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A história comporta diferentes
perspetivas de fundamentação
axiológica da ação;
• #s períodos históricos
#s diferentes
perspetivas de fundamentação moral da
ação.
• Dominantes no ocidente são as tradições
greco-romanas (Filosofia/Direito) e
judaico-cristã (Religiosidade).
1. Época Clássica, contexto da “polis” grega:
proximidade do cidadão à cidade, com o cidadão
empenhado politicamente no exercício da cidadania.
O “Ágora”, praça pública, é o espaço de debate, em que
os cidadãos participam, discutindo e definindo o
destino da “polis”. É o contexto dos “Sofistas” e da
Democracia participativa. O cidadão é educado
(Paideia) para o aperfeiçoamento moral e para a
dimensão cívica da sua participação nos assuntos
públicos (Sofistas, Sócrates, Platão, Aristóteles).
2. Época Medieval: Dimensão religiosa da
moral. Sentido de relação do homem com a
transcendência. Preocupação com a salvação
da alma.
3. Época Moderna: Abertura ao mundo;
descoberta de novos espaços, povos, culturas;
descoberta do sentido da individualidade.
Racionalismo científico; fundamentação da
moral no plano da consciência subjectiva (Cf.
Kant).
4. Época contemporânea (Pós-Moderna): com as
grandes metrópoles (megapolis) transforma-se
também a relação do cidadão com a cidade e a sua
consciência moral muda também. O otimismo
moderno, os valores supremos da racionalidade e do
sentido da transcendência do humano esvaem-se. A
descrença, o pessimismo, o niilismo, o consumismo,
o hedonismo, o relativismo, o imediatismo da ação
tornam-se dominantes. Fala-se na crise de valores.
Todavia, esta é um ponto de partida para a
reinvenção de novos polos valorativos.
Neste contexto de “vazio”, surgem diferentes
perspetivas de fundamentação moral da ação: O
Interesse/Felicidade do maior número
(Utilitarismo. Ver Website); a Eficácia da ação
(Pragmatismo), as Consequências da ação
(Consequencialismo. Ver Website).
(Ver GILLES LIPOVETSKY, A Era do Vazio)
•Análise Comparativa de 2 Perspetivas Filosóficas:
John Stuart Mill e Kant
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A Fundamentação da Moral