Carta aos agroextrativistas do Marajó: Breve Memória dos planos de manejo florestais de pequena escala em Gurupá Belém, 29 de outubro de 2014 Caríssimos, Primeiramente saúdo a todos pela iniciativa de realizar o Seminário sobre Manejo Florestal Comunitário em Unidades de Conservação de Uso Sustentável do Marajó. Sem dúvida, será um espaço valioso de debates para o desenvolvimento das famílias que vivem nas Ucs marajoaras, desejosas de uma ciência florestal que as beneficie cada vez mais. Gostaria de estar presente, pois o tema me foi pauta de trabalho na região desde 1997 e principalmente nas ações da ONG FASE em Gurupá e outras localidades como Afuá, Breves, Curralinho, Melgaço e Portel, além de Mazagão, no Amapá. Infelizmente, por motivos de incompatibilidade de agenda, estarei ausente neste importante evento. Como forma de contribuição simples, escrevo esta carta na tentativa de repassar um pouco do que ontem para quem sabe, ajudar na reflexão de hoje. Escrevo pensando nos agroextrativistas, sempre o motivo das andanças que faço por Foto: FASE aí, reforçando minhas perguntas sobre quem inventou o mundo (como diria José Varella), o porquê de suas bonitezas e de suas contradições. Foi a sina que percebi ter desde que juntei as peças de minha origem: mãe e avós extrativistas do rio Macacos, em Breves, pai e avós do dia a dia de madeireiras, em Portel; criação em cidade cercada por eucaliptos, no Jari. Em se tratando de manejo florestal comunitário madeireiro em áreas de várzea do estuário amazônico, registro aqui as tentativas que foram feitas em Gurupá no período de 2002 a 2005, quando fiz parte da equipe da FASE e STTR para a exploração de madeira em pequena escala, planos estes aprovados no IBAMA do Amapá, ainda na situação do IBAMA de lá analisar a floresta no lado de cá do Pará. Não critico, pois há sim um microterritório existente no Marajó que dialoga bastante com Macapá naquela porção noroeste, tábua de salvação pela demorada resposta governamental naquela época com a capital Belém. Espero que isso tenha melhorado. 1 Lembro que estava em Afuá em 2002, na Escola Família Agrícola, quando os grandes técnicos Jorge Pinto e Sérgio Alberto, agrônomos que trabalhavam comigo me informaram de uma reunião no Distrito do Itatupã, comunidade do Chato, Gurupá, sobre a iminente exigência do IBAMA amapaense para legalização toda a madeira que chegava ao Porto de Santana. Queriam Jorge e Sérgio que eu estivesse lá para ver a situação e aprender. Confesso que eram dias de incômodo estomacal e disse que não iria. E foi aí que aquela velha perturbação que carrego me corrigiu, dizendo que deveria ir sim e pronto! Fui. Caríssimos, pela primeira vez testemunhei em comunidades as vozes juntas em dúvida, a olhar um para a cara do outro em indagação, pois o IBAMA exigia o tal manejo florestal. E como estava lá, foi me dada a pergunta pelo prefeito do que era o manejo. Pensem num Foto: FASE cabra inseguro pela primeira vez em responder a um grupo de mais de 200 pessoas. Até então eu só tinha conversado com 10 aqui, 5 ali, um papo teti-a-teti na maioria das vezes. Não convenci na palestra gaga que fiz, mas esforcei-me a dizer que o manejo florestal era a forma de uso da floresta de maneira sustentável, na ladainha quase de catecismo do ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável vivente na minha mente de ex-estudante. Mostraram-me a portaria número 2, de 14 de março de 2002 do IBAMA Amapá que decretava: “Art, 1º - A exploração de recursos florestais por intermédio de Micro e pequenas serrarias, cujos proprietários ou legítimos possuidores de glebas exerçam suas atividades tradicionalmente, poderá ser realizada através do corte seletivo de indivíduos com DAP > 45 cm em área de até 10 hectares. Parágrafo Único – Para efeito dessa portaria, entende-se como micro e pequena serraria aquela unidade industrial implementada por mão-de-obra familiar, que se utilizam apenas 01 (um) a 02 (duas) serras circulares e desdobro de tora anual de até 200 m2 de volume...” Grifo deste autor. Sobre a o modo de levantamento, exigia: “Art, 2º - A exploração de recursos florestais será facultada mediante a apresentação do 2 levantamento florístico da área (modelo em anexo) e a descrição da tecnologia a ser utilizada (modelo de exploração). Parágrafo Único – O levantamento florístico supra mencionado, requer a relação das espécies com a correspondente quantidade existente na área de 10 hectares, além dos respectivos nomes vulgares, a medida da CAP ou DAP e a altura por individuo...”, grifo do autor. Para a comprovação ao IBAMA sobre a moradia do posseiro para pedido de licenciamento, o decreto anunciava: “Art, 3º - A autorização para explorar com base nesta Portaria terá caráter especial, cuja a validade será de um ano, e será emitida de acordo com o seguinte critério: I – Comprovação de propriedade ou justa posse, através de declaração da entidade não governamental representativa de produtos rurais a que o interessado pertencer...” grifo do autor. Com os ingredientes, faça-se o bolo! Não seria fácil, pois primeiramente teria eu que botar na cabeça que não se tratavam de planos de manejo florestais propriamente ditos, de longa duração e formato bem mais planejado: eram simplesmente liberações para extrair madeira. Como estavam recentes meus estudos sobre a floresta de várzea quando do mestrado que fiz (cujo certificado nunca quis pegar por não concordar com a filosofia acadêmica, mas isso é outra história), percebi que seria possível ter dados, analisar e assim chegar a alguma teoria-prática-teoria para propor no futuro. E desta forma montamos as estratégias de solicitação da madeira licenciada, no pouco tempo que tínhamos, até 30 de abril de 2002, mais ou menos 1 mês desde aquela reunião. A equipe dividiu-se em postos avançados fincados nas comunidades do Itatupã, uma a emitir as declarações de justa posse, a cargo do STTR e elaborar os ofícios de solicitação e averiguação dos documentos dos posseiros, que puxa vida, muitos não detinham; outra a fazer oficinas de inventário florestal, sob minha responsabilidade. Se bem me lembro, Gurupá foi o município do microterritório Foto: FASE Marajó-Amapá que conseguiu alguma organização, apesar do tempo curto. Contamos ao final 194 pedidos de licenciamento protocolados; 194 famílias em Gurupá, pela primeira vez requerendo o reconhecimento oficial de sua atividade florestal madeireira. Infelizmente, não conseguimos ter acesso ao banco de dados do IBAMA sobre o volume aprovado. 3 Até hoje me irrito por não ter conseguido tais informações mais sistematizadas. Cabe somente estimar que foram liberados 19.400 m3 naquele ano de 2002, na média de em média de 100 m3 por pedido de extração. Foi um chute sim, é verdade, teria que fazer melhor do que aquilo e não estar refém do apagar de incêndio. Assim não se planeja nada. Mesmo com todo o trabalho feito de protocolo em 2002, somente em 2003 os pedidos foram liberados, no início do verão amazônico, pouco propício para as operações de arraste de madeira, dependentes das grandes águas. Esta demora fez com que muitos desistissem em procurar novamente se regularizar, somada à não fiscalização do IBAMA sobre aqueles que não correram atrás de sua formalização. Os licenciados viram os não regularizados fazerem chacota sobre sua “perda de tempo”, pois licenciado ou não, tudo era igual. Desmotivaram-se. Em 2003, já na leitura da Instrução Normativa 4 do IBAMA, de 04 de março de 2002, e expirada a portaria de sua representação no Amapá, 61 famílias resolveram tentar novamente a regularização, pelo simples fato de estarem tranquilos em sua atividade, feita a pelo menos duas gerações. Desta vez, a equipe de FASE (com participação decisiva da técnica florestal Nilza Miranda, da engenheira florestal Sheyla Leão e dos mobilizadores Manoel Pantoja “Bira” e Pedro Alves “Tapuru”), STTR e as associações APROJA1 e ATAEDI2, tiveram o cuidado de criar um pequeno banco de dados sobre os novos pedidos de licenciamento com caráter de planos de manejo de pequena escala tendo como regime de controle o volume da madeira, diferente do usual feito por área. Foram 8.724 m3 licenciados de 59 planos após 2 anos de tramitação, tendo como principais espécies demandadas a Virola, o pau-mulato, a pracuúba e a jacareúba. Mesmo com a intensidade de exploração média de 4m3/ha, abaixo da metade do limite daquilo reconhecido como pequena escala (10 m3/ha), só em 2005 foram liberados as novas autorizações de exploração florestal. Era um labirinto de tramitações. E foram polêmicos tais planos entre os analistas do IBAMA Amapá, principalmente pelo regime de controle baseado no volume, uma novidade na época. Decidimos não fazer por área, pois havia uma característica peculiar da várzea estuarina que nos incomodava e impedia: o fato das espécies se Foto: Prof. Rosângela, UFRA. 1 23 planos da Associação dos Produtores Rurais do Rio Jaburu 38 planos da Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas do Distrito do Itatupã 2 4 juntarem em “ponteiras”, a ponta de pracuúba, a ponta de virola, a ponta de pau-mulato. Realmente essa desconfiança eu já tinha quando pesquisava as várzeas do rio Lontra da Pedreira, no estuário amapaense. Propor um modelo que não considerava a área como ponto de partida do ciclo de corte soou estranho entre os técnicos. “Qual seria a Unidade de Produção Anual (UPA)?”, indagavam. O tamanho da posse do agroextrativista; “qual a Área de Manejo Florestal (AMF)?”, também a posse do agroextrativista, dizia. Os técnicos do IBAMA insistiram que deveria haver a extração para uma área de 10 hectares por ano/posseiro, correndo-se o risco da segregação de espécies por orientar a uma só espécie ali agregada. Mantivemos nossa posição de ter a AMF igual à UPA, estabelecendo-se o volume como regime de controle. Era o que ocorria no dia a dia do ribeiro e ali permanecia a paisagem florestal. Realmente é preciso convir que a preocupação está no quanto a floresta cresce. A Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente menciona como índice o valor de 0,86 metros cúbicos por hectare ao ano (0,86 m3/ha.ano) como aquilo que deveria ser considerado oficialmente como crescimento da floresta. Assim, para ter ciclo de 30 anos, deve-se explorar 25,8 m3/ha. Ano; para um ciclo de 35 anos, 30,1 m3/ha, e assim por diante. Contudo, tais estudos foram feitos para a região de terra-firme, com as várzeas precisando ter o seu próprio índice. Quem já viu o desenvolver da praia em mata ou a velocidade do pau-mulato sabe que é preciso ter algo próprio para aquele tipo de terra. Como não tínhamos pesquisa que nos orientasse, seguimos no princípio da precaução, com limite máximo nos novos pedidos de liberação o volume de 200 m3 em tora por família ao ano. Nossa média foi entorno de 100 m3 em tora por família aprovada. Em termos de organização social, apesar de cada plano ter sido protocolizado e aprovado por família, respeitadas as posses, foram no formato associativo que se deram a luta pela liberação. Separados em duas grandes pastas, a da APROJA e da ATAEDI, os técnicos sabiam que ali estavam organizados os posseiros para terem direito ao reconhecimento da atividade florestal. Não foi à toa que enchemos dois ônibus de lideranças do Itatupã para cobrar no auditório do IBAMA Amapá a celeridade dos processos e exigir a criação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Itatupã-Baquiá. Esta organização, criticada por muitos analistas como uma bagunça, por outro lado, mostrou que os planos Foto: FASE 5 familiares juntados por associação facilitava o trabalho de monitoramento. Na viagem de campo do IBAMA para verificarem se os planos eram verídicos, sentiram a honestidade dos moradores e assim firmou-se confiança com os agroextrativistas do Itatupã, em Gurupá. O que não se pode dizer dos processos vindos de Afuá, liderados por uma empresa madeireira cujas posses declaradas não batiam na realidade de campo. Não me causou surpresa. Em se falando nisso, empresas e atravessadores que exploravam ilegalmente pracuúbas para fornecimento de dormentes não gostaram muito de a região estar sendo mais visitada pelos órgãos ambientais partir de então. Segundo o presidente da ATAEDI, Antônio Cordovil, houve até uma discussão entre ele e um forte atravessador de dormente, dizendo este que eu era o culpado pelos órgãos ambientais terem surgido na região, multando os extratores de dormentes como ele, mesmo eu não saber de nada a respeito, pois estava concentrado em debater um novo modelo de manejo para a várzea. Nas palavras do atravessador, “se esse tal Carlos Augusto estivesse em Paragominas, já teria levado uma bala”. Não duvido. A Regularização da Terra também estava no auge das discussões. O movimento social de Gurupá tinha montado suas estratégias em diferentes modalidades fundiárias. Enquanto isso, a própria Instrução Normativa 4, de 4 de março de 2002, mantinha como exigência o “...título da propriedade, documento de posse expedido pelo órgão competente, ou Comprovante de Domínio da Área expedido pela Associação de Produtores ou Cooperativa à qual o interessado estiver vinculado, ou ainda outro documento definido pela Gerência Executiva do IBAMA, ou pelo Órgão conveniado do Estadual...” - Grifo deste autor. Sem dúvida, a Instrução Normativa 4 de 2002 do IBAMA proporcionou que muitas famílias regularizassem sua situação florestal na modalidade de pequena escala. Vimos acontecer. Era possível chegar a autorização florestal para um agroextrativista e tínhamos a esperança de seria dali por diante um processo a evoluir, comigo particularmente a acreditar no aprimoramento da ciência florestal madeireira para aquela imensidão de cerca de 6 milhões de hectares que envolvem o estuário amazônico, pelo menos 8 municípios e mais de 5 mil famílias. Acontece que às vezes a tecnologia, marco legal ou mesmo vontade governamental que dispomos não está preparada para saltos em conhecimento no caminhar da humanidade. Isso ocorre em vários ramos da vida. Acontece na disseminação da energia limpa 6 e gratuita a todos. Acontece no combate à malária. Aconteceu no caso dos manejos de várzea. Conseguimos as autorizações para explorar. Mas não conseguimos a licença para comercializar. Para a emissão das guias, entendia-se que este procedimento deveria ser feito juntamente com notas fiscais (NFs), ou seja, a partir de CNPJs e não por CPF. Desta forma, as serrarias e cada detentor deveriam Foto: FASE tornar-se microempresa para a emissão das NFs. Hoje em dia criar uma Microempresa Individual (MEI) é coisa fácil. Mas na década passada, nas condições pessoais de documentação em Gurupá e na ausência deste marco legal, paramos. E resolvemos dar um tempo até que algo novo surgisse. Em 2012, o STTR de Gurupá voltou a mobilizar famílias entorno da regularização do uso florestal madeireiro. Conseguiram 8 planos de manejo familiares aprovados, com uma serraria licenciada a partir do esforço do técnico Sérgio Almeirão. E vejam só: 194 planos caírem para 59, caindo para 8, quando na verdade dever-se-ia aumentar o número de planos de manejo florestal, na aspiração de um processo de reconhecimento oficial rotineiro. Nada disso aconteceu, mas descobrimos a pólvora no mundo que conhecíamos. De todas as experiências neste processo, tecnicamente registrada em artigo enviada à Revista Proposta da FASE em 2009, aprendi que famílias amazônidas que respeitam a posse alheia e se preocupam com o futuro de outras gerações tem o direito de usufruir Foto: IEB, dos recursos naturais para sua http://manejoflorestalcomunitario.blogs pot.com.br/2014/03/gestao-florestal-esobrevivência. Mais do que isso, é tema-de-oficina-no.html dever do Estado dar-lhes educação e condições para realizar o manejo florestal, dívida que deve ser paga pela insensibilidade outrora que havia por parte dos governantes. Ou atual, sei lá. Com tanta ação madeireira impune, a rir da cara da sociedade de hoje e de amanhã pela riqueza que tiram a cada dia de todos, não tem sido justo as poucas chances dadas até o momento para os trabalhadores e trabalhadoras rurais do estuário amazônico para mostrar que querem permanecer vivendo da floresta. 7 Pois é uma ciência que vai se aperfeiçoar. Surpreendi-me com os números apresentados nos planos de manejo de 2005. Ao contrário do que pensava antes, iludido com os 4m3 por hectare de intensidade de exploração, considerado de baixo impacto pela legislação, o caso ficaria preocupante na relação volume x área disponível. Quando Adriano pediu liberação de Foto: FASE cerca de 200 m3 de virola em 2003, numa posse de 150 hectares, estaria a fazer uma intensidade de exploração de 1,3 m3/ha.ano só para esta espécie. Mas quanto de virola existe acima de 150 cm de circunferência? Descobri 9 m3 por hectare no Amapá e seguindo essa lógica, Adriano teria menos de 9 anos de extração nessa faixa de circunferência. Esperemos que as arvoretas pudessem crescer enquanto isso para compor o novo estoque da mata. Porém, enquanto isso, pediria a Adriano que diminuísse a intensidade. Se a partir de então pedisse 75 m3 nos seus 150 hectares, teria meio metro cúbico por ano de intensidade de extração, considerando os estudos que fiz. Se tivesse os mesmos 9 m3/ há, 18 anos seriam a folga necessária para que as menores substituíssem o que havia. Quer saber? Cada região deveria fazer o levantamento do estoque da floresta. Aliás, cada família deveria saber o que tem em produtos da sociobiodiversidade e produtos madeireiros em sua posse. Para isso, nada como um inventário florestal. Este é o segredo do manejo. Este é o início da valorização da floresta. Concluo que o manejo florestal madeireiro em áreas de várzea deva ter em suas operações consideradas o uso por volume, por espécie e por família, organizada em associações ou cooperativas. Não quero inventar nada, pouco sei destas situações, mas é fato que a engenharia florestal desfila muito presa ainda às definições de outras partes do país e do mundo, quando o imenso laboratório amazônico está aí, cheio de diversidades, num caos misteriosamente arrumado. Eis o que me fascina. Desculpem a carta que fiz, aproveitei o evento de Breves para informar da luta gurupaense que não consta nos artigos acadêmicos até hoje e talvez finalizar uma etapa na minha vida profissional, pois apesar de gostar muito de discutir a floresta de várzea em seus planos de manejo madeireiros de pequena escala, é tempo de fazer outras coisas. Se você insistir em estar num ramo, se não tiver cuidado, atrapalha os brotos que também querem um lugar ao sol. É hora de outros técnicos 8 brincarem na lama da várzea para ter seus próprios conceitos e intuições. Já busco outras Ciências que colaborem para diminuir o abismo existente entre as políticas públicas e a desesperança de quem está esquecido. Preciso permanecer incomodado. E no meio de tantas palavras esquisitas que rascunhei acima, repasso o ensinamento de vários senhores que me disseram nas vazantes e enchentes de nossas prosas quando o assunto é extrair madeira: “para cada árvore que tu derrubar, plante duas no lugar”. Bela contabilidade esta natureza. Eis a direção... para a Obrigado. Aos mestres, escrevi. Pantoja Ramos 9 Planos de Manejo Florestais de Pequena Escala da Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas do Distrito do Itatupã licenciados em 2005 # DETENTOR Nº DA AUTORIZAÇÃO VALIDADE POSSE ENDEREÇO ÁREA DO DETENTO R (HA) ESPÉCIES AUTORIZADAS 1 BENEDITO DE JESUS DA SILVA 1600.2.2005.00008 2 11/03/200 6 CAPOTINHO MARGEM DIREITA DO RIO TAUARI 50 ANANI VOLUME GEOMÉTRIC O AUTORIZAD O (M³) 5,819 ANDIROBA 8,491 BUIUÇU 7,267 CEDRO 7,731 JACAREÚBA 12,776 MACACAÚBA 5,935 PAU-MULATO 37,768 PRACUÚBA 5,107 SUCUPIRA 5,491 TAMAQUARÉ 7,287 UXIRANA 5,451 VIROLA 89,355 ANANI 26,941 JACAREÚBA 4,968 SERU 3,587 SUCUPIRA 2,451 2 RAIMUNDO ANTÔNIO FERRO DE SOUZA 1600.2.2005.00044 15/02/200 6 FORTALEZA MARGEM DO RIO TAUARI 10 TOTAL (M³) INTENS.EXPLOR . (M³/HA) 198,478 3,96956 54,638 5,4638 10 # DETENTOR Nº DA AUTORIZAÇÃO VALIDADE POSSE ENDEREÇO ÁREA DO DETENTO R (HA) ESPÉCIES AUTORIZADAS TOTAL (M³) INTENS.EXPLOR . (M³/HA) TAMAQUARÉ VOLUME GEOMÉTRIC O AUTORIZAD O (M³) 16,691 3 ANTÔNIO RODRIGUES DA SILVA 1600.2.2005.00045 15/02/200 6 EXTREMA MARGEM DO RIO SERETAMA 50 PRACUÚBA 193,988 193,988 3,87976 4 ANA CLÁUDIA DOS SANTOS QUEIROZ 1600.2.2005.00070 11/03/200 6 ILHA DA JOSEFA MARGEM DO RIO SERETAMA 150 JACAREÚBA 1,61 104,562 0,69708 PRACUÚBA 102,952 ANDIROBA 20,53 198,848 3,97696 CEDRO 5,241 MACACAÚBA 28,324 199,964 3,99928 5 6 JOÃO BATISTA SANTIAGO DA SILVA BENEDITO FERREIRA RODRIGUES 1600.2.2005.00077 1600.2.2005.00071 11/03/200 6 28/02/200 6 CHINELO BOA ESPERANÇA MARGEM ESQUERDA DO RIO MOURA MARGEM DIREITA DO RIO AMAZONAS ILHA DO TUCUNARÉ 50 50 PAU-MULATO 56,25 PRACUÚBA 67,381 VIROLA 21,122 ANDIROBA 14,287 JACAREÚBA 18,49 PAU-MULATO 38,386 PRACUÚBA 111,11 11 # 7 8 9 DETENTOR WESLEY CORDOVIL DE SOUZA MARIA GRACINETE FERREIRA DE SOUZA MANOEL DE JESUS ROQUE DE SOUZA Nº DA AUTORIZAÇÃO 1600.2.2004.00215 1600.2.2004.00216 1600.2.2004.00213 VALIDADE 22/12/200 5 22/12/200 5 22/12/200 5 POSSE FLEXAL BOIÃO PANELA ENDEREÇO MARGEM ESQUERDA DO RIO TAURAI MARGEM DIREITA DO RIO TAUARI FOZ DO RIO LIMÃO COM RIO AMAZONAS ÁREA DO DETENTO R (HA) 25 75 100 ESPÉCIES AUTORIZADAS TOTAL (M³) INTENS.EXPLOR . (M³/HA) VIROLA VOLUME GEOMÉTRIC O AUTORIZAD O (M³) 17,691 ANDIROBA 9,127 135,055 5,4022 MACACAÚBA 1,003 TAMAQUARÉ 4,99 VIROLA 119,935 ANDIROBA 9,91 154,835 2,064466667 JUTAÍ 9,972 MACACAÚBA 2,708 PAU-MULATO 54,483 PRACUÚBA 7,152 TAXI 5,131 VIROLA 65,479 ANANI 5,255 199,122 1,99122 ANDIROBA 3,813 JENIPAPO 1,712 JUTAÍ 17,714 MACACAÚBA 14,339 PAU-MULATO 18,011 PRACUÚBA 77,405 12 # 10 11 12 13 DETENTOR JOSÉ ROBERTO DA SILVA SACRAMENTO ELIDIA LIMA DA SILVA JOÃO DE DEUS DA SILVA SACRAMENTO MANOEL RAIMUNDO GOMES GARCIA Nº DA AUTORIZAÇÃO 1600.2.2005.00076 1600.2.2005.00075 1600.2.2005.00066 1600.2.2005.00057 VALIDADE 13/03/200 6 11/03/200 6 11/03/200 6 28/02/200 6 POSSE ESTRADINH A SÃO LUIZ I BACABEIRA MACHADO ENDEREÇO MARGEM DIREITA DO RIO GURIJUBA A MARGEM DO RIO TAUARI MARGEM ESQUERDA DO RIO GURIJUBA ILHA PRACUUBINHA , MARGEM DO IGARAPÉ ÁREA DO DETENTO R (HA) 50 25 50 60 ESPÉCIES AUTORIZADAS TOTAL (M³) INTENS.EXPLOR . (M³/HA) VIROLA VOLUME GEOMÉTRIC O AUTORIZAD O (M³) 60,873 ANDIROBA 14,479 198,249 3,96498 JATOBÁ 2,413 MACACAÚBA 3,774 PRACUÚBA 74,904 SAPUCAIA 57,385 VIROLA 45,294 ANANI 42,265 115,467 4,61868 JACAREÚBA 11,292 PRACUÚBA 2,795 TAMAQUARÉ 50,896 UXIRANA 0,878 VIROLA 7,341 ANDIROBA 14,614 198,675 3,9735 PAU-MULATO 47,937 PRACUÚBA 123,121 SUCUPIRA 13,003 ANANI 15,614 199,509 3,32515 13 # DETENTOR Nº DA AUTORIZAÇÃO VALIDADE POSSE ENDEREÇO ÁREA DO DETENTO R (HA) ESPÉCIES AUTORIZADAS VOLUME GEOMÉTRIC O AUTORIZAD O (M³) ANDIROBA 39,087 TOTAL (M³) INTENS.EXPLOR . (M³/HA) 199,224 1,99224 DRISPIM 14 JOSÉ SHARLES PINTO DA SILVA 1600.2.2004.00218 22/12/200 5 GURIJUBA MARGEM DIREITA DO RIO GURIJUBA 100 JACAREÚBA 5,761 JITÓ 25,077 PAU-MULATO 66,3 PRACUÚBA 32,574 VIROLA 15,096 JUTAÍ 3,178 MACACAÚBA 7,154 PAU-MULATO 63,829 PRACUÚBA 116,689 VIROLA 8,374 15 IZAURA ALMEIDA DE SOUZA 1600.2.2005.00053 28/02/200 6 MANGUEIRA FURO DO COBRÃO ILHA DOS PREGOS 25 PRACUÚBA 84,289 84,289 3,37156 16 GIOVANNI CORDOVAL DE OLIVEIRA 1600.2.2005.00068 28/02/200 6 INFARDO MARGEM DIREITA DO RIO TAUARI 25 ANANI 15,681 150,262 6,01048 JACAREÚBA 19,378 MACACAÚBA 21,891 PAU-MULATO 9,332 14 # 17 18 19 20 DETENTOR JOÃO ROCHA QUEIROZ VALDENI ALMEIDA DOS SANTOS JORGE SANTIAGO DA SILVA JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA CARDOSO Nº DA AUTORIZAÇÃO 1600.2.2005.00061 1600.2.2005.00046 1600.2.2005.00043 1600.2.2005.00055 VALIDADE 28/02/200 6 15/02/200 6 15/02/200 6 28/02/200 6 POSSE SÃO RAIMUNDO PONTO DO SITIO IRACEMA MEQUEISTA ENDEREÇO MARGEM DIREITA DO RIO ICATU MARGEM DIREITA DO RIO MAGUARI MARGEM DO RIO MOURA MARGEM ESQUERDA DO RIO TAUARI ÁREA DO DETENTO R (HA) 25 30 20 25 ESPÉCIES AUTORIZADAS PRACUÚBA VOLUME GEOMÉTRIC O AUTORIZAD O (M³) 57,922 SUCUPIRA 26,058 ANDIROBA 2,229 PAU-MULATO 22,035 PRACUÚBA 50,212 MACACAÚBA 3,707 PAU-MULATO 46,465 PRACUÚBA 144,162 VIROLA 4,711 ABIURANA 14,697 ANDIROBA 2,697 FAVA 1,986 MUIRATINGA 4,046 MUTUTI 2,56 PAU-MULATO 18,869 PEQUIARANA 2,697 PRACUÚBA 96,304 ANANI 2,889 ANDIROBA 8,595 TOTAL (M³) INTENS.EXPLOR . (M³/HA) 74,476 2,97904 199,045 6,634833333 143,856 7,1928 190,213 7,60852 15 # 21 DETENTOR JOSÉ VALDEZ NASCIMENTO DE ALMEIDA Nº DA AUTORIZAÇÃO 1600.2.2005.00051 VALIDADE 28/02/200 6 POSSE SALDANHA ENDEREÇO MARGEM ESQUERDA DO IGARAPÉ CATUABA RIO FORTALEZA ÁREA DO DETENTO R (HA) 36 ESPÉCIES AUTORIZADAS CEDRO VOLUME GEOMÉTRIC O AUTORIZAD O (M³) 9,202 FAVA 2,675 JUTAÍ 12,747 MACACAÚBA 6,931 MANDIOQUEIR A MULATEIRO 10,833 PAU-MULATO 65,572 PRACUÚBA 28,014 SERU 3,121 SUCUPIRA 2,685 TAXI 4,026 UXIRANA 1,284 VIROLA 29,472 ANANI 34,939 ESPONJA 1,886 FAVA 2,588 IPERANA 1,424 TOTAL (M³) INTENS.EXPLOR . (M³/HA) 198,945 5,52625 2,167 JABUTI 4,344 JACAREÚBA 8,563 JITÓ 1,711 MUTUTI 3,342 16 # 22 23 DETENTOR JOSÉ JÚLIO DA COSTA NUNES MANOEL DE SOUZA CARDOSO Nº DA AUTORIZAÇÃO 1600.2.2005.00079 1600.2.2005.00067 VALIDADE 11/03/200 6 28/02/200 6 POSSE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO CACUAL ENDEREÇO MARGEM DO RIO LIMÃO ILHA GRANDE DE GURUPÁ ILHA CACOAL - RIO DOS ALEGRES ÁREA DO DETENTO R (HA) 50 50 ESPÉCIES AUTORIZADAS PAU-MULATO VOLUME GEOMÉTRIC O AUTORIZAD O (M³) 3,083 PRACUÚBA 112,923 TAMAQUARÉ 8,291 VIROLA 14,347 UXIRANA 1,504 ANDIROBA 3,301 CEDRO 1,643 JACAMIM 1,932 JUTAÍ 8,289 MACACAÚBA 1,263 MUTAMBA 4,588 PAU-MULATO 48,972 PRACUÚBA 122,728 VIROLA 5,391 ANANI 12,284 ANDIROBA 9,646 FAVA 11,958 JACAREÚBA 7,11 JENIPAPO 12,047 JITÓ 7,179 PAU-MULATO 18,45 TOTAL (M³) INTENS.EXPLOR . (M³/HA) 198,107 3,96214 153,339 3,06678 17 # 24 25 DETENTOR JOSÉ DAS GRAÇAS RODRIGUES SOUZA JOSÉ DE ASCENÇÃO PEREIRA GONÇALVES Nº DA AUTORIZAÇÃO 1600.2.2005.00072 1600.2.2005.00078 VALIDADE 28/02/200 6 28/02/200 6 POSSE LIMÃO MESQUITA ENDEREÇO MARGEM DIREITA DO RIO LIMÃO MARGEM ESQUERDA DO RIO TAUARI ÁREA DO DETENTO R (HA) 100 25 ESPÉCIES AUTORIZADAS PRACUÚBA VOLUME GEOMÉTRIC O AUTORIZAD O (M³) 36,762 TAMAQUARÉ 6,573 TAPEREBÁ 18,015 VIROLA 13,315 ANDIROBA 14,897 JACAMIM 2,887 MACACAÚBA 3,435 MANDIOQUEIR A PAU-MULATO 3,565 10,917 PRACUÚBA 99,776 VIROLA 64,478 ANANI 8,678 ANDIROBA 5,508 FAVA 4,886 JUTAÍ 3,543 MACACAÚBA 8,044 MUTAMBA 2,898 PAU-MULATO 42,085 PRACUÚBA 47,857 TAMAQUARÉ 1,199 TOTAL (M³) INTENS.EXPLOR . (M³/HA) 199,955 1,99955 142,201 5,68804 18 # 26 27 28 DETENTOR ALUISIO NUNES DOS SANTOS MARIA RITA SILVA PEREIRA ANTÔNIO DO SOCORRO CORDOVIL DE SOUZA Nº DA AUTORIZAÇÃO 1600.2.2005.00065 1600.2.2005.00059 1600.2.2005.00060 VALIDADE 28/02/200 6 28/02/200 6 28/02/200 6 POSSE REBOQUE POSSE DO FURO QUEIMADA ENDEREÇO MARGEM DIREITA DO RIO ICARIPÉ MARGEM DIREITA DI IGARAPÉ GURIJUBA RIO GURIJUBA MARGEM DIREITA DO RIO TAUARI ÁREA DO DETENTO R (HA) 25 50 25 ESPÉCIES AUTORIZADAS UXIRANA VOLUME GEOMÉTRIC O AUTORIZAD O (M³) 1,003 VIROLA 16,5 PAU-MULATO 22,258 PRACUÚBA 128,728 PAU-MULATO 46,473 PRACUÚBA 93,786 ANANI 2,888 ANDIROBA 37,365 SERU 3,391 FAVA 1,56 JUTAÍ 2,674 MACACAÚBA 7,474 TOTAL (M³) INTENS.EXPLOR . (M³/HA) 150,986 6,03944 140,259 2,80518 141,713 5,66852 19 # 29 30 DETENTOR MIGUEL FERREIRA DE SOUZA FILHO CLAUDEVILS O NUNES DA SILVA Nº DA AUTORIZAÇÃO 1600.2.2005.00052 1600.2.2005.00073 VALIDADE 28/02/200 6 28/02/200 6 POSSE COQUEIRO PEIXE BOI ENDEREÇO RIO TAUARI MARGEM DO RIO ACARIPÉ ÁREA DO DETENTO R (HA) 40 30 ESPÉCIES AUTORIZADAS PAU-MULATO VOLUME GEOMÉTRIC O AUTORIZAD O (M³) 20,643 PRACUÚBA 12,616 SUCUPIRA 0,57 TAMAQUARÉ 1,288 VIROLA 51,244 ANANI 9,631 ANDIROBA 10,565 BUIUÇU 0,792 JACAREÚBA 6,795 JATOBÁ 3,306 MACACAÚBA 12,158 PAU-MULATO 88,556 PRACAXI 0,813 SUCUPIRA 4,443 TAMAQUARÉ 1,378 UXIRANA 2,173 VIROLA 8,963 ANDIROBA 12,2 JACAREÚBA 3,008 MACACAÚBA 1,011 PAU-MULATO 4,568 TOTAL (M³) INTENS.EXPLOR . (M³/HA) 149,573 3,739325 138,769 4,625633333 20 # 31 32 33 DETENTOR MARLUCIO DA SILVA QUEIROZ VALDECY ALMEIDA DOS SANTOS JOSÉ DACI ALMEIDA DA SILVA Nº DA AUTORIZAÇÃO 1600.2.2005.00056 1600.2.2005.00074 1600.2.2005.00042 VALIDADE 28/02/200 6 28/02/200 6 15/02/200 6 POSSE SÃO PEDRO ONÇA CAPOTE ENDEREÇO MARGEM DO RIO ICATU MARGEM DIREITA DO RIO CATUABA MARGEM DIREITA DO RIO TAUARI ÁREA DO DETENTO R (HA) 10 30 50 ESPÉCIES AUTORIZADAS PRACUÚBA VOLUME GEOMÉTRIC O AUTORIZAD O (M³) 76,375 SUCUPIRA 5,155 TAMAQUARÉ 14,492 VIROLA 21,96 ANDIROBA 12,085 MACACAÚBA 11,766 PAU-MULATO 16,466 PRACUÚBA 57,474 VIROLA 19,877 ANANI 29,664 ANDIROBA 1,66 FAVA 1,782 IPERANA 1,473 JACAREÚBA 1,002 JATAÚBA 1,608 PAU-MULATO 23,162 PRACAXI 2,549 PRACUÚBA 111,946 TAMAQUARÉ 4,064 VIROLA 18,964 ANANI 23,893 TOTAL (M³) INTENS.EXPLOR . (M³/HA) 117,668 11,7668 197,874 6,5958 128,936 2,57872 21 # 34 35 36 DETENTOR BENEDITO SEBASTIÃO CORTES DE NAZARÉ OSMAR SANTIAGO DA SILVA ANTONIO DOMINGOS Nº DA AUTORIZAÇÃO 1600.2.2005.00058 1600.2.2005.00054 1600.2.2005.00069 VALIDADE 28/02/200 6 28/02/200 6 11/3//200 6 POSSE PIMENTAL FUTURA II LARANJAL ENDEREÇO MARGEM DIREITA DO RIO TAUARI MARGEM DO RIO ICATU RIO GURIJUBA ÁREA DO DETENTO R (HA) 70 20 50 ESPÉCIES AUTORIZADAS ANDIROBA VOLUME GEOMÉTRIC O AUTORIZAD O (M³) 15,62 JACAREÚBA 5,517 MACACAÚBA 2,202 PAU-MULATO 4,334 TAMAQUARÉ 7,413 VIROLA 69,957 ANANI 8,812 JACAREÚBA 14,079 MACACAÚBA 10,202 PAU-MULATO 45,258 SUCUPIRA 8,485 TAMAQUARÉ 14,502 VIROLA 66,525 ANDIROBA 4,298 JACAREÚBA 6,082 MACACAÚBA 26,098 PAU-MULATO 7,551 PRACUÚBA 9,164 TAMAQUARÉ 12,862 VIROLA 16,163 ANANI 2,281 TOTAL (M³) INTENS.EXPLOR . (M³/HA) 167,863 2,398042857 82,218 4,1109 106,193 2,12386 22 # DETENTOR Nº DA AUTORIZAÇÃO VALIDADE POSSE ENDEREÇO ÁREA DO DETENTO R (HA) ESPÉCIES AUTORIZADAS VOLUME GEOMÉTRIC O AUTORIZAD O (M³) ANDIROBA 0,855 TOTAL (M³) INTENS.EXPLOR . (M³/HA) SACRAMENTO Média das posses (ha) 46 Total das posses (ha) 1656 CEDRORANA 4,146 PAU-MULATO 62,269 PRACUÚBA 33,425 VIROLA 3,217 Volume Total (m³) Média de intensidade (m³/ha) 5607,354 4,3280858 7 23 Planos de Manejo Florestais de Pequena Escala da Associação dos Produtores Rurais do Rio Jaburu licenciados em 2005 Nº DA AUTORIZAÇÃO # DETENTOR 1 ADRIANO 1600.2.2005.0000 11/03/200 SANTOS DA 91 6 SILVA 2 ANTONIA ALBERTINA 1600.2.2005.0010 14/03/200 DO 8 6 SOCORRO CHAVES 3 4 VALIDADE ANTÔNIO RAIMUNDO 1600.2.2005.0010 15/03/200 ARAUJO DE 2 6 ALMEIDA BENEDITO DAS GRAÇAS OLIVEIRA 1600.2.2005.0009 11/03/200 6 6 POSSE ENDEREÇO ÁREA DO DETENTOR (HA) BACURIZAL MARGEM DO RIO JABURU GRANDE 150 MANOEL DE OLIVEIRA MARGEM DO RIO JABURU BOA VISTA LIMOEIRO MARGEM DO RIO JABURU MARGEM ESQUERDA DO RIO JABURU 50 30 40 VOLUME ESPÉCIES GEOMÉTRIC AUTORIZADA O S AUTORIZAD O (M³) VIROLA 197,815 ANDIROBA 37,692 MACACAÚBA 19,212 VIROLA 14,608 ANDIROBA 3,838 FAVA 1,416 JATAÚBA 1,569 JENIPAPO 1,986 MUIRATINGA 9,298 PAU-MULATO 4,681 PRACUÚBA 35,482 VIROLA 1,755 ANANI 12,003 JACAREÚBA 30,593 TAMAQUARÉ 1,311 TOTAL (M³) INTENS.EXPLO R. (M³/HA) 197,815 1,318766667 71,512 1,43024 60,025 2,000833333 79,316 1,9829 24 # DETENTOR Nº DA AUTORIZAÇÃO VALIDADE POSSE ENDEREÇO ESPINHARA MARGEM DIREITA DO RIO FORTALEZ A DO JABURU ÁREA DO DETENTOR (HA) PESSOA 5 6 GILBERTO SOUZA DE ALMEIDA 1600.2.2005.0009 11/03/200 8 6 JOÃO FRANCISCO 1600.2.2005.0011 15/03/200 CHAVES DE 6 6 SOUZA MAMORANA 7 JOSE ANTONIO 1600.2.2005.0010 15/03/200 CHAVES DE 4 6 SOUZA ZACARIAS 8 JOSE COSTA DE ALMEIDA SAMUMEIRA 9 JOSE DE OLIVEIRA GOUVEIA 1600.2.2005.0009 11/03/200 7 6 1600.2.2005.0010 15/03/200 5 6 TROVÃO MARGEM DO RIO JABURU GRANDE MARGEM DIREITA DO RIO JABURU GRANDE MARGEM DO RIO JABURU GRANDE MARGEM ESQUERDA DO IGARAPE BAIANO RIO JABURU 60 VOLUME ESPÉCIES GEOMÉTRIC AUTORIZADA O S AUTORIZAD O (M³) VIROLA 35,409 MUIRATINGA 10,793 PAU-MULATO 17,096 TOTAL (M³) INTENS.EXPLO R. (M³/HA) 137,647 2,294116667 166,144 2,373485714 PRACUÚBA 106,523 TAMAQUARÉ 1,887 VIROLA 1,348 ANANI 11,003 PRACUÚBA 3,097 TAMAQUARÉ 1,237 VIROLA 150,807 80 VIROLA 79,706 79,706 0,996325 60 VIROLA 92,397 92,397 1,53995 JACAREÚBA 22,458 PAU-MULATO 29,63 PRACUÚBA 105,862 199,234 1,328226667 TAMAQUARÉ 41,284 70 150 25 # 1 0 1 1 1 2 DETENTOR JOSÉ SOUZA DE ALMEIDA Nº DA AUTORIZAÇÃO VALIDADE 1600.2.2005.0010 15/03/200 6 6 JULIA NUNES 1600.2.2005.0011 15/03/200 NASCIMENT 3 6 O LAURO COSTA DA SILVA 1600.2.2005.0010 11/03/200 0 6 POSSE BOA VISTA IGARAPÉ GRANDE CRUZEIRO ENDEREÇO RIO FORTALEZ A DO JABURU MARGEM DIREITA DO IGARAPÉ SANTO ANTONIO - JABURÚ MARGEM DO RIO JABURU ÁREA DO DETENTOR (HA) 45 VOLUME ESPÉCIES GEOMÉTRIC AUTORIZADA O S AUTORIZAD O (M³) ANANI 16,693 ANDIROBA 6,781 CINZEIRO 2,675 FAVA 2,867 JABUTI 1,092 JACAREÚBA 6,554 PAU-MULATO 27,648 PRACUÚBA 22,275 SERU 3,433 VIROLA 11,345 JACAREÚBA 21,659 PRACUÚBA 157,657 TAMAQUARÉ 18,396 AÇACU 7,197 ANANI 17,169 FAVA 0,731 JACAREÚBA 28,639 PRACUÚBA 3,511 TAMAQUARÉ 14,411 UXIRANA 1,141 45 100 TOTAL (M³) INTENS.EXPLO R. (M³/HA) 101,363 2,252511111 197,712 4,3936 83,054 0,83054 26 Nº DA AUTORIZAÇÃO # DETENTOR 1 3 MANOEL CORDOVALD 1600.2.2005.0009 11/03/200 SERINGUEIR O CHAVES 3 6 A DE SOUZA MARGEM DO RIO JABURU 1 4 MANOEL DAVI ALVES DE LIMA MARGEM DIREITA DO RIO JABURU GRANDE 50 1 5 MANOEL DEODATO 1600.2.2005.0011 15/03/200 CHAVES DE 1 6 SOUZA BUÇUZAL MARGEM DO RIO JABURU MANGUEIRA MARGEM ESQUERDA DO RIO JABURU GRANDE 1 7 MANOEL JOÃO GAMA 1600.2.2005.0010 15/03/200 DOS 3 6 SANTOS LIMÃO MARGEM DIREITA DO RIO JABURU GRANDE 100 1 8 MARIA DAS 1600.2.2005.0010 11/03/200 GRAÇAS 1 6 BRAÇO DO MEIO MARGEM DIREITA 60 1 6 MANOEL DIVINO ALMEIDA VALIDADE 1600.2.2004.0011 14/03/200 0 6 1600.2.2005.0009 11/03/200 5 5 POSSE TINGUILIM ENDEREÇO ÁREA DO DETENTOR (HA) VOLUME ESPÉCIES GEOMÉTRIC AUTORIZADA O S AUTORIZAD O (M³) VIROLA 10,255 TOTAL (M³) INTENS.EXPLO R. (M³/HA) 189,964 1,266426667 100,309 2,00618 MACACAÚBA 54,864 VIROLA 135,1 ANANI 13,707 JACAREÚBA 5,447 PAU-MULATO 5,733 PRACUÚBA 73,576 TAMAQUARÉ 1,846 50 VIROLA 198,753 198,753 3,97506 50 VIROLA 199,693 199,693 3,99386 JACAREÚBA 37,679 TAMAQUARÉ 21,87 117,443 1,17443 151,979 2,532983333 150 VIROLA 57,894 ANANI 12,112 JACAREÚBA 45,314 27 # DETENTOR Nº DA AUTORIZAÇÃO VALIDADE POSSE TAVARES DOS SANTOS 1 9 2 0 ENDEREÇO ÁREA DO DETENTOR (HA) DO RIO JABURU GRANDE MARGEM MARIA ESQUERDA GORETTI 1600.2.2005.0009 11/03/200 CRUZERINHO DO RIO TORRES DA 4 6 JABURU SILVA GRANDE OSEIAS BRILHANTE 1600.2.2005.0009 11/03/200 DOS 9 6 SANTOS 2 1 RAIMUNDO ANACLETO DAS 1600.2.2005.0010 15/03/200 GRAÇAS 7 6 CHAVES DE SOUZA 2 2 RAIMUNDO NONATO SOUZA DE ALMEIDA COQUEIRO UBIM MARGEM DO RIO JABURU GRANDE MARGEM ESQUERDA DO RIO JABURÚ GRANDE MARGEM DIREITA 1600.2.2005.0001 15/03/200 SANTA CRUZ DO RIO 14 6 FORTALEZ A 45 60 VOLUME ESPÉCIES GEOMÉTRIC AUTORIZADA O S AUTORIZAD O (M³) VIROLA 94,553 ANANI 8,081 JACAREÚBA 10,615 PRACUÚBA 10,691 TAMAQUARÉ 16,282 ANANI 5,962 FAVA 1,391 JACAREÚBA 80,534 PRACUÚBA 13,276 TAMAQUARÉ 31,612 VIROLA 11,728 ANDIROBA 22,045 MACACAÚBA 13,338 20 35 VIROLA 104,719 ANDIROBA 4,18 IPÊ 1,425 MUIRATINGA 20,26 PAU-MULATO 5,607 TOTAL (M³) INTENS.EXPLO R. (M³/HA) 45,669 1,014866667 144,503 2,408383333 140,102 7,0051 164,477 4,699342857 28 # 2 3 DETENTOR RIVELINO DO SOCORRO DIAS CHAVES Nº DA AUTORIZAÇÃO VALIDADE 1600.2.2005.0001 15/03/200 15 5 POSSE CAJUEIRO ENDEREÇO MARGEM DIREITA DO RIO AMANSA BRABO Média das posses (ha) Total das posses (ha) ÁREA DO DETENTOR (HA) VOLUME ESPÉCIES GEOMÉTRIC AUTORIZADA O S AUTORIZAD O (M³) PRACUÚBA 89,522 TAMAQUARÉ 8,178 VIROLA 35,305 AÇACU 64,433 ANANI 67,392 150 PRACUÚBA 71,7391304 3 1650 TOTAL (M³) INTENS.EXPLO R. (M³/HA) 198,143 1,320953333 66,318 Volume Total (m³) 3116,96 Média de intensidade 2,353873 (m³/ha) 1 média de exploração requerida 135,52 29 30 31 PORTARIA Nº 2, DE 14 DE MARÇO DE 2002. O GERENTE EXECUTIVO DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVAVEIS IBAMA, ao estado do Amapá, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Artigo 83, inciso XIV, do regimento interno do IBAMA, aprovado pela portaria nº1045, de 05.07.01, publicada no D.O.U de 09.07.2001, de acordo com o que dispõe o Decreto nº 3.833 de 05.06.2001 e os artigos 11 e 12 do Decreto-Lei nº200 de fevereiro de 1967. Considerando a publicação da Instrução normativa nº 02 de 06.01.02, que regulamenta as atividades das micro e pequenas serrarias nos municípios paraenses de AFUA, ANAJAS, CHAVES, ALMERIM E GURUPÁ, sob a jurisdição da Gerencia do IBAMA no Amapá e que estipula prazo para cadastramento até 30 de abril de 2002; Considerando a necessidade de regulamentar essas atividades de micro e pequenas serrarias no Estado do Amapá, localizadas nos municípios de Laranjal do Jarí, Vitória do Jarí, Mazagão, Santana, Macapá, Itaubal, as margens dos rios Jarí Mazagão, Amazonas e canal do Norte; Considerando que a atividade tem por objetivo proporcionar o desenvolvimento de atividade econômica com o nível de renda para subsistência familiar; Considerando a necessidade de se ajustar procedimentos para exploração florestal por micro e pequenas serrarias, cujas atividades não alcançam os patamares dos níveis previstos para os Planos de Manejo Florestal Sustentável Comunitário e para o Plano de Manejo Florestal Sustentável de Uso Múltiplo e Individual, conforme Instrução Normativa nº 02, de 10 de maio de 2001. Considerando a necessidade de se estabelecer um tempo adequado para as Micro e Pequenas Serrarias se enquadrem nos ditames da Instrução Normativa nº 02, de 10 de maio de 2001; Considerando a necessidade das Representações de melhor atender ao contribuinte usuário do IBAMA, resolve: Art, 1º - A exploração de recursos florestais por intermédio de Micro e pequenas serrarias, cujos proprietários ou legítimos possuidores de glebas exerçam suas atividades tradicionalmente, poderá ser realizada através do corte seletivo de indivíduos com DAP > 45 cm em área de até 10 hectares. Parágrafo Único – Para efeito dessa portaria, entende-se como micro e pequena serraria aquela unidade industrial implementada por mão-de-obra familiar, que se utilizam apenas 01 (um) a 02 (duas) serras circulares e desdobro de tora anual de até 200 m 2 de volume. Art, 2º - A exploração de recursos florestais será facultada mediante a apresentação do levantamento floristico da área (modelo em anexo) e a descrição da tecnologia a ser utilizada (modelo de exploração). Parágrafo Único – O levantamento floristico supra mencionado, requer a relação das espécies com a correspondente quantidade existente na área de 10 hectares, além dos respectivos nomes vulgares, a medida da CAP ou DAP e a altura por individuo. Art, 3º - A autorização para explorar com base nesta Portaria terá caráter especial, cuja a validade será de um ano, e será emitida de acordo com o seguinte critério: I – Comprovação de propriedade ou justa posse, através de declaração da entidade não governamental representativa de produtos rurais a que o interessado pertencer; II – A representação de documentação de Pessoa Física; III – Requerimento ao IBAMA, solicitando autorização especial para exploração florestal, anexando o levantamento floristico. Art, 4º - Essa Portaria entra em vigor na data de sua publicação. ABELARDO DA SILVA OLIVEIRA JÚNIOR (Of. El. nº 221/2002) 32