Realizado por:
Bruno Pinto
Maria Barbosa
No nosso trabalho, tencionamos dar a
conhecer uma realidade nacional e
internacional,
designada
por
Desemprego Feminino.
As mulheres estão em maior número que os
homens (cerca de 350 mil a mais que os
homens), têm maior longevidade, estão
em maioria no ensino secundário e
superior, integram o mercado de trabalho,
mas têm taxas de desemprego mais
elevadas (13,1 por cento contra 12,4 por
cento dos homens). Estas são apenas
algumas das conclusões do relatório do
Instituto Nacional de Estatística (INE).
-O número de licenciados e estudantes do ensino superior
do sexo feminino é notoriamente superior ao masculino;
-O mercado de trabalho nacional é o mais igualitário da
Europa do Sul;
-Portugal possui a taxa de emprego mais elevada da
Europa para as mulheres com formação superior:
cerca de 92,2%, contra 95,1% dos homens;
-O auto-emprego e o trabalho independente têm um
peso considerável no emprego feminino nacional,
dado que totaliza 23,7% do total, sendo o valor mais
alto mais da Europa do Sul.
- A taxa de desemprego feminino em Portugal situa-se nos
11,2%, estando dentro da média europeia (10%);
-As mulheres portuguesas possuem uma das taxas de
emprego mais baixas da UE - perto de 62,4%;
-Portugal é o Estado membro da União Europeia onde as
mães com filhos até aos 10 anos e, por maioria de razão,
também as outras mulheres, trabalham mais horas;
-Em Portugal, maioria das mulheres trabalham nos mesmos
ramos profissionais, ou seja, trabalhos muito feminizados;
- O risco de não encontrarem novo emprego é mais elevado
nas mulheres;
- Existe uma elevada segregação vertical do mercado de
trabalho, com uma maior concentração das mulheres nas
profissões menos qualificadas e com uma menor representação
nos lugares de direcção ou chefia;
- Em termos médios, os salários das mulheres permanecem
inferiores aos dos homens, estando o sector masculino 15%
acima do feminino;
- As taxas de desemprego permanecem mais elevadas para
as mulheres, diferença que se agrava no caso das camadas
etárias mais jovens;
- O trabalho não remunerado da mulher não é contabilizado
pelo nosso sistema estatístico e não possui valorização social;
- A percentagem de contratos de prazo entre as
mulheres é das mais elevadas da Europa, são também
as mulheres que recorrem com maior frequência ao
trabalho temporário em Portugal;
- As mulheres portuguesas são as que mais anseiam por
um emprego a tempo inteiro.
Taxa %
Sexo
Anos
Total
Masculino
Feminino
1983
7,6
4,6
11,6
1990
4,6
3,2
6,5
2000
3,9
3,1
4,9
2001
4,0
3,2
5,0
2002
5,0
4,1
6,0
2003
6,3
5,5
7,2
2004
6,7
5,8
7,6
2005
7,6
6,7
8,7
2006
7,7
6,5
9,0
2007
8,0
6,6
9,6
2008
7,6
6,5
8,8
2009
9,5
8,9
10,2
2010
10,8
9,8
11,9
2011
12,7
12,4
13,1
2012
15,7
15,7
15,6
2013
16,3
16,1
16,4
. Baixos níveis de formação e qualificação;
. Cursos e formação pouco orientada para a
prática e pouco orientada para o mercado;
. Discriminação, especialmente em relação às
mães trabalhadoras;
. Dificuldade em conciliar o trabalho com a vida
familiar.
O combate ao
desemprego
feminino é urgente
para
a família portuguesa
que conta com os
rendimentos da
mulher.

Algumas formas de melhorar a inserção da mulher
no mercado de trabalho:
- Melhor orientação profissional e formação em
"cursos com saída" e procura no mercado de
trabalho;
- Apoio a mães trabalhadoras e desempregadas;
- Combate à discriminação e promoção
igualdade de oportunidades e do mérito;
da
- Conciliação dos horários de trabalho e de
transportes com a vida familiar;
- Reciclagem profissional e formação ao longo da
vida adaptando a oferta à procura;
- Apoio à criação do próprio emprego,
microempresas e ao empreendorismo feminino.
Com a elaboração deste trabalho, ficamos
com uma melhor percepção do que é o
desemprego feminino em Portugal, ficamos
a conhecer a sua evolução e aprendemos
maneiras
de
o
reduzir.
Achamos este trabalho muito interessante e
muito
profícuo
em
termos
de
aprendizagem.

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Desemprego feminino (1065750)