janeiro | fevereiro | março 2015 nº156 Grupo EDA investe na Terceira mais de 20 milhões de euros GLOBALEDA com resultados positivos em 2014 sumário 04 editorial 16 segurança 06 órgãos sociais 20 aconteceu 07 quem é quem 24 formação 10 monitorização 26 visita 12 comercialização 27 greda 14 globaleda 35 nascimentos 22 Ficha Técnica Título EDA Informa Propriedade e Edição Electricidade dos Açores, S.A. NIPC 512 012 032 Sede de Redação Rua Francisco Pereira Ataíde, nº1 9504-535 Ponta Delgada Diretor Emanuel Fernandes Diretora Adjunta Cláudia Fontes Design Rui Goulart (GLOBALEDA) Impressão COINGRA Parque Industrial da Ribeira Grande Lote 33 9600-499 Ribeira Grande Periodicidade Trimestral Tiragem 1500 Distribuição Gratuita Registo na ERC 126243 2 www.eda.pt EDAONLINE Sabia que, no site da EDA, pode registar-se no EDAOnline e fazer a gestão do seu contrato de uma forma cómoda e simples? Este serviço permite-lhe: - Consultar os seus contratos; - Alterar os dados dos seus contratos; - Aderir ao Pagamento por Débito Direto – SEPA (Área Única de Pagamentos em Euros); - Aceder ao histórico de leituras; - Comunicar as suas leituras; - Aceder ao histórico de consumos; - Visualizar o gráfico de consumos; - Aceder ao histórico de faturas; - Consultar documentos; - Aderir à Fatura Eletrónica. Estes são alguns exemplos daquilo que o EDAOnline lhe permite fazer. Visite www.eda.pt 3 editorial Estamos a fechar as contas das diversas empresas do Grupo! Chegou a Primavera e quase que não se notou a passagem de mais uma estação do ano. Tivemos um Inverno muito suave o que fez com que os nossos clientes consumissem menos energia e que a produção eólica e hídrica fosse muito inferior ao mesmo período do ano anterior. Felizmente que a geotermia não está sujeita a estes humores do tempo! Estamos a fechar as contas das diversas empresas do Grupo! Gostaria de este ano realçar o excelente comportamento da nossa associada GLOBALEDA que conseguiu inverter os resultados negativos que tinha vindo a ter nos últimos anos! Graças à reestruturação que empreendemos a GLOBALEDA, hoje, emprega 96 trabalhadores e tudo indica que terá um resultado em 2014 francamente positivo, o que é de assinalar dadas as áreas de negócio desta empresa e ao contexto empresarial que estamos a atravessar. Estão, pois, de parabéns todos os trabalhadores da GLOBALEDA, bem como toda a sua Administração. Bem hajam pelo esforço, pelo empenho e pelo acreditar no futuro da vossa empresa! Gostaria também de felicitar a NORMA e a SEGMA que continuam a dar resultados positivos em 2014. Com a entrada do novo Quadro Comunitário de Apoio em 2015, pensamos que será possível haver mais oportunidades de negócio. É natural que a construção civil não volte aos níveis de atividade que se verificaram na década anterior, mas é provável que ocorra alguma melhoria. Importa estar atento às tendências do mercado e prepararmo-nos para as mudanças estruturais que estão a surgir! A NORMA, a SEGMA e a GLOBALEDA são empresas que empregam no seu conjunto 200 trabalhadores! A maior parte dos recursos humanos destas empresas é constituída por gente jovem. Nestas empresas ninguém se pode dar ao luxo de perder um negócio por falta de empenho ou de atitude comercial porque é o seu próprio emprego que pode estar em causa. É por isso de louvar o empenho e a dedicação que têm demonstrado ao longo destes anos difíceis! É evidente que no ano de 2014 tivemos acréscimos significativos em impostos e taxas, dos quais, o mais relevante foi o imposto extraordinário, criado pelo Governo da República de 2,1 milhões de euros, que nos fará diminuir os nossos Com a entrada do novo Quadro Comunitário de Apoio em 2015, pensamos que será possível haver mais oportunidades de negócio. 4 editorial resultados. Com as regras do novo período Regulatório, que vai de 2015 a 2017, a EDA terá uma margem cada vez menor para poder acomodar tais imposições extraordinárias. Reduzimos significativamente o nosso passivo, fruto de uma política de racionalização de custos e também de uma propositada prorrogação de alguns investimentos. Mas a realidade é que a EDA e a EDA Renováveis são empresas de capital intensivo. Mais tarde ou mais cedo estes investimentos têm de ocorrer. Por exemplo, na ilha Terceira este ano vamos avançar com a construção da Central Geotérmica, iremos lançar o concurso internacional para adquirir um novo grupo térmico de 9 MW para a Central de Belo Jardim e vamos concluir o elevado investimento que estamos a realizar na melhoria das redes de transporte e distribuição. Só estes investimentos nesta ilha ultrapassam os 20 milhões de euros. Gostaria de endereçar também uma palavra de estímulo e de felicitações a todos os trabalhadores das empresas EDA e da EDA Renováveis. O Grupo irá apresentar novamente resultados francamente positivos e isso deve-se sobretudo à EDA e à EDA Renováveis. Sei que os anos que passaram foram difíceis! Perdemos poder de compra e fomos impedidos de proceder à valorização das carreiras. Felizmente que, em consonância com o Governo dos Açores, conseguimos em 2014 e sobretudo em 2015 minimizar os efeitos das imposições salariais restritivas provenientes do Orçamento de Estado. Finalmente gostaria de prestar uma pública homenagem ao Engenheiro António Goulão que nos acompanhou nos Conselhos de Administração da EDA, da EDA Renováveis e da extinta GEOTERCEIRA. Vai terminar as suas funções a breve trecho na EDP e por isso também nos deixa! Foi sem dúvida um dos Administradores mais empenhados na resolução dos problemas das empresas do Grupo. Quero, em meu nome e em nome de toda a Administração do Grupo EDA, desejar-lhe as maiores Felicidades nesta nova etapa da sua vida. DUARTE PONTE PRESIDENTE EDA 5 órgãos sociais NOVO ADMINISTRADOR Na sequência da renúncia apresentada pelo Sr. Eng. António Francisco Paes de Oliveira Goulão, foi cooptado para Administrador Não Executivo da EDA o Sr. Dr. António Manuel Vaz Pacheco de Castro, na reunião do Conselho de Administração do passado dia 31 de março de 2015. Dr. António Manuel Vaz Pacheco de Castro: Licenciado em Organização e Gestão de Empresas pelo Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa e MBA pelo mesmo Instituto. Trabalha na EDP há 38 anos, onde desempenhou as seguintes funções: Subdiretor do Departamento de Planeamento Estratégico de 1994 a 1997; Responsável pela Direção de Relações com os Investidores de 1997/2000; Responsável pela Direção de Planeamento Estratégico e Membro do Conselho de Administração da Hidrocantabrico de 2000/2003 e Adjunto do Conselho de Administração da EDP de 2003/2005. 6 É Diretor Geral da EDP – Energias de Portugal, S.A. desde 2005 e membro do Conselho de Administração da EDP – Gestão da Produção de Energia, S.A. desde 2008 e Responsável pelas Áreas de Regulação e Mercados, Orçamento e Controlo de Gestão e Sustentabilidade. quem é quem ANTÓNIO GOULÃO Conhecemo-lo como Administrador. No entanto, gostaríamos de conhecer outra faceta sua. É natural de onde? E como foi a sua infância? acabava ainda aqui o meu périplo liceal pois o sexto e sétimo anos, hoje décimo e décimo primeiro anos, foram feitos em Lisboa no liceu Passos Manuel. Sou alfacinha de gema e cresci perto de Lisboa. Algo que recordo com interesse, foi o meu percurso no ensino secundário. Na altura, o único liceu fora de Lisboa situavase em Oeiras. Fiz aí o meu primeiro ano, hoje o quinto de escolaridade, mas apenas iniciei as aulas em Dezembro. Fui então inaugurar um segundo lote de pavilhões pré-fabricados, já que a lotação do liceu estava esgotada. Por esse motivo, no segundo ano fui deslocado para o desdobramento de Algés, enquanto aguardava a inauguração do novo liceu em Sintra. Este, curiosamente situava-se no edifício que fora o antigo casino e viria a ser mais tarde o Museu Berardo. No ano seguinte fui inaugurar um outro liceu, este em Queluz, onde morava. Não Durante o percurso escolar, percebeu logo que queria Engenharia Mecânica? A escolha de Engenharia Mecânica surge no final do liceu. Na época no sexto ano de liceu havia que optar entre Ciências e Letras. Não hesitei em escolher Ciências, o que sem dúvida, se coadunava mais com os meus interesses. A Engenharia seria uma continuação lógica e a Mecânica prendia-se com o gosto por observar o funcionamento das máquinas, os aviões, os comboios, a conquista do espaço. A chegada à Lua concretizouse no fim do meu percurso no ensino secundário. 7 quem é quem Chegou a dar aulas antes de ingressar na vida empresarial. O ensino foi apenas uma transição? O ensino foi uma etapa. Durante o meu percurso universitário comecei por trabalhar como tarefeiro num gabinete de psicologia aplicada, um trabalho repetitivo, monótono, de correção de testes psicotécnicos. Ao mesmo tempo fazia alfabetização em bairros próximos onde vivia. Mais tarde, com as habilitações exigidas surgiu o ensino oficial tendo sido colocado no Entroncamento. Aí continuei em paralelo com a actividade de alfabetização. Iniciei depois a profissionalização que não terminei por ter ingressado no Ministério da Indústria. Nessa altura percorri o país visitando e conhecendo o que de melhor se fazia em empresas metalomecânicas. Até que surgiu a EDP… libertando cada vez mais a produção de energia do uso de combustíveis fósseis. Por outro lado, sempre que possível fazer a ponte com a EDP no sentido de troca de experiência e facilitar o desenvolvimento recíproco. Trabalhou, muitos anos, na EDP. Como foi essa experiência? Tem sido uma experiência riquíssima sobre vários aspectos. Um que cedo se manifestou, foi a necessidade permanente de responder a novos desafios. O sector eléctrico sofreu durante o meu percurso inúmeras transformações quer do ponto de vista tecnológico, quer do ponto de vista regulatório. Poderei considerar três paradigmas, o primeiro com o primado da grande produção centralizada baseada em centrais hídricas e térmicas. O segundo com o surgimento da energia eólica e solar, permitindo uma maior dispersão da produção na procura das melhores localizações e por isso dos melhores rendimentos. O terceiro, que vivemos actualmente com a possibilidade crescente de produção para auto-consumo e o surgimento das chamadas redes inteligentes. Dediquei-me quase sempre à produção térmica com base em recursos fósseis, primeiro na área de manutenção de centrais térmicas e depois no aprovisionamento de combustíveis, fuelóleo e carvão para as mesmas centrais. Mais recentemente converti-me à produção térmica com recurso a combustíveis verdes e endógenos, a biomassa. Mas o que mais saliento são as pessoas com quem tive a oportunidade de trabalhar ao longo destes anos. O trabalho em equipa foi sempre uma constante e ainda hoje mantenho contacto regular com colegas que encontrei ao entrar para a EDP. Que objetivos traçou quando foi nomeado Administrador não Executivo da EDA? Além de ser nomeado para a EDA fui também nomeado para a Geoterceira, projecto de que ouvia falar há muito. Naturalmente que o sucesso deste projecto era um objectivo claro. Depois contribuir para o melhor rumo da EDA em termos de eficiência global e aproveitamento dos recursos naturais e endógenos, 8 Que análise faz da empresa que encontrou e da empresa que é a EDA hoje? Não foram fáceis os tempos vividos no CA da EDA. A conjuntura que o país vive e as obrigações decorrentes de ser uma empresa pública colocaram desafios à gestão das pessoas, que foram abordados de forma a manter o bom ambiente para quem trabalha na empresa. Reorganizou-se o Grupo EDA de acordo com o pretendido pelo Governo da Região, tendo resultado um grupo mais coeso e eficiente. No fundamental com a progressiva entrada em serviço dos novos parques eólicos, a energia limpa foi ganhando terreno e os projectos em curso e em análise darão certamente um reforço a esta linha de rumo. Coloca-se agora uma nova linha de actuação que passa por uma renovada atenção ao cliente e pela gestão da procura, de forma a permitir tirar o melhor aproveitamento da geração de energia renovável. Posso afirmar que foi durante três anos uma experiência única e que irá marcar para sempre o meu percurso profissional, quer pelos desafios ao nível da gestão em que tive ensejo de participar, quer por todos aqueles e aquelas com quem tive a oportunidade de conviver. Já conhecia os Açores, ou este cargo permitiu-lhe, também, uma visão mais abrangente desta Região? Já tinha estado por diversas vezes nos Açores e assim visitado algumas das suas ilhas. Faltam-me ainda umas quantas que estão naturalmente em lista de espera. Viajar faz parte do meu ADN e por isso fazer o pleno do Arquipélago é um desejo natural. quem é quem Acresce que sempre tive vontade de conhecer as minhas origens açorianas. Na verdade, tive um trisavô de origem açoriana, em concreto de Vila Franca do Campo e nascido em Ponta Delgada, João Cândido de Moraes, que nas últimas décadas do século XIX foi um percursor na indústria eléctrica com uma empresa produtora de electricidade em Lisboa e em Cascais. De algum modo, perdoem-me a imodéstia, senti que estava a prosseguir nas ilhas onde ele nasceu, uma actividade em que foi pioneiro. Eu vos direi da ilha que na dorna do Arcanjo é eterna em chão escasso. Fulva de gado ao dia. À noite morna. Embebida no verde. E o mar colaço. Vai entrar numa nova etapa da sua vida. Que projetos/ sonhos pensa concretizar? Tanto silêncio confiado à luz! Treme um nenúfar se um trilo tremeluz. Caiam o sol de azul os agapantos. É um tema ainda um pouco nebuloso. Tal como já referi viajar está no meu ADN e por isso esse será sem dúvida um projecto a manter. Nos primeiros tempos terei que organizar temas que foram ficando para trás e que agora com tempo livre terão oportunidade de prosseguir. Dentro deles a leitura será sempre uma prioridade como fonte, quer de prazer, quer de conhecimento. E naturalmente o convívio com os colegas que se manterão a trabalhar ou em situação idêntica à minha que se avizinha. Mais para a frente verei da oportunidade de participar em algo mais estruturado como seja alguma acção de voluntariado. Ilhado alumbramento em templo torna a unção de comtemplar. Um ténue traço de garça entre água e céu. A paz encorna em lagoa e lavoura o tempo e o espaço. Na cevedeira a broa luminosa, Romeiros nos persignam com uma rosa. Suas rezas joeiram pombos santos. A ILHA DO ARCANJO Natália Correia CLÁUDIA FONTES SADMI / COMUN 9 monitorização OFERTA E PROCURA DE ENERGIA ELÉTRICA ANÁLISE REFERENTE AO PERÍODO DE JANEIRO A DEZEMBRO DE 2014 Consumo média tensão GWh GWh 30 25 20 15 10 5 - Jan Fev Mar Abr Mai Jun Iluminação Pública Industriais Jul Ago Set Serviços Públicos Out Nov Dez Comércio e Serviços Durante o ano de 2014, o consumo de energia elétrica na RAA apresentou um decréscimo de 0,2%, face a 2013, o que se traduziu numa redução de 1,3 GWh. Verificaram-se crescimentos nos segmentos de comércio e serviços (2,1 GWh) iluminação pública (0,2 GWh) e indústria (1,1 GWh). Em sentido inverso, registou-se um decréscimo de 3,7 GWh no consumo doméstico e de 1,3 GWh nos serviços públicos. Ao nível dos serviços públicos, verificou-se um decréscimo de 1,4%, face a 2013, verificando-se reduções tanto em BT como em MT. Neste segmento sobressaiu a redução da procura em organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais(1) (-1,9 GWh), na educação(1) (165 MWh) e em atividades de ação social (1) (-92 MWh). Em sentido inverso, verificou-se um aumento da procura em atividades de saúde humana (+900 MWh), em atividades das bibliotecas, arquivos museus e outras atividades(1) (+57 MWh) e na administração pública, defesa e segurança social obrigatória(1) (+56 MWh). 10 Consumo baixa tensão 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Industriais Iluminação Pública Comércio e Serviços Domésticos Set Out Nov Dez Serviços Públicos Ao nível do comércio e serviços da Região, que teve um crescimento de 1%, os maiores crescimentos verificaram-se nas outras atividades de serviços não especializados(1) (1,2 GWh), nos estabelecimentos hoteleiros(1) (893 MWh), outro comércio por grosso não especializados(1) (445 MWh) e nos correios e telecomunicações(1) (358 MWh). Em contrapartida, verificou-se um decréscimo nos consumos na construção de edifícios (no todo ou em partes), engenharia civil (1) (-632 MWh), nas outras atividades auxiliares dos transportes (-432 MWh) e no comércio a retalho em estabelecimentos, não especializados (1) (-370 MWh). O setor da indústria revelou um crescimento do consumo de 1% face a 2013. As maiores evoluções verificaram-se na industria dos lacticínios(1) (1,3 GWh), na fabricação de alimentos compostos para animais(1) (867 MWh) e na extração de pedra(1) (202 MWh). Com tendência inversa, os setores económicos que apresentaram maior decréscimo foram: fabricação de cimento(1) (-812 MWh); a extração de areias e argilas(1) (-252 MWh) e a serragem, corte, acabamento da pedra(1) (-239 MWh). (1) Classificação Portuguesa de Atividades Económicas, Revisão 3 (CAE-Rev.3), aprovada pelo Decreto-Lei nº 381/2007. monitorização “Sabia que a 27 de fevereiro de 1867 nasceu, em Ponta Delgada, o Engenheiro José Cordeiro que foi o pioneiro da eletrificação dos Açores?” Produção Acumulada Eólica 10,0% Ponta Máxima (kW) Outras 0,0% 0 2000 4000 6000 8000 10000 SMA GRA Geotérmic a 23,2% Fuelóleo 54,9% SJG 2013 PIC 2014 FAI FLO COR Hídrica 3,0% 0 20000 40000 60000 80000 SMG Gasóleo 8,8% A produção de energia elétrica até ao final de 2014 totalizou 788,9 GWh, tendo-se verificado um decréscimo da produção de 0,5% comparativamente a igual período do ano transato, sendo 36,3% de origem renovável e 63,7% de origem térmica. No mix de produção, predominou a queima de fuelóleo, com 54,9% e a energia geotérmica com 23,2%. A energia geotérmica apresentou um crescimento de 4,9% em comparação com o ano anterior, representando 23,2% da produção total da Região, e 44% da ilha de São Miguel, a única ilha da região onde esta existe. A energia hídrica teve um decréscimo de 19,1%, enquanto a energia eólica cresceu 11,0%, face ao período homólogo. Estes dois tipos de energia representaram, em 2014, 13,0% da produção total da RAA. TER O aumento verificado na produção eólica deveu-se, ainda, à entrada em exploração dos novos parques eólicos na ilha do Faial (Salão) e dos novos aerogeradores nas ilhas de Santa Maria, São Jorge e do Pico. O decréscimo verificado ao nível da energia hídrica está relacionado com a menor disponibilidade do recurso primário e com a saída de serviço da central Além Fazenda na ilha das Flores. O aumento de produção da Geotermia deveu-se a uma maior disponibilidade dos grupos. A ponta máxima, quando comparada com o período homólogo, evoluiu negativamente nas ilhas de S. Maria (-11,7%), Miguel (-2,7%), S. Jorge (-0,1%), Pico (-1,9%) e Flores (-7,4%). Nas restantes ilhas verificou-se um crescimento da ponta máxima de 0,6% na ilha Terceira, 2,1% na ilha do Faial e 16,0% no Corvo e manteve-se inalterada na ilha da Graciosa. PLCOR DIREÇÃO DE PLANEAMENTO CONTROLO DE GESTÃO E REGULAÇÃO 11 comercialização DESCONTOS SOCIAIS DE ELETRICIDADE O Apoio Social Extraordinário ao Consumidor de Energia (ASECE) e a Tarifa Social de Eletricidade são apoios para as famílias reduzirem as suas despesas de eletricidade. Equivalem a um desconto na fatura de eletricidade, fixado pelo Governo. (*) Quem tem direito à Tarifa Social e ao ASECE? A Tarifa Social e o ASECE destinam-se a Clientes com uma situação de carência económica devidamente comprovada pelo Sistema de Segurança Social. Nestes termos, podem solicitar a aplicação da Tarifa Social e do ASECE os beneficiários das seguintes prestações sociais: - Complemento Solidário para Idosos; - Rendimento Social de Inserção; - Subsídio Social de Desemprego; - Abono de Família; - Pensão Social de Invalidez; - Pensão Social de Velhice. Para efeitos de aplicação do ASECE / Tarifa Social devem estar ainda reunidas as seguintes condições: - Ser titular de contrato de fornecimento de eletricidade; - Destinar o consumo de eletricidade exclusivamente para uso doméstico, na sua habitação permanente; - Não ultrapassar os 6,9 kVA de potência contratada. Cada Cliente apenas pode beneficiar da Tarifa Social e do ASECE numa única instalação de consumo. eletrónicos que permita à EDA aceder “on line” ao Instituto da Segurança Social dos Açores (ISSA) e/ou à Autoridade Tributária e Aduaneira (ATA), para confirmação das referidas condições de acesso, será transitoriamente aceite a apresentação de declaração do Cliente, sob compromisso de honra, como se encontram verificadas as suas condições para ser beneficiário do ASECE de acordo com o modelo previsto mandado publicar pelo Governo Regional dos Açores. Atenção: Se já é um Cliente abrangido pelo regime de Tarifa Social, está automaticamente enquadrado pelo ASECE sem que nada mais tenha que fazer para validar o acesso ao apoio extraordinário. Qual o valor do desconto? ASECE Atualmente é de 11% sobre o valor dos consumos de energia, líquido de outros descontos, excluído o IVA, demais impostos, contribuições, taxas e juros de mora que sejam aplicáveis. Tarifa Social de Eletricidade O desconto associado à tarifa incide sobre a potência contratada e varia de acordo com esse valor. Para o ano de 2015 os valores do desconto aplicáveis são os seguintes: Como pode aderir? Os Clientes economicamente vulneráveis que pretendam beneficiar do ASECE deverão solicitá-lo junto da EDA (rede comercial de Lojas e Centros de Energia ou Call Center), que verificará junto do Instituto da Segurança Social e da Autoridade Tributária e Aduaneira, se o Cliente é beneficiário de alguma das prestações sociais previstas acima enunciadas ou se o seu rendimento anual máximo se encontra abaixo ou acima do limite estabelecido na lei para efeitos de aplicação da tarifa social. Na falta de comprovativo autenticado que permita conferir aos requerentes o direito de acesso à Tarifa Social e ao ASECE, e até que se verifique a total disponibilização dos meios 12 Simples Bi e Tri-horária 1,15 kVA 1,23 € (+IVA) 1,23 € (+IVA) 2,3 kVA 2,47 € (+IVA) 2,47 € (+IVA) 3,45 kVA 3,70 € (+IVA) 3,70 € (+IVA) 4,6 kVA 4,93 € (+IVA) 4,93 € (+IVA) 5,75 KVA 6,17 € (+IVA) 6,17 € (+IVA) 6,9 kVA 7,40 € (+IVA) 7,40 € (+IVA) Os descontos aplicáveis são identificados de forma clara e visível nas faturas enviadas pela EDA aos Clientes que beneficiem do respetivo regime. comercialização Posso acumular estes descontos (Tarifa Social e ASECE)? Sim. Se ainda não beneficia do regime de Tarifa Social de Eletricidade, e reúne as condições de acesso enunciadas, basta solicitar estes apoios na forma anteriormente indicada. A partir do momento em que lhe é atribuída a Tarifa Social de Eletricidade passa a estar automaticamente elegível para usufruir do ASECE. Já sou beneficiário da Tarifa Social de Eletricidade. Tenho que solicitar o ASECE? Não. Os Clientes beneficiários da Tarifa Social de Eletricidade serão automaticamente abrangidos pelo ASECE. Condições de manutenção da Tarifa Social e do ASECE A EDA validará periodicamente, junto da Segurança Social, se os beneficiários da Tarifa Social e do ASECE mantêm as condições para o seu usufruto. Caso tal não se verifique, é cessada a aplicação dos descontos em causa no ciclo de faturação imediatamente seguinte à receção da comunicação por parte da Segurança Social. DIREÇÃO COMERCIAL (*) Na sequência do Conselho de Ministros realizado a 07/09/2011, foi dada a conhecer a intenção do Governo da República em criar o ASECE – Apoio Social Extraordinário ao Consumidor de Energia - para fazer face à alteração da taxa do IVA a aplicar nas faturas de eletricidade, que passou de reduzida para normal (de 4% para 16%, na Região), com efeitos a partir do dia 01/10/2011, o que determinou que o valor do desconto ASECE, até 31 de dezembro de 2013, tenha sido de 10,3%. Posteriormente, com o aumento do IVA de 16% para 18% (taxa normal) e de 4% para 5% (taxa reduzida), em 1 de Janeiro de 2014, conforme publicação de Portaria Governamental, o desconto ASECE passou a ser de 11,0%. A Tarifa Social de Eletricidade, instituída pelo Decreto -Lei n.º 138-A/2010, de 28 de dezembro, entretanto alterado pelo Decreto-Lei n.º 172/2014 de 14 de novembro, e o Apoio Social Extraordinário ao Consumidor de Energia, criado pelo Decreto -Lei n.º 102/2011, de 30 de setembro, são medidas inseridas na linha de atuação prevista no Programa de Emergência Social e pretendem garantir, aos consumidores economicamente vulneráveis, o acesso ao serviço essencial de fornecimento de eletricidade, assegurando, nomeadamente, preços compatíveis com a sua situaçãoo socioeconómica. 13 globaleda PLAYNESTI CAMPUS PARTY 2015 A Aula Magna da Universidade dos Açores foi o palco do PLAYNESTI Campus Party 2015. Organizado pelo Núcleo de Estudantes de Informática da Universidade dos Açores, com o apoio da GLOBALEDA, este evento teve como objetivo divulgar e partilhar conhecimento 14 tecnológico, não só à comunidade estudantil e docente, mas também às empresas e público em geral, através da realização de Workshops, Seminários e Palestras. globaleda Um dos oradores desta edição do Playnesti foi o Eng.º João Furtado, colaborador da GLOBALEDA e responsável pelas apresentações “HTML5” (dia 18 de março) e “Cloud: CaaS, Micro Serviços e 12 factor apps” (dia 19 de março). Na apresentação “HTML5” foi demonstrada uma nova arquitetura de aplicações web, bem como as novas bibliotecas e mecanismos disponíveis. A apresentação “Cloud: CaaS, micro serviços e 12 factor apps” abordou o modelo Caas (Container as a service), as diferenças entre a arquitetura monolítica e micro serviços e um conjunto de boas práticas, denominado por 12 factor apps. Também no dia 19 a Microsoft, em parceria com a GLOBALEDA, marcou presença no evento com uma apresentação sobre Cloud Computing. MARINA SANTOS FERNANDES GLOBALEDA 15 segurança SISTEMA DE GESTÃO DA SEGURANÇA Ao longo dos últimos anos tem existido um grande esforço da EDA em melhorar as condições de Higiene e Segurança dos nossos trabalhadores, embora se tenha a consciência que há muito ainda por fazer. Realça-se o número de ações de formação e sensibilização que existiu ao longo deste período, para além da melhoria das condições de trabalho que se verifica ao nível das instalações e equipamentos de segurança fornecidos. A Comissão Executiva, pela DL 32/CE/2015 – GRHUM, deliberou implementar o Sistema de Gestão de Segurança baseada na norma OHSAS 18001 / NP 4397, com apoio de consultadoria da empresa NORMA AÇORES. A implementação deste sistema permite agregar parte do trabalho já desenvolvido internamente e consolidar o processo de Segurança com bases sólidas, estratégia que tem sido seguida pelas grandes Empresas, como por exemplo a EDP e algumas Empresas regionais. Na prática a implementação deste sistema permite: • • • Este sistema tem como objetivos: • • • • Estabelecer um sistema de gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST), destinado a eliminar ou minimizar o risco para os trabalhadores e outras partes interessadas que possam ser expostas a riscos para a SST associadas às suas atividades; Estabelecer, implementar, manter e melhorar um sistema de gestão da Segurança e Saúde no Trabalho; Assegurar a conformidade com a sua política de Segurança e Saúde no Trabalho definida pela Empresa; Garantir uma melhoria contínua no âmbito da Segurança e Saúde no Trabalho na EDA. • • • • • • • 16 Definir uma política de segurança do Grupo EDA, que terá uma grande visibilidade ao nível dos Açores como Empresa de referência que é; Definir claramente as várias responsabilidades dos vários intervenientes da estrutura da Empresa, relativamente à área de Segurança e Saúde no Trabalho; Efetuar um levantamento de todos riscos e perigos que os trabalhadores da EDA enfrentam no seu dia de trabalho; Criar procedimentos de trabalho para os trabalhadores das diversas áreas operacionais, que permitirão mantê-los informados dos potenciais riscos na realização das suas tarefas diárias e as respetivas medidas de proteção; Criar regras eficazes no respeito pela legislação em vigor de Segurança e as suas medidas de controlo; Proceder à análise dos incidentes de trabalho, de forma que sejam analisadas as situações não conformes para a sua resolução e evitar futuros acidentes de trabalho. Ao adotar este processo na Empresa os indicadores da sinistralidade terão tendência a diminuir; Uma melhoria ao nível de todo o Sistema de Segurança e Saúde no Trabalho da EDA; Reconhecimento público do Sistema de Gestão de Segurança implementado; Retorno do investimento a efetuar com a implementação deste sistema; Garantir a conformidade com a legislação em vigor sobre Segurança e Saúde no Trabalho. segurança A equipa do projeto de implementação é a seguinte: Comité de Acompanhamento: Maria do Carmo Martins João Carlos Santos Correia Gestão de Projeto: Maria do Carmo Borrego Responsável da Equipa Operacional: Carlos Pires dos Santos Equipa Operacional: Luís Decq Motta – Interlocutor Carlos Manuel Batista Ana Rosa Cunha Fernando Pavão Matos Maria João Branco Ana Isabel Amaral E o representante que for designado pelo responsável de cada um dos seguintes órgãos: EDIST, EPROD, GESIS, CINFE, APROV, GACON e COMEL. Equipa de suporte e consulta: José Gualberto Pacheco João Santos Correia João Eduardo Teixeira José Manuel Marques Paulo Mota Bermonte Vitor Manuel Costa Madalena Ferreira Pacheco Maria do Carmo Borrego Representante da AUDIT MARIA DO CARMO BORREGO GRHUM 17 segurança Atualmente acontecem cerca de 250.000 acidentes por ano e, segundo números da ACT, ocorreram 135 acidentes mortais em 2014 e 308 acidentes graves. Comemora-se a 28 de abril o Dia Nacional da Prevenção e Segurança em Portugal. Desde o ano de 1996 que o dia 28 de abril é comemorado em todo o mundo como Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, com a finalidade de homenagear as vítimas de acidentes de trabalho e doenças profissionais. Aproveitando essa data, Portugal instituiu o dia 28 de abril como “Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho” mediante Resolução da Assembleia da República n.º 44/2001. Deste modo, no próximo dia 28 de abril assinala-se, quer o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, quer o Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho. Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho, em cada ano ocorrem em todo o mundo cerca de 270 milhões de acidentes de trabalho e 160 milhões de doenças profissionais, tendo custos económicos que ultrapassam os 4% do PIB mundial, para além do imenso sofrimento pessoal e familiar que está subjacente a esta realidade. O número de mortos ultrapassa os 2 milhões todos os anos. Em Portugal, na década de noventa do passado século, morria uma média de cerca de 300 trabalhadores por ano, para além de cerca de 300.000 acidentes de trabalho com alguma gravidade! Fontes: OIT e ACT CARLOS PIRES DOS SANTOS 18 GRHUM / PRSEG segurança REUNIÃO ANUAL Realizou-se, no passado mês de fevereiro, a reunião anual dos Representantes dos Trabalhadores para a Segurança e Saúde no Trabalho da EDA com os representantes da empresa. Teve por objetivo dar cumprimento ao exigido na Lei nº 102/2009, de 10 de setembro, no que se refere ao processo de consulta aos Representantes dos Trabalhadores para a Segurança e Saúde no Trabalho. No mês de abril os atuais Representantes dos Trabalhadores para a Segurança e Saúde no Trabalho da EDA terminam o mandato de três anos, tendo decidido despoletar as eleições para o triénio 2015/2018, conforme a Lei. Para esse efeito foi solicitado à Direcção Regional do Trabalho a marcação das eleições para o dia 20 de maio. Esta reunião serviu para os Representantes dos Trabalhadores efetuarem a apresentação do seu trabalho ao longo dos últimos 2 anos e culminou com a apresentação dos resultados de um inquérito efetuado aos trabalhadores sobre o grau de satisfação relativamente a: Aproveitamos a oportunidade para agradecer a todos os colegas que deram o seu contributo para que a nossa missão fosse cumprida. Apelamos para o empenhamento de todos no processo do ato eleitoral para dar continuidade a esta representatividade que é de extrema importância para todos nós trabalhadores e que depende apenas e só dos trabalhadores da EDA. • • • Condições de trabalho; Prestação do serviço de Segurança e Saúde no Trabalho na EDA; Equipamentos de proteção em uso na EDA. ELEIÇÃO DOS REPRESENTANTES No dia 20 de maio de 2015 vai realizar-se a Eleição para o triénio 2015/18 dos Representantes dos Trabalhadores para a Segurança e Saúde no Trabalho A Lei 102/2009 de 10 de setembro do Regime Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho estabelece que na EDA tem que estar representada por 5 trabalhadores. Este processo foi publicado no Jornal Oficial, II Série, nº 48 no dia 10 de março de 2015. REPRESENTANTES DOS TRABALHADORES SST NA EDA 19 aconteceu ACELERAÇÃO E OTIMIZAÇÃO WAN 20 de fevereiro A GLOBALEDA organizou, em parceria com a Data Systems, um Pequeno-almoço/WorkShop dedicado às soluções Riverbed. Pretendeu-se apresentar a diversas entidades regionais, Governo, Câmaras Municipais, empresas públicas e privadas, soluções e ferramentas que permitam obter uma melhoria significativa no acesso à informação. A Riverbed desenvolve os seus produtos para que se adaptem a qualquer ambiente com integração mínima e oferece economia de custo de ganhos de produtividade a partir do primeiro dia. As soluções Riverbed têm a capacidade de melhorar a infraestrutura de TI, acelerar o desempenho das aplicações e reduzir a utilização de largura de banda. A GLOBALEDA estabeleceu, recentemente, parceria com a Data Systems. Esta parceria já permitiu a implementação de uma solução na área de Gestão de TI num cliente de referência regional. PAULO MENEZES 20 PRESIDENTE GLOBALEDA aconteceu A IMPORTÂNCIA DO BRIEFING NA GESTÃO DO CALL CENTER Sendo o compromisso de quem trabalha na Direção Comercial da EDA “Servir os nossos clientes com eficácia crescente, introduzindo novas técnicas de gestão para melhorar o serviço”, é necessário que sejam ensaiadas novas formas de comunicar (comunicar bem para servir melhor). Nivelando o conhecimento de todos os colaboradores do Call Center, fazendo-os participar ativa e proativamente em curtos mas incisivos briefings semanais, os resultados já são possíveis de escrutinar, sendo visível uma clara melhoria no comprometimento de resposta e procedimentos, que tendem cada vez mais a obedecer aos padrões definidos, designadamente em sede do SGQA. Sendo o briefing uma ferramenta que deve ser, sem hesitação, utilizada em todo o tipo de organizações, a verdade é que, conforme foi sustentado em sede da última ação de formação realizada sob a égide da ACADEMIA DE GESTÃO “HAPPY WORK” no passado mês de março em Lisboa, é particularmente eficaz quando aplicada em ambiente de atendimento telefónico centralizado, permitindo alcançar elevados níveis de desempenho técnico e – sobretudo – de desenvolvimento e harmonização emocional, condição indispensável para quem tem a tarefa muito complexa de assegurar um atendimento igual mas “sempre diferente” a todos os que recorrem ou são, por nossa iniciativa, contatados pelos nossos serviços de Call Center. Briefing, um estrangeirismo que terá sido particularmente utilizado nas forças armadas, em particular nas breves reuniões dos pilotos de força aérea imediatamente antes das suas missões, é hoje universalmente adaptado por muitas organizações para garantir níveis de desempenho uniformes e de elevada fiabilidade e performance. Fica aqui o testemunho e partilha da eficácia na utilização de procedimentos de briefing. Esta é, também, uma técnica geralmente aceite por uma grande maioria de colaboradores (sobretudo aqueles que têm sincera vontade de nivelar os seus conhecimentos pelos colegas com melhores desempenhos), utilizando sempre uma estratégia associada de dissuasão aos pessimistas e aos resistentes à mudança. No nosso Call Center o Briefing semanal é já uma ferramenta indispensável de melhoria contínua da nossa ação e da elevação dos nossos conhecimentos. ROBERTO SERPA COMEL 21 aconteceu GESTÃO DOCUMENTAL No passado mês de dezembro, entre os dias 19 e 22, o SADMI/ Centro de Documentação, no cumprimento do Regulamento de Conservação Arquivística aprovado pela deliberação n.º DL 422/2013, de 22 de agosto, procedeu à eliminação da documentação cujo prazo de conservação fixado na tabela de seleção foi ultrapassado. Esta documentação correspondia a um vasto conjunto de séries arquivísticas produzida e recebida durante 2002 e 2003, abrangendo também documentação posterior àqueles anos (2004-2009) decorrentes da redução de prazos da Tabela de Seleção de Documentos, aprovados pelo novo Regulamento de Conservação Arquivística. Assim, foram remetidas para o Continente, através de operador licenciado para a Gestão de Resíduos para processo de reciclagem, onze toneladas e quatrocentos e trinta e cinco LUÍS MIGUEL MARTINS SADMI / CDARQ 22 quilos de papel e cartão (11.435,02 kg), sendo a origem desta documentação da responsabilidade das unidades orgânicas que os gráficos ilustram em quilogramas e percentagens. aconteceu SIMULACRO NO CALDEIRÃO 16 de janeiro A Central Termoelétrica do Caldeirão foi palco de mais um Simulacro no passado dia 16 de janeiro, que teve como objetivo testar a operacionalidade do Plano de Emergência Interno e dos meios existentes. Numa primeira parte, os colaboradores da EDA tiveram que controlar um incêndio causado no exterior da Central, recorrendo para isso aos meios e aos conhecimentos adquiridos previamente. Esta atividade contou com a participação dos Bombeiros Voluntários da Ribeira Grande e com a equipa da Polícia de Segurança Pública, o que conferiu mais seriedade e tornou este exercício mais aproximado à realidade. De seguida, e já no interior da Central, os colaboradores foram responsáveis por resgatar os feridos da sala de máquinas. Esta atividade é uma prática recorrente na EDA, que aposta cada vez mais não só nas formações teórico-práticas como também nas medidas de segurança implementadas na empresa. MARINA SANTOS FERNANDES GLOBALEDA 23 formação EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 23 de março Os Equipamentos de Proteção Individual fazem parte do dia a dia dos operacionais da Direção de Produção da Central do Caldeirão que, dia 23 de março, assistiram a uma formação que pretendeu, por exemplo, salientar a importância do uso dos referidos equipamentos. Decifrar alguns códigos, conhecer os diferentes símbolos, os riscos associados, conhecer as exigências legais, sensibilizar para a leitura dos panfletos e consequente renovação de conhecimentos, foram também outros objetivos traçados pelo colaborador Luís Decq Motta no início da sua formação. MARINA SANTOS FERNANDES GLOBALEDA 24 formação MONTAGEM E UTILIZAÇÃO DO GERADOR MÓVEL 24 e 25 de março Um grupo composto por oito eletricistas de baixa e média tensão, responsável pela manutenção de redes / postos de transformação, esteve em formação na Sala de Comando e no exterior. Durante dois dias, a montagem e a utilização do gerador móvel foi o que reuniu estes colaboradores, mas também foram efetuados procedimentos que devem ser realizados na saída e no regresso da viatura e do grupo gerador ao estaleiro (é necessário verificar a quantidade de água e de combustível e averiguar as condições do mesmo, isto é, se o equipamento está operacional para os próximos elementos, por exemplo). MARINA SANTOS FERNANDES GLOBALEDA 25 visita ESCOLA PROFISSIONAL 10 de fevereiro A turma do 1º ano do curso de Técnico de Transportes da Escola Profissional da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada visitou, dia 10 de fevereiro, a Central do Caldeirão. Acompanhados pelo professor de Economia Rogério Gaspar, os alunos ficaram a conhecer esta Central com a ajuda do nosso colega Eduardo Pimentel, que foi extremamente solícito e esclareceu todas as questões. MARINA SANTOS FERNANDES GLOBALEDA 26 greda DIA DAS AMIGAS EM SÃO JORGE No dia 29 de janeiro realizou-se o almoço de Amigas no restaurante na “Urzelina”. O almoço decorreu num ambiente festivo e de boa disposição e o GREDA, de uma forma simbólica, associou-se a este evento. SUSANA ÁVILA 27 greda DIA DOS AMIGOS NO PICO O almoço deste ano realizou-se na Sala de Comando da Central do Pico e reuniu colaboradores da EPROD, DIPIC e APROV. NUNO MENDES EPROD 28 greda DIA DOS AMIGOS NO FAIAL Realizou-se, no dia 29 de janeiro, o almoço de amigos e amigas no Refeitório da Central de Santa Bárbara, na ilha do Faial, com a participação da quase totalidade dos associados e de alguns não associados que quiseram participar no evento. O almoço correu bem, com um cozido à portuguesa excelentemente confecionado pelo restaurante “A Avózinha”, contando com a boa disposição e camaradagem de todos. Obrigado a todos os participantes. FRANCISCO PIMENTEL DELEGADO DE ILHA 29 greda DIA DOS AMIGOS EM SÃO MIGUEL 30 greda O GREDA realizou o seu almoço de amigas e amigos, no passado mês de janeiro, num restaurante na cidade da Lagoa. Apesar de os chicharros recheados não terem sido pescados a tempo, não faltou a boa disposição e alegria. TEODOMIRO SILVEIRA GREDA Durante o cafézinho foi oferecida pelos amigos, como habitualmente, uma flor às amigas presentes, que ficaram emocionadas com o gesto. 31 greda DIA DOS AMIGOS NA TERCEIRA O GREDA da ilha Terceira realizou o seu tradicional almoço de amigas (os). O mesmo contou com a presença de quase todos os seus associados e não sócios. O almoço decorreu com muita alegria e boa disposição, o que muito satisfaz o Núcleo do GREDA da ilha Terceira. Um obrigado a todos os presentes. JORGE VEIGA OFERTA AOS AMIGOS No dia dos Amigos, as colegas da ilha Terceira resolveram oferecer aos seus colegas mais novos da EDIST/DITER/DMANE, um gorro feito por elas para que os mesmos não apanhem frio quando estiverem no terreno. 32 MARIA FILOMENA ÁVILA COMEL greda TAÇA SPORTZONE XC0 8 de fevereiro Teve lugar a primeira etapa da Taça Sportzone XC0 2015, no Pinhal da Paz. O GREDA esteve representado por três atletas, em diferentes escalões e, pela primeira vez, conseguiu pontuar para a classificação em equipas: Elites Rui Medeiros – 5º Lugar Master30 Ricardo Silva – 12º Lugar (infelizmente teve um furo, mas conseguiu acabar a prova sem desistir) Master50 Fernando Couto – 1º Lugar Parabéns a todos os colegas! DINA MORGADO CINFE 33 greda 3ª Maratona BTT Monbike 15 de março A sua equipa está de parabéns pelos resultados alcançados, pois conquistou pela primeira vez uma Taça de Maratonas XCM! Além disso, são de salientar os seguintes resultados: MARATONA GERAL MASCULINOS - 60000 KMS 8º Rui Jorge De Almeida Medeiros 13º Ricardo Jorge Ferreira Paulo Silva MEIA-MARATONA GERAL MASCULINOS - 30000 KMS 8º José David Cordeiro Silva Falcão MEIA-MARATONA PROMOÇÃO MASCULINOS - 30000 KMS 5º Marco Nuno Cunha da Silveira 8º Carlos Manuel da Rosa Batista 13º Ricardo Mourão Parabéns ainda ao Fernando Couto, responsável pelo 3º ano consecutivo de mais dois fabulosos percursos (Maratona e Meia Maratona) e pela Organização de mais este evento! O GREDA participou na 3ª Maratona BTT Monbike. 34 DINA MORGADO CINFE nascimentos Felicidades! Adolfo Ferreira Soares (GLOBALEDA) Filho: Eduardo Miguel de Oliveira Soares Data Nascimento: 14 de Janeiro de 2015 Paula Cristina Rodrigues Oliveira (GLOBALEDA) Jorge Miguel Lopes Leça (GLOBALEDA) Filho: Francisco Oliveira Leça Data: 24 de dezembro de 2014 Sandra da Conceição Medeiros Câmara (GQAMB) Filha: Sofia Câmara Campos Data Nascimento: 07 de Março de 2015 Bruno Miguel Goulart da Rosa (EDIST/DIPIC) Filho: Dilan Cabral Rosa Data: 29 de dezembro de 2014 Eduardo Jorge Jerónimo Rocha (DISMG) Filho: Pedro Eduardo Ferreira Rocha Data Nascimento: 05 de Março de 2015 35