Seleção Pública de Pessoal – 2010
Cargo: Professor de Química
Prova objetiva para o cargo de
Professor de Química
INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO
1. Confira se a prova que você recebeu corresponde ao cargo que você está inscrito. Caso
contrário comunique imediatamente ao fiscal de sala.
2. Verifique se os dados impressos no Cartão-Resposta correspondem aos seus. Caso haja
alguma irregularidade, comunique-a imediatamente ao fiscal de sala.
3. O caderno de prova contém 40 (quarenta) questões, numeradas de 01 (um) a 40
(quarenta). Verifique: se faltam folhas, se a sequência de questões está correta; e se há
imperfeições gráficas que possam causar dúvidas. Comunique imediatamente ao fiscal
qualquer irregularidade.
4. Aguarde autorização para abrir o caderno de prova.
5. Nesta prova, as questões objetivas são de múltipla escolha, com 5 (cinco) alternativas
cada uma, sempre na sequência a, b, c, d, e, das quais somente uma deve ser assinalada.
6. A interpretação das questões é parte do processo de avaliação, não sendo permitidas
perguntas ao fiscal de sala.
7. Só serão consideradas para avaliação as questões respondidas no cartão-resposta. O
cartão-resposta deverá ser preenchido com caneta esferográfica azul ou preta, tendo-se o
cuidado de não ultrapassar o limite do espaço para cada marcação. Sob nenhuma hipótese,
o cartão-resposta poderá ser substituído.
8. Não serão permitidas consultas, empréstimos e comunicação entre os candidatos,
tampouco o uso de livros, apontamentos e equipamentos eletrônicos ou não, inclusive
relógio. O não-cumprimento dessas exigências implicará a eliminação do candidato.
9. O tempo de resolução das questões, incluindo o tempo para preenchimento do cartãoresposta, é de 3 (três) horas.
10. Os materiais da prova, necessários à avaliação do candidato, devem ser devolvidos
após o término do tempo destinado para a sua realização.
11. Ao concluir a prova, permaneça em seu lugar e comunique ao fiscal de sala. Aguarde
autorização para entregar o caderno de prova e o cartão-resposta devidamente assinado,
sob pena de caracterização de sua desistência no processo seletivo.
DURAÇÃO DESTA PROVA: 3 horas
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CONHECIMENTOS DE LÍNGUA PORTUGUESA
Com base nos textos I e II, responda às questões de número 01 a 05.
TEXTO I - RETRATOS DA MULHER LIVRE
Qual seria a aparência da mulher livre? Lembrando que havia vários tipos de mulheres nãoescravas, podemos imaginar que, entre as fazendeiras ricas e as pobres roceiras, as diferenças alimentares
e de estilo de vida deixaram marcas diferenciadas em suas fisionomias.
Os traços das mulheres de elite são mais conhecidos. Ao vasculharmos amontoados de retratos de
famílias do interior do Nordeste, elas estão ali: ora sentadas, ora em pé ao lado do marido, rodeadas pelos
filhos. Esguias ou gordas, de formas arredondadas. Mas, ao aceitarmos as palavras de Gardner, viajante
inglês que por lá passou em 1836, vemos que a gordura “era considerada o encanto principal da beldade
do Brasil e o maior elogio que se pode dizer a uma mulher é dizer que está ficando cada dia mais gorda e
mais bonita, coisa que na maioria delas cedo acontece pela vida sedentária que levam”.
Uma coisa as nordestinas do sertão pareciam ter em comum: o apreço pelos longos cabelos. Basta
dizer que, na seca de 1877, mulheres famintas, esquálidas, chegaram à casa do major Selemérico, em
Oeiras, antiga residência do presidente da província, e, em agonia de morte, ofereciam cortar o cabelo em
troca de “água, água”.
Na França, no alvorecer do mundo moderno, um certo tipo de beleza feminina conheceu prestígio.
Ela era útil não só para incitar o homem, mas era a arma específica, e legítima, do sexo frágil, que pode
graças a ela, compensar sua fraqueza. Adornava-se o corpo com vestidos amplos (que na França
chegavam a usar 30 metros de tecidos), escondiam-se as formas desfiguradas por uma gravidez com um
colete, ostentavam-se longos cabelos (que as pobres, por vezes, vendiam para obter algum dinheiro). E no
sertão brasileiro? Mesmo as mulheres ricas costumavam se vestir com uma certa simplicidade se
comparadas com as da elite litorânea. Também não costumavam usar jóias em seu dia-a-dia. Traziam,
debaixo da saia principal, duas saias de algodão, enfeitadas com barrado de renda (a chamada “renda-deponta”) e bem engomadas, além da “camisa de dentro” (espécie de combinação também debruada de
renda-renascença). A blusa exterior, em geral, de manga comprida, era ornada com plissados, apliques,
bordados de crivo ou crochê. A intenção ao vestir-se era não revelar as formas do corpo nem mesmo
insinuar seios ou pernas. No pescoço, os cordões de veludo, “as gargantilhas”, e nos cabelos as
“travessas” de prata ou de tartaruga, ou presilhas de ouro ou marfim (as mais pobres usavam de chifre de
boi). Mas não havia cosméticos nem verniz nas unhas. Passavam no rosto e nos cabelos azeite de babaçu
e pó de arroz, que vinha nas caixas forradas de cetim vermelho produzidas pelas perfumarias Carneiro,
no Rio de Janeiro. Nos pés, usavam botinas de cano curto, de couro, amarradas nos tornozelos, feitas por
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escravos sapateiros que muito cedo aprenderam e desenvolveram a arte de fazer sapatos – imitando dos
europeus – pois usar sandálias não era de bom tom.
(FALCI, Miridan Knox. Mulheres do sertão nordestino)
TEXTO II - A COMADRE
Era a comadre uma mulher baixa, excessivamente gorda, bonachona, ingênua ou tola até um certo
ponto, e finória até outro; vivia do ofício de parteira, que adotara por curiosidade, e benzia de quebranto;
todos a conheciam por muito beata e pela mais desabrida papa-missas da cidade. Era a folhinha mais
exata de todas as festas religiosas que aqui se faziam; sabia de cor dos dias em que se dizia missa em tal
ou tal Igreja, como a hora e até o nome do padre; era pontual à ladainha, ao terço, à novena, ao
centenário; não lhe escapava via-sacra, procissão, nem sermão; trazia o tempo habilmente distribuído e as
horas combinadas, de maneira que nunca lhe aconteceu chegar à Igreja e achar já a missa no altar. De
madrugada começava pela missa da Lapa; apenas acabava ia à das oito na Sé, e daí saindo pilhava ainda a
das nove em Santo Antônio. O seu traje habitual era, como o de todas as mulheres da sua condição e
esfera, uma saia de lilá preta, que se vestia sobre um vestido qualquer, um lenço branco muito teso e
engomado ao pescoço, outro na cabeça, um rosário pendurado no cós da saia, um raminho de arruda atrás
da orelha, tudo isto coberto por uma clássica mantilha, junto à renda da qual se pregava uma pequena figa
de ouro ou de osso. Nos dias dúplices, em vez de lenço à cabeça, o cabelo era penteado, e seguro por um
enorme pente cravejado de crisólitas.
Este uso da mantilha era um arremedo do uso espanhol; porém a mantilha espanhola, temos
ouvido dizer, é uma cousa poética que reveste as mulheres de um certo mistério, e que lhes realça a
beleza; a mantilha das nossas mulheres, não; era a cousa mais prosaica que se pode imaginar,
especialmente quando as que as traziam eram baixas e gordas como a comadre. A mais brilhante festa
religiosa (que eram as mais frequentadas então) tomava um aspecto lúgubre logo que a Igreja se enchia
daqueles vultos negros, que se uniam uns aos outros, que se inclinavam cochichando a cada momento.
Mas a mantilha era o traje mais conveniente aos costumes da época; sendo as ações dos outros o
principal cuidado de quase todos, era muito necessário ver sem ser visto. A mantilha para as mulheres
estava na razão das rótulas para as casas; eram o observatório da vida alheia. Muito agitada e cheia de
acidentes era a vida que levava a comadre, de parteira, beata e curandeira de quebranto; não tinha por isso
muito tempo de fazer visitas e procurar os conhecidos amigos.
(ALMEIDA, Manuel Antônio de. Memórias de um
Sargento de Milícias.)
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01. No texto I, (...) a gordura “era considerada o encanto principal da beldade do Brasil e o maior
elogio que se pode dizer a uma mulher é dizer que está ficando cada dia mais gorda e mais bonita, coisa
que na maioria delas cedo acontece pela vida sedentária que levam”. De acordo com o comentário
sublinhado, o viajante inglês Gardner dá o seguinte depoimento sobre as mulheres:
a)
b)
c)
d)
e)
tornavam-se bonitas depois que engordavam.
engordavam facilmente porque tinham pouca atividade.
ficavam gordas e bonitas porque pertenciam a famílias ricas.
engordavam porque, além de comer bem, bebiam muita água.
engordavam porque não se importavam em fazer dietas.
02. Os textos I e II registram aspectos do vestuário feminino brasileiro do período colonial. O primeiro é
exclusivamente documental, por ser um texto de História; já a combinação de dados documentais,
conteúdos ficcionais e observações subjetivas contribui para fazer do texto II um texto literário. O trecho
do texto II que se refere exclusivamente à comadre como personagem de ficção vem transcrito em:
a) “era a folhinha mais exata de todas as festas religiosas que aqui se faziam; sabia de cor dos dias em
que se dizia missa em tal ou tal Igreja”.
b) “O seu traje habitual era, como o de todas as mulheres da sua condição e esfera, uma saia de lilá
preta”.
c) “em vez de lenço à cabeça, o cabelo era penteado, e seguro por um enorme pente cravejado de
crisólitas”.
d) “a mantilha espanhola, temos ouvido dizer, é uma cousa poética que reveste as mulheres de um certo
mistério”.
e) “a mantilha das nossas mulheres, não; era a cousa mais prosaica que se pode imaginar”.
03. Algumas orações vêm transcritas abaixo acompanhadas de uma indicação do sentido que expressam
no texto II. Este sentido está incorretamente identificado em:
a)
b)
c)
d)
e)
“de maneira que nunca lhe aconteceu” – conseqüência.
“apenas acabava” – exclusão.
“logo que a Igreja se enchia daqueles vultos negros” – tempo.
“sendo as ações dos outros o principal cuidado de quase todos” – causa.
“e benzia de quebranto” – adição.
04. No texto II, a palavra arremedo não pode ser substituída por qual dos sentidos abaixo:
a) copiar.
b) imitar.
c) fotocopiar.
d) zombar.
e) reproduzir.
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05. No texto II, o trecho em que o narrador estabelece uma comparação de igualdade é:
a)
b)
c)
d)
e)
“sabia de cor dos dias em que se dizia missa em tal ou tal Igreja”.
“trazia o tempo habilmente distribuído e as horas combinadas”.
“era a cousa mais prosaica que se pode imaginar”.
“a mantilha para as mulheres estava na razão das rótulas para as casas”.
“porém a mantilha espanhola, temos ouvido dizer, é uma cousa poética que reveste as mulheres de um
certo mistério”.
Com base no texto III, responda às questões 06 e 07.
TEXTO III – FUNÇÃO
Me deixaram sozinho no meio do circo
Ou era apenas um pátio uma janela uma rua uma [esquina
Pequenino mundo sem rumo
Até que descobri que todos os meus gestos
Pendiam cada um das estrelas por longos fios [invisíveis
E havia súbitas e lindas aparições como aquela [das longas tranças
E todas imitavam tão bem a vida
Que por um momento se chegava a esquecer a [sua cruel inocência de bonecas
E eu dizia depois coisas tão lindas
E tristes
Que não sabia como tinham ido parar na minha [boca
E o mais triste não era que aquilo fosse apenas [um jogo cambiante de reflexos
Porque afinal um belo pião dançante
Ou zunindo imóvel
Vive uma vida mais intensa do que a mão [ignorada que o arremessou
E eu danço tu danças nós dançamos
Sempre dentro de um círculo implacável de luz
Sem saber quem nos olha atenta ou [distraidamente do escuro...
(QUINTANA, Mário. Antologia poética.)
06. No poema de Mário Quintana, a vida é uma encenação num palco ou picadeiro, e o homem um
joguete submetido aos caprichos da sorte. Esta ideia é expressa metaforicamente pelo seguinte trecho:
a)
b)
c)
d)
e)
“todos os meus gestos / Pendiam (...) das estrelas por longos fios invisíveis”.
“por um momento se chegava a esquecer a sua cruel inocência de bonecas”.
“Vive uma vida mais intensa do que a mão ignorada que o arremessou”.
“E eu danço tu danças nós dançamos”.
“Pequenino mundo sem rumo”.
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07. Do início ao verso 12, o poema apresenta exclusivamente formas verbais no tempo passado. No verso
15, porém, o poeta introduz o tempo presente. O valor literário desta modificação do tempo do verbo é:
a)
b)
c)
d)
e)
retratar o movimento rotativo do pião.
fazer uma reflexão de validade permanente.
produzir um contraste irônico entre o circo e a vida.
registrar um fato ocorrido no momento da narração.
anunciar uma sucessão temporal.
08. No português falado, muitas vezes a norma gramatical é burlada. Assinale o caso em que isso não
ocorre.
a)
b)
c)
d)
e)
Prefiro chocolate do que sorvete.
Namoro com José.
Me dê o sabonete, meu amor!
Ele é tão mostrado!
Assisti o filme ontem.
09. Assinale a alternativa que apresenta erro ortográfico.
a)
b)
c)
d)
e)
O preso está em uma cela pequena.
É preciso acender o fogo.
Eu sinto muito pelo ocorrido.
A taxa desse imposto está alta.
O concerto musical foi explêndido.
10. A crítica central da charge abaixo é:
a)
b)
c)
d)
e)
Sexta-Feira da Paixão.
Peixes.
Trabalho.
Comida.
Desemprego.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
11. São dados três átomos X, Y e Z. O átomo “X” possui número atômico 35 e número de massa 80. O
átomo “Z” possui 47 nêutrons sendo isótopo de “X”. O átomo “Y” é isóbaro de “Z” e isótono de “X”.
Quantos prótons têm “Y”?
a) 37.
b) 28.
c) 51.
d) 45.
e) 79.
12. Qual dos íons terá o maior raio?
a)
.
b)
.
c)
.
d)
.
e) Todos os íons apresentam o mesmo raio.
13. Todos os fenômenos são físicos, exceto:
a) Fusão do gelo.
b) Digestão dos alimentos ingeridos.
c) Dilatação de uma barra de ferro.
d) Derretimento de um iceberg.
e) Passagem da corrente elétrica por um fio.
14. Quantos mililitros de uma solução 0,250 M de CaCl2 são necessários para se obter 0,01 mol de íon
Cl? Dados: massas (g mol -1): C=12 e Cl=35,45.
a) 5.
b) 10.
c) 15.
d) 20.
e) 25.
15. Qual a concentração de íon hidróxido em uma solução de HCl 0,020 mol/L (250C)?
a) 1 x 10-7 mol/L.
b) 5 x 10-13 mol/L.
c) 8 x 10-15 mol/L.
d) 2,1 x 10-12 mol/L.
e) 2,5 x 10-5 mol/L.
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16. À temperatura de 5000C, a constante de equilíbrio, Kc ,para a reação de fixação do nitrogênio para a
produção de amônia tem um valor de 6 x 10-2. Se, em um reator particular a esta temperatura há 0,50 mol
dm-3 de H2 e 0,1 mol dm -3 de NH3 presentes no equilíbrio, qual a concentração de N2?
a) 2,7 mol dm -3.
b) 2,0 mol dm -3.
c) 1,5 mol dm -3.
d) 1,7 mol dm -3.
e) 1,3 mol dm -3.
17. Assinale o conjunto dos números quânticos do elétron externo do átomo de potássio cujo Z=19.
a) 1, 0, 0, -1/2.
b) 2, 0, 1, +1/2.
c) 4, 0, 0 -1/2.
d) 1, 0, 0, +1/2.
e) 4, 1, 0 +1/2.
18. Uma mistura de etanol e água pode ser separada completamente por:
a) Decantação.
b) Destilação fracionada.
c) Flotação.
d) Destilação simples.
e) Levigação.
19. Mistura eutética é aquela que:
a) Apresenta uma temperatura constante desde o início até o fim da fusão.
b) Entra em ebulição a uma temperatura constante.
c) Durante o período da fusão a temperatura é variável.
d) Seus constituintes não podem ser separados.
e) Todas as afirmativas anteriores estão incorretas.
20. HI, H2 e I2 são colocados em um recipiente a 458º C. No equilíbrio [HI] = 0,50 mol/L-1 e [I2]= 0, 20
mol/L-1. Qual a concentração de equilíbrio de [H2] nesta temperatura? [Kc para 2HI H2 (g) + I2(g) é
igual a 2,06 x 10-2 a 458º C].
a) 1,78 x 10-2 mol/L.
b) 3,65 x 10-2 mol/L.
c) 0,13 x 10-2 mol/L.
d) 2 x 10-2 mol/L.
e) 2,58 x 10-2 mol/L.
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21. Na primeira classificação periódica de Mendeleev, os elementos químicos foram colocados em ordem
crescente de:
a) Volumes atômicos.
b) Números atômicos.
c) Massas atômicas.
d) Valência.
e) Todas as afirmativas anteriores estão corretas.
22. Por que a segunda energia de ionização para qualquer átomo é maior do que a primeira?
a) A remoção de um segundo elétron implica na diminuição do tamanho do átomo e da aproximação
dos elétrons aos seus núcleos.
b) A remoção de um segundo elétron implica no aumento do tamanho do átomo e da aproximação
dos elétrons aos seus núcleos.
c) A remoção de um segundo elétron implica na diminuição do tamanho do átomo e do afastamento
dos elétrons aos seus núcleos.
d) A remoção de um segundo elétron implica no aumento do tamanho do átomo e do afastamento
dos elétrons aos seus núcleos.
e) Todas as afirmativas anteriores estão incorretas
23. Que tipo de isomeria ocorre entre os compostos
H 3C
a)
b)
c)
d)
e)
O
C H2
C H 2 C H3
CH3
e
CH2
O
C H2
CH3
Deométrica.
De função.
Metameria.
De posição.
Tautomeria.
24. A seguinte representação indica que tipo de isomeria?
HO O C
COO H
C C
H
H
a)
b)
c)
d)
e)
ácido- CIS-butenodióico
De cadeia.
De função.
Metameria.
Geométrica.
Tautomeria.
H
e
CO O H
C
C
HOO C
H
ácido- TRANS-butenodióico
25. Uma solução de sulfato férrico 100% dissociado contêm massa 10g e um volume de 1000 mL.
Calcule a molaridade do sulfato férrico e dos íons férrico e sulfato.
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a)
b)
c)
d)
e)
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0,05 mol/L , 0,15 mol/L , 0,35 mol/L.
0,025 mol/L, 0,05 mol/L, 0,075 mol/L.
0,15 mol/L, 0,30 mol/L, 0,35 mol/L.
0,30 mol/L, 0,15 mol/L, 0,35 mol/L.
0,35 mol/L, 0,20 mol/L, 0,45 mol/L.
26. Uma amostra de gás ideal ocupa um volume de 2,5 L a 25º C. Se a temperatura aumenta a 100º C,
qual é o novo volume do gás se a pressão permaneceu constante?
a) 1,39L.
b) 1,46L.
c) 5,21L.
d) 3,76L.
e) 3,13L.
27. A densidade do gás fosfina é 1,26g L-1 a 50º C e 747 mmHg. Determine a massa molecular da fosfina.
a) 34,00 g/ mol.
b) 35,09 g/ mol.
c) 30,73 g/ mol.
d) 32,15 g/ mol.
e) 36,70 g/ mol.
28. Quantos átomos estão presentes em um pedaço de enxofre tendo massa de 17g?
a) 6,02 x 1023 átomos.
b) 1,88 x 1023 átomos.
c) 3,19 x 1023 átomos.
d) 4,32 x 1023 átomos.
e) 0,79 x 1023 átomos.
29. Quem demonstrou que a teoria dos vitalistas estava equivocada contribuindo para a queda da teoria da
força vital?
a) Friedrich Wöhler.
b) Torben Bergman.
c) Jöns Jakob Berzelius.
d) August Kekulé.
e) Archibald Couper.
30. “Ácido é toda espécie química capaz de receber um par de elétrons”.
A definição anterior corresponde à teoria de:
a) Arrhenius.
b) Brönsted.
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c) Lavoisier.
d) Lewis.
e) Ostwald.
31. A amônia pode ser queimada de acordo com a seguinte reação:
4NH3 (g) + 5 O2 (g) → 4 NO(g) + 6H2O (g)
Suponha que em um determinado momento durante a reação a amônia esteja reagindo à velocidade de
0,65 mol dm3- s-1. Qual a velocidade de reação do O2 e da formação da H2O?
a) 0,30 O2 mol dm3- s-1 e 0,36 H2O mol dm3- s-1.
b) 0,81 O2 mol dm3- s-1 e 0,98 H2O mol dm3- s-1.
c) 0,36 O2 mol dm3- s-1 e 0,30 H2O mol dm3- s-1.
d) 0,57 O2 mol dm3- s-1 e 0,76 H2O mol dm3- s-1.
e) 0,43 O2 mol dm3- s-1 e 0,94 H2O mol dm3- s-1.
32. Para uma reação sabe-se que ΔH=30,0 kcal/mol e ΔS=60,0 cal/mol. K. Qual o ΔG dessa reação a
1.000K?
a) -80 Kcal/mol.
b) 50 Kcal/mol.
c) 80 Kcal/mol.
d) -50 Kcal/mol.
e) Todas as afirmativas anteriores estão incorretas.
33. Um elemento químico apresenta, nos níveis de energia 1, 2, 3, 4, 5 respectivamente, 2, 8, 18, 18, 8
elétrons. Pode-se afirmar que é um:
a) Metal de transição.
b) Gás nobre.
c) Metal alcalino.
d) Metal alcalino-terroso.
e) Halogênio.
34. De acordo com a Teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência, a estrutura mais
provável de uma molécula de fórmula AX5 com um par eletrônico não compartilhado é:
a) Quadrado-planar.
b) Tetraédrica.
c) Octaédrica.
d) Trigonal plana.
e) Pirâmide tetragonal.
35. No momento em que, a substância apolar Cl2 passa do estado líquido para o estado gasoso, que
ligações são rompidas?
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a)
b)
c)
d)
e)
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Ligações de hidrogênio.
Ligações de Van der Waals.
Ligações covalentes polares.
Dispersões de London.
Todas as afirmativas anteriores estão incorretas.
36. As Diretrizes Curriculares Nacionais são o conjunto de definições doutrinárias sobre princípios,
fundamentos e procedimentos da educação básica, expressas pela Câmara de Educação Básica do
Conselho Nacional de Educação, que orientarão as escolas brasileiras dos sistemas de ensino na
organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas pedagógicas. São Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, exceto:
a) As escolas deverão estabelecer como norteadores de suas ações pedagógicas os princípios éticos
da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum.
b) Ao definir suas propostas pedagógicas, as escolas deverão explicitar o reconhecimento da
identidade pessoal de alunos, professores e outros profissionais e a identidade de cada unidade
escolar e de seus respectivos sistemas de ensino.
c) As escolas utilizarão a parte diversificada de suas propostas curriculares para enriquecer e
complementar a base nacional comum, propiciando, de maneira específica, a introdução de
projetos e atividades do interesse de suas comunidades.
d) As escolas deverão estabelecer como norteadores de suas ações pedagógicas os princípios
estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais.
e) A base nacional comum dos currículos do ensino fundamental será organizada em áreas de
conhecimento, tais como: linguagens, códigos e suas tecnologias, objetivando a constituição de
competências e habilidades que permitam ao educando confrontar opiniões e pontos de vista sobre
as diferentes linguagens e suas manifestações específicas.
37. Os princípios pedagógicos da Identidade, Diversidade e Autonomia, da Interdisciplinaridade e da
Contextualização, serão adotados como estruturadores dos currículos do ensino médio. Na
observância da Interdisciplinaridade as escolas terão presente que:
a) o ensino deve ir além da descrição e procurar constituir nos alunos a capacidade de analisar,
explicar, prever e intervir, objetivos que são mais facilmente alcançáveis se as disciplinas,
integradas em áreas de conhecimento, puderem contribuir, cada uma com sua especificidade, para
o estudo comum de problemas concretos, ou para o desenvolvimento de projetos de investigação
e/ou de ação.
b) desenvolverão, mediante a institucionalização de mecanismos de participação da comunidade,
alternativas de organização institucional que possibilitem o uso das várias possibilidades
pedagógicas de organização, inclusive espaciais e temporais.
c) desenvolverão, mediante a institucionalização de mecanismos de participação da comunidade,
alternativas de organização institucional que possibilitem articulações e parcerias entre
instituições públicas e privadas, contemplando a preparação geral para o trabalho, admitida a
organização integrada dos anos finais do ensino fundamental com o ensino médio.
d) instituir mecanismos e procedimentos de avaliação de processos e produtos, de divulgação dos
resultados e de prestação de contas, visando desenvolver a cultura da responsabilidade pelos
12
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Cargo: Professor de Química
resultados e utilizando os resultados para orientar ações de compensação de desigualdades que
possam resultar do exercício da autonomia.
e) fomentarão a diversificação de programas ou tipos de estudo disponíveis, estimulando
alternativas, a partir de uma base comum, de acordo com as características do alunado e as
demandas do meio social, admitidas as opções feitas pelos próprios alunos, sempre que viáveis
técnica e financeiramente.
38. O Capítulo II, seção III, da Lei nº 9.394/1996 trata do Ensino Fundamental, estão corretas as
afirmativas abaixo, exceto:
a) O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública,
iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão.
b) O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado como complementação
da aprendizagem ou em situações emergenciais.
c) Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar no ensino
fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de ensinoaprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino.
d) O ensino religioso, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas
públicas de ensino fundamental, sendo oferecido, sem ônus para os cofres públicos, de acordo
com as preferências manifestadas pelos alunos ou por seus responsáveis, em caráter
interconfessional.
e) O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades
indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.
39. Em relação à educação de jovens e adultos a LDB estabelece no Art. 38 que os sistemas de ensino
manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo,
habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular. Os exames a que se refere este artigo
realizar-se-ão:
a) no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de dezoito anos.
b) no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de dezesseis anos.
c) no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de quinze anos.
d) no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de dezoito anos.
e) no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de vinte e um anos.
40. A LDB estabelece que os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional
comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte
diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e
da clientela. Assinale a opção correta de acordo com essa regra:
a) A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório
da Educação Básica, sendo sua prática obrigatória para todos os alunos.
b) A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório
da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo
facultativa nos cursos noturnos.
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Seleção Pública de Pessoal – 2010
Cargo: Professor de Química
c) O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular
facultativo nos diversos níveis da Educação Básica.
d) Na parte diversificada do currículo a comunidade escolar poderá incluir, de forma facultativa, a
partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna.
e) O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias
para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e européia.
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CONHECIMENTOS DE LÍNGUA PORTUGUESA