MÉTODOS PARA
DIAGNÓSTICO
IMUNOLÓGICO DE
PARASITOSES
AMOSTRA
• A amostra a ser colhida para o
teste imunológico dependerá
do sítio de infecção do
parasita e do tipo de teste
utilizado.
• Ex.: soro, líquor, urina, fezes,
tecidos etc.
• Na
maioria
dos
testes,
trabalha-se
com
diluições
(seriadas
ou
não)
das
amostras  títulos
REAÇÕES DE AGLUTINAÇÃO
Formação de agregados visíveis como resultado da interação de Ac
específicos e partículas insolúveis que contenham determinantes Ag em
sua superfície.
Pode ocorrer em:

partículas que apresentem Ag naturais de superfície (hemácias,
bactérias, protozoários) – aglutinação direta

partículas inertes (látex) ou com células antigenicamente não
relacionadas, às quais se adsorvem ou se fixam Ag solúveis –
aglutinação indireta


Hemaglutinação
Aglutinação do látex
TESTE DE HEMAGLUTINAÇÃO
• Testa Ac IgG e IgM
• Hemácias de carneiro ou humanas do grupo O, fixadas com
formaldeído
ou
glutaraldeído,
sensibilizadas
com
o
Ag
(polissacarídicos ou protéicos)
• Suspensão das hemácias em solução estabilizadora para evitar
reações inespecíficas
• Adição do soro em diluições progressivas
Teste positivo: formação de tapete
Teste negativo: formação de botão
TESTE DE AGLUTINAÇÃO DO LÁTEX
• Usado na detecção de Ag ou Ac
• Partículas de látex são esferas de poliestireno que podem ser
usadas como suportes na adsorção de proteína solúvel a Ag
polissacarídeos
REAÇÃO DE FIXAÇÃO DO
COMPLEMENTO
A ligação Ag-Ac promove a fixação do complemento, cujo consumo (in
vitro) pode ser empregado para detecção de Ac, Ag ou ambos. O teste é
realizado em duas etapas:
fixação do complemento: Ag incubado com Ac na presença de uma
quantidade definida de complemento. Se Ag e Ac correspondentes estiverem
presentes, há ativação da cascata do complemento e haverá consumo do
complemento

adição do revelador da reação: hemácias de carneiro sensibilizadas
com hemolisina (Ac anti-hemácia de carneiro obtido em coelhos)

A medida da atividade hemolítica do complemento no sistema indicador
permite detectar a presença de Ag ou Ac na mistura inicial e sua
quantidade.
1. fixação do complemento
2. revelação da reação
TESTE DE IMUNOFLUORESCÊNCIA
Baseia-se na capacidade
das moléculas de Ac se ligarem a
fluorocromos sem perder sua reatividade específica com o Ag.
Fluorocromos: substâncias que, quando excitadas com luz
UV, absorvem luz de um comprimento de onda menor e,
instantaneamente, emitem luz de comprimento de onda maior
(fluorescência).
• Teste de Imunofluorescência Direto: usado geralmente
para detectar a presença do Ag em uma amostra clínica.
• Teste Imunofluorescência Indireto: usado para detectar
a presença, no soro, de Ac específicos.
Imunofluorescência
Indireta (IFI)
A
B
IFI positivo para T. cruzi
IFI para T. gondii: (A)
positivo e (B) negativo
Ag
IF positivo para G. duodenalis
TESTE DE ELISA – Enzyme
Linked Immunosorbent Assay
 reação Ag-Ac monitorada por medida da atividade enzimática
(peroxidase).
 leitura visual ou fotométrica, com substratos coloridos, fluorescentes
ou luminescentes.
 para a peroxidase o substrato é o H2O2 e os cromógenos:
ortofenilenodiamina, ácido 5-amino salicílico, ortotoluidina etc , que
serão oxidados originando um produto solúvel e colorido.
ELISA Direto: detecta Ag
ELISA Indireto: detecta Ac
ELISA indireto
ELISA direto (ELISA “sandwich”)
Interpretação dos resultados:
• leitura visual
• espectrofotômetro
(absorbância)
PARÂMETROS
SOROLÓGICOS
 SENSIBILIDADE: porcentagem de resultados verdadeiramente
positivos em indivíduos comprovadamente infectados
 ESPECIFICIDADE: porcentagem de resultados verdadeiramente
negativos em indivíduos comprovadamente sadios
 EFICIÊNCIA: concordância dos resultados verdadeiros positivos e
negativos em indivíduos com e sem infecção
 VALOR PREDITIVO POSITIVO: probabilidade do resultado
positivo ser verdadeiramente positivo
 VALOR PREDITIVO NEGATIVO: probabilidade do resultado
negativo ser verdadeiramente negativo
indivíduos
resultado
infectados
não infectados
total
positivo
verdadeiro
positivo
(VP)
falso positivo
(FP)
VP + FP
negativo
falso negativo
(FN)
verdadeiro
negativo
(VN)
FN + VN
total
VP + FN
FP + VN
VP + FP+ FN + VN
SENSIBILIDADE (S) = VP / total infectados
ESPECIFICIDADE (E) = VN / total sadios
EFICIÊNCIA (Ef) = VP + VN / total indivíduos
VALOR PREDITIVO POSITIVO (VPP) = VP / total resultados positivos
VALOR PREDITIVO NEGATIVO (VPN) = VN / total resultados negativos
Variação da sensibilidade e
especificidade do teste de acordo
com o cut-off
Influência da prevalência nos
valores preditivos
Variação dos valores preditivos
dependendo da prevalência
exercícios
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métodos para diagnóstico imunológico de parasitoses amostra