Avanços da Nanotecnologia Farmacêutica-1 aula-2 (15/08/07) Prof. Dr. Nelson Durán MSc. Priscyla D. Marcato MSc. Zaine Teixeira IQ-UNICAMP NANO (anão) 1 nm = 10-9 m ALGUMAS DICAS • Rede de Nanobiotecnologia: (www.nanobiotec.iqm.unicamp.br) • Google: MIT OpenCourseWare (vários cursos completos) • MIT OpenCourseWare BE.4625 (curso: Molecular Principles of Biomaterials) Conferencia(http://www.ranf.com/pdf/discursos/numero/vila.p df) Rawat et al. Nanocarriers... Biol. Pharm. Bull. 29, 1790 (2006). Kayser et al. The Impact of nanobiotechnology... Current Pharm. Biotechnol. 6, 3 (2005). 3,5 bilhões de anos atrás - Células possuem biomáquinas nanométricas que têm funções como manipulação de material genético e suprimento de energia. Os químicos: Sintetizam polímeros (grandes cadeias de moléculas feitas de minúsculas unidades nanoescalares- monômeros) há muitas décadas NANO X MACRO Abaixo de 100 nm as propriedades físicas e químicas mudam • Aumento da área superficial = maior reatividade, maior penetração em células • Novas propriedades magnéticas óticas, elétricas e NANO X MACRO NANO X MACRO NANOBIOTECNOLOGIA É MULTIDISCIPLINAR Medicina Física Nanotecnologia Nanobiotecnologia Química Engenharias Informática Ciências dos Materiais Biologia Rotas de administração de ativos • Oral • Nasal • Parenteral (intravenosa, intramuscular, subcutânea) • Dérmica • Oftálmica QUAL É A FUNÇÃO DOS ATIVO (FÁRMACO OU COSMÉTICO) NA ÁREA ESPECIFICA DE ATUAÇÃO? O FÁRMACO DEVE ATINGIR UM ALVO DEFINIDO COM EXATIDÃO CONTROLAR O MECANISMO DE PENETRAÇÃO DO FARMACO CÉLULAS OU TECIDOS “MAGIC BULLET” (Paul Ehrlich) OS ATIVOS ESTÃO LONGE DESTE DESENHO O ATIVO É LOCALIZADO DE FORMA PRECISA NO ALVO E NO EXATO LOCAL DA AÇÃO NANOTECNOLOGIA NanoBioTecnologia • Encapsulamento de ativos (drug delivery) • Biosensores • Máquinas e dispositivos Moleculares • Implantes médicos •Engenharia de tecidos •Descoberta de novos medicamentos SISTEMA DE LIBERAÇÃO SUSTENTADA O princípio ativo é encapsulado em espécies coloidais como lipossomas, nano e micropartículas poliméricas ou lipídicas sólidas O princípio ativo pode estar associado a nanopatrículas metálicas e nanotubos de carbono Nanopartículas: diâmetro 1m Micropartículas: diâmetro > 1 m Vantagens • Melhora a estabilidade física e química de ativos • Melhorar a biodisponibilidade • Mantém o efeito do fármaco no tecido alvo • Solubilizar ativos lipofílicos • Minimiza os efeitos colaterais • Reduz a toxicidade • Diminui o número de doses/aplicações Níveis Plasmáticos LIBERAÇÃO SUSTENTADA Convencional Liberação ordem zero Efeitos adversos Níveis tóxicos Faixa terapéutic Concentração Min. efetiva Sem efeito Tempo/dosagem administrada Dendrímeros Nanoemulsões Ciclodextrina Lipossoma Nanopartículas Lipídicas Sólidas Nanopartículas Metálicas Fulerenos Nanopartículas Poliméricas Nanotubo de Carbono Preparação e Caracterização de Nanopartículas no Encapsulamento de Ativos/Fármacos Top-Down X Bottom-Up http://www.barrettresearch.ca/teaching/nanotechnology/nano06.htm Encapsulamento e liberação de ativos: Método Botton-Up através de moléculas auto-organização de moléculas em solução aquosa Moléculas anfifílicas Reúnem dois grupos com polaridades ou solubilidades opostas lipídeos, surfactantes, proteínas Estruturas de algumas moléculas anfifílicas típicas (Surfactantes não-iônicos) Alquilssulfato (surfactante aniônico) Sal de amina graxa (surfactante catiônico) Betaína (surfactante anfotérico) Polimeros em bloco fosfatidilcolina (fosfolipídios) EMULSÕES Aula 2 Emulsão É uma dispersão, na qual as fases são líquidos imiscíveis ou parcialmente miscíveis. Neste sistema tem-se uma fase finamente dividida (dispersa ou interna) em uma outra fase (contínua ou externa), na presença de surfatante (agente emulsificante). Classificação (tamanho das partículas da fase dispersa): MACROEMULSÕES - >400 nm; MINIEMULSÕES – 100 a 400 nm; MICROEMULSÕES - transparentes, < 100 nm; MÚLTIPLAS – a partícula dispersa já é uma emulsão De Azevedo, 2004 Exemplos de tipos de emulsões A O O A A A/O A/O De Azevedo, 2004 Emulsão múltipla A/O/A H2O / óleo de parafina / emulsificador (copoliol cetildimeticona, lipofílico), A/O Gota a gota, rpm H2O /emulsificador (SDS, hidrofílico), espessante (poli ácido acrílico),A De Azevedo, 2004 Emulsão A/C H2O / CO2 (l ou supercrítico) / emulsificante Neste caso não é qualquer emulsificante, tem que ter boa solubilidade em CO2 com fracas forças de dispersãodas cadeias (perfluoropoliéter) CF3 – (O-CF2- CF (CF3)n- (O-CF2)COO- NH4+ Conceito de tensão interfacial: Forças de dispersão (as chamadas forças de London):flutuações Presença de momentos de dipolo instantâneos inerentes às moléculas, que se reorientam o tempo todo Os momentos de dipolo de moléculas vizinhas são correlacionados e em decorrência,moléculas vizinhas sempre se atraem Existe uma energia superficial decorrente da existência destas forças intermoleculares, particularmente de dispersão De Azevedo, 2004 Conceito de tensão interfacial: Em conseqüência das forças intermoleculares, moléculas sempre se atraem e a tendência é a minimização da área superficial espontaneamente (variação da energia livre superficial ou interfacial com a variação de área) G A = T,P ,n A é a área de contato entre as fases (Processo de aumento da superfície de um líquido) De Azevedo, 2004 INSTABILIDADE: 2 líquidos imiscíveis puros não podem formar uma emulsão: A tensão interfacial de valor alto representa uma energia livre interfacial alta, decorrente do aumento na área de contato entre as fases O sistema é instável termodinamicamente, se comparado à área mínima que se conseguiria entre as duas fases quando separadas. De Azevedo, 2004. A maior parte dos sistemas que interessam são metaestáveis ( A energia livre do sistema tende a diminuir, mas este sistema é mantido no mesmo estado por uma barreira de ativação) Esta metaestabilidade está intimamente relacionada à presença de moléculas anfifílicas (surfatantes) na interface. (O/A, interface) Adsorve na interface L-L como um filme interfacial orientado água Provoca abaixamento da tensão interfacial, o que leva à diminuição na energia livre interfacial óleo óleo óleo interface Isto permite uma maior área de contato entre as fases De Azevedo, 2004 Instabilidade física das emulsões Mecanismos Floculação , sedimentação (“creaming”) irreversível Coalescência Envelhecimento reversível de Ostwald, separação de fases Mecanismos Irreversível “quebra” De Azevedo, 2004 Instabilidade Física das emulsões Dispersão: Movimento Browniano, Difusão Colisão efetiva Forças atrativas entre as gotas, formam-se agregados (floculação) Rompimento do filme interfacial e coalescência Paralelamente a estes fenômenos, as gotas podem flotar ou sedimentar (tamanho) “Ostwald Ripening” De Azevedo, 2004 Mecanismos de estabilização das gotas Abaixamento da tensão interfacial: A formação da emulsão é mais fácil, mas existem outros fatores de estabilidade Estérica: força repulsiva entre as cadeias (tamanho e solvente);La Mer: floculação x coagulação Eletrostática: carga do surfactante, adsorção de contra-íons.Repulsão governada pelo “overlap” entre as camadas difusas (potencial de Stern). Drenagem De Azevedo, 2004 gera gradientes de [surfatante] mas há cura do filme Outros: natureza do filme interfacial, viscosidade da fase contínua Estabilidade pela presença de partículas sólidas A partícula irá permanecer no líquido que molha melhor (ângulo de contato) Para deslocar a partícula da interface é necessário realizar trabalho Partículas de látex de poliestireno estabilizando uma gota de água na interface água/octano De Azevedo, 2004 Ordenamento das partículas de látex de poliestireno ( 2,6 m ) na interface água/octano Organizadas em monocamada com empacotamento hexagonal A mesma monocamada, após compressão: dobras e filme pregueado. Forças repulsivas laterais (originadas da carga superficial das partículas) dá origem à monocamada altamente organizada. De Azevedo, 2004 Seleção do surfatante como agente emulsificante Método do HLB (balanço hidrofílico-lipofílico, Griffin, 1949). O tamanho relativo dos grupos determina a curvatura preferida da interface, o que determina a fase dispersa Selecionar o surfatante ou uma combinação de surfatantes De Azevedo, 2004 hidrofilicidade Jacob Israelachvili (University of California) First World Congress in Emulsions, Paris, 1993 O/A x A/O Hierarquia de forças e o tipo de estrutura autoorganizada que estabiliza: emulsões e micremulsões ocupam um lugar especial, energia da ordem de kT. Parâmetro de agregação crítica, CPP = Vap/ L A HLB é indicativo apenas do tipo de emulsão que pode ser esperada ,mas não é indicativo de sua eficiência (concentração requerida) ou de sua contribuição à estabilidade da emulsão; Muitas maneiras de se calcular, ex: HLB= 20 * M hidrofílico/ M hidrofílico +M lipofílico (não-iônicos) O SONHO: Relacionar estrutura molecular do surfatante com HLB Exemplo: Etoxilados, HLB=13 mas acima de 80 0C forma emulsão A/O De Azevedo, 2004 O PROBLEMA: Não acompanha mudanças nas condições (temperatura, cosurfatantes) Método de PIT Shinoda e Saito (1969) definiram PIT como a temperatura na qual uma emulsão O/A torna-se A/O; Nesta temperatura as tendências hidrofílica e lipofílica do surfatante são perfeitamente balanceáveis. De Azevedo, 2004 Diagramas de fase para o sistema surfatante/óleo/água Winsor tipo I Winsor tipo II Winsor tipo III 1 1 2 2 2 Região bifásica: tensoativo-água predomina 1 tensoativo-óleo predomina 3 2 2 microemulsão 3 diferentes tipos de diagramas de fase, dependendo dos valores relativos de energia de interação do surfatante com óleo ou água; “tie line” seria horizontal para afinidades totalmente balanceadas De Azevedo, 2004 Preparação de emulsões A formação e estabilidade de uma emulsão é afetada pela seqüência e metodologia de mistura ( ex: emulsificador adicionado em separado, mistura de todos os componetes); a energia introduzida influi no diâmetro das gotas; forte tensão de cisalhamento pode levar a coalescência e polidispersidade (margarina O/W : componente de aroma na fase dispersa) Métodos de micronização – energia mecânica ao sistema, promovendo agitação dos 2 fluidos e do emulsificador (agitador) ultra-som: produção repentina e subseqüente colapso das cavidades em um líquido; crescimento da pressão local, subdivisão da gota (problemas de reprodutibilidade, controle dos núcleos de cavitação oMétodos Preparação de emulsões Métodos Inversão de fase: O/A preparada de uma emulsão A/O (menor gasto energético) PIT: pequenas gotas podem ser obtidas em T um pouco abaixo do PIT; consegue-se uma menor tensão interfacial Aplicação : preparação de microesferas SEM, elétrons secundários (topografia) A=5000x (clorofórmio) De Azevedo, 2004 Emulsão múltipla na obtenção de microesferas para vacinas de DNA De Azevedo, 2004 Bibliografia-M.M.M.DE ACEVEDO(2004) [1] Rosen, M. 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FORMAÇÃO DE AGREGADOS POR MOLÉCULAS ANFIFÍLICAS Surfactantes Tensoativos ou agentes de superfície “head” hidrofílica “tail” hidrofóbica Surfactantes em solução cmc – concentração micelar crítica – faixa estreita de concentração Aparecimento de agregados (micelas) Myers, 1999; Fendler, 1982 Tipos de Micelas Jönsson e col., 1998 Número de Agregação Número de monômeros de surfactantes em cada micela no sistema aquoso constante em uma ampla faixa (~100 vezes cmc) da concentração Formação de diferentes tipos de agregados organizados: mesofases liotrópicas Cristais Líquidos Liotrópicos Efeito da temperatura sobre os tipos de agregados formados por surfactantes nãoiônicos (mesofases termotrópicas) Cristais Líquidos Termotrópicos Vesículas ou lipossomas multivesículas Fendler e col. 1982 Parâmetro de crítico de empacotamento, p Dependente da natureza do grupo polar e cadeia hidrofóbica, concencentração, temperatura, pH etc. Rodríguez-Hernández e col., 2005 MICELAS Preparação de Micelas Diálise Equilíbrio simples Emulsão o/a ‘casting’ liofilização Gaucher e col., 2005 Modelos de Solubilização Rangel-Yagui e col., 2005 A introdução de moléculas ativas não muda significativamente o tamanho micelar. O método de preparação exerce influência sobre a quantidade encapsulada. Lukyanov e Torchilin, 2004 Eficiências de Encapsulamento Métodos convencionais como HPCL, absorbância no UV/VIS, fluorescência. Comumente variam de 1,550%. Lukyanov e Torchilin, 2004 Técnicas de Caracterização Espalhamento de luz dinâmico (DLS). Espalhamento de luz estático (SLS). Espalhamento de nêutrons a baixos ângulos (SANS). Espalhamento de raios X a baixos ângulos (SAXS). Microscopia eletrônica transmissão (TEM). de Espalhamento de luz dinâmico (DLS) Intensidade de luz espalhada por partículas em suspensão em movimento Browniano. DT=kT/3d cálculo do raio de hidratação, d (raio de Stokes) Edwards e Baeumner, 2006 Espalhamento de luz estático (SLS) Tempo médio de espalhamento em função do ângulo. Informações sobre raio médio, massa molar e raio giratório. Edwards e Baeumner, 2006 Espalhamento de Raios X a Baixo Ângulo (SAXS) e Espalhamento de Nêutrons a Baixo Ângulo (SANS) Mede-se a intensidade de luz espalhada em função do ângulo de espalhamento. Interferências geradas organizadas (seguem a d=n/2(1/sen=n) por lei Informações sobre tamanhos, organizações de partículas. estruturas de Bragg: formas e Linder e Zamb, 1991 Small Angle X-ray Scattering (SAXS) http://srs.dl.ac.uk/arch/DALAI/SAXS.html Microscopia Eletrônica de Transmissão (TEM) Feixe de elétrons incidentes que interagem com a amostra de diferentes formas Informações sobre tamanhos, formas e organizações de partículas. Aplicações de sistemas micelares no carreamento de bioativos PEG-b-PDLLA no encapsulamento do anticancerígeno Paclitaxel (formulação padrão com Cremofor EL, Taxol®) Aumento da eficácia, diminuição de efeitos colaterais Kim e col., 2004 Micelas baseadas em PEG-PE foram modificadas com o mAb 2C5, sendo reconhecidas por diversos tipos de tumores, conforme estudos realizados no encapsulamento de paclitaxel. Lukyanov e Torchilin, 2004; Gao e col., 2003 Micelas de PEG-b-Phis foram relatados na forma micelar quando em pH fisiológico. A acidificação do meio aquoso provoca a ionização progressiva dos segmentos de Polihistidina (Phis), expondo as moléculas encapsuladas. Gaucher e col., 2005; Lee e col., 2005 NANOPARTICULAS MICELARES COMERCIALIZADAS E EM DESENVOLVIMENTO FSD=female sexual dysfunction; PMH= post-menopausal hormone Marcato and Durán, J. Nanosci. Nanotechnol. 2007 CRISTAIS LÍQUIDOS Técnicas de preparação similares aos de preparações de micelas. Sagalowicz e col. 2006 Modelos de Solubilização Técnicas de Caracterização Medidas de viscosidade Microscopia óptica com luz polarizada. Espalhamento de luz dinâmico (DLS). Espalhamento de luz estático (SLS). Espalhamento de nêutrons a baixos ângulos (SANS). Espalhamento de raios X a baixos ângulos (SAXS). Microscopia eletrônica de transmissão (TEM). Microscopia óptica Identificação das fases líquido cristalinos devido a observação de diferentes texturas. Ex. fase hexagonal apresenta textura do tipo leque. fase cúbica (isotrópica). Microscopia óptica: exemplos de texturas fase líquido cristalina lamelar fase líquido cristalina hexagonal Micrografias por cryo-TEM de uma fase hexagonal reversa (b); fase cúbica hexagonal reversa de uma dispersão de Dimodan U (c), vesícula a partir de uma fase lamelar a partir de uma mistura de Dimodan U e lactato de sódio esteárico (d); dispersão de micela de solução de polissorbato 80 (e). Sagalowicz e col. 2006 Aplicações Ciclosporina A, um peptídeo altamente lipofílico empregado no tratamento de inflamações dérmicas, foi encapsulado em fases cúbicas e hexagonais de monoleína, sendo que foi observado um aumento da permeação cutânea, além da diminuição da irritação. Lopes e col., 2006 Aplicações Furosemida como fármaco modelo em sistema líquido cristalino para aplicação oral. Foi obtida uma fase cúbica de monoleína que aumentou a biodisponibilidade do medicamento, além de promover uma liberação sustentada. Sallam e col., 2002 LIPOSSOMAS Preparação de lipossomas Lipossomas: MLV, SUV, LUV Preparação de lipossomas Lipossomas: MUV, SUV, LUV (http://www.avantipolarlipids.com/PreperationofLiposomes.html) jun/2006. Modelos de Solubilização Fendler, 1982 Caracterização de lipossomas Número de lamelas Distribuição de tamanhos Composição e concentração lipídios, além da eficiência encapsulamento de de Número de lamelas 31P NMR (adição de Mn2+ que suprime o sinal P) NMR dos fosfolipídeos da face externa dos lipossomas. SAXS Cyo-TEM Distribuição de Tamanhos DLS SLS HPLC-GEC-high-performance chromatography gel exclusion Conteúdo de fosfolipídios Métodos colorimétricos NMR HPLC Outras caracterizações DSC na interação ativo/membrana NMR na organização das vesículas Possibilidades de interações Chorilli e col., 2004 Limitações da Primeira Geração de Lipossomas Segunda Geração de Lipossomas: “Stealth” Janof, 1999; Villanova e Consiglieri, 2000 Exemplo injeção em tumores sólidos, de maneira a reduzir efeitos colaterais e aumentar a citotoxicidade local. Após a injeção tumoral aproximadamente 90% dos lipossomas catiônicos permaneceram nos tumores. Hashida e col., 2005 Geração Atual de Lipossomas Exemplos Os Lipossomas funcionalizados com transferina aumentaram a eficiência de transporte para as células endoteliais capilares cerebrais de uma droga modelo, através de receptores de transferina, em comparação com as formulações sem transferina. Visser e col., 2006 Exemplos Lipídios galactosilados em lipossomas no encapsulamento da doxorubina promoveram direcionamento da droga para hepatócitos. Wang e col. 2006 EXEMPLOS DE LIPOSSOMAS APROVADO PELA FDA Marcato and Durán, J. Nanosci. Nanotechnol. 2007 PRODUTOS LIPOSSOMAIS EM FASE CLINICA I/II APROVADA PELA FDA Marcato and Durán, J. Nanosci. Nanotechnol. 2007 PRODUTOS LIPOSSOMAIS EM FASE CLINICA III E IV APROVADA PELA FDA. Marcato and Durán, J. Nanosci. Nanotechnol. 2007 ALGUMAS VACINAS LIPOSSOMAIS EM DIFERENTES FASES CLÍNICAS Marcato and Durán, J. Nanosci. Nanotechnol. 2007 OUTROS TIPOS DE AGREGADOS ORGANIZADOS DE MOLÉCULAS ANFIFÍLICAS Complexos de poliíons (PIC) no carreamento de bioativos. Yamamoto e col., 2001 Nanotubos de peptídeos Hidrólise parcial de -lactalbumina na presença de Ca2+ Condições mais severas de hidrólise do que na pasteurização Graveland-Bikker and Kruif, 2006 THE EMERGING FIELD OF NANOTUBE BIOTECHNOLOGY C. R. Martin and P. Kohli (NATURE REVIEWS | DRUG DISCOVERY, 2, 29 (2003). Yu et al. Bioconjugate Chem. 16, 1484-1487 (2005) Nanofibras de Oligopeptídeo Concentração Globular e Filamentos Fibras Fung e col., 2003 Bibliografia Chorilli, M.; Leonardi, G. R.; Oliveira, A. G.; Scarpa, M. V. Lipossomas em formulações dermocosméticas. Infarma, 16 (2004), 75. Edwards, K. A.; Baeumner, A. J. Analysis of liposomes. Talanta, 68 (2006), 1432. Fendler, J. H. Membrana Mimetic Chemestry, John Eiley & Sons, New York, 1982. Fung, S.Y.; Keyesm, C.; Duhamel, J;Chen, P. Biophys. J., 85 (2003), 537. Gao, Z.; Lukyanov, A. 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