 1 ppm • Ação de gerenciamento x risco: proporcional? Maio 2008 Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil 16 Benzeno Histórico • Benzeno é uma substância carcinogênica encontrada em alguns alimentos, devido a formação natural, assim como devido a contaminação ambiental. • Nos anos 90 alguns cientistas descobriram que sob certas condições benzeno poderia se formar em algumas bebidas quando os ácidos ascórbico e benzóico estavam presentes sob certas condições de armazenagem. • Em 2005, o FDA recebeu um relatório onde níveis baixos de benzeno haviam sido detectados em refrigerantes e iniciaram uma pesquisa sobre os níveis de benzeno nessas bebidas. O FDA conclui que os resultados da pesquisa indicaram que os níveis encontrados de benzenos em refrigerantes não eram preocupantes em termos de saúde pública Maio 2008 Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil 17 Benzeno Gerenciamento de Risco e Comunicação • Empresas investigaram internamente fatores que levam a formação do benzeno e níveis no produto realizando a reformulação quando necessário • ICBA (International Concil of Beverage Associations): guia distribuído entre fabricantes e interessados para eliminar ou reduzir a formação de benzeno • Governos: monitoramento dos níveis de benzeno nos produtos • UE Member States: ação para valores acima de 10ppb Maio 2008 Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil 18 Acrilamida Histórico • Em Abril 2002, um grupo de cientistas suecos apresentou dados de pesquisa que detectavam traços de acrilamida, substância neurotóxica e possivelmente carcinogênica, em alguns alimentos assados e fritos. • Pesquisas indicaram que a acrilamida ocorre quando os alimentos são preparados usando alguns métodos tradicionais de cozinha • Aquecimento a temperaturas > 120 °C (EFSA) em baixa umidade: açúcares reduzidos + aspargina Acrilamida Maio 2008 Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil Stephane de Sakutin/AFP 19 Acrilamida Gerenciamento de Risco e Comunicação JECFA: Implicações para a saúde devem ser melhor entendidas, base de estudos ainda incompleta para resultados conclusivos. Esforços para reduzir as concentrações ao mínimo possível nos produtos deve continuar. Entender melhor processo de formação da acrilamida x variáveis processos Trabalho conjunto entre órgãos científicos, governo e setor produtivo: objetivo comum e foco em soluções (HEATOX - UE): coordenação entre EFSA, indústria e pesquisadores para obter dados de exposição, mecanismos de formação, toxicologia e métodos analíticos. Brasil: Q&A Anvisa - Informe técnico no. 28, julho/2007 Maio 2008 Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil 20 Micotoxinas • Micotoxinas são substâncias produzidas pelo fungo Aspergillus spp, Fusarium spp em determinadas condições de temperatura e umidade. • Podem ocorrer no campo, após a colheita ou durante estocagem ou processamento. • Aflatoxina e Acratoxina A são carcinogênicas para animais e humanos • Limites para aflatoxina estabelecidos em legislação internacional e local, costumam ser monitorados na cadeia alimentar e para fins de comércio internacional. • Níveis legislação internacional x limites viáveis de produção em países tropicais ( temperatura e umidade) Maio 2008 Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil 21 Micotoxinas Histórico e Gerenciamento de Risco Ração contaminanda: • • • • níveis elevados de aflatoxina causando danos agudos ao fígado morte milho contaminado usado na produção de ração para cachorros nos EUA: morte de 23 cachorros e 18 com doença severa ação rápida para reter a ração exportada para mais de 10 países europeus bem sucedida; não foram reportados casos para o RASFF. Maio 2008 Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil 22 Micotoxinas Histórico Maio 2008 Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil 23 Rapid Alert System for Food and Feed RASFF (UE) Hazard category 2005 Trend 2006 Mycotoxins 1. 993 1. 874 Pathogenic MO 2. 584 2. 293 Composition 3. 350 6. 147 Food additives 4. 240 3. 237 Heavy metals 5. 202 4. 229 Residues of vet. med. 6. 167 8. 116 Microbiological cont. 7. 120 13. 52 Migration 8. 118 7. 127 Foreign bodies 9. 77 9. 99 Pesticide residues 10. 72 10. 94 Industrial contaminants 14. 25 12. 73 Chemical contaminants 18. 17 17. 31 Novel Food / GMO 22. 10 5. 151 Total 24. 3.228 1.705 24. 2.947 1.454 Maio 2008 Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil mycotoxins - aflatoxin - ochratoxin - fumonisins composition - sudan dye - para red heavy metals - cadmium - mercury - lead 24 Rapid Alert System for Food and Feed RASFF (UE) NOTIFICATIONS BY COUNTRY Country 2005 2006 Brazil 125 90 Argentina 57 75 Chile 15 8 Paraguay 7 5 Costa Rica 4 2 Peru 4 4 = Colombia 1 7 Venezuela 1 3 TOTAL 214 194 TOTAL LA 237 221 Maio 2008 Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil 25 Avaliação de Risco Codex - Novo Conceito 64a. Reunião JECFA (Geneva, 2006): Orientações para Avaliação do risco de Compostos Genotóxicos e Carcinogênicos – ALARA (as low as reasonably achievable) revisto – Dados dose-resposta para câncer – Novo Modelo matemático BMDL (Benchmark Dose Lower Confidence Limit) – conhecimento biológico e estatístico para interpretação e geração de dados – Caracterização do Risco: cálculo da margem de exposição (MOE) Maio 2008 Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil 26 Avaliação de Risco Codex - Novo Conceito Recomendações • Ocorrência de contaminantes em alimentos nacionas GEMS/Food - Global Environment Monitoring System – Food Contamination Monitoring and Assessment http://www.who.int/foodsafety/publications/chem/gems_instructions/en/ • Estimativas de dados de ingestão de contaminantes pela população TDS: Total Diet Studies (B. Aires, Julho 2002) Dados A. Latina? • Caracterização do Risco: cálculo da Margem de Exposição MOE = BMDL/Estimativa de ingestão humanos Maio 2008 Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil 27 Conclusões • A presença de contaminantes é não intencional, portanto mais difícil de ser eliminada/controlada • Quanto menor o controle sobre um assunto, maior a percepção de risco pelo consumidor • Não existe zero absoluto; limites devem atender “threshold” de segurança toxicológica e analítica • Programas de controles das empresas são essenciais para abordar de forma pró-ativa os contaminantes • Não há garantias contra adulteração e intenção criminosa • Quando existe um problema de contaminação ações rápidas e objetivas devem ser tomadas para proteger os consumidores • Ações devem ser baseadas em gerenciamento de risco alinhado com os conceitos/metodologias recomendados cientificamente Maio 2008 Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil 28 Conclusões Continuação • Ações apropriadas e proporcionais aos resultados esperados • Padrões regulatórios devem ser claros e na medida do possível alinhados globalmente • Necessidade de mais dados e controle centralizado de contaminantes na região da América Latina • Dados de consumo na região • A distribuição de alimentos está cada dia mais internacional e assim também devem ser as soluções para os contaminantes • Solução colaborativa e orientada além das fronteiras • A comunicação pode influenciar de forma positiva ou negativa a opinião pública e comportamento dos consumidores • Oportunidade de alavancar as fontes mais confiáveis de informação Maio 2008 Research, Development & Quality Kraft Foods Brasil 29 Referências IFIC: International Food information Council www.ific.org EFSA: European Food Safety Authority www.efsa.europa.eu Codex Alimentarius: www.codexalimentarius.net Inchem: Chemical Safety Information from Intergovernmental Organizations www.inchem.org WHO: World Health Organization http://www.who.int/foodsafety/en JECFA: THE JOINT FAO/WHO COMMITTEE ON FOOD ADDITIVES http://www.codexalimentarius.net/web/jecfa.jsp Legislação União Européia: EUR-Lex http://eur-lex.europa.eu/pt/index.htm ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária: www.anvisa.gov.br Obrigada! Ana Meisel [email protected] 26 de maio de 2008 Agradecimentos: Manfred Kerner – Kraft Foods Europa