PROPRIEDADES
COLIGATIVAS
Profª MARCIA C. S. SILVA
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Propriedades Coligativas

São mudanças que ocorrem no
comportamento de um líquido.

Quando comparamos, em análise química,
um líquido puro e uma solução desse
líquido como solvente, a presença de
soluto provoca mudanças.
Propriedades Coligativas

As propriedades coligativas dependem
unicamente do número de entidades
dispersas de soluto e não da natureza do
mesmo.
Propriedades Coligativas

TONOSCOPIA

EBULIOSCOPIA

CRIOSCOPIA

OSMOSCOPIA
Situações Cotidianas

O uso de aditivos, como o etilenoglicol, à
água do radiador de carros evita que ela
entre em ebulição, no caso de um
superaquecimento do motor.
Situações Cotidianas

Nos países em que o inverno é rigoroso, esse
mesmo aditivo tem o efeito de evitar o
congelamento da água do radiador.

Nesses países, joga-se SAL nas estradas e ruas
com acúmulo de neve para derretê-la.
Esses três exemplos têm a ver com Efeito
Crioscópico.
Situações Cotidianas

Em verduras cruas com sal, as células
perdem água mais rapidamente,
murchando em pouco tempo.
Têm a ver com Osmoscopia
TONOSCOPIA
Diminuição da pressão de vapor de um
líquido, provocada pela presença de um
soluto não-volátil.
 Líquido Puro tem uma pressão de vapor
(P0).
 Líquido na solução tem pressão de vapor
P2 (menor).
 Pela adição de um soluto essa pressão de
vapor tende a diminuir...

Diminuição da Pressão de Vapor

FONTE: www.profpc.com.br/propri7.gif

Num sistema fechado: o líquido tende a
evaporar e o vapor tende a se condensar
até que atinjam um equilíbrio.

Líquido
Vapor





Vcondensação
Vevaporação

Quando a Vevaporação = Vcondensação dizemos
que a pressão exercida pelos vapores
saturantes do líquido atingiram a Pressão
Máxima de Vapor.
Fatores que influenciam a Pressão
Máxima de Vapor

Temperatura: A pressão de vapor aumenta
como aumento da temperatura.

Natureza do Soluto: Cada líquido
apresenta uma pressão de vapor
característica numa mesma temperatura.
Pressão de Vapor
Pressão de Vapor
Pressão de Vapor↑ com o↑ da T
LEI DE RAOULT

A pressão de vapor de um líquido (p2)
como solvente numa solução é igual ao
produto da pressão de vapor desse líquido
puro (p0) pela fração molar do solvente.
p2  p0 x2
Depois de algumas Deduções de
Fórmulas
p2  p0 x2
p0  p2  p
M2
Kt 
1000
p  x1
1000m1
W
M 1.m2
p
 K tW
p0
EFEITO
TONOSCÓPICO
Para soluções aquosas
Kt = 0,018
EBULIOSCOPIA

Elevação do ponto de ebulição de um
líquido, provocada pela presença de um
soluto não-volátil.

Um líquido entra em ebulição (ferve)
quando a pressão de vapor é maior ou
igual pressão atmosférica.
No nível do mar

Pressão Atmosférica = 760 mmHg = 1 atm =
101,3 kPa

Água ferve à 100 ºC

Onde a pressão for menor, a temperatura
de ebulição será menor. Ex: [La Paz
(Bolívia) 90ºC]

Onde a pressão for maior que 1 atm, a
temperatura de ebulição será maior. Ex:
[panela de pressão: 120ºC]
LEI DE RAOULT

A elevação do ponto de ebulição de um
líquido, provocada pela presença de um
soluto não-volátil, é diretamente
proporcional à molalidade da solução.
RT 2
Ke 
 0,52K
1000Lv
R = constante de gases
T = temperatura em Kelvin
Lv = calor latente de vaporização
t e  K eW
CRIOSCOPIA

Abaixamento do ponto de congelamento
de um líquido, provocado pela presença
de um soluto não-volátil.

Com a adição de soluto, a pressão de
vapor diminui, a temperatura de ebulição
aumenta e a temperatura de
congelamento diminui.
LEI DE RAOULT

O abaixamento da temperatura de
congelação de um líquido, provocado pela
presença de um soluto não-volátil, é
diretamente proporcional à molalidade da
solução.
2
RT
Kc 
 1,86K
1000.L f
R = constante de gases
T = temperatura absoluta de
congelação do solvente puro
Lv = calor latente de fusão do
solvente puro
PONTO TRIPLO


É uma temperatura e uma pressão nas quais as
fases sólida, líquida e gasosa coexistem.
http://www.mspc.eng.br/tecdiv/im01/agua_diagr_est1.gif
Ponto Triplo

A Figura ilustra o
ponto triplo. Gelo
(iceberg) coexistindo
com o líquido no qual
flutua, e com a fase
gasosa (ar e vapor de
água).
Café Solúvel
Liofilização

O pó de café é adicionado à água sob
agitação. O conjunto é submetido a uma
filtração para eliminar a porção insolúvel
do pó. A solução restanta (água + porção
insolúvel do pó) é congelada e colocada
numa câmara de vácuo.
Café Solúvel –
Liofilização

Os cristais de gelo formados sublimam
com um leve aumento de temperatura
restando um produto isento de água e
com suas propriedades inalteradas, o que
não ocorreria caso a água fosse eliminada
por fervura.
“Têm a ver com o diagrama
de fases da água”.

Patinação no Gelo

O deslizamento dos patins sobre o gelo
está relacionada a uma fina camada de
água líquida que se forma devido à
pressão exercida pelas lâminas dos patins,
pressão essa que provoca a fusão do gelo.

É possível derreter o gelo ou neve por
uma aumento de pressão.
Patinação no gelo

Na verdade a lâmina dos patins está
deslizando sobre uma fina película de
água.

No gelo seco (CO2(s)) é impossível a
patinação, pois um aumento de pressão
exercida pela lâmina do patim faria com
que seu ponto de fusão aumentasse em
vez de diminuir.
OSMOSCOPIA

Fenômeno da disseminação espontânea
entre um líquido em outro e vice-versa.

A difusão de um líquido para outro através
de membranas semipermeáveis recebe o
nome de OSMOSE
OSMOSE

A PRESSÃO DE VAPOR DA ÁGUA PURA
(P0) É MAIOR QUE A DA ÁGUA NA
SOLUÇÃO (P).

A ÁGUA SE DESLOCA DE UMA REGIÃO
MENOS CONCETRADA PARA UMA REGIÃO
MAIS CONCENTRADA.
Osmose
Hemácias e Bacalhau
PRESSÃO OSMÓTICA

A mínima pressão externa que deve ser
aplicada à solução quando separada do
seu solvente puro para impedir a osmose.

Pressão osmótica depende da
concentração da solução.
Equação de Van´t Hoff

A equação da pressão osmótica é igual à
equação dos gases perfeitos.
pV  nRT
p  Cn RT
Cn
n1

V
Osmose Reversa
Ocorre quando se aplica uma pressão no lado da
solução mais salina ou concentrada, revertendose a tendência natural.
 Neste caso, a água da solução salina passa para
o lado da água pura, ficando retidos os íons dos
sais nela dissolvidos.
 A pressão a ser aplicada equivale a uma pressão
maior do que a pressão osmótica característica
da solução.

Osmose Reversa
Dessalinizadores
BIBLIOGRAFIA

SARDELLA, Antônio. QUÍMICA. Série Novo Ensino Médio. Edição compacta. Volume
único. Ática. São Paulo – SP, 2003.

PERUZZO, Francisco Miragaia. CANTO, Eduardo Leite do. Química na Abordagem do
Cotidiano. 3 ed. São Paulo: Moderna, 2003.

http://www.mspc.eng.br/tecdiv/im01/agua_diagr_est1.gif.
Acesso em 13/06/09

www.profpc.com.br/propri7.gif
Acesso dia 13/06/09

http://1.bp.blogspot.com/_yhcFVb0usrM/SB10zNi5L3I/AAAAAAAAAPM/tHTC9N_UjX8/
s320/panela.gif
Acesso dia 13/06/09

Imagens e Figuras do GOOGLE.
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