Quem canta seus males espanta: o canto pode contribuir com o cuidar? Maria Yuka de Almeida Prado Milena Flória-Santos Lilian Neto de Aguiar Ricz Resumo: O canto é mais que prazer e mais ainda que lazer. Em consonância com o ditado popular universal, “quem canta seus males espanta”, pesquisas comprovam que o canto, como um instrumento auxiliar na terapêutica, pode contribuir para o cuidado de pessoas enfermas. Nesse contexto, este artigo teve como objetivo oferecer subsídios para uma reflexão focada em quatro categorias temáticas, do ponto de vista do sujeito que canta e não daquele que ouve o canto. Essas categorias são: 1) o canto além do prazer e do lazer; 2) o canto profissional e o canto para todos; 3) o canto coral em um hospital psiquiátrico; e 4) o canto como instrumento do cuidado integral multiprofissional. Concluímos que o canto pode contribuir para a saúde, a qualidade de vida, o bem-estar e a inclusão social. Palavras-chave: Canto, qualidade de vida, assistência à saúde, promoção da saúde.