*Ttm«^" '•''?'*'¦ ¦« --¦•-¦ -¦yfíf^" BjHBBBJBSBJB] i; ¦. m •¦"¦'¦•'¦.'. mm :'.¦" ¦'¦¦¦¦- **;' - ' POEIRA DE MORTE SOBRE 0 MUNDO v - - í PARA O CORAÇÃO, SIM. ' MAS TAMBÉM PARA 0 ESPÍRITO ^^^ jdft - í£fHl ;H>?£EÇ*5rÍ m aSfeíf jSBttmm • •'.« ANO VII Preço: Cr$ 3.00 954 N.° 106 ';:;':'v.^-':--:->;. ¦i;" ¦¦¦¦ m& : ' 's^íSra i*.,,! ¦'.• ¦ %*¦ í ^^^^^MvmmmwmWliMM HUiM ™r '" n^^iiH^i|*yB**<*»y»»^#*»^»'''»w''**1 ^***PI "<»>a«.*v,ijr i.- -" íTjrr """" ir^^r.» —— xrTi-.n VIDA NOSSA AMOR, » NOSSO VIDA » NOSSO AMOR. NOSSA ¦*< P > < w o ú o s < O CO C/3 O z e cn O MADALENA uma cartinha da leitora RECEBEMOS que se assina Ema. Conta-nos um caso triste. Diz queaténamobem que rava um rapaz e tudo corria menos dissenem mais sem um dl? êlef Nao se lhe que iria romper o namoro. todos^os conformando, Ema procurou por lommeios saber o motivo de tao súbito dele, amigo um pimento. Soube afinal, por tinha sido a que a razão do afastamento descoberta de uma moléstia contagiosa. opõeA família de Ema ficou em pânico e se a que ela o procure. o moSentindo que depois de descobrir afeição sua rapaz do tivo do procedimento redobrou e não querendo ao mesmo tempo contrariar a família, Ema pede-nos uma orientação. Ema, seu caso é triste REALMENTE, e você deve estar sofrendo muito. Mas não se entregue ao desespero, vamos suum pouco. gerir uma saída para ajudá-la Seus parentes, muito justamente, fi- 'NOSSO . ATnccin AMOR NOSSA VIDA • NOSSO AMOR NOSSO AMOH-JNO^A com caram alarmados mas, para .aviftar.se fasua à o rapaz, você poderia explicar no insistir de mília aúe não é a intenção Diga que namoro que a leva a procurá-lo. bem nobre, atitude uma êle tido tendo uma merece que você o visite apenas como Se humana. demonstração de solidariedade ensinarafeição conseguir esta parte, sua o rapaz Ihe-á como falar com êle. Se é prefeafastado, nsistir em manter-se disto, Depois situação. rível não forçar a vida A exaspere. se não se assim suceder, lhe isto e que agora para você começa è nao aconteceu, embora sendo triste, o pior. A moléstia que atingiu seu namorado, de cura, hoie tem muitas possibilidades você disse, conforme ainda mais se o caso, apenas principia. lembre-se de que sofrendo, Mesmo muitas mulheres jovens que apenas miciavam a vida de casadas, viram seus esposos, cheios de saúde, partirem para a guerra sem nunca mais voltar! Dizer isto não consola, sabemos, mas caso não tem queremos mostrar que o seu tempo ar.ajuO um aspecto tão trágico. ficara rapaz o dará. Confie na ciência, sonhos. seus realizar bom e você poderá 2 O W > > o w w o > 3 O w % o w > > » NOSSO AMOR. NOSSA VIDA « NOSSO AMOR. VIDA NOSSA O NOSSoTmOR, VIDA AMOR. NOSSA CONHEÇA SEU no tema do últiCONTINUANDO mo número, insistimos em chamar a atenção das jovens mamães para a necessidade de se ter em mente uma determinada orientação a ser dada à criança e segui-la a risca, de modo coerente e seguro. Entre a educação opressiva, retrograda e deprimente que foi, de um modo geral, a da geração passada, há, evidentemente, um meio termo que representa o equilíbrio desejável. E5 claro que a personalidade do educando deve ser respeitada, dentro dos limites indispensáveis à vida em sociedade. Nenhuma diretiva mais acertada a seguir em matéria de respeito à personalidade da criança e à sua liberdade do que o exemplo e a palavra, fazê-la compreender que tal respeito deve ser mútuo. As bases essenciais da boa educação estão' alicerçadas em princípios de solidariedade e de respeito humano. E' preciso que desde pequenina a criança tenha nítida compreensão de seus direitos e deveres, que conheça suas obrigações para com a família, a escola, a sociedade. A educação antiga, apesar de todos os seus erros, tinha um mérito: era menos individualista do que a atual, preocupava-se mais em preparar o Não indivíduo para a vida coletiva. "maravilha" se conhecia ainda essa criação fascistas, regimes dos muito dileta do sistema de vida americano: o culto do super-homem. Se super-homem existia, era aquele que se distinguia por feitos de inteligência, de patriotismo e de abnegação. Cultuava-se mais, tanto no lar como ha escola, o herói, o sábio, o artista. Os livros "Oque nos Corachegavam às mãos eram contam se em Amicis, do que ção" exemplos de solidariedade e de camaradagem entre escolares, as Fábulas, os romances em que predominava o amor aos pais e à Pátria. A única revista infantil de que se tinha notícia era o Tico-tico. Bebíamos a nossa pequena dose de ciência e de conhecimentos gerais e folclóricos nas adoráveis histórias do nosso amigo Lobato. E tudo isto era feito sob as vistas e controle às vezes exagerado e nem sempre justo de nossos pais, é verdade, porém menos prejudicial do que a liberdade de que gozam os meninos de hoje de ler qualquer coisa sem consulta prévia aos pais e professôres. Não se conhecia ainda, R A FILHO MARIA m 9_a A S Dra. Yêdda Menezes CABRIELA nos meus velhos tempos, essa praga insidiosa, esse veneno sutil e pennas almigosíssimo que se infiltra vaster liteda através nhas infantis, "nossos amigos os ratura com que americanos", procuram dissolver o sentimento de nacionalismo, de respeito humano, de dignidade e decoro, nos países que procuram dominar de todas as maneiras. A violência era condenada por todos. Nem mesmo os militares, de um modo geral, davam a seus filhos uma educação baseada em demonstrações bélicas, em atos de agressividade e hostilidade, como demonstração de coragem e independência de caráter. Felizmente, porém, já podemos registrar um grande movimento de condenação e repulsa a tais revistas, por parte da maioria dos pais. E em todos os setores, homens e mulheres, mais esclarecidos, se batem por uma educação em que o culto da violência e da desumanidade sejam abolidos e condenados. A E S ¦ ¦<¦. M •¦"ft prosseguir com os VAMOS conselhos às gestantes. Cintas — Só são admissíveis para sustentar o ventre e nunca para comprimi-lo. As mulheres que vão ser mães pela primeira vez (primigesta) e que tenham boa musculatura abdominal não necessitam usar cinta. A indicação da cinta deverá ficar, pois, ao critério do médico, nunca deixando a gestante que a estética e a vaidade interfiram neste sentido. A cinta que possa exerabdominal, compressão cer além de prejudicar a respiração e circulação maternas, pode ser responsável por deformidades fetais. Ginástica, esportes, repouso — Todo e qualquer exercício violento é perigoso. A ginástica permitida é a respiratória, moderada, usada para o parto sem dor. A dança, a equitação e o ciclismo não são aconselhaveis. Exercícios ao ar livre e sob os raios solares, moderadamente, devem fazer parte da rotina diária. Passeios a pé, após as refeições, são recomendados a fim de facilitar a digestão. A gravidez sadia não exige mais que 8 horas de sono durantc a noite. O repouso deve ser normal c não exagerado. A vida sedentária não é benéfica, pois dificulta o bom funcionamento dos emunctórios (rins, pele, intestinos, etc). Banhos — Conforme os hábitos da gestante, deve, porém, ser evitado o banho de imersão. O banho de chuveiro frio ou morno é o indicado. As temperaturas extremas da água, muito fria ou muito quente, são perigosas porque podem causar excitação da contração utcrina concorrendo para o esvaziamento extemporâneo do útero. O banho de mar não é aconselhável quer pelo perigo do exercício violento (natação) quer pelo choque das ondas. Pode ser permitido nos primeiros meses, requerendo todos os cuidados. Depois do 5.° mês o equilíbrio da mulher grávida é instável; as quedas são possíveis e as conseqüências podem ser desastrosas. •T9rjrmiP^:r>W"' <^'W!W?i*v7r aa PROFISSÃO mWM- /' ¦V-\ ¦, m \ ^\^K Ü '¦¦¦•JHBtV - ^Wêvm. &í m vk\mÊÍAWÊmmZmm B:^aMHi I X. mwftW&MWmmi wr:-yzmmw t* *.<iA mp--*Am¥ mm X mmmmWmm®mmÊ^ mm&JÊfâw ) m\$sJ"'>>\Mmm% m^^mw^^uW ^'*^*fáim VHP:" VSÀ —Jféa^,- \mWmk I ,^B Bf #":"il f-mv ml HlIPÉIíilOi K>* mWwWÊÈ' VJIiil '.'¦¦¦¦¦ÂmrW' JÜ mmíxi&*BBÍy& Biiif. (Ilustração de Maria Teresa) .^mí WÊHm 11 ' As Importâncias em dinheiro devem ser enviadas em nome de nossa gerente Olga Duarte. SUMÁRIO 4 5 6 7 8 9 11 12 - iPI 1 .' , jÊÊ^mmmV/l nas Mães. ^^P"^ 1 - *V"-?Í$H»L^Í CREIO *¥ /'" .•¦¦^¦w-.l'-,«L -'¦:- -:¦: •' j Nas Mães de ventre túmido. /' ^P graves, misteriosas, fortes dt poderosa mansidão, como deusas • í^1SíÈÉKl'*'V v4 ¥;-.--¦ /^k\x\lr^mmmmm da fertilidade. Nas jovens Mães de olhos briI VM /#M I / ^^kM lhantes, lábios frescos, voz clara JÉrV I requex a ainda de mocidade, frutos (1^ /Cd I ^ outros em mar seiva e já a eclodir MpI I ^ Ji«B«««««««««fl, ¦¦ e ge- f.^ ir — messe . prematura ; «.rara , frutos nerosa. não acalentam ao colo já aquelas que maturidade, de Nas Mães serenas as flores de carne de seu íntimo jardim. cujos seios não se esqueceram mas murcho, ventre de Mães Nas velhas ainda da sucção ativa dos lábios infantis. Creio nas Mães. 13 15 16 • • •— Cozinha Poeira de Morte sobre o Mundo Artes Plásticas Alfabetização • •• Xerém, terra esquecida Para as crianças .. 26 e 17 18 19 20 21 22 23 24 25 27 OiMM Capa f"Jeiad*f?l; clorista patrícia. (Ver reportagem nas págs. 6 e /. 11 I jBtstí 1 "'¦" AsÊÊm ) mAáK wk\ í /£¦ - 1954 ANO VII - MAIO-JUNHO N.° 106 mw Mi " Rio de Janeiro N. avulso Cr$ 3,00 Assinatura anual CrÇ 35,00 RIS M I «9111 7''^^W^mmm^Ê^m\mm, FÉ Redatora-Secretária ETHEL DE SOUZA Redação e Administração : B. EVARISTO DA VEIGA, 16 Sala 808 li H m\ m\ BP"^B m. ' {'"'", HmWÊSmmY^ ^® m^W**/* /«wmmmmwwxÊmw^^^-^mmmmY— mmm. ¦ Redatora-chefe ZENA1DE MORAES Stelinha Egg - mWmr®$m\ mmwmm I DE Diretora : ARCELINA MOCHEL i , i \ V Mm^/'mm\ ^—/mmmm\ m ^4——~~ m f-T v 1 EXPEDIENTE ¦Escola Rural — Conto % últimas de toda a parte — Cartas do Rio Stelinha Egg — Repor• •— tagen? — Coisas que acontecem 'YV Rádio O que vai pelos Estados Ginástica e Beleza .... FeminiPersonalidades nas do Continente convocam a mulher latino1° e americana Devemos participar ati.. vãmente das eleições — Maio e Castro Alves •••• Cinema 14 e Modas Momento Político ...... Para o coração, sim. Mas também para o espírito A Mulher e o 1.° de Maio Estas coisas diriam os bebês ]// ,Ir ifL , n . , „„,_ Creio nas Mães. «ftjM^ instinto «ital «-* seu de na força confiança Tenho manancial, na essen«a seu de infalfoel riqueza na natureza, nilidade. 7 1 sans asiáticos. cobertas por ou ITcoÍiSalS proletários Mães. que a vigília das amor comum. pelo entrelaçadas mãos de Depois, sairão Destruirão a angústia do medo. do ódio e acencriminosa a fornalha apagarão Suas bocas, em uníssono, derão fachos de nova luz. estéreis. campos dos trigo e lírios brotar O brilho de seus olhos fará a muralha da Paz. construirão unidos, Seus peitos, nenhum impulso vidn, dn que a fonte De seu ventre fértil jorrará assassino conseguirá deter. elos ardentes e frotertraçarão conscientes, altivos, E seus pés, livres, nos pelas estradas do mundo. Creio nas Mães. Crônica de G N CONDES * Maio, 1954 „*»>«»«" i*.'* «» ut j^üiiir.iW-T****''**'" 'Wv*"! .'l,IV|."Jff'*"' ¦M"'^'*"''"^TÍ*"^ • ^y^H^icTr*WT7';'.'.-." rainra;j™?"íJf? ,wp£^n^2gg$ RURAL ESCOLA F" ¦'• ';'¦ ' ¦ ^-'¦' tjs \íi'í ¦;;:': . v" p- 35 '•¦ 2<? i •I • ¦ P" àf1 r. iti PAISAGEM camponesa -Ai mostra-se toda na aula, através do limpíssimo cristal de uma janela sem vidros. Fora, as crianças esticam suas cannhas pretas tratando de esolhipreitar para dentro, com Nao nhos curiosos e malandros. têm medo. A professora disselhes que, possivelmente, na quarta-feira viriam os senhores da quinta para fazer o exame do fim do curso; e por^ isso, desde as seis da manhã, vagueiam em torno do rancho em que funciona a escolinha rural, ansiosos de novidades e vestidos com sua roupa mais limpa. Já estão ali os senhores delegados, chegaram acompanhados do administrador da quinta e esperam, de pé, que a professora acabe de colocar sobre a mesa de pinho, a caneta, o tinteiro e os quadros de exame. É ela uma mulher como de vinte anos, pálida e magra. Parece uma criança. Está acompanhada por um menino de quatro anos, seu filho, mais pálido que ela e de aspeto muito doentio. A professora vai ao corredor e com uma barra de ferro golpeia outra mais larga, que pende de uma corda, e que talvez foi parte do trilho, em outro tempo. Ao som, alvoroçam-se os garotos e por todos os caminhos que conduzem à escola aparecem pressurosos e sorridentes. A um gesto da professora, os que trazem a cabeleira revolta sobre a testa, tratam de arrumá-la com dedos nervosos, e entram toaula pronunciando um dos na "Bons dias". sonoro As O exame foi rápido. crianças mostraram todas as suas habilidades: leram, escreveram, calcularam. Desenharam em seus pequenos quadros negros tudo aquilo que, durante o ano, impressionoulhes intensamente as ávidas retinas: o avião que, diàriamente, às 10 da manhã, atravéssava o céu da quinta; a vaquinha de don Nicolás amarrada junto ao caminho com o bezerrinho ao lado; a escola da quinta com sua bandeira azul e branca, confeccionada pela professôra e colocada no ponto mais alto do albergue feito de palha; a ermida, o cemitério; tudo aquilo que interessava aos trinta meninos que, entusiasmados, aproximavam os peque nos narizes dos quadros negros, entreabrindo os lábios, docemente submersos na emoção que lhes produzia o desenho. Depois passaram ao pátio e mostraram seus canteiros delicadamente cultivados, o curralzinho com as vacas, o cercado dos coelhos... Um guri barrigulo e corado, filho da cozinheira da quinta, trouxe um porquinho criado unicamente com as sobras que se reuniam na cozinha. ESTA É UMA HISTÓRIA QUE PARECE CONTO Lola Villacorta de Vidaurre (Escritora guatemalteca) _____'__! _K___ tabeieceu-se e trabalha cora afã para subsistir juntamente com o filho. Se vocês a elosagiam, don Otto, o patrão,a desberá que é inteligente e pedirá em seguida. — Não o cremos. É preciso ensinar a êsse selvagem proprietário, que deve reconhecer os méritos dos subalternos. O administrador fêz um gesto.de conformação. Afastou a vista da ata que estava sendo feita e pousou-a na moça que, um pouco afastada, num canto da sala, ignorante do que se falava, arrumava com as mãos esquálidas, o trabalho manual de seus alunos. Terminou o exame e começaram as férias. Um dia, procedente da sede departamental ,chega don Otto e vem visitar a quinta. Com um grande charuto nos lábios finos, a cara rosada e bochechuda, observa tudo. De repente, seu __^^v__L_í _P^__A ML I ___^^*'_^_E__ __&__! ^^_i^D __v estropeado espanhol pergunta: — E como vai a escola ? Bem... vai bem —, resvoz ponde o administrador vom indiferente. Hee — grunhiu, quero ver os papéis. Aproximou seus olhos miopes da ata e leu-a cuidadosa-a mente. De súbito, levantou cabeça enraivecida e murmurou: Aprenderam a ler os trinta índios. Em seguida, em voz alta disse: Quanto ganha a moça? Oito pesos e a ração. Don Otto queda-se pensativo e logo pergunta: — Quem era o professor, no ano passado? Don Mundo Garcia. Não ^%%%%mm^r^^^^^ se recorda? Ganhava doze pesos e a ração, ajudava na oficina e fingia que trabalhava Não convém — repetiu na escola. Os meninos não luOs garotos estavam muito —. O pa- cravam com êle: pois era um bem. Os examinadores felici- em voz mais baixa e taram a professora, cujas faces trão não quer que os filhos dos professor muito preguiçoso tingiram-se de um leve arrebòl. peões aprendam, e quando um muito tolo. Por onde anda ? Convém — disse um dos professor empenha-se em seu desEm sua povoação, talvez. professores — anotar na ata trabalho, é imediatamente Torne a chamá-lo e pao trabalho desenvolvido pela pedido.Isso não nos importa. O gue-lhe quinze pesos. senhorita. ser deve moça dessa trabalho — sussurrou Não convém Passaram as férias. Quando elogiado. a professora voltou a seu posto o administrador, inclinando-se — A acrescentou pobre encontrou o lugar ocupado, e um pouco para os professores, — imchegou aquele dia de fevereiro ensoque o observavam com olhos o administrador respaludada a esta quinta, interrogadores. larado e triste, viu-a partir da quinta levando, quase a rasto, o filho enfermo. Tinha necessidade de trabalhar e por um mísero soldo aceitou o lugar de de sua Revista anual assinatura uma Faca _* lavadeira na fazenda vizinha. Volveu nostàlgicamente o olhar Recorte, preencha e envie este lalão —para Olga Duarte J para dar um último adeus ao Rio de Janeiro, J — Rua Evarisio da Veiga, 16, sala 808 teto de palha da escola que acompanhado da importância de Cr$ 35,00 em cheque ^ abrigou suas inquietudes; e só ou vale postal. } viu, à, distância, a pequena bandeira que se agitava para J Nome despedir-se dela, com essa linguagem terna e sem sons que Rua N-° Bairro apenas sabe emitir a côr azul e branca. Estado Cidade (Tradução de Nair Batista) m ¦ í MOMENTO FEMININO '%ÊÊ&' -1 M^^^J^^-tf-^^^ H8_Í? B_?^':'><:''i:^.-;X'Sfl____í'^ «!_^m^^^m ______l__H^_f^Ífl_nll^^H ::::íw Sf^M^^íwáSwS^^K _B_ISvSS__£ctw3!B??. ;: ': .'¦:'-í h&3Si?WÍS_ííK^Síi«S8 K«uai___«8nâfâ: :: HhbH ______w8ooo__H_-KuSv^.v***' 'ivs afe'' ffiK-y-ffiwy*-- wsyHgSxssJB •I -Brh^'.'ãvi->_<-•¦.• - •x<-_ií_^)V'-'-':'- ¦•"•i*S «%'^Rí^^888 HBk^^M '''*v3i_^^^__fi^^_S Bft^jifcx^lB ¦^^K____^_SP^>¦¦^^fiBPy^-'-- ¦píbws -^^b ____PP^_____l^^i__^i_x^i^ 'mimMm :" '4S_Sí___8Bse__»_«Sa_ S ____p_s____H hP£ "V:''?: mm RH^H ^BcBR-Bai B_*p™* Bi-r ______88raí*.-_*_'XvxX;X\ :•* ¦; ¦¦¦¦ v"-'-'Xv4S8jni™8aS ___b8h_ as ___B_u8uí_-v'*'-'''-•/'•;•'•'•'¦••¦%¦ *-: -'•'•_íb!___i__EiSS!C4w 88____4$_8 ¦'¦'•'-'-v>_í3__hS ___H_8____vi*'í'.v .'•;•;¦; mèKvC» í88?Sícw8_ mBsBB/tfjfc- '•'.'.'.•'•'.¦. v'/i_fl|EvSI íSaofíwjSofllv 38 ^^B WÍÉÈkÈÍí^tAàámf9v&&''-^^mK &ffij$S§5w8í5§S& 588? JSHkv^MP^ fl___w_4___H _^_hS_3K**^?3sí*5íc8í A3_-^_ko8o^:>'''.*' _43K_£-__b8 ___Kvt Moreira, repórter do jornal gover§ Nestor "A Noite'1, do Rio, foi barbaramente nista espancado no 2.° Distrito Policiai de Copacabana, vindo a falecer. Seu enterro representou um vigoroso protesto contra as violências da polícia. "o • O Papa Pio XII fêz um apelo à paz entre os povos Pacífico com bombas de hidrogênio. A palavra de encontrou grande repercussão no mundo dades de todas as tendências protestaram e condenou as e^Pf"epclasafeitas Pie> XII c^s°OÜtras Pfrsona católico. Muitas outras. perlS atômicas. armas contra as jLTIIIAS . .' *» wtiMmmsmM^ÈÊÊÈÊÊÈÊÊÊ Kl $m&& f KM iii n y.\.*-vvX *,XvXv.v.Vv/ivX V ">• mm X;X*XvX^ ^••••¦•••ivxox-íxv:' - í - .y v.*.-.s-.:¦•••• i. ••¦••.•.•.¦>.'¦ xlx_H ______ .'•'.VkvXs*.*?*..............?1 Koo«Sx9QS)_H____C*>______________B SívslWwwIwW. nfl_RVS_____l !__£_.' ^MMMp Ji____P»y^_^.^. .>«>!i^f\v> a : ; :'"-: ;:> '¦ ";': I . X\$ ft> ______S3S B___> _£__£___¦ ______\w '«^______Hl^ffI^Íw»^^w^^S^^^í»íiS -XvX*Xv .*»*X*X ¦_-_-R*_J£j^g ITlÍQCv&S' IffW- .^*X\\'l£Í'X\vX"X*V; ;':«v! .«.vXvXv ¦'X;*X''*X'*v ^*ffi MH I 4 wmmm ->¥k [ -'*;< . s -%* W?--'¦'''¦'¦¦¥¦'$*¦¦' ^ sr-' »SH::^B^^pfli______B_^_^^ ./:;;;;ÍlMttlflHBB A A "Comedie Française" exibiu-se na sul-americana Anneliese Schmidt, campeã ao Brasil assegurou de dardo, cuja vitória feminino. a posse do título continental Cosetta Greco, a querida e PWff.^^ "Crônica dos Italiana que participou do filme Pobres Amantes", premiado em C^nnes^:£o setta Creco foi muito aplaudida por ocasião em do Festival de Cinema que se realuou São Paulo neste ano. # Pela primeira vez a Republica Popular da China participa de uma reunião internacional. Chou En Lai, Ministro do Exterior. atrai as atenções gerais na Conferência de Genebra onde se discutem os problemas da Indochina e da Coréia. da França. '•"•• • .v.\v.'.v.v.v *.•-¦.-.\^'-".'^"vk.>-*_*_'•'¦'.¦\\\-i->/\-y¦'¦'¦' '•i^.s'^¦^T:¦!^afe^vlv.•l^^l•lv^^l^X'^^.•^^l'. ,¦.¦.•*.¦.•.¦.¦.¦.•.;.;.;...;¦;.;.;.;.v \-. \'Y?v'.t:-"-'v*-"'.V.V.v >.'. ¦.-:*¦'. :•'.•;•;•;¦;¦;•; : - i:|j|| <*¦ Si 1^ _____V \vXX'XvXvVy**jM MfcXvX/.;.;. ;X*:->>:v>;Xv>x*jB ^K ::¦:¦:•; ¦ ivi-wxviíiH ¦K;:::x K.-1^^.Í_.^^JhK^í!í__:KSjm j»:!^ÍS_BJi_S-:-Iãi_3_l! v.^ij^'.¦' '.•'•'•'¦ i^l ___Rv_________l ÉÉB___v-.*X'vX i ¦ '^¦_S_-áMÍIÍM^hÍ*'**-*^^_B ¦•XvXv:•:^•^^^¦p^^x^^^^¦;^^•^^x^'•Iv^x¦^x•;v:v;^•x¦^^^x^ ''^¦•¦•X-I-xOÍÍSB^XvÍXvX-X '¦:**; wí* •" ^»^ fl I *» ^vlvMvlv.',,.v- Querida amiga '''l_-----KwWw^'^ ^B^í^¥X:!v:v;:;X:X;X^^flRy^;X;. ^ ' _»F que visitava rnmn eu ia dizendo em minha última carta, o casal de nordestinos sao e salvo a niSÕ Federal depois de enfrentar a batalha do trânsito, chegoutraiçoeira, acha chuva LK^fÉ^f^nsaai com a roupa ainda úmida da para -^^XirTZtra surpresa _m melhor S um bom baAho de chuveiro e foi direta para o banheiro. Outra sSê seca roupa chinelos, os toalha, a pegou desagradável: não havia uma gota dágua. A vezes por semana e só t^ aVl^^m^esm^Temos água corrente três com uma lata que vou de caneca banho tomar Vocês podem mannã. da „a plrte -irraniar.** , , ... Rpm denois do tal banho de caneca, foram jantar. foi nao Hoje possível carne. da lugar no -Vocirnão reparem, fia uma farofa conclue na pág lt -? EGG BfBife* 9u RH MÉ H Hiv Bl^9^vi^ÉtliÉli mm £« iHi ¦w?:^^ff^^^i I lafl P« IWv^H HI I ' %^fe, \ :-.jjm IP 'ISi -ix^^^^BaH ^l-F ¦ 1 rJk BI S SI .ê ê 8KMI m I ¦ B ¦ ül BW IwEPHil^l m ¦ .?'¦¦« jiHr BfJfe 11BB B w^ fl IR El ;-^-n!3f• -JS R-\ ^^^felfei.' ^^^ 4ai o melhor disco" do arm I BF WÊmm TMMtíí^B Br* ^WmwWÊmT V ^W-MII^ ¦PiilPil^y^ H§ 1 K^ jl M AESTRO GAYA ê : ¦ o melhor arranjador I ^^^^^"4 Br jH **m - •'iH B*^'^ ••v^ííBB » „. atando P.ta«fr««is«^jfc KW ÊÊÊW' ¦« BRP® / «¦ ^ I 'i^ÊÊSiwflfimW^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^m '' ¦ *ál ¦L jB*5??? mmmWÊ, , tâÊm I Bife .TâêÊÊ ¦ Ê n Bi 81 Kv*- iB ps Sã: : -; K RS H> >¦ rv;f .iBg ha por ai. nosso desejo antigo folclóricomaisquede 300 números conversar com Stelinha Temos nos quais promaravilhosos, ERA ter Afinal pudemos Egg. curamos conservar toda a purecebidas Fomos esse prazer. colhido na motivo do reza por um casal extremamente meu repertório ha No fonte. Gaya, e simpático: Stelinha composições minhas e muitas em conhecidos dois nomes Vou cantar uma Gaya. de todo o Brasil. delas para vocês. Fina de corpo, cabelos ruivai buscar uma Stelinha espontânea vos, olhos azuis, de coco partida ao meio casca sorriso atitudes, as em todas Batendo ritmauns e guizos. conquisnos franco, Stelinha damente, tem-se a impressão vista. tou à primeira de ouvir o ruido de cascos de bem paraacento um Com um cavalo, acompanhado dos o e ela conta-nos que naense, Conta-nos que em Sete guizos. de para estão partida marido Lagoas, interior de Minas, realizar vão onde Europa, a ouviu um garoto que, mon"tournée", de convite a uma tado num burro, cantava um enficou um empresário que Trazia êle uma caixa, pregão. de a gravação cantado com "O bazar, onde "0 Mar" e Vento", de um verdadeiro havia pamonhas, fazendas, disco, Esse Dorival Caimmy. linhas, refresco de abacaxi com e Stelinha cantado por vaselina para o cabelo (alua), a mereceu Gaya, de arranjo "o melhor e "saúde para as moças (pade consagração vermelho para pintar os pei de 1953". lábios e as faces). muitos Stelinha já ganhou __ O menino assobiava, eleita foi 1949 Em prêmios. acompanhando o —ritmo do musica de diz-nos a melhor intérprete do animal andar de -~ e folclórica no Congresso entusiasmada Stelinha, Cientistas de Araxá. Mas o depois cantava: "óia a fruta que mais a comove são os pre- madura, quem quer comprar, sentes de seus admiradores. óia a chita bonita, quem quer Seu apartamento está repleto comprar" e assim por diante. de figuras de barro, cerâmica, Senti que havia uma riqueza madeira ou palha, represen- folclórica naquele pregão. tando coisas típicas. Apaixo- Gaya registrou a melodia, eu nada por tudo que é nosso, fiz a composição e resultou Stelinha conhece a fundo nisso: nosso folclore, pois se dedica "Pela estrada empoeirada há 13 anos, exclusivamente a seu burrlnho vai tocando, música brasileira. , a vozinha mal formada — Viajamos durante dois com garotinho vai gritando. caixa vai essa colhendo A montada com uma anos pelo Brasil [cheinha como quê, imensa riqueza de material "óia a fruta madura quem quer compra! óia a chita bonita sr.n.tt1'.™ 1-7-*. óia a fruta madura quem quer compra, já de volta pra cidade garotinho vem cansado, sua caixa está vazia e o bolsinho recheiado, é pequeno no tamanho mas grande no coração, trabalhando faz viver a mãezinha e sete irmão. — Só canto músicas brasileiras. Tenho recusado gravar versões de músicas estrangeiras e por isso mesmo nossas rendas são modestas. Dispenso o êxito fácil das chamadas "músicas feitas". Prefiro conservar-me fiel ao meu gênero. Acho que temos o dever de defender o que é nosso. As estações de rádio só raciocinam em função do interesse comercial que possa ter um programa. Até a Roquete Pinto, estação oficial da Prefeitura, vai pelo mesmo caminho. Irradia só um programa de música brasileira por semana. E' incrível! sobre -r- Qual a sua opinião os programas de rádio, em geral? „ — A única preocupação dos donos das estações é o dinheiro. Não importa que o HsfIS ÜÜS -*w**lf*WffnM Hüü ^Hn Bi' ¦: " ^| ^^^^1 Kü ¦!m '-:": ^B WWaWiiW»»-*^ JÊ*WÊ ÊWÊ$tiÈÈ p r^^M W& ÊHBIH^HIPtyifiMPaWJ^MTH 'iflMH9ÜN ffifcW HH H .Lm.'"Jliij_ itj_i'' .MWHBT VA^yWBBMHMWJNWI ;' SaMSel m\í&mWIÈmmK(imÍÊÈÉm m£KmÊ..*Tm Wmã W/SM ^ufmm II»-'!¦ K|H IPiinRSP^«!': B5MP»BB»wpigBWffifaMHw»^ ¦'¦KÊ ^iHl^v ' i MWM mfwm HmKHn BH BGKh ' "iPBlWHMirWo i wllBflii in 11 nVI I ¦ < ^^í^Bl v ^^MWÊ ,Jm Wt .y mm m pi BKÍaB WÈ wrm m£< W$£&ÊÈ£mw£-mV&:WíMüÊÊ^ BH ü 11 HnBJ B "WÊ üa mgsãiMMíBmmmimWmmmmmmMNÊÈÈm ¦-¦ .^mm mmwmmmmmm^mmmi mmimM mmmmmA mmwmmmsjmM ¦¦ mMm^^mi mmMmm mm* ->•• mvr^T?M WM w^s^&M ¦¦ mmEííÊÊÊSm¦b&ü^bi -mi mmMmMms ¦P^ W' m/ l-\JÊ W^mW^^^W-' Vi* nível dos programas seja se baixo, não importa quecomo explore temas mórbidos crimes, mulheres perdidas e coisas desse gênero. Tais propelo ragramas, transmitidosmaior pedio — elemento de cantos os netração em todos — nada levam de construtivo aos ouvintes. Acho que se deveria empreender uma camaprepanha para que o rádio sentasse objetivos mais elevados. Sei que é difícil porisso que o que comanda tudo é o dinheiro. Os melhores horários são destinados— a múfox, sicas estrangeiras blues, mambos, boleros, tangos... O que você sugere as nossas leitoras para a maior difusão das nossas músicas? Seria muito útil se telefonassem ou escrevessem para as estações de rádio pedindo a irradiação de músicas orasileiras. Isso seria muito interessante. E sobre o Congresso de Intelectuais realizado em Goiânia, o que tem a nos dizer? Fiquei encantada. Alem de haver colaborado na parte artística do Congresso, apresentei uma tese, sugerindo que as estações de rádio in-e centivem as nossas coisas que os autores de novelas, bhsi^ Wm '^Bl mWÊÈÈÊ^*$m mtJ Ém mÊ _______ jÊÊmMÈÊÊÊmãÊÊÈk WW»HW»W)WW»M'l»'»l»»«'*'**Mtò*»W^>^^ WmFÊÊÈÈÈk compositores, cantores etc. procurem difundir aquilo que é nosso. l|| Stelinha nos mostra uma viola que adquiriu em Goiânia Todos os participantes do Congresso assinaram seus nomes com dedicatórias na madeira. Stelinha, de olhos brilhantes, aponta os nomes de Pablo Neruda, Jorge Amado, Vanja Orico, Margot Loyola e muito outros. Margot ficou entusiasmadíssima com a nossa riqueza folclórica. Gaya registrou a "catira" colhida pura na fonte e deu a composição à Margot. Todos nós esperamos muito desse Congresso. Foi um espetáculo inesquecível. Qual a sua última gravação Stelinha? E' a "Lenda da Lagoa "Noite de Temdo Abaeté", e poral", de Caimmy. São uma beleza. Tratam dos pescadores da Bahia e suas lutas pelo pão de cada dia. Vou tocar o disco para vocês. "Raça", uma novela de pítulo de Gurgel, atualmente apresentada na Nacional. Trata-se de uma história que se passa no começo guerra, o preconceito de côr, as guerra, o preconceito de crô, as calúnias e intrigas. No entanto, o capítulo que ouvimos tratava unicamente de uma tourada. Durante os 25 minutos, todos os diálogos versavam sobre a tourada. Acabou cansando. Sabemos que os patrocinadores exigem histórias compridas e intermináveis. Mas Amaral Gurgel não precisa se deixar dominar pelos patrocinadores. Pode muito bem dar maior intensidade aos capítulos. Quanto às demais novelas, éo uma tristeza. Uma, fala sobre México, outra sobre condes e condessas francesas, ainda outra sobre a psicologia da traição feminina, etc. Vamos, senhores produtores, se querem fazer novelas, criem coisas decentes, por favor! Os ouvintes não são idiotas, como muitos pensam. novelas em nossas ráHAJA dios! De manhã, à tarde, à noite, a qualquer hora do dia, basta ligar para uma estação quaiquer e lá se ouvem os gritos, queixumes e arrulhos das novelas. Apesar dessa introdução, não somos contra a novela. O que mais nos aborrece são os temas que os nossos produtores empregam. Ora, se o povo gosta de histórias seriadas, façam-nas, mas saibam escolher melhor. Por que usar sempre os temas de amores contrariados, filhos ilegítimos, traições, maldades, etc? E' necessário ter sempre o mocinho, a mocinha, o vilão e a vilã? Achamos que. não. Temas existem aí e muitos. Vejamos um exemplo: as novelas de Amaral Gurgel. Êsse produtor procura de preferência temas eminentemente nacionais. Descreve nossa gente, a vida de todos os dias, os problemas de todas as horas. E5 verdade que arrasta demais os capítulos. Outro dia ouvimos um ca- Um grupo de amigas de Arcelina Mochel Gotto, diretora de nossa revista, acaba de lançar sua candidatura à vereança pelo Distrito Federal. Elemento dos mais destacados nas lutas em defesa dos direitos da mulher, Arcelina Mochel Gotto, que já ocupou com brilhantismo essa represetnação, contará certamente com o voto da mulher carioca. mmmmmm«&m&mWmmmmWmmWÊÊmmmWÊmmWmmWM Ouvimos as belas gravações e felicitamos Stelinha por mais êsse sucesso. Agradar ao público é a minha melhor recompensa. Sei, por experiência própria, que o povo gosta muito das músicas brasileiras. Por que, então, vamos estimular o gosto pela música estrangeira? Não sou contra os tangos, mambos ou foxes, mas acho que em primeiro lugar temos o dever de difundir a nossa música que é bela, rica e expressiva. O "MELHOR DISCO DO ANO" Pedimos à Stelinha que nos dissesse "omais alguma coisa melhor disco sobre de 1953". — Ainda não recebemos o foi unânime prêmio. A crítica "O Mar" e/O em indicar Vento" como o melhor disco do ano. Santos Garcia, diretor da Revista do Disco e critico, declarou isso que vocês vao ouvir. Conseguimos registrar as seguintes "A palavras gravadas Revista do Disco em disco: sente-se orgulhosa em cum-a primentar Stelinha Egg,Gaya RCA Victor, Caimmy, e a indústria do som do Brasil tao porque fizeram uma coisa Trabonita quanto este disco. balho há 20 anos nesse meio e posso dizer que nesses fü anos não se gravou coisa tao bonita". — Você pode sentir-se orgulhosa, Stelinha — dissemos. Você obteve uma consagração bem merecida. Sua luta em favor da música brasileira da seus frutos. De nossa parte, sempre apoiaremos a defesa de tudo que é nosso. Pode contar com MOMENTO FEMININO. Stelinha agradece, os olhos úmidos. Despedimo-nos deseem sua jando-lhe novos êxitos carreira brilhante. ^Msm^^^ ¦¦__¦_______¦_¦¦¦¦¦¦•,¦¦'^^^ V- . muetaú e maU vuMefai ¦ ^9^ _T _v^f __^ j_T _fl_hr __R_^ __5*_r __*__ _VP _V_/_r _y_l _R__É!_____ _P_f _r _P_P_P__F__W_________f __r t m HERDEIRO PRESTWTIVO, PRETENSO E PRESUNÇOSO 8 _KK _».__[ _9 _F\ declina dia a dia, Chang Kai Chek, cuja influência "formoso", quer agora e cujo futuro é cada vez menos instalar um substituto; seu filho Chang Ching-Kuo, de 40 anos, e chefe do departamento político do exército nacionalista. A coisa, porém, não é tão fácil assim, pois ChengCheng, primeiro ministro de Formosa, confia ainda menos no filho do que no pai, e está tecendo seus "pauzinhos" junto aos EE. UU., para que Chang Kai Chek seja substituído pelo general Sun Li-Jen. ' ___i>- :' d 0 Na URSS, onde as crianças estão sempre em pripraticameiro lugar, a mortalidade infantil atingiu a 1954, Popu1950 de para Assim, 0. de cifra à mente de milhões nove mais lação russa viu-se aumentada de total número o seu crianças, calculando-se atualmente de pessoas em 210 milhões. O MAIS FIEL um garoto Um dia em Long Beach (Califórnia), caiu no mar e fo, de trê™ anos de idade, Terry Jagars, salvo por Bunny, seu cachorro. a mae de Terry quer Desde então, cada vez que adora seu a™gu.nho, dar-lhe um banho, Bunny, que a pata do barecusa-se terminantemente a arredar o garoto se ve,a novamente mm com medo que em apuros! i CIÊNCIA VERSXJS XNSÕNIA Psicologia da SorNo laboratório experimental de aparelho que virá bonne está sendo estudado umde que todas Kr o tormento de milhares nao pessoas dormir. conseguir «noites se desesperam por no seu contendo Trata-se de uma pequena caixa, v.breeoes e emi que M?rto? um _p_T elétrico uma musica monótona pias oor sua vez, agem como a pessoa míedem o cérebro9 de trabalhar, fazendo "dormir sabe, se como adòScer imediatamente, pois, é se desinteressar". BkoSh ¦H _Sr^^_9 __^v PRIORIDADE INFANTIL ^¦'¦¦¦'¦ftrtySSWH I O REMORSO DE EINSTE1N Einstein, 9 grande cientista de que quem Bernard Shaw disse Aristo Pitágoras, juntamente com Galileu teles, Ptolomeu, Copérnico, um do era Kepler e Newton, re | uma deu cosmos, criadores do & reporte um a cente entrevista declarou qu< lhe francês em que está apavorado com as consequen cias de .suas próprias descobertas Atdmic que resultaram na Bomba di Bomba na e conseqüentemente "E' a própria essênci Hidrogênio. "No me do mal!" exclama êle. mento decisivo falarei. Só estou . espera deste momento grave par. mgritar com todas as forças qw oca por restam." Acrescentou que '<írfí?::»:«wwi sião do lançamento da bomba ato; _8 ^:#ív:'X-:v>;;:«: vjJtoS»'¦¦ ¦'¦'¦ ¦'¦¦'¦¦'•¦¦*••• ':_i mica em Hiroshima, suplicou ; ¦¦*?.¦ sobrt mÊ" Ifc lançasse a não Truman que uma cidade e se contentasse en ffi $!__>•--' __3§8»P:: %:y$S&ÍR '¦ ¦'__9 fazer uma demonstração no desert< MOn^vH í fa' '^__íjK'P_fl_H_*'japoneses. representantes perante li_liP m^^^^m^ ** I í;_^_ • •'-¦'¦%¦¦ ¦XvXvXvX-y.iMiH _ffll .•¦¦.'.¦¦•••¦¦'.•¦¦•'•'JkHõr IPPff ^Sw^/^.•!v.^^^^^^^^^¦•*^•i^fifi888wBo^'¦'•'¦*¦'•'• Bhs*.sI••-'•*¦*•'•'¦ •AÉSSSSSSSSotf'-'-' ll_Kter;_B $s$ilí: •á^^^^^^W^Wm«Á ::¦'¦:': _¦_ BliP llií _&__& BJ„5f6£_«2>v.v.v. • •.•.¦.•.•jQSSS .wía—cty»<5ci5õfioqpQQOB E_oBoõ3 H_£?^v8y_^ffy^^^• .¦.•¦•••• -'^M^^jXSffisssíSSSIPIPB&SStxa 'v'-1" !". sVv,l'-"T ¦ TÇ5?" O Mm ['4 Pi QUE '¦/>.'¦ 4...Í...A.' PELOS VAI ££&&££&&&.L^*.-" v.. v\±i&-X&-:'*i ji-.-w - *¦*í"'-^*' #"&&* ESTADOS &X3£Ü • ' *MlaLdadeó %emminaó* uma seção de corte, bordados e tricô. filhos dos sócios um curso gratuito 11 horas. Distrito Federal i Bi BMP Ü ilw Ko % ilJ 5-;v SI RAMOS III •¦..- Amália : União Feminina Pedro Ernesto Franco de Souza Maria F. de Oliveira "MOMENTO FEMININO" RAINHAS DE As nossas amigas de Assis, Estado de São de Paulo, apresentaram duas candidatas à Rainha MOMENTO FEMININO, cujas fotografias temos o prazer de publicar. Até o momento em que escrevemos estas notas, Anália Franco de Souza já tinha apurado 400 votos^ e Maria F. de Oliveira, 100 votos. Estamos esperando que surjam outras candidatas para disputar o título e o prêmio que é uma viagem ao Rio. DE GOflACrSO . I^ShIÍ Illlnl costura, Para os funciona das 8 às O sua nova INAUGURANDO Guatemala Rua na sede n. 332, na Penha, bem como da Escola Infana instalação "Maria de Carmélia til Lima", a U. F. Pedro Ernesto-Ramos realizou uma solenidade, com a presença de 70 pessoas.. A Mesa foi presidida pela Sra. Zilda Xavier, Presidente da União, Sra. Lydia Dias Alves, representando a Federação de Mulheres do Brasil, Sr. José Chaves, Vereador Henrique Miranda e Dra. Maria Augusta Tibiriçá a representando Miranda NacioLiga de Emancipação nal, e Vereador Edgar de Carvalho. Em nome da U. F. Pedro Ernesto-Ramos falou a Senhora Lourdes Fernandes à que prestou homenagem Lima, Maria Carmélia de uma das dirigentes da União, recentemente falecida. Foi inaugurado o retrato da homenageada, dandose seu nome à Escola recém instalada, sob grande emoção dos presentes. Usaram da palavra a Dra. Maria Augusta Tibiriçá Miranda, Vereador Edgar de Carvalho, Sra. Lydia Dias Alves e Vereador Henrique Miranda, em torno dos diversos problemas que hoje atingem toda a população, especialmente as mulheres e as crianças. Em nome da União, falou a Sra. Eveline Borges, primeira secretária, que agradeceu a presença e a colaboração de todos. A seguir foi servido um delicioso licor, após o que foram exibidos alguns números de dança. A Revista do Rádio tirou várias fotografias da festa. Está, pois, de parabéns a União Feminina Pedro Ernesto-Ramos, que mantém em pleno funcionamento um curso noturno de alfabetizaçáo de adultos bem como ASSOCIAÇÃO DAS DAS SENHORAS DE SANTA TERESA Homenageando o "Dia das Mães" realizou-se no Salão da Associação Atlética Paula Matos, na Rua Fluminense n. 58. uma bela festa muito concorrida. Deram sua coartistas, vários laboraçáo entre os quais a menina Ulvssia Padrão e seus irmãozinhos, Litelba Micelli e Humberto do Cavaquinho. Depois de sorteada uma bela prenda, foi exibido o filme "Amanhã será tarde demais". A parte artística agradou a todos. A Sra. Elvira Lacerda, Presidente da Associação, leu um belo discurso, muito aplaudido, fazendo o histórico do "Dia das Mães" que hoje se comemora no segundo domingo de maio de cada ano. Lembrou a moção apresentada ao II Congresso Internacional Feminista, em 1931, pela saudosa patrícia Alice de Toledo Tibiriçá,"Dia pedindo a instituição do das Mães" no Brasil, moção essa que foi oficializada por um decreto. D. Elvira Lacerda destacou os problemas em que se debatem hoje milhões de mães que vivem na miséria sem poder alimentar e educar seus filhos. Falou sobre os baixos salários, sobre as filas da COFAP e salientou a necessidade de lutar pelo congelamento dos preços ao nível de junho de 1953. Em palavras enérgicas, condenou a guerra e a bomba atômica e protestou contra as recentes experiências com a bomba de hidrogênio no Oceano Pacífico. Terminando seu discurso, D. Elvira Lacerda prestou homenagem às mães uma "pracinhas" mortos em dos Pistóia e fêz um apelo à união de todas as mulheres em favor da paz mundial. Daise Zampolin, de Jundiaí '1 ^_____9 am ¦ -jMM^MBBMBBafl£%S&<>4^a*aRá3BES£C£&v'v> WjÊmÈkmWÊÊk ^C^mWmrmê immmmWm^ ^m^M% " yHM HfflalllfeMi^S£l»sKt <W^w wWÊÊÊ0k "•'¦'" &&*' Filhos do Sr. Geraldo Reis, de Marechal Hermes, Dis trito Federal. Kpffi» Bfc¥:l:«SJW Bll H|H| ISilWwBfe^B Bt::^KgKJ*aB- ¦V ã&^Bv4BHBwyrc?v*Xv.'XwAvn?(B^BK*^^KS«^flBcS'' BBj 5 Pv^Bg'^BBBBg^-'-'•'•'•' "'•*^c^BBYMBBRivra?i*Mtlj5''' HIIbIbP* BBB ¦• ¦PsralíSi' BBI 8seBB£&^BBBBp&Xv!v^WraRv.\vPM[,\v.,^BHhcmB9BHK''< I mmmmÊÈmmmm^m ¦HplliHI Carlos Roberto Serafim Correia, filho de Elza O. Correia, de S. José do Rio Preto. Sociais de MOMENTO FEMININO Aniversários 14 de abril — Nossa leitora e amiga Isaura de Lima Fernandes, do Distrito Federal. 25 de abril — Nossa amlgmnha Therezinha Borges, filha do Sr. João e Da. Mariana Borges, da cidade de Barretos. 28 de abril — Luiz Carlos Sá Carvalho, do Distrito Federal, filho de nossa colaboradora Léa Sá Carvalho, completou 11 anos. l.o de maio — D. Ana Matos de Souza, de Marquês de Valença, festejou seu aniversário, cercada do carinho de seus parentes 2 amigos. 3 de maio — Ana Mala Mesquita, 9 anos, de Fortaleza, filha de nossa representante Zélla Mesquita. 18 de junho — Completará mais um aniversário nossa representante na cidade de Barretos, Maria Alves de Lima. A todos os aniversariantes desejamos saúde, felicidades Maria, 2 anos, de Maceió. do filho Fernando, Luiz Esrm D. e Venze Sr. Mateus ralda Venze, nossos leitores de Juiz de Fora. Mareia GUARDA-LOUÇAS PRÁTICO Dividindo racionalmente o espaço, podese juntar tudo o que é necessário para o serviço de mesa em um único móvel, eliminandose dois "buffels" que ocupam maior superfície. Semelhante móvel pode transformar-se fàcilmente numa sala de almoço. UM PRESENTE DO CEARÁ De nossas queridas amigas do Ceará recebemos um hoií<;<;i~-« coni"«»o Ho rendas e bordados, constante de uma colcha, toalha de mesa e guardanapos. O produto da venda reverterá em benefício de MOMENTO FEMININO. Agradecemos de coração a valiosa oferta e enviamos nossas melhores saudações às dedicadas rendeiras do Ceará que trabalharam no lindo conjunto. <• m — ii ..—..I.*.--.~rr Ginástica e Beleza " ' ;/jK-"'"r-"'v»'."*^*T*y"w"J-"-v'r*^'" ¦".'--'+*¦¦'- £fXv|:^X{:. ¦:¦¦::¦¦' ¦¦¦ +*¦•¦¦ ¦¦:<• ¦-:¦;¦ «A . Pfk JUDITE mmé-f rí BEM verdade que a grande maioria das mulheres tem múltiplos J-J afazeres. Trabalha fora ou em casa, ou faz ambas as coisas, cuida da educação dos filhos, etc. etc. Mas, ainda assim, achamos que deve encontrar tempo e disposição para dedicar-se diariamente, ao menos por uns dez ou quinze minutos, à prática da ginástica. A melhor hora para isso, seria, naturalmente, pela manhã. Todavia, não há inconveniente em fazer os exercícios à noite ou antes do banho. A prática sistemática da ginástica ajuda a manter a elasticidade do corpo, contribui para melhorar a digestão, a função dos órgãos e a circulação do sangue. Além disso, dá disposição e vigor. Os exercícios devem ser moderados, efetuados com serenidade, evitando-se a violência e o cansaço dos músculos. Comece com exercícios simpies e de pouca duração e vá aumentando-os aos poucos. Assim não sentirá dor nos músculos. Como boa medida de precaução, consulte seu médico antes de resolver-se a fazer ginástica. Moléstias do coração ou inflamações tornam contraindicados certos exercícios. Apresentamos alguns exercícios básicos, fáceis de executar: Para desenvolver o busto : estenda os braços horizontalmente para a frente, unindo as costas das mãos; faça um movimento circular para os lados, sempre à altura dos ombros, repetindo diversas vezes. i°) 0 ê •-——"——' t BOM-TOM ínti• As discussões de assuntos terceiros denotam mos perante falta de educação e até certa falta de dignidade. E' como bem pro"roupa suia, clama a voz popular: lava-se em casa". MOMENTO FEMININO * Se lhe acontecer ser cumprimentada ou interpelada por pessoa de quem não se recorda, disfarce o embaraço e não a deixe perceber sua lacuna. Dirija a conversação de modo geral, para que tenha tempo de lembrar-se de quem se trata, de onde você a conhece. Perque gunte-lhe sobre seu trabalho, indague momento, naquele faz sobre sua família e assim você terá *¦:•.'¦•¦ ! '",'MJi T> M ¦m ao roupas leves e foigadas. Banhe-se diáriamente. 2- Use 3- Coma sòbriamente, tando os excessos. Mastigue 4- devagar. bem e evicoma pequena quanii5- Coma dade de carne, conservas e salgados, dando preferencia aos legumes, cereais, frutas e carnes magras. 6 Alivie diariamente os intestinos. 7 Previna as cáries cônsuliando o dentista duas vezes ao ano. Escove os dentes pela manhã,^ à noite e após as refeições. ande e 8- Sente-se, sempre em pé tude. fique de boa ati- de 4 a 6 copos de filtrada por dia, fora das refeições. 9- Beba água 10 A 'X divertimentos i - Prefira ar livre. 4.°) \ '-'¦¦ '¦' '. '1 ¦ Para a beleza dos ombros, le, vante os braços para o alto, alternadamente, conservando as paimas das mãos uma frente à outra. 5.°) r*lS&i' Doutor, tenho uma dor aqui... Eu também, que será? A Mantenha-se firme até a altura da cintura, incline o corpo para a direita e para a esquerda, alternadamente. * -' ¦:¦¦¦:'¦¦'¦$*¦ ' X Mesmo que se sinta de saúde, consulte médico de três em meses. Lembre-se de mais vale prevenir remediar. bem seu três que que / possibilidade mória. de vX 0 Para reduzir a cintura e fortalecer os músculos abdominais, deite-se no chão, mantendo o corpo bem esticado, os braços ao longo do corpo; levante e baixe as pernas, alternadamente, sem deixá-las atingir o chão, conservando-as bem esticadas. 3 °\ Em pé, com as pernas afasta) das e os braços unidos ao corpo, abaixe o tronco lentamente e levante-o, de modo que-os braços descrevam um círculo completo. ' 0 M «*;^í7n >€ 2.°) ' ' '¦' >•'" "¦" **f*"" reavivar a me- 9 Conversar com uma só pessoa, numa roda, em língua estrangeira, é cometer grave falta de cortesia pari com as demais. Mesmo que você suponha que as pessoas presentes compreendam esse idioma, pode bem ser que tal não se verifique. E' indelicadeza de sua parte e denota que você tem pouco tato social. % Manter uma conversa em altas vozes, num bonde ou num ônibus, quando sua amiga estiver alguns bancos adiante ou atrás do seu lugar, significa submeter os demais passageiros a uma situação bastante incômoda. Tal atitude será encarada como um vulgar exibicionismo ou... como simples falta de educação. 7.eminína6 (pjefuumiíidcded idéia de uma Conferência LatinoAmericana de Mulheres já e antirega Sempre que se encontram em presentantes dos nossos países essa reuniões femininas internacionais, idéia se renova. Em 1953, no Congresso em CoMundial de Mulheres, realizado 16 países da penhague, as delegações de nos interAmérica Latina discutiram de valos das reuniões, a possibilidade realizar um Congresso Continental. temiAgora destacadas personalidades concreninas do Continente pretendem finalitizar a velha aspiração. Com essa Rio. lidade, em sua sede, na Avenida Branco, 14 - 19.° andar, o Secretariado Provisório da Conferência Latino-Americana de Mulheres ofereceu um coquetel à imprensa, no dia 4 de junho. A Sra. Edi Duarte Pereira, em breves Confepalavras, expõe os objetivos dade agosto rência, que se reunirá de 7 a 11 :„ próximo. * ¦ ¦. e reunir Conferência - O escopo da latinoo maior número de mulheres americanas para debater seus problemas que em conjunto e encontrar soluções crianà e possam proporcionar à mulher pontos prinça uma vida melhor. Os são: cipais a serem debatidos a) o estudo dos direitos da mulher; b) a vida e a defesa da infância. O Secretariado brasileiro proporá esses temas. O temário geral será organizado pelo Comitê Patrocinador composto principalmente por representantes do Brasil, Argentina, Chile e Cuba. As representantes desses países ^ deverão chegar ao Brasil ainda este mês. D. Edi faz um apelo: — Esperamos a colaboração de mulheres de todos os setores, desde a trabalhadora manual à intelectual e a dona de casa. Dessa colaboração dependera o êxito da Conferência. Muito poderemos obter desse contato com as mulheres de outros países do nosso continente, cujos assemelham problemas e angústias se será imenso. aos nossos. O nosso trabalho As mulheres que estão sempre solidárias nas horas difíceis, não deixarão de dar todo o apoio a esse grande conclave, de que também contará com a presença convidados de países da Europa. Foi, então, servido o coquetel aos presentes, entre os quais pudemos destacar Da. Paulina D'Ambrósio, musicista e uma das patrocinadoras da Conferência, Dra. Adalzira Bittencourt, Diya Brito de Oliveira, a pintora Maria Margarida, Eloisa Ramos, Maria Helena Figueiredo, Elvira Lacerda, Sílvia Chalreo, Eneida e Maria de Lourdes Duarte Gonçalves, do "Diário de Notícias", Geni Marcondes, Zora Seljan Braga, Zélia Amado, Beatriz Bandeira, Vereador Henrique Miranda, Dra. Maria Augusta Tibiriçá Miranda, * Á1 A ; •••••¦••.•....•.,. ...v. JtW^^Ê'.- jük ^^^^Kai^mWw^ÊBm\^m\m ^ WÊí W1 " ^*Mt. m^ I |»fm f ri ÈÊm nm líSaiMMi»;^^ ÈiWÊmWW IH^Hl^Hi^iH^^BI V''ÊK-JÈmit-M%ÊÊmMMm w II. WmWÊámWMMW E lll ilíl l^^plw rW - J I ^SAyJ \múimm I I Diretora da Escola de Belas Artes, Maria delia e , rin-n o,ifft D Georaina de Albuquerque, 'vida cultural e artística do Brasil, convocam a lostar* ou^^^rels^^^Ses da Nas fotografias, aspectos da solen.dade. Cohferêncfa íaíino Americana de Mulheres. »^W«M»W^'.'^»*>»,«*m''l'"U**m^*^a^,*^*^'>^' *ms>m*M»* u»*n»««»j«««»< Reunir no Vplha asoiracão que figuras proeminentes querem tornar realidade: debater problemas comuns. i Brasil mulheres de todas as condições sociais para ^r -k * . _ ; . . . Estudo dos direitos da mulher; 1 a Brasileiro propõe o Secretariado temas infância que 2' ' A vida e a defesa da CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE MULHERES. nmmjwmtwmvmt******- Deputado Roberto Morena, além de muitas outras pessoas. MUITO OPORTUNA A CONFERÊNCIA Procuramos ouvir, a opinião da Dra. Adalzira Bittencourt: — Estou encantada com esta recepção onde encontrei um grupo de mulheres inteligentes, cultas e de alta expressão. Acho muito oportuna essa Conferência Latino-Americana de Mulheres onde serão debatidos problemas que nos são comuns. Era preciso que se erguesse uma voz bem alta para convocar as mulheres brasileiras que têm de ajudar a resolver os problemas femininos em geral, em relação à família que devemos preservar. A Professora Maria Antônia Rocha e Silva declarou: — E' um movimento de grande valor e importância neste momento que atravessamos. Acho muito importante a participação das mulheres nos movimentos políticos nacionais e internacionais, já que elas tomam parte ativa em todas as atividades humanas. A mulher precisa libertar-se da condição feudal em que ainda vive em muitas regiões. As mulheres têm dado inúmeras provas de sua capacidade e eficiência, portanto têm o direito de resolver os problemas angustiantes que as afligem. MUITO ÚTIL A TROCA DE EXPERIÊNCIAS Esperamos um grande proveito desse contato com as mulheres de outros países latino-americanos — disse-nos a Sra. Beatriz Cavalcanti de Albuquerque, assistente social e professora de enfermagem. Discutiremos os problemas que nos atingem e juntas procuraremos uma solução. A conhecida pintora patrícia, Maria Margarida, também prestigiou a reunião com sua presença. Mandei um quadro meu para a sede da Conferência. Estou sempre ao lado de todas as iniciativas que interessam à mulher e à criança. Apreciamos muitíssimo o belo quadro "Madona negra" ali exposto. E' impressionante de beleza e sentimento. RESULTADOS DE ALCANCE IMPREVISÍVEL A musicista e escritora Geni Marcondes, da Rádio Ministério de Educação e Cultura, também teve palavras de entusiasmo: — Tenho a certeza de que esse congraçamento de mulheres latino-americanas dará resultados positivos e de alcance imprevisível no terreno político e social. As mulheres sabem sentir com fc,.4fe^Á-.^-;.i -=•-». sita ¦«»«•*• "•yr-*~-i ^.:'7(ry?7^'\?r'~^Z •^tl-afvj^vi ¦-^•wf»,<mi<m< -• '"WV.ympWJ- ' A UNSP REALIZOU SEU CONGRESSO EXTRAORDINÁRIO úyitinejnte ^OM a participação de 800 delegados, (VJ representando vários Estados, a UNSP realizou com êxito seu Congresso Nacional Extraordinário dos Servidores Públicos. Os trabalhos iniciaram-se no dia 28 de maio, terminando com uma sessão solene no dia 31. Foram aprovadas resoluções importantes, entre as quais a entrega ao Presidente da República da tabela Lício Hauer, acompanhada de um memorial a ser assinado por 100 mil funcionários. Foram aprovadas também resoluções exigindo o direito à sindicalização do funcionalismo, apoio ao povo da Guatemala na sua luta contra a intervenção imperialista norte-americana e a participação no Congresso Internacional dos Servidores Públicos a realizar-se no próximo ano em Viena. Trazendo sua solidariedade ao Congresso, estiveram presentes quatro delegados da Associação de Funcionários Públicos do Chile, sob a chefia do Senhor Júlio Navarrete, aos quais foram prestadas várias homenagens. NOVA DIRETOKIA DA UNSP Em meio a grande entusiasmo foi eleita por aclamação a seguinte diretoria: Presidente — Lício Hauer; vicepresidentes, todos os presidentes das intensidade e sabem reagir com senso prático e realismo. Saindo das discussões cm família e das queixas em pequenos grupos, as mulheres irão debater seus problemas entre representantes de vários núcleos sociais de diversos países. Daí surgirão certamente resoluções que darão resultados positivos em prol de uma vida melhor. A MULHER DEVE LIBERTAR-SE DOS PRECONCEITOS Registramos as palavras da jornalista Maria de Lourdes Duarte Gonçalves, que também nos atendeu gentilmente: __ E' uma necessidade premente a mulher do Brasil libertar-se dos preconceitos que existem entre nós quanto à sua capacidade de produção e direção. As mulheres desempenham funções de chefia em serviços de responsabilidade melhor do que os homens quando esse serviço exige atenção, cuidado, persistência e sacrifício. No entanto, no momento de auferir vantagens, a mulher é considerada em segundo plano. Em outros países, a mulher recebe a mesma consideração que os homens, sendo-lhes enquanto permitido tomar iniciativas, aqui no Brasil apenas executamos aquilo e somos preque os homens determinamou promoções teridas nas nomeações isso depara cargos de chefia. Contra colaborar vemos nos unir para podermos mais e melhor pelo progresso do país. — delegações estaduais; secretário-geral -Edgar Leite Ferreira; 1.° Secretário Eduardo Gomes da Silva; 2.° Secretario — Alberto Santos; 3.° Secretário — Damaso Barreto; tesoureiro — João Mun; 2.° tesoureiro — Gondim Leite. UNIDADE E ENTUSIASMO O Congresso caracterizou-se por uma os grande unidade e entusiasmo de todostraparticipantes. As diversas comissõesmuita balharam grandemente, notando-se amizade entre todos os delegados. Fora™ cidade, programados vários passeios peladiversos tendo a Prefeitura oferecido ônibus para esse fim. Demonstrou, assim, o funcionalismo sua grande capacidade de luta pela conquista de suas múltiplas reivindicações. CANTOU PARA OS VANJA ORICO "BARNABÉS" Dando uma preciosa colaboração^ aos funcionários púbücos, a gerida artista no brasileira deu um recital na A.B.L, dia 17 de maio, cuja renda reverteu paraa os trabalhos do Congresso. Atendendo inúmeros pedidos e sob entusiásticos do aplausos, Vanja cantou belas canções seu variado repertório, agradando pienamente. Jornada Internacional da Infância TRABALHO ORGANIZADO E ENTUSIASMO Zora Mme. Landau e a jornalista mlorSelian Braga deram-nos algumas em maçoes sobre as diversas comissões funcionamento: _ Já estão em pleno funcionamento Finanas comissões de Propaganda, de Feças, de Informes e de Atividades cargo mininas. Esta última tem a seu a parte artística, além da organização da de uma exposição sobre o trabalho Mormulher no Brasil. A Comissão de sobre mes está preparando os estudoscriança. os problemas da mulher e da encarA Comissão de Finanças esta regada de obter fundos para as despesa* da Conferência. faz Madame Landau, que também dizendo: parte da Secretaria, conclui — Estamos muito satisfeitas com esta mureunião onde se encontram tantas lheres de personalidade que nos apoiam em e prestigiam. Isto demonstra que, um conjunto, poderemos desenvolver bom trabalho em torno da Conferência Latino-Americana de Mulheres, da qual üa muito podemos esperar em beneficio mulher e da criança. no dia 1 de junho, TRANSCORREU, a passagem da data consagrada a Jornada Internacional em Defesa da Infância. . . , No Distrito Federal, a Comissão de Defesa da Infância, presidida pelo Senhor Desembargador A. de Saboia Lima, realizou um ato público comemorativo, no qual tomaram parte numerosas personalidades e instituições interessadas no problema da Infância. Abrindo a solenidade, falou o Senhor Juiz Geraldo Irineu Jofilly, vice-presiaos dente da Comissão, que se referiu descrimes cometidos contra a infância, de tacando, no Brasilí os altos índicesleite, mortalidade infantil, o crime do insuficiente e deteriorado, a ignorância, e o atrazo. Referindo-se aos menores abandonano Disdos, disse o Juiz Jofilly, que só tritô Federal o número deles danaistopara e, lotar o maior estádio do mundo, capacidade o estádio do Maracanã, cuja é de mais de 100.000 pessoas. era Denunciou ainda, as historiasestão quaapadrinhos, dizendo que, já agora latmo-amerecendo críticas a governos "gansters" ricanos, apresentados ali comei com isso pretendem desmoralizar a luta do bravo povo guatemalteco. No mundo, disse o Dr. Jofilly, ai guerra é o maior crime contra a infância, contra o qual todos devem lutar. A sra. Edy Duarte Pereira, Vice-presite da Federação de Mulheres do Brasil referiu-se à influência perniciosa das histórias em quadrinho, na formação da infância, e o Dr. Joelson Amado, terminando, historiou as atividades da Comissão e sua luta pelo futuro das jovens gerações. Anunciou o Dr. Joelson, a organizacão pela Comissão, de uma Exposição de literatura infantil, que devera ser inaugurada dentro de alguns dias, e que os aspercorrerá os bairros, mostrandoa infanpectos perniciosos e estranhos cia contidos nas histórias em quadrinho. A Comissão recebeu a adesão de ai- i entre gumas personalidades importantes Dra. Adalzira Bittencourt, as quais a da"Lar da Criança", e do Doudiretora do tor Ataíde Fonseca, diretor do Hospital Jesus. (Conclusão da pág. 5) Já nem sei mais o qne inventar. o pode... mesa que na ,„mDrar A gente põe oTK- sobfm então, dar uma volta ^J^ZrZ^^^^ra, ¦"*¦ ** * """* pe^reuoX^ "™ ag maltrapilhaS( desconchegados, esquecidos do «undo. Foram .a""^. £? *^a outro Muito lixo, mau cheiro nos esgotos, baratas muitos' buracos nas calçadas e no me.. S°Cac^ rnSesTe^Pare^sYas O CPI I? RIO entreolhavam-se. A decepção era muito grande, apenas nada, mais diziam «nem sobre a Capital. tinham vindo eheios de ilusões . , Mas a Guanabara e bonita.- da I -wl HMHI wÊmÊmWÊÈÈm Você não perde por esperar. dttrTnsKTs e dições. da z Receba um grande abraço Wm WÊmmXWmÈ ¦BKvf xí-Tt:---.* 'MkSk^^H 'ttw-v.ívsS&Smm Wmáí&yZtammWMyWM -irr-rr¦i.a.:-:-»:.:- :•:«•:•:•:<•>:¦: _±mà^.*^*rM#if^y*)h !*>>«Tt«!^í E NI • • Devemos Participar H as Eleições A RESPOSTA É UMA SÓ 7\TÓS, mulheres, sentimos mais do que / V ninguém as imensas dificuldades do momento que passa. Apesar de vivermos numa terra privilegiada, riquíssima, falta-nos tudo: escolas, hospitais, água. gêneros alimentícios, transportes, PAÍS RICO — POVO POBRE BRASIL é um dos países maiores A natureza O e mais ricos do mundo.Deu-nos bom foi pródiga conosco. clima, rios imensos, terras fertilíssimas, nagigantescas e inesgotáveis riquezas turais Por que, então, nossas estatísticas apresentam índices alarmantes quanto a doenças, analfabetismo, subnutrição? Por que o nosso custo de vida é, segundo a ONU, um dos mais altos do mundo? Por que milhões de camponeses não têm terras se o Brasil é uma imensidão? Por que os operários ganham é pouco pouco e por que nossa indústria desenvolvida ? SOBRE OS ANALFABETOS Os analfabetos —¦ maioria esmagadora da nação — não têm direito a voto. E' necessário, portanto, organizar com toda urgência cursos de alfabetização de adultos. MOMENTO FEMININO está publicando uma série de aulas práticas de alfabetização. Podem ser utilizados também outros meios para que o eleitor ou eleitora consiga escrever, com sua própria letra, o requerimento próprio. SOBRE OS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS Outra medida indispensável é a obtenção de certidão de idade ou carteira de identidade, carteira de trabalho, certificado de reservista, titulo declaratório de naluralização de estrangeiro. Qualquer desses documentos é válido e pode ser obtido graiuitamente. Nos locais onde não fôr possivel abrir um Posto Eleitoral, deve-se procurar os que já existem, a fim de regularizar os documentos. SOBRE O SIGNIFICADO DO VOTO m E' preciso esclarecer a todos os votantes que o voto é secreio, quer dizer, o eleitor vota no candidato que quiser, sem nada dizer nem mostrar a cédula a ninguém. os nossos governantes, de todos os escalões, não defendem PORQUE os reais interesses do povo. Valemse dos recursos do poder — forças armadas, polícia, meios de propaganda (jornais, estações de rádio, cinema, etc.) — para fazer negociatas, explorar, enganar e oprimir o povo. COMO CHEGAM AO PODER? A TRAVÉS das eleições, usando de A demagogia (prometem inúmeros benefícios para o povo e nada fazem depois), suborno (oferecem dinheiro ou vantagens), ameaças, mentiras de toda espécie. Que fazer para que sejam eleitos verdadeiros representantes do povo, que tenham um programa realmente popular, ? que tenham prestado serviços ao povo nrf^Nn.'*•«¦rr< 12 OS PROBLEMAS? podem trazer para determinados postos bons elementos que AÀO.Mas saberão defender nossa pátria e nossa gente. Aí está a importância das eleições e a necessidade de votar o maior número de pessoas. Para ajudar as nossas leitoras e amigas, passamos a apresentar uma série de esclarecimentos sobre como prepagas, para as eleições de 3 de outubro deste ano que renovarão os membros do Senado e Câmara Federal, Governadores e Deputados Estaduais, Prefeitos e Câmaras Municipais. ELEITORAL Modelo de requerimento pedindo alistamento eleitoral SOBRE A PRATICA DE Exmo. Sr. Dr. Juiz da Na ocasião das eleições, serão distribuídas cédulas com os nomes impressos dos diversos candidatos. Entrando na cabine secreta, o eleitor escolherá à vontade as cédulas com os nomes preferidos, se ainda não as tiver, colocando-as no envelope que lhe será fornecido na ocasião, fechando-o com goma. Ao sair da cabine, colocará o envelope na urna. Qualquer irregularidade ou violação dessas normas, deve ser comunicada ao Juiz Eleitoral da Zona ou aos fiscais dos Partidos. LOBATO Zona Eleitoral ; (Deixar um espaço de 6 linhas) , brasileiro, (Nome por extenso) , com (estado Estado de (cidade onde nasceu) , nascido em... .de......... de.... (nome do Estado) filho de e (nome do pai) , civil) de idade, natural de. (profissão) de (dia) (mês) (ano) residente na.... (nome da mãe) nesta cidade, pelo presente de seu próprio punho (Rua e número) escrito e assinado, vem requerer a V. Exa. sua inscrição •• • • • • como eleitor, para o que junta (citar um dos documentos exigidos) ç (2 fotografias, se quiser) VOTAR TISIOLOGISTA Rua Álvaro Alvim, 31 — 5.° andar — Tel. 22-6939 — D.F. I AS ELEIÇÕES RESOLVERÃO TODOS COMO REQUERER As pessoas que já possuem título eleitoral, podem votar ainda com o mesmo nas eleições de outubro. As que vão votar pela primeira vez, devem apresentar o requerimento que abaixo transcrevemos, de próprio punho, sem emendas nem rasuras, em papel almaço, assinando o nome por extenso. Aqueles que perderam o título, podem requerer segunda via ao Juiz da Zona Eleitoral onde moram. Podem e devem votar homens e mulheres maiores de 18 anos, desde que saibam ler e escrever e que possuam qualquer dos documentos acima especificados. O alistamento eleitoral será encerrado no dia 5 de agosto. MILTON Já seria uma grande coisa saber escolher os bons candidatos e derrotar os que vêm traindo as seus mandatos. SOBRE O TÍTULO MÉDICO DR. • • N. Termos P. Deferimento (Nome da cidade, dia, mês e ano) (Assinatura por extenso do requerimento) DOENÇAS NERVOSAS E MENTAIS DR. FRANCISCO DE SÁ PIRES PSICOTERAPIA E ANÁLISE PROFESSOR DE CLÍNICA PSIQUIÁTRICA Rua Santa Luzia, 732, S. 718 — 7.° and. — Diariamente ^^s^»sy^»s»s»#v»s»^»#^«»#^#^#' >#l##'#s»#^^#«##S»#^^^»^^###l##S»#^#^^#^^ MEDICO DR. ALCEDO COUTINHO CLÍNICA GERAL — CIRURGIA Rua Álvaro Alvim, 31 — 3.° andar — Tel. 52-3315 — D.F. jj >##?##¦+r*mr**»*+>4*m**K* ¦#s^r^r^#sr^^^N#^#^r'#'^^^#^##v^#sr#s#Nr»^#^#^####«#>#^^^^ MOMENTO FEMININO í'ÍÇÍ™;.'. TT-TS • A CORAJOSA SUSAN •¦'•'•*.v.:-,.,?.v.,<» .•¦•¦•.•• 'cassa ...¦•.•."•/••^•'•SS-''-- ,w.*.*.*.;<gn ¦••••:¦•¦:•:•¦<!•*•-•'•¦•••:•• •w §$£$!$:$ CUZAN BALL (foto ^ à direita), T. MORAES que teve sua carreira tão trágicamente interrompida por uma doença grave e conseqüente amputação de uma perna, completou 21 anos quando ainda se achava no hospital. Na foto ve(O Salário do Medo) mos a jovem atriz com o Premiado no Festival de Cannes, exibido na Jornada Nacional francesa do Festival de São Paulo, e no Rio cãozinho que lhe trouxe de Janeiro em sessão especial pela Alliance Française. de presente seu noivo Dick Long. Suzan, uma pequena de coragem, pretende prosseguir na sua correira cinematográfica tão • cedo aprenda a andar com sua perna artificial. 'üe Salaire de Ia Peur" • ÉÉNHlM . .vX-xv*:-*- -. jfv *^ '^B»ZjZcpicrSoSB?Strg8t^MuPl ''•••^^HS8c^BBj|B8Bp88B8 de anteo drama do fracasso de um punhado de homens, (o mão derrotados, impotentes contra forças maiores E? truste do petróleo), que os cercam e abafam no medonho Venezuela, marasmo de uma"nãocidadezinha do interior datentam, num é nosso". E quando eles onde o petróleo serem esforço supremo, mudar o ritmo de seu destino, e para definitiva novamente derrotados, desta vez de uma maneira Sem dúvida, um grande filme, apesar de certas deficiências supere truques de que Clouzot lança mão e que nos parecem ** fluos pois. no decorrer da narrativa êle PW^^f* de lransm.hr sua um diretor genial, com uma capacidade rara Seu manejo mensagem mesmo ao espectador menos lúcido. *£¦»•*• de atores também é admirável com a exceção. Clouzot uma Wbjpulher mas passagem, de sua esposa Vera desejar. Yves Montand, Charles a que como atriz deixa muito Van Eyck. os quatro que tentam Vanel. Folco Lulli e Peter cada qual furar a muralha da Providência, estão excelentes na interpretação de um tipo diverso. h^^^^ da vida, Montand e Charles Vanel, uma amizade de náufragos tempo de luz e frio e MAIO, de perfumes. Releio Castro Alves. Rescendem resinas, baunilha, manacás orvalhados, naquelas minha de Perfumes páginas. terra! Cheiro de matas, pastos e verduras. Vem comigo. Castro Alves e asa terra. Vamos neles mergulhar mãos, banhar o rosto, sentir como rescendem húmus, seiva, raízes do Brasil. Vem comigo. E' terra aberta a nossos dedos, olfato, enxadas, corações, rios numerosos, um re-o manso de sombras amenas ou salto imprevisto das espumas. Vem comigo. Vem ver as tintas violentas do crepúsculo e o voo vesperal dos pássaros rumo a seu ninho. Dá a teus olhos distraídos o hábito dos horizontes ilimitados. Vem. A noite ali é brasileira.e E> a rede e a viola, a fogueira a cantiga. Ali o peito se aquece. Ali tu cântaras com os outros. Vem. E' um quebranto moreno,e uma fala doce, um leite meigo um sangue mestiço. nni,fp Vem. Castro Alves e um convite « perene. .. Com êle, jamais te sentiras E* um caminho por onde sempre encontraremos alguém qu( amamos. O PREÇO DE UM HERÓI TM milhão de dólares foi P o que Hollywood pagou ao ex-aviador e herói Charles Lindbergh pelo direito de adaptar sua biografia para o cinema. Foi escolhido para o papel de Lindbergh, James Stewart, apesar de ter o dobro da idade do aviador quando este executou o vôo sôbre o Atlântico. BATINAS FOTOGÊNICAS A NDAM muito em voga nos filmes os padres e os problemas religiosos. Depois de Bing Crosby, John Garfield, Frank Sinatra, Montgomery Clift e outros, Pierre Fresnay, que (<Monsieur Vincent", já foi será agora o abade Morand em "Le Défroqué". Tratase da história de um sacerdote católico que abandona a batina por não se conformar com a atuação de sua Igreja, que considera corrupta. - | e que chega a beirar a anormalidade, é comovente e mesmo bela em sua sordidez. Aliás, ioda a primeira parte do filme e dedicada a situar as personagens, estudar-lhes o caráter, elucidar os motivos que as levarão ao supremo risco. A segunda parte — a nosso ver a melhor — é uma epopéia caminhão, mas que nem por isto moderna, levada a efeito de "Suspense" também não falta ao deixa de ser uma epopéia. filme, e da melhor qualidade, sem aparente esforço, encaida ação. xando-se perfeitamente no quadro "Salário do Medo" é uma das meNão resta dúvida que lhores obras cinematográficas que a França tem produzido nestes últimos anos. (Na foto acima. Vera Clouzot entre Yves Montand e Charles Vanel). Castro Alves em Maio E. CARRERA GUERRA M vulto se ergue daquelas LiJ páginas. Não é o precito, nem o pegureirò, nem Ashaverus. Não é tamestrela do pastor. Nao pouco a — eu vos asseguro — obstante tudo isso êle foi. Agora é uma face pálida, tncagueira, e, na cabeça olímpica, vento. ao belos negros E' um busto desempenado, alto, ertíuido, nos horizontes do sonho. Canta, cantor de romances, cie ia, homem terno, teus inumeros amores comovidos. Mostranos, poeta ardente, a úmida inümidade da carícia ou a fuga desabrida da paixão. Canta, homem rebelde, a boca o gesto inflamada de protestos, desafio. um como viril lançado Canta! E ao ouvi-lo os tiranos tremem. peito Os oprimidos tangem no vacila. trono O sinos de alegria. um No reduto da liberdade ha combaOs festa. borborinho de tentes se aprestam. Homem e poeta, amante e rebelde, tua imagem flutua como X*XvX*Xv.*vWWv.\' •"•'•*¦!• flâmula sobranceira ao íumo da batalha. F\) amor da terra passamos ao ¦L-' amor da amada, do amor da amada ao largo amor das criaturas. Tudo se mistura: uma só energia humana, um só músculo inteiriço compõe o coração. I M povo escuro gemia no eito. V< Mais negra do que sua pele era a noite do cativeiro. O vento uivava no milharal suplantando o silvo dos açoites. Negro sangrava no tronco. No pelourinho, morria. Negro não era gente, no mercado se vendia. Quem dá mais? Estava um negro na balança. Mas não havia balança Assim, nas minas, no canavial, entre flocos de algodão, sobre cangalhas, nas casas, nos quintais, capaz de pesar as lágrimas, o sangue. entre hortaliças, nos armazéns, onde houvesse trabalho duro, canga pesada, foi posto o negro braço, a negra resistência. Banzo era doença de negro recém-chegado, saudade mortal da África distante. Mas depois o cativo amou, com a força invencível de seu coração, o país que ajudara a criar, a terra que adubara de suor, que revolvera com as mãos sofridas, incansáveis. • ; era menino quando CECÉU cantou: "Senhores! basta a desgraça De não ter pátria nem lar, De ter honra e ser vendida, De ter alma e nunca amar!" Mais tarde, o menino se fêz jovem e a piedade se fêz ira: "Cai, orvalho de sangue escravo, Cai, orvalho, na face do algoz, Cresce, cresce, seara vermelha, Cresce, cresce, vingança feroz!" E nosso irmão escuro lutou, recusou o corpo à chibata, fundou quilombos. E5 falso vê-lo sempre submisso, apenas lacrime jante. Ei-lo no reino livre de Palmares, (Conclui na pág. 18) 13 MOMENTO FEMININO —~'-v '. • ^IjiSIJíMjSSSJ&wfi. ,¦ —--*•- —*¥- -«•?-«¦lírçrlW àmmmÊ OTA VI4 escreve sobre MOÜA K/f _J. Ir ..'•,':* ^¦T :*&*«. W¦ PK WM f^rnMnòrior ...... ..i ^^^^^¦t mWm^^mWmÊÊs^^^k PNP BlIlPifilf áÊÊÈÊÈIÊÊM ;t:.E WMl ^^MHMll^^^^^^B " «L..-..' ^"TTOte,,, „. ^TiiiW^^' mS' m^Tmm^m«mmm%^^^M rr^ —ft^a» tni lilua iNNml i MbBmmW a»zr ^^^^™ jAWÊ mWMmWmwWm-4mw' ^JjgJPJt^w ^itiy ^mW^^^^^^^ÊÊmmmmm^ÊÊÊ ¦N - J è BI í mm m Jpf -MB M *'¦ 1É P Wé «IIb<>^^:::»::::::MíB mx. m ^^^siiM «pi IP ¦ím ^^^ra^V^^i^^^^^^^y> ** I m mmm ^H^tt ^>Kift m&8é: 'ii^Jlii ¦ 1?'- HhP % í8»<íp' ? « ¦Ki' tâMWWFWSmmw -'4 •> HHp>«sS@RE&H£lH «f 1 m í;? ^$$W .9 1 BM m ,^-Im aHÜS ¦. ^mmmmmmmlm^m^mmÊ^^^^^^^t^m '¦• ' »v^v-> JmW piil ^^M^i $£$&?# r «¦Ml m*. íipií Rio, como em Paris, iniciamos N) a meia-estação, dos vestidos, costumes e casacos intermediários, nem muito quentes, nem tão arejados. Nossas irmãs da Europa já não sofrem os rigores do frio intenso, das nevadas, da bruma. As árvores começam a cobrir-se de folhas, e desabrocham as primeiras flores nos caules semi-nús, como querendo commupensar a dura hibernação. E as "toilheres escolhem para as suas lettes" lãzinhas finas, as sedas e os algodões grossos, malhas de lã leves. "deux-pièces", ou seja, Os vestidos o falso costume, o traje de blusão e saia fazem sua reaparição em grande estilo, com as mangas três quartos e as golas afastadas do pescoço. O ese tampado, as cores pastel, as flores "chie" aràbescos vivos e alegres são o em matéria de tecidos. Até veludos casacos e lãs têm estampas e esses "godet" de costas amplas, talhadas em esvoaçantes, bem como as alinhadíssimas "redingotes" têm o forro em alegre tecido estampado. Quando o vestido é "imprime", esse forro é do mesmo "imprime" que êle. As vitrinas são uma festa para os olhos cansados da neve, da neblina, das lareiras. Por toda parte, proclama-se a renovação da natureza. É a primavera. Aqui entre nós, embora a natureza não apresente grandes transformaçoes, vemos com satisfação que as plantas estão mais verdes, já não são maltratadas por aquele vento quente e o sol começa a tornar-se uma carícia, em vez duma chicotada. Os vestidos "tomara que caia" vão dormir nos armários, ou serão aproveitados com. boleros fechados, com casacos longos e amplos. Aparecem os primei"deuxros vestidos em lãzinha, os pièces" em seda grossa ou em algodão encorpado. As moças que trabalham ficam mais graciosas com um ar de maior dignidade e eficiência, de lã dentro da saia escura e justa,"chémiou de tropical, e a blusinha sier". As noites são frescas, as casas de espetáculos mais convidativas, os fins de tarde mais românticos, sob a capa de mistério da neblina. Isto significa que estamos no outono, com suas chuvas, seus ventos que pedem agasalhos, que fazem as mulheres sonhar com malhas, lãs, veludos, peles e todas essas coisas bonitas e pouco accessíveis. E para que você, amiga leitora, possa decidir-se mais facilmente quanto ao feitio de seu vestido novo, aqui vão alguns modelinhos de meia-estação. Vk ME?:'-> ^BIJTO^gJfew^^ B» ^B Hw^ ^^p^ Pl^ ¦% í^HLPéHPB fl Pf » WB^KB^^^^ ^^^^^MP^^^m|B^H^^^^^^lB^BMB^^^K:::: ..*"' lJkm^^^ .¦*•' mw \£Ê Ám àmmmW 'W mÈÈ$k:?ffi W$ Ê '¦'¦•'•£.' % I m m Bi ¦mÊ M. W4 1 ^Éí *Mt ,::Í5 Í55 ¦ .:¦:¦:•:¦:*:¦:¦ ¦: :->:v:v>t «f Wm mm ¦SI ^^ ÜHÍÍ i::CS KsS&a^iSsS&sss? :;/?S ¦V:.:::;í ¦;<«s ¦ Í^X^^X*-^'. !§x*%' 'ra as ^05505 leitoras : - ímmk, át^-iâMll '—eàaií-;-—a ¦Wuitc conjunto para os dias frios. Lã cinza com frente em malha preta. da mesma ÉV do tricô, que pode ser usada com calça cinza de lã ou saia fazfl Um pequeno mocinha, um vestido para os dias mais frios, com bolero. laçoBstão branco, dá maior graça ao conjunto. ou lã. em linhas moJf Wo vestido para a tarde ou uoite. Èm seda grossa de»a justa e mangas três-quartos. laílo, mais dois belos modelos para o inverno. ^ -¦ ,. J Em baixo, um, branca. blusa com velado sc„ de filhinh0; uma calcinha o s«»ara roupinha de cana. ''v^^l %^ J ^^^^^8P Para o Coração, Si m No ~ ,o DE MAIO PELO MUNDO Rio «eJa™ ^*^?±&. no aos comício transmitida 0 foi ^^ asüiu ^ ( ) com um grande Bi do ^ Trabalhado^ dos deração para os trabalhadores a ^iSSe aumentos proporcionas após a d,as 60 vigor A fefdever. entrar em ílJotTnZc^r data da publicação. ctrír,kp„ noliciais, foi realizado um grande ye Na França, apesar ^s ressoes .0.1., |oüciais uma Comunidade a ^ie{namj comício em Paris organizado;PeaC dcondições a de vida. . francês protestou contra fuerra^Js Européia de Defesae ^ffi^0^8 ^ma % Milão reuniões onde dos „a apelos à'unidade teitop ?Jfk^P^^& foram fenos3 £££""«& mai milhares horas desfilaram durante va marechal Bulganp Praça Vermelha, por onde «° bandeiras de paz da umao t Se trabalhadores carregando J p^ os reafirmando discurso um opulares. pronunciou depois SOV1Nos Soviética. Realizaram-se foram »»*;^^Ya'as manifestações dos traba-e Estados Unidos, h0«ve um desfl ra<_o exi-icão de artistas de cinema, «r^uS* %&SíSS M H fcí-. § 'Mi :¦»>.¦ ~ -—¦*, ^^t.*-*' ¦**ss 6 'trA^manna Orienta. ™*^™J^£™?™$ ¥£:>. .:. * WM KXimtâ' também n° um gigantesco gentes dós países amigos. c.h'"J *a™em' houve da Popular outras persoRepublica e Na 1Prudente MaoJ*™^ realiiaram.se diante.do capital, na desfile h Granaesi^, nalidades, durante três horas ^^ a seguir em homen^m^JD^^^^^ 2,rc^r^ra^nâ^c^r^^rraíof^ue • Vietnam, a França perdeu de Dien Bien Phu. NO a batalha Esse acontecimento foi decias sivo para que se apressassem um armisnegociações a favor de negociações essas Seio Contudo, dias se arrastam durante longos apriTrancart, O Coronel francês Popular sionado pelo Exército com o gejuntamente Vietnamita 1 neral De Castries, declarou: Do acredifundo do nosso coração de Getamos que a Conferência êxito se nebra possa marcar uni conforo governo francês agir de midade com as asPiraÇ?esTT*D Umpovo francês e se os Estadosno cados não colocarem pedras Comeminho, para sabotar a rência. • Jl í_ a uma declaDepartamento de " ração do norte-americano, BESPONDENDO o Estado Guatemala, da chanceler Torrielo, imenviou um comunicado aoutras entre prensa, "Adizendo, Guatemala nao e colocoisas: nia norte-americana nem um bstado associado que necessite de Estados permissão do governo dos material adquirir Unidos para indispensável para a defesa e aa segurança própria e repudia de pretensão dos Estados Unidos fiscalizar os atos legítimos de governos soberanos." os jornais do Rio um técnico que foi contratado realizar esINFORMAM americano para... do capital nova tudos sobre a BelDonald êle Brasil. Chama-se Belém do Pará registraramse graves acontecimentos duEiM J rante o mês de maio. Estudantes universitários, numa pascarseata de calouros, exibiramInácio tazes de crítica ao generaldurante Veríssimo que lamentou, um jantar, que o voto de umao lavadeira valesse tanto quanto cartazes de um general. Um dos "General dizia: dos estudantes, ope100 votos; coronel, 50 votos; voto. 0 rário, 0 voto; lavadeira, Resultado: ditadura militar. Houve um choque violento entre os estudantes e forças do Exer- II cito que dispersaram a passeata, havendo vários feridos graves. Depois disso, houve várias graves e manifestações contra o aumento de passagens nos ônibus e novos choques entre populares e a po-e lícia. Foram suspensas as aulas as fábricas paralisaram. Esses acontecimentos tiveram grande repercussão em todo o país. • Brasil reatou relações co a Hungria. Foi O merciais com assinado um acordo comerciai num montante de 40 milhões de dólares, com a duração de um ano, podendo ser renovado. ¦ w qU1etóSete^ reunem-se para discutir problemas internacionais Molotov, Ministro ao ^ie™i ua a paz. II mm se^o inimigo." amecher, dono de uma empresa ricaría que fará levantamentos aerotopográficos no Brasil. 0' professor Belcher, da Universidade com de Cornell, assinou contrato o governo do Brasil para realizar tais serviços. Paquistão oriental foram revários choques opeNO gistrados ocorrendo centenas rários, de mortes. República Popular da Rufoi ultrapassado o NA mania anual de 1953. A proplano dução total da indústria foi de 108 7%. Foi iniciada em grande escala a produção de produtos farmacêuticos. Conselho Mundial da Paz a Charles Chaplin, O conferiu o célebre Carlitos, o Prêmio Mundial da Paz. O compositor Shostakovitch também foi escolhido para receber esse prêmioo instituído há alguns anos com da fito de ajudar a preservação paz entre os povos. vyooooooopflMQic popularidade. Representantes I PARA O CORAÇÃO, «-*•__.„_— MAS TAMBÉM PARA O ESPIRITO .. d, imprensa ?—**, *%$% Durante três dias representantes ^ a melhor maneirae e.ev f trocaram experiências ^bj-e cf"s^*"c'an^"essário.oferecer-lhe a desenvolver uma leitura da mulher, recrear-lhe o espírito Acharf^W,^^^^^ condenaram as eivados .-(ativo,. V^S^IP^SZ^^ aeus BIBLIOGRAFIA PASCHOAL LEME, Estudos de Educação, Livraria Tupã, Ltda. Rio de Janeiro, 1953. Brasil são motivos contínuos de no ensino do problemas ^S do povo de (U) preocupações e receios para a grande maioriao secundário, nossa terra. Quer o ensino primário quer de adultos sao proeducação da vastíssimo o panorama quer e muniblemas que vêm desafiando as administrações estaduais sem nada ae cipais e os próprios governos que se sucedem, positivo constituirem. disAs verbas insignificantes ,as edificações escolares mal ou tribuídas e mal aparelhadas, o ensino rural, o profissional se supertécnico, o secundário e o superior, são problemas que vez mais, com os põem uns aos outros e que se agravam cada dos unitorsub-problemas do livro didático, da obrigatoriedadetantos outros. mes nas Escolas Públicas, das taxas escolares e de emO livro de Paschoal Lemme, Problemas da Educação bora escrito por um dos mais conceituados pedagogos brasileiros, tecnão é, porém, uma publicação destinada precipuamente aos pessoa, nicos • pelo contrário, é um livro accessível a qualquer aspectos e que aborda com simplicidade e clareza os principais do ensino no Brasil. Colhendo material vivo e de fonte popular, tal como as teses reaapresentadas à l.a Convenção Popular do Distrito Popular, da melizada em agosto de 1945, quer demorando-se no estudo apenas ratura infantil e juvenil o autor, observando nao do ponto de vista pedagógico, mas também social e econominormas co as causas do analfabetismo no Brasil, traça asbrasileira, a seu ver, viriam minorar a aflitiva situação que 'que se refere ao problemas da educação e do ensino. no Problemas de Educação é um livro útil e necessário. É um livro para técnicos e autoridades, mas é também um livro para a mulher brasileira que, em suas páginas, encontrará a resposta às suas inquietantes perguntas sobre algumas das causas que determinam o atraso de seus filhos e de sua pátria. N.B. MOMENTO FEMININO 16 '¦¦'¦'--v; '.K' Também /ido Para o Espírito ¦ m "¦! de ZENAIDE MORAES, nossa redatora-cheíe, que representou MOMENTO FEMININO em Berlim onde se realizou a I Conferência Internacional da Imprensa Feminina, a 27 de abril de 1954 Texto imprensa feminina destina-se a elevar o nivel cultural da mulher, A fazê-la consciente de seus direitos, despertar em seu espirito sentimentos de solidariedade e fraternidade com relação às mulheres de outros países e aos povos em geral, recrear seus momentos de folga e ajudá-la nas questões práticas de arrumação do lar e do cuidado dos filhos. Não tem nada de comum essa imprensa democrática e sã com as revistas de evasão que cuidam somente de arrastar a mulher da realidade cotidiana para romances fantásticos passados num mundo irreal, muitas vezes fonte de desajustamentos domésticos, incitadores de psicoses e conflitos, que levam a mulher a fugir de sua verdadeira missão e a afastar-se da luta que deve travar para emancipar-se. Essas foram, em síntese, as definições a que chegaram jornalistas de 22 países, reunidas em Berlim pela Federação Democrática Internacional de Mulheres. Durante três dias diretoras e representantes de jornais e revistas.de três continentes (América, Europa e Ásia) trocaram idéias sobre a maneira de interessar a mulher nos problemas de sua própria emaneipação, na defesa de seus filhos, na elevação de seu nível cultural. Uma aspiração comum unia essas jornalistas: colaborar para que o mundo se veja livre dos pesa delos da guerra, para que os ideais que se propõem possam encontrar os meios necessários que os transformem em realidade. * EXPERIÊNCIAS OCIDENTAIS: PARA AS Maria Antonieta Macciocchl (sentada) conversa com Maria Madalena Rossi, representante da Itália na F.D.I.M. Maria Antonieta é a diretora de "Noi Donne", a grande revista feminina italiana, cuja tiragem se eleva a quase 300 mil Ao fundo, AlOa exemplares, quinzenalmente. "Femmes Françaises , Durand, representante de mulher que se uma das maiores revistas para a edita na França. ü to WÊÊ lllf§ fB:& W .'.y.sv.v.-.y.' ___;^1P& ¦nut £É_____ÉÍ n íí:W: Uma série de experiências práticas quanto à apresentação dos jornais e revistas femininas, a vivacidade das reportagens e das matérias em geral, a difusão etc. foram expostas nas sessões de tra balho. De grande utilidade para as representantes de países do ocidente foram as colaborações nesse sentido trazidas pelas e femininas da França grandes revistas "Noi "Femmes Françaises" e da Itália — Donne". "FEMMES SOVIETIQUES" E JOVENS ELEGANTES China, da União Soviética, da Polônia e da REPRESENTANTES Tchecoslováquia estavam presentes à reunião. Suas experiências dificilmente podem ser utilizadas pelas revistas do mundo ocidental, uma vez que as representantes do ocidente que acorreram ao chamado da F.D.I.M. pertencem a revistas independentes que se chocam em seus países com uma série de dificuldades, especialmente as financeiras. Tal não ocorre às revistas soviéticas e dos países de democracia popular, amparadas por seus respectivos governos. Despertou grande interesse o relato do que realizam mupara manter viva na consciência das lheres a fé em seus destinos e para elevarlhes o nível de cultura. As chinesas, sobretudo, contaram uma série de fatos interessantes, demonstrativos do que realizaram em poucos anos para despertar milhões de mulheres, até bem pouco acostumadas a uma condição sub-humana. ' A revista "Femmes de Ia China Nouvelle" desenvolve grande atividade para levar à mulher chinesa os tesouros da cultura tradicional de seu país, as grandes idéias de progresso humano e ajustá-la, aos milhões, nas grandes realizações da Nova China. Mas procura contribuir, também, de maneira viva, para que se ajustem em sua vida privada, às novas condições que lhe foram criadas pelo governo igualdade de popular que lhe concedeu a definitivo da direitos. Isso a retirou em dependência masculina, colocando-a diante do marido como igual em tudo. As soviéticas destacaram-se especialmente pela presença de jovens e elegantes quase mejornalistas e intérpretes. Tânia, nina, vestida num bonito impermeável para primaveril, traduzia com vivacidade falada russa o francês a sonora língua se diripela mais idosa da delegação que doce. Nina, gia a todos com um sorriso esguia e branca, trazia no rosto jovem uma impressionante semelhança com as franciganas. E Zoia, elegante como uma "mancesa em seu amplo e audacioso teaux", era a figura mais ágil e vistosa grande potência do leste. da delegação da "Femmes Sovietiques", a Representavam maior revista feminina da U.R.S.S. da BERLIM PROPÕE AOS POVOS UM FUTURO DE FRATERNIDADE consciência mais nítida da resdas mulheres e da ponsabilidade UMA imprensa feminina, na batalha dos adquiriram povos por um mundo pacífico, Cidade Berlim. as jornalistas presentes em V: *'^i_$_H^ ''MULHERES SOVIÉTICAS" <í T CONTRIBUI PARA A ELEGÂNCIA: As representantes soviéticas à conferência de imprensa feminina destacaram-se pela simpatia e também pela elegância. Tânia, a jovem intérprete (primeira à direita) e Zoia Ivanova, (sentada) emprestaram uma nota de encanto à delefotografia aparecem ainda a redatoragação. Na "Mulheres Soviéticas" e Lídia Petrovchefs de invariavelmente. agradou na, cuja simpatia ¦ '¦'¦'.?'[ '?is3_ ' ^t ¦ '-•V-ÍXa • & ¦ M f, v'^_^________________________________l y _$ ____388 3__ l__^_i __ ü__ ti_____H___^__H I BIliliiB ¦L 1_íp_f M" :__ KPI I ___^^_B__B__i_l ____t ______""^^TT^^m^^B ^___r>*^v7__________________K 2 ___fó__ff_IPffi''*':*^__l_^ <WMxj3£a_BPM_____BIÍIÍ_lf^ MÍ^^^Êt^^mW^^^^^BÍ^^^^^^^^m ",' ¦V;l AS NÓRDICAS 4 — MANTÊM A TRADIÇÃO : A Finlândia enviou a representante de sua mais importante revista feminina. Na fotografia, da palestra com Mme. Cotton, presidente F D IM. Sempre em destaque nas lutas pela emancipação da mulher, as nórdicas estavam «nl«npresentes em grande numero. A revista mil 100 de desa tem uma tiragem de perto Moexemplares. Grandes experiências para na mento Feminino", que se fêi representar importante reunião. '*3^_l w___ _____ **-''* _Bí^"i*''- ' ¦ #''^^í8_ '•'•**' •_______ffi*-*^^*'_M l__'*^___ ______ £, Í_*__t'_B___i _Bvv****.-__ ^¦ifri^.v•'•**'"" ¦;**'¦'•;¦:¦ _jp^B ¦ jQ&y __H BÕ_B__ ¦ ¦•'•*• '_•"¦*¦"••• '¦:-:'yXf':-. •':^^"v-'':''___BH5§88 P___ _____________________________________________ '•*••__&*% * >-.*%___! simi hSbRPNShhHIhBhHIShHHBrShBhhhIIIIIIIÍ "pivot" de tantos crimes contra a espécie humana, hoje é um atestado eloqüente de que será inútil tentar submeter povos livres. Oito anos depois da grande catastrofe, Berlim exibe ainda ruinas —e clama ontem por unidade. Seu próprio povo — arrastado a uma aventura monstruosa dos protesta agora contra as tentativas repapel que querem vê-lo desempenhar levante em outra guerra. O povo aqui venera Goethe, Schiler e Beethoven e dedica a Engels e Carlos Marx, seus maiores filósofos, uma praça imensa. Por ela desfilaram, durante cinco horas, a 1.° de Maio, milhares de alemães ansiosos de unidade e paz. Berlim, símbolo de um mundo dividido, propõe aos povos um futuro de fraternidade! 17 MOMENTO FEMININO .. . ': _-â '¦-' ' i___Yií . jÁÍ m\ mmm m^^mw*^nmwmm lEmmw^mfZZÍt^Mm mWssS*' Amm mwlmv'^ / *" ' mm\ mmm vÉr// -^Ffí / / MAIO DE 01.° E A MULHER \ A a <6^tW f mr^m Wy/ /'' dia como o Dia Internacional do Trabalho em homenagem aos operários de Chicago, massacrados pela polícia em maio de 1886; já no ano semaniguinte, realizavam-seos países festações em todos do mundo. Desde então a luta comum dos trabalhadores — homens e mulheres — percorreu um longo caminho, até os primeiros de maio de nossos dias, em que a festa dos trabalhadores assume proporções de de possantes manifestações vitalidade e de imperecivel esperança na comunhão universai dos povos. No Brasil, a participação da mulher, segue as comemorações gerais dos trabalhadores. Como em todos os povos, cuja luta pelas conquistas mais belas da humanidade cobriram-se com as rubras nódoas de sangue de seus heróis, no Brasil, o sangue de uma mulher simboliza o XVIII, que a mulher aparece verdadeiramente como instrumento de trabalho, já então ao lado do homem. Mesmo assim, a descoberta das maa quinas contribui para que mulher volte à miséria, pois o seu trabalho que era —manual passa — fiandeiras, tecelãs a ser mecanizado. As mulheres tomam parte ativa na Revolução Francesa. Foram as operárias de Paris, os que, em 1789, forçaram portões da Prefeitura, pedm do pão. Por ocasião do aparecimento dos Direitos do Homem, uma mulher, Olímpia de Goutodo mundo, comepublicou uma Declaração ges, mora-se no dia 1.° de dos Direitos da Mulher: "A mulher nasce livre e EMmaio a data internacional homem do trabalho. permanece igual ao em direitos... O princípio de Para a mulher, secularmentoda soberania reside^ na te oprimida, essa data revive nação, que não é senão a a história de sua participação reunião da mulher e do nas lutas travadas pela emanhomem". cipação geral da humanidade. Olímpia de Gouges e suas Desde milênios, quando a companheiras foram guilhoticomunidade tribal desapareceu e a constituição de uma nadas. Com a consolidação do Essociedade dividida em classes tado burguês, surge o Código fêz surgir a propriedade privada, a mulher passou a fazer de Napoleão, que coloca "Aa pri- mulher casada sob tutela: parte dessa propriedade natureza fêz de nossas mulhevada, como escrava do hores nossas escravas", declara mem, escravizada à família que então se constituía. no Napoleão. O poder do marido e absoNa Grécia antiga ou fazer Egito, a mulher era quase, luto; a mulher não podedireitos exclusivamente, um instru- testamento, não tem mento de procriação. Na Idade políticos, inúmeras carreiras Média, pertencia ao homem, lhe são proibidas. E' proibida a indagação da paternidade. que podia bater-lhe, castigaIa, legá-la em testamento. Isto A mãe solteira e o filho nafora da lei. quando se tratava da mulher tural são postos clamam contra Os ulopistas das classes abastadas. Quanto à mulher do povo, era a serva, a situação em que se encontra um animal de carga, miserá- a mulher. Flora Tristan quer vel, esmagada pela sociedade emancipar a mulher e para isso recorre aos trabalhadores: feudal. "Ao reclamardes a justiça, Com o Renascimento, a mulher já não é apenas a repro- provai que sois justos e equiduiora ou a hetária. Brilha tativos, proclamai, homens também nos salões. Mas sua fortes, homens de braços nus, situação de inferioridade con- que reconheceis a mulher por tinua, e são os humanistas da vossa igual". Mas a iniciativa de fazer do época que a denunciam. Erasmo arremete contra a tirania Primeiro de Maio uma jordos homens que tratam as nada reivindicatória interna"como brinquedos e cional partiu dos trabalhadomulheres fazem delas suas lavadeiras res franceses que, no dia 14 de julho de 1889, no Conou cozinheiras". E' com a Revolução Indus- gresso Operário Socialista Internacional proclamaram esse trial, nos séculos XVII e -.....••.-»,-- v ItO^VD? *.¦ ~ *»y ,-T^t, 4&A& + w ' SSffiwfe• Jfcülfc.'%X-^y?• XmV3faSf:•»*»• I ». "!QmmF'&£m^tmmT*'& J'-w*Mfc' *v/i/.Viit j... ''^mwnSSSS^ü^^^ j**+*j£mV* 4Éf^'& AwV/r . -J* //ÍL_ J'"% ¦jyJ&Vt^c'' ^mw^'ÃvSbZ^m WmT'MVlWmmmVmmVi A^ià^l!& /^^^^&^mS^Awmr^S^fy\m^ ^^m?'míjmwM^^mv^m^^^^^^^yvvvv^*^mM anseio feminino pela libertação e o progresso de sua pátria. Foi em 1950, na cidade do Rio Grande. Desfilavam trabalhadores. À frente, ia a Gonjovem tecelã Angelina bandos çalves. De súbito, sobre os armados lançam-se pacíficos manifestantes. Angelina carrega a bandeira. Desfralda-a junto aos atacantes, que descarregam sobre ela o chumbo de suas armas, ferindo de morte a cai. O jovem tecelã. Angelina manvermelho de seu sangue cha o pano da bandeira brasileira e o solo de sua cidade natal. A seu lado, caem mortos 4 companheiros. Angelina é um símbolo da libertação feminina em sua luta milenar contra a inferioridade e a incultura. é o símbolo de nossa pátria em marcha para um futuro radioso. num tio ooo Conaresso da Federação Sindical Mundial, 67 mulheres, IS«i hJ 71? DarticioantesT representaram seus países. Entre outras, da Federação o^aí^íl^dSf Te^Niéè; secretária geral do Conselho secretária Kna dos TêxSis e Liuba Chinsinovski, os órgãos .execínfra* dos Sindicatos Romenos. Foram eleitas para ao conclave. presentes cutivos da F SM algumas das representantes de^confratern,ia|ao. festa numa Na 4?og?aía vêem« as delegadas em Nápoles - Itália. Uma grandiosa manifestação de 1.° de Maio CASTRO ALVES wm\~ w**"' v^v^^^ y I^OB 13 iHiHÉÍIo^^MK^B0v^OB(^O^CXS^^/[ilà x9 Hf^O^B ^ob ^^^^^m^m ^H O^H o^B x-w ^^w^Mmmr <*."' ¦ T^^3ÊlE^£^kmmmmmWMmmmvlmTr*m^m^mm\ (Conclusão da pág. 13) cidadela erguida entre coqueirais. Ali está Zumbi, sentinela altiva, de bravura terrível. Como um albatroz, pássaro da tempestade, o poeta subiu aos ares. Viu nos mares o brigue entregue ao tráfico imundo e entoou o protesto imortal. Viu Palmares e seu futuro livre de praia e canção. E com seu canto aliciou corações, somou lágrimas, com seu protesto sonoro soldoti punhos, cimentou vontades, na estrada da Abolição. • lW^*\*m9?^Qj+Wk*' jPwiLJr^lr .^^MmL.^ wmmmmL ,fm "^o^^^nr ^^^** wSmmZ T^.JfV^^mW* "** ^j^MBhlB mv^LJmmmV^mW^^ã m^^^^CmrlmvêTma mW^^mf^fmr %LÀmmmwMt '^SomYwmm Bft ¦¦'ymfPQ^&* mmmwmLu*>j**^mmmm&m& • ¦ ^'-lAm^^mm mwk Emwi' ¦ ^mm ¦*¦ m\\ ^Lj^mm^Mm 0^oV^^R^V^K.v*^2 L—•Jfcf --tVVflLü^lk&J^^^oV Jo^MaoW*^WÜ mmmmmwr.^iL^mmmmr^ mmm^m^^^m ^owF^^^^^^^^^^MS^^^^^^o^^^^^^BlHl^^B^^^^^P^^Klli^^ff^j y^ftò^O^BÍ^O^OWt j8úQ^0^^^^BÍJB^0^0^0^0^0^0^0^L^j*^^^L/^ ^ÊÊÊÊm^ X^^^míto&mmm±^ O^OBbO^H IBh13£i^H ^B^B BHtoBoI íi^oW^om Bi Mamv mmtf-tífÈMmm o^ow^^BI mm ^H ^^^^^m mmmútíSL-Àmm mmM^ÀÍSmmm ms ALVES em maio, CASTRO triunfou da alvorada sobre a noite, da alegria sobre a dor, do homem sobre a fera. Castro Alves, maio florido de nossas esperanças. * Estas cousas diriam os Bebês Se pudessem os Bebês falar... Ó mãe / o seu cotovelo não serve de termômetro pro meu banho. Minha vele é fina e delicada. Não transforme o meu banho num suvlício de calor. Pra quê esse esfreqão ? Um chumaço de algodão e um sabonete delicado, é o suficiente vara que eu fique bem Umpinho. Gente ! Esses terríveis alfinetes de gancho me assustam. Às vezes eles abrem sem aviso prévio. Trate de costurar umas tiras nas minhas dispensem fraldas de forma que meu toros alfinetes que são mento... Ó pai! Não fale atrás de mim. Isto me obriga a fazer uma ginástica com os olhos e com o corpo! Ainda não tenho forças para isso. Tirem essa lâmpada de perto de mim. A luz forte fere meus olhos. Além disso, posso querer examiná-la... Prejuízo certo. Não entendo nada do que você me fala. Por isso pode conversar comigo... à distância, pois não tenho nenhuma necessidade de seus micróbios. Bastam-me os meus... 9 Mamãe, não me dê a mamadeira com indiferença. Olhe que eu enIsso me guio mais ar do que leite. dará dor de estômago na certa. Eu sou tão bonitinho ! Olhe para mim enquanto mamo... Ei! essa chupeta caiu no chão. Trate de desinfetá-la muito bem ! acredita Sou garoto moderno que"savinhos" em micróbios... Criar na boca é doloroso e humilhante. Pra auê essa roupa toda ? Deixe-me a vontade. Quero fazer ginástica com as vernas e os braços casaquinhos para ficar forte. Esses de lã irritam minha pele. Os bababadores quase me enforcam... Esses savatinhos me irritam... Eu sei que'fico bonitinho com todo esse enxoval mas não se preocupe, | não sou vaidoso... I ¦ Si © Mãe, não pense que eu já gosto de festas dê aniversário, batisados, João. A fogueiras e bombas de S. verdade é oue você me leva só pra exibir o seu bebê. Por mim, prefiro ficar na minha caminha falando sozinho. Tenho muito tempo para farras... 3 I " ,yi - i II • *********** m&e '¦>. . ¦M ;â GONÇALVES CRESPO " 4i Ela velava perto do filho, que dormia. E cândida, sorria ao lírio entreaberto. Da lua um raio incerto no quarto se perdia; E a mãe olhava o Dia e a Luz do seu destino. No berço flutuante moveu-se agora o infante e acorda* pranteando... Haverá quadro mais belo que a mãe, solto o cabelo, o filho acalentando? (Rio, 1869) '¦íisWá.vsií-*»-»!"-^ > '" "T_T ¦¦¦¦MB m b|i|M|TL.1'|II.'jJIIIi'iW» \llll!llllMUII!MUIlÍ'Í»'"'l'l'l»'"^mlT*~~"'*^**°*"*'"m°*' 19 MOMENTO FEMININO a.iinni t^iHhiíjt Nacional Emancipação A Liga da Dirige-se ao Povo Brasileiro dia«^^^'^t Empossada sua diretoria, toma posição jumu. f__».oi Patrocinando as comemorações do Cinco ae constituída por em. Eleitoral deVobilização Campada"cívTca do pais. nentes personaldades da vida política solene *r__ hí, 91 á9 maio realizou-se na A.B.I. a instalação «Fxaminando-se a situação do país no momento presente, os patriotas napreocupavam que os "completa problemas verifkaZqüe "são atualidade, agravados sempre pela de Tuef épica Governo. ação impatriótica dos agentes do "Os imperialistas norte-americanos, represe"^os prmcipal- da Zt SWffiflrS^M de mil representantes de 13 tstadosedgwa na_ em grande numero presentes mUiner£? mulh.rePesSm As SlITs CIONAL. acs±. A1 g participou dos trabalhos da STüoU. do Brasil. ^«f.epres^^SrS figuravam FntrP as personalidades cuja presença anotamos a solenidade general LeôS Cardoso, que presidiu Rocha, o gene Paulo Couto, Fplicíssimo Cardoso, deputados Euzébio WoCWj-gJ- Lobo Ca, Morena àobe_to I_r~inbtucck, aSadTsinval g£ mm?TfJStJJSr. . _, , Palmeira. _^ So ffi ^to„íS^i5K de tVarrnod0va- SS Rapidamente â colonização nOSS"CPoerente resolve.a L.E^N. reato em com seu programa, "C?mem°Xf„e1asWÊZÊMi todo o território nacional, as CaPUÍs um fundo eminen—óe. d°oUancoC1Sho tem bem como To et programadas e patrocinadas,essa date, agora,™ grande promoverem -n^oraç es £!mJtégou|as dos eorporada ao eu calendano cívico^ nh0rMAarumadeveSZOUreafirmaram i 38 w ,:¦: li I os altos objetivos que norteiam dias. pais para conduzi-lo a melhores ELEGER OS PATRIOTAS DERROTAR OS ENTREGUISTAS, da LIGA Iniciando suas atividades, os membros da diretoria nessa solenidade, DA EMANC-PAÇÃO NACIONAL, empossados elettoraL Em.prodefiniam já suposição diante da campanha,sobre a necessiüaae clamacão ao povo brasileiro advertem-no através dela, que de fazer uso da arma do voto, impedindo, do pais ao impenrossTga a política do atual "Ogoverno, de entrega povo pode dar um passo decisivo rial smo norte-americano. os candinara o progresso e a independência do país, elegendo - que pertençam da os - qualquer que seja o partido a que -diz esta a defender os interesses do povo' se disponham "Derrotar eleger os patriotas" entreguistas, os proclamação é o lema da L. E. N. uma Com base nessa proclamação já se encontra constituída a alisCampanha Cívica de Mobilização Eleitoral, que se dispõe que todo o eleitar meio milhão de novos eleitores e fazer comeleger verdadeiros torado brasileiro vote a 3 de outubro, para dessa campanha vários parpatriotas e democratas. Participam LIGA DA lamentares, em sua esmagadora maioria membros da os depuEMANCIPAÇÃO NACIONAL. Entre eles destacamos Couto, Frota tados Campos Vergai, Coutinho Cavalcante, Paulo Aarao Moreira, Lúcio Bittencourt, Benedito Mergulhao, de Melo SteinRobruck ,Dilermando Cruz, Lobo Carneiro, Vieira Abelardo Mata, berto Morena, Moreira da Rocha, Paulo Lauro, Artur Carnaúba Manhães Barreto e Augusto Meira, General coronel o líder sindical Álvaro de Souza, vereador Afonso Celso, Cardoso Morais Mendes, general Buxbaum, general Felicíssimo Hendr Franklin Reis, marechal Graciano de Castilho, vereador rique Miranda, coronel Sá e Benevides e deputado Waldomiro Lobo. PATROCINANDO AS SCOMEMORAÇÕES DO 5 DE JULHO "A Liga da Emancipação Nacional comemorará, solenemente, - diz outra proclamação da a data nacional de Cinco de Julho" Cardoso, Lportante entidade, assinada pelo general Felicíssimo em nome de sua presidência. da vida E faz um histórico dos acontecimentos memoráveis Cinco encontraram sua expressão máxima nos dois nacional que — nesse de Julho "Há trinta anos, — diz o manifesto da LIGAem amas dia memorável, brasileiros patriotas levantaram-se Reproduziam eles contra os desmandos do governo de então. anos antes, a Cinco assim a mesma jornada patriótica que, dois a corrupção oficial, de Julho outros bravos empreendiam contra interesses de o desrespeito à Constituição e o desprezo pelos nosso povo. liberdade de nossa rama ticos os ideais de independência^. e o espírito de luta de nosso povo escritos especialmente Dois livros de Célia Cortes Abdon série primária proíessode primeira professores para de provas, randas. orientadores de ensino, organizadores pais de alunos, etc. PASSOS NA PRIMEIROS Contém a seguinte 1. LINGUAGEM matéria: Colabo- 2, Conheeimento das crianças; S Qualidades do Professor; ração cl «^Pa'sh»u/«XfhT^e4parPa Sio™ atinaV^ Escolha do 6 . ™Daino presidi jamento do trabalho,dí-Leitura, Stau,tanc^ade «da Leitura e doda Escrita. Inétodo de ensino primelr0 ^« acordo com os fonemas estudados; 13 Jogos na Pnme^ra^e , soantes + R ou + L^J,Vo. 17 ralierafia- 18 Ditado; 'Exercfcios 19., Exercícios e ™"\ Sugestões praticas. Copia; 17. Caligratia, oral; 21. Gramática. J^xercicius e jogos; jogos de Escrita; 20. Composição - Cr^ 4,0.00. 22 Literatura infantil. Preço PRIMEIROS PASSOS Contém NA a seguinte MATEMÁTICA matéria: posição. Numeração: contagem Noção de tamanho, quantidade e números com as' coleções, apre obietWada identificação dos nomes dos dos sentacão.doi símbolos numéricos, identificação ^f|fg dan°Ça° introdução numérico, com as coleções, representação do símbolo até 1u™ades: de unidade, introdução do zero, contagemda objetivada d as dezenas, nomenclatura introduzir â noção de dezena, introdução aprendizagem dos números com SpresenTação numérica das dezenas; dezenas, aprendizagem dos valores nrpendidos entre uma dezena e duas de centena NumeFító™Sário8^é«máçâo normal, introduzir a noção realizada oralmente com ros P^rese ímpares Adição e subt'ração. Adição = na total até 5 Apresentação do sinal +. Introdução do sinal símbolos gráficas por ad ção. SubSütulfí. dos desenhos ou representações Apresentação outra em posição. nnmériros Anresentação das combinações combinações das Fixação coluna. em Sa adirãocomtota até 5, disposta 5). até W-fi^SÍ!»;*^^ com f ta° aTs Adição com lacunas (total até 5, minuendo o com combinações das Apresentação (falta) ^dlcanao até 5, minuendo com subtração da nas duas posições. Apresentação até 5. com dfsposta em coluna. Fixação das combinações Outras ^"«endo MULTIPU Omissão do minuendo. Omissão do subtraendo. /ases de séries CAÇÃO Exercícios de adição de parcelas iguais. Completamente armada. Organização da S^éricas Apresentação do sinal X. Multiplicação Noção de metade íàbuada. Exercícios de multiplicação. Noção de dobro.d^relógio.Cpnhecl Noção de dúzia. Numeração romana. Conhecimento - Cr? 4U,uu. mento prático das moedas. Noções de Geometria. Preço que atende, para o Nas principais livrarias ou diretamente na editora, interior, pelo Reembolso Postal. O melhor uma normalista presente que se poderia dar a na iniciar-se profissão. o curso e vai CONQUISTA -Av. 28 de Setembro, 174 - que termina Rio de Janeiro - Brasil MOMENTO FEMININO 20 ! '- !".. •._" .^J.J,.'. . . mdfí^ colheres bem cheias de farinha " B14de trigo, 1 de manteiga, 3 colheres razas de Royal, 1 colherinha de sal, 2 gemas e 1 clara. Misture tudo e amasse com um copo de leite. Faça pequenos pães e arrume, separados, em tabuleiro polvilhado de farinha. Doure com gemas, polvilhe com açúcar cristalizado, se quiser, e leve a assar no forno. SIRVA UM LANCHE GOSTOSO de milho) — 1 xícara de fubá ' G(Pão de milho, 1 de farinha de trigo, 1 de leite, 1 colher de açúcar, 1 de banha ou manteiga, 2 colherinhas cheias de Royal e meia de sal. Misture tudo rapidamente, junte 2 claras em neve, arrume em pequenas porções num tabuleiro polvilhado de fubá e leve a assar no forno. Sirva os pãezinhos ainda quentes, com manteiga. VIRGÍNIA hoje uma sugestão para um lanche de domingo ou para uma DAMOS em que tarde de sábado ou feriado "bate-papo". convide suas amigas para um RECEITAS DE BISCOITOS Sanduíches Pãezinhos ou — 1 xícara de farinha " IAmanleigados de trigo, 1 de manteiga e 1 de açúcar. Amasse tudo muito bem, faça biscoitinhos pequenos, doure com gemas e leve a assar em fôrma limpa. Biscoitos Chá, café ou chocolate SANDUÍCHES Não me toques — 3 xícaras de ara" 2 ruta, 1 de açúcar, 2 gemas, 1 clara e 2 colheres de manteiga. Amasse tudo muito bem, faça os biscoitos e leve a assar em tabuleiro polvilhado. Ficam prontos muito depressa. Beliscões — 1 e meia xícaras de " 3 açúcar, 2 colheres de manteiga, 1 ovo e uma colherinha de canela. Farinha de trigo. Junte tudo e vá adicionando a farinha até poder abrir com o rolo. Corte na formaa leve que quiser, doure com gemas e assar. Mande cortar na padaria um pão de fôrma em fatias finas, sem a casca. Passe um pouco de manteiga em cadabomfatia. um peum Amasse bem com "prato" garfo ou qualquer outro, daco de queijo com manteiga, até ficar como uma pasta. cada Passe nas fatias de pão, cobrindo sanduíche. Pode utilizar recheios variados, etc. como presunto, presuntadas, patesenrole Corte em quadradinhos pequenos, a hora tudo num guardanapo úmido até de servir. > RECEITAS DE PÃEZINHOS §1 ' -. T Q&yÁmM¦'3- da, Gotunha Tf\ 1 use 5 Para que o picadinho fique soltinho, brando. fogo carne crua moída e refogada em m Ao fritar peixe, passe-o sempre antes em tarinha de trigo ou fubá fino. Ao assá-lo em unte com grelha, apenas molhe em azeite ou lados. os manteiga de ambos & BEBIDAS QUENTES de farinha de trigo, 2 coxícaras 3 -. ' lheres de manteiga, 1 colher de \ Royal, 1 xícara de leite, 1 colherinha de sal. Peneire todos os ingredientes secos, em junte ao resto, misture depressa, deite colheradas no tabuleiro polvilhado e leve a assar no forno. Sirva às suas visitas chá, café ou a gorchocolate, conforme o gosto e... também dura de cada uma. Pode oferecer alguma geléia com os biscoitos. * • CONSELHOS ™ desmanchar as ™rcas .fixada* Pegue dágua. PARA veludo, deve-se usar o vapor ele o ferro um pano molhado e passe sobre apor quente. Coloque o veludo perte.do banho tomar então causado. Se costuma vestido, de quente, basta pendurar o seu o feiro no veludo no banheiro. Nunca passe veludo. de lavar garrafas de águae usexascas DARÁ comeces duas r ovo ou então sal grosso de Vinagre, sacudindo ^rosamne^aW se ior sairem totalmente as manchas que no fundo. UT_riS_* prego retirar com facilidade um do.mesmo eabeça à PARA apüca-se «feríSíd.. o preeo um ferro em brasa. Depois de frio, -sairá rapidamente. miadros e molduras douradas devem OS se? limpos com uma esponja embebida depois água fria, ponem vinagre; passa-se livre. do-os a secar ao ar as portas guincham, deve-se QUANDO aplicar azeite nas dobradiças e fechaduras. várias vezes camurça deve ser enxaguada res A depois'de lavada «a u ™a agu. centa-se um pouco de azeite ou gut Não deve secar ao sol. embelimpar os tapetes, use um pano iguais. em partes PARA bido em água e vinagre bem. secar Depois deixe deixe...as D ARA tirar a ferrugem das.chaves r de molho numa mistura de uma pa «te Depois esires gasolina e duas de azeite. com lixa fina. cinto de couro branco ou umacombolsa um UMpodem ser limpos perfeitamente paninho embebido em leite puro. depressa, Q Para evitar que a banha queime mesmo na casca, com deite à mesma um alho fritura de doces; o alho antes de ser desçascado não transmite cheiro nem gosto. m Quando acontecer de talhar a maionese, colher de ponha num prato à parte uma aos poucos sopa de água fria e vá juntando bate-a também poderá talhada; a maionese e |untá;la em banho-Maria ou bater uma gema aos poucos à maionese, como se fosse azeite puro. '.'•; ponha-os # Para tirar as peles dos tomates, de cinco mais não mas por fervendo água em C vitamina a minutos para que não percam que contêm. m Para você partir facilmente o coco, a fim de poder preparar o gostoso manjar, bastara uma que o aqueça na chama. Depois, com com fará que batida simples martelada, uma canse. se você êle se parta, sem que O Os doces de calda fina, azedam facilmente. Para evitar o risco de perdê-los, será preciso acrescentar duas colheres de glicerina a calda <?os mesmos, logo depois de pronta. Esse simples cuidado não só evitará que azedem, mas também que as frutas empregadas se cristalizem. MÓVEIS E DECORAÇÕES Sala de Jantar, Dormitórios, peças avulsas, etc. Diretamente da fábrica. Desconto especiai com a apresentação deste anúncio Falar com o Sr. Costa, telefone 25*6923 Distrito Federal 21 MOMENTO FEMININO \£ÈÍ -_-—-~i-- L., *í''.,!; w'.., ..-•,... !:.„ " ..__i.... atjfflíWSfis^ *-.''• .1 «; que morrera*, Os^g^dS»* .„ Hiroshima foram fe.ixes «ram vivos à ^'^^1^5^ 1 J| — iam 1950 t^tt vi n* SOBREVIVENTES DE HlRüSHIMA : traição em massa. 0 Cons.elh° ^^"^p assinaturas em todo Para a Sobrevivência: "r'";: : :'-MI%?; ¦:. i..>.'";''':-'. *^\ ¦li'' ¦ "EU VI OS 11'^ figurava esta frase: ue assinei jSOBBEVivu^m coisa, tal rever * mais — nao r í; *x?3§mè£í& Para ;; SHIMA! C°raÇTa°l um depoimento extraordinário ^^^ lep coletores deckração reSesenTava Tal aeciaraçaa de assinaturas localizar ¦ . .- H! e A Bombas : as m H^sasvM Proibir , BB ietados fora das órbitas; criaturas ala apenas uma sombra negra; a chuva dpqahoii sobre a cidade enauanto um devorava e os sobreviventes'tentavam brasa. ! itf fl II j< i I |1 P I uma cena do filme sobre a explosão da bomba atômica em Hiroshima. - equivalentes a várias Hirosh mas Para preveni? os horrores da bomba H Io Conselho Mundial da Paz exige em nome dos povos a sua proibição. rim n m de cujos corpos ressemelhante a tinta£ue incêndio do inferno a fugir sobre o chão em vida Moríos-vivos — Os horrores não paravam aí. Toda a encontravam cessou num raio de um quilômetro. Os que se antes tivessem entre um e dois quilômetros não pereceram. Mas norriencontrado morte imediata. O destino que os esperavaos era membros pilante Tumores escuros surgiram sob suas peles; e mulhecomeçaram a parecer pinças de carangueijos. Homenscondenados res perdiam os cabelos. Os que escaparam ficaram nao à calvície. Num raio de três quilômetros, as pessoas que nao foram liquidadas pela explosão sofriam de hemorragias sangue dimipodiam engolir. O número de glóbulos brancos dotinham sofrido tmia de maneira assustadora. Muitos dos que começavam a pele descolar-se no corpo, queimaduras viam a — disse Mme. Yuasa — em Hiroshima se decompor. Assim seres vivos começavam a sentir-se cadáveres. Bí};/ feSíjo-'í.;í '¦•;:"'.: '<¦ :',':¦ '¦¦:-'--'''.'.''':.'-'::-:''.:\ '¦ '¦'¦'":)'¦ "¦'¦¦ ¦':''- ¦' ¦ os l^os de aven Os raios da morte - Mme. Yuasa lembrou em que se taia em quadrinhos) histórias as diríamos turas (nós e «m bomba A morte. da raios, invisíveis, em raios ^mica se apreslentava Pessoas que não sucumbiram na ocasião, que sob *J$oJ°s aparentemente bem, dois meses depois morriam que cultivam raios misteriosos. Ainda hoje, os camponeses £RS^M04 %''¦¦ Wê Wm^^^á JfflrJk PI ^i[\\\\\\\\t\m _Wwé i Wk iOi ^B;:í wf ^^m t tlÉP¦p mlnSP' Lif -v;4, /'JnJHiS. V ' '"';1 ^^^^HílKiíl^ii^^^^'*^^^*^ O WÊÉÈÊÊiÊÊ:: ¦ DO AMARAL (ChiFRANCISCA na Livraria realizou quita) de Janeiro, Rio Independência. cerâmica de exposição uma bela Vimos absoluto. êxito que obteve dô exóticos, vasos ali 77 peças: Pralindas. cores e linhas ouras tos, conjuntos para licor, potes com desenhos extravagantes de belo efeito. Em poucos dias foram todos vendidos, ficando em exabicão para os que chegaram atrasados... O êxito da exposição levou-nos a conversar com D. Chiquita. E' uma senhora muito simples, Mov acessível, muito simpática. oportun»' trou-se satisfeita pela dade de dizer algumas palavras a uma revista como a nossa. Atendendo à nossa curiosidade, D. Chiquita informa qye *ra°aJJa anos, em cerâmica apenas há dois ^ovneras havendo executado P°J peças durante esse período. aluna de desenho de Raul.De-e veza, cuja memória respeita venera. tra E' autodidata em sua arte, balha em esmaltados, «n9°eD€'e afrescos, vaseados, modelados tSSIPIí - * HKfí»fl£^^'*. - '-4 ... ^^8 l r ~ ¦ ¦"' ¦, ^11Jj N **wÊÈÊÈ X x x* if t »vi,v\< \ X\fv '$-^WÊM IJ ;,vx\^/x~A'v^xv ^^9 Isi^ ^plI^^SâJwp^^ 1 KSo ¦jèà v w :Jm > * ' XX X* 4^"$v^^^%í *a. :^í Nfi** ÜJ9K li Kfl EjV R9k^MP*4|^:^Í S *mW» sZ^Z^mMMT^- ^0**^^ *¦ ^^ã 9 Xí H X'>»mMWmlm* Píl : -^ ly^'i K'j pHip:'^W I ^^wHfLX por leda sa Iwlt m 1 ?¦€! tó$ã ifM^k- ^\ItÊmÊ^F^mÈÈÉÊmMMMMMMMMMwm HEÊÍf!?.1-^^ mmdenados à mone pei« % KHB1 |r|tranq0|Hxando 0 mundo. de vez em quando que a tPrra perto de Hiroshima sentem Üo uTpTdá uma impressão de vertigem e sono. terÊstes primeira bomba foram os multados da explosão da de agosto de i* M^deflagrada pelos norte-americanos a 1.° os aliados á ?^ sôbreS cidade não beligerante, quando nas como ume. ru depois da explosão e que,"^f^^J dantéscos o crime def „u„^"festival interna- empolgante aconteciOrnais mento artístico do mês de abril foi, sem dúvida, o protesto dos pintores modernos brasileiros contra a carência de tintas estranaquigeiras e a impossibilidade da pela coloridos sição de tubos artistas piasmaioria de nossos ticos. * A esse movimento, iniciado aqui na capital da República e apoiado dos imediatamente pelos pintores "preto de nome o Estados, deram . e branco". Foi nas vésperas da entrega de trabalhos para o III Salão Nacional de Arte Moderna, que se de telas verificou a quantidade "preto e em apenas pintadas branco". «jtj^e Segundo afirmam os entendidos desse assunto, as tintas nacionais sendo satisfazem; não ainda nao do pincel artistas assim, os em suas telas puderam reproduzir nossos as cores maravilhosas de costumes e da nossa natureza.do Nada mais justo, portanto, denos que esse protesto que monstra o espírito de unidade cada vez Jue está se verificando plásticos mais, entre os artistas naE'0|namentável assistirmos a um "preto e branco" ao invés salão de nos deleitarmos com o colorido vigoroso e brilhante que possuem certos pintores. Esperamos, contudo, que essa vao... atitude não tenha sido em as tomem Que os governantes medidas necessárias e atendam nossas reivindicações. Queí possam breve nossos pintores muito em colondasl tintas de adquirir tubos suas E que prossigam manchando do telas para enlevo e admiração público. I ¦ ;!f! '•¦•' i xl ' ",'íS .' e nos suLexibisã0 3ffo°^S«3£^^ êle foi condenado ao esquecimento. outros países -^tôda Não apenas Hiroshitóas t^g^daãeSm ! humanidade o protóSIiSSl^^a blema da sua própria^™~ medula do mUndo. Os cien. atü ggir todo 0 globo, Um arrepio de horror Pe£^ morte pode da tistas afirmam que a poeira da regi bomb h deflagrada de depois dias Três "òn dias depois foram atingidos pelas¦««« Doze minados. ? orna terror c o esta numa zona nao prevista r«^P° „ bomba de as cinzas atingem o Mf»coafirmam hidrogênlo... P ^em que cientistas norte-americanos que a cobalto, 300 vezes mais poderosa Foram inúmeras as exposições no mes que encantaram o público de abril: da m No Salão do Diretório a 7 N B. A. foi inaugurada desenhos mostra de telas e Esplêndido Se Newton Rezende. se desírtista moderno, Newton de taça pelo colorido brilhante deseos: suas composições e asénlre:ilustrações nhos sobressaem "Memórias do inspiradas no livro Cárcere" de Graciliano Ramos. Arte # Assistimos no Museude deKokosModerna a exposição de origem chka, artista austríaco de pintura teheca. Constou ela é afaKokoschka e águas-fortes. mado por seus retratos que seguem a escola expressionista. Belas # Também no Museu de foram trabalhos magníficos Artes expostos pela primeira vez no Brasil, de autoria do pintor Mano Venzo. 1 m :,i'-X'*5 ¦:¦ ¦: m\ O artista, já aplaudido à pel»«i. Compatica mundial, pertence além entanto, no i»hia de Jesus; pin a de seus deveres religiosos Rio e paisagens da Itália, Bahia de Escola de Janeiro. Cursando ae de Paris Belas Artes da Itália Mario Venzo freqüentou eos meios possui artísticos da Europa vários por espalhados trabalhos países. ¦m 9 para a caminho um m anpnas apenas ^ Ha so Ê te Todos os protestos num re aiucinados lhe so desse humanidade, poi»,, alem g de É fazer cheg pavor, caminho é dizer BASTAI^! aos qu i§so que comandam a morte - Mas com laterra? erguem-se as slevanta.se pode surgir a indagação: sai _ Unindo os protestos; num na naáU , voz do 0utras wzes levan vozes de deputados trabalhistas tem que estar Papa. O Conselho Mff„duVÍ sobreviver, quu tar-se-ão. A humanidade, que unida diante do perigo. r CHI soa P"™*™ gravados. Esta é Trabalhou aposição Individual. eorj e« tempo, durante algum man Bicho, da Escola Técnica^N^ as cional. Atualmente seguindo brasileira diretrizes da cerâmica tra _ fauna e flora - executa irme balhos de pássaros d versos tando folhas (begônia, tlçhgr^ de sua Falando com entusiasmo * * bela arte, confessa que _«sta m«we raião de sua vida e mo sacrifícios para /W^K^ft Seu programa é *«ereccaer!tT% •*•? completa desde a m«*a natural, forno. Fax pesquisas do Pi ¥ re^dos. obtc„d. es^idos d.f.cu.a Tem encontrado o q«e « encontrar tintas, testes. áe fazer certos Além d. eej^-jS; em nossos ^^f^edrática N«i.na, de S^níTSSSS Música. aj-J» Demos .s Parabé« en!reVno sentido de que multipüV0L0S exposições para sua que !as o nrazer dos seus admialegr'» e prazerw radores e amigos. CIDADE DE GOIÁS - "Croquis" * de DJANIRA y'gy mma—ate 23 MOMENTO FEMININO '*.:¦.:': '.¦-:¦•; .'.-:'. ..:: . .-......¦ «MMM- fW kífcB—prv , - V '.>...: AL - FA - BE - TI - ZA-ÇÃO Prosseguimos hoje as aulas de alfabelização começadas no n.° 105 de MOMENTO FEMININO. Como já sabem as nossas leitoras, estamos publicando a cartilha da professora Lydia Senna Campos, que se compõe de 14 aulas para adultos. Daremos, neste número, as aulas seguintes, Professora : Lydia SENNA CAMPOS isto é, da 5.a à 9.°. A todos que nos solicitarem enviaremos pelo correio as primeiras quatro aulas, iá publicadas. 8.a LIÇÃO 5.a LIÇÃO (z) (S C SS ç) sa sê si sô su ça cê ei çô çu ssa ssê ssi ssô ssu sa-la cê-ra a-ço ma-ssa selo ci-mo si-no sô-pa ra-ça pa-sso só-la su-bo a-çu-de a-ssi-no za ze zi zo zu sa se si so su ca-sa zô-na s-so pê-so ze-ro a-zu-la-do ro-sei-ra a-si-lo 9.a LIÇÃO ~) (1 r s z m n la-ça-da pa-ssa-ro su-mi-ço sa-pa-to 6.a LIÇÃO (q) A ca quê qui CO que-da qui-na que-ro qui-lo cô-rro ca-da cu-me ca-qui quei-jo ca-ma sa-co co-rre-go a-cu-diu co-quei-ro ca-ça-da sa-co-la ca-la-do sa-ca-da a-qui-lo que-ri-do 7.a LIÇÃO (x ch) cha che chi cho chu xu xo xe xi xa cha-ve xu-xú chi-ta ché-que co-chei-ro ta-xa chu-vei-ro chó-que ai ei il oi ul ar er ir or ur as es is os us az ez iz oz uz am em im om um an en in on un õe ão ãe ã ans ens ins ons uns as ães aos ões mal re-ter pam-pa a-nel ci-da-dão mil fu-nil mãe sal-to on-tem quin-ta par-te quem bom dis-põe ta-£ul paz tos-ta-do pão cur-to san-to quer-me-sse quer quis con-to quen-te gi-ra-sol sus-tos fins rãs co-pos fi-tas pães mãos bens leões sons cães li-mões OBSERVAÇÃO — Ensina-se, alternadamente, as letras manuscritas. As _ Duas Fontes (Conclusão da pág. 27) vez xes e batráquios, ouviu parada dentro das pedras o tempo passou. Cada o histórias e sentiu o orgu- que a circundavam, brin- foi ficando mais difícil lho de carregar embar- cando pelos musgos, caçan- desenvolvimento daquela do borboletas. Um dia a fonte, pois além das pecaçoes. deO rio foi correndo, foi maluquinha notou que suas dras, os gravetos, os se correndo para o mar e, águas diminuiam, chupa- tritos e as raízes foram afinal, um dia, fundiu-se das pelo sol. Tentou fugir acumulando e represando com o grande oceano. A para a sombra e plantar mais fortemente as suas águas. Estas também, em fontezinha do Jabuti con- árvores que a proteges- vez de crescer, minguaquistara um destino gran- sem. Fez um pouquinho vam. Acordava todas as dioso. Nascera pequenina e de força para cavar a peagora era mais forte do dra, mas logo desanimou: manhãs mais fraquinha e — Estou cansada, por mais triste. O sol bebeu que os rios e as cascatas. hoje basta. Amanhã farei suas últimas gotas. O mundo era seu! Morreu sem conhecer o A outra fonte não teve mais um pouco. No dia seguinte esque- mundo que a rodeava, força de vontade para abrir seu caminho. Ficou ceu-se da boa intenção e sem ter crescido por culpa 24 de sua preguiça e displicência. in STA história aplica-se _L_ aos meninos que não tem paciência e força de vontade para estudar. À medida que o ano vai correndo, em vez de se adiantarem, vão se atrasando mais e mais e no dia dos exames não conseguem vencer a primeira <(barreiprova, a primeira ra de pedras''. MOMENTO FEMININO iH^mvçmr-rv «jp » .«wr: t »¦ wiftfu ' ' ijnyyi»—MIP ^^^"IWiilWTP''""~''rr''-'*'yw'A^wrTr'." WÊ9mÊÊÊÊT^mSMÊÊÊãm WÈÈm* s^t <'É 111 m WfáTffl^pmmÊÊm mWmmmÊmm , Wf$w%'mÊ mm'-.'-•'^^^^^^^^^^^^^f^^^^^^^mi Mê^e^ê^-^' tiujsL Spl WT? f^W^s'^^Ê'&?m WÈÊÊm I ASSIM VIVEM NOSSAS IRMÃS DO CAMPO erem-Terra Esquecida '^ãS^Bríip^V ^W *W* màÊÊ> "¦ '^¦'¦^M.IWmm^mmm mW?m\ tSÊSíXmWm^^ *I »«?< ftVltflll I ¦mm WvW&mMBMWMm i<*^w^WmBm§:::v ISmSbI mm^&^'^>-<'^^v^9WmFmM -mmm ''¦*«'' "*:- \*MM ::.:&'t&y QtM ha poeto- de. áaúde, faimácia, nem edc&ta. -f ************** OfCuélcúí A. L. Piranema, distrito de EM Xerém, Estado do Rio, moram dezenas de famílias. São terras devolutas, abandonadas. Ali se instalaram camponeses, em casas de palha e barro batido. Homens, mulheres, crianças, sem recursos, plantam o que podem. Carregam depois cachos de bananas na cabeça e vão vender a quilômetros de distância. Piranema é uma terra esquecida. As mulheres trabalham de sol a sol. Ali não há posto de saúde, hospital nem farmácia. Se alguém adoece é preciso andar uma hora a pé até a estação e depois seguir até Zé Bulhões, a fim de conseguir socorro. matriculadas 36 crianças e a freqüência é de 29, mais ou menos. Quando os molequinhos não estão trabalhando eles até que gostam da escola. CASAS INCENDIADAS até onde vocês vão agüentar essa situação ? ROSA, Isso não é vida. É preciso fazer alguma coisa! — Pois olhe, a situação parece que vai piorar. Imagine que agora apareceram uns grileiros. Querem nos expulsar da terra. Mas não conseguem nada. Há um ano que estamos com ameaça de despejo. Como ninguém atendeu, os grileiros mandaram uma noite um bando de gente pra botar todo o mundo fora das casas. Arrastaram uma pobre coitada que estava esperando filho e botaram fogo na casa. Ela teve a criança no mato. — E daí? Vocês não conseguiram ficar? Foram despejados? Não. Organizaram uma Associação dos Lavradores. E todos juntos estamos tentando ficar com as terras. ótimo! Essa deve mesmo ser a solução. Mas, e sobre as mulheres? Vão ficar nessa situação de abandono, sem recursos de espécie alguma? Estamos procurando ageitar na medida do possível. Criamos agora em Piranema a quase no dominicalmenie, REALIZAM-SE Teatro Municipal do Rio de Janeiro, uns concerios de caráter educativo, Orquestra promovidos pela o COMO NASCEM AS Sinfônica Brasileira, com a juCRIANÇAS objetivo de educar Disdo musical ventude trito Federal, fazendo-a AMÉLIA DA SILVA e partimúsica, ouvir boa nos descreve em detalhes MARIA ensinamentos de cipando o que acontece quando a proministrados são que uma mulher vai dar à luz. executa— Nós ficamos completapósito das peças pela responsável das, pelo mente abandonadas. A gente Infelizsociedade. para ganhar um filho, deita na oficial tudo como mente, esteira e as outras vêm ajudar. em nosso país, percebe-se Não tem higiene nenhuma. improvisade um sentido Muitas vezes corta-se o umbigo nos concertos, criança com um facão enção nesses da bem seus programas, mas Olhe, outro dia ferrujado. um que a série merecee uma uma foi ter o filho. Era o pntratamento melhor meiro. A senhora precisava segura mais orientação a complicação. Foram me ver para que se torne eficiente. chamar. Eu não sabia o que seria Um caminho a seguir fazer. E foi o sogro quem fez o de divulgar, sistemáticao parto. mente, a música de di* outra moradora de PiRosa, de versos países, sem medo ranema, conclui: influenou credos políticos — Coitado. Só fez o começo venham cias terceiras que e depois saiu correndo a fim artisprejudicar o sentido conde chamar alguém para cortar tico e educativo desses o umbigo. Veja só, a criança tem certos. A música não ficou exposta, a mae perdendo nao pátria, não tem credo, unisangue. Afinal eu consegui teré iem língua, a música minar o parto. Mas não sei se de versai e é o resultado a criança se salva... Está bem um estado de» espírito que ruinzinha. varia de indivíduo para indivíduo, daí suas tendenPRECISAM DE UMA cias, suas diferenças, e os ESCOLA jovens brasileiros precisam conhecê-la, vinda de todo o mundo, de todas as orit SSO, quanto à maternidade. série, uma I As crianças que por nulagens. Faça-se nesses concertos da Juvensobrevivem, enfrentam gre iude no Teatro Municipal, outro problema. A falta depois destinada a mostrar aos absoluta de escolas. música a jovens escolares __ Não há escolas. Agora e alguma de todo o mundo, e ter-se-a aue resolvemos fazer so o seefidado uma cooperação Veja, eu. tenho ^oisa. Arraja ciente à educação musical gundo ano primário. uma de nossa mocidade. ^l„s um barraco e fizemos Estão escola .Sou a professora. Associação Feminina. Lutamos uma por um posto de saúde, escola e uma farmácia. E esperam conseguir isso para breve? A senhora sabe como é. Vamos aos poucos. 0 principal é que as mulheres compreendam que devemos trabalhar todas juntas. Assim conseguimos o que precisamos. Rosa, MOMENTO FEMINL NO agradece sua entrevista. E de todo o coração espera que vocês consigam realmente esse escola posto de saúde e essa conosco tão necessários. Conte e diga às mulheres de Xerem, com que estamos solidárias elas. . TM CLINICA CAMPOS DA PAZ Direção: DR. A. CAMPOS DA PAZ FILHO - Clínica e Cirurgia Tratamento do Casal Estéril do Câncer Genital de Senhoras - Clínica de Prevenção Feminino. DR. AFRÂNIO DE ALENCAR MATOS - Partos - Doenças e Assistência à Gestante Operações de Senhoras. DR. LUIZ DA COSTA LIMA - Câncer - Cirurgia. Doenças e Tumores do Seio / DR. CARLOS CAMPOS Radiodiagnóstico Especializado. - Diariamente, das Rua São José, 50 - 4.° andar MARCADA 15 às 19 horas CONSULTAS COM HORA . TEL. 42-7550. !www~~~~~~~~~~~~~*~ -V,- >+++++++++*++++++++++* GRUPO TEATRAL DA JUVENTUDE (folclore brasileiro) « ADVOGADO DE BRITO RODRIGUES DR. LETELBA D.F. Rua Álvaro Alvim, 24 - Tel, 52-4295 danças Venha dançar e cantar Baião, Coco, Maracatu, brasileiras. Conservemos o que é nosso! RUA DA CARIOCA, 30 (das 18 às 21 hs.) 25 MOMENTO FEMININO „ .L , .;. '..v-<í'-vwi--v-y- . Tc: -«--II ¦ II l-jll.— ,...,„, 1 ¦¦¦¦¦¦— CRTANCAS y\s nD-^ rede ____KA EMOS sabido TpÃp/v clamações de nossos sobrinhos pequeninos que :,/ m0 não podem acompanhar nossas perguntas e probleminhas. Hoje daremos duas partes com trabaimnhos mais fáceis para os PARTE II menores que estão começando a ler. Na figura abaixo PARTE I está um belo animal. ao Coloquem no traço Se você quer saber lado uma letra, formando as uma palavra. Exemplo: . êü * Ia. p ato. Então, vamos letras que estão espa.ato 1. lhadas no desenho, .ato 2. .ato 3. seguindo com o lápis ..ato 4. • alfabética a ordem . .ato 5. ..ato 6. ..ato 7. ..ato 8. . .ato 9. .ato 10. 3 IL*"» N. ;«»##.. ... k 4,j I. V<I 6 l\ •R Jf v. ir PARTE 2) 3) 4} 5) 1 fica do lado de O que é que dentro de casa, . , - 9 fora? . do lugar.' O que é que anda, sem sair menos se pode O que é que quanto maior, ver? na música? Qual é o astro que brilha têm meias e quartos Quais são as 12 irmãs que mas não têm camas nem sapatos: fácil, não é? Eu e MUITO o dono da seção, o exigente Pica-pau, estamos aguardando muitas respostas certas. Os prêmios estão à espera dos nossos estudiosos sobrinhos. 1 As cartas e boas colabora O ções serão publicadas. Pica-pau é quem escolhe. Êle gostou muito da cartinha do Mauro que vai publicada neste número. Mandem trabalhinhos sôbre o Dia das Mães. Não é uma boa idéia? As mamães _& :':. i íPIÍftWW"* 26 árvores. No Brasil existe essa ave na região norte. "Momento FePeço que o minino" nos conte histórias do pica-pau. E a minha sugestão é que devia publicar coisas instrutivas como História do Brasil e Geografia. Meu nome é Mauro da Silveira Lobo, tenho 9 anos." Muito bem, Mauro. O Pica-pau ficou muito alegre com você e registrou a sua crítica e suas sugestões. Esperamos que o seu exemplo * II Este trenzinho carrega 50 meninos, distribuídos de modo que cada vagão leva mais um menino que o vagão que vem antes. Escreva em cada vagão o número de passageiros em viagem. bem merecem homenagens, não acham? r O nosso endereço e: MOMENTO FEMININO — Concurso Pica-pau — Rua Evaristo da Veiga, 16, sala 803 — Distrito Federal. 1\ÍAS encostas de uma t* alta montanha nasceduas ram no mesmo dia, Jorrafontes cristalinas. vam suas águas travessas sobre uma gruta de pedras. O musgo verde-esmeralda cobria as margens e uma campina, matizada coloridas dapelas flores estendiaquela primavera, maese até a floresta. A terra, contente da sua obra', convidou para o batisado todos os passarinhos do céu e todos os bichos do mato. A primeira chamou-se e desde fonte dos Macacos revelou-se ircriancinha 'responsável e louca. A sea ser gunda. que passou conhecida como a fonte do Jabuti, era ao contrário, séria e perseverante. A fonte dos Macacos espalhou-se brincalhona pelae relva colhendo as flores perseguindo as borboletas. Sua irmãzinha foi mais sensata. I A mãe-terra aconselha- Tia Rosa Colaboração dos nossos amiguinhos Tia Rosa tem o prazer de do publicar hoje a cartinha sobrinho Mauro da Silveira Lobo, do Distrito Federal. "Tia .Rosa, .o .Concurso Pica-pau n.° 1 foi ótimo. Mas teve um defeito, na parte I, de manpergunta 3: em vez darem .inverter .as .sílabas, mandaram inverter a palavra. Sobre o pica-pau o que sei é pouco: é uma ave indiana, verde, que com o bico íaz buracos circulares em certas •5 .* ^^=SrsrS^^= 1) !?.--.?ri,'. TSSS»"" ^m^^^^^ * estimule outros amiguinhos do Pica-pau. Aproveitamos a oportunidade para informar devem ser que os desenhos "nanquim". feitos à tinta Como todas as respostas ao Concurso n.° 1 vieram certas, você ganhará um belo livro cheio de figuras. ELVIRA FERNANDES — Nossa amiguinha, de Juiz de Fora, também mandou todas as respostas certas ao Concurso n.° 1. Aguarde o seu prêmio. *.«*M*Vi«*««r» "Meninas, vocês va: _ e a troco precisam crescer de duras penas, cavar uma estrada nesta serra de gr anito. Chegarão um dia aos vales e à planície. Vocês serão como os rios que vao desaguar no mar. Conhece e rão as praias do mundo terão a honra de perten cer ao grande oceano; mas para rolar na imen sidão azul das águas proantes,. fundas, é preciso, trabalhar muito. É precise as revolver as pedras, areias, as madeiras e todos os empeci\hos.yi A fonte do Jabuti ouviv. atentamente e foi cavando seu trilho. Ficava cansada ívHWMM**tfMWÍ '¦¦¦'tf. MOMENTO FEMININO -i*ç * SOLUÇÃO DOS CONCURSO! —-_ ""{fjuàK -—- /l M Tintes e_a *_^^^^^^^^«^^H^^^^^fct .„-—u «¦¦¦«._',«__ bhs ;; Conto de ZORA 8. BRAGA 14 Io ia 0 de tanto bater nas pedras, más, aos poucos, furou um huraquinho que se transseformou em túnel. Con muquiu transpor aquela valha e embrenhar-se na floresta. Ali a coitadinha caminhou com imensas dificuldades. Ziguezagueava das por entre os troncos árvores seculares, pulando de um lado. batendo no outro em ásperas raízes, removendo terras, corlaudo cipós, arranhada, ferida. mas sempre para diante. Chegou a orla da selva e viu-se debruçada sobre uma íngreme pedreira. Lá em baixo, o vale era gramado e havia mesmo um sulco já aberto por onde poderia correr. Como fazer, entretanto, para aicançá-lo? Só pulando. Mas era tão alta a pedreira e nunca em sua inda ela ousara dar um salto assim arriscado. Vou ficar toda ma./meada — pensou. Lembrou-se, então, dos conselhos maternos, fechou os olhos e atirou-se deste'idamente morro pelo ¦¦baixo. Levantou-se ofegante, exausta, fervendo porque o sol escaldava as lages. Estava dolorida, mas rencera ! Como recompensa, por algum tempo, suas águas correram, mansas pelo vale afora e foram dar numa lagoa. Sois o mar ? — perauntou, respeitosamente. Que bobinha I —resMOMENTO FEMININO pondeu a lagoa. Não vês que sou apenas uma laguna e vivo muito longe da costa ? Se quiser es, fica 1 e 2. comigo e juntas cresceVamos dar hoje a solução dos nossos Concursos ns. manremos. Não o fizemos antes, para dar mais tempo de vocês Senhora Laguna, o darem as respostas. oferecimento é muito genRESPOSTAS DO CONCURSO N.° 1 til. Estou bem cansada dos trabalhos e das viagens, II PARTE PARTE mas preciso encontrar o grande oceano, pois foi 2 — cobrar — cobra mãe minha êle que para — pá — paz me criou. — cajá — jaca do receio tens Não — sapato Sá — pato caminho difícil que vais ar Mário — armário. — encontrar e de todos os perigos que ameaçam um PARTE III córrego magrinho ? Não, senhora, já fui BANDEIRA menorzinha, era apenas CACHORRO 8 uma fonte da montanha e RELÓGIO agora já me chamam de CADEIRA uma de arroio e sou dona 2 RESPOSTAS DO CONCURSO N.° cascata / Se eu tiver força de vontade chegarei até o Ela — bola I PARTE — Êle — luto mar. Fontezinha. és coraEla — luta sino Êle 1 bom sina josa e me dás um Ela e contigo Vou caso Êle exemplo. 2 PARTE II casa chamaremos Ela nos doravante conto Êle 3 Ribeirão da Laguna. Junconta Ela PICA-PAU tas venceremos melhor bolo Êle 4 os obstáculos da viagem. PARTE III Foram andando por outros bosques, por outras outros vapedreiras, por i les até que um rio caudaloso abriu-lhes alegremente o coração. [4 — Que lindo afluente — disse para 13 ganhamos ! 'as Venham. suas águas. meninos, a nossa vida será agora bem mais agradável. A fontezinha do Jabuti conheceu assim a alegria de nadar num leito já cavado e cada dia era uma nova festa. Passou por eie [2 dades, pontes, campos aldeias. Brincou com pei- ___¦ 5 ___¦ llW4i«*-rtraiPH_P?T'i~*! (Conclui na pág. 24) J 27 Ml ámmmmmMmmmwmmmmmmwwmmmmmm NTOFEMININOMOMENTOFEMININOOMENTOFEMlNINOMpM^TOra 1111 m 1II So tom 1^2 ^oãi |og§ liei ®ogr m \ HH X ^ ^ "^S. ! ^Ci f-> ^_. ¦N^' sps2Êm 1 ^ H os>7 asas» w: Pt, os§: £ãO' ÍOW! I1 ji bs§sM _ *_« Á \& , escravos, quero empunhar a lira, ft^^^'*í '• ?lP ^w2' 'alma ardente um canto audaz desfira <"4^X ;' '} '* * '^ || ^gg! ventos, > dos murmúrios > meu hino aos :|Í 1? n* estrelas, ao mar, aos elementos!" fc ^ 5£ os§ü P SOãz; psp ÜllllMlMMS ^OSONINMaj.O£N3IArOMONINM^ 0£ONINIIAL3aOIN3MOWONINM3aOINaiTO ' oniniiaí330xn3womoninm330£N3to ii Lo-A fsHr MÜ^^»ÍÜP «fe ?. *v