O ESTUDO DE ESTRATÉGIAS DE PRODUTORES RURAIS1 Eduardo Lombard Artigiani Nilson Antonio Modesto Arraes Resumo A revisão bibliográfica de textos sobre estratégias de reprodução de agricultores familiares permite observar que o processo de formação das estratégias é uma lacuna a ser preenchida, ou seja, o empenho dos pesquisadores que lidam com a temática está em identificar e analisar as estratégias adotadas e não, o processo de formação da estratégia e os fatores envolvidos na tomada de decisão. Este artigo tem por objetivo discutir e analisar o estudo de estratégias de produtores rurais partindo de sua formação, fazendo algumas analogias com os estudos de estratégias organizacionais, e propor um modelo que permita extrair informações do estudo das estratégias de produtores rurais que subsidie a formulação de planos e instrumentos de gestão pública. A metodologia utilizada foi uma revisão conceitual de artigos científicos e estudos empíricos publicados na área de Administração Estratégica e de Sociologia Rural. A discussão buscou trazer elementos complementares as duas teorias, fornecendo algumas contribuições para o entendimento do processo de formação da estratégia e tomada de decisão para o estudo de produtores rurais (familiares ou não). Por fim, apresenta-se um modelo baseado na análise dos fatores envolvidos no processo de decisão estratégica que pode subsidiar possíveis intervenções públicas, alterando ou mantendo cenários observados como positivos para a manutenção da atividade agropecuária. Palavras Chave: estratégia, tomada de decisão, política pública. Introdução O estudo de estratégias de reprodução de agricultores familiares vem nos últimos anos apresentando importantes resultados no que concerne à identificação e análise das estratégias adotadas, permitindo compreender melhor a lógica de produção desses agricultores e o processo de gestão nas propriedades. A partir da necessidade de estudar os fatores que contribuem para a adoção destas estratégias, recorreu-se aos estudos de estratégias organizacionais e notou-se que havia uma teoria já consolidada sobre a formulação da estratégia e a tomada de decisão. Vislumbrou-se então que essa teoria traria contribuições importantes como a identificação dos fatores que influenciam o processo de decisão estratégica e a análise da estratégia a partir de sua formação, compreendendo melhor os motivos que acarretaram ou não uma mudança. Na Figura 01 é apresentado em quatro grandes blocos as principais etapas da formulação da estratégia: 1 Este artigo baseia-se na dissertação de mestrado do primeiro autor intitulada “O Rural de Campinas – SP: estratégias e perspectivas dos produtores”. Análise das Condições Na administração, o estudo de estratégia parte da formulação, passando pela tomada de decisão chegando aos objetivos e metas. Alternativas de estratégias Tomada de decisão: escolha da estratégia Programação: definição dos objetivos e metas Figura 01: Etapas do processo de formulação da estratégia organizacional. Este artigo realiza uma análise sobre o estudo de estratégias de produtores rurais, fazendo algumas analogias com os estudos de estratégias organizacionais, buscando transpor o processo de formulação das estratégias dos estudos organizacionais para o processo de formação de estratégias de reprodução de agricultores. A metodologia utilizada foi uma revisão conceitual de artigos científicos e estudos empíricos publicados na área de Administração Estratégica e de Sociologia Rural. A discussão buscou trazer elementos complementares as duas teorias, fornecendo algumas contribuições para o entendimento do o processo de formação da estratégia e tomada de decisão para o estudo de produtores rurais (familiares ou não). A hipótese que norteia o estudo é que no processo de decisão estratégica, seja ele consciente ou não, fatores internos e externos à unidade produtiva, base para a formação da estratégia, podem ser identificados dando “pistas” aos gestores públicos sobre os motivos que levarão o produtor rural a tomar a decisão, permitindo intervenções que potencializem ou não estes fatores. A Estratégia Estratégia, termo até alguns anos restritos aos assuntos militares, é hoje comum nos textos jornalísticos que tratam dos mais variados assuntos: política, economia, esportes, entre outros. Também está muito disseminado nos estudos de organização, principalmente no meio empresarial, mas também nos órgãos de gestão e serviços públicos. Mesmo com toda esta presença no cotidiano não é um conceito estabilizado, de sentido consensual e único. Um pouco de atenção ao sentido em que a palavra é usada permite, desde logo, perceber que não existe qualquer uniformidade, podendo o mesmo termo referir-se a situações muito diversas (Nicolau, 2001). Na área acadêmica duas correntes são identificadas e colocadas à discussão por apresentarem, em principio complementaridade, ficando a maior diferença no enfoque: um ao indivíduo ou grupo (informal) e outro à organização (grupo formal). Vale ressaltar que estas correntes se encaixam em áreas de conhecimento distintas. Os estudos de estratégias cujo enfoque é o indivíduo são, geralmente, objeto da sociologia e os estudos de estratégias de organizações está geralmente associado à gestão empresarial, na administração. 1 O estudo de estratégias dos indivíduos ou grupos (família, por exemplo) está geralmente associada ao termo reprodução. Vários são os trabalhos que tratam desta questão, partindo a maioria da definição de Bourdieu (1994), citado por Sant’Ana & Artigiani (2002), que divide as estratégias de reprodução em cinco classes que estariam presentes em todas as sociedades, mas com formas e pesos diferenciados: as estratégias de investimento biológico (ligadas à fecundidade e as profiláticas – o cuidado com o corpo); as estratégias sucessoriais; as estratégias educativas (escolar e familiar); as estratégias de investimento econômico; e as estratégias de investimento simbólico que visam conservar ou ampliar o capital de reconhecimento (social, político, etc.) do grupo. Sant’Ana & Artigiani (2002) em trabalho realizado com agricultores familiares definiram estratégias de reprodução como reações, alternativas ou adaptações, referentes a alguma restrição imposta pelas condições objetivas de trabalho e de vida; que tendem a ser edificadas com base em suas tradições e nem sempre são produto de ações conscientes e orientadas para determinados fins. Está relacionado não apenas a uma construção individual, mas pode referir-se à família ou a um grupo mais amplo. Nos estudos de estratégias de reprodução de produtores rurais, a família, geralmente unidade de análise, desenvolve diversas estratégias buscando não só a viabilidade da unidade de produção, mas de um conjunto de situações, entendo que a reprodução não é apenas material e produtiva, mas também social, cultural e ideológica. Dentre estas estratégias, cresce a importância da combinação de atividades agrícolas e não agrícolas (Seyferth, 1974; Schneider, 1994), da pluriatividade (Schneider, 2002); a utilização de serviços de turismo para complementar a renda familiar (Carneiro, 1997) e assalariamento de parte da família (geralmente filhos) em outras atividades. Já na atividade agrícola, observa-se produtores buscando soluções através de novas alternativas de produção ou a construção de arranjos diversificados de atividades, adaptados à capacidade de trabalho da família; de estratégias de comercialização diferenciadas que teve como objetivo obter uma melhor remuneração de seus produtos (Artigiani et al., 2002), e de formas de organização criativas que procuram superar as dificuldades do cooperativismo e associativismo tradicional (Tarsitano et al., 2000). O não parcelamento das terras, mesmo quando os filhos casam e formam uma nova família, relações de cooperação com a vizinhança e com a parentela e a migração de alguns membros da família são estratégias utilizadas com vistas a potencializar a mão-de-obra excedente (Lavoratti, 2000; Neumann e Silveira, 2000). Outra estratégia importante dos agricultores familiares brasileiros destacada por Lamarche (1998) é o autoconsumo elevado que os protege das oscilações do mercado e os distinguem daqueles que funcionam nos modelos empresa, familiar ou não, por um pequeno grau de integração ao mercado, efetuando poucas produções destinadas à venda (mesmo que a quantidade possa ser importante) e dispõem de uma grande independência alimentar (poucas compras e um autoconsumo importante). A estratégia de flexibilidade de utilização de mão-de-obra permite, por exemplo, que ao buscar novos nichos de mercado com preços diferenciados, estes produtores tenham uma maior remuneração de seu produto, sem elevar os seus custos monetários. Características como qualidade, sabor ou até produtos naturais/orgânicos lhes agrega um diferencial de valor que nem sempre é acompanhado por aumento nos custos de produção, pois o aumento no número de horas trabalhadas não é repassado e o uso de insumos produzidos internamente na propriedade viabiliza 2 esse sistema. Tudo isto permite, aos produtores familiares, a obtenção de produtos diferenciados, que se caracterizam, em relação as commodities, pela incorporação de maior quantidade de trabalho (Artigiani et al., 2002). A análise geral destas estratégias permite constatar a grande variedade e complexidade e mesmo sinais aparentemente incontestáveis de desestruturação da unidade familiar, como venda de parte da área, abandono de atividades ou trabalho não agrícola, podem ser revertidos em função destas estratégias gestadas pelos produtores, as quais tornam-se ponto de partida para um novo impulso visando manter a unidade de produção familiar. (Artigiani et al., 2002). No estudo de estratégias de organizações a definição de estratégia não é consenso dentre os principais autores, mas todas, porém, assentam na inseparabilidade entre a organização e o meio envolvente que, se por um lado representa uma condicionante à sua atividade, por outro, lhe oferece oportunidades que importa aproveitar. É esta relação entre organização e o meio envolvente que dá sentido ao conceito de estratégia (Nicolau, 2001). Dois autores chamam atenção em suas definições. Ansoff (1965), define estratégia como um conjunto de regras de tomada de decisão em condições de desconhecimento parcial que dizem respeito à relação entre a empresa e o seu ecossistema. Já Mintzberg (1987) define estratégia como uma força mediadora entre a organização e o seu meio envolvente que pode ser explicitada por um padrão no processo de tomada de decisões organizacionais em resposta ao meio envolvente. A formação e formulação da estratégia Nesta fase, apresentaremos algumas considerações sobre a formação e a formulação da estratégia e como estas definições podem auxiliar no estudo de produtores rurais. Inicialmente, buscou-se caracterizar todo o processo de formulação estratégica em quatro grandes blocos, entendendo que a estratégia parte da análise dos fatores externos e internos, cria alternativas estratégicas, passa pelo processo de tomada de decisão (escolha da estratégia), e chega à definição dos objetivos e metas. Segundo Nicolau (2001), a forma como as estratégias surgem e se implementam não é um processo idêntico em todas as organizações, resultando antes de uma conjugação de fatores externos (características e condições do meio envolvente) e de condições internas (dimensão, capacidades materiais e humanas, organizacionais), que configuram cada situação particular. Cabe dizer que a estratégia formulada é aquela que surge através de um processo planejado onde todos estes aspectos relacionados anteriormente são analisados. Já a estratégia formada é aquela que surge através do aprendizado continuo – é resultado de ações não articuladas que acabam culminando em estratégia. Mas ...praticamente tudo o que tem sido escrito sobre formulação de estratégia a descreve como um processo deliberado, planejado. Primeiro pensamos e depois agimos. Formulamos e, então, implementamos. A progressão parece fazer bastante sentido. Por que alguém desejaria proceder de forma diferente? (Mintzberg, 1987) A negociação e a construção planejada da estratégia, a formulação, é a idéia mais difundida na literatura pertinente e é aquela utilizada pelas organizações como é o caso do planejamento estratégico, mas que sofre críticas pelo fato dos estrategistas (idealizadores) não 3 participarem do processo de implementação. Este fato pode também explicar o porque de tantos fracassos, as chamadas estratégias não realizadas. Contudo, em certas organizações ou em determinados contextos de alterações profundas e imprevisíveis do meio envolvente, a estratégia não se desenvolve através de processos claros, ordenados e controlados nem se encontra explícita (ou integralmente explícita) em qualquer documento. Segundo Mintzberg (1987) vai se formando através da aprendizagem sobre o conjunto de fatores internos e externos e, a partir da experiência, escolhe-se a forma apropriada de estabelecer uma relação entre eles cujas implicações para o futuro não se conhecem a princípio, desenvolvendo uma convergência de comportamento que configura uma estratégia – um padrão em ação. Nicolau (2001) resumindo estas formas de formação e formulação da estratégia relaciona três modelos: o racional e formal, o negociado e o em construção permanente. Embora a autora apresente de forma separada, não considera estas abordagens como alternativas, excluindo-se mutuamente. Na prática, diz que a formação da estratégia nas organizações pode incluir, simultaneamente, os três processos. Pode passar pelo esforço de racionalização e planejamento estratégico, seguir um processo de negociação com os atores internos e externos que o torne aceitável e ser suficientemente flexível para não desprezar o processo de aprendizagem. Construção permanente Nenhum Racional grau de formalidade ou de planejamento Alto Figura 02: Processo de formação e formulação da estratégia. A Figura 02 apresenta o grau de formalidade ou de planejamento na formação e na formulação da estratégia. Da formação para a formulação da estratégia, o grau de formalidade parte de nenhum para alto, ou seja, a formação da estratégia não é um processo planejado e, em princípio, não se apresenta explicíto para os atores envolvidos. Já a formulação parte do planejamento estratégico e é resultado de ações programadas. Como o objetivo é trabalhar com produtores rurais, existe a necessidade de validar estes processos de formulação da estratégia para o indíviduo e o grupo informal, pois foram concebidos com o olhar para grupos formais – organizações. Imaginar um indivíduo “formulando” uma estratégia logo vem a visão de que o processo ocorre internamente. O processo não é documentado, a análise ocorre mentalmente. Mintzberg (1998), em artigo que trata da construção artesanal da estratégia, remonta na figura de uma escultora o processo de formação da estratégia no que ele chama de organização com somente um integrante, o indivíduo. “Em seu trabalho, a escultora se senta, tendo à frente o torno e uma quantidade de argila, mas ela também tem consciência que está situada entre suas experiências passadas e suas perspectivas para o futuro. Ela sabe exatamente o que funcionou e o 4 que não funcionou no passado. Tem um conhecimento íntimo do trabalho, de suas capacidades e seus mercados. Como artífice, ela sente mais do que analisa essas coisas; seu conhecimento é “implícito”. Tudo isso esta em atividade em sua mente, à medida que ela lida com a argila. O produto que toma forma no torno é provavelmente parte da tradição de seu trabalho passado, mas ela pode se afastar dele e seguir uma nova direção. Mesmo assim, o passado não é menos presente que o momento atual e se projeta no futuro” (Mintzberg, 1998). É importante trazer estes aspectos citados por Mintzberg porque ao analisar este processo em produtores rurais, provavelmente este tipo irá ocorrer. A construção artesanal da estratégia evidencia a gestão estratégica das unidades de produção, o que permite compreender a lógica de produção baseada na tradição, nos valores, nos costumes e nos traços étnicos de cada produtor. O grupo informal apresenta características semelhantes a estas, mas especial atenção deve ser dada ao fato das decisões serem tomadas em grupo. A liderança do grupo, como na organização, também pode ter maior influência na tomada de decisão. Os aspectos abordados nos estudos organizacionais sobre formulação da estratégia serão utilizados na pesquisa de mestrado para compreender o processo de formação da estratégia de reprodução de agricultores. A transposição destes conceitos pode inicialmente trazer dúvidas sobre a validade da ação, mas se sustenta na hipótese de que a construção permanente da estratégia respeita as etapas citadas no processo de formulação. O processo ocorre intuitivamente nos agricultores que, como a escultora de Mintzberg, analisa as condições, traça alternativas e toma a decisão sem que isto esteja claramente definido em sua mente como um processo formal. Outro ponto que viabiliza este transposição é o fato da maioria dos autores da área reconhecerem que o surgimento da estratégia é resultado da conjugação dos fatores internos e externos à organização. O estudo de estratégia e a Gestão Pública Na formulação da estratégia fatores relacionados ao meio envolvente (externos) e as condições internas da organização desempenham forte influência no processo de tomada de decisão. Dentro dos fatores internos podem ser relacionados todos os aspectos ligados à produção e vida social dos produtores como as relações familiares, o tipo de partilha, as condições de trabalho, a infra-estrutura da unidade de produção, os recursos (financeiros e naturais) as tradições, os valores, os costumes, etc. Por outro lado, nos fatores externos estariam todas as relações sociais, econômicas e ambientais com o meio envolvente, os aspectos relacionados à infra-estrutura (rodovias, centrais de abastecimento, mercado consumidor, pressão imobiliária, aeroportos, etc.) e características regionais (meio físico, clima, etc) e os instrumentos e políticas públicas que atingem estes atores. É importante ressaltar que na análise destes fatores o estrategista (produtor rural) não se restringe apenas a identificação de cada fator, mas leva em conta aspectos qualitativos que não são mensurados, ou seja, utiliza-se da experiência e conhecimento adquirido ao longo do tempo. Vale dizer que não bastaria uma combinação de um certo número destas variáveis para que o produtor tenha êxito ou não. Todo o contexto sócio-econômico-ambiental influi direta e indiretamente, agindo sobre cada tomada de decisão dentro da unidade de produção e isto caracteriza os múltiplos fatores que interagem para produzir uma situação concreta (Artigiani, 2001). 5 Figura 03: O ambiente e a organização (extraído de Chiavenatto, 2003). Na figura 03 Chiavenatto (2003) relaciona as variáveis que caracterizam o macroambiente externo e elenca os atores envolvidos no que ele chamou de microambiente. Esta figura ilustra o ambiente externo de uma organização e pode ser adaptada para caracterizar o ambiente externo de uma propriedade rural. Esta ilustração permite também dizer que a diversidade de situações do ambiente externo pode ser alterada por diferentes ações do poder público caracterizando a alta influência das decisões governamentais na manutenção ou na mudança de determinados cenários. O mapa esquemático apresentado a seguir permite visualizar qual o papel do poder público no processo de tomada de decisão do produtor rural. 6 Intervenção do Poder Público Condições EXTERNAS Condições INTERNAS Cenário Econômico, Social, Político e Ambiental Força de trabalho, Infraestrutura, Organização, Recursos, Tradições, Valores e Costumes Análise das Condições Tomada de DECISÃO ESTRATÉGICA Figura 04: Processo de tomada de decisão estratégica e intervenção do poder público. Este modelo apresentado na Figura 04 caracteriza a intervenção do poder público e sintetiza a idéia de que a identificação e análise dos fatores envolvidos no processo de tomada de decisão gerem informações que subsidiem a formulação de planos e instrumentos de gestão pública no que diz respeito aos produtores rurais. Identificar e analisar estes fatores externos, principalmente aqueles relacionados aos instrumentos de gestão pública, permite trazer informações ao poder público de como o produtor rural responde aos estímulos gerados por esses instrumentos, permitindo inferir informações sobre o impacto de determinadas políticas. Considerações Finais A construção de um marco teórico e referencial que permita a análise do processo de tomada de decisão estratégica de produtores rurais pode contribuir na identificação de fatores que interferem neste processo e, conseqüentemente, contribuir para a formulação de planos e instrumentos de gestão pública. 7 Bibliografia ANSOFF, I. 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