1 RESUMO Música/TV/Mídia/Ensino de Flauta: Possíveis Articulações Maria Cecília de A . Rodrigues Torres Palavras-chave: educação-cultura-música-mídia O presente trabalho constitui-se na apresentação/análise de três estudos relacionados ao ensino da música, especificamente numa oficina de flauta doce (uma atividade extra-classe), numa escola particular de Porto Alegre, com alunos do Ensino Fundamental. Tal proposta envolveu músicas veiculadas pela mídia televisiva. (através de uma novela e uma minissérie)e também uma trilha sonora de filme, durante um período de um ano e meio. Inicialmente selecionei um repertório musical a ser trabalhado nas aulas; porém, a partir das sugestões/escolhas trazidas pelos alunos, iniciou-se um fazer musical altamente gratificante e – ao mesmo tempo – desafiador e instigante. Essas oficinas eram semanais e, a princípio, os alunos tocavam alguns trechos das músicas (por eles sugeridas) “de ouvido” para, em seguida, trazerem as partituras e trabalharem com a professora. No caso da trilha sonora do filme, a partitura foi confeccionada no computador por uma aluna e depois distribuída para todos os colegas da oficina que queriam tocar. . Percebi que os aspectos da vida cotidiana dos alunos – tais como o hábito de assistir/ouvir TV e filmes – emergiram nas oficinas através de suas escolhas musicais. Trabalhamos e tocamos juntos com muita vontade inclusive as partes que apresentavam, a princípio, algum tipo de dificuldade como dedilhado ,mudança de tonalidade e de andamento. Ainda com relação ao repertório de músicas e atividades para o ensino de flauta doce (bem como qualquer outro!) acredito na importância de se ensinar algo que seja válido para si mesmo pois, dessa maneira, eu tive a oportunidade de ampliar o meu repertório musical e conhecer um pouco mais o gosto musical dos meus alunos. Foram momentos de articular os saberes/fazeres musicais dos alunos com algumas músicas veiculadas pela mídia num espaço de aprendizado musical. Assim, acredito tornar-se necessário criar condições de possibilidades para que se perceba quão múltiplos são os contextos, múltiplos os olhares, as escutas, as aprendizagens e as descobertas! 2 Música/TV/Mídia/Ensino de Flauta: Possíveis Articulações Maria Cecília de A . Rodrigues Torres PPGEDU/UFRGS O presente trabalho tem como objetivo apresentar/analisar três estudos relacionados ao ensino da flauta doce em oficinas ( como atividade extra- classe), numa escola particular da cidade de Porto Alegre, com alunos do Ensino Fundamental. Nesta escola os alunos têm aulas de música no currículo desde a pré-escola até a 8ª série, além de oficinas de flauta, piano e violã0. Tal proposta envolveu músicas veiculadas pela mídia através de uma trilha sonora de filme, uma minissérie e uma novela e as possíveis articulações com idéias de autores que trabalham e discutem sobre Educação, Mídia e Música, numa perspectiva de cultura e dos Estudos Culturais. Serão abordadas algumas questões trazidas pela mídia televisiva e cinematográfica, com suas mensagens sonoro/musicais e como elas chegam aos múltiplos espaços de ensino-aprendizagem . A temática das músicas veiculadas pela mídia, especificamente pelos programas de TV, tem estado cada vez mais presente em debates e reflexões, artigos, pesquisas e projetos de teses, principalmente por parte dos educadores que atuam no ensino fundamental. Não dá para fecharmos os ouvidos e os olhos, desconhecermos e ignorarmos este universo musical midiático que nos cerca, com múltiplos discursos e narrativas e que nos interpela de muitas maneiras. Costa (2000), falando dos Estudos Culturais, enfatiza que “a imensa disseminação e a sofisticação tecnológica de artefatos culturais, como o cinema, a televisão e a telemática, por exemplo, nos últimos trinta anos instigaram o surgimento de novas e produtivas formas de pesquisa e debate.” 3 Tento articular algumas reflexões acerca da mídia musical através das músicas de filmes, novelas e minisséries com algumas melodias tocadas numa oficinas de flauta doce, que constituem aspectos da vida cotidiano dos alunos, e que emergiram nos espaços dessas oficinas. Um repertório que o aluno sugere, escolhe, consegue a partitura, escreve por sua conta e executa com um prazer muito grande, sem deixar de lado os aspectos técnicos da performance. Para embasar a noção de articulação trago Laclau & Moufe (1985) , que argumentam sobre o discurso como articulador e enfatizam que “nós chamaremos de articulação qualquer prática que estabeleça a relação entre elementos tal que suas identidades sejam modificados como resultado da prática articulátória. (p.96)” Na escolha do repertório para este trabalho de flauta doce seleciono músicas e –ao mesmo tempo- procuro conhecer e ouvir as escolhas musicais deles, com os CDs , fitas e rádios que ouvem e gostam. O TITANIC E A TRILHA SONORA. Este filme quando passou provocou uma verdadeira onda de sucesso, com as figuras dos galãs, jovens e apaixonados, sua trama e suas músicas, envolvendo e auxiliando na composição do visual e dos personagens. O público, na sua maioria adolescentes, lotou salas de cinemas, comprou CDs, colecionou fotos e entrevistas com os atores em revistas juvenis. O filme foi premiado com diversos oscars, inclusive por sua trilha sonora. Foi um verdadeiro sucesso de bilheteria, amplamente divulgado pela mídia. E logo chegou a música de abertura da trilha sonora – My heart will gon on- nas oficinas de flauta. Os alunos chegavam e - entre uma música e outra do nosso repertório para aquele semestre- tentavam tocar algumas partes do Titanic de “ouvido”, uns ensinando para os outros, mas quase como uma epidemia. Logo uma aluna começou a tocar toda a melodia, com suas repetições , trabalhando os trechos como pergunta/resposta. Disse que havia escrito a partitura no computador e que traria para os colegas e para a professora na próxima aula . As cópias também foram distribuídas para alguns colegas de outra turma que queriam tocá-la. E sem dúvida ela foi executada muitas vezes, por vários alunos e de muitas maneiras e andamentos. Esta não era a primeira vez que músicas do cinema chegavam nas nossas oficinas, mas a primeira vez que uma trilha sonora envolvia o grupo todo num 4 processo de buscar as notas e tocar a melodia, ou seja, num processo de musicalização e técnica do instrumento. Durante esses meses de intensa aprendizagem musical, eu pude perceber/analisar questões envolvendo o ensino do instrumento como a oralidade, através da fixação de cada trecho, as repetições necessárias nas partes com maiores dificuldades, a audição do CD para tirar dúvidas na hora da execução, as adaptações de certas passagens musicais e a organização da escrita musical em forma de partitura explicativa. Tudo isso partindo de uma trilha sonora de uma filme que os alunos tinham assistido. A MINISSÉRIE CHIQUINHA GONZAGA E A LUA BRANCA Durante o ano de 1999, numa turma de flauta doce com alunos que já tocavam flauta há 3 e 4 anos , na faixa etária entre 9 e 10 anosaconteceu o seguinte: A TV havia exibido no final do ano anterior a minissérie sobre a vida da compositora Chiquinha Gonzaga, 1 tendo como tema de abertura a música Lua Branca, parte da Opereta do Forrobodó, que estava sendo muito comentada, com lançamento de um livro sobre a vida da compositora , além de CDs com as músicas dela. A revista Época (jan/99) comenta que “independente de seus méritos como programa de televisão, a minissérie Chiquinha Gonzaga já terá prestado um grande serviço se conseguir despertar entre seus telespectadores a procura pela música dessa compositora de brilho superior. (p.83)” Tão logo começamos as aulas de flauta desta turma uma aluna me disse que estava tocando a música da Chiquinha Gonzaga, pois sua avó era pianista e tinha lhe dado a partitura. Ela tocou a melodia de cor e logo seus colegas demonstraram vontade de tocá-la. Ela ensinou o início da melodia, .repetindo alguns trechos e ao terminar a aula pedi que trouxesse a partitura pois eu não tinha e assim poderíamos tocar juntos. Com relação a estas narrativas musicais veiculadas pela TV e rapidamente divulgadas e aprendidas, trago o pensamento de Sarlo (1997) onde ela enfatiza “que de todos os discursos que circulam numa sociedade, o da televisão produz o efeito de maior familiaridade: a aura televisiva não vive da distância e sim de muitos cotidianos.“ (p.91). Neste relato os aspectos da vida cotidiana dessa aluna, com seus hábitos de assistir a TV e o convívio com a avó pianista, emergiam através dessas escolhas musicais. 1 Algumas reportagens, como a da revista Época (jan/99), trazem aspectos pessoais da vida da compositora, principais atrizes e atores, vestuário e trilha sonora, incluindo o lançamento de um CD, intitulado “Chiquinha Gonzaga”, pela pianista Clara Sverner, com 20 músicas da obra pianística da autora carioca. 5 Fischer (1993) também analisa questões da mídia televisiva, ressaltando que “percebe-se que o campo televisivo atinge mais áreas sociais do que se poderia imaginar, não só na formação de um gosto, mas sobretudo numa educação dos sentidos para a própria estética televisiva. (p.45)”. No encontro seguinte recebi as cópias que a aluna trouxe e começamos a tocar juntos a Lua Branca, com os alunos executando a melodia da mão direita e eu fazendo alguns trechos na flauta contralto, com uma introdução da mão esquerda do piano- já que a partitura era originalmente escrita para piano -e depois passava a tocar a melodia junto com eles na flauta soprano . Os sustenidos e bemóis que apareciam na partitura , com suas modulações não representavam nenhuma dificuldade maior para que eles executassem a música. Tocamos como muita vontade e trabalhamos as partes com mudanças de dedilhados, de afinação e novas notas no instrumento. No decorrer do semestre continuamos a tocar outras escolhas do nosso repertório , mas a Lua Branca de Chiquinha Gonzaga estava sempre presente, constituindo parte das escolhas musicais desse grupo. A NOVELA TERRA NOSTRA E A TARANTELLA NAPOLITANA. Em agosto deste ano alguns alunos das oficinas participaram de um Curso de Música fora da cidade durante uma semana e, ao retornarem, comentaram sobre as atividades desenvolvidas lá e tocaram algumas peças que foram trabalhadas nos grupos, sendo que uma delas foi a Tarantella Napolitana, do folclore italiano. Passado algum tempo começou uma novela na TV, Terra Nostra, 2 sobre a vinda dos italianos para o Brasil e eis que surge a Tarantella em sua trilha , acompanhando e compondo cenas e personagens. Assim como as músicas fizeram tanto sucesso na novela, os personagens também tinham suas músicas “coladas” as suas imagens e compondo as cenas e identidades. Como exemplo desta construção e combinação de imagem/som trago a reportagem da revista Época (jan/99, n.86) onde galã da novela é visto como “fenômeno publicitário, sucesso de crítica e provoca a histeria de uma multidão de fãs por todo o Brasil.” O texto enfatiza que a novela mudará em função do sucesso do ator e que “não se pode imaginar Terra Nostra sem Thiago” (nome do ator que representa o galã da novela). 2 Novela produzida pela rede Globo, retratando a vinda dos imigrantes italianos para o Brasil, desde a partida da Itália, a viagem de navio, a chegada nas fazendas, entremeada de culinária, festas e muita música italiana. Reportagens em revistas como a Época (jan/99) mostram os personagens, índices de audiência, assédio de fãs e o lançamento de livros sobre a culinária italiana. A novela terminou em junho de 2000. 6 Os alunos trouxeram a partitura para a aula de flauta e logo começamos a trabalhar, com eles tocando a primeira voz e eu fazendo a 2ª voz na flauta contralto. A música apresentava mudanças de tonalidade e andamento, mas isto não representou impedimento para grupo executá-la muitas vezes. Lá estavam, mais uma vez, as escolhas musicais deles fazendo parte do nosso repertório ... Souza, (1996) em pesquisa sobre o cotidiano e música, ressalta que “a aula de música pode refletir o mundo cotidiano do educando.” Nestes casos analisados percebi uma grande motivação dos alunos em tocar as músicas que escolheram, pois no caso da Tarantella eles haviam tocado num Curso de música, ouvido na novela e agora podiam compartilhar com colegas e professora essas músicas. No decorrer do semestre tocamos outras músicas que eu havia sugerido como, por exemplo, dois Allegros da “Flauta Mágica”, de Mozart, pois os alunos do colégio tinham tido a oportunidade de assistir a uma montagem dessa ópera para crianças. Nesta ocasião conversaram com os músicos, conheceram alguns instrumentos e demonstraram bastante interesse em tocar essas peças. No encerramento das oficinas no final do ano os alunos escolheram tocar para os pais e convidados a Lua Branca, com a melodia nas flautas soprano e contralto e a parte do piano executada pela professora de piano da escola. Foi um momento muito especial para todos nós pois executamos uma música que os alunos trouxeram e prepararam. EDUCAÇÃO, MÏDIA E MÚSICA. Fui buscar na literatura autores e idéias para discutir/refletir sobre essas diferentes temáticas, na perspectiva da diversidade cultural, dos diversos contextos , artefatos culturais e manifestações musicais. Podemos perceber a diversidade do repertório e dos estilos escolhidos, com uma música americana (My heart will go on), uma canção do folclore italiano (Tarantella Napolitana) e uma melodia brasileira (Lua Branca). Estas músicas são de épocas e gêneros muito diversos, mas fizeram parte das sugestões de um mesmo grupo de jovens nessa oficina de flauta. Fischer (1997) ao analisar o artigo de Hall intitulado A Centralidade da Cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo, enfatiza que estamos vivendo uma revolução com as práticas culturais e que tais práticas, em nosso tempo, estariam sendo 7 profundamente marcadas pela lógica da mídia e de toda tecnologia que esta se serve. A autora complementa que as imagens das telas da TV e as músicas que ouvimos, por exemplo, não estariam separadas da nossa vida local e cotidiana. Estas reflexões permitem-nos trazer algumas perguntas que muito provavelmente estarão no dia a dia do professor de instrumento, ou de qualquer outro, na hora da escolha do repertório a ser trabalhado. Que músicas se deve trabalhar? Deve ficar restrito a determinados estilos / compositores? As peças precisam ser escolhidas de acordo com as dificuldades técnicas que apresentam no instrumento? É necessário pedir sugestões de músicas ao grupo, pedindo que tragam CDs e fitas que ouvem e gostariam de tocar? Será válido abrir uma gama de opções com a audição de músicas de outras etnias e culturas, em escalas, tonalidades e modos, muitas vezes, “estranhos” ao nosso ouvido ocidental? Durante esses anos todos como professora de música na escola e também ministrando oficinas de instrumentos, eu tenho sido literalmente “apresentada” a grupos de Pagode, Hip-Hop, Rap e Rock, e outros estilos, com seus cantores/ compositores, na sua grande maioria composta por jovens e suas músicas, muito tocadas nas rádios ouvidas por adolescentes e com altos índices de audiência. Para mim tem sido uma experiência altamente gratificante, mas também desafiadora e instigante, pois estou descobrindo e conhecendo um repertório muitas vezes novo, ouvindo sobre ídolos jovens, conhecendo suas músicas e tocando-as; isto significa ampliar o meu repertório e poder reconhecer as identidades musicais dos meus alunos. Quanto ao que escolhemos para ouvir, tocar ou cantar, Frith diz que “há um mistério quanto aos nossos próprios gostos musicais. Alguns discos e músicas nos agradam, outros não, sabemos disso sem sermos capazes de explicá-lo.” Estes momentos foram úteis para compartilhar, analisar, criticar, escolher, reler e resignificar conceitos pré-estabelecidos, tanto de minha parte como por parte dos alunos ALGUMAS CONSIDERAÇÕES: AUTORES E IDÉIAS. .Para entender/refletir sobre a análise e discussão desses casos , articulei algumas leituras prévias e reflexões|dúvidas sobre música e ensino de instrumento com autores como Souza(1997) e Tourinho (1996), sobre questões do cotidiano com autores como Mesquita (1995), Heller (1995), Souza (1996) e Tedesco (1999). Para os trabalhos abordando a temática da mídia trouxe Fischer (1993), Fischer (1997) e Sarlo (1997), dentre outros. As 8 leituras na perspectiva dos Estudos Culturais, com autores como Hall (1997), Johnson (1999) e Costa (2000) possibilitaram organizar estes temas e seus desdobramentos. Ainda em relação ao nosso repertório de músicas e atividades para o trabalho em sala de aula , não só com a educação musical, mas com qualquer outra disciplina, acho pertinente o pensamento de Forquin (1993),ao enfatizar que ninguém pode ensinar algo que não seja válido para si mesmo. O autor lembra também que toda crítica ou questionamento envolvendo os conteúdos ensinados, sua utilidade, interesse ou valor, constitui para os professores “um motivo privilegiado de inquieta reação ou de dolorosa consciência”( p.9). Articular as idéias dos autores com o que ouço, trabalho , percebo e conheço nos variados cenários da aula de música, que pode ser numa escola do ensino fundamental ,na sala de aula, na aula de instrumento, na oficina com professoras, com adolescentes ou crianças, acredito que é um dos grandes desafios que tenho a cada dia como educadora musical. Ao encerrar estas reflexões, de maneira provisória, gostaria de ressaltar o quanto acredito que precisamos cada vez mais ouvir e tentar conhecer as experiências cotidianas e midiáticas que envolvem as músicas que os nossos alunos nos trazem. Assim, acredito tornar-se necessário criar condições de possibilidades para que se perceba quão múltiplos são os contextos, múltiplos os olhares, as escutas, as aprendizagens e as descobertas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COSTA, Marisa Vorraber (org,). Estudos Culturais em Educação. Porto Alegre: Editora da Universidade, 2000. FISCHER, Rosa Maria Bueno. O Estatuto Pedagógico da Mídia: Questões de Análise. In: Educação e Realidade, 22(2):58-79, Jul/Dez 1997. __________________________A Escola na Televisão: quem se reconhece na “Escolinha do Professor Raimundo?”. In: Educação e Realidade, 18(2):37-48, Jul/Dez, 1993. FORQUIN, Jean-Claude. Escola e Cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. 9 FRITH, Simon. Music and Identity. In: HALL, Stuart, GAY, Paul du. Questions of Identity. Londres: Sage, 1997. HALL, Stuart. A Centralidade da Cultura: Notas sobre as Revoluções Culturais do Nosso Tempo. In: Educação e Realidade. Jun/Dez. Porto Alegre, 1997. HELLER, Agnes. Cotidiano e a História. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989. JOHNSON, Richard. O Que é, afinal, Estudos Culturais? In : SILVA, Tomaz Tadeu (org.) O que é, afinal, Estudos Culturais? Belo Horizonte: Editora Autêntica, 1999. LACLAU & MOUFFE. In: PINTO, Céli Regina Jardim. Democracia como significado vazio- a propósito das teses de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe. 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