25/08/2015
Índice de moedas latino­americanas atinge menor patamar em 22 anos ­ Jornal O Globo
g1
ge
gshow
famosos
vídeos
ENTRE
ECONOMIA
COMENTAR
COMPARTILHAR
BUSCAR
NEGÓCIOS E FINANÇAS
PUBLICIDADE
Índice de moedas latinoamericanas atinge menor patamar
em 22 anos
Peso colombiano cai ao menor valor desde 2009 e ajuda a arrastar indicador Bloomberg
JP Morgan
POR BLOOMBERG NEWS
24/08/2015 13:49
Máquina conta pesos colombianos ­ Meridith Kohut / Bloomberg News
SÃO PAULO ­ As moedas latino­americanas caíram para o
menor patamar em 22 anos e o mercado de ações do continente
seguiu a tendência mundial de venda em meio a especulações de
que a contração econômica da região vai se agravar conforme o
crescimento da economia chinesa desacelerar.
PUBLICIDADE
O índice de moedas latino­americanas Bloomberg JP Morgan
caiu ao menor patamar desde novembro de 1992, com o peso
colombiano registrando o menor valor desde 2009. O real recuou
ao menor valor em 12 anos e o peso mexicano registrou baixa
recorde.
— É um banho de sangue — disse Bernd Berg, estrategista do
Société Générale em Londres. — Vemos venda por pânico devido
ao crescimento dos temores globais e à incerteza quanto o
próximo passo do Fed (Federal Reserve, banco central
http://oglobo.globo.com/economia/negocios/indice­de­moedas­latino­americanas­atinge­menor­patamar­em­22­anos­17283434#ixzz3jlOoc8lW
1/4
25/08/2015
Índice de moedas latino­americanas atinge menor patamar em 22 anos ­ Jornal O Globo
americano).
As ações e as moedas dos países em desenvolvimento desabaram
em meio a temores de que o crescimento chinês esteja mais fraco
do que o esperado no momento em que o Fed se prepara para
elevar as taxas de juros. Escândalos de corrupção no Brasil e no
México, além do colapso no preço das commodities, também
contribuíram para a venda de papéis, quando as projeções
indicam que a América Latina deve registrar contração pela
primeira vez desde 2009.
Os investidores estão apostando na queda no preço das ações
uma vez que a previsões mostram que o Brasil, a maior economia
da região, vai sofrer a mais longa recessão desde os anos 1930 em
meio à crise política e à Operação Lava­Jato. A elevação do custo
do crédito e a diminuição do consumo têm reduzido os ganhos
corporativos.
E a situação não é muito melhor em outras áreas do continente.
PUBLICIDADE
Com a taxa de inflação mais alta do mundo levou a Venezuela a
lidar com a escassez de alimentos e medicamentos, enquanto a
Argentina briga com os fundos abutres desde o calote do ano
passado. Chile e Peru, que estão entre os maiores produtores de
cobre e zinco do mundo, viram as exportações despencarem
conforme os preços dos metais caíam.
A queda nas ações levaram os principais índices dos mercados da
América Latina abaixo de níveis históricos. O Colcap, da
Colômbia, está 24% abaixo da média de cinco anos, de acordo
com dados compilados pela Bloomberg. Tanto o IPC do México
quanto o Ibovespa, do Brasil, estão no mais baixo nível desde
janeiro.
— Não podemos dizer que atingimos o fundo ainda — afirmou
Jason Vieira, economista­chefe da Infinity Asset Management. —
Agora não é hora de comprar nada, porque os cenários doméstico
e internacional são muito incertos. Os investidores estão fugindo
do risco.
Wall Street English Coach
Learn High-Level Business English With a Native ex-Wall
Street Trader
ANTERIOR
Turbulência nos mercados
emergentes liderada pela
PRÓXIMA
Dono de empreiteira das
Olimpíadas entra na lista de
Newsletters
As principais notícias do dia no seu e-mail.
http://oglobo.globo.com/economia/negocios/indice­de­moedas­latino­americanas­atinge­menor­patamar­em­22­anos­17283434#ixzz3jlOoc8lW
2/4
Download

Índice de moedas latino- americanas atinge menor