Paulo Pimentel WWW.MEDICINAORAL.ORG 21 a 24/10/2008 WWW.MEDICINAORAL.ORG O que deve e o que não deve deixar o CD preocupado ao atender um paciente com comprometimento sistêmico? Nenhum paciente deve deixar o consultório odontológico em piores condições físicas do que quando entrou. É da responsabilidade do cirurgião-dentista adquirir as habilidades necessárias para identificar os doentes com problemas médicos que colocaria em risco estes pacientes durante o tratamento odontológico. Luzi Abraham-Inpijn et al, 2008 EXAME CLÍNICO www.medicinaoral.org QUESTIONÁRIO DE SAÚDE – DADOS ESSENCIAIS – REVISÃO DE SISTEMAS – DOENÇAS PASSADAS – MEDICAMENTOS – HOSPITALIZAÇÕES – CIRURGIAS – ALERGIAS – POSSIBILIDADE DE GRAVIDEZ – ASSINATURA (PACIENTE, RESPONSÁVEL OU TESTEMUNHA) – DATAS FUTURAS www.medicinaoral.org DIAGNÓSTICO SUBJETIVO REVISÃO DE SISTEMAS (CHECK-LIST) CARDIOVASCULAR RESPIRATÓRIO GASTROINTESTINAL MÚSCULO ESQUELÉTICO GENITOURINÁRIO ENDÓCRINO NEUROLÓGICO HEMATOLÓGICO PSICOLÓGICO DERMATOMUCOSO GERAL : INFEÇÕES, FORMA FÍSICA DIAGNÓSTICO SUBJETIVO HISTÓRICO (COMPLEMENTAR QUESTIONÁRIO ESCRITO) QUEIXA PRINCIPAL HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL HISTÓRIA MÉDICA PREGRESSA HISTÓRIA ODONTOLÓGICA HISTÓRIA PSICOSSOCIAL HISTÓRIA FAMILIAR DIAGNÓSTICO SUBJETIVO HISTÓRIA FAMILIAR - DOENÇAS HEREDITÁRIAS - DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS - ESTADO DE SAÚDE - CAUSAS DE MORTES - CONDIÇÕES SANITÁRIAS DIAGNÓSTICO OBJETIVO EXAME FÍSICO Sinais observáveis: AVALIAÇÃO GERAL - INSPEÇÃO - PALPAÇÃO - PERCUSSÃO - AUSCULTAÇÃO DIAGNÓSTICO OBJETIVO SINAIS VITAIS Temperatura Pulso (freqüência) Pressão Arterial Respiração (ciclos respiratórios) DIAGNÓSTICO OBJETIVO EXAMES COMPLEMENTARES http://medicinaoral.org/blog/wpcontent/uploads/2008/07/questionario-de-historico-de-r-isco-medicoorientado-ao-pacien.pdf [email protected] Objetivo O objetivo deste estudo foi, produzir um histórico de relato de risco médico padronizado (MRRH) para identificar o paciente sistemicamente comprometido (MCP) em tratamento odontológico visando desenvolver um questionário para este histórico (EMRRH), e validá-lo para uso odontológico em 10 países europeus. Conclusão O EMRRH foi considerado válido em detectar pacientes sistemicamente comprometidos em 10 países europeus. Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 Sistema de classificação médica ASA, modificado para odontologia de Jong KJM, 1992 Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 Angina Pectoris Sintoma de doença isquêmica cardíaca. Causas: • Mais comum – alterações ateroscleróticas dos vasos coronários com diminuição da perfusão sanguínea ao miocárdio. • Esforço físico intenso (excesso de demanda) • Anemia (menor carreamento de O2) • Hipotensão • Espasmo dos vasos coronários Dor retroesternal, área precordial, irradiando para ombro esquerdo, braço ou mandíbula, durando 3 a 5 minutos. Durante o tratamento odontológico • Interromper o tratamento • Posição supina • Vaso dilatador central sublingual - nitroglicerina • Oxigênio • Monitoração PA e freqüência cardíaca • Se não houver alívio após 5 minutos – nitroglicerina SL e transporte para serviço médico (risco de infarto) Atendimento de pacientes com histórico de AP 1- Controle do uso do vasoconstrictor • Máximo – 2 tubetes adrenalina 1:100.000 • Levonordefrin – 2 / 1:20.000 2- Redução de stress e técnicas de sedação Aterosclerose População de risco Homens acima dos 50 e mulheres pós menopausa Avaliar fatores de risco para Doença aterosclerótica Importantes: Hipertensão, tabagismo, hipercolesterolemia LDL Outros: diabetes, hereditariedade, pós menopausa, uso de contraceptivos orais, doença periodontal, obesidade, cintura abdominal Conduta - Paciente de risco (mas com bom estado geral): Avaliação médica deve ter sido feita nos últimos 18 meses + ECG Procedimentos não cirúrgicos e / ou cirurgias mais simples • PRE + atendimento normal Procedimentos cirúrgicos avançados (> tempo, > trauma ósseo e tecs moles) • Parecer médico prévio Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 Infarto Agudo do Miocárdio Prolongamento do evento isquêmico Sintomas: Mesmos da Angina Pectoris, mais prolongados Dispnéia Palpitações Náusea / sensação de vômito Complicações: Arritmia Insuficiência cardíaca congestiva Parada cardíaca Epidemiologia: 1,3% pacientes acima de 30 10% acima de 40 Cuidados no Atendimento Odontológico Controlar Ansiedade gerada no tratamento Uso de vasoconstrictores Pacientes com histórico de IAM Riscos Rercorrência IAM Arritmia Alto risco – até 6 meses após Cuidados paliativos somente Risco moderado - 6-12 meses PRE, procedimentos clínicos e cirúrgicos simples, 2 tubetes/sessão Consultas curtas Baixo risco – após 12 meses PRE, consultas mais longas e proced. complexos, 2 tub/sessão Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 Endocardite bacteriana Epidemio: 2-5 casos por 100.000/ano Alta mortalidade – atualmente → 3% Facilitadores: Defeito cardíaco prévio Válvulas cardíacas danificadas Seqüela de febre reumática Endocardite prévia Lesão valvar adquirida por estenose de aorta Prolapso de válvula mitral Válvula protética... Bacteremia transitória Spreptococus viridans (30-40%), sanguis, mitis, salivarius, mutans, AA... Manipulações orais Cuidados odontológicos: Avaliar risco prévio Propiciar bom ambiente bucal Eliminar focos infecciosos orais Profilaxia antibiótica Procedimentos cirúrgicos Endodontia Instalação de bandas ortodônticas Anestesia intraligamentar Profilaxia com possibilidade de sangramentos → Bochechos orais contendo clorhexidine 15ml/30 segundos * Apenas 4% das endocardites são causadas por procedimentos odontológicos Gunteroth, 1984 Regime Profilático 2 gramas de amoxacilina 1 hora antes do procedimento 600mg clindamicina 1 hora antes Não há necessidade de 2ª dose Outros: Azitromicina ou claritromicina 500 mg, 1 hora antes Cefalexina 2 gramas Parenteral: Ampicilina 2 gr. IM ou IV Clindamicina 600 mg IV • Vancomicina deve ser evitada: casos extremos ou última defesa contra MO resistentes • Múltiplas consultas – lapso de 9 a 14 dias (evitar resistência) → Se não for possível modificar o antibiótico → Também modificar se o paciente já estiver usando antibiótico por outro motivo Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 Arritmias Pode ser assintomática Sintomas Palpitações Síncope Complicações Angina IAM Ataques isquêmicos transitórios Acidentes cerebrovasculares Morte súbita Classificação Atriais Ventriculares (geralmente mais sintomáticas) Classificação de risco Paciente de altíssimo risco 1) Não têm conhecimento do problema, mas apresenta sintomas Ao exame da frequência: < 60 bpm ou > 100 bpm Nota-se arritmia – pulso irregular 2) Arritmia ventricular com sintomas • Nenhum tratamento deve ser realizado • Encaminhamento médico Paciente baixo risco Sabe do problema e não requer medicação Atrial ou Contração prematura ventricular focal (CPV) Jovem com bradicardia sinusal Médio risco Atriais requerendo medicação Uso de marcapasso Ventriculares (geralmente mais sintomáticas) Risco elevado Arritmias ventriculares controladas Atendimento Odontológico Certificar do acompanhamento médico e ECG Observar mudança recente no tratamento Pedir avaliação médica para estabilidade do caso 1) Avaliar grau da arritmia 2) PRE e técnicas de sedação 3) Minimizar uso de vasoconstrictores (máximo - adrenalina 2 tub. 1:100.000) 4) Procedimentos mais simples em casos de alto risco 5) Consultas mais curtas pode permitir o atendimento ambulatorial 6) Considerar hospitalização para casos mais severos e procedimentos avançados Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 Insuficiência Cardíaca Congestiva Leve, moderada e severa Mesmo protocolo do IAM Cuidado com hipotensão ortostática Elevar encosto da cadeira durante o tratamento Cuidado ao levantar da cadeira Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 Hipertensão Arterial Sistêmica Necessidade do controle Normalmente se eleva em condições de stress, precipitando: • Angina • Insuficiência cardíaca congestiva • Eventos cerebrovasculares (e.g. apoplexia e/ou AVC) Indicativos de severidade Avaliar situações passadas Tipos de medicações antihipertensivas e mudanças recentes Conduta geral PRE, Raport Monitorar sintomas e PA em procedimentos complexos. Hipertensão Controlada ou leve (140-159/90-99 mm Hg) Conduta Atendimento normal Consultas mais curtas são preferíveis Valorizar técnicas de controle da ansiedade • N2O/O2 • benzodiazepínicos • antihistamínicos Hipertensão Moderada (160-169/99-109 mm Hg) Conduta Achado ou não-controlada (encaminhar ao médico) Somente tratamentos paliativos simples Inst. hig. oral; raspagem supra gengival; dentística Anestesia com adrenalina • 1:100.000 – máximo: 2 tubetes • 1:200.000 – 4 • 1:50.000 – 1 Emergências e casos refratários Avaliar o caso (custo/benefício) - Aumento da dor equivale Aumento HAS Utilizar técnicas ansiolíticas e PRE Controle dos sinais vitais Casos cirúrgicos – controle hemorrágico trans e pós operatórios Hipertensão Moderada (160-169/99-109 mm Hg) Segundo Faria e Marzola (2001), caso aconteça alguma complicação com o paciente não será pelo vasoconstrictor do anestésico, mas sim pelas catecolaminas endógenas liberadas na circulação, já que a quantidade liberada, em uma situação de estresse, é muito acima da contida em um tubete odontológico, tornando-se irrisória a quantidade ali presente. Usar agente vasoconstrictor alternativo e.g. levonordefrin Pacientes em uso de Betabloqueadores (e.g. propranolol, nadolol, timolol) Potencialização do efeito hipertensivo da adrenalina Diminuir a dose Pacientes em uso de Alfabloqueadores (e.g. Fentolamina) Efeito reverso da adrenalina Estímulo do efeito Beta 2 adrenérgico Hemorragia e aumento da absorção do anestésico Hipertensão Severa (>170/>110 mm Hg) Apenas exame e paliativos se necessário Controle da PA Envio imediato ao médico Contra indicado o uso de vasoconstrictores Hipertensão Maligna HAS severa associada à: Sintomas Neurológicos – SNC • Embaçamento visual • Cefaléia • Alteração no status mental Emergência médica Envio imediato ao médico Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 2% dos pacientes odontológicos em terapia anticoagulante (TA) T.A X Risco de sangramento (pesar) prós e contras Visão tradicional : minimizar sangramento/ trans e póscirurgia Atual : manter T.A, exceto cirurgias mais complexas Manter T.A ou diminuir sem interromper Visão médica : evitar eventos trombo embólicos (ETE) Interesse Odontológico Sempre aferir INR em caso de TA Considerar: Risco ETE x Hemorragia Avaliar: Parecer médico Tipo / tempo de procedimento Manipulação óssea Inflamação tecidual Condutas: Terapia não cirúrgica ou cirurgia menor em tecido são: INR 2-3 Terapia cirúrgica maior ou cirurgia em tecido inflamado: INR <2,2 → interromper ou diminuir TA 2 a 3 dias antes do ato cirúrgico. Cirurgia extensa: INR <1,5 (no dia do ato) Alto risco e T.A de alta intensidade INR 2,5 a 3,5 Não interromper terapia INR >3 Evitar anestesia troncular Procedimento mínimo Máximo hemostasia Avaliar interrupção breve Cirurgia extensa – INR maior ou igual a 2,2 Avaliação Médica : heparinização Avaliar inflamação manipulação óssea Periodontia Raspagem tecido moderadamente inflamado: Aceitável INR terapêutico = 2-3 Tecido inflamado – INR < 2,2 Medidas para Hemostasia Compressão Gelo Sutura compressiva Celulose oxidada Colágeno microfibrilar hemostático Ácido tranexâmico tópico a 4,8%, 10 ml, 2-3x/ dia – 3 a 7d Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 PACIENTES NEUROLÓGICOS EPILEPSIA • EVITAR PROCEDIMENTOS EM PACIENTES NÃO CONTROLADOS → RISCO DE ASPIRAÇÃO NAS CONVULSÕES • USO DE DIQUE DE BORRACHA • PREFERIVEL PRÓTESES FIXAS COM CIMENTAÇÃO REFORÇADA • USO PROLONGADO DE FENITOINA (50%) - Estimular higiene - Procedimentos periodontais - Remoção fatores retenção placa - Não responsivo – troca medicação - Cirurgia AURA (PRODROMO) • INTERROMPER ATENDIMENTO CONDUTA EMERGENCIAL BÁSICA • POSIÇÃO SUPINA NO CHÃO Área lisa, macia sem pontas Remoção objetos Controlar o paciente Toalha entre dentes Vias aéreas livres duração 2 – 5 minutos • Fase pós-ictal – até 1 hora (cansaço, letargia, confusão, vômitos) SEM PRODROMO Manter na cadeira CONDUTA EMERGENCIAL AVANÇADA • Após 2 minutos Socorro médico Transporte • Status Epilepticus Diazepan EV (5 a 10 mg – 1 a 2 min) Controlar depressão respiratória e cardiovascular DORES NEUROPÁTICAS EXTRACRANIANAS PAROXÍSTICAS • NEURALGIA DO TRIGÊMEO • MAIS EM MULHERES, 4, 5 déc. • EPIDEMIOL. – 155/1.000.000/ANO • PAROXÍSTICA – 1a 5 min. • SINAIS AUTONÔMICOS • MAIS UNILATERAL CEFALÉIAS PRIMÁRIAS MIGRANIAS CEFALÉIA TIPO TENSIONAL CEFALÉIA EM SALVAS HEMICRANIA PAROXÍSTICA Comorbidades A enxaqueca pode coexistir com outros problemas de saúde. Como é uma doença muito freqüente, algumas dessas associações decorrem de simples coincidência. Por outro lado, algumas condições associam-se à enxaqueca mais freqüentemente do que seria de se esperar pelo simples acaso, configurando o que se denomina comorbidade. A depressão e DTM são exemplos DISFUNÇÕES TÊMPOROMANDIBULARES MÁ OCLUSÃO: MORDIDA ABERTA ANTERIOR MORDIDA CRUZADA POSTERIOR SOBREPASSE PROFUNDO DIFERENÇA RC X MIH MAIOR QUE 4 mm AUSÊNCIA DENTÁRIA POSTERIOR Siqueira Jr MANIFESTAÇÕES OROFACIAIS DAS DOENÇAS DO CONJUNTIVO Klasser e col, Lupus ES Journal of Orofacial Pain, Summer 2007 Art.Reum. Sjogren Escler. Sist. D. Mista TC Dermato / Polimiosite X X X X LESÕES ORAIS X GLOSSODINIA X DISGEUSIA X XEROSTOMIA X X X X X X PATOLOGIA GLÂNDULAS SALIVARES X X X X X X LINFOMA GLÂNDULAS SALIVARES X X X X X DTM X X X X X NEUROPATIA TRIGEMINAL X X X X X CEFALÉIA X X X X X X X X X X Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 DIABETES DESORDEM METABÓLICA CRÔNICA CARACTERIZADA PELA PERDA RELATIVA OU ABSOLUTA DE INSULINA, QUE RESULTA EM ELEVADOS NÍVEIS DE GLICOSE NO SANGUE E PRODUZ DISTÚRBIOS NO METABOLISMO DE LIPÍDIOS E PROTEÍNAS. TIPO I – INSULINO-DEPENDENTE (DIABETE INFANTO JUVENIL): INICIA-SE ANTES DOS 25 ANOS, LIGADA A FATORES GENÊTICOS. TIPO II – NÃO INSULINO-DEPENDENTE (DIABETE DA MATURIDADE): CONTROLADOS COM DIETAS E/OU HIPOGLICEMIANTES ORAIS (SULFONILURÉIAS; BIGUANIDAS). LIGADA A OBESIDADE E HAS SINTOMAS • POLIDIPSIA • POLIÚRIA • POLIFAGIA • PERDA DE PESO • NICTÚRIA • PRURIDO VULVAR • ALTERAÇÕES VISUAIS • DORES DOS MEMBROS INFERIORES • ASTENIA • INSUFICIÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA MANIFESTAÇÕES BUCAIS . DOENÇA PERIODONTAL . XEROSTOMIA . HIPOSALIVAÇÃO . ARDÊNCIA BUCAL . DISTURBIOS DA GUSTAÇÃO . ULSERAÇÕES NA MUCOSA BUCAL . HIPOCALCIFICAÇÃO DO ESMALTE . HÁLITO CETÔNICO . LIQUEN PLANO . INFECÇÕES E DIFICULDADE DE CICATRIZAÇÃO MANIFESTAÇÕES BUCAIS CUIDADOS ESPECIAIS CONSULTA PELA MANHÃ TRANQUILIZANTE OU SEDAÇÃO COMPLEMENTAR MANTER DIETA NORMAL ANTES DO TRATAMENTO SE CONSULTA DEMORAR, INTERROMPER PARA REFEIÇÃO LEVE REDUZIR AO MÍNIMO A POSSIBILIDADE DE INFECÇÃO USAR PROFILAXIA COM ANTIBIÓTICOS EM PÓS-OPERATÓRIOS CIRÚRGICOS CUIDADOS ESPECIAIS COM AS DOENÇAS PERIODONTAIS NÃO USAR VASOCONSTRICTORES ADRENÉRGICO – (PRILOCAÍNA COM FELIPRESSINA). CONDUTA 1. PACIENTE DE PEQUENO RISCO PROCEDIMENTOS CLÍNICOS NÃO CIRÚRGICOS: - PODE SER REALIZADO, TOMADAS AS PRECAUÇÕES DEVIDAS PROCEDIMENTOS CLÍNICOS CIRÚRGICOS: – ACRESCIDOS DE SEDAÇÃO AUXILIAR E ADEQUAÇÃO DA DOSE DE INSULINA PELO MÉDICO 2. PACIENTE DE RISCO MODERADO PROCEDIMENTOS CLÍNICOS NÃO CIRÚRGICOS: – POSSÍVEL USO DE SEDAÇÃO AUXILIAR PROCEDIMENTOS CLÍNICOS CIRÚRGICOS DE MENOR COMPLEXIDADE: ADEQUAÇÃO DA DOSE DE INSULINA PELO MÉDICO PROCEDIMENTOS CLÍNICOS CIRÚRGICOS DE MAIOR COMPLEXIDADE: – AJUSTE DA INSULINA E A POSSIBILIDADE DE INTERNAÇÃO. 3. PACIENTE DE ALTO RISCO ADIAR O TRATAMENTO ATÉ QUE AS CONDIÇÕES MATABÓLICAS SE EQUILIBREM, CONTROLE ENÉRGICO DAS INFECÇÕES BUCAIS. Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 HIPERTIROIDISMO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO - SENSIBILIDADE A VASOCONTRICTORES COM EPINEFRINA (ANESTÉSICOS E FIOS RETRATORES GENGIVAIS). Sintomas de alerta: aumento de temperatura, confusão mental, vômitos, diarréia Risco: Arritmia e insuficiência cardíaca HIPOTIROIDISMO - NANISMO NARIZ LARGO E ACHATADO LÁBIOS ESPESSOS LINGUA GRANDE E PROTRAÍDA TÔNUS MUSCULAR FRACO PALIDEZ RETARDO DE IDADE ÓSSEA MALOCLUSÃO SINAIS E SINTOMAS - GANHO DE PESO - PELE ESPESSA - INTOLERÂNCIA AO FRIO - ESTADO MENTAL LENTO TRATAMENTO - REPOSIÇÃO DE HORMÔNIO SINTÉTICO CONTENDO LEVOTIROXINA SÓDICA SINAIS E SINTOMAS NA ODONTOLOGIA - AFETA O CRESCIMENTO FACIAL E DESENVOLVIMENTO DOS DENTES CUIDADOS NO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO CONTRAINDICADOS: - ANTIDEPRESSIVOS - SEDATIVOS OU ANALGÉSICOS NARCÓTICOS Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 IMPLICAÇÃO EM MEDICINA ORAL Risco contágio, biossegurança (Hepatites) Identificação portadores (conscientes ou não) Checar histórico compatível (febres, ictericias, prostração...) Avaliar imunidade e medidas prevenção (vacina HBsAg - e HBsAb - e follow up) SOLICITAÇÃO DE EXAMES (Pacientes com história positiva) Função Hepática Transaminases, Hemograma, níveis Ag / Ac, contagem plaquetas, fosfatase alcalina, bilirrubina DANO HEPÁTICO AVANÇADO Hipertensão porta – hiperesplenismo e trombocitopenia 50-100.000 – capaz em casos mais simples. exodontia 1 ou 2 dentes, atraumáticas, bem suturadas anestesia local ou troncular casos mais complexos – transfusão plaquetária pósop.: bochecho ácido tranexâmico 4,8%, 10 ml 3-4x/dia por 3-7 dias. <50.000 – transfusão mandatória, Contagem plaquetas prévia, evitar anestesia troncular <20.000 – não atender, encaminhamento ao médico. Evitar AAS e AINES. Usar IS-COX2 BIOTRANSFORMAÇÃO DE FÁRMACOS Antibióticos: Tetraciclina, minociclina, penicilina e cefalosporinas – seguros Claritromicina, clindamicina – parcialmente metabolizada no fígado Eritromicina, azitromicina, doxiciclina – total metab. Hepático (não usar) (*) clindamicina, metronidazol - casos necessários – diminuir a dose Analgésicos: Inib. Cox 2 – seguros Acetaminofen, sedativos, tranquilizantes – contraindicado ou redução acentuada dependendo do caso. Narcóticos (codeina, tramadol) – diminuição da dose (↓ metabolismo ↑efeito) Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 Questionário de Saúde EMRRH Abraham-Inpijn et al, 2008 GRAVIDEZ MUDANÇA NO PLANO DE TRATAMENTO Limitação no exame radiográfico Período da gestação Limitação na prescrição de fármacos Risco aumentado de doença periodontal Doença periodontal ativa pode ser risco para o feto Condutas conservadoras Procedimentos complexos após o parto Avaliar custo/benefício dos procedimentos RADIOGRAFIAS EM GERAL NÃO USAR Principalmente no 1º trimestre Emergências Proteção de chumbo Mínimo de doses MELHOR PERÍODO PARA TRATAMENTO 2º Trimestre 1º trimestre – risco de abortos e efeitos teratogênicos 3º trim. – risco de síncope e HAS PATOLOGIA PERIODONTAL Aumento vascular Exagero na resposta tecidual RISCO AO BEBÊ Doença Periodontal Ativa ↑ bacteremias transitórias Evidências de associação com parto prematuro, baixo peso, CONTROLE MICROBIOLÓGICO Iniciando no 1º trimestre Instrução de higiene oral 2º e 3º trimestres Tratamento odontológico para remoção/atenuação de focos PRESCRIÇÃO CATEGORIAS DE RISCO A, B, C, D, X ODONTOLOGIA: B e C USO COMUM B (máx. adrenalina – 2 tub. 1:100.000) Lidocaína, prilocaína, penicilinas, eritromicina, azitromicina, clindamicina, cefalosporina Paracetamol, meperidina (curta duração) Ibuprofeno, naproxeno (1 e 2º trim.) Prometazina (sedação) C (avaliação com GO) Mepivacaína, bupivacaína, articaína, claritromicina, ciprofloxacina Codeína, oxicodona Etodolax, diflunisal (1 e 2º trim.) Hidroxizine (sedação) CONTRAINDICADOS PARA DENTISTAS Tetraciclina, doxiciclina, AAS, Aines no 3º trimestre. Ansiolíticos (BDZ), Óxido Nitroso, barbitúricos REFERÊNCIA Sonis, Secrets of Oral Medicine OBRIGADO Paulo Pimentel [email protected] HSE – Serviço de Odontologia Coordenação de Saúde Bucal – RJ Cel: 8885-0811