Cursos de Formação em
Alternância na Banca
Relatório de Follow-up 2010-2013
Lisboa e Porto
Outubro de 2015
Relatório – Follow-up dos Diplomados
Índice
1. Introdução .................................................................................................................................... 3
2. Caraterização do Estudo ............................................................................................................ 4
3. Resultado Global dos Cursos de Lisboa e do Porto ................................................................. 5
4. Motivos Invocados para Voltarem a Escolher o Curso que Frequentaram ........................... 9
5. Sugestões tendo em vista o Aperfeiçoamento do Curso ......................................................... 10
6. Formação Profissional Sugerida para o Futuro ...................................................................... 11
7. Outros Aspetos Mencionados.................................................................................................... 11
8. Depoimentos ............................................................................................................................... 11
9. Evolução de Alguns Indicadores .............................................................................................. 12
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1. Introdução
O Instituto de Formação Bancária (IFB) desenvolve desde 1992, em parceria com e o Instituto do
Emprego e Formação Profissional (IEFP), Cursos do Sistema de Aprendizagem, que
designamos como Cursos de Formação em Alternância na Banca. Desde o início deste
projeto, e até ao presente, foram diplomados 2 360 alunos, que obtiveram, por esta via,
equivalência ao 12.º Ano de escolaridade e/ou os Níveis 4 ou 5 de Qualificação Profissional.
Em linha com a sua política de qualidade, o IFB procura acompanhar o percurso profissional e
de continuidade de estudos dos formandos que concluem os Cursos de Formação em Regime
de Alternância. O acompanhamento do percurso dos antigos alunos é operacionalizado através
de um estudo de follow-up realizado periodicamente, através de um questionário com o objetivo
de recolher dados que permitam avaliar a satisfação dos diplomados com o curso e conhecer as
suas trajetórias profissionais e de continuação de estudos. A análise crítica destes dados permite
ao IFB avaliar se os objetivos do curso estão a ser alcançados e de que forma pode melhorar o
seu grau de consecução, através da implementação de eventuais ajustes sugeridos por este
processo de avaliação.
Neste sentido, o estudo de follow-up dos diplomados é promovido pelo IFB desde 1995. O mais
recente estudo, cujos resultados se divulgam no presente relatório, constitui o 5.º inquérito desta
natureza.
É de salientar que o facto desta prática de avaliação ser conduzida ao longo do desenvolvimento
do projeto de formação de forma sustentada e regular permite uma análise alargada de aferição
da solidez do projeto e dos impactos que, ao longo do tempo, têm sido produzidos.
Anteriormente, foram realizados os quatro estudos, publicados nos anos de 2000, 2003, 2007 e
2011.
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2. Caraterização do Estudo
Com vista à elaboração deste estudo, foi apresentado aos Diplomados um Questionário de
Follow-up, cujos resultados são objeto do presente Relatório.
O estudo abrange os cursos realizados em Lisboa e no Porto e que terminaram entre 2010 e
2013. Assim, o universo de diplomados a consultar era de 278, distribuídos por quatro edições
do curso nos Polos de Lisboa e Porto.
Foram recebidas 149 respostas, correspondentes a cerca de 54% do total de diplomados das
edições abrangidas. Trata-se, pois, de uma amostra muito significativa.
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3. Resultado Global dos Cursos de Lisboa e do Porto
3.1 Situação Atual relativa ao Trabalho e Estudo
Gráfico 1 – Situação face ao mercado de trabalho – Global
Um dado muito significativo é o facto de 90.6% dos diplomados se encontrarem a trabalhar e/ou
a prosseguir estudos superiores.
A percentagem de diplomados que se encontra a trabalhar ultrapassa os 70%. Destes, cerca de
1/3 está também a estudar, fazendo-o em paralelo com a atividade profissional que exerce.
Os gráficos seguintes apresentam a situação dos diplomados face ao trabalho e à continuidade
de estudos, por cada um dos Polos de Lisboa e Porto.
Gráfico 2 – Situação face ao mercado de trabalho – Lisboa e Porto
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A situação encontrada é muito idêntica, sendo de referir que em Lisboa quase 51% dos
diplomados apenas trabalha, tendo esta categoria uma representação inferior no Porto (39% dos
diplomados).
3.2 Instituição onde Exerce Atividade
Relativamente à instituição onde os diplomados que exercem atividade profissional estão
integrados, em termos globais, 30% trabalham numa instituição de crédito e 6% estão
empregados em instituições do setor financeiro. O emprego em outros setores de atividade
engloba 28% dos respondentes.
Gráfico 3 – Instituição onde exerce atividade – Global
Os dados sobre a instituição na qual é exercida a atividade dos diplomados são apresentados a
seguir para Lisboa e Porto. Em Lisboa, a percentagem de diplomados a trabalhar em instituições
de crédito é mais elevada, atingindo perto dos 39%. No Porto, apenas 20% dos respondentes
referem trabalhar em instituições de crédito.
Gráfico 4 – Instituição onde exerce atividade – Lisboa e Porto
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Os dados apresentados reforçam as possibilidades que o Curso fornece aos Formandos que o
concluem, de poderem, a par da atividade na área da Banca ou em outras instituições do setor
financeiro, ingressar noutros setores de atividade.
3.3 Situação Académica
Gráfico 5 – Frequência do ensino superior – Global
Gráfico 6 – Frequência do ensino superior – Lisboa e Porto
Cerca de 46% dos diplomados continuaram os estudos no ensino superior, tendo alguns deles
1,3%
acumulado os estudos com a sua atividade profissional.
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3.4 Estabelecimento de Ensino que Frequenta
Gráfico 7 – Estabelecimento de ensino que frequenta – Global
Gráfico 8 – Estabelecimento de ensino que frequenta – Lisboa e Porto
Do total de diplomados que continuaram os estudos, cerca de 17% optaram pelo Instituto
Superior de Gestão Bancária (ISGB). Cerca de 83% dos diplomados que optaram por continuar
os seus estudos fizeram-no em outros estabelecimentos de ensino superior.
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3.5 Opinião sobre o Curso
Se pudesse voltar atrás, escolheria novamente o seu Curso?
Gráfico 9 – Voltaria a escolher o Curso – Global
Gráfico 10 – Voltaria a escolher o Curso – Lisboa e Porto
A grande maioria dos diplomados (85%) escolheria de novo o seu Curso, se pudesse voltar
atrás, o que reflete um elevado grau de satisfação com o mesmo.
4. Motivos Invocados para Voltarem a Escolher o Curso que
Frequentaram
Independentemente de se encontrarem ou não empregados na área da Banca, a maioria dos
diplomados confere grande importância ao Curso, pelo facto de contribuir para a sua formação
profissional e pessoal.
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São igualmente referidos como muito positivos aspetos relacionados com a exigência do Curso
ao nível do currículo e dos conteúdos ministrados, do conhecimento prático obtido, assim como a
preparação que oferece para a realidade da atividade bancária.
A saída profissional é o aspeto mais focado pelos diplomados, uma vez que uma parte
significativa ficou empregada no setor bancário.
O bom ambiente, o profissionalismo dos formadores e a experiência teórica e prática que o
Curso proporciona (através dos estágios), são outros pontos focados pelos diplomados como de
importância acrescida.
Além da formação técnica, a formação cívica e humana é também considerada muito positiva e
diferenciadora de outras escolas.
Uma pequena percentagem dos diplomados (12,8%) referiu que não voltaria a escolher o Curso
se voltasse atrás, indicando como razões as dificuldades de ingresso no mundo da Banca e o
facto de o Curso não ter correspondido às suas expetativas.
5. Sugestões tendo em vista o Aperfeiçoamento do Curso
Os diplomados identificam os seguintes aspetos como mais importantes:

Aumentar o reconhecimento do Curso por parte das instituições financeiras, mediante
ações de divulgação da Associação Portuguesa de Bancos;

Adaptar os domínios lecionados à evolução tecnológica, não descurando o entendimento
aprofundado das operações financeiras;

Maior carga horária ao nível dos domínios da língua estrangeira e portuguesa,
nomeadamente, com maior insistência no inglês bancário;

Inserir conteúdos programáticos que facilitem, posteriormente, a frequência universitária;

Adicionar a educação física ao conteúdo do curso;

Reajustamento de alguns conteúdos programáticos e respetiva carga horária, de acordo
com a importância dos mesmos para a prática profissional.
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6. Formação Profissional Sugerida para o Futuro
No que respeita a este ponto, a maioria dos diplomados refere ações de formação nas áreas
Comercial, Técnicas de Vendas, Crédito, Mercados Financeiros, Análise Técnica de
Investimentos, Fraude e Risco Operacional e ações de atualização e/ou workshops de
conhecimentos sobre a Banca, devido ao atual contexto de mudança.
Os diplomados que fizeram referência a outras ações foram em menor número, indicando
formações relacionadas, nomeadamente, com o Atendimento de Clientes, Produtos Bancários
direcionados para o segmento de empresas, Inglês Técnico e Securities Services.
7. Outros Aspetos Mencionados
Os diplomados comunicaram ainda alguns aspetos globais acerca do projeto, nomeadamente:

Agrado pelo facto de o IFB se preocupar com o seu percurso após terminarem o Curso,
pese embora os que referiram que o IFB deveria dar mais apoio aos diplomados não
inseridos no mercado de trabalho, devido às atuais dificuldades na obtenção de emprego;

Reconhecimento da saída profissional que lhes possibilitou, incentivando-nos a continuar.
8. Depoimentos
Transcrevem-se algumas das citações mais significativas dos diplomados:
- “Este curso mudou a minha vida. Está muito focado na banca e a componente prática permite-nos ter outra visão do trabalho desenvolvido numa instituição bancária.”
- “Senti uma enorme gratidão por quem me acompanhou ao longo dos três anos de curso:
professores, funcionários e colegas. No IFB formei-me num ambiente familiar onde todos
cooperavam entre si e no fim alcançávamos os nossos próprios objetivos. Infelizmente não estou
a desempenhar as funções que gostaria mas sei que o curso que tirei me irá abrir muitas portas
caso consiga entrar para o meu ramo, embora possa dizer que existem muitas tarefas que
desempenho no meu atual emprego em que aplico conhecimentos adquiridos no curso.”
- “Escolheria este curso novamente porque acho que o curso é bastante completo, muito
proativo, que nos ajuda a desenvolver bastante e prepara para as atividades futuras no mundo
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do trabalho, independentemente de seguirmos a área ou não. Acho que foi sem dúvida uma
ótima escolha ter efetuado este curso.”
- “Cria e desenvolve profissionais de excelente qualidade, promove o enquadramento de jovens
no mundo de trabalho através dos estágios. Tem professores e funcionários de elevada
qualidade que acompanham de maneira exaustiva os seus formandos. Curso bastante completo
com disciplinas importantíssimas para o nosso desenvolvimento como ser humano.”
- “Uma experiência única. Permitiu-me um forte desenvolvimento a todos os níveis (pessoais,
sociais, humanos, profissionais, académicos). Uma excelente ferramenta para o mercado de
trabalho. Verdadeiramente, o IFB é uma Instituição que prepara pessoas para a Banca, para o
mercado de trabalho noutros setores e para a vida.”
9. Evolução de Alguns Indicadores
Os três gráficos seguintes ilustram a evolução de alguns indicadores obtidos nas amostras nos
cinco estudos de follow-up realizados. A percentagem de inquiridos que trabalham e/ou estudam
tem-se mantido semelhante. A percentagem de inquiridos que se inscreveram no ensino superior
tem sofrido alguma variação, sendo inferior em relação ao primeiro estudo. A percentagem de
inquiridos que voltariam a inscrever-se no Curso diminuiu em relação aos estudos passados.
Gráfico 16 – Evolução da percentagem de Alunos que trabalham e/ou estudam
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Gráfico 17 – Evolução da percentagem de Alunos que frequentam o ensino superior
Gráfico 18 – Evolução da percentagem de Alunos que voltariam a inscrever-se no Curso
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