DICAS PARA AS VIAGENS DE FÉRIAS VERÃO 2010/2011 São diversos os destinos nacionais e internacionais por onde circulam os turistas que chegam e saem das suas casas neste final de ano. Cada um destes possui sua própria diversidade cultural, hábitos e costumes diferentes e isso também se aplica para o contexto da saúde. Ao viajar, seja para perto seja para outros países, todo viajante tem que tomar alguns cuidados com a saúde para evitar contratempos e, por exemplo, ter que trocar sua praia por uma estadia em algum hospital. Para iniciar a preparação da sua viagem realize uma avaliação de saúde com profissionais habilitados. Recomenda-se não viajar doente, pois assim aumentam as chances de apresentar complicações. As longas horas num carro, ônibus ou vôo favorecem o surgimento de problemas circulatórios e o estresse da viagem pode diminuir a resistência do seu organismo abrindo o caminho para outras doenças. Outro cuidado importante é avaliar a situação vacinal de acordo com sua idade. Para isso, procure uma unidade de saúde, de preferência da rede pública do Sistema Único de Saúde, portando o cartão de vacinação para verificar e atualizar, as vacinas necessárias para sua viagem. Todas as vacinas em atraso devem ser tomadas, com destaque para: Febre Amarela, Sarampo, Rubéola e Poliomielite. Algumas doenças não relevantes no cenário brasileiro podem ser importantes ao local de destino de sua viagem, neste caso consulte a embaixada ou a agencia de turismo que vendeu seu pacote sobre a exigência/necessidade destas e orientações de como obtê-las (se estas não fizerem parte das disponibilizadas pela rede pública brasileira). É importante que essa atualização seja realizada entre quatro a seis semanas antes da data da viagem para que a vacina possa fazer efeito e a imunidade seja adquirida. Confira abaixo as vacinas de rotina do calendário de vacinação da criança, adolescente e adulto/idoso: ACESSE AGORA: CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=21462 CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DO ADOLESCENTE: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=21463 CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DO ADULTO E DO IDOSO http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=21464 Mais informações sobre vacinação podem ser obtidas no endereço eletrônico: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1448 Se sua viagem tem como destino outros países, não deixe de conferir também a página do Sistema de Informação em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados (SISPAFRA), (http://www.anvisa.gov.br/viajante) onde estão disponíveis informações referentes ao países de destino. Faça o seu roteiro de viagem e acesse informações de saúde no mundo. IMPORTANTE: Nunca viaje com vacinas pendentes ou atrasadas, a VACINA é a medida mais eficaz e segura para a prevenção de várias doenças graves. Para muitos lugares no exterior existe obrigatoriamente para os brasileiros de apresentar o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) comprovando a profilaxia contra a febre amarela sob o risco de ter sua entrada proibida no referido país. O CIVP pode ser obtido nos Centros de Orientação ao Viajante da ANVISA.(http://maps.google.com/maps/ms?ie=UTF8&hl=ptBR&msa=0&msid=113218737371926157513.00046b9db434cc276d6bc&ll=14.604847,-53.789062&spn=38.196195,56.601563&t=h&z=4) Para a emissão do CIVP é necessário: ü Caso tenha realizado a vacinação em unidade de vacinação da rede municipal ou estadual, a apresentação do Cartão Nacional de Vacinação preenchido corretamente com: data da administração da vacina, lote da vacina, assinatura do profissional que realizou e identificação da unidade de saúde; ü Caso tenha realizado a vacinação em serviço privado, é preciso ainda que o mesmo se encontre credenciado junto a Anvisa; ü Apresentação de documento de identidade oficial com foto (carteira de identidade, passaporte, carteira de motorista válida, etc); ü A população indígena que não possui documentação está dispensada da apresentação de documento de identidade; ü Apresentação da Certidão de Nascimento é aceita para menores de idade (a vacina é recomendada para crianças a partir de 1 ano); ü A emissão do CIVP pela autoridade sanitária estará condicionada a assinatura do viajante no ato, sendo imprescindível sua presença. Para agilizar seu atendimento, realize seu pré-cadastro no SISPAFRA (http://www.anvisa.gov.br/viajante) e obtenha juntamente informações sobre os cuidados com a saúde em sua viagem. Durante a sua viagem Os problemas de saúde podem ocorrer ainda dentro do carro, ônibus ou avião, assim, não deixe de levar, tanto na mala como na maleta de mão, medicações contra dor de cabeça, alergias imprevistas ou aquelas de uso regular no controle de doenças pré-existentes (hipertensão, diabetes, asma etc.) prescritas pelo médico. Siga sempre as regras para transporte de objetos e líquidos, exigidos pelas companhias de transporte aéreo internacional. Se ocorrer qualquer alteração no seu estado de saúde durante o vôo, comunique imediatamente a tripulação de bordo. ü A entrada de medicamentos de uso pessoal em outros países poderá sofrer fiscalização sanitária, para tanto recomendamos procurar informações junto à embaixada ou consulado do país de destino. Em geral, os países exigem prescrição médica, atestando a necessidade e quantidade da medicação de uso contínuo ou controlado. É importante que o medicamento esteja acondicionado de acordo com as normas do fabricante e acompanhado da caixa e bula original. ü Em caso de adoecimento durante a sua estadia no local de destino, busque atendimento médico e não pratique a automedicação. Frente a quaisquer situações inusitadas (acidentes, assaltos, perda de passaporte), bem como a problemas mais graves de saúde NÃO hesite em procurar ajuda e orientações junto às autoridades locais ou Embaixada do Brasil em cada país. IMPORTANTE: Em viagem internacional, o DOCUMENTO OFICIAL para identificação na maioria dos países é o PASSAPORTE. Por isso NÃO se esqueça de levá-lo consigo em todos os momentos de sua viagem. Recomendamos que informações essenciais acerca de doenças pré-existentes (diabetes, hipertensão, dentre outras), tipo sanguíneo e alergias, assim como contatos pessoais, de preferência em inglês, sejam anexadas ao passaporte. Doenças de Transmissão Hídrica-Alimentar: Um dos principais problemas que ocorrem em viagens é a diarréia do viajante, ocasionada pelo consumo de água e alimentos contaminados ou pela ingestão de alimentos gordurosos ou com excesso de “tempero local”. Além da diarréia do viajante, podem ocorrer outras doenças de transmissão hídricaalimentar com sinais e sintomas mais graves, levando a desidratação e choque. Outros sintomas alem das náuseas, vômitos e diarréia podem estar presentes, tais como: febre, fraqueza, dor no corpo, dor nas articulações, aumento do tamanho dos gânglios, paralisia. Para evitar a ocorrência dessas doenças é necessário estar sempre atento à segurança e qualidade do que você ingere ou oferece às crianças. Siga as seguintes sugestões: • Lave as mãos com água e sabão, várias vezes ao dia, principalmente antes de comer, ao utilizar meios de transporte públicos, mercados ou locais de muito fluxo de pessoas; • De preferência, consuma água mineral envasada ou outras bebidas industrializadas; • Esteja atento para as condições de conservação dos alimentos, limpeza e organização do ambiente nas lanchonetes, restaurantes e outros estabelecimentos afins; -Pratos quentes: devem estar bem cozidos e/ou bem assados e quentes no momento do consumo. Não coma alimentos que ficaram em temperatura ambiente por mais de 2 horas. -Saladas e sobremesas: devem estar frias no momento do consumo. • Evite comer alimentos de ambulantes ou de procedência duvidosa; • Evite consumir leite cru e seus derivados não industrializados, bem como carnes cruas e mal passadas; • Evite as preparações culinárias que contenham ovos crus; • Frutas e verduras cujas cascas estejam íntegras podem ser consumidas cruas. Lave bem as frutas e verduras antes do consumo; Ø Cólera Doença infecciosa intestinal aguda, causada pela enterotoxina do Vibrio cholerae, os principais sinais e sintomas são variados e vão desde infecções inaparentes até casos graves, com diarréia abundante e incontrolável que pode levar a um estado de desidratação grave e choque. A transmissão ocorre, principalmente, pela ingestão de água contaminada por fezes ou vômitos de doente ou portador. Ocorre ainda pela ingestão de alimentos contaminados por mãos de manipuladores dos produtos, bem como pelas moscas, além do consumo de gelo fabricado com água contaminada. Informações sobre aspectos clínicos e epidemiológicos da cólera e o histórico da doença no Brasil podem ser obtidos no site do Ministério da Saúde, por meio do link: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1545. A cólera continua a ser uma ameaça global e é um dos principais indicadores de desenvolvimento social. Enquanto a doença não representa uma ameaça para os países com condições mínimas de saneamento básico e higiene, ela continua sendo um desafio para os países onde o acesso à água potável e saneamento adequado não pode ser garantida. No período recente, a ocorrência de casos de cólera teve destaque principalmente no Haiti onde foi notificado, entre 20/10 e 17/12/2010 um total de 112.330 casos de cólera e 2.478 óbitos. Casos também são notificados a pela República Dominicana (país vizinho). A equipe do Centro de Epidemiologia da OPAS no Caribe, localizada em Trinidad, mobilizou os ministérios da saúde da região para preparação de eventuais casos nas outras ilhas. Outros países afetados pela doença estão na África Central (Camarões, Níger, Chade e Nigéria) e também o Paquistão. Ao visitar países com risco de transmissão não deixe de seguir as recomendações do item anterior para água e alimentos. O deslocamento de Brasileiros, seja como turista, como trabalhadores ou até voluntários para ações humanitárias nestes países é freqüente, assim, é importante para todos que retornam, que, caso apresentem sintomas, procurem imediatamente assistência médica e referiram seu histórico de viagem. Veja também: http://www.who.int/topics/cholera/en/ Doenças transmitidas por vetores e zoonoses: Neste grupo estão as doenças transmitidas por mosquitos, carrapatos e outros invertebrados (onde se destacam no Brasil a Febre Amarela, Malária, Febre Maculosa e a leishmaniose) e as zoonoses diretas que são aquelas doenças que podem ser transmitidas do homem para o animal e do animal para o homem (raiva, hantavirose, outras). Normalmente estão associadas ao ecoturismo (ambiente silvestre) ou ao turismo rural. Em ambientes urbanos a doença vetorial mais comum é a dengue (transmitida apenas entre humanos). Para quem vai sair do país é importante buscar informações sobre a ocorrência, na região de destino, de doenças como, Febre do Chinkinguya (África e Ásia) e outras como a Febre de Rift Valley (África). A seguir alguns destaques: Ø Febre Amarela A Febre Amarela (FA) é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes - vetores), transmitido ao homem pela picada de mosquitos infectados. A distribuição mundial da FA se restringe a determinadas regiões da África e das Américas, com destaque para a América do Sul. Atualmente as recomendações e exigência de vacinação podem variar de acordo com os critérios epidemiológicos locais e mundiais e podem variar na medida em que novas áreas possam ser afetadas, passando a ser recomendado o uso de vacina. Em situação de viagem, recomenda-se verificar as exigências dos locais de destino, assim com as recomendações dos locais de origem. Classificação das Áreas com Recomendação de Vacina Febre Amarela no Brasil http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/mapa_vacina_081209.pdf A mais importante medida de controle é a vacinação, obrigatória aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: Estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns Municípios dos Estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para informações sobre os Municípios destes Estados, recomendamos buscar as Unidades de Saúde destes. No momento da vacinação considerar a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarem para os países em situação epidemiológica de risco, buscar informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que se destinam ou na Secretaria de Vigilância em Saúde do Estado. Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem. Administrar dose de reforço, a cada dez anos após a data da última dose. Em países, regiões ou áreas com risco de transmissão urbana, os cuidados com a proteção individual para reduzir exposição aos mosquitos, também devem ser adotados. Em suspeita de adoecimento por febre amarela, procure o mais brevemente um atendimento médico. Ø Malária No que se refere à malária, fique atento ao surgimento de alguns sintomas como dor no corpo, dor de cabeça e principalmente a febre. Em caso de manifestação desses sintomas, procure uma unidade de saúde imediatamente. A malária é uma doença que pode evoluir para forma grave, especialmente quando o tratamento não é adequado e oportuno. O risco de transmissão ocorre tanto no país (principalmente na região Amazônica) como no exterior (América, África, Ásia). Não se recomenda o uso de quimioprofilaxia para prevenção da doença para destinos nacionais, enquanto que para o exterior essa medida não deve ser tomada sem prévia orientação das autoridades sanitárias, uma vez que, esta deve ser indicada em situações específicas, precedida de avaliação do risco de contrair a doença. Para maiores informações, acesse o link do “Guia para profissionais de saúde sobre prevenção da malária em viajantes”. (http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/guia_prof_saude_prev_malaria _viajantes_20_01.pdf ). Fonte: www.who.int Ø Febre do Chinkunguya A Febre do Chikungunya é uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, os mesmos vetores que transmitem a dengue. Não existe transmissão da doença nas Américas. Os casos diagnosticados no Brasil foram importados. Atualmente o vírus circula em alguns países da África e da Ásia. Em 2010 há relato de casos na Índia, Indonésia, Mianmar, Tailândia, Ilhas Maldivas, Ilhas Reunião e Taiwan – todos com transmissão sustentada. Os principais sintomas da febre do Chikungunya são principalmente febre acima de 39 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Algumas medidas de proteção individual, como o uso de repelentes podem ser adotadas para reduzir o risco de infecção. Ao retornar da viagem, caso apresente febre alta e dores nas articulações, o viajante deve procurar atendimento médico imediatamente, relatando seu histórico de viagens, e evitar tomar medicamentos por conta própria. Outras doenças e agravos: Na prevenção de outras zoonoses, também evite contato com aves vivas ou abatidas em granjas e mercados públicos. Em caso de contato acidental, mordedura, lambedura ou arranhadura por mamíferos (ex. cão, gato, morcego, etc.), lave o local atingido com água corrente e sabão, e procure imediatamente assistência de saúde para avaliação e, se necessário, aplicação da vacina e soro anti-rábico. Os acidentes com animais peçonhentos mais comuns são por escorpiões, serpentes, aranhas, abelhas, lagartas e arraias. Em caso de acidente não realize procedimentos caseiros, procure imediatamente o serviço de saúde local. Medidas preventivas: O risco de infecção por doenças transmitidas por mosquitos ou carrapatos pode ser reduzido quando adotadas as seguintes recomendações: • Priorize hospedar-se em locais que disponham de ar condicionado ou telas de proteção nas portas e janelas. Caso isso não seja possível, utilize mosquiteiros. • Ao realizar turismo em regiões fora da área urbana, utilize roupas que protejam contra picadas de insetos (preferencialmente cores claras): como camisas de mangas compridas, calças compridas e sapatos fechados; • Aplique repelente à base de DEET (dietiltoluamida) nas áreas expostas da pele seguindo a orientação do fabricante. Em crianças menores de 2 anos de idade não é recomendado o uso de repelente sem orientação médica. Para crianças entre 2 e 12 anos usar concentrações até 10% de DEET, no máximo três vezes por dia, evitando-se o uso prolongado; • Evite sentar ou deitar diretamente na grama, em locais onde possa ter presença de carrapatos. Para prevenir acidentes com outros animais as recomendações são: • Evite contato direto com animais vivos ou mortos; • Evite caminhar descalço em áreas de matas ou plantações. Preferencialmente utilize calça e botas de cano longo ou bota com perneira (que protejam até o joelho); • Não coloque a mão em buracos, cuidado ao sentar em pedras e, acima de tudo, não manipule esses animais, por mais inofensivos que eles pareçam; • No caso específico de aranhas e escorpiões, vistorie roupas e calçados antes de vesti-los e toalhas ou capas antes de utilizá-las; • Durante a realização de trilhas ou caminhadas ecológicas examine cuidadosamente os locais onde for apoiar-se (por exemplo, árvores, rochas, etc.). Fique atento ao surgimento de alguns sintomas como febre, dor no corpo e dor de cabeça. No caso da manifestação desses sintomas, procure uma unidade de saúde imediatamente e não se esqueça de informar ao médico seu itinerário de viagem. Doenças de transmissão respiratória: • Influenza A doença de transmissão respiratória mais comum é a gripe, que é uma doença infecciosa de natureza viral e de alta transmissibilidade. Recentemente, a gripe causada pelo vírus Influenza Pandêmica (H1N1)2009 teve grande importância epidemiológica em todo o mundo. No Brasil, durante o ano de 2010 foi realizada vacinação de grupos populacionais mais vulneráveis, alcançando aproximadamente 90 milhões de pessoas, diminuindo o risco de ocorrência de formas graves e mortes pela doença. • Sarampo e Rubéola: O controle dessas duas doenças tem relevância epidemiológica fundamental, considerando a fase atual de interrupção da circulação viral sustentada no Brasil. São doenças de ocorrência comum em eventos que envolvem pessoas de diferentes países e preveníveis por vacina. No Brasil a vacina contra o sarampo e rubéola é administrada regularmente independente da ocorrência destas situações. No período de férias os cuidados para prevenir o sarampo e a rubéola se tornam mais importantes pela sua relação com viagens internacionais e principalmente eventos de massa (ex. houve registro de surto de sarampo na África do Sul durante a copa do mundo). ACESSE TAMBÉM: Sarampo: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1570 Rubéola: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1569 No ano de 2010 diferentes estados do país foram afetados pela ocorrência de casos de sarampo (Pará, Paraíba e Rio Grande do Sul). Todos os casos relacionados a vírus importado de países com transmissão (África do Sul e países da Europa). Recomenda-se a atualização do cartão de vacinação para aqueles com previsão de viagem aos países em que há circulação do vírus e procura de atendimento medico caso apresente sinais e sintomas compatíveis com caso suspeito, informando os locais em que esteve viajando. • Poliomielite: Doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por quadro de paralisia flácida de início súbito. É transmitida por gotículas de secreções da orofaringe (ao falar, tossir ou espirrar), e por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores. A poliomielite ainda é endêmica em quatro países: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão. Outros quatro países conhecidos por terem (Angola, Chade e República Democrática do Congo) ou com suspeita de terem (Sudão) a transmissão restabelecida do poliovírus. Vários países tiveram surtos em curso em 2010, devido às importações de poliovírus (Congo, Cazaquistão, Libéria, Mali, Mauritânia, Nepal, Níger, Federação Russa, Senegal, Serra Leoa, Tajiquistão, Turquemenistão e Uganda). É importante verificar a situação vacinal quando viajar para países em que ainda há transmissão. ACESSE TAMBÉM: http://www.who.int/topics/poliomyelitis/en/ http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1566 • Doença Meningocócica: Doença grave, cujos principais sinais e sintomas são: mal-estar súbito, febre, prostração, manifestações hemorrágicas na pele, cefaléia, náuseas, vômitos e rigidez de nuca. Caso o viajante apresente alguns desses sintomas deverá procurar imediatamente assistência médica. A meningite meningocócica ocorre em pequenos grupos em todo o mundo, com variações sazonais e responde por uma parte variável da epidemia de meningite bacteriana. A maior carga de doença meningocócica ocorre em uma área de sub-saariana conhecido como cinturão da meningite, que se estende do Senegal, no oeste até a Etiópia, a leste. Durante a estação seca entre dezembro e junho, os ventos de poeira, noites frias e infecções do trato respiratório combinam para causar dano à mucosa nasofaríngea, aumentando o risco de doença meningocócica. Ao mesmo tempo, a transmissão de N. meningitidis pode ser facilitada por habitações sobrelotadas e por grandes deslocamentos populacionais, a nível regional, devido às peregrinações e mercados tradicionais. Esta combinação de fatores explica as grandes epidemias que ocorrem durante a estação seca no cinturão da meningite. Em geral, além das vacinas, outras medidas de prevenção de doenças de transmissão respiratória devem ser adotadas: • Higienize as mãos com água e sabão antes das refeições, antes de tocar os olhos, boca e nariz e após tossir, espirrar ou usar o banheiro; • Evite tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies contaminadas; • Proteja com lenços (preferencialmente descartáveis) boca e nariz, ao tossir ou espirrar, para evitar disseminação de aerossóis; • Indivíduos doentes devem evitar contato com outras pessoas suscetíveis, aglomerações e ambientes fechados. Devem ainda ficar em repouso, utilizar alimentação balanceada e aumentar a ingestão de líquidos. • Mantenha os ambientes ventilados. Esteja sempre atento ao apresentar sintomas respiratórios de maior gravidade e procure imediatamente assistência médica. http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1563 Navios de Cruzeiro: Para aqueles viajantes de Navios, outras recomendações são importantes: • Conheça os riscos apresentados em cada parada do navio, principalmente em relação ao consumo de água e alimentos. Dentro ou fora do navio, evite o consumo de alimentos mal passados, e prefira os alimentos bem cozidos e os que ficam expostos em balcões térmicos aquecidos ou refrigerados (sobremesas, saladas e molhos frios). Os alimentos frios devem estar em temperatura igual ou inferior a 5°C no momento de consumo, enquanto os alimentos quentes devem ser servidos em temperatura igual ou superior a 60°C. Não coma alimentos que ficaram em temperatura ambiente por mais de 2 horas, uma vez que estes se encontram na faixa de temperatura (6 a 59°C) adequada para multiplicação de micróbios, aumentando a possibilidade de ocorrência de uma doença transmitida por alimento. • Procure atendimento médico se ocorrer com você, algum familiar ou amigo, três ou mais episódios de diarréia em um intervalo de 24 horas. Informe imediatamente a tripulação do navio, que, por sua vez, deve notificar a Anvisa. • Exija do operador de turismo um guia de telefones e endereços de serviços médicos disponíveis em cada parada. Dessa forma, em caso de emergência, você saberá a quem recorrer. • Leve em conta as dicas para turismo de grandes centros, assim que o navio aportar nas cidades. • Observe se a acomodação escolhida goza de boa ventilação em todos os lugares. • Lave as mãos, com água e sabão, principalmente depois de tossir ou espirrar; antes de tocar os olhos, a boca e o nariz; após usar o banheiro e antes das refeições. Os Principais riscos são: Doenças de transmissão hídrica e/ou alimentar, meningite, doenças cardiovasculares, sarampo, rubéola e gripe. Outras Recomendações aos turistas: • As mudanças físicas e ambientais decorrentes de uma viagem podem alterar o seu estado de saúde. Portanto, conheça as características do local de destino: clima, altitude, diferença de fuso-horário, infra-estrutura urbana, alimentação, costumes, normas, cultura; doenças afetam a população local e susceptibilidade dos lugares visitados a desastres naturais (inundações, terremotos, furacões, etc); • Mantenha-se sempre atualizado, seja pela internet, televisão, jornais ou quaisquer outras formas de comunicação sobre o que ocorre no país de destino e no mundo. Há possibilidade de ocorrência de epidemias, calamidades e eventos como ataques terroristas. • Para prevenir as doenças sexualmente transmissíveis – DST e AIDS, o uso de preservativos é recomendado em todas as relações sexuais. Ter preservativos facilita sua utilização e a prevenção desses agravos. • Evite exposição excessiva ao sol. Lembre-se sempre de aplicar o protetor solar no mínimo 30 minutos antes da exposição (Fator de Proteção Solar: mínimo 15) nas áreas do corpo não protegidas por vestuário, reaplicando conforme orientação do fabricante. Utilize também óculos de sol com filtro ultravioleta e chapéu de aba larga. Ao retornar das férias Após o retorno da viagem, caso apresente febre, ou outros sintomas como diarréia, problemas de pele ou respiratórios procure imediatamente o serviço médico e informe o itinerário de sua viagem. Se possível procure por serviços de referência para doenças infecto contagiosas em seu Estado. SAIBA MAIS Ministério Do Turismo http://www.turismo.gov.br/ http://www.turismo.gov.br/turismo/o_ministerio/embratur/ Programa Nacional de Imunizações Site: http://pni.datasus.gov.br Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Site: http://portal.anvisa.gov.br/ Sistema de Informações de Portos, Aeroportos e Fronteiras (SISPAF) Site: http://www.anvisa.gov.br/viajante/ Glossário de Doenças da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) Site: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/area.cfm?id_area=1498 Site: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=149 3 Informações sobre febre amarela Site: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=155 2 Informações sobre malária Site: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=152 6 Informações sobre raiva Site: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1567 Telefone: 0800-6429782 (de 7h30 às 19h30, de segunda a sexta-feira, exceto feriados)