Micro-Mobilidade IP Micro-Mobilidade IP Soluções CIP, HAWAII, TIMIP, hMIP e fast MIP IST TagusPark, 28 Novembro 2005 Pedro Vale Estrela [email protected] 1 Sumário Introdução à micro-mobilidade IP Protocolos de micro-mobilidade IP CIP HAWAII TIMIP Processo de normalização IETF IP clássico MIP clássico Micro-Mobilidade hMIP Fast Handovers Novas direcções Transparência e Nova Arquitectura TIMIP 2 Introdução à micro-mobilidade Introdução à MicroMobilidade IP 3 IP clássico A Internet é dividida em domínios, redes e subredes O encaminhamento IP clássico só permite a movimentação dos terminais no interior das suas subredes IP de origem Movimentos do tipo 0 – dentro da subrede IP de origem 4 MIP clássico MIP – Mobile IP Definido pelo IETF como o mecanismo standard de mobilidade em IP, para todos os tipos de movimentação IP: Arquitectura 1 – Dentro do domínio de origem 2 – Entre domínios 3 – Dentro de domínios visitados HA FA Rede: introdução de agentes de mobilidade (HA e FA) Terminais Móveis: Clientes MIP Processo dividido em 3 fases: 1 – Detecção 2 – Registo 3 – Execução 5 MIP clássico MIP - caracterização Desempenho da mobilidade - Lento Fase de Detecção: só utiliza métodos independentes das tecnologias Fase de Registo: transição envolve sempre o HA Fase de Execução: fenómenos de triangulação e de encapsulamento Aplicabilidade da Macro-Mobilidade (MM) Aceitável para mudanças que não implicam transições rápidas ( seg) Entre domínios administrativos diferentes (movimentos tipo 2) Locais fisicamente distantes Mudança de tecnologia de acesso e/ou Conectividade física descontínua Inaceitável para mudanças que implicam transições rápidas ( mseg) Entre redes do mesmo domínios administrativos (movimentos tipo 1 e 3) Locais fisicamente próximos Com conectividade fisica assegurada (Ex: pontos de acesso numa WLAN) 6 Fundamentos da Micro-mobilidade Os protocolos de micro-mobilidade (mM) oferecem mecanismos eficientes de mobilidade não-global Transições mais rápidas Maior eficiência Podem substituir mobilidade nível 2, com vantagens de uma solução “all-IP” Limitados a domínios IP inteiros Para suportar a Mobilidade Global, a mM é integrada com o MIP: mM oferece suporte de mobilidade para a maioria das transições Movimentos dos tipos 1 e 3 Adicionalmente, tipo 0 MIP oferece suporte de mobilidade para as restantes transições (raras) Movimentos do tipo 2 7 2 - Soluções de Micro-mobilidade Soluções de Micro-Mobilidade IP 8 mM - Características Comuns Estrutura do Domínio Hierárquica: Gateway (GW) Nós Intermédios Pontos de Acesso (APs) Boa relação entre Eficiência e Escalabilidade Aumento do Desempenho das Movimentações Fase de Detecção: Possibilidade de utilização de métodos dependentes da tecnologia Fase de Registo: Notificação é efectuada apenas aos nós do domínio actual Fase de Execução: Encaminhamento sem encapsulamento nem triangulação … … … MT Nó GW … AP Rede Core … MT Nó MT AP … GW Nó … Domínio 1 … Domínio 2 9 mM - Características Comuns Outros Conceitos Power-Up – Chegada inicial a um Domínio Handover – Movimentações subsequentes no Domínio Paging – Mecanismo associado à de poupança de energia, que permite movimentações dos terminais sem sinalização Manutenção do Estado – Processo de manutenção das entradas de encaminhamento soft-state Garantia de entrega de sinalização – Protecção contra perda/erros da sinalização … … … MT Nó GW … AP Rede Core … MT Nó MT AP … GW Nó … Domínio 1 … Domínio 2 10 CIP - Arquitectura CIP – Cellular IP Solução de micro-mobilidade complementar para o MIP Arquitectura Rede: Domínios estruturados em árvore de nós Terminais Móveis: Clientes executam CIP + MIP Características Todos os Processos são Independentes do MIP Garantia de Entrega: sem ACK, por retransmissão (soft-state) Detecção da localização actual e tipo de movimento: beacons CIP genéricos de nível 3 Paging: suportado nativamente Integração com o MIP: nós da rede têm suporte mínimo para beacons MIP; GW está co-locada com o (único) FA do domínio Já actualizado para IPv6, mas sem introduzir mudanças ao nivel dos algoritmos 11 CIP - PowerUp Power-Up independente dos mecanismos MIP: Passo 1 Detecção do movimento pelo terminal Geração da mensagem de Update no terminal Passos 2, 3, 4 Alteração da tabela de encaminhamento com informação referente à localização actual do terminal Entrega da mensagem para nó ascendente (até à GW) … … 3 Nó 1 GW … MT AP … 2 Rede Core 4 Nó AP … Nó … 12 CIP - Handover Handover independente dos mecanismos MIP: 1, 2 – Semelhante ao PowerUp 3 – Recepção do registo pelo nó crosshover é suficiente para a entrega correcta de pacotes de dados na nova localização 4 – Refrescamento das entradas de encaminhamento anteriores … … MT Nó GW … AP … Rede Core 4 CrossHover 3 AP … MT 1 2 Nó … 13 CIP - Encaminhamento Encaminhamento: 1 a 4 – Uplink – Pacote entregue sempre ao cada nó antecessor, desde o AP até à GW 5 a 8 – Downlink – Encaminhamento descendente nó-a-nó, utilizando as entradas de encaminhamento Características Manutenção do estado derivada da transferência de dados (Optimização) Ineficiência para o encaminhamento do tráfego interno ao Domínio Não utiliza links adicionais fora da àrvore, caso existam GW é única, e fulcral no funcionamento do protocolo (múltiplas GW, Tolerância a falhas ?) … MT2 7 8 … Nó 6 5 … AP … GW Rede Core 4 CrossHover AP … MT1 1 2 Nó 3 … 14 CIP - Paging Paging Terminais Activos – recebem e/ou emitem dados. Actualizam sempre a sua localização Terminais Inactivos – Modo de poupança de energia: só recebem os beacons CIP Domínio dividido em áreas de paging com identificadores O Paging permite que os terminais inactivos apenas avisem a rede quando mudam de àrea Entrega de pacotes pela rede a terminal inactivo: Difusão na Área de Paging 15 CIP – Semi-Soft Handover Objectivo: Paralelizar o processo de registo com a recepção de pacotes na localização anterior, minimizando a perda de pacotes 1 – Mudança para a frequência do novo AP 2 – Início do Handover Semi-soft 3 – Retorno à frequência do AP anterior 4 a 6 - Processamento do registo semi-soft na rede, Bicasting 7 – Hard Handoff final … … MT Nó GW … AP 1 3 … 7 Rede Core 6 CrossHover 5 AP … MT 2 4 Nó … 16 HAWAII - Arquitectura HAWAII – Handoff Aware Wireless Access Internet Infrastructure Solução de micro-mobilidade transparente para o MIP: Arquitectura Suporta Clientes MIP (com extensões) APs do Domínio fazem conversão MIP -> HAWAII Rede: Domínios estruturados em Árvore + Meshes + Uplinks Terminais Móveis: Clientes correm MIP clássico + extensões Características Garantia de Entrega: ACK Global no interior do domínio Detecção da Localização / Movimento: Beacons MIP + NAI + Prev. FA Dois tipos de registo: Forwarding, Non-Forwarding Paging: Suportado como extensão Permite utilização de links adicionais para além da àrvore base Reduz tempo de handover mas pode conduzir a encaminhamento não-óptimo depois de vários handovers Integração com o MIP: Cada AP da rede contêm interface de FA 17 HAWAII - PowerUp Power-Up dependente e derivado dos mecanismos MIP Passo 1 – Acções MIP clássicas (detecção MIP do FA) Passo 2 – BS/FA encaminha registo para HA Passo 3 – HA responde OK, BS/FA deriva sinalização HAWAII Passos 4, 5, 6 – Propagação registo HAWAII na rede, alteração tabelas de routing Passo 7 – HDRR confirma power-up ao BS/FA do cliente Passo 8 – BS/FA gera resposta MIP ao cliente … 7 HA 2 3 Nó 1 … 5 HDRR … MT BS/FA 8 … 4 Rede Core 6 Nó BS/FA … Nó … 18 HAWAII – Forwarding Handover Handover derivado dos mecanismos MIP, de utilização incremental 1 – Cliente gera registo MIP com uma extensão que indica o FA anterior (PFANE) 2 – Nova BS deriva sinalização HAWAII, entrega ao FA anterior, pelo caminho mais curto 3 – Cada nó, desde a BS anterior: Pode utilizar links extra na árvore para melhorar o tempo do handover Altera tabela encaminhamento com informação da nova localização do Terminal (BS actual) Entrega registo ao próximo nó (até à nova BS) Passo 4 – BS gera resposta MIP ao cliente … … MT Nó … BS/FA (CrossHover) 2 Nó BS/FA … MT 4 Rede Core … 3 1 HDRR Nó … 19 HAWAII - Encaminhamento Encaminhamento: Pacotes de dados seguem sempre as entradas de routing existentes, ou pela árvore por omissão. Eficiência variável. Dependendo da topologia e das movimentações dos terminais, o refego pode seguir por caminhos mais longos que o necessário. Tráfego intra-domain segue quase sempre pelo caminho mais curto na mesh Tráfego inter-domain pode ser não óptimo Pode criar reordenação dos pacotes no momento do handover Manutenção do Estado – Igual ao MIP (Soft state) … MT2 4 4 … Nó 1 2 3 HDRR … BS/FA Rede Core … 5 Nó BS/FA … MT1 Nó 6 … 20 TIMIP – Arquitectura TIMIPv0 – Terminal Independent Mobility for IP Objectivos: Suporte de mobilidade para qualquer terminal IP Eficiência Características semelhantes às melhores das propostas anteriores (nível 3) Utilização de mecanismos derivados de informação do nível 2 para Detecção Arquitectura Detecção das movimentações por parte da rede, em nome do terminal Geração da sinalização necessária por parte da rede, em nome do terminal Rede: Domínios estruturados em árvore de nós Terminais Móveis: Clientes IP inalterados Características Garantia de Entrega: Nó-a-nó + Timeout Detecção da localização actual e tipo de movimento: Mecanismos N2 ou Mecanismos Genéricos N3 É complementado pela extensão de Macro-Mobilidade Surrogate MIP (sMIP) para movimentação entre Domínios 21 TIMIP - PowerUp Power-Up independente dos mecanismos MIP: 1 – AP detecta a movimentação dos terminais por nível 2, ou genérica por nível 3, e gera mensagem Update TIMIP 2 a 4 – Cada nó altera a tabela de encaminhamento com informação referente ao próximo nó do terminal; encaminha a mensagem para localização anterior (para o nó ascendente até à GW) Handover sMIP: derivado do PowerUp TIMIP GW/sFA gera sinalização MIP destinada ao HA em nome do LT (passo 5) HA processa registo transparentemente … … … 5 3 Nó LT GW … 1 AP … 2 Rede Core 4 Nó AP … Nó … 22 TIMIP – Handover Handover independente dos mecanismos MIP 1 a 3 – Semelhantes ao Power-Up TIMIP 4 e 5 – Cada Nó remove a entrada de encaminhamento, e passa a mensagem em direcção ao AP anterior 6 – Transferencia de informação de contexto existente no AP anterior para o novo AP: Dados de QoS / Segurança / Multicast … LT 5 … 4 Nó GW … AP Rede Core … 6 CrossHover 1 AP … LT 2 Nó 3 … 23 TIMIP - Encaminhamento Encaminhamento: Pacotes de dados seguem sempre as entradas de routing existentes, ou pela árvore por omissão. Eficiência constante, seguindo os caminhos mais curtos na Árvore Características semelhantes aos protocolos anteriores Eficiente – pacotes seguem sempre pelo caminho mais curto na árvore (HAWAII) Manutenção do estado optimizada pela utilização da transferência de dados (CIP) … LT2 5 6 … Nó 4 GW … AP Rede Core … CrossHover AP … LT1 1 2 Nó 3 … 24 Exemplos de Simulação (1) Trafego Intra-Domain HMIP CIP 25 Exemplos de Simulação (2) Trafego Intra-Domain HAWAII TIMIP 26 3 - IETF Processo de Normalização (IETF) 27 Micro-mobilidade IETF: Fast vs Local Evolução recente do MIP relativamente à Micro-Mobilidade MIP tem tido uma maturação lenta Introdução de novas funcionalidades como extensões a um standard facilita o consenso Extensões com grande aceitação ficam logo standard no MIPv6 Exemplo: MIP route optimization Micro-mobilidade IETF = LOCAL + FAST Mobilidade LOCAL diminui tempo de registo na rede e updates por cada movimentação Cadeia de endereços locais ao dominio, HA local Mobilidade FAST diminui tempo de detecção e registo por cada movimentação “triggers” L2, proxy advertisements, túnel local 28 Mobilidade local: hMIP hMIP – Hierarquical Mobile IP Suporte de “média-mobilidade” para o MIP, diminui latência do registo Clientes MIP + extensões HMIP Registo MIP só sobe até ao gFA necessário, e não ao HA Estrutura hierárquica de Agentes FA generalizados, sugerida de apenas 2 níveis Em MIPv6: noção de agentes HA locais, 2 niveis Encapsulamento dos Dados exclusivamente por túneis -> suporta qualquer topologia Não tão perto do terminal quanto as soluções de mM anteriores (i.e., sem movimentos tipo 0 ao nivel IP) Limita updates nas redes de core, por ter um endereço IP local ao dominio 29 Fast MIP - Príncipios Fast MIPv6 / Low Latency Handovers v4: Optimizações de Detecção: Utilização de mecanismos dependentes da tecnologia, com recurso a primitivas genéricas PRE-Registration – Modelo preditivo, antes do handover acontecer (semelhante ao CIP Semi-Soft Handover) POST-Registration – Modelo reactivo, imediatamente depois do Handover acontecer (semelhante ao TIMIP Handover) Optimizações de Registo Redirecção temporária do tráfego desde o FA anterior para o novo FA (semelhante ao HAWAII Forwarding Handover) Não optimiza updates; estes têm que ser propagados posteriormente ao HA e CNs 30 Fast MIP - preditivo Fast MIP preditivo “make before break” - “Triggers” L2 Proxy advertisements Túnel local Prepara endereço IP para MN no NAR Operações a) L2 trigger avisa cliente que se vai mover b) Proxy Router Solicitation: MN pede endereços de novos ARs; (pode indicar L2) c) Fast Binding Update: ARs acordam entre si tunel temporário, PAR faz buffer/foward pac. d) Movimento Fisico e) Fast Neighbor Advertisement: MN assinala chegada ao NAR, e pede os seus pacotes MN PAR NAR | | | |------RtSolPr------->| | |<-----PrRtAdv--------| | | | | |------FBU----------->|--------HI--------->| | |<------HAck---------| | <--FBack---|--FBack---> | | | | disconnect forward | | packets===============>| | | | | | | connect | | | | | |--------- FNA --------------------------->| |<========================== deliver packets | | f) (depois) faz handover MIP normal, já fora da altura critica 31 Fast MIP - Reactivo Fast MIP reactivo “break then make” - Mais simples Proxy advertisements Adquire endereço IP para MN no NAR Túnel local simples Operações a) Proxy Router Solicitation: MN pede endereços de novos ARs; b) Movimento Fisico c) Fast Binding Update: NARs pede ao PAR para reencaminhar pacotes do MN e) (depois) faz handover MIP normal, já fora da altura critica MN PAR NAR | | | |------RtSolPr------->| | |<-----PrRtAdv--------| | | | | disconnect | | | | | | | | connect | | |------FNA[FBU]-------|------------------->| | |<-----FBU-----------| | |------FBack-------->| | forward | | packets===============>| | | | |<========================== deliver packets | | 32 TIMIP – Novas Direcções Motivação Soluções de mobilidade IP existem há já alguns anos, mas a sua implementação tem sido muito lenta Situação semelhante ao IPv6; das várias soluções de expansão da Internet, a única com sucesso de facto é o NAT, que não muda terminais nem a rede Assim, muito recentemente, questão da transparência dos protocolos de mobilidade passou a ter tanto peso quanto a questão da eficiência! Nova Arquitectura TIMIP Transparência Eficiência Suporte de quaisquer redes, topologias e routers e APs, para upgrades “suaves” Suporte de quaisquer terminais (TIMIPv0) Suporte de redes IPv4 e IPv6 Nova optimização de routing “optimal”, separa dados de controlo da árvore Routing básico baseado em Arvore, permite escalabilidade (TIMIPv0) Arquitectura Suporte de múltiplos pontos de acesso ao exterior Melhorias de Detecção (Suporte APs L2) 33 Referências Mais Informações: MobileIP IETF: http://www.ietf.org/html.charters/mipshop-charter.html TIMIP: http://inesc-0.tagus.ist.utl.pt/~pmsrve/timip/ Referências MIP: http://www.ietf.org/rfc/rfc3220.txt TIMIP: http://inesc-0.tagus.ist.utl.pt/~pmsrve/timip/draft-estrela-timip-01.txt CIPv4: http://www.comet.columbia.edu/cellularip/pub/pcs2000.pdf CIPv6: http://cipv6.intranet.gr/public/draft-shelby-seamoby-cellularipv6-00.txt HAWAII: http://www.ietf.org/proceedings/00jul/I-D/mobileip-hawaii-01.txt hMIPv6: http://www.ietf.org/rfc/rfc4140.txt Fast Handovers v6: http://www.ietf.org/rfc/rfc4068.txt 34 Obrigado Questões ? Obrigado 35