UM DIA CHEIO
Língua Portuguesa
6º Ano do Ensino Fundamental II
Nome: Maria Clara Gonçalves dos Santos
Professora: Maristela Mendes de Sousa Lara
Tudo começou quando eu queria pescar com meu avô. Ele tinha cinquenta e seis anos de idade e eu apenas nove. Eu adorava
pescar, só não gostava quando não pegava nenhum peixe ou quando demorava muito para fisgar um peixe. Meu nome é Juliano e o
meu avô se chama Lucas.
Em uma bela tarde eu queria muito pescar, claro que junto com meu avô. Eu perguntei:
- Vovô, hoje está um ótimo dia, bom para uma pescaria. O que o senhor acha de irmos pescar?
E meu avô respondeu:
- Claro, meu netinho querido, vamos. agora!
- Juliano, tudo tem uma primeira vez na vida. Você aceita
me ajudar a pegar minhocas?
Eu, meio sem jeito, respondi:
- Tudo bem, vovô, eu vou ajudá-lo.
Nós pegamos um baldinho e enchemos de minhocas. Mas de
repente eu dei um grito bem alto:
- Ai! Ai! Que dor! Acho que espetei meu dedo em um
espinho!
Meu avô respondeu rapidamente:
- Calma, eu vou retirar esse espinho.
Depois que meu avô retirou o espinho, que por sinal estava
doendo muito, fomos brincar. Brincar não, eu acho que fomos
pescar. Mas infelizmente o meu avô tinha esquecido a vara dele
e então ele me disse:
- Meu netinho, você quer ficar aqui pescando ou você quer
ir buscar a vara lá em casa comigo?
- Então está bem, Juliano, não saia daqui, está bem?
- Claro, eu não vou sair deste lugar.
- Vovô, eu acho que vou ficar aqui pescando. Espero
conseguir muitos peixes.
Quando meu avô foi buscar a vara, eu estava com um pouco de sono, então eu tentei pescar um pouco, mas não peguei peixe
algum. Resolvi deitar na grama e caí no sono. Meu avô chegou e disse bem baixinho:
- Nossa, ele apagou! Vou levá-lo para casa.
Chegando a casa, eu nem tomei banho, fui direto para a cama. Dormi e sonhei muito. Quando acordei disse:
- Bom dia, vovô, tudo bem?
- Uau! Meu netinho, você dormiu demais!
- Nossa! Nem parece tanto tempo assim, vovô. Vamos passear?
Eu e meu avô fomos ao bosque. Ainda dava tempo de ver o pôr do sol e como sempre o pôr do sol estava muito bonito.
Resolvemos ir embora e no caminho eu vi um passarinho lindo. Eu tentei capturá-lo e fiz uma armadilha bem
elaborada: coloquei uma gaiola no chão e joguei alpiste dentro para atraí-lo. Fiquei esperando e quando ele entrou na gaiola,
eu puxei a corda. No mesmo instante começou a sair uma fumaça das montanhas e eu saí correndo. Parecia um sinal para eu
não mexer com o passarinho.
Encontrei com o vovô Lucas e fomos almoçar na casa da tia Chica. A comida estava muito boa e repeti umas três
vezes.
Na hora de voltarmos para casa, resolvemos convidar a tia Chica para passar uns dias no sítio. Ela ficou uma semana
conosco, mas depois teve que partir. Fiquei dando tchau para ela um tempão. Eu gostava muito dela.
Eu e meu avô fomos pegar frutas e eu levei meu estilingue. Eu sempre atirava a pedra no galho, para que a fruta
caísse mais fácil.
Depois que colhemos muitas frutas, voltamos para casa. No caminho meu avô encontrou um passarinho que estava
muito machucado. Ele cuidou do pobre coitadinho!
Quando seguíamos para o sítio, lembrei que tinha que decorar a tabuada. Então comecei a perguntar para o meu avô,
quanto é 2x2? E 2x4? Ele não era muito bom de matemática, mas ajudava-me como podia.
À noite eu fui estudar um pouco, pois teria um trabalho na escola e meu avô me ajudou muito.
Depois de saber tudo de cor, comecei a pular de alegria, achava que poderia tirar uma nota boa no trabalho.
No dia seguinte estávamos indo para a casa deu uns amigos de meu avô. Assim que comecei a ver o rio e a floresta,
quis saber tudo sobre aquela região.
Na casa dos amigos de vovô, durante uma conversa, meu avô começou a falar que eu era um garoto inteligente e
exemplar. Seus amigos ficaram encantados comigo.
Fomos à casa de um outro amigo de vovô e fiquei o tempo todo só ouvindo a conversa dos dois, sem entender nada.
Eu fui crescendo e meu avô tinha muito orgulho de mim.
Eu sempre acompanhava meu avô em seus passeios e ele se orgulhava porque eu estava me tornando um
homenzinho.
Eu cresci. Passados alguns anos adotei uma linda menina para me fazer companhia. Ela era um amor e o seu nome era
Júlia.
Ela era uma menina adorável e muito doce, era a minha melhor companhia.
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Maria Clara Gonçalves dos Santos