Conversores Analógico-Digital Sistemas Digitais Introdução • Diversas grandezas físicas com as quais lidamos, são grandezas analógicas por natureza. Introdução • Valores analógicos não podem ser diretamente processados por sistemas digitais. • Precisam ser convertidos para uma cadeia de bits. • Esta conversão é conhecida como Conversão Analógica-Digital. Etapas de Tratamento de Grandezas Físicas Transdutores são equipamentos que convertem grandezas físicas em sinais elétricos (correntes ou tensões proporcionais) e vice-versa. Exemplo: Tacômetros, Termistores, Células de carga, etc. Etapas de Tratamento de Grandezas Físicas Muitas vezes é necessário realizar o condicionamento do sinal analógico. Tipos de Condicionamento: • ajuste de níveis máximo e mínimo de amplitude; • filtragem em uma banda adequada de frequência, etc. Etapas de Tratamento de Grandezas Físicas Conversão do sinal por um Conversor A/D, resultando no sinal digitalizado. Etapas de Tratamento de Grandezas Físicas O processamento do sinal é feito por um Sistema Digital. Os sistemas digitais apresentam maior flexibilidade e facilidade de depuração. Tipos de elementos de Processamento de Sinal Digital: Microprocessadores, microcontroladores, FPGAs e DSPs. Etapas de Tratamento de Grandezas Físicas A conversão do sinal digital presente na saída do Sistema Digital é feita por um Conversor D/A. Por que usar Sistemas Digitais? Facilmente programáveis Maior precisão e exatidão (Imunidade a ruídos) Maior reprodutibilidade Facilitam o armazenamento (apenas dois valores, 0 ou 1) São compactos Digitalização de Sinais Analógicos Digitalização de Sinais Analógicos Digitalização de Sinais Analógicos Teorema da Amostragem de Nyquist Um sinal pode ser reconstituído desde que forem extraídas amostras com no mínimo o dobro da freqüência de Nyquist. Teorema da Amostragem de Nyquist Freqüência de Nyquist é a maior componente de frequência de um sinal. N 20kHz S 40kHz Teorema da Amostragem de Nyquist Obs: Em geral utiliza-se frequências de amostragens pelo menos 10 vezes maior do que a frequência de Nyquist. Quantização n=3bits Erro de Quantização Sem Offset Erro de Quantização Conversão Analógica-Digital Para digitalizar um sinal, precisamos de uma base de tempo e um Conversor Analógico Digital (ADC), que fornece uma aproximação digital do sinal original. Conversão Analógica-Digital A aproximação digital é registrada em N bits (nesse caso 4). Técnicas de Conversão Analógica-Digital As técnicas de conversão A/D São: Codificação Paralela (Conversor A/D Flash); Contador Gerador de Rampa; Aproximações Sucessivas. A determinação de qual utilizar leva em conta: a precisão desejada; e o tempo máximo aceitável para se realizar uma conversão. Conversor A/D Flash Necessita-se de um conjunto de resistores precisos, de forma que as frações de tensões de referência sejam bem-definidas. Conversor A/D Flash Tem como vantagem a velocidade de conversão. Mas é expressivamente caro por necessitar de 2N-1 comparadores para converter N bits. Conversor A/D Flash Funcionamento Ve Vs(1/4Vref) Vs(2/4Vref) Vs(3/4Vref) 0 a Vref/4 0 0 0 Vref/4 a 2/4Vref 1 0 0 2/4Vref a 3/4Vref 1 1 0 3/4Vref a Vref 1 1 1 Conversor A/D Flash Rede de Codificação Johnson Código Código Johnson BCD BCD 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 D0 = E1 D1=E0+E1’E2 Conversor A/D Tipo Rampa 1) É gerado um sinal de clear para resetar o contador Conversor A/D Tipo Rampa 2) Ve é a tensão analógica de entrada. Se Ve > Vr (no início Vr=0) o clock é habilitado para o contador (saída do comparador é positiva) Conversor A/D Tipo Rampa 3) A saída do contador passa por um conversor D/A para gerar a tensão de referência (Vr) Conversor A/D Tipo Rampa 4) Enquanto Vr < Ve o contador é incrementado Conversor A/D Tipo Rampa 5) Se Vr > Ve, o clock é desabilitado (saída do comparador é zero) ao mesmo tempo que é fornecido um sinal de clock para os FF-tipo D (sensíveis à borda de descida do controle clock) que armazenam a saída do contador, que é o valor binário proporcional à entrada analógica Conversor A/D Tipo Rampa A desvantagem deste conversor está no tempo de resposta. Como o contador sempre começa em zero e realiza a contagem por meio de uma seqüência binária normal, podem ser necessárias (no pior caso) 2n contagens antes da conversão ser completada! Conversor A/D Tipo Rampa Ve Conversor A/D Por Aproximação Sucessiva Conversor A/D Por Aproximação Sucessiva 1) O sistema é zerado e o bit mais significativo do registrador é colocado em 1 2) O conversor D/A converte os dígitos binários, gerando a tensão Vr para o comparador 3) No comparador: se Ve > Vr este dígito é deixado em 1; se Vr < Ve este dígito é zerado 4) O bit mais significativo seguinte é colocando em 1 5) O processo continua voltando ao passo 2 até o último bit ser verificado Conversor A/D Por Aproximação Sucessiva A vantagem deste conversor está na velocidade de conversão, sendo necessário, para um sistema de N bits, o tempo de N períodos de clock! Aplicação de Conversor A/D – Voltímetro Digital Ve Conversor A/D Decodificador BCD/7 Seg Decodificador BCD/7 Seg 7 7