INSTITUTO QUALITTAS DE PÓS - GRADUAÇÃO PERDAS ECONÔMICAS OCASIONADAS POR LEÕES EM CARCAÇAS BOVINAS LAILA CARVALHO NASSIR Trabalho monográfico para conclusão de curso de Higiene e Inspeção de Produtos de Origem Animal, apresentado como requisito para obtenção do Título de Especialização, sob orientação da Profa. Dra. Debora A.P.C. Zuccari São José do Rio Preto Abril de 2009 Agradecimentos À minha família - que sempre me apoiou, em especial a minha irmã Samia; À minha orientadora, Profª. Débora Zuccari - por suas valiosas sugestões durante a elaboração deste trabalho. RESUMO A presença de lesões nas carcaças compromete a qualidade do produto, ou seja, a carne. O presente trabalho teve como objetivo mostrar a importância de quantificar as possíveis lesões encontradas nas carcaças, relacionadas às vacinas, medicamentos e ao manejo pré abate e sugerir soluções preventivas para melhorar a qualidade da carne, evitando perdas econômicas dos produtores e frigoríficos. ABSTRACT The presence of lesions in carcasses compromises the quality of the product, the meat. This study aimed to show the importance of quantifying the possible injuries found on carcasses in relation to vaccines, medicines and pre slaughter management and suggest preventive solutions to improve the quality of meat, avoiding economic losses for producers and refrigerators. SUMÁRIO Página Agradecimento .............................................................................................. i Resumo e Abstract ......................................................................................... ii Índice de figuras ....................................................................................iv Índice de tabela.................................................................................... v 1. Introdução................................................................................................... ..1 2. Objetivo ...................................................................................................... ..3 3. Revisão de Literatura ................................................................................. . 4 3.1. A importância do manejo pré abate na qualidade da carne 3.2. Transporte de animais 3.2.1. Transporte rodoviário 3.2.2. Transporte fluvial 3.3. Lesões vacinais 4. Abate humanitário ..................................................................................... 15 5. Considerações finais .................................................................................. 18 Referências bibliográficas ............................................................................. 19 ÍNDICE DE FIGURAS Página 1. Animal caído no caminhão de transporte ................................................. 5 2. Caminhão utilizado para transporte rodoviário de animais......................... 6 3. Lesões na carcaça de um animal ferido durante o transporte ................... 7 4. Lancha - curral “simples“ com 6 subdivisões sem corredor........................ 9 5. Lancha - curral “dupla“ com 16 subdivisões sem corredor ........................ 10 6. Animais tranqüilos com espaço no curral de espera .................................. 16 7. Animais sem espaço no curral de espera................................................... 16 8 e 9. Lesão no animal e a mesma lesão observada na carcaça ................... 17 ÍNDICE DE TABELAS Página 1. Lesões encontradas em cortes comerciais ................................................ . 8 2. Percentual da idade das lesões sob influência dos transportes fluviais ..... . 11 3. Distribuição percentual de lesões segundo sua localização na desossa ... ...13 1. INTRODUÇÃO A carne bovina é considerada um alimento nutritivo e saudável sendo consumida na quantidade de 40 kg/hab./ano no Brasil (VILAS BÔAS, et al., 2008). A presença de lesões nas carcaças é um dos fatores que influenciam a qualidade do produto produzido, ou seja, a carne. Segundo GRANDIN (1997), citado por ANDRADE et al. (2004), a indústria perde a cada ano, milhões de dólares devido à presença de lesões que reduzem o valor da carcaça. Nos Estados Unidos calcula-se que as perdas anuais sejam de US$ 75 milhões. No programa de qualidade de Nova Iorque, constatou-se em 1995, que 80% das carcaças apresentavam lesões, sendo a maioria de lesões múltiplas. Na Austrália, calcula-se uma perda de aproximadamente US$ 20 milhões ao ano (BRAGGION e SILVA, 2004). No Brasil em um levantamento de lesões realizado durante a inspeção na linha de abate, foi constatada uma perda anual de US$ 11,3 milhões. Verificou-se a ocorrência e localização de lesões, por aplicações medicamentosas e/ou vacinas durante o processo de desossa das carcaças, após a inspeção na linha de abate (MORO e JUNQUEIRA (1999), citado por MORO et al., 2001). Se o manejo pré-abate for realizado de maneira inadequada pode comprometer tanto o bem estar animal quanto a qualidade da carcaça (PEREIRA e LOPES, 2006). Assim, as operações de embarque, transporte e desembarque dos animais quando bem conduzidas não produzem reações estressantes importantes (ROÇA, 2008). As condições humanitárias devem estar presentes em todos os momentos precedentes ao abate, garantindo o bem estar dos animais desde o embarque na propriedade até a operação da sangria no matadouro – frigorífico (ROÇA, 2008). 2. OBJETIVO O presente trabalho tem como objetivo mostrar a importância de quantificar as possíveis lesões relacionadas a vacinas, medicamentos e transporte, encontradas nas carcaças e sugerir soluções preventivas para melhorar a qualidade da carne, evitando perdas econômicas dos produtores e frigoríficos. 3. REVISÃO DE LITERATURA 3.1. A IMPORTÂNCIA DO MANEJO PRÉ - ABATE NA QUALIDADE DA CARNE O embarque é considerado o início do manejo pré - abate, sendo o processo inicial que torna os bovinos susceptíveis ao estresse (PEREIRA e LOPES, 2008). Além disso, os responsáveis pelo embarque não possuem nenhum conhecimento dos princípios básicos de bem estar animal e utilizam ferrões e choques elétricos que podem causar lesões durante o processo de condução e entrada dos animais nos caminhões de transporte (FILHO e SILVA, 2004). Sendo assim, as operações de transporte, embarque e desembarque dos animais se bem conduzidas, não produzem reações estressantes importantes (ROÇA, 2008). A área acometida por uma contusão possui uma aparência ruim e desagradável, sendo necessária, na maioria das vezes a remoção, o que causa perda de peso e de seu valor comercial, como também a propensão a contaminações, devido à presença de sangue que é um ótimo meio para o desenvolvimento microbiano (PEREIRA e LOPES, 2008). O transporte prolongado pode influenciar a qualidade da carne por causa da depleção de glicogênio muscular devido às condições estressantes, promovendo uma queda anormal do pH post mortem, originando a carne D.F.D. (Dark, Frim, Dry), conhecida como carne dura, firme e escura (ROÇA, 2008). O pH é um importante indicador da qualidade da carne, porque influência a aparência dos cortes e atributos de qualidade como maciez, cor, sabor e odor (PEREIRA e LOPES, 2008). Segundo BRAGGION e SILVA (2004), chifradas, coices, pisoteios e tombos representaram 24,65% das lesões, que geralmente estão relacionadas a problemas de manejo. Em um estudo realizado por GRANDIN (1981), citado por BRAGGION e SILVA (2004), rebanhos com 25 a 50% dos animais com chifres tinham 10,5% de lesões e com a retirada destes animais houve uma redução de 2 a 5% das lesões. Na figura abaixo (Figura 1) podemos ver um animal que caiu no caminhão durante o transporte. FIGURA 1. Animal caído no caminhão de transporte. Fonte: VOODG (2008) 3.2. TRANSPORTE DE ANIMAIS 3.2.1. TRANSPORTE RODOVIÁRIO O transporte rodoviário (Figura 2) é o meio mais comum de condução de animais de corte para o abate podendo ocasionar contusão, perda de peso, estresse ou até mesmo a morte do animal (ROÇA, 2008). Foto: Roberto Aguiar FIGURA 2. Caminhão utilizado para transporte rodoviário de animais. Fonte: ANDRADE et al., (2008a) Por isso ainda é considerado a maior fonte de estresse sofrido pelos bovinos no decorrer de toda vida (ANDRADE et al., 2004). Segundo JOAQUIM (2002), citado por ANDRADE et al., (2008), as condições das estradas são fatores importantes sob a ótica de bem estar animal, pois bovinos transportados por longas distâncias apresentaram alta incidência de contusões, devido aos solavancos, freadas e desvios bruscos a que estão sujeitos nos caminhões boiadeiros. O transporte de animais empregando alta densidade de carga contribui para o aumento das contusões e estresse dos animais (ROÇA, 2008). Segundo o estudo realizado por ANDRADE et al. (2008b), do total de 121 carcaças avaliadas, 84,3% tiveram uma ou mais lesões, totalizando 270 que resultaram na remoção e perda de 56,1kg de carne. Sendo assim, a maior proporção de lesão foi encontrada em animais submetidos ao transporte rodoviário, por mais de uma hora de viagem e distâncias superiores a 70 km, sendo a maior parte em estrada não pavimentada. Na figura abaixo (Figura 3), podemos ver as lesões na carcaça, que foram provocadas por ferimentos ocorridos durante o transporte. FIGURA 3. Lesões na carcaça de um animal ferido durante o transporte. Fonte: VOODG (2008) De acordo com BRAGGION e SILVA (2004), o transporte rodoviário representou o segundo maior causador de lesões em carcaças com 33,08% e os cortes que apresentaram maior número de lesões foram a agulha e o coxão duro (Tabela 1). TABELA 1. Lesões encontradas em cortes comerciais. Cortes Número de lesões Porcentagem (%) Agulha 101 41,22 Alcatra 23 9,39 Contra filé 5 2,04 Costela 25 10,20 Coxão Mole 14 5,71 Coxão Duro 33 13,47 Cupim 10 4,08 Fraldinha 4 1,63 Paleta 11 4,49 Patinho 1 0,41 Peito 4 1,63 Picanha 14 5,71 Fonte: BRAGGION e SILVA (2004) 3.2.2. TRANSPORTE FLUVIAL Outro tipo de transporte de bovinos para o abate utilizado no Pantanal é o transporte fluvial, devido às cheias da Bacia do Rio Paraguai que dificultam o escoamento da produção por via terrestre (ANDRADE, et al., 2004). Atualmente correspondem a apenas 16% em relação aos outros meios de transporte nesta região. Este transporte é realizado por lanchas - curral privadas, pouco adaptadas para este tipo de atividade (ANDRADE et al., 2008a). Existem dois tipos de lanchas-curral: a “simples“ (Figura 4) com 4 a 6 subdivisões sem corredor e com lotação de 20 a 60 de bovinos, sendo que a limitação de animais é realizada de acordo com as categorias dos bovinos transportados; a “dupla” (Figura 5) tem 8 a 16 subdivisões com ou sem corredor com uma lotação de 100 a 620 animais (ANDRADE et al., 2008a). Foto: Ernani N. Andrade FIGURA 4. Lancha - curral “simples” com 6 subdivisões sem corredor. Fonte: ANDRADE et al., (2008a) Foto: Ernani N. Andrade FIGURA 5. Lancha - curral “dupla” com 16 subdivisões sem corredor. Fonte: ANDRADE et al., (2008a) A mortalidade durante este tipo de transporte é freqüente, porém isto ocorre principalmente quando animais de várias categorias são colocados na mesma subdivisão da lancha - curral (ANDRADE et al., 2008a). No estudo realizado em um frigorífico no estado de Mato Grosso do Sul para verificar a influência do transporte rodoviário e fluvial na incidência de lesões e peso dos tecidos retirados de carcaças de bovinos. Constatou-se que no total de 106 carcaças, 82% tiveram uma ou mais lesões que resultaram na remoção de 60,133 kg de carne, ou seja, 0,691kg por animal considerando apenas os animais que tiveram lesões (ANDRADE et al., 2008). De acordo com Andrade et al., (2004) das 88 carcaças avaliadas, constatou-se que 83 apresentaram uma ou mais lesões sendo que a maioria das lesões ocorreu no período de 1 a 2 dias antes do abate, demonstrando que o transporte fluvial, da maneira como é realizado atualmente, ocasiona grandes perdas econômicas (Tabela 2). TABELA 2. Percentual da idade das lesões sob influência do transporte fluvial. Tempo (dias) Cor da lesão Porcentagem (%) <1 1 36,8 1-2 2 56,1 3-5 3 2,8 5-7 4 3,9 >7 5 0,4 1 = Vermelho/azul ou púrpura; 2 = Azul/preta ou marrom para púrpura escura; 3 = Amarelo/verde para marrom; 4 = Amarela e consistência mole; 5 = Amarela/marrom e com consistência mole. Fonte: Andrade et al., (2004) 3.3. LESÕES VACINAIS Além da forma e da via de administração incorretas podemos considerar que os medicamentos e as vacinas com adjuvantes ou veículos de óleo mineral são os principais fatores causais de lesões nas carcaças (MORO et al., 2001). Temos ainda como agravante, a falta de higiene durante a aplicação, com o uso de agulhas e aparelhos de aplicação sujos ou em más condições (CAMPOS et al., 2008). Segundo o artigo 157 do RIISPOA (Brasil, 1997); nas carcaças, partes destas ou órgãos atingidos de abscessos ou de lesões supuradas devem ser julgados pelo seguinte critério: 1. quando a lesão é externa, múltipla ou disseminada, de modo a atingir grande parte da carcaça, esta deve ser condenada; 2. carcaças ou partes de carcaças que se contaminarem acidentalmente com pus serão também condenadas; 3. abscessos ou lesões supuradas localizadas podem ser removidas, condenados apenas os órgãos e partes atingidas; 4. serão ainda condenadas as carcaças com alterações gerais (emagrecimento, anemia, icterícia) decorrentes de processos purulentos. No Brasil, durante a inspeção na linha de abate foi realizado um levantamento que relatou a ocorrência de 68,6% de animais com lesões. Com isso houve a necessidade da remoção de 1.112,79kg de carne de um total de 4.000 bovinos examinados, resultando em uma média de 0,278kg de carne removida por animal, estimando uma perda de US$ 11,3 milhões somente na linha de abate (MORO e JUNQUEIRA (1999), citado por MORO et al., 2001). No levantamento realizado no período de julho a novembro de 2000 em frigoríficos de oito estados brasileiros (Tabela 3), foram avaliadas 10.000 meias carcaças que resultaram na remoção de 905,62kg de carne, ou seja, 0,303kg por meia carcaça, ou ainda, 0,459kg de carne removida por animal (MORO et al., 2001). TABELA 3. Distribuição percentual de lesões segundo sua localização na desossa das carcaças. Cortes Porcentagem (%) Acém/Paleta 36 Alcatra 3,5 Contra filé 9,2 Cupim 11,7 Entrecorte 7,7 Pescoço 17,5 Picanha 7,2 Fonte: MORO et al., (2001) Nas duas primeiras semanas de julho de 2002 foi realizado um estudo, em um matadouro frigorífico de Goiás, onde foram avaliados 2.662 bovinos. As lesões características de abscessos estavam restritas ao quarto dianteiro, o que resultou na retirada de 0,213kg de material por carcaça (FRANÇA FILHO et al., 2006). No estudo realizado por BRAGGION e SILVA (2004), no período de março a novembro de 2002 em dois frigoríficos no Pantanal sul-mato-grossense, todas as carcaças apresentaram algum tipo de lesão e foi constatado que 44,68% das lesões encontradas são oriundas de aplicações indevidas de medicamentos e/ou vacinas. 4. ABATE HUMANITÁRIO ROÇA (2008) define o abate humanitário como sendo o conjunto de procedimentos técnicos e científicos que garantem o bem estar animal desde o embarque na propriedade rural até a operação de sangria no matadouro frigorífico. De acordo com BONFIM (2008), os problemas de bem estar animal são a falta de treinamento de pessoal, instalações e equipamentos inadequados, falta de manutenção e manejo inadequado. Outro fator importante são as avaliações do estresse provocado no período ante-morte, que é traduzido por deslizamentos e quedas, assim como mugidos e vocalizações dos animais. A avaliação dos deslizamentos e quedas realiza-se para cada 50 animais, no mínimo, utilizando a seguinte pontuação: excelente = sem quedas ou deslizamentos; aceitável = deslizamentos em menos de 3% dos bovinos; não aceitável = 1% de quedas; grave = 5% de quedas ou mais de 15% de deslizamentos. A vocalização e mugidos indicam dor e podem ser avaliadas como aceitável = 3% dos bovinos vocalizam; inaceitável = 4 a 10% dos bovinos vocalizam e grave = mais de 10% de animais que vocalizam, sendo preciso no mínimo de 100 animais avaliados (BONFIM, 2008). As instalações dos matadouros-frigoríficos quando bem delineadas também minimizam os efeitos do estresse e melhoram as condições de abate (BONFIM, 2008). Nas figuras abaixo podemos observar duas situações diferentes nos currais de espera. Na primeira (Figura 6) os animais estão tranqüilos, sem estresse e a água é fornecida e os bovinos podem alcançá-la facilmente. Já na segunda (Figura 7) a área de contenção é menor dificultando o acesso à água, sendo uma condição favorável ao estresse e ocorrência de possíveis lesões. FIGURA 6. Animais tranqüilos e com espaço no curral de espera. Fonte: VOODG (2008) FIGURA 7. Animais sem espaço no curral de espera. Fonte: VOODG (2008) O abate humanitário além de evitar sofrimentos desnecessários causados aos animais contribui para que se possa obter carne de melhor qualidade. Nas figuras 8 e 9 podemos observar as conseqüências de um manejo pré abate inadequado e a importância das avaliações do estresse sofrido pelos animais antes do abate. Foto: Roberto Aguiar FIGURAS 8 E 9. Lesão no animal e mesma lesão observada na carcaça. Fonte: ANDRADE et al., (2008a) 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O manejo pré-abate quando realizado de maneira inadequada pode comprometer o bem estar animal e consequentemente a qualidade da carne. Dessa forma, se o manejo durante o período de pré-abate for bem conduzido pode minimizar o nível de estresse, lesões e machucaduras, aumentando assim a qualidade da carcaça. Para que haja uma redução no número de lesões durante este período são sugeridas as seguintes recomendações: Adotar práticas higiênicas durante a aplicação de vacinas e/ou medicamentos. Nunca utilizar agulhas e aparelhos de aplicação sujos ou em más condições. Usar vacinas que causem pouca irritação e seguir rigorosamente as instruções e especificações do fabricante. Nunca vacinar em local de carnes nobres como a picanha, o cupim e o contrafilé. Ser paciente com o rebanho evitando bater e/ou gritar. Diminuir o número de animais com chifres na propriedade. Transportar somente o número apropriado de animais nos caminhões. Evitar fazer lotes com bovinos de tamanhos e idades diferentes. Reduzir o uso de choques elétricos ou bastões na condução dos bovinos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, E. N.; FILHO, S. O.; SILVA, B. S.; SILVA, R. A. M. S. Influência do transporte Fluvial em carcaças de Bovinos no Pantanal. Corumbá: EmbrapaCPAP, Comunicado técnico, n.43, p.1-3, 2004. ANDRADE, E. N.; ROÇA, R. O.; SILVA, R. A. M. S.; PINHEIRO, R. S. B. Abates de bovinos no Pantanal Sul Matogrossense e lesões em carcaças. Disponível em: <http://www.sovergs.com.br/conbravet2008/anais/cd/resumos/R0845-1.pdf >. Acesso em 18 nov. de 2008. ANDRADE, E. N.; ROÇA, R. O.; SILVA, R. A. M.; SILVA, L. A. C. Sistema de transporte de bovinos no Pantanal Sul Matogrossense: Revista CFMV, a.14, n.44, p.55-67, maio/jun./jul./agosto. 2008a. ANDRADE, E. N.; SILVA, R. A. M. S.; SILVA, R. A. M. S.; ROÇA, R. O.; SILVA, L. A. C.; GONÇALVES, H. C.; PINHEIRO, R. S. B. 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