UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO MESTRADO EM DIREITO MARIANNA PERANTONI A APLICAÇÃO DO ACORDO SOBRE SUBSÍDIOS E MEDIDAS COMPENSATÓRIAS PELO ESTADO BRASILEIRO NATAL 2012 MARIANNA PERANTONI A APLICAÇÃO DO ACORDO SOBRE SUBSÍDIOS E MEDIDAS COMPENSATÓRIAS PELO ESTADO BRASILEIRO Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação em Direito - PPGD da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito para a obtenção do título de Mestre em Direito (Área de Concentração: Constituição e Garantia de Direitos). Orientador: Prof. Doutor Jahyr-Philippe Bichara NATAL 2012 Catalogação da Publicação na Fonte. UFRN / Biblioteca Setorial do CCSA Perantoni, Marianna. A aplicação do acordo sobre subsídios e medidas compensatórias pelo estado brasileiro/ Marianna Perantoni. - Natal, RN, 2012. 212f. Orientador: Prof. Dr. Jahyr-philippe Bichara. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências Sociais Aplicadas. Departamento de Direito. Programa de Pós-graduação em Direito. 1. Direito Internacional - Dissertação. 2. Subsídios - Dissertação. 3. Medidas compensatórias - Dissertação. 4. Controle administrativo Dissertação. 5. Regulação econômica – Dissertação. I. Bichara, Jahyrphilippe. II. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. III. Título. RN/BS/CCSA CDU 341 MARIANNA PERANTONI A APLICAÇÃO DO ACORDO SOBRE SUBSÍDIOS E MEDIDAS COMPENSATÓRIAS PELO ESTADO BRASILEIRO Dissertação apresentada ao Programa de Pósgraduação em Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito para a obtenção do título de Mestre em Direito Aprovada em 11 / 12/ 2012, pela banca examinadora formada por: Presidente: ________________________________________________ Prof. Doutor Jahyr-Philippe Bichara (Orientador – UFRN) Membro: ________________________________________________ Prof. Doutor Otacílio dos Santos Silveira Neto (Examinador do Programa – UFRN) Membro: ________________________________________________ Prof. Doutor Marcílio Toscano Franca Filho (Examinador Externo à Instituição – UFPB) Dedico este trabalho, e a própria vida, a Elizabeth, João Ricardo e Giovanna Perantoni, porque tudo é melhor quando estamos juntos. Dedico, também, à Iracy Perantoni, meu anjo da guarda... ... “A minh'alma chorou tanto Que de pranto está vazia Desde que aqui fiquei Sem a tua companhia. Não há pranto sem saudade Nem amor sem alegria E é por isso que eu reclamo Essa tua companhia”... AGRADECIMENTOS Agradeço ao Ministério da Educação e à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) por incentivar o aprimoramento acadêmico dos brasileiros, e também pelo financiamento dos meus estudos. Gostaria de agradecer, igualmente, à Universidade Federal do Rio Grande do Norte, pelo suporte institucional crescente ao ensino. Ao Programa da Pós-Graduação em Direito (PPGD) e a todos que colaboraram com sua instituição, agradeço o enorme esforço e contribuição para que o estado potiguar não sofra com a “fuga de cérebros” que historicamente revelou efeitos malignos para o seu desenvolvimento. À Secretaria do PPGD, nas pessoas de Lígia e Cecília, agradeço o atendimento solícito e a disponibilidade em sempre ajudar os alunos em suas pendências administrativas. Agradeço imensamente ao Professor Doutor Jahyr-Philippe Bichara, que me honra orientando este trabalho, e que pacientemente apontou as melhorias que minhas limitações por si só não permitiriam que fossem feitas. Finalmente, agradeço à razão da minha vida, minha amada mãe, que além de exemplo de ser humano e companheira de todos os momentos, participa ativamente da minha jornada acadêmica e revisa todos os textos que escrevo, permitindo maior acuidade e coerência. E, como se já não bastasse a minha própria existência, me deu de presente meus melhores e eternos amigos, meus irmãos, que cuidam sempre com carinho desta caçulinha. Great power involves great responsibility. Franklin Delano Roosevelt RESUMO O Sistema Multilateral do Comércio evoluiu e adveio com normas internacionais de cumprimento obrigatório pelos Estados. Juntamente com o acordo constitutivo da Organização Mundial do Comércio, o Brasil incorporou em seu ordenamento jurídico interno o Acordo sobre Subsídios e Medidas Compensatórias (ASMC). Este tratado internacional limita a margem de concessão de subsídios pelos governos em razão de a prática poder constituir um mecanismo de deslealdade comercial, afetando o desenvolvimento da indústria nacional do país importador. Ao mesmo tempo, o acordo multilateral outorga aos Estados instrumentos legítimos de defesa, dentre os quais se destaca a aplicação, a nível interno e de maneira unilateral, de medidas compensatórias aos produtos que adentrarem o território nacional com o incentivo das subvenções. Em se tratando de matéria em que as órbitas internacional e interna complementam-se, a presente pesquisa, além de perscrutar acerca dos deveres oriundos do tratado internacional, prontifica-se a estudar os fundamentos jurídicos domésticos para a aplicação do ASMC pelo Brasil. A questão insere-se, por conseguinte, na condução estatal de seu comércio internacional e também nos mecanismos de intervenção na ordem econômica, consagrados constitucionalmente. O poder regulamentar do Estado brasileiro revela-se fundamental para a internalização dos requisitos do acordo internacional no ordenamento jurídico pátrio, o que, inclusive, representa requisito basilar para a aplicação das medidas compensatórias. Uma vez compreendido todo o arcabouço normativo pertinente, este estudo procurará deslindar os elementos essenciais do processo administrativo de defesa comercial, juntamente com os meios de controle da administração pública. A conduta dos órgãos públicos diretamente envolvidos no tratamento do comércio exterior brasileiro será, finalmente, analisada, como forma de se apreender se a implementação unilateral dos direitos compensatórios pelo Estado brasileiro ocorre, como deve ser, de maneira legítima. Palavras-chave: Administrativo. Subsídios. Medidas Compensatórias. Regulamentação. Controle ABSTRACT The Multilateral Trading System has evolved and presented new international mandatory rules to States. Along with the World Trade Organization constitutive treaty, Brazil has incorporated the Agreement on Subsidies and Countervailing Measures (ASCM) in the national legal system. That treaty limits de scope of subsidies’ concession by governments since this practice can constitute a mechanism of commercial disloyalty, affecting national industrial development in the importing country. At the same time, the multilateral agreement grants defense legitimate instruments to States, among them the possibility of domestically and unilaterally imposing countervailing measures to subsidized products that enter the national territory. Since the issue concerns both international and domestic level in complementary grounds, this research, besides investigating the treaty related obligation, aims at studying the national legal fundaments to ASCM’s application by the Brazilian State. Therefore, the essential point resides in the State’s conduction of its international trading and also in its available and constitutionally established mechanisms of economic intervention. State’s regulating power reveals itself as a fundamental prerogative to succeed in the internalization of international agreement’s requirements in the domestic legal system, which represents a basic prerequisite to the implementation of countervailing measures. Once the whole normative outlines are apprehended, this study shall scan the administrative process of trading defense main elements, along with the means of controlling public administration acts. The action taken by the public organs that directly intervene in foreign trade shall be analyzed as well, so as to enable reasoning if the unilateral application of countervailing duties by the Brazilian State is happening on legitimacy grounds Keywords: Subsidies. Countervailing Measures. Regulation. Administrative Control. LISTA DE SIGLAS ACP – Ásia, Caribe e Pacífico AsA – Acordo sobre Agricultura ASMC – Acordo sobre Subsídios e Medidas Compensatórias CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica CAMEX – Câmara de Comércio Exterior CE – Comunidades Europeias CEE – Comunidade Econômica Europeia COFIG – Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações CONEX – Conselho Consultivo do Setor Privado CSMC – Comitê de Subsídios e Medidas Compensatórias DECOM – Departamento de Defesa Comercial ESC – Entendimento Relativo às Regras e Procedimentos sobre Solução de Controvérsias GATS – Acordo Geral sobre o Comércio de Serviços GATT – Acordo Geral de Tarifas e Comércio GECEX – Comitê Executivo de Gestão GPE – Grupo Permanente de Especialistas GTDC – Grupo Técnico de Defesa Comercial GTIP – Grupo Técnico de Avaliação de Interesse Público LGPA – Lei Geral dos Processos Administrativos MAA – Medida Agregada de Apoio MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior OA – Órgão de Apelação OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico OIC – Organização Internacional do Comércio OMC – Organização Mundial do Comércio ONU – Organização das Nações Unidas OSC – Órgão de Solução de Controvérsias PAC – Política Agrícola Comum PEDs – Países em Desenvolvimento PIB – Produto Interno Bruto PMDRs – Países com Menor Desenvolvimento Relativo PNB – Produto Nacional Bruto PROEX – Programa de Financiamento às Exportações SBDC – Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência SEAE – Secretaria de Acompanhamento Econômico SECEX – Secretaria de Comércio Exterior SMC – Sistema Multilateral do Comércio SUMÁRIO Introdução ............................................................................................................................... 16 PRIMEIRA PARTE O REGIME JURÍDICO INTERNACIONAL DOS SUBSÍDIOS E DAS MEDIDAS COMPENSATÓRIAS NO SISTEMA MULTILATERAL DO COMÉRCIO ................. 20 Capítulo 1. A evolução da regulação do comércio internacional e da prática das subvenções ......................................................................................................................... .... 22 Seção 1. A consolidação do direito internacional econômico .................................................. 22 §1. A conceituação da disciplina e suas fontes ............................................................... 23 §2. Os atores do DIE ....................................................................................................... 26 §3. A coexistência do multi e unilateralismo .................................................................. 28 Seção 2. O Sistema Multilateral do Comércio ......................................................................... 29 §1. Premissas econômicas justificadoras do livre comércio ........................................... 31 §2. A consolidação das instituições regentes do comércio internacional ....................... 33 A. A atuação do GATT ..................................................................................... 35 B. A Organização Mundial do Comércio ......................................................... 37 Seção 3. As subvenções e o seu tratamento jurídico conferido durante a vigência do GATT . 39 §1. A prática dos subsídios no comércio internacional e sua repercussão na sociedade 40 A. A fundamentação econômica dos subsídios................................................. 41 B. A influência dos subsídios sobre o mercado e decorrências de ordem política............................................................................................................... 43 §2. O disciplinamento da matéria na vigência do GATT................................................ 45 A. O insuficiente enfoque da Rodada Kennedy ................................................ 48 B. O tratamento inaugural conferido pela Rodada Tóquio ............................... 50 Capítulo 2. O tratamento jurídico internacional dos subsídios ................................... .... 55 Seção 1. O Acordo Sobre Subsídios e Medidas Compensatórias ............................................ 57 §1. Definição das subvenções e seus elementos ............................................................. 58 §2. A questão da especificidade ...................................................................................... 60 §3. A tipologia dos subsídios .......................................................................................... 61 A. Subsídios “proibidos” .................................................................................. 62 B. Subsídios “recorríveis”................................................................................. 64 C. Subsídios “irrecorríveis” .............................................................................. 66 D. A permissão de subsídios que auxiliem o desenvolvimento ........................ 69 Seção 2. O Acordo sobre Agricultura....................................................................................... 73 §1. Acesso aos mercados................................................................................................. 75 §2. Medidas de apoio doméstico ..................................................................................... 76 A. Caixa Amarela.............................................................................................. 77 B. Caixa Azul .................................................................................................... 79 C. Caixa Verde .................................................................................................. 80 §3. Subsídios à exportação .............................................................................................. 81 §4. A cláusula da paz ...................................................................................................... 83 Seção 3. Regulação residual encontrada nos demais acordos multilaterais ............................. 83 §1. A reiteração da validade do sistema ASMC/AsA ..................................................... 84 §2. O regime do GATS ................................................................................................... 84 Capítulo 3. A sistemática multilateral de solução de controvérsias e as medidas compensatórias .................................................................................................................. .... 87 Seção 1. As disputas comerciais em sede multilateral ............................................................. 88 §1. Os trâmites previstos no ASMC................................................................................ 92 A. Procedimentos relativos aos Subsídios Proibidos ........................................ 93 B. Procedimentos relativos aos Subsídios Recorríveis ..................................... 94 §2. Principais disputas comerciais envolvendo o Brasil ................................................. 95 A. O caso Embraer – Bombardier ..................................................................... 96 B. O caso dos subsídios europeus ao setor açucareiro ...................................... 99 C. O contencioso do algodão .......................................................................... 100 Seção 2. As medidas compensatórias ..................................................................................... 102 §1. A história da aplicação de compensações ............................................................... 103 §2. As balizas jurídicas do ASMC às medidas compensatórias.................................... 105 A. Critérios da fase de investigação ................................................................ 106 B. As medidas provisórias e permanentes de compensação ........................... 108 C. Devido processo legal ................................................................................ 110 §3. Críticas à imposição unilateral de direitos compensatórios .................................... 110 SEGUNDA PARTE A IMPLEMENTAÇÃO DO ACORDO SOBRE SUBSÍDIOS E MEDIDAS COMPENSATÓRIAS NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO................... 114 Capítulo 4. Os fundamentos constitucionais justificadores da intervenção do Estado brasileiro no comércio internacional ............................................................................... .. 117 Seção 1. Principais parâmetros jurídicos da atuação estatal na ordem econômica ................ 117 §1. A manutenção de uma economia de mercado consoante a CF/88 .......................... 119 A. As normas constitucionais intervenientes na ordem econômica liberal .... 120 B. A função estatal de regulação da economia ............................................... 125 §2. Os mecanismos estatais de garantia da lealdade na economia................................ 130 A. A defesa da concorrência ........................................................................... 131 B. A defesa comercial ..................................................................................... 134 Seção 2. A competência da União nas relações comerciais internacionais ............................ 137 §1. A noção de soberania econômica ............................................................................ 138 §2. A relevância do artigo 21, I, da CF/88 nas relações comerciais internacionais ...... 142 §3. A competência legislativa da União em matéria de comércio exterior ................... 146 Capítulo 5. A regulamentação da aplicação das medidas compensatórias no Brasil .. .. 149 Seção 1. A organização administrativa protagonista da defesa comercial ............................. 150 §1. Breve evolução das instituições intervenientes no comércio exterior no país ........ 151 §2. A distribuição de competências .............................................................................. 154 A. Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) ................................................. 154 B. Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) ................................................ 157 C. Departamento de Defesa Comercial (DECOM)......................................... 159 Seção 2. O arcabouço jurídico nacional regente da temática ................................................. 160 §1. Lei n° 9.019 de 30 de março de 1995 ..................................................................... 161 §2. Circular nº 20 de 2 de abril de 1996 ........................................................................ 162 §3. Decreto nº 1.751 de 19 de dezembro de 1995 ......................................................... 165 Capítulo 6. O controle do processo administrativo de defesa comercial autorizador das medidas compensatórias ................................................................................................... .. 170 Seção 1. As premissas do controle da administração pública influentes na defesa comercial173 §1. As noções elementares inerentes aos mecanismos de controle dos atos administrativos .............................................................................................................. 174 §2. As premissas fundantes do processo administrativo regido pela lei nº 9.784/99.... 177 Seção 2. Os processos de revisão dos direitos compensatórios .............................................. 182 §1. Revisão de meio período ......................................................................................... 183 §2. Revisão de final de período ..................................................................................... 184 §3. Revisão sumária ...................................................................................................... 186 Seção 3. Os recursos previstos no artigo 23 do ASMC .......................................................... 187 §1. Recurso administrativo............................................................................................ 188 §2. Recurso ao Poder Judiciário .................................................................................... 190 §3. A possibilidade de recurso à arbitragem ................................................................. 193 Conclusão .............................................................................................................................. 195 Referências Bibliográficas ................................................................................................... 200 16 Introdução A abertura das fronteiras, em razão da liberalização da economia, permitiu a circulação dos fatores de produção livre dos controles impostos pelos Estados. A globalização econômica, por conseguinte, além de promover a extensão da internacionalização, envolveu, em grande parte, a remoção progressiva das restrições impostas às transferências de recursos entre os países, interferindo, sobretudo, na forma com a qual estes delineiam suas políticas econômicas externa e interna1. O fenômeno do protecionismo, entretanto, ocorre a cada movimento liberalizante, expressando a necessidade de se proteger a indústria nacional e de se evitar perdas de mercado2. Ainda que pareçam antagônicos, liberalismo e protecionismo oscilam e repetem-se de forma corriqueira no comércio internacional3, em razão disso, a abertura econômica vista hodiernamente somente pôde efetivar-se pela produção sempre crescente de normas internacionais e nacionais, iniciada após a Segunda Guerra Mundial, que limitam a soberania dos Estados em favor da admissão e concorrência de fatores de produção estrangeiros. Nessa perspectiva, os organismos internacionais de cunho econômico têm, além da função normativa de reger as relações macroeconômicas entre os Estados, o papel de principais vetores de normas jurídicas responsáveis por organizar o livre intercâmbio de mercadorias a nível regional e mundial4. Os subsídios, também usualmente chamados de subvenções, são uma das questões focais no desenvolvimento do comércio internacional, pois concretizam ferramentas pelas quais os governos, ou quaisquer órgãos públicos, realizam políticas com vistas a auxiliar os produtores nacionais diante do contexto de internacionalização econômica5. Quando utilizados de maneira legítima, os subsídios configuram, muitas vezes, uma garantia de viabilidade de atividades econômicas que acabam se tornando pouco atrativas para o setor produtivo, devido aos altos investimentos iniciais, o custo elevado dos necessários bens de capital e o baixo potencial de retorno no curto prazo. 1 SCHOLTE, Jan Aart. Global trade and finance. In.: BAYLIS, John; SMITH, Steve; OWENS, Patricia. The globalization of world politics: an introduction to international relations. 4 ed. New York: Oxford University Press, 2008, p. 454. 2 BARRAL, Welber; BROGINI, Gilvan. Manual prático de defesa comercial. São Paulo: Aduaneiras, 2007, p.19-20. 3 Idem. 4 BICHARA, Jahyr-Philippe. La privatisation au Brésil: aspects juridiques et financiers. Paris: L’Harmattan, 2008, p. 7-9. 5 MONTORO FILHO, André Franco. Teoria Elementar do Funcionamento do Mercado. In: PINHO, Diva Benevides; VASCONCELOS, Marco Antônio S. (orgs.). Manual de economia. Cap. 6. 5ª Edição. São Paulo: Saraiva, 2004, p.152. 17 As subvenções, portanto, enquadram-se frequentemente no âmbito de políticas públicas que objetivam promover o desenvolvimento regional, sobretudo em lugares que sofrem notadamente com a desigualdade de dinamismo. O incentivo, por conseguinte, pode significar, dentre outras coisas, a garantia de geração de empregos, de desenvolvimento da indústria e de inovação tecnológica no Estado concedente6. Contudo, as consequências e as controvérsias que podem suscitar, tanto nas economias nacionais como nos fluxos do comércio exterior, evidenciam a alta relevância de seu estudo. Embora nasçam de forma legal, os subsídios não raramente são utilizados para conferir uma proteção excessiva a setores econômicos domésticos. Nesses casos, atuam como barreiras ao comércio, uma vez que distorcem a concorrência, que se desenvolveria de forma natural em um sistema livre e competitivo. Assumem, portanto, um pernicioso caráter dúplice: a exportação de produtos subsidiados pode causar danos à indústria doméstica que fornece o mesmo produto no país importador; ademais, esses bens ganham vantagens artificiais sobretudo nos mercados de países em desenvolvimento, obstaculizando as exportações de outros países a esses mesmos mercados7. As medidas compensatórias apresentam-se, então, como o meio legítimo, unilateral e mais célere de defesa comercial utilizado para evitar que a queda nos preços dos produtos importados resultante dos incentivos recebidos pelo exportador ocasionem danos ao parque industrial, aos empregos e aos recursos do orçamento do país importador. Há registros de que esse mecanismo venha sendo utilizado pelo menos desde o século XVIII8, normalmente através da taxação dos produtos subsidiados, o que ocorre, porém, de maneira muitas vezes abusiva, extrapolando o intuito de proteção à economia nacional e constituindo, na realidade, um subterfúgio para a imposição de barreiras protecionistas nocivas, contrariamente às normas do comércio internacional. A necessidade de se estabelecer de forma clara os limites das subvenções, assim como pautar a aplicação das chamadas medidas compensatórias, minimizadoras dos efeitos danosos da prática às indústrias domésticas, acarretou no tratamento da matéria durante algumas das oito rodadas de negociação que marcaram a existência do General Agreement on Tariffs and Trade (GATT), até culminar na inclusão do Acordo sobre Subsídios e Medidas 6 DANTAS, Adriana. Subsídios agrícolas – regulação internacional. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 4. JAPÃO. Ministério da Economia, Comércio e Indústria. Subsidies and Countervailing Measures. In.: 2006 Report on the WTO Inconsistency of Trade Policies by Major Trading Partners. Disponível em http://www.meti.go.jp/english/report/downloadfiles/gCT0006e.pdf. Acesso em 16 de novembro de 2010. 8 GUEDES, Josefina Maria M.M.; PINHEIRO, Silvia M. Anti-dumping, subsídios e medidas compensatórias. São Paulo: Aduaneiras, 2002, p. 20. 7 18 Compensatórias (ASMC), resultante da Rodada Uruguai, ao Anexo 1.A dos Acordos de Marraqueche. Sendo parte do Sistema Multilateral do Comércio, o ASMC integra o rol de fontes do direito internacional econômico e tem, por conseguinte, valor jurídico obrigatório para todos os membros da Organização Mundial do Comércio (OMC), os quais não podem alegar seu ordenamento jurídico interno como possível escusa a qualquer descumprimento da normativa internacional9. O direito internacional contemporâneo, como se pode observar, imprime uma nova realidade aos Estados, pois lhes retira, em grande medida, o monopólio da produção das normas. A capacidade soberana de regular diversas matérias vem sendo mitigada, e até mesmo autolimitada, em favor de instâncias internacionais10, revelando um cenário jurídico em que a multiplicação de tratados é irrefutável11. As normas internacionais tornam-se, portanto, obrigatórias ao Estado brasileiro a partir do momento da manifestação do seu consentimento no sentido de a elas vincular-se. Desse modo, ao obrigar-se por meio da assinatura do ASMC, o Brasil comprometeu-se a fazer o uso adequado dos subsídios em seu território, como também passou a poder fazer prevalecer seu direito de defesa, conforme expresso no tratado. Impende, por conseguinte, perscrutar como o Estado brasileiro recepcionou o ASMC na sua ordem econômica, levando-se em consideração a constitucionalmente consolidada atuação estatal na garantia da livre concorrência e na preservação de seu mercado interno. Esta análise implica necessariamente o estudo da relação existente entre o direito internacional e o direito interno e, de forma mais precisa, de como a Constituição Federal contempla os compromissos internacionais comerciais assumidos pelo Estado dentro de sua função reguladora da economia, inserida no artigo 174. Alguns elementos de respostas serão evidenciados pela aplicação transversal do artigo 21, inciso I, também da CF/88, que assevera a competência da União para relacionar-se com Estados estrangeiros e atuar em organizações internacionais, e o artigo 22, inciso VIII, que prescreve que à União cabe legislar sobre comércio exterior. Dessa forma, a compreensão de como se dá a aplicação do ASMC pelo estado brasileiro requer o conhecimento da abordagem interna do conteúdo do regime jurídico internacional dos subsídios e das medidas compensatórias dentro do Sistema Multilateral do 9 CARREAU, Dominique; JUILLARD, Patrick, Droit international économique. 3ed. Paris: Dalloz, 2007, p. 223-4. 10 MAZZUOLI,Valerio de Oliveira. Curso de direito internacional público. 3ed. São Paulo: Editora RT, 2008, p.90. 11 VARELLA, Marcelo Dias. Direito Internacional Público. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2011, p.28-9. 19 Comércio. Nesse sentido, o ASMC, incorporado por meio do Decreto nº 1.355/94, foi regulamentado no Brasil pelo Decreto nº 1.751/95, adequando-o à realidade brasileira. Este documento, juntamente com outras normas internas, determinou as competências da Câmara de Comércio Exterior (CAMEX), da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), e do Departamento de Defesa Comercial (DECOM) na fixação dos direitos compensatórios, incluindo o trâmites desde a abertura de investigação até a sua revisão12. Esses órgãos, além de seguirem as normas do tratado internacional, devem também observância ao que se pode chamar de “processo administrativo de defesa comercial”13, que reúne as determinações do Decreto nº 1.751 e os dispositivos e princípios guias do instituto jurídico do processo administrativo federal, tal como tratado na Lei nº 9784, chamada de Lei Geral dos Processos Administrativos (LGPA). Também por força constitucional, qualquer processo administrativo deve garantir às partes envolvidas premissas básicas como a publicidade, a solenidade, o contraditório e ampla defesa, dentre outras que serão mais bem exploradas em momento oportuno. A inobservância desses parâmetros na condução das investigações brasileiras para a aplicação das medidas compensatórias pode, inclusive, por força do inciso XXXV do art. 5º, vir a ser questionada no Poder Judiciário. Diante disso, a presente pesquisa analisa os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil em relação ao uso dos subsídios no sistema comercial mundial. Adicionalmente, estuda os mecanismos de defesa a serem implementados pelo Estado em caso de prejuízo sofrido em decorrência de recurso indevido aos subsídios por parte de outros governos. Uma vez compreendida a sistemática internacional, restará conhecer o arcabouço constitucional regente da atuação do Estado brasileiro em matéria econômica e, como consequência, os instrumentos jurídicos internos que viabilizam a implementação do mecanismo de compensação. Com o deslinde dessas temáticas será possível analisar criticamente como os órgãos da administração pública do país vêm priorizando aspectos basilares dos seus processos administrativo e judicial, de forma a garantir, legitimamente, a defesa de seu mercado e, em última instância, a livre concorrência. 12 Tais órgãos encarregam-se igualmente da aplicação de quaisquer outras medidas de defesa comercial, que incluem não somente as medidas compensatórias, como também as antidumping e as de salvaguardas. 13 FARIA, Fábio Martins. A defesa comercial: origens e regulamentação das medidas antidumping, compensatórias e de salvaguardas. São Paulo: Aduaneiras, 2003, p.55. 20 PRIMEIRA PARTE O REGIME JURÍDICO INTERNACIONAL DOS SUBSÍDIOS E DAS MEDIDAS COMPENSATÓRIAS NO SISTEMA MULTILATERAL DO COMÉRCIO A globalização pode ser entendida como o processo de crescente interconectividade da sociedade internacional, de maneira tal que eventos ocorridos em uma parte do mundo tenham cada vez mais efeitos em outras partes longínquas. Esse fenômeno, apesar de irretorquivelmente abrangente, não pode ser considerado completamente novo na História Mundial, e revela similaridades com as já sedimentadas ideias atinentes a um progresso liberal14. Não obstante se reconheça que os eventos globalizantes possuem traços sociais, políticos e econômicos, serão notadamente esses últimos que hão de fornecer as bases do presente estudo. O gradativo processo, ainda em curso, de extinção de barreiras econômicas e o consequente incremento das relações de troca internacionalmente ocorridas são uma das notáveis facetas da globalização15. Os princípios liberais encontram-se nas raízes do processo de internacionalização, propugnando a circulação dos meios de produção pela economia global desimpedidos de controles impostos pelos Estados16. A ordem internacional econômica contemporânea funda-se, então, na transcrição jurídica dos mencionados princípios, com a finalidade de organizar a intervenção dos capitais nacionais de um Estado em outro, por meio de convenções bilaterais ou multilaterais de cooperação econômica17. A história econômica mostrou, entretanto, que, em momentos de inflexão do modelo liberal e da interdependência dos mercados mundiais, ondas protecionistas expressaram-se com vigor, justificadas na busca de prevalência do interesse nacional18. A prática dos subsídios, muitas vezes determinante no desempenho concorrencial dos agentes econômicos que dela se beneficiam, tem importância central na economia internacional contemporânea. Essa modalidade de intervencionismo econômico estatal 14 BAYLIS, John; SMITH, Steve; OWENS, Patricia. The globalization of world politics: an introduction to international relations. 4 ed. New York: Oxford University Press, 2008, p. 8. 15 CALDAS, Ricardo W. O Brasil e o mito da globalização. São Paulo: Celso Bastos Editor – Instituto Brasileiro de Direito Constitucional, 1999, p.18. 16 SCHOLTE, Jan Aart. Global trade and finance. In.: BAYLIS, John; SMITH, Steve; OWENS, Patricia. The globalization of world politics: an introduction to international relations. 4 ed. New York: Oxford University Press, 2008, p. 454. 17 Ganham destaque, nesse contexto, as empresas transnacionais, notadamente as principais beneficiárias da abertura dos mercados nacionais ou regionais. In: BICHARA, Jahyr-Philippe. La privatisation au Brésil: aspects juridiques et financiers. Paris: L’Harmattan, 2008, p. 10. 18 SCHOLTE, Jan Aart. op. cit., loc. cit. 21 apresenta diferentes faces, as quais podem enquadrá-la ora como um instrumento vetor de desenvolvimento econômico, ora como uma forma agressiva e desleal de ganho de competitividade19. Estudar como o Estado brasileiro porta-se nessa temática exige, evidentemente, conhecer seu tratamento jurídico internacional, buscar suas definições econômicas e proibições legais, assim como compreender os meios de compensação utilizados pelos países para afastar seus efeitos, o que será feito a seguir. 19 AGBODJAN, Hervé Prince. : Le droit international économique face aux défis des subventions à l’exportation: évolution et traitement d’une pratique déloyale. Revue Études internationales. Québec: Institut québécois des hautes études internationales, v. 39, n. 4, p. 587-610, dezembro, 2008. 200 Referências Bibliográficas AGBODJAN, Hervé Prince. 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