Nota de imprensa
nº03|2012
16.FEV.12
SISAB 2012
Produtos do Ribatejo Interior e do Pinhal Interior procuram
novos mercados internacionais em Lisboa
Produtos de excelente qualidade das regiões do Ribatejo Interior e do Pinhal Interior
vão estar representados no Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB),
que se realizará no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, entre os dias 27 e 29 de Fevereiro.
Vinhos, azeites, doces de frutas, enchidos e fumeiro de marcas reconhecidas em
concursos internacionais vão tentar expandir ou até mesmo iniciar-se no mercado
externo, através daquela que é considerada a maior mostra de empresas portuguesas
do sector, com o apoio dos Grupos de Acção Local TAGUS – Associação para o
Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior e Pinhal Maior – Associação de
Desenvolvimento do Pinhal Interior Sul, no âmbito da Abordagem LEADER, do
Programa Nacional de Desenvolvimento Rural (ProDeR).
Vinhos
Na tipologia dos vinhos apresentam-se os produtos da Quinta Casal da Coelheira,
Quinta Vale do Armo e Alvelus.
Já pelo quinto ano consecutivo no SISAB, a Quinta Casal da Coelheira dispõe de um
vasto leque de prémios, entre eles uma medalha de ouro no Vinalies Internacionales
2011, em Paris, a Grande Medalha de Ouro e o título “Best Wine Trophy” no Concurso
Mundial de Bruxelas em 2010, com o seu rosé.
Mas este produtor de Tramagal, Abrantes, não produz apenas vinho rosé. Com castas
como a aragonês, cabernet souvignon, alicante bouchet, touriga nacional, touriga
franca, syrah, castelão, chardonnay e fernão pires, a empresa tem desde as gamas
mais baixas, com a designação Terraços do Tejo, à mais alta, com os seus vinhos
Mythos e Casal da Coelheira Reserva que conquistaram medalhas de prata no
Concurso Mundial De Bruxelas 2011.
Resultado de um projecto familiar, a Quinta Casal da Coelheira tem os seus produtos
presentes
no
Brasil,
Bélgica,
Canada,
Espanha,
França,
Polónia,
Suíça
e
recentemente Letónia. 40 por cento das 200 mil garrafas produzidas todos os anos é
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exportado. No entanto, a marca pretende conquistar novos mercados na Alemanha,
Estados Unidos da América, Angola, Moçambique, entre outros.
A Quinta Vale do Armo tem os seus vinhos Vale Zangão, Vila Jardim (tinto, branco,
rosé e escolha), Vale do Armo Reserva e o Espumante. Nos seus 27ha de vinha, em
Sardoal, vislumbram as castas trincadeira, aragonês, merlot, syrah, cabernet
sauvignon, fernão pires, síria e arinto. Com apenas oito anos, este produtor de
Sardoal ganhou medalhas de ouro nas edições de 2010 e 2011 do Concurso de Vinhos
Engarrafados do Tejo e a distinção de “Boa Compra 2010” pela Revista Vinhos.
Os seus vinhos também já chegaram à Alemanha, Angola, Dinamarca, Canadá e
Holanda. Escoando 25 por cento da sua produção de 300 mil garrafas, vem pela
terceira vez ao SISAB com a intenção de se posicionar no Brasil, EUA e na China.
Em estreia, a Alvelus que lançou o vinho (branco, tinto e reserva) em garrafa há
pouco tempo, está a dar os primeiros passos na comercialização dos seus artigos.
Este produtor com 18ha de vinha em Sobreira Formosa, Proença-a-nova, produz 110
mil litros de vinho, que resulta de um clima próprio e da vinha que cresce em
terrenos xistosos.
Através da empresa Maria Soledad Boosuarez que foi criada em 2007, a família
Gonçalves, detentora da marca Alvelus, procura no SISAB fazer contactos para iniciar
o seu negócio de vinho a garrafa, nomeadamente na restauração.
Nesta plataforma de exportação terá oportunidade de expandir o seu comércio para
outros mercados externos produtos além do alemão e francês para onde exporta
desde do ano passado.
Azeites
O ouro líquido é representado pela Casa Anadia, Ourogal, Sociedade Agrícola Ouro
Vegetal (SAOV) e Zé Bairrão.
A Casa Anadia é um produtor de azeite português que se distingue no mercado pela
alta qualidade da sua oferta. Com uma produção de 70 mil litros, os seus artigos
apresentam-se com o seguinte portfólio: Casa Anadia DOP Extra Virgem em garrafas
de 500 ml; Casa Anadia Extra Virgem, em garrafas de 750 ml; e Castelo de
Alferrarede Extra Virgem, garrafas de três e cinco litros.
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A marca tem-se destacado no mercado pelo facto de apresentar um azeite com um
grau de acidez mais baixo (0,1/ 0,2 por cento), o que lhe confere características
organolépticas únicas e distintivas.
Lançada em Julho de 2001, a Casa Anadia obteve a medalha de ouro no Concurso
Nacional de Azeites e Packing desse ano e disponibilizou em Novembro os azeites
Virgem Extra DOP e Virgem Extra.
Produzido em Alferrarede, concelho de Abrantes, o ouro líquido provém de azeitonas
colhidas e prensadas no mesmo dia para garantir a qualidade do produto, o qual é
sujeito à transformação sob elevados padrões de qualidade técnica e de segurança
alimentar.
A exportação representou no ano passado, 30 por cento do negócio para países como
a Sérvia, França e China, mas deverá atingir, em 2012, 80 por cento com a entrada
na Suécia, Dinamarca, Holanda, Bélgica e Alemanha.
Já a Ourogal, nasceu a partir da Sociedade Agrícola do Casal das Sarnadas, produtora
de olivais de variedades octonas (galegas), frontoio, cobrançosa, arbequina, entre
outras.
O seu olival localiza-se junto à cidade de Abrantes, em S. Miguel do Rio Torto, que é
considerada um dos melhores “Terroir” para a cultura do olival.
O Casal das Sarnadas cultiva as azeitonas, a Ourogal transforma e comercializa os
azeites da sua própria produção, e também transforma para outros produtores,
produzindo mais 50 mil litros de azeite.
Posicionada nos mercados gourmet e Premium, a marca que assina o ouro líquido
Prestige, DOP e Delicate vem ao SISAB para fazer contactos com importadores.
Embora, já tenha chegado aos mercados alemão, austríaco, francês, suíço e norteamericanos, esta casa está a tentar entrar em mercados como o chinês e o russo.
Expositora habitual no SISAB e detentora do melhor azeite do mundo, título atribuído
no Mário Solinas Coi 2011, em Madrid, na categoria de frutados verdes médio, a SAOV
procura aumentar a percentagem de artigos exportados e conquistar novos mercados
como o brasileiro e o angolano.
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Sob a marca Cabeço das Nogueiras, esta empresa de Alferrarede, Abrantes, tem
vindo a ser distinguida com vários prémios, em competições nacionais e
internacionais, entre os quais sete medalhas de ouro, e já está representada no
Brasil, EUA, Holanda, Hungria, Suíça, entre outros.
Já a marca Zé Bairrão, com um azeite produzido de forma tradicional, está a dar os
primeiros passos no mercado externo. Registado há 10 anos, o nome da empresa é
uma homenagem ao pai do proprietário, José Dias Bairrão que dedicou a sua vida
inteira a fazer azeite num lagar com mais de um século de existência que acompanha
a família há quatro gerações, situado na freguesia de Vale das Mós, também em
Abrantes.
Produzidos através de métodos tradicionais, a frio e com uma aposta exclusiva na
azeitona galega, os azeites desta pequena empresa irão começar a ser exportados
para a Áustria, em meados de Junho deste ano, com outra marca mas com a garantia
de qualidade do produtor.
Já no Brasil, onde Zé Bairrão já é marca registada, o produtor pretende escoar parte
dos seus 80 mil litros de produção.
O objectivo para o SISAB está bem definido, atingir os mercados dos países da Europa
Central.
Enchidos e fumeiro
Da Sertã, vem a marca Casel, com tradição na fabricação de produtos à base de
carnes. Afamada pelos seus artigos regionais de produção própria, dispõe de
chouriços, paios, maranhos e farinheiras, representando um volume de vendas anual
de charcutaria na ordem dos 80 mil euros.
A empresa O Fumeiro da Beira foi fundada em 1990, com sede em Aboboreira,
Mação. Produzem Chouriço,
Painhos, Paiolas, Farinheiras, Paios do Lombo,
Morcelas de Carne e de Arroz e os gostosos Maranhos feitos com o estômago de
borrego. Os produtos encontram-se espalhados por todo o país, mas com maior
incidência na zona de Lisboa, onde existe uma grande diversidade de clientes.
O maior volume de exportação incide na Bélgica, França, Inglaterra, Holanda, e em
menor volume os produtos maçaenses vão para Luxemburgo e Suíça.
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Com uma produção no ano 2011 acima dos 85 mil euros, O Fumeiro da Beira também
tem exportado alguns produtos para Angola mas com um valor muito baixo em
relação a Europa.
Os Margarido’s, de Alferrarede, Abrantes, pretendem aumentar largamente o sue
volume de exportação. Com uma produção de 1,3 milhões de quilos de carne apenas
dois por cento são escoados para Espanha, Alemanha e Suíça. Recuperar o mercado
angolano, tentar novamente o brasileiro e conquistar o moçambicano são as metas
definidas por esta marca de presunto e enchidos.
Doces
A Quinta de São José é a ilustre representante dos doces de frutas do Ribatejo
Interior neste Salão Internacional, em Lisboa. A pequena unidade, que nasceu em
2004, produz uma variedade bastante diversificada de doces e compotas de fruta,
com elevado rigor e selecção, desde a origem ao produto final.
Os doces de fruta são confeccionados de forma tradicional, recorrendo a uma
tecnologia própria, não usando expessantes, acidificantes ou conservantes artificiais.
Direccionada para o pequeno comércio, lojas da especialidade e empresas, a marca
estreia-se no SISAB com o intuito de angariar distribuidores para os seus deliciosos
frasquinhos, pois, apesar de estes produtos estarem na Polónia, Bélgica e Canadá são
comercializados por outra marca.
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