UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI Rafael Toledo de Moura Campos Processo de Desenvolvimento do Produto utilizando Ferramenta Gerencial específica para o ramo automotivo e importância do Ciclo “PDCA” (Melhorias Contínuas) na aplicação do “APQP”. SÃO PAULO 2009 ii RAFAEL TOLEDO DE MOURA CAMPOS Processo de Desenvolvimento do Produto utilizando Ferramenta Gerencial específica para o ramo automotivo e importância do Ciclo “PDCA” (Melhorias Contínuas) na aplicação do “APQP”. . Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Engenharia de produção da Universidade Anhembi Morumbi. Orientador: Profº José Ricardo Fiaminghi SÃO PAULO 2009 iii RAFAEL TOLEDO DE MOURA CAMPOS Processo de Desenvolvimento do Produto utilizando Ferramenta Gerencial específica para o ramo automotivo e importância do Ciclo “PDCA” (Melhorias Contínuas) na aplicação do “APQP”. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Engenharia de produção da Universidade Anhembi Morumbi Trabalho____________ em: ____ de_______________de 2009. Prof. José Ricardo Fiaminghi __ Nome do Orientador __________ Carlos Roberto Carneiro e Francisco Carlos Damante_____ Nome(s) do(s) professor(es) da banca DEDICATÓRIA Comentários:_________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ iv DEDICATÓRIA É com muita satisfação que dedico este trabalho primeiramente a minha Família; não menos importante, aos meus amigos de sempre, aos meus colegas de curso, meus colegas de trabalho, e a todos que acreditaram em mim. v AGRADECIMENTOS Agradeço aos meus Pais, que nos momentos de ausência dedicados ao estudo de graduação e ao trabalho, sempre fizeram entender o esforço de hoje que será colhido no futuro, gerando subsídios para a continuação das atividades que me ajudariam a completar mais uma etapa de minha vida, sempre incentivando em todos os sentidos, contribuindo para minha força de vontade e para nunca desistir apesar de todas as dificuldades ao longo da jornada de graduação, aos meus amigos de sempre, que muitas vezes, mesmo que indiretamente, contribuíram para superar obstáculos e prosseguir, a todos nossos mestres por sua árdua tarefa de transmitir conhecimento e experiência, formando pessoas, aos amigos que ganhei no decorrer deste período. Há tantos para agradecer, desde o início da etapa até o fim desta, que agradeço a todos que direta ou indiretamente contribuíram para esta realização, para os que acreditaram em mim, e também para os que não acreditaram. vi RESUMO O trabalho em questão visa demonstrar as vantagens de um processo de desenvolvimento do produto com disciplinas padrões de Planejamento e Execução do produto, entre o ramo automotivo, enfatizando Qualidade, Custos e Prazos e o envolvimento de todos responsáveis dentro de uma organização, principalmente a alta Gerência e Direção, bem como a importância da melhoria contínua em produtos para o ramo automotivo. Apresenta um estudo de caso com objetivo de demonstrar e avaliar as dificuldades de implementação de melhorias contínuas dentro de uma organização do segmento autopeças, e os benefícios mensuráveis que a melhoria contínua traria, se bem definida e implementada, não só para o produto do estudo de caso, mas também na abrangência de desenvolvimento de qualquer produto. Palavras Chave: • Desenvolvimento do Produto. • Melhoria Contínua. vii ABSTRACT The work underneath is intended to show the advantages of a product development process, with standard Product’s Planning and Performing disciplines into automotive segment, emphasizing, Quality, Costs, Deadlines and the commitment among all held responsible of sectors within an industry, chiefly general manager and CEO, as well as the importance of the continuous improvement on automotive’s products. It presents a case aiming to assess and analyze the difficulties of performing continuous improvements inside a vehicle’s part organization, the measurable benefits which continuous improvement would bring, if well defined and implemented, not just to the product that are within the case, but also on the scope of development of any product. Key Words: • Product Development. • Continuous Improvement. viii LISTA DE FIGURAS Figura 1: Resultados do Planejamento da Qualidade..................................................4 Figura 2: Ciclo de Planejamento do APQP..................................................................5 Figura 3: Fluxo inicial APQP "Decisão de fonte de fornecimento / Requisitos de entradas do cliente.......................................................................................................6 Figura 4: Esquema de análise de modo de falha potencial e análise do efeito.........16 Figura 5: Pontuação características especiais para DFMEA ....................................17 Figura 6: Formulário padrão para DFMEA.................................................................18 Figura 7: Legendas usuais para fluxogramas de processo........................................26 Figura 8: Exemplo de fluxograma de processo..........................................................27 Figura 9: Modo de trabalho para PFMEA...................................................................28 Figura 10: Análise do Sistema de Medição “Descentralização”.................................30 Figura 11: Análise do Sistema de Medição “Repetibilidade”......................................30 Figura 12: Análise do Sistema de Medição “Reprodutibilidade”.................................30 Figura 13: Análise do Sistema de Medição “Estabilidade”.........................................30 Figura 14: Análise do Sistema de Medição “Linearidade”..........................................30 Figura 15: Formulário usual para R&R “Repetibilidade e Reprodutibilidade”.............31 Figura 16: Representação gráfica de limites de controle de processo.......................38 Figura 17: Representação gráfica dos pontos de controle dos parâmetros dos processos “Figuras 17.1, 17.2, 17.3, 17.4, 17.5 e 17.6”.............................................38 Figura 18: Histograma................................................................................................39 Figura 19: Formulário padrão PSW............................................................................49 Figura 20: Ciclo PDCA...............................................................................................50 ix LISTA DE TABELAS Tabela 1: Pontuação de Severidade para FMEA.......................................................18 Tabela 2: Pontuação de Ocorrência para FMEA........................................................18 Tabela 3: Pontuação de Detecção para FMEA..........................................................18 Tabela 4: Matriz de características parâmetros/operação.........................................27 Tabela 5: Estudo de Dispositivo por atributo..............................................................32 Tabela 6: Níveis de submissão PPAP........................................................................47 x LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 8D Oito Disciplinas AIAG Automotive Industry Action Group APQP Advance Product Quality Planning CAD Computer Aided Design CEP Controle Estatístico do Processo DFA Design For Assembly DFM Design For Manufacturing DFMEA Design Failure Mode and Effect Analysis DVP Design Verification Plan ED Engineering Development FMEA Failure Mode and Effect Analysis IATF International Automotive Task Force ISO / TS International Standard Organization / Technical Specification IT Instrução de Trabalho MRD Material Requirement Data MSA Measurement System Analysis NPR Número Potencial de Risco PC Plano de Controle PDCA Plan, Do, Check and Act PFMEA Process Failure Mode and Effect Analysis PND Program Need Dates PPAP Production Part Approval Process PSW Part Submission Warranty PV Production Verification QFD Quality Function Deployment RAA Relatório de Aprovação de Aparência R&R Repetibilidade e Reprodutibilidade S.G.Q. Sistema de Gestão da Qualidade TGR Things Gone Right TGW Things Gone Wrong xi LISTA DE SÍMBOLOS Cpk Avaliação Estatística de Capacidade do Processo Ppk Avaliação Estatística Preliminar do Desempenho do Processo xii SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO......................................................................................................1 2 OBJETIVOS..........................................................................................................2 2.1 Objetivo Geral.....................................................................................................2 2.2 Objetivo Específico..............................................................................................2 3 MÉTODO DE TRABALHO....................................................................................3 4 JUSTIFICATIVA....................................................................................................4 5 REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................5 5.1 Processo de APQP..............................................................................................5 5.2 As Fases do APQP..............................................................................................6 5.3 Fase I – Planejamento e Definição do Programa................................................8 5.3.1 Decisão de Fornecimento..........................................................................12 5.3.2 Inputs do Cliente........................................................................................13 5.4 Fase II – Projeto e Desenvolvimento do Produto..............................................15 5.4.1 FMEA de Projeto.......................................................................................17 5.4.2 Revisões do Projeto..................................................................................20 5.4.3 Plano de Verificação do Projeto................................................................21 5.4.4 Status do APQP dos Sub-contratados......................................................22 5.4.5 Novas Instalações, Ferramentas e Dispositivos........................................22 5.4.6 Plano de Controle do Protótipo.................................................................23 5.4.7 Construção do Protótipo............................................................................24 5.4.8 Especificações e Desenhos de Engenharia..............................................25 5.4.9 Compromisso da Equipe com a Viabilidade..............................................25 5.5 Fase III – Projeto e Desenvolvimento do Processo...........................................26 5.5.1 Fluxograma de Processo..........................................................................27 5.5.2 FMEA de Processo...................................................................................29 5.5.3 Avaliação do Sistema de Medição (M.S.A)...............................................30 5.5.4 Plano de Controle Pré-Lançamento.........................................................33 5.5.5 Instruções de Trabalho para o Operador.................................................34 5.5.6 Especificações de Embalagem................................................................35 5.6 Fase IV – Validação de Produto e Processo....................................................35 5.6.1 Trial Run da Produção..............................................................................37 5.6.2 Plano de Controle da Produção...............................................................37 xiii 5.6.3 Estudo Preliminar da Capacidade do Processo.......................................38 5.6.4 Teste Validação da Produção..................................................................41 5.6.5 Aprovação da Produção de Peças...........................................................42 5.6.6 Entrega do PSW.......................................................................................49 5.7 Fase V – Feed Back, Avaliação e Ações Corretivas........................................51 5.7.1 Redução de Variação................................................................................51 5.7.2 Satisfação do Cliente.................................................................................52 5.7.3 Entrega e Serviço......................................................................................52 6 ESTUDO DE CASO............................................................................................53 6.1 Índice Geral.......................................................................................................54 6.2 Fluxo Aplicação.................................................................................................55 6.3 Cronograma de Desenvolvimento do Produto..................................................56 6.3.1 Desenhos e Especificações Cliente X 02.661.11......................................57 6.3.2 Objetivos do Produto, Requisitos do Cliente e Questionário Interativo.....57 6.3.3 Comprometimento da Equipe com a Viabilidade.....................................59 6.3.4 Metas de Qualidade, Vida Útil, Confiabilidade, Durabilidade, Manutenibilidade e Custos.........................................................................................60 6.3.5 Lista Preliminar de Materiais.....................................................................61 6.3.6 Fluxograma Preliminar do Processo.........................................................62 6.3.7 Desenvolvimento do DFMEA....................................................................63 6.3.8 Características Especiais do Produto e Processo.....................................66 6.3.9 Requisitos de Novos Equipamentos, Instalações e Produtos...................66 6.3.10 Requisitos para Meios de Medição e Teste............................................66 6.3.11 Verificação do Projeto do Produto...........................................................67 6.3.12 Análise Crítica e Monitoramento Gerencial.............................................67 6.3.13 Instalação da Linha.................................................................................68 6.3.14 Análise de Documentação Técnica e Requisitos Específicos do Cliente........................................................................................................................69 6.3.15 Metas de Produtividade, Capacidade Produtiva e Custos Produtivos....69 6.3.16 Levantamento de Necessidades e Recursos..........................................72 6.3.17 Especificações de Embalagem e Identificação......................................72 6.3.18 Elaboração do Fluxograma de Processo e Layout das Instalações........72 6.3.19 Matriz de Características Especiais........................................................76 6.3.20 FMEA de Processo..................................................................................76 xiv 6.3.21 Plano de Controle de Pré-lançamento....................................................81 6.3.22 Construção de Ferramental e Dispositivos..............................................81 6.3.23 Elaboração dos Documentos Referentes ao Processo Produtivo...........81 6.3.24 Plano de Análise do Sistema de Medição (MSA)....................................85 6.3.25 Análise Crítica e Monitoramento Gerencial.............................................86 6.3.26 Produção do Lote Piloto, Pré-lançamento e Produção...........................87 6.3.27 Avaliação do MSA...................................................................................88 6.3.28 Estudo Preliminar de Capabilidade do Processo....................................90 6.3.29 Testes de validação.................................................................................90 6.3.30 Elaboração de plano de controle de Produção.......................................95 6.3.31 Elaboração e Aprovação do PPAP Fornecedores..................................97 6.3.32 Elaboração e Aprovação do PPAP Cliente Final.....................................98 6.3.33 Análise Crítica.........................................................................................98 6.3.34 Execução do Run at Rate……………………………………………..…….98 6.3.35 Aprovação do APQP e Monitoramento Gerencial...................................98 6.3.36 Retro-alimentação.................................................................................100 6.4 Exclusões Teoria X Prática.............................................................................101 6.5 Projeto de Melhoria.........................................................................................102 CONCLUSÕES........................................................................................................115 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................116 1. INTRODUÇÃO. O APQP “Planejamento Avançado da Qualidade do Produto”, é uma ferramenta exigida pela maioria das montadoras automotivas do mundo, como exemplo as americanas, alemães, francesas e italianas, que sistematiza um processo de desenvolvimento de produtos enfatizando como foco mais importante o planejamento. O APQP é uma ferramenta gerencial de desenvolvimento do produto específica para o ramo automotivo que possui 23 elementos que são traduzidos em tarefas, documentos e disciplinas específicas, focando em “Planejamento, Responsáveis e Prazo”, que dentro do método estruturado, visa como objetivo principal o planejamento eficiente da qualidade do produto, auxiliando também a comunicação entre todos os envolvidos no desenvolvimento, a obtenção de riscos mínimos de qualidade, garantia de que o produto será fornecido no prazo, pelo preço mais baixo; e entendendo como comunicação não só entre os responsáveis pelas ações e executantes, mas também o envolvimento da alta gerência. 2 2. OBJETIVOS Estudar um método estruturado de planejamento eficiente da qualidade do produto enfatizando a comunicação eficiente com todos envolvidos e a obtenção de riscos mínimos de qualidade no lançamento de produtos. Identificar e conhecer a fundo os 23 elementos do APQP, seus objetivos e suas inter-relações. 2.1 Objetivo Geral Operacionalizar através de 23 elementos que são traduzidos em tarefas, documentos e disciplinas específicas que devem ser completados para dar apoio ao planejamento do cliente, englobando os Inputs e Outputs de cada tarefa. Fornecer um método mais estruturado para a realização de um processo de Planejamento Avançado da Qualidade do Produto “APQP” bem executado, que por sua vez irá assegurar que um produto de qualidade será fornecido no prazo pelo preço mais baixo. 2.2 Objetivo Específico Definir e entender como as ferramentas utilizadas em um processo de APQP bem realizado (FMEA, M.S.A, CEP, etc), são documentos / sistemáticas vivas, que além de garantir a qualidade do produto em seu desenvolvimento, devem estar sujeitas à melhoria contínua, exercendo papel de base para o planejamento de peças similares e referência para a fabricação de produtos de maneira geral, seguindo os objetivos: Descrever o processo de APQP, listar os benefícios mais importantes da utilização do APQP, explicar o porquê da ênfase do APQP, descrever as fases do APQP familiarizar-se com os elementos do APQP, compreender como todo projeto deve estar em sintonia com o ciclo PDCA “Melhoria Contínua”, demonstrando as dificuldades de definição e execução de atividades de melhoria contínua dentro da Savoy do Brasil, realizando levantamentos dos problemas e soluções sistêmicas para implementação de melhorias nos processos e produtos, de uma forma abrangente a todos processos / produtos. 3 3. MÉTODO DE TRABALHO O método de pesquisa e trabalho foi realizado numa forma bibliográfica, com base em materiais publicados, tipo, manuais, apostilas e normas técnicas, pesquisas em Internet e coletas de dados dos processos mapeados e principalmente do chão de fábrica. Sendo apresentado de uma forma explicativa, identificando os fatores que contribuem para a ocorrência do fenômeno, estabelecendo relações entre as diversas variáveis do trabalho, demonstrando os processos utilizados, aplicando uma necessidade de resolução de problemas concretos e propostas aplicáveis ao chão de fábrica. 4 4. JUSTIFICATIVA Este trabalho foi realizado com a intenção de aprimorar o conhecimento nas ferramentas de controle de processos produtivos que compõem a ferramenta gerencial específica para o ramo automotivo de desenvolvimento do produto, sendo importante no que tange demonstrar a necessidade de se entender e seguir uma sistemática de execução de tarefas e aprimoramento contínuo. Sendo interessante de ser lido por além de apresentar o processo da ferramenta APQP em si, demonstra também dados, resultados, benefícios da mesma, e com base no que foi apresentado na parte prática do trabalho, poderá também servir de referência para aplicação de sistemáticas (principalmente de melhorias), em diversos cenários para o leitor que o examinar. 5 5. REFERENCIAL TEÓRICO O PROCESSO DE APQP Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – Advanced Product Quality Planning, pode ser descrito como um método estruturado em equipe cujos objetivos são: • Definição e estabelecimento dos passos necessários para assegurar que o produto satisfaça o cliente; • Comunicação eficiente com todos os envolvidos; • Realização no prazo de todos os passos requisitados; • Mínimo ou nenhum problema de qualidade; • Riscos mínimos de qualidade no lançamento de produtos, tendo como objetivo Zero Defeitos. Um planejamento eficiente da qualidade do produto depende de um comprometimento da alta gerência da empresa com o esforço necessário para atingir a satisfação do cliente. Durante o planejamento todas as questões relativas ao produto são consideradas altas, o planejamento servirá para a redução destes, mantendo sempre a qualidade do produto e conseqüente satisfação do cliente em foco, reduzindo os outros pontos tanto no planejamento quanto em sua fase de produção (Melhoria contínua). 1º 2º Planejamento Produção Satisfação do QUALIDADE cliente QUALIDADE CUSTO CUSTO TEMPO TEMPO MODIFICAÇÕES MODIFICAÇÕES Figura 1 - Resultados do planejamento da qualidade (Fonte: Apostila Setec) 6 Um dos pontos mais importantes para o sucesso no desenvolvimento de um novo produto e/ou processo é o planejamento. Isto significa pensar em todos os passos necessários para que o produto e/ou processo sejam lançados com o mínimo de problemas, fazendo com que gastos com mudanças sejam menores e que as modificações sejam mais fáceis de serem implementadas. Benefícios gerais: • Os recursos são direcionados para a satisfação do cliente; • Mudanças necessárias são identificadas o mais cedo possível; • Mudanças próximas ou posteriores ao lançamento do produto são evitadas; • Um produto de qualidade é fornecido no prazo pelo mais baixo custo. Em 1999, as montadoras americanas, alemãs, francesas e italianas, através do IATF emitiram a especificação técnica ISO/TS 16949. Nesta especificação técnica é solicitado que os desenvolvimentos dos produtos e processos sejam realizados de forma planejada e sistematizada. O APQP atende completamente os requisitos desta especificação e é solicitado pela maior parte das montadoras para os desenvolvimentos de novos produtos e processos e suas alterações. 5.2 AS FASES DO APQP E SEUS OBJETIVOS • Planejamento e definição do programa - Determinar as necessidades dos clientes com o objetivo de planejar um programa de qualidade; • Projeto e Desenvolvimento do Produto - Desenvolver características e especificações do projeto; - Revisão crítica dos requisitos de engenharia; - Levantar problemas potenciais de manufatura; • Projeto e desenvolvimento do processo - Desenvolver um sistema de manufatura abrangente e eficiente para atingir os requisitos, necessidades e expectativas do cliente; • Validação do Produto e do Processo - Validar os processos de manufatura através de um “trial run”; 7 - Garantir que as expectativas do cliente serão garantidas; - Identificar preocupações adicionais; • Ações corretivas / Melhoria contínua. Figura 2 – Ciclo do APQP “Planejamento Avançado da Qualidade do Produto” (Fonte: Apostila APQP InterAction Plexus) Formação e trabalho em equipe • A abordagem de trabalho em equipe é recomendada na preparação do APQP; • É esperado que o gerente do programa envolva representantes de todas as atividades afetadas; • Determine o anotador; • Determine o coordenador do tempo; • Defina os objetivos da equipe (cronograma de ações, etc.); • Determine as regras e diretrizes para a equipe; • Colete os dados necessários para o início do processo de APQP. As fases do APQP e seus elementos Planejamento e Definição (FASE I) 1. Decisão de fornecimento; 2. Inputs do cliente. Projeto e desenvolvimento do Produto (FASE II) 3. FMEA de Projeto; 4. Revisão(ões) de projeto; 8 5. Plano de verificação do projeto; 6. Status do APQP dos subcontratados; 7. Instalações, ferramentas e dispositivos; 8. Plano de controle da produção do protótipo; 9. Construções de protótipo; 10. Desenhos e Especificações; 11. Compromisso da equipe com a viabilidade. Projeto e desenvolvimento do processo (FASE III) 12. Fluxograma de processo de manufatura; 13. FMEA de processo; 14. Avaliação dos Sistemas de Medição (M.S.A); 15. Plano de controle Pré-lançamento; 16. Instruções de processo para o operador; 17. Especificações de embalagem. Validação de Produto e Processo (FASE IV) 18. Trial Run da produção; 19. Plano de controle da produção; 20. Estudo preliminar da capabilidade do processo (Ppk, Cpk); 21. Teste de validação da produção; 22. Aprovação das peças de produção (PSW); 23. Envio das peças com PSW no MRD (Material Requirement data) 5.3 FASE I – PLANEJAMENTO E DEFINIÇÃO DO PROGRAMA Os inputs aplicáveis a esse módulo são: INPUTS • A voz do consumidor; - Pesquisa de mercado; - Garantia histórica e informação da qualidade; - Experiência da equipe. • Plano operacional / estratégia de marketing; • Dados de benchmark de processo / produto; • Suposições sobre o processo / produto; • Estudos de confiabilidade do produto; 9 • Dados de entrada do cliente. Elementos da fase e OUTPUTS por eles gerados Elemento 1: Decisão de fornecimento - Metas do projeto; Outputs: - Metas de confiabilidade e qualidade; - Estudo de viabilidade. Elemento 2: Inputs do cliente - Lista preliminar de materiais; Outputs: - Fluxograma preliminar do processo; - Lista preliminar de características especiais do processo e do produto; - Plano assegurado do produto; - Avaliação dos riscos; - Apoio gerencial. Definição dos Inputs Voz do cliente A “Voz do cliente” abrange as recomendações, queixas, dados e informações obtidas de seus clientes internos e externos. Alguns dos métodos para coleta dessas informações são descritas conforme a seguir: • Pesquisa de mercado A equipe de Planejamento da Qualidade do Produto pode necessitar obter dados de pesquisa de mercado e informação que reflita a Voz do cliente. As seguintes fontes podem ajudar a identificar os desejos e preocupações dos cliente e traduzi-los em características de produto e processo: - Entrevista com clientes; - Questionários e pesquisas junto aos clientes; - Relatórios de teste de mercado e posicionamento; - Estudos de qualidade e confiabilidade de novos produtos; - Estudos de competitividade da qualidade dos produtos; - Relatórios de Coisas Que Deram Certo (TGR – Things Gone Right). 10 • Garantia histórica e informação da qualidade A lista do histórico das preocupações e desejos dos clientes deve ser preparado para o levantamento de recorrências potenciais durante o projeto, manufatura, instalação e uso do produto. Estes itens devem ser considerados como uma extensão de outros requisitos de projetos e incluídos na análise das necessidades do cliente. Os seguintes itens podem auxiliar a equipe a identificar as preocupações e desejos dos clientes e priorizar soluções adequadas: - Relatórios de Coisas Que Deram Errado (TGW – Things Gone Wrong); - Relatórios de garantia; - Indicadores de capacidade; - Relatórios de qualidade interna da fábrica do fornecedor; - Relatório de resolução de problemas (8D`s); - Rejeições e retornos da fábrica do cliente. • Experiência da equipe A equipe pode usar qualquer fonte de informação considerada apropriada, incluindo as seguintes: - Inputs de um nível de sistema superior ou de projetos de QFD (Quality Function Deployment) passados; - Análises e comentários da mídia: relatórios de jornais e revistas, etc. - Sugestões e cartas dos clientes; - Relatórios de TGR / TGW; - Comentário de vendedores; - Comentário de operadores de frota de veículos; - Relatórios de serviços de campo; - Avaliações internas usando clientes alternativos; - Testes de rodagem; - Comentários ou direções da gerência; - Problemas e questões reportados por clientes internos; - Requisitos e regulamentações governamentais; - Revisão do contrato. Plano operacional / estratégia de marketing 11 O plano operacional do cliente e a estratégia de marketing irão estabelecer uma moldura para o plano de qualidade do produto. O plano operacional do cliente pode conter restrições como cronograma, custo, investimento, posicionamento do produto, recursos para a Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) que podem causar alteração no direcionamento tomado. A estratégia de marketing irá definir o alvo do cliente, os pontos-chave de venda e os principais concorrentes. Dados de Benchmark de processo / produto O Uso do Benchmark irá fornecer dados de entrada para estabelecer as metas de desempenho de produto / processo. Pesquisa e desenvolvimento também devem prover benchmarks e idéias conceituais. Uma das maneiras de obter um benchmark bem sucedido é: - Identificar os benchmarks adequados; - Entender a razão para a lacuna entre o seu status atual e o benchmark; - Desenvolver um plano para fechar a lacuna, atingir ou ultrapassar o benchmark. Suposições do processo / produto Haverá suposições de que o produto possua certas características, projeto ou conceitos de processo. Estas incluem inovações técnicas, materiais avançados, levantamento de confiabilidade e novas tecnologias. Estudos de confiabilidade do produto Este tipo de dado considera a freqüência de reparos e reposições de componentes dentro de certos períodos de tempo e os resultados dos testes de longo prazo para confiabilidade / durabilidade. Dados de entrada do cliente Os próximos usuários do produto podem fornecer informações valiosas relatando suas necessidades e expectativas. Além disso, os próximos usuários já podem ter conduzido algumas ou todas as revisões e análises já mencionadas. 12 FLUXO INICIAL DO PROCESSO DE APQP ELEMENTO 1 Cliente solicita cotação Inputs -A voz do consumidor Decisão de fornecime nto Cliente envia requisitos de projeto -Plano operacional/estratégia de marketing - Dados de benchmark de processo/produto Processo de análise crítica de contrato Cliente recebe e aprova cotação - Suposições sobre o processo/produto - Estudos de confiabilidade do produto - Dados de entrada do cliente ELEMENTO 2 Outputs Alta administração define Gerente do programa - Metas de projeto Forma-se equipe multifuncional para desenvolver o projeto - Lista preliminar de materiais Equipe busca Inputs de projeto Equipe desenvolve o PND e relatório Status APQP Equipe desenvolve Planejamento e os Outputs de projeto - Metas de confiabilidade e qualidade - Fluxograma preliminar do processo - Lista preliminar de características especiais do processo e do produto - Plano assegurado do produto - Av. riscos de sub-fornecedores Figura 3 - Fluxo inicial APQP “Decisão Fonte de fornecimento / Requisitos de entrada do cliente” (Fonte: Apostila APQP / PPAP Setec) Definição dos OUTPUTS 5.3.1 Metas do projeto As metas do projeto são uma tradução da Voz do Cliente em objetivos de projeto mensuráveis e experimentais. A própria seleção das metas do projeto asseguram que a Voz do Cliente não será perdida nas atividades do projeto subseqüentes. Mates de Qualidade e Confiabilidade As metas de confiabilidade são estabelecidas baseado nos desejos e expectativas dos clientes, objetivos do programa e benchmark de confiabilidade. Exemplos dos desejos e expectativas dos clientes podem ser ausências de falhas na segurança ou serviço. Alguns benchmarks de confiabilidade podem ser a confiabilidade do produto de um competidor, relatórios dos clientes ou freqüência de reparos em um 13 determinado período de tempo. As metas de confiabilidade devem ser expressas geralmente em termos de probabilidade e limites de confiança. As metas de qualidade são baseadas na melhoria contínua. Alguns exemplos podem ser níveis de defeito ou redução de cavacos. 5.3.2 Lista Preliminar de Materiais A Equipe deve estabelecer uma lista preliminar de materiais baseada nas suposições do produto e processo e incluir nesta uma lista prévia de subcontratados. A fim de identificar as características especiais preliminares de produto/processo, é necessário que se tenha selecionado processos de projeto e manufatura apropriados. Fluxograma Preliminar do Processo Um processo de manufatura antecipado deve ser descrito com o uso de um fluxograma de processo desenvolvido a partir da lista preliminar de materiais e das suposições a respeito do produto/processo. Lista Preliminar de Características Especiais do Produto e do Processo As características especiais do produto e do processo são identificadas pelo cliente em adição àquelas selecionadas por meio do conhecimento do fornecedor sobre produtos e processos. Neste ponto a equipe deve assegurar que um lista preliminar de características especiais resultante de uma análise dos inputs pertencentes ás necessidades e expectativas dos clientes seja desenvolvida. Esta lista pode ser desenvolvida baseada na análise das informações levantadas incluindo, mas não se limitando a: - Suposições do produto baseadas na análise das necessidades e expectativas do cliente; - Identificação dos requisitos e metas de confiabilidade; - Identificação de características especiais do processo referentes ao processo de produção; - FMEA de peças similares Plano Assegurado do produto 14 O Plano Assegurado do Produto traduz os objetivos do projeto em requisitos do projeto. O total de esforço despendido para o Plano em questão pela equipe de Planejamento da Qualidade do Produto depende das necessidades, expectativas e requisitos do cliente. O plano assegurado do produto pode ser desenvolvido em qualquer formato compreensível e deve incluir, mas não limitar-se a: - Determinação dos requisitos do programa; - Identificação dos objetivos e/ou requisitos de confiabilidade, durabilidade e seperação/locação; - Levantamento de novas tecnologias, complexidade, materiais, aplicação, ambiente, embalagem, serviço e requisitos de produção ou qualquer outro fator que possa colocar o programa em risco; - Desenvolvimento de Análise dos Efeitos e Modos de Falha (FMEA); - Desenvolvimento de requisitos preliminares de padrões de engª. Levantamento de Riscos Toda equipe de APQP deve conduzir um levantamento de riscos o mais rápido possível depois de formarem a equipe. O propósito do levantamento de riscos é para determinar se todos os elementos no processo de APQP podem ser completados. Os critérios de Levantamento de Riscos deve avaliar quatro áreas principais: 1. Histórico da Qualidade - Garantias extensas ou coisas que deram errado (TGW) do modelo atual ou de produtos alternativos; - Rejeições de qualidade freqüentes e/ou campanhas na planta de recebimento; - Componentes ou sistemas similares que foram à causa de um “recall”. 2. Perfil do fornecedor - Fornecedor novo ou nova localização da planta; - A tecnologia do produto ou da produção é nova para a planta de produção do fornecedor; - O histórico de desempenho de lançamento do fornecedor é fraco; - Os recursos do fornecedor são limitados devido a quantias significativas de novos negócios. 3. Perfil da Engª - Novo projeto; 15 - As técnicas de produção são novas para a indústria; - Produtos similares estão sujeitos a várias mudanças de projeto que ameaçam o programa; - Complexidade de produtos ou processos; - O produto é estrategicamente importante devido à alta visibilidade ou desempenho funcional. 4. Desempenho x Objetivos - Objetivo de projeto (peso, materiais, desempenho funcional, etc.) serão difíceis de alcançar; - Objetivos de confiabilidade serão difíceis de alcançar; - Objetivos de qualidade (garantia, TGWs, taxa de refugo, retrabalho, etc.) serão difíceis de alcançar; - Os prazos do programa estão “apertados”; - Os objetivos de custos estão agressivos. 5.4 FASE II – PROJETO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO Os inputs aplicáveis a esse módulo são: INPUTS • Objetivos do Projeto; • Confiabilidade e metas de qualidade; • Lista preliminar de materiais; • Fluxograma preliminar do processo; • Lista preliminar de características especiais; • Plano de garantia do produto; • Apoio gerencial. OUTPUTS • FMEA de Projeto (DFMEA) • Projeto para manufaturabilidade e montagem; • Verificação do projeto; • Revisões do projeto; • Construção do protótipo – Plano de Controle; 16 • Desenhos de engenharia (incluindo dados de cálculo); • Especificações de engenharia. Elementos da fase e OUTPUTS por eles gerados Elemento 3: FMEA de Projeto Outputs: - FMEA de projeto; - Características especiais em potencial. Elemento 4: Revisões do Projeto Outputs: - Revisões do projeto; - Projeto para manufaturabilidade e montagem (DFM, DFA). Elemento 5: Plano de verificação do Projeto (DVP) Outputs: - Plano de Verificação do projeto; Elemento 6: Status de APQP dos Subcontratados Outputs: - Sumário do status dos subcontratados ou subfornecedores. Elemento 7: Novas Instalações, Ferramentas e Dispositivos Outputs: - Novos requisitos de equipamentos, ferramentas e instalações; - Requisitos para os equipamentos de testes/medidores. Elemento 8: Plano de Controle do Protótipo Outputs: - Construção do Protótipo – Plano de Controle. Elemento 9: Construção do Protótipo Outputs: - Construção do Protótipo. Elemento 10: Especificações e Desenhos de Engenharia Outputs: - Desenhos de Engenharia; - Especificações de Engenharia; - Especificação de Material; - Alterações de especificações e desenhos. 17 Elemento 11: Comprometimento da Equipe com a Viabilidade Outputs: - Compromisso da Equipe com a Viabilidade e apoio gerencial. Definição dos OUTPUTS 5.4.1 FMEA de Projeto FMEA pode ser descrito como um trabalho sistemático em grupo cujos objetivos são: reconhecer e avaliar falhas potenciais de um produto ou processo e seus efeitos, identificar ações que possam eliminar ou reduzir a chance de uma falha potencial ocorrer, além de documentar o processo. FUNÇÃO M odo de falha Causa (Ocorrência) Controle preventivo Efeito (Severidade) Controle detectivo NPR= Sev x Ocor x Det Figura 4 - Esquema modo de falha potencial e análise do efeito para DFMEA (Fonte: Apostila FMEA 4ª ed. InterAction Plexus) Severidade, Ocorrência, Detecção e NPR • Severidade A Severidade é uma avaliação da seriedade dos Efeitos de Modos de Falha Potenciais de componente, subsistema ou sistema. Os Efeitos são classificados através da tabela de Severidade. Prevalecerá a classificação maior entre todos os Efeitos resultantes de um Modo de Falha. • Ocorrência Ocorrência é a expectativa de que uma Causa específica venha a ocorrer. Eliminar ou ter sob controle uma ou mais causas de mecanismos de Modo de 18 falha, por meio de modificações de projeto, é a única maneira de levar a efeito uma redução na classificação de ocorrência. As Causas são classificadas através da tabela de ocorrência. • Detecção Um controle de projeto é um método ou teste usado para detectar uma deficiência de projeto o quanto antes. Uma deficiência no projeto é considerada uma falha ou um ponto fraco de um elemento que pode causar um Modo de falha. Os controles atuais são classificados através da tabela de detecção. Quando há mais de um controle para a mesma Causa ou Modo de falha, prevalece o mais eficiente, ou seja, o de menor classificação de detecção. • Prevenção Previne as Causas/mecanismos de falhas ou a ocorrência de modo de falha, ou reduz sua taxa de ocorrência. • NPR NPR (Número Potencial de Risco) é o produto da maior classificação de Severidade, a Ocorrência e a menor classificação de Detecção. O NPR é uma medida de risco do projeto que deve ser usado para ordenar as preocupações do projeto. • Características especiais As Características especiais são aquelas que podem afetar a segurança da função do produto, regulamentações governamentais ou a satisfação do cliente, e podem requerer um processo especial de manufatura, montagem, fornecimento, monitoração de emissões e/ou controle e ações de inspeção. Estas poder ser críticas ou significativas, dependendo da combinação Causa/Detecção das mesmas: CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS CRÍTICA SIGNIFICATIVA SEV = 9, 10 SEV = 5-8 OCOR = QUALQUER OCOR = = 4 Obs. As características especiais em do FMEA de projeto do produto (DFMEA), somente serão confirmadas no FMEA de processo (PFMEA). Figura 5 - Pontuação de características especiais DFMEA (Fonte: Apostila FMEA 4ª ed. InterAction Plexus) 19 Tabela 1 - Pontuação de Severidade para DFMEA SEVER IDADE Índice Severidade Critério 1 M ínim a O cliente m al percebe que a falha ocorre 2 Ligeira deterioração no desem penho com leve descontentam ento do cliente Pequena 3 4 Deterioração significativa no desem penho de um sistem a com descontentam ento do cliente 5 M oderada 6 7 Sistem a deixa de funcionar e grande descontentam ento do cliente Alta 8 9 Idem ao anterior porém afeta a segurança M uito Alta 10 Fonte: AIAG Manual FMEA, Automotive Industry Action Group, 2008 4º Edição Tabela 2 - Pontuação de Severidade para DFMEA Ín d ic e 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 O C O R R Ê N C IA O c o rrê n c ia P ro p o rç ã o R e m o ta 1 :1 .0 0 0 .0 0 0 1 :2 0 .0 0 0 Pequena 1 :4 .0 0 0 1 :1 0 0 0 M o d e ra d a 1 :4 0 0 1 :8 0 1 :4 0 A lta 1 :2 0 1 :8 M u ito A lta 1 :2 Cpk C p k > 1 ,6 7 C p k > 1 ,0 0 C p k < 1 ,0 0 Fonte: AIAG Manual FMEA, Automotive Industry Action Group, 2008 4º Edição Tabela 3 - Pontuação de Severidade para DFMEA DETECÇÃO Ín d ic e D e te c ç ã o 1 M u ito g ra n d e 2 3 G ra n d e 4 5 M o d e ra d a 6 7 Pequena 8 9 M u ito p e q u e n a 10 C rité rio C erta m e n te s e rá d e te c ta d o G ra n d e p ro b a b ilid a d e d e s e r d e te c ta d o P ro v a ve lm e n te s e rá d e te c ta d o P ro v a ve lm e n te n ã o s e rá d e te c ta d o C e rta m e n te n ã o s e rá d e te c ta d o Fonte: AIAG Manual FMEA, Automotive Industry Action Group, 2008 4º Edição Figura 6 - Formulário padrão para DFMEA (Fonte: Manual AIAG FMEA 4ª ed.) 20 Objetivos do FMEA de Projeto - Ajudar a identificar Modos de Falhas potenciais de produto na fase de desenvolvimento; - Aumentar a probabilidade de que todos os Modos de falha potenciais e seus Efeitos na montagem do conjunto sejam considerados; - Ajudar a identificar possíveis problemas relacionados a itens de segurança do projeto do produto para que possam ser resolvidos ainda nesta etapa; - Estabelecer prioridades para ações de melhorias do projeto; - Documentar o raciocínio por trás das mudanças de projeto, para direcionar o desenvolvimento de futuras alterações do produto; - Prover informações para o planejamento de um programa de verificação do projeto do produto; - Ajudar na avaliação dos requisitos e alternativas para o projeto; - Ajudar a identificar Características Especiais em potencial. 5.4.2 Revisões de Projeto São reuniões agendadas regularmente, conduzidas pela engenharia de projeto. São uma série de atividades de verificação que ultrapassam o nível de mera inspeção de engenharia. Devem conter no mínimo: - Considerações quanto aos requisitos de projeto/função; - Confiabilidade formal e seus objetivos; - Ciclos de vida do sistema/subsistema/componentes; - Simulação por computador e resultados de testes de comparação; - FMEAs de Projeto; - Revisão do Projeto para Manufatura e Montagem; - Delineamento de experimentos; - Testes de falhas; - Progresso da Verificação do Projeto; - Plano de Revisão do Gerenciamento dos Elementos do Projeto Dentre os itens citados acima os mais importantes nas Revisões do Projeto são o Progresso da Verificação do Projeto e do Projeto para Manufatura e Montagem, este segundo é considerado o processo de engenharia simultânea, utilizado para otimizar 21 a relação entre funções do projeto, manufaturabilidade e facilidade para montagem, que abrange: - Levantamento de funções e sensibilidades à variação de manufaturas; - Processo de montagem/manufatura; - Tolerâncias dimensionais; - Requisitos de desempenho; - Número de componentes; - Ajustes de processo; - Manipulação de material. 5.4.3 Plano de Verificação do Projeto É um método para planejar e documentar as atividades de teste durante cada fase do desenvolvimento do produto/processo. É um documento que lista as avaliações de engenharia e testes requisitados para assegurar que o projeto estará apto a ser usado no ambiente para o qual foi idealizado. Tipos de testes Os testes de desenvolvimento de engenharia (ED), são realizados durante o projeto do produto para o desenvolvimento funcional e para falhas dependentes do tempo, as amostras de verificação do projeto (DV) são protótipos representantes da produção do projeto desejado e demonstram que o produto satisfaz os seguintes requisitos: - Ambiental; - funcional; - confiabilidade; - durabilidade. Os testes de validação da produção (PV) são similares aos testes do DV. A única exceção é que eles usam uma amostra representativa das ferramentas e do processo. Amostras representativas asseguram que nenhuma variação adversa foi introduzida Desenvolvimento do Plano de Testes 22 Um plano de trabalho conciso que auxilia o pessoal da engenharia nas seguintes áreas: - Facilitar o desenvolvimento de uma seqüência lógica de testes ao exigir que as áreas responsáveis planejem os testes necessários para assegurar que o sistema ou componente atenda todos os requisitos de engenharia; - Assegurar que a confiabilidade do produto satisfaça os objetivos do cliente; - Enfatizar as situações em que a cronologia do cliente requer um plano de teste acelerado; - Servir como ferramenta de trabalho para áreas responsáveis em resumir os requisitos de testes de confiabilidade, durabilidade e de funções e fornecer habilidade de preparar facilmente o estado do teste e relatórios de progresso para as revisões do projeto. 5.4.4 STATUS DE APQP DOS SUBCONTRATADOS O status de APQP dos subcontratados é um sumário do status de APQP dos subfornecedores ou subcontratados do próprio fornecedor e serve para garantir que os subcontratados estão cumprindo as Datas necessárias do programa. Os fornecedores devem cascatear os requisitos de APQP para seus subfornecedores e subcontratados e conduzir as revisões de APQP conforme necessário. • Todos os fornecedores devem fazer o levantamento dos riscos e especificar o nível de participação de seus fornecedores no APQP; • Os fornecedores devem alocar recursos necessários para trabalhar em conjunto com seus subcontratados como parte de um esforço multidisciplinar no APQP; • Os fornecedores devem agendar regularmente revisões de status do APQP com seus subcontratados; • Os problemas encontrados devem ser reportados ao cliente e planos de ação devem ser desenvolvidos para os elementos que não atingirem os objetivos de qualidade, custos e prazos a serem cumpridos. 5.4.5 NOVAS INSTALAÇÕES, FERRAMENTAS E DISPOSITIVOS 23 O FMEA de projeto, o Plano de garantia do produto e/ou as Revisões de Projeto podem identificar requisitos de novos equipamentos e dispositivos necessários para a produção na quantidade e nível de qualidade especificada pelo cliente. A equipe deve apontar estes requisitos adicionando-o ao cronograma, e assegurar que todos equipamentos e ferramentas sejam eficazes e entregues a tempo. O progresso das instalações deve ser monitorado para assegurar seu término antes do try out de produção. 5.4.6 PLANO DE CONTROLE DO PROTÓTIPO Objetivos do Plano de Controle O Plano tem como objetivo a descrição do sistema para o controle de produtos e processos para monitoramento da manufatura de um produto, visando atender os requerimentos e necessidades do cliente. Para tanto este visa definir através de um processo estruturado, a seleção e implementação de métodos de controle que acrescentam valor ao sistema de manufatura como um todo, minimizando a variabilidade do produto e processo. Na prática o Plano de Controle descreve as ações necessárias para assegurar que todos os dados de saída do processo estejam em estado de controle, para serem conseqüentemente atualizados e melhorados. Plano de Controle do Protótipo Descrevem as medidas dimensionais, material e testes funcionais que aparecerão durante a construção do protótipo. É usado para medir a capacidade preliminar de características especiais “potenciais” identificadas durante o DFMEA, fornecendo informações para alterações de manufatura/montagem simultâneas ao projeto do produto. Descrição das colunas do plano de controle (1- Protótipo, Pré-lançamento, Produção / 2- Número do Plano de Controle / 3- Código da peça, Nível de alteração / 4- Nome da Peça “descrição” / 5Fornecedor “fábrica” / 6- Código do fornecedor / 7- Contato chave “telefone” / 8- Equipe central / 9- Fornecedor, aprovação da fábrica “data” / 10- Data “emissão” / 11- Data “revisão” / 12- Aprovação da Engenharia do cliente “data” / 13- Aprovação da qualidade do cliente “data” / 14- Outras aprovações 24 “data” / 15-Código da peça “processo” / 16- Nome do processo “descrição da operação” / 17- Máquina, dispositivos, ferramentas / 18- Número “referência cruzada” / 19- Produção “características” / 20- Processo “características” / 21Classificação de características especiais / 22- Especificação “tolerância do produto, processo” / 23- Avaliação “técnica de medição” / 24- Tamanho da amostra “freqüência” / 25- Método de controle “execução” / 26- Plano de reação “ações corretivas”. (2- Fases do Plano de Controle (Requisitos do S.G.Q. ISO TS 16949:2002) O Plano de Controle deve cobrir três diferentes fases apropriadamente. a) Protótipo: descrição das medições dimensionais, e testes de performance e material que deverão ser realizados durante a construção do protótipo. b) Pré-lançamento: descrição das medições dimensionais, e testes de performance e material que deverão ser realizados após a construção do protótipo e antes da produção. c) Produção: documentação das características do produto/processo, do controle do processo, de testes e do sistema de medição do processo de produção em massa. 5.4.7 CONSTRUÇÃO DO PROTÓTIPO É a manufatura ou construção do componente, sistemas ou subsistemas fornecidos para o cliente antes do trial run. A fabricação do protótipo fornece uma excelente oportunidade para equipe e para o cliente avaliar a eficácia do serviço que inclui: - Assegurar que o produto ou serviço atenda os dados de relatório e especificações requisitadas; - Certificar que uma atenção especial foi gasta com as características especiais (Processo/Produto); - Utilizar dados para estabelecer parâmetros de processo preliminares e requisitos de embalagem; - Comunicar quaisquer problemas, desvios e/ou impactos de custo ao cliente. Os resultados serão utilizados para: - Atualizar o DVP&R; - Revisão do projeto; - Desenvolvimento do plano de controle de pré-lançamento. 25 5.4.8 ESPECIFICAÇÕES E DESENHOS DE ENGENHARIA Devem cobrir todos desenhos de engenharia, dados de CAD, especificações de material e especificações de engenharia. São estabelecidos pelos clientes ou pelo responsável pelo projeto nas fases iniciais do projeto, devem ser desenvolvidos e atualizados durante as fases de avaliação do projeto, devem estar na sua versão final antes do trial run da produção. Algumas características: - Podem incluir características especiais (regulamentação governamental e segurança); - Quando não existirem desenho de engenharia do cliente, os mesmos devem ser revisados pela equipe de planejamento para determinar quais são as características que afetarão o ajuste, função, durabilidade e/ou características especiais. - Informações suficientes para estudo dimensionais dos produtos; - Dimensões previamente avaliadas que assegurem a praticabilidade e compatibilidade com indústria de fabricação e padrões de medição. Características sobre as especificações de engenharia: - Revisão detalhada das especificações de controle para melhor identificação dos requisitos de funcionabilidade, durabilidade e aparência do componente ou montagem em questão. - Especificações de desempenho e de material devem ser revisadas para as características especiais relacionadas aos requisitos de armazenamento, manipulação, ambiente, desempenho e propriedades físicas 5.4.9 COMPROMETIMENTO DA EQUIPE COM A VIABILIDADE A equipe de planejamento deverá avaliar a viabilidade do projeto proposto. Existem dois momentos críticos para execução da análise de viabilidade: o primeiro deles ocorre na fase de decisão de fornecimento/cotação, onde é estabelecida uma análise inicial a respeito da viabilidade do programa. O segundo ocorre na fase de desenvolvimento do projeto, onde é feita um análise mais específica, com base em informações mais detalhadas e consistentes. A equipe deverá estar convencida de que o projeto proposto poderá ser fabricado, montado, testado, embalado e entregue em quantidade suficiente, a um custo aceitável e dentro do prazo. O consenso deve ser documentado juntamente com 26 todas questões em aberto que requeiram soluções e apresentado para gerência para suporte. Alguns subfornecedores também deverão fazer análise de viabilidade. 5.5 FASE III – PROJETO E DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO Os inputs aplicáveis a esse módulo são: INPUTS • DFMEA; • Projeto para manufaturabilidade e montagem; • Verificação do projeto; • Revisões do projeto; • Construção do protótipo – Plano de Controle; • Desenhos de engenharia (dados de cálculo); • Especificações de engenharia / material; • Requisitos de novos equipamentos, ferramentas e dispositivos; • Produto especial e características do processo; • Requisitos de equipamentos de medição/testes; • Comprometimento da equipe com a viabilidade e suporte da gerência. OUTPUTS • Padrões de embalagem; • Revisão do S.Q. do produto/processo; • Fluxograma do processo; • Layout da fábrica; • Matriz de características; • PFMEA; • Plano de Controle pré-lançamento; • Instruções de processo. Elementos da fase e OUTPUTS por eles gerados Elemento 12: Fluxograma de Processo Outputs: - Fluxograma de processo, Matriz de características. 27 Elemento 13: PFMEA Outputs: - PFMEA (FMEA de Processo). Elemento 14: Avaliação do Sistema de Medição Outputs: - Plano de Análise dos Sistemas de Medição (M.S.A). Elemento 15: Plano de Controle Pré-lançamento Outputs: - Plano de Controle Pré-lançamento. Elemento 16: Instruções do Processo para o Operador Outputs: - Instruções de Processo. Elemento 17: Especificações de Embalagem Outputs: - Padrões de Embalagem, Especificações de Embalagem. 5.5.1 FLUXOGRAMA DO PROCESSO É uma representação esquemática do fluxo de processo corrente ou proposto. - Pode ser usado para analisar fontes de variação das máquinas, materiais, métodos e força de trabalho utilizada desde o início até o final do processo de manufatura. - Permite uma análise sistêmica do processo e também cada uma de suas operações e posições. - Descreva as características de produto e processo presentes em cada posição. Algumas legendas mais usuais de Fluxograma de Processo Figura 7 - Legendas usuais para fluxogramas de processo (Fonte: http://sandrocan.files.wordpress.com/2008/12/fluxograma3.jpg) 28 Exemplo de Fluxograma de processo Figura 8 - Exemplo de fluxograma de processo (Fonte: http://sandrocan.files.wordpress.com/2008/12/fluxograma3.jpg) Matriz de Características É uma técnica analítica recomendada para mostrar a relação entre os parâmetros do processo e as estações de fabricação. Descreve quais passos do fluxo de processo afetam quais características, e identificam os impactos que as operações tem sobre as características e fornece critérios para o levantamento de níveis de importância para as características e identifica onde ferramentas comuns são usadas. Tabela 4 - Matriz de características parâmetros / operação Característica da Peça Material do compartimento Operações de Processo 10 20 30 50 No caso exemplo, as do relações entre as operações e as características da peça X Diâmetro do compartimento X Comprimento do encaixe X Fonte: Apostila Setec – Rev.09/2004 40 Obs. serão X representadas apenas por um X, sem X haver a explicitação do tipo de empregada. relação 29 Layout da fábrica Deve ser desenvolvido e revisado para determinar a aceitabilidade dos pontos de inspeção, a localização dos gráficos de controle, a aplicabilidade de recursos visuais, as estações de reparo temporário, áreas de materiais para retrabalho e principalmente o fluxo de materiais dentro da fábrica. Todo fluxo de materiais deve ser vinculado ao fluxograma e Plano de Controle. 5.5.2 FMEA DE PROCESSO (PFMEA) Revisão e análise disciplinada de um processo novo/revisado e é conduzida para antecipar, solucionar ou monitorar problemas potenciais de processo para um programa. Um FMEA de processo é um documento vivo e precisa ser revisado e atualizado na medida em que novos modos de falha são descobertos. Objetivos do PFMEA - Assessorar na análise de um novo processo de montagem/fabricação; - Aumentar a probabilidade de que os Modos de Falhas e seus Efeitos sejam levados em consideração; - Identificar deficiências dos processos e inserir controles para se reduzir à ocorrência da produção de peças inaceitáveis, ou ainda criar métodos para melhorar a Detecção de produtos inaceitáveis; - Identificar características especiais e ajudar na estruturação de Planos de controles e Controles especiais. INSPECIONAR O que pode dar errado? Qual é a função? - Função não realizada - Função parcial - Função intermitente Qual é o efeito(s)? Qual a sua gravidade? Como isto pode ser prevenido? O que pode ser feito ? Qual é a causa(s)? Com que freqüência ocorre? DETECTAR Como isto pode ser detectado? AÇÃO PREVENIR - Função degradada - Função exagerada TOMAR Quão eficiente é este método? Figura 9 - Modelo de Trabalho para PFMEA (Fonte: Apostila FMEA 4ª ed. InterAction Plexus) - Modificações no projeto - Controles de Projeto 30 PARA REDUZIR A CONSIDERAR ESTA AÇÃO NO PARA QUE OCORRA CLASSIFICAÇÃO: PFMEA DEVE-SE Severidade Modificar o processo ou o projeto Eliminar Modo(s) de Falha(s) (geometria, material) se relacionado a uma característica de produto, ou modificar o processo se a segurança do operador estiver envolvida Ocorrência Modificar o projeto ou o processo Prevenir Causa(s), ou reduzir sua taxa de Ocorrência Detecção Adicionar ou melhorar os Melhorar a habilidade na controles/métodos (por exemplo: detecção de um Modo de Falha adicionar controles prévios para eliminar ou Causa detecções subseqüentes, conduzir melhores testes ou adicionar algum tipo de equipamento de detecção num teste planejado, etc). Classificação de Características Especiais A classificação de características especiais e significativas, o preenchimento do formulário de FMEA, bem como as pontuações para o PFMEA, seguem o mesmo conceito do DFMEA explicado anteriormente (ver pág. 16). 5.5.3 AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO Um plano de análise do sistema de medição deve ser desenvolvido e incluir pelo menos a responsabilidade de garantir a linearidade, descentralização, repetibilidade, reprodutibilidade do medidor e estabilidade do sistema de medição. Objetivos: • Determinar a adequação do Sistema de medição utilizando a variável medida; • A partir desta avaliação que serão tomadas decisões importantes relativas ao processo medido tais como ajustes e melhorias; • Um sistema de medição inadequado conduzirá a conclusões erradas a respeito da variável medida e conseqüentemente a ações equivocadas. 31 Os sistemas de medição são avaliados segundo os cinco tipos de variação que estão sujeitos, que serão apresentadas a seguir: • Valor de Descentralização: É a diferença entre o valor Referência Descentralização médio observado e o valor real das medições. Figura - 10 Descentralização (Fonte: Manual AIAG MSA 3ª ed.) • Repetibilidade: é a variação entre os valores obtidos no mesmo equipamento quando usado por um operador medindo as mesmas características Repetibilidade várias vezes nas mesmas peças. Figura - 11 Repetibilidade (Fonte: Manual AIAG MSA 3ª ed.) Valor de • Operador A Ref. Reprodutibilidade: é a variação na média das Operador B Medições, quando realizadas por diferentes Operadores usando o mesmo equipamento e medindo Operador C As mesmas características nas mesmas peças. Reprodutibilidade Figura - 12 Reprodutibilidade (Fonte: Manual AIAG MSA 3ª ed.) Valor de • Estabilidade: é a variação total nas medições Estabilidade Ref. 2ª Data Obtida com o equipamento medindo uma única Característica nas mesmas peças (de preferência Padrões) através do tempo. 1ª Data Figura - 13 Estabilidade (Fonte: Manual AIAG MSA 3ª ed.) Valor de Descentralização • Linearidade: é a diferença obtida Ref. Menor Valor de Ref. Descentralização nos valores de descentralização das Maior medições ao longo da faixa de operação esperada do instrumento. 1º Valor médio observado 2º Valor médio observado Figura - 14 Linearidade (Fonte: Manual AIAG MSA 3ª ed.) 32 Método da média e da amplitude (R&R) Este método permite separar a variabilidade do sistema de medição em repetibilidade (instrumento) e reprodutibilidade (operador), mas não a interação. Apesar do número de operadores, repetições e peças poder ser variável, a subseqüente discussão representa a condição ótima para condução dos estudos: 03 operadores (A, B, C); 10 peças e 2 ou 3 repetições. Condições de avaliação do sistema: a) Se R&R<10% - o sistema está OK; b) Se 10%<R&R<30% - pode ser aceito, mas deve ser analisado; c) Se R&R>30% - o sistema de medições necessita de melhorias. Figura 15 - Formulário usual para R&R “Repetibilidade e Reprodutibilidade” – (Fonte: Apostila APQP/PPAP Setec Rev.09/2004). 33 Estudo de dispositivos (atributos) Um dispositivo pode ser definido como um equipamento que compara cada peça com um conjunto de limites e a aceita se estes limites estiverem de acordo, caso contrário a rejeita. São desenvolvidos somente para aceitar ou rejeitar peças, mas não conseguem indicar quão ruim ou boa a peça está. Tabela 5 - Estudo de dispositivos por atributo Operador A Operador B 1 2 1 2 1 OK OK OK OK 2 OK OK OK OK 3 NOK OK OK OK 4 NOK NOK NOK NOK 5 OK OK OK OK 6 OK OK OK OK 7 NOK NOK NOK NOK 8 NOK NOK OK OK 9 OK OK OK OK 10 OK OK OK OK 11 OK OK OK OK 12 OK OK OK OK 13 OK NOK OK OK 14 OK OK OK OK 15 OK OK OK OK 16 OK OK OK OK 17 OK OK OK OK 18 OK OK OK OK 19 OK OK OK OK 20 OK OK OK OK Fonte: Apostila Interaction Plexus M.S.A. 3ª Edição 5.5.4 PLANO DE CONTROLE DO PRÉ-LANÇAMENTO É uma descrição das medidas, materiais, dimensionais e testes funcionais que ocorrerão após o protótipo a antes da produção em escala. Deve incluir os controles de processo/produto adicionais, até que o processo de produção seja validado, o mesmo será similar ao Plano de Controle da Produção, porém deve incluir uma maior amostragem para certas características, com objetivo de melhorar os estudos de capacidade iniciais (Ppk) e auditorias para validar a consistência do processo. Objetivos: Conter não-conformidades potenciais durante ou anterior a produção. • Inspeções mais freqüentes; • Maior nº de verificações durante e no final do processo; 34 • Avaliações estatísticas; • Aumento de auditorias. Requisitos do Plano de Controle do Pré-Lançamento - Todas operações listadas no fluxograma do processo; - Gabarito ou ferramentas da máquina; - Características do produto e processo; - Características especiais; - Especificações ou tolerâncias; - Técnicas de medição ou avaliação; - tamanho e freqüência da amostra; - métodos de controle; - Instruções de reação para cada estágio da produção. Ligação do PFMEA com o Plano de Controle O PFMEA deve ser a primeira ferramenta a ser utilizada para expor deficiências do processo e potenciais relações do produto/processo. Dados devem ser usados para a elaboração do Plano de Controle, confirmando a relação de causa/efeito entre as características do produto e do processo. 5.5.5 INSTRUÇÕES DO PROCESSO PARA O OPERADOR Nas instruções de trabalho para o operador, deve-se assegurar que a compreensão das instruções do processo fornecem detalhamento suficiente para todo o pessoal operacional, que tem responsabilidade direta nas operações do processo e devem ser desenvolvidas a partir das seguintes fontes: - FMEAs; - Plano(s) de Controle; - Desenhos (especificações “desempenho, materiais, visuais, etc”); - Fluxograma do processo; - Layout do chão de fábrica; - Matriz de características; - Padrões de embalagem; 35 - Parâmetros do processo; - Operadores do processo As ITs do devem incluir parâmetros de set up como: velocidade das máquinas, alimentação, tempos de ciclos, etc. e deve estar acessível para operadores. 5.5.6 ESPECIFICAÇÕES PARA EMBALAGEM Deve-se assegurar que embalagens individuais do produto (inclusive compartimentos internos) sejam projetados e desenvolvidos. Padrões de embalagem do cliente ou requisitos gerais de embalagem devem ser utilizados quando apropriados. Em todos esses casos, o projeto de embalagem deve assegurar que o desempenho e características do produto irão permanecer os mesmos durante a embalagem, transporte e “desembalamento”. A embalagem deve ser compatível com todo equipamento de manipulação de materiais. Padrões de Embalagem O cliente normalmente terá padrões de embalagem que devem ser incorporados em qualquer especificação de embalagem para o produto. Caso nenhuma especificação seja fornecida, o projeto deverá assegurar a integridade do produto quando de sua utilização. 5.6 FASE IV – VALIDAÇÃO DE PRODUTO E PROCESSO Os inputs aplicáveis a esse módulo são: INPUTS • Padrões de embalagem; • Revisão do sistema de qualidade do produto/processo; • Fluxograma do processo; • Layout do chão-de-fábrica; • Matriz de características; 36 • PFMEA; • Plano de Controle do Pré-lançamento; • Instruções do processo para o operador; • Plano de análise do sistema de medição; • Plano preliminar de estudo da capacidade do processo; • Especificações de embalagem. OUTPUTS • Trial Run da produção; • Avaliação do sistema de medição; • Estudo preliminar da capacidade do processo; • Aprovação da produção de peças; • Teste de validação da produção; • Avaliação da embalagem; • Plano de Controle da produção; • Aprovação do planejamento da qualidade e apoio gerencial. Elementos da fase e OUTPUTS por eles gerados Elemento 18: Trial Run da Produção Outputs: - Trial Run da Produção. Elemento 19: Plano de Controle da Produção Outputs: - Plano de Controle da Produção. Elemento 20: Estudo Preliminar da Capacidade do Processo Outputs: - Estudo Preliminar da Capacidade do Processo. Elemento 21: Teste de Validação da Produção Outputs: - Teste de Validação da Produção. Elemento 22: Aprovação da Produção de Peças Outputs: - Aprovação da Produção de Peças. 37 Elemento 23: Entrega do PSW Outputs: - Entrega do PSW (Part Submission Warrant). 5.6.1 TRIAL RUN DA PRODUÇÃO É a validação da eficácia do processo de manufatura, usando as ferramentas, equipamentos, ambientes (incluindo operadores da produção), instalações e tempos de ciclo de produção. As peças aqui produzidas serão usadas no PPAP, o plano de controle do prélançamento será seguido durante o trial run da produção que confirmará ou adicionará características de processo. A quantidade mínima para o lote do trial run de produção é geralmente estabelecida pelo cliente, mas poderá ser maior se assim definido pela equipe de Planejamento da Qualidade do Produto. Os outputs do trial run são utilizados para: - Estudo preliminar da capacidade do processo; - Avaliação dos sistemas de medição; - Viabilidade final; - Revisão do processo; - Teste de validação da produção; - Avaliação da embalagem; - Aprovação do planejamento da qualidade. 5.6.2 PLANO DE CONTROLE DA PRODUÇÃO É uma descrição dos sistemas de controle das peças e processo. É um documento dinâmico que deve ser atualizado pela adição / eliminação de controles baseados em experiências obtidas na produção de peças. 38 Objetivos Garantir que um plano compreensível para controlar todas as peças e processos esteja documentado antes da produção. Os requisitos do Plano de Controle de Produção são os mesmos do Plano de Controle do Pré-lançamento, talvez com uma severidade menor de quantidades de características, amostragem, freqüência de inspeção devido a já validação do processo e avaliação do que está sobre controle pelo processo. 5.6.3 ESTUDO PRELIMINAR DA CAPACIDADE DO PROCESSO Deve ser realizado para as características especiais identificadas no plano de controle. Fornece uma avaliação do status do processo para o início da produção. O objetivo é fornecer dados estatísticos da capacidade do processo, ou seja, se é capaz de produzir o produto que satisfaça os requisitos do cliente. Avaliação Preliminar do Desempenho do Processo São estudos de curto prazo com uso de gráficos de controle utilizado para as características especiais. Engloba a análise do sistema de medição (R&R) e estudos iniciais de instabilidade com cálculo de Ppk. Para as características estudadas a partir dos gráficos X-barra e R, deve ser usado no mínimo 25 subgrupos de dados contendo ao menos 100 leituras individuais. Exemplo de gráfico de dados. Coleta de dados ao longo do tempo (mínimo de 25 39 subgrupos contendo ao menos 100 leituras individuais). Figura 16 - Representação gráfica de limites de controle de processo (Fonte: Manual AIAG CEP, 2ª ed.) O gráfico de controle deve ser examinado quando sinais de instabilidade, antes do cálculo do Pp e do Ppk. O processo está sob controle (estável), quando pontos estão entre os limites, sem apresentar grandes tendências e ciclos. 17.1 O processo não está sob controle quando o gráfico de controle se encontra em pelo menos uma das seguintes situações: 17.2 17.3 Pontos fora do limite de controle Tendências de 7 ou mais pontos consecutivos para cima ou para baixo. 40 17.4 17.5 Ciclos 17.6 Muitos pontos acima ou abaixo da média apesar de estarem dentro dos limites. Pontos concentrados muito perto da média. Figura 17 - Rep. gráfica de pontos de controle dos parâmetros do processo “Sub-Figuras 1, 2, 3, 4, 5 e 6 (Fonte: Manual AIAG CEP, 2ª ed.)”. Para o estudo preliminar da capacidade é necessário partir do princípio de que a produção segue uma distribuição normal. O histograma é normalmente a ferramenta utilizada para ajudar na identificação da normalidade da distribuição. Figura 18 – Histograma (Fonte: http://www.cbpf.br/cat/pdsi/gauss.html) A partir da análise de estabilidade, pode-se calcular o Pp e o Ppk do processo. O Pp é o índice de capacidade geralmente definido como: LSE-LIE 6σ O Ppk é o índice de capacidade definido como: LSE-X” ou X”-LIE 3σ 3σ - σ é o desvio padrão da amostra – σ= Σ (xi – x’) onde n = nº de peças n-1 O estudo preliminar do processo irá basear-se nos seguintes resultados: Para os processos que parecem estáveis: - Pp e Ppk > 1,67: Após a aprovação, iniciar a produção e seguir o plano de controle aprovado; - 1,33 ≤ Ppk ≤ 1,67: Após a aprovação, iniciar produção com atenção adicional à característica em questão até que um Cpk > 1,33 seja atingido; 41 - Ppk < 1,33: Prioridade à melhoria do processo, documentado em um plano de ação corretiva. Para os processos que parecem instáveis: - Causas especiais devem ser identificadas, avaliadas e se possível eliminadas. Deverá ser feita a inspeção 100% e aumento da amostragem do CEP até que um Cpk ≥ 1,33 seja obtido. 5.6.4 TESTE DE VALIDAÇÃO DA PRODUÇÃO Refere-se aos testes de engenharia para validar os produtos feitos Alguns requisitos necessários no Processo de Aprovação de Peça de Produção (PAPP), fazem parte de testes de validação da produção: • Requisitos para Aprovação de Aparência Referem-se á requisitos de cor, granulação ou acabamento superficial e devem ser documentados em formulário específico, acompanhando o certificado de aprovação de peça no momento da submissão final. • Avaliação Dimensional Feitas em todas as peças a fim de verificar a conformidade com todas as especificações de engenharia. As dimensões, características e especificações observadas nos registros de projeto e PC de processo devem ser listadas juntamente com a data na qual as medições ocorreram. • Ensaio de Materiais Devem ser executados em todas as peças quando forem especificados requisitos químicos, físicos ou metalúrgicos. Nos ensaios deve constar a data e o nome do fornecedor do material. • Ensaio de Desempenho Deve ser realizado em todas as peças que possuam requisitos de performance especificados. Deve-se indicar o nível de alteração do desenho do produto das partes ensaiadas e o número, data e nível de alteração das especificações pelas quais a peça foi ensaiada. 42 5.6.5 APROVAÇÃO DE PEÇAS DE PRODUÇÃO (PPAP) Define requerimentos genéricos para aprovação de peça de produção, incluindo materiais a granel e de produção. Seu propósito é determinar se os registros do projeto de engenharia do cliente e requisitos de especificação são adequadamente compreendidos pelo fornecedor e se o processo tem potencial de produzir conforme estes requerimentos durante um lote efetivo de produção. Generalidades O fornecedor deve obter aprovação completa do PPAP quando: • Uma nova peça ou produto. • Correção de discrepância em uma peça previamente fornecida. • Produção alterada por alterações de engenharia nos desenhos, especificações ou materiais. • Qualquer situação requisitado no item 1.3 deste elemento 1.2 - Requerimentos de Processo do PPAP 1.2.1 Lote de produção significativo As peças devem ser colhidas em um lote de produção significativo. Este deve corresponder à produção de 1 a 8 horas e a uma quantidade mínima de 300 peças consecutivas, exceto se uma quantidade diferente for acordada. As peças devem ser manufaturadas no local de produção utilizando-se o ferramental, calibradores, processos, materiais e operadores. Para material a granel: não é requerido um número específico de peças. Se a amostra é solicitada, esta deve ser feita de forma a assegurar que represente um estado normal de operação do processo. 1.2.2 Registros de projeto O fornecedor deve ter todos os registros de projeto dos produtos vendáveis incluindo desenhos de componentes e detalhes (para cada peça deve haver apenas um registro de projeto). 43 1.2.3 Qualquer modificação de engenharia Fornecedor deve ter todos documentos de autorização de modificações de engenharia que tenha sido incorporadas à peça ou à ferramenta. 1.2.4 Aprovação de engenharia, quando necessário Quando especificado pelo registro de projeto, o fornecedor deve ter evidência da aprovação da engenharia do cliente. 1.2.5 DFMEA (se fornecedor é responsável pelo projeto) Fornecedor deve ter um DFMEA desenvolvido apenas se for responsável pelo projeto. 1.2.6 Diagramas de Fluxo de processo Deve-se haver em formato padrão, descrevendo claramente as etapas e seqüências de processo. 1.2.7 PFMEA Deve ser desenvolvido o PFMEA que se pode aplicar a processos que fabriquem família de peças similares ou materiais 1.2.8 Resultados Dimensionais Referente a todas as dimensões (exceto de referência), características e especificações que devem ser listadas em formato conveniente. Este item não se aplica a materiais a granel. 1.2.9 Registros dos Resultados de testes de material / desempenho Deve-se ter registros dos resultados conforme especificado no plano de controle ou nos registros de projeto. 1.2.10 Resultado de Teste de material Todos testes requisitados pelo registro de projeto e especificações relacionadas devem ser listadas em formato conveniente junto à quantidade e resultados reais de cada teste. 44 1.2.11 Resultados de Teste de Desempenho Testes de desempenho ou requisitos funcionais que estejam especificados no registro de projeto ou no plano de controle devem ser realizados e resultados listados em formato compreensível e incluir a quantidade testada. 1.2.12 Estudos iniciais de processo O nível de capabilidade ou desempenho deve ser aceitável antes da submissão para todas as características especiais designadas pelo cliente ou fornecedor. O fornecedor deve realizar Estudos de Sistema de Medição para compreender como o erro de medição afeta o estudo de medidas. O propósito deste requisito é determinar se o processo de produção será capaz de produzir produtos que atendam aos requisitos do cliente. Ppk – Índice de desempenho. Estimativa de sigma baseado na variação total (todos os dados utilizando desvio padrão, raiz quadrada média). Cpk – Índice de capabilidade para processo estável. Nota: Quando houver histórico de dados disponível ou número suficiente de dados iniciais para plotar uma carta de controle (mínimo 100 amostras individuais), Cpk poderá ser calculado se o processo estiver estável. Para processos instáveis crônicos com resultados que atendam as especificações de forma previsível, Ppk deve ser utilizado. Os seguintes critérios de aceitação para avaliação dos estudos iniciais de processo para aqueles que parecem estáveis são: Resultados Interpretação Índice > 1,67 Atende os requisitos do cliente. 1,33 ≤ Índice ≤ 1,67 Atualmente aceito, mas necessita melhorias Índice < 1,33 Não atende aos critérios de aceitação 1.2.13 Estudos de Análise do Sistema de Medição Deve-se ter este estudo (ex. R&R) para todos equipamentos utilizados para medições, dispositivos novos e modificados e equipamentos de teste. 45 1.2.14 Documentação de qualificação dos Laboratórios Fornecedor deve ter documentação e o escopo do laboratório evidenciando que opera de acordo com ISO 17025. 1.2.15 Plano de Controle Fornecedor deve ter plano de controle que defina todos os controles utilizados para controle de processo (Servem para família de peças). 1.2.16 Peso da Peça Fornecedor deve registrar o peso da peça como indicado no PSW, expresso em quilogramas com quatro casas decimais (0,0000), exceto se especificado pelo cliente. Não deve se incluído peso de embalagens etc, somente da peça e deve ser registrado a média de no mínimo 10 peças. Nota: Este item não afeta a o processo de aprovação e não é aplicável para material a granel. 1.2.17 Relatório de Aprovação de Aparência (RAA) Se estiver no registro do projeto a aprovação de aparência da peça, os dados devem ser registrados no RAA que se aplica apenas a peças com requisitos de cor, granulação ou aparência de superfícies. 1.2.18 Check list dos requisitos de materiais a granel O check list deve ser conjuntamente acordado entre fornecedor e cliente. Todos os requisitos especificados devem ser completados, exceto se identificado como “não necessário” no check list. 1.2.19 Amostras de Peças de Produção O fornecedor deve prover um produto amostra como requisitado pelo cliente e como definido pelo requisito de submissão. 1.2.20 Amostra Padrão O fornecedor deve reter uma amostra padrão pelo mesmo período dos registros de aprovação de peça de produção ou: 46 - Até que nova amostra padrão da mesma peça seja produzida para aprovação do cliente, - Deve-se também reter a amostra padrão de cada posição de uma matriz de cavidade múltipla, ferramentas, molde ou forma de processo de produção, exceto se especificado diferente pelo cliente. Nota: Quando armazenamento se torna difícil (em função do tamanho, etc.), o requisito deverá ser modificado ou dispensado por escrito pelo responsável pelo PPAP. O propósito deste é auxiliar na definição do padrão de produção. 1.2.21 Auxílios de checagem Incluem fixtures, padrões, dispositivos, modelos, gabaritos específicos ao produto submetido, normalmente não se aplicam a materiais a granel, ou seja, todos auxílios de checagem para montagem de peça específica ou componente. 1.2.22 Requisitos específicos do cliente Fornecedor deve ter registros que a conformidade com todos os requisitos específicos do cliente. 1.3 Notificação do Cliente O fornecedor deve notificar o responsável pela atividade de aprovação do produto do cliente a respeito de quaisquer mudanças no projeto e no processo, o cliente pode subseqüentemente, decidir requerer uma submissão para aprovação do PPAP. 1.3.1 Submissão ao Cliente Fornecedor deve submeter o PPAP antes da entrega da primeira produção, exceto se o responsável pela atividade de aprovação tiver dispensado este requisito. O fornecedor deve analisar criticamente todos itens aplicáveis ao arquivo de PPAP, refletindo assim o processo de produção, sem considerar se o cliente requisitou ou não uma submissão formal, o arquivo deve conter o nome da pessoa responsável pelo PPAP e do cliente que concedeu a aprovação / derroga e data. 1.3.2 Situações em que a notificação ao Cliente não é necessária 47 A notificação e submissão do cliente (PSW) não são exigidas em algumas situações, como por exemplo: - Modificações no nível de desenhos internos ou de subcontratados; - movimento de ferramenta na mesma planta; - modificação de equipamento (tecnologia ou metodologia); - Rebalanceamento de trabalho do operador (sem alterar fluxo do processo); - Redução de NPR. 1.4 Níveis de Submissão O fornecedor deve submeter os itens e/ou registros especificados pelo nível quando requisitados pelo cliente: Nível 1 – Certificado somente (e para itens de aparência designados, um RAA) submetido ao cliente. Nível 2 – Certificado com amostras de produtos e dados de suporte limitados submetidos ao cliente. Nível 3 – Certificado com amostras de produtos e dados de suporte completos submetidos ao cliente. Nível 4 – Certificado e outros requisitos quando definidos pelo cliente. Nível 5 – Certificado com amostras de produtos e dados de suporte completos disponíveis para análise crítica no local de manufatura do fornecedor. Nota: o Fornecedor deve usar o nível 3 como nível padrão para todas submissões e nível 1 para todas submissões de materiais a granel exceto quando diferentemente especificado pelo cliente. O cliente irá identificar o nível de submissão que irá utilizar com cada fornecedor. A tabela nº 7 identifica quais são os documentos aplicáveis a cada nível de submissão 48 Tabela 6 - Níveis de Submissão PPAP Requisitos de Retenção / Submissão Níveis de Submissão Requisitos Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 1. Registros de projeto de um produto para venda R R R * S * R S * R Nível 5 R 2. Documentos de mudança de engenharia, se houver R 3. Aprovação da engenharia do cliente, se requerido R 4. DFMEA R R S * R 5. Fluxograma de processo R R S * R 6. PFMEA R R S * R 7. Resultados Dimensionais R S S * R 8. Resultado de Teste de materiais e performance R S S * R 9. Estudos iniciais do processo R R S * R 10. Estudos M.S.A R R S * R 11. Documento de laboratório R S S * R 12. Plano de controle R R S * R 13. PSW S S S S R 14. RRA S S S * R 15. Check list de materiais a granel R R R * R 16. Amostra de produto R S S * R 17. Amostra padrão R R R * R 18. Auxílio de checagem R R R * R 19. Atendimento Requisitos específicos cliente R R S * R S R S = Fornecedor deve submeter para a designada atividade de aprovação do produto do cliente e reter uma cópia dos registros ou itens de documentação em locais apropriados, incluindo manufatura. R = O fornecedor deve reter em locais apropriados, incluído manufatura, e deixar prontamente disponível para o representante do cliente quando pedido. * = O fornecedor deve reter em locais apropriados, e submeter sob pedido do cliente. Fonte: AIAG Manual PPAP 4ª Edição 1.5 Status do PPAP 1.5.1 Aprovação completa indica que a peça ou material atende todas especificações e requisitos do cliente. 1.5.2 Aprovação interina permite o envio de material para os requisitos de produção em uma base limitada de tempo ou quantidade de peças, e esta aprovação ainda só será permitida se o fornecedor tiver definido claramente as 49 causas raiz das não-conformidades que impedem aprovação completa e preparado plano de ação para isso. 1.5.3 Rejeitado significa que a submissão, o lote de qual ele foi retirado e a documentação que acompanha não atendem os requisitos do cliente. 1.6 Retenção de registros Os registros do PPAP de acordo com a tabela 7, independente do nível de submissão, devem ser mantidas durante o período de tempo que a peça estiver ativa mais um ano calendário. 5.6.6 ENTREGA DO PSW (PART SUBMISSION WARRANT) O certificado de Submissão de Peça (PSW) é um documento preenchido pelo fornecedor submetido ao processo de aprovação de peça de produção. Após conclusão de todas as medições e ensaios, e a comprovação de que estes mostram conformidade com os requisitos do cliente, o fornecedor deve preencher Certificado. A seguir o formulário PSW 50 Figura 19 - Formulário padrão PSW (Fonte: AIAG Manual PPAP 4ª ed.) 51 5.7 FASE V – FEED BACK, AVALIAÇÃO E AÇÕES CORRETIVAS OBJETIVOS • Avaliar a eficácia do esforço do planejamento da qualidade do produto; • Avaliar dados de variáveis e de atributos com base no plano de controle da produção. Os inputs aplicáveis a esse módulo são: INPUTS • Trial Run da produção; • Avaliação dos sistemas de medição; • Estudo preliminar da capacidade do processo; • PPAP; • Avaliação da embalagem; • Plano de controle da produção; • Aprovação do Planejamento da Qualidade e apoio gerencial. OUTPUTS • Redução da variação; • Satisfação do cliente; • Entrega e serviço 5.7.1 Redução da variação A variação do processo deve ser identificada por meio de gráficos de controle. Análises e ações corretivas devem ser usadas para reduzir a variação. A melhoria contínua requer atenção não somente nas causas especiais, mas também as causas comuns inerentes ao processo. Figura 20 - Ciclo PDCA (Fonte: Apostila APQP Setec Rev. 09/2004) 52 5.7.2 Satisfação do cliente As atividades de planejamento da qualidade do produto demonstradas acima nem sempre demonstram a satisfação do cliente. Assim o estágio de utilização do produto requer a participação do fornecedor, para se verificar a eficácia do esforço do planejamento e atingir a satisfação do cliente. 5.7.3 Entrega e Serviço O estágio de entrega e serviço do planejamento da qualidade dá continuidade à parceria fornecedor/cliente no que se refere à resolução de problemas e melhoria contínua. As operações de serviço e reposição de partes do cliente sempre merecem a mesma consideração quanto à qualidade, custo e entrega. 53 6 ESTUDO DE CASO Nome da Peça: Centralina Trava Portas 2 e 4 Portas Nº Pressac 02.661.11 Desenvolvimento com aplicação da ferramenta APQP Definição: Centralina Bloca Portas – Central de comando de travamento das portas. Realiza interface entre os inputs eletrônicos e os motores de acionamentos mecânicos. 54 O planejamento dos passos considerados neste projeto para serem seguidos no desenvolvimento do produto Centralina Bloca Portas foram definidos por uma equipe multidisciplinar, envolvendo os departamentos; Comercial (Compras / Vendas e Financeiro), Manutenção, Engenharia (Processo e Produto), Qualidade, Manufatura e Logística (Recebimento / Expedição) e estão resumidos conforme a seguir: PLANEJAMENTO AVANÇADO E QUALIDADE DO PRODUTO (APQP) 6.1 ÍNDICE GERAL A. Planejamento e Definição do Programa A1. Desenhos e Especificações Cliente X 02.661.11. A2. Objetivos do Produto, Requisitos do Cliente e Questionário Interativo. A3. Comprometimento da Equipe com a Viabilidade. A4. Metas de Qualidade, Vida Útil, Confiabilidade, Durabilidade, Manutenibilidade e Custos. A5. Lista Preliminar de Materiais. A6. Fluxograma Preliminar do Processo. B. Projeto e Desenvolvimento do Produto B1. Desenvolvimento do DFMEA. B2. Características Especiais do Produto e Processo. B3. Requisitos de Novos Equipamentos, Instalações e Produtos. B4. Requisitos para Meios de Medição e Teste. B5. Verificação do Projeto do Produto. B6. Análise Crítica e Monitoramento Gerencial. C. Projeto e Desenvolvimento do Processo C 1. Instalação da Linha. C 2. Análise de Documentação Técnica e Requisitos Específicos do Cliente. C 3. Metas de Produtividade, Capacidade Produtiva e Custos Produtivos. C 4. Levantamento de Necessidades e Recursos. C 5. Especificações de Embalagem e Identificação. C 6. Elaboração do Fluxograma de Processo e Layout das Instalações. C 7. Matriz de Características Especiais. C 8. FMEA de Processo. C 9. Plano de Controle de Pré-lançamento. C 10. Construção de Ferramental e Dispositivos. C 11. Elaboração dos Documentos Referentes ao Processo Produtivo. C 12. Plano de Análise do Sistema de Medição (MSA). C 13. Análise Crítica e Monitoramento Gerencial. D. Validação do Produto e do Processo D1. Produção do Lote Piloto, Pré-lançamento e Produção. 55 D2. Avaliação do MSA. D3. Estudo Preliminar de Capabilidade do Processo. D4. Testes de validação. D5. Elaboração de plano de controle de Produção. D6. Elaboração e Aprovação do PPAP Fornecedores. D7. Elaboração e Aprovação do PPAP Cliente Final. D8. Análise Crítica. D9. Execução do Run at Rate. D10. Aprovação do APQP e Monitoramento Gerencial. E. Avaliação e Ação Corretiva E1. Retro-alimentação 6.2 Fluxo de Aplicação da Ferramenta (Método de Trabalho) O desdobramento dos itens que compuseram o APQP da Centralina Bloca Portas foram expostos, conforme acima: Inicialmente as etapas foram planejadas, definidas e transformadas em um cronograma de implementação das tarefas, incluindo descrição das tarefas a serem realizadas, responsáveis e prazos, demonstrado conforme a seguir: 6.3 Anexo 1: Cronograma de desenvolvimento do Produto - APQP 56 57 6.3.1 - A1. – O desenho do produto foi solicitado ao cliente e recebido em atraso por demora na confecção do mesmo por empresa pelo cliente contratada e conseqüente homologação do desenho. Solicitado: Semana 25/2007 Prazo: Semana 26/2007 Recebido: Semana 27/2007 Por motivos de interesse maior da organização não foi liberado o desenho original do cliente onde continham suas principais identificações como; dimensões, esquema elétrico de funcionamento, normas aplicáveis referente a características elétricas, mecânicas, de durabilidade, materiais, etc. 6.3.2 - A2. – O desdobramento dos objetivos do produto foi realizado com base no desenho enviado pelo cliente no item A1. e especificações e normas nele contidos, foi resumido abaixo, mas encontra-se melhor detalhados nas normas do cliente (todas estas informações foram enviadas pelo cliente): Solicitado: Semana 25/2007 Prazo: Semana 28/2007 Desdobrado: Semana 28/2007 Dados de desenhos: Especificações Vínculo V Classe Funcional – CF 2 Tabela 9.92315 rev. 6 Características Qualificação Item de conforto Especificações do Produto Observações Norma – 9.90110 Norma - 9.90110 Norma – 9.57422; 9.55253 Requisitos Específicos do Cliente: 0.00013 – Marcação da data de fabricação (rastreabilidade); 07408 – Identificar ferramentas de propriedades do cliente dentro da planta do fornecedor ou subfornecedor; 07610 – Código do fornecedor perante ao cliente (Identificações); 9.01102 – Qualidade de fornecimento; 9.01102/01 – Requisitos de entregas (Embalagens, janelas de entregas); 9.01103 – Certificado de Qualidade e Conformidade do produto; 9.03104/01 – Requisitos de travamento das portas externas; 9.03104/02 – Requisitos de fechamento das portas com alta resistência mecânica / elétrica; 7.Z0100 – Requisitos para qualificação; 7.Z0350 – Requisitos de Queda de tensão; 9.90110 – Requisitos gerais de dispositivos eletrônicos para automóveis. Requisitos Específicos de Componentes do Produto Partes Plásticas Externas Partes Metálicas Externas: Norma 9.55253 Norma 9.57422 Mat.: PA 200.200 (P.A. GF 30) Mat.: LMT - H2O - Cu/Sn/A 58 Tab./CAP. Preto (base) / Amarelo : Tratt.: Tabela 55232 Tab./C AP.: Tratt.: 53441 P-OT67 (*OT67) Com base nas normas e especificações enviadas pelo cliente (vide resumo acima), o questionário interativo para avaliação da viabilidade, análise de risco, atendimento de especificações, capacidade e custo foi preenchido pela equipe multidisciplinar: 59 6.3.3 - A3. – Já para este desenvolvimento, o comprometimento da equipe com a viabilidade foi realizado no mesmo documento de interatividade, servindo como uma validação ou oficialização dos dados anteriormente expostos e apresentados. Prazo: Semana 29/2007 Realizado: Semana 29/2007 60 6.3.4 - A4. – Meta de Qualidade definida 17 PPM (Está nos requisitos específicos). - Vida útil (Durabilidade): 03 anos, Confiabilidade (Se atende aos requisitos do cliente): 99,99%, Garantia (Tempo que posterior a isso sem falhas o cliente não debitará): 01 ano. - Manutenabilidade: Não aplicável para este produto, uma vez que após a falha o produto deve ser substituído na sua totalidade. - Custos de processo (equipamentos, instalações, etc.) e de testes foram levantados, conforme a seguir: Prazo de definição: Semana 29/2007 Definido em: Semana 29/2007 Demonstrativo de investimentos Produto: Centralina Blocca Porta - RST II 2 e 4 Portas Equipamentos Valor Ar Condicionado Collaudo Dispositivo Soldagem Ferro de Solda Lupa Máscara aplicação cola SMD Testador de Pulseiras Teste Funcional Total Valor Instalação da Iluminação e Eletrica Instalação Linha Pneumática Manta Antiestática Montagem da área de Eletrônica 1 Bancada 2 Bancos de Apoio R$ 500,00 R$ 500,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 400,00 R$ 300,00 Diversos Caixa plástica para transporte PCI Pincéis para limpeza das placas Fotolito, Máscara de Solda e etc Postiço injeção Treinamento dos Operadores Pulseiras Antiestáticas Provas de qualificação Equipamento para Gravação Micro Custos de Projeto Layout PCB Custos de Projeto Catia 3D Total Outros Testes de Qualificação 3 58% R$ 8.090,00 Postos de trabalho Total Investimentos R$ 0,00 R$ 5.000,00 R$ 1.200,00 R$ 0,00 R$ 190,00 R$ 1.200,00 R$ 0,00 R$ 500,00 4 0% 2 1% R$ 1.700,00 Valor R$ 800,00 R$ 150,00 R$ 1.000,00 R$ 800,00 R$ 0,00 R$ 220,00 R$ 60.000,00 R$ 6.000,00 R$ 5.000,00 R$ 10.000,00 R$ 83.970,00 R$ 540,00 Valor Vibração, distúrbios eletromagnéticos, câmara climática etc. R$ 81.000,00 Investimentos Prev. R$ 175.300,00 -1equipamentos 5 36% 1 5% 2- Postos de Trabalho 3- Diversos 4 - outros 5 - saldo 61 6.3.5 - A5. – Distinta base (Lista preliminar de materiais) do produto 02.661.11 foi confeccionada em paralelo com as definições de especificação do produto, para andamento da aprovação dos componentes e análise de viabilidade pela equipe interativa. Prazo de definição: Semana 27/2007 Definido em: Semana 27/2007 DISTINTA BASE Código do produto : 02.661.11 Cliente: X Denominação: Rele Bloca Porta Elaborado: João van Dinteren Data: 06/07/07 Cod. Cliente : Aprovação: Anderson Yamada Data: 06/07/07 51.804.904 Qtde. Código Componentes 2 01.389.01 Rele 12V p/ PCI Panasonic 1 26.723.1X Base de Terminais 1 26.298.1X Acabamento 1 26.767.9X Capa Amarela 1 22.297.01 Circuito Impresso 2 25.260.31 Terminal Estanhado 1 25.340.21 Terminal Estanhado 1 25.341.21 Terminal Estanhado 1 25.457.01 Terminal Estanhado 1 25.458.01 Terminal Estanhado 1 30.046.01 Resistor 82R 1/2W 5% SFR25 2 28.080.50 Resistor 470R 1/8W 5% Case 0805 4 28.086.50 Resistor 3K3 1/8W 5% Case 0805 1 28.066.50 Resistor 10K 1/8W 5% Case 0805 1 28.067.50 Resistor 22K 1/8W 5% Case 0805 5 28.068.50 Resistor 33K 1/8W 5% Case 0805 1 28.076.50 Resistor 4K7 1/8W 5% Case 0805 1 30.277.10NA Cap. Eletrolítico 22uF 50V 1 30.041.00NA Cap. Eletrolítico 47uF 25V 2 28.338.00 Cap. Cer. 1nF 50V 10% Case 0805 2 28.331.00 Cap. Cer. 100nF 50V +80% -20% Case 0805 1 28.316.00 Cap. Cer. 100nF 50V 10% Case 1206 3 30.258.00 Diodo 1N4007 1 30.006.01 Diodo LL4448 SMD 2 28.401.00 Transistor BC 817-25 1 30.311.01 1 28.678.02 Circuito Integrado Phillips - flash 1 30.471.40 Varistor S 05 K 17 REG L78L33C ST 62 6.3.6 - A6. – O fluxograma inicial do processo foi definido pela Engª de processo para se ter uma idéia de espaço necessário, lay out da célula e indiretamente verificar-se a necessidade de recursos adicionais como (bancadas, paletes, etc), no momento do desenvolvimento do processo. Prazo de definição: Semana 27/2007 Definido em: Semana 27/2007 63 6.3.7 - B1. – O DFMEA foi elaborado por uma equipe multidisciplinar, considerando todas indicações de deficiências do projeto cuja conseqüência é um modo de falha, mas para efeito do estudo de caso só serão mostradas os modos de falhas cuja severidade no cliente final (usuário final e ou operações de processos posteriores), são maiores iguais a 8 (de perda de função primária á segurança de operação sem aviso prévio). Prazo de Conclusão: Semana 33/2007 Concluído em: Semana 33/2007 64 65 66 6.3.8 - B2. - As características especiais de Produto estão descritas conforme itens A2. (Definidas pelo cliente), e foram consideradas no DFMEA - As características especiais de Processo estão descritas no FMEA de Processo (Definidas pela equipe multidisciplinar). 6.3.9 - B.3 – Os requisitos para novos equipamentos, ferramentas e instalações foram levantados conforme item A4. durante a fase de planejamento e definição do programa. Já os requisitos para o produto além dos requisitos específicos do cliente foram levantados conforme segue: Requisitos de produto: - Desenvolvimento dos fornecedores de injeção termoplástica – Não aplicável; - Desenvolvimento dos fornecedores dos componentes eletrônicos – Não aplicável; - Desenvolvimento dos fornecedores de Metais – Não aplicável; - Desenvolvimento dos fornecedores de Montagem de PCI – Não aplicável; - Definição das embalagens – Aplicável; - Desenvolvimento de fermentaria para manutenção da ferramenta de injeção plástica – Não aplicável; - Qualificação do Produto – Aplicável (Conforme normas cliente). 6.3.10 - B4. – Os requisitos para os meios de medição e testes do produto foram definidos de acordo com os critérios abaixo (o atraso na definição dos requisitos foi considerado na análise crítica para apresentar a alta Direção): Prazo de Definição: Semana 27/2007 Definido em: Semana 29/2007 1) Prazo para Aquisição; 2) Definição do equipamento; 3) Execução da Calibração; 4) Definição da Freqüência de Calibração; 5) Critério de Aceitação para Calibração (ex. Limite de erro); 6) Inclusão do equipamento na Lista de Calibração; 7) Identificação do equipamento; 8) Instrução para operação e manuseio, quando aplicável; 9) Inclusão do equipamento no Escopo de Laboratório, se aplicável; 10) Qualificação de pessoal para utilização do equipamento, se apropriado; 11) Definição dos estudos de MSA apropriados freqüência de reavaliação. 67 Os requisitos foram resumidos conforme abaixo: REQUISITOS PARA MEIOS DE MEDIÇÃO E TESTES DO PRODUTO Tipo Equipamento: Eletrônico (Software) PROJETO 1 Prazo de Aquisição: Definição do equipamento (Resolução, Capacidade, 2 etc) 2.1 Sequencia de testes / definição display 2.2 Definição e teste de circuito eletrônico 2.3 Esquema elétrico 2.5 Layout pci 2.6 Fabricação da pci 2.7 Montagem e teste da pci 2.8 Conceito CLP WEG modelo CLW2/20HRD 2.9 Desenvolvimento/debuger Programa CLP 3 Calibração PRAZO Semana 25/2007 Produto referência: 02.661.11 OBSERVAÇÕES Aquisição do equipamentos e componentes Semana 26/2007 Semana 26/2007 Semana 26/2007 Semana 26/2007 Semana 26/2007 Semana 26/2007 Semana 26/2007 Semana 26/2007 Término Semana 29 (Demora na codificação do programa) Somente em laboratório certificado RBC/ISO IEC 17025, caso não N/A sejam, somente realizar calibração sob desvio ou Aprovação do Frequência: ANUAL Cliente - Resp. M.P FJ FJ FJ FJ FJ FJ FJ FJ JD 4 Definição dos Critérios de aceitação 4.1 Tensão de Alimentação 4.2 Corrente de Stand-by Semana 26/2007 Semana 26/2007 Especif. 12,0 ± 0,5V Especif. ≤ 2,0 mA FJ FJ 4.3 Corrente de carga Resistiva Semana 26/2007 Especif. 2,5 A(pico) FJ Temperatura Timbratura Corrente de carga Indutiva Lista de controle de calibração Instrução de operação (se aplicável) Semana 26/2007 Semana 26/2007 Semana 26/2007 Semana 33/2007 Especif. ≤ 295ºC 4,5 A(pico) Sim e identificar equipamento com o código sequencial CO-07 Prazo Máx. conforme cronograma APQP FJ FJ RC AY 7 Alteração de Escopo de Laboratório Semana 26/2007 8 Qualificação de pessoal 9 Definição estudos M.S.A Semana 33/2007 Semana 33/2007 4.4 4.5 5 6 Não aplicável, equipamento utilizado na produção e não para uso laboratorial. Aplicável Aplicável (Somente para características "S", "G" e "M") RC PF JF 6.3.11 - B5. - Realizado verificação de revisão (última atualização) de Desenhos e Normas; - Centralina em conformidade com o Desenho; - Centralina em conformidade quanto as Normas; - Feito à verificação de que se os componentes utilizados para a confecção da centralina estão em conformidade com os desenhos definidos. Prazo para revisão: Semana 28/2007 Revisão realizado em: Semana 28/2007 6.3.12 - B6. – Realizado análise crítica pela equipe multidisciplinar da fase de desenvolvimento do produto, mostrando os resultados, positivos e negativos e o status das atividades anteriormente definidas, para ser mostrando para alta direção com intuito de rever necessidade de provisão de recursos, falhas de comunicação entre as interações das atividades, atrasos de implementações de atividades, etc. Data realização: Semana 30/2007 68 ATA DE REUNIÃO Tema: Analise Crítica e Monitoramento Gerencial: Itens A e B do APQP da Centralina Data: Local: Protocolada: Pressac Horário: 09:00 Duração: 60 Minutos 27/07/2007 Sim Integrantes Empresa Depto E-Mail Fone Giuseppe Pagliarino Pressac Direção (Geral) [email protected] 011-4196-1998 - R 201 Minoru Nogata Pressac Dir. (Técnica) [email protected] 011-4196-1998 - R 240 Dario Lima Pressac Comercial [email protected] 011-4196-1998 - R 241 Juscelino Fideles Pressac Qualidade [email protected] 011-4196-1998 - R 280 Anderson Yamada Pressac Engª Processo [email protected] 011-4196-1998 - R 260 João van Dinteren Pressac Engª Produto [email protected] 011-4196-1998 - R 263 Avaliar Tempos do Cronograma do APQP Objetivo da reunião: Avaliar Riscos da Qualidade Identificação de Caminhos Críticos do Projeto Situações relevantes para conhecimento da Alta Direção Situação quanto ao "Target" de Custos de desenvolvimento Item Descrição Foi exposto para os participantes da reunião que o cronograma do APQP vem sendo seguido dentro dos prazos estipulados e foram evidenciados atrasos nos itens A1. (Demora do cliente no envio do desenho) e no item B4. (Devido demora da Engª na definição dos critérios de aceitação de calibração do equipamento de medição). Data Resp. 27/07/2007 João van Dinteren 2. Ficou evidenciado que os custos assumidos (revisados mais criticamente) no item A4. estão menores do que os previstos no item A2. (Questionário Interativo) durante a fase de estudos da linha de produção, com alguma economia gerada, devido a otimização dos processos utilizados. 27/07/2007 Anderson Yamada 3. Não foram evidenciados existência de Caminhos críticos do Projeto, pois a montagem da Linha de Produção da se baseou em uma linha de produto similar da Pressac do Brasil ltda. 27/07/2007 João van Dinteren 4. Não foram evidenciados riscos de Qualidade no produto a ser produzido, em função do try out de montagem da linha e nos dados de refugo das linhas similares, com base nos padrões solicitados pelo Cliente (17PPM Mês) 27/07/2007 Juscelino Fideles 5. Para a fase de Desenvolvimento do Produto não surgiram situações que não estivessem contempladas durante as fases iniciais e que devam ser reportadas para a Alta Direção da Pressac. Apesar dos atrasos a Direção concorda com o andamento do projeto e não foram necessários provisão de recursos adicionais até a situação atual. 27/07/2007 João van DInteren e Juscelino Fideles 1. 6.3.13 - C1. Todas etapas referentes à instalação da linha do produto Centralina 02.661.11 (Estações de trabalho e equipamentos), ocorreram dentro dos prazos exceto a instalação do equipamento de medição e teste que devido um atraso em sua definição de critérios de aceitação de calibração, acarretou atraso em sua instalação. Prazo Instalação: Semana 28/2007 Término Instalação: Semana 29/2007 69 Cronograma Instalação da Linha de Produção (Estação(ões) de trabalho / Equipamento(s) de teste(s) Legenda: Programado Conjunto de atividades 25 Análise do fluxograma preliminar do processo Definição do Lay out de produção Definição do fluxograma final de processo Instalação das bancadas de trabalho Instalação de suporte para documentações de linha Instalação de dutos de rejeito da estação Definição do Lay out padrões das estações Instalação itens das operações (Lupas, Pontos pulseiras antiestáticas, etc) Instalação de pontos pneumáticos, elétricos Instalação do equipamento de teste e medição 26 27 Concluído Semanas (2007) 28 29 30 atraso 31 Centralina Trava Portas 02.661.11 Obs. Resp. 32 33 AY AY AY AP AP AP AY AP AP AP Vide item A4 6.3.14 - C2. – Executado verificação da documentação técnica de saídas do projeto do produto (Documentação ok, falhas foram evidenciadas na análise crítica). Realizado reverificação dos requisitos específicos do cliente para potenciais requisitos do cliente não conhecidos (Verificação inicial destes requisitos foram realizadas nos item A2). Prazo Re-análise Documentação: Semana 31/2007 Verificado em: Semana 31/2007 6.3.15 - C3. – Dados referentes à capacidade (produtividade), e custos (Mão-de-obra, Componentes, Custos industriais, etc.), foram efetivamente implementados e aprovados por uma equipe multidisciplinar, com base nos custos anteriormente apresentados e após a análise de viabilidade no questionário interativo os custos e dados aqui demonstrados são mais específicos e também referentes à produção, nota-se que o valor final de custo é menor que o encontrado na fase de planejamento e definição do programa item A4. (Previsto em A4. R$ 175.300,00 – Valor efetivo em C3. – R$ 146.800,00), gerando um saldo positivo e estão resumidos conforme a seguir: Prazo Levantamento e implementação: Semana 33/2007 Realizado em: Semana 33/2007 70 Estudo de Produtividade, Capacidade e Custos Produto: Bloca Porta 02.661.11 Item Descrição Código Fornecedor Qtde 1 Rele 12V p/ PCI 01.389.01 Panasonic 2 2 Base plastica de Terminais 26.723.1X Ueta 1 3 Acabamento 26.298.1X Ueta 1 4 Capa Amarela 26.767.9X Ueta 1 5 Circuito Impresso 22.297.01 ArtCi 1 6 Terminal Estanhado 25.260.31 Ueta 2 7 Terminal Estanhado 25.340.21 Ueta 1 8 Terminal Estanhado 25.341.21 Ueta 1 9 Terminal Estanhado 25.457.01 Ueta 1 10 Terminal Estanhado 25.458.01 Ueta 1 11 Resistor 82R 1/2W 5% SFR25 30.046.01 Karimex 1 12 Resistor 4K7 1/8W 5% Case 0805 28.076.50 Karimex 2 13 Resistor 3K3 1/8W 5% Case 0805 28.086.50 Karimex 1 14 Resistor 470R 1/8W 5% Case 0805 28.080.50 Karimex 2 15 Resistor 22K 1/8W 5% Case 0805 28.067.50 Karimex 1 16 Resistor 10K 1/8W 5% Case 0805 26.066.50 Karimex 1 17 Resistor 33K 1/8W 5% Case 0805 28.068.50 Karimex 5 18 Cap. Eletrolítico 22uF 50V 30.277.10 NA Karimex 1 19 Cap. Eletrolítico 47uF 25V 30.041.00 NA Karimex 1 20 Cap. Cer. 1nF 50V 10% Case 0805 28.338.00 Karimex 2 21 Cap. Cer. 100nF 50V +80% -20% Case 0805 28.331.00 Karimex 3 22 Diodo 1N4007 30.258.00 Karimex 1 23 Diodo LL4448 SOD-80C 30.006.01 Karimex 4 24 Transistor BC 817-25 SMD 28.401.00 Karimex 2 25 CI Regulador LM2931AD33R-E 30.311.01 FUTURE 1 26 CI Phillips P89LPC915FDH-S 28.678.02 FUTURE 1 27 Varistor S05K17 30.471.40 ARROW 1 28 Montagem PCI - Ueta 1 Total Custo "Peça + 0,60000 0,25000 0,01000 0,25000 0,50000 0,05000 0,05000 0,05000 0,05000 0,05000 0,00960 0,00190 0,00136 0,00190 0,00095 0,00095 0,00475 0,00920 0,00920 0,01000 0,02640 0,00867 0,05600 0,02200 0,18000 0,80000 0,26813 0,63287 4,09908 71 Processo de montagem: Descrição da operação Op. 100 110 120 130 140 Tempo (s) Revisão do Kit Montado 2 placas Colocação Astuccio no Kit Montado Collaudo Produto Final Revisar e Embalar Produto Final Auditar produto final Total Investimentos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 qtde Desenvolver Collaudo e teste Funcional Estampo Ferramenta de injeção plástica Postiço Material para montagem da Linha 1 0 1 1 Fotolitos, máscara de solda, Ferramental para PCB e Stencil 1 Custos de Projeto e Desenhos Layout - Horas 160 Custos de Projeto e Desenhos Catia 3D - Horas 100 Embalagem Retornável 40 Equipamento para Gravação do Micro 1 Qualificação do Produto 1 Dispositivos de soldagem 1 4,00 3,00 23,70 1,00 0,50 Operações executadas simultaneam ente 25,20 0,42 s min. custo (R$) total (R$) 10.000,00 18.000,00 800,00 4.000,00 10.000,00 150,00 100,00 20,00 6.000,00 80.000,00 1.200,00 TOTAL 10.000,00 0,00 800,00 4.000,00 10.000,00 24.000,00 10.000,00 800,00 6.000,00 80.000,00 1.200,00 146.800,00 Nº Operadores (Ciclo Op. X Qtde pç mês) / (Qtde dias mês) X (480 min) Custo (h) operador (Desp. Operador hora X Nº Operadores Nº pç dia (Qtde pç mês / Qtde dias mês) -1 Custos de mão de obra Total R$/pç mínimo 1 operadoras R$ 0,10 Considerando-se : pç / mês 22.500 dias / mês 23 - o valor de R$ 2.500,00 de despesas / operador / mês Cálculo do valor em R$/pç Despesas / oper. / hora Número de operadoras Custo hora de operador Número de pçs/dia (mín.) Custo operador/pç Produção efetiva / dia Horas necessários R$ 11,00 0,8559 9,42 980 0,1 857 210 USD 4,10 USD 0,10 USD 0,37 USD 0,09 R$ 11,185 Proção efetiva / dia 480 / (Ciclo operação X 0,75) Horas necessárias (8 X Qtde pç mês) / Produção efetiva Demonstrativo de custos industriais Componentes mão de obra custos industriais scrap 2,0% 2,4 DOLLAR Custo operador/pç (Horas necessárias X Despesa Operador hora) / Qtde pç mês (manutenção, engenharia etc): valor não incluso custo industrial Custo industrial (Custo componente + MO + Custos industriais + custo refugo) X R$ Dollar 72 6.3.16 - C4. – Realizado análise para verificação de necessidade de algum recurso adicional para esta etapa do desenvolvimento do processo, visto que se houvesse a provisão do recurso deveria ser solicitado a Direção para esta etapa do APQP. Além dos recursos previstos no item A4. “Metas e Custos” do planejamento e definição do programa e os exigidos durante o item C3. “Metas e custos”, nenhum recurso adicional foi previsto para esta fase. Prazo Levantamento: Semana 33/2007 Realizado em: Semana 33/2007 6.3.17 - C5. - Acordado com o cliente que as Especificações completas de embalagem e identificação serão as mesmas do produto já corrente 01.702.30 (Cód. Pressac) e estarão dispostas na instrução de embalagem ITE-661-130, conforme segue: Embalagem: Plástica Retornável Cor: Marrom Trimbratura sim (X) Não ( ): Pressac do Brasil Dimensões: 70x30x15 cm Quantidade Peça/Caixa: 156 unidades Prazo Definição Embalagem: Semana 33/2007 Definido em: Semana 33/2007 6.3.18 - C6. – O Fluxograma de Processo foi elaborado pela Engenharia de processo contemplando desde a etapa de recebimento de MP até a expedição do produto ao cliente, e o mesmo também servirá como base para elaboração do PFMEA (ambos realizados simultaneamente). O Layout das instalações foi elaborado simultaneamente com o fluxograma de processo, incluindo: - Identificação o fluxo produtivo; - Identificação de equipamentos específicos durante as etapas de operação; - Pontos de gargalos (caso existissem); - Produção estimada para cada operação de processamento ou transformação do produto. Prazo: Semana 33/2007 Executado: Semana 33/2007 73 Resp. FLUXOGRAMA DE PROCESSO Família Produto Tipo Componente Seqüência Subcontrat. do fluxo Operação e inspeção C o m p ra d e C o m p o n en te 00 M Transporte Operação OPERAÇÃO OP. Nº M a io r C ara cterístic a C rític a do P ro ce s so Descrição do Produto Centralina 02.661.11 Pré-lançamento Produção D oc um en taç ão P res sac P e did o de C o m p ra D istin ta B as e e O .F . P S Q 7 .4 .1.2 / 7.4.2 / 7.5 .4 T ra ns po rte - C aix a P ape lã o / P lá stic a M a io r C a ra cterís tica C rítica d o P roc e ss o M R e ce b im en to e In sp e çã o d e C o m p o n e n te M a io r C ara cterístic a C rític a do P ro ce s so 90 P IR E -010-2 , 3 , 5, 6, 7, 1 1, 12, 13, 17, 41, 42, 43, 44, 47, 48, 49, 50 , 5 1, 5 2, 54, 55, 56, 57 e 58 M a io r C a ra cterís tica C rítica d o P roc e ss o 22 M a io r C ara cterístic a C rític a do P ro ce s so M 24 M a io r C ara cterístic a C rític a do P ro ce s so M 26 M a io r C ara cterístic a C rític a do P ro ce s so M 28 M a io r C ara cterístic a C rític a do P ro ce s so M 30 M a io r C a ra cterític a C rític a do P ro ce s so P S Q 7 .4 .3 T ra ns po rte - P a letiza do S e p a ra r e E n viar M a té ria P rim a p / In je ç ã o P lá s tic a d e As tu c c io - E x te rn a IT E -6 61 -02 2 C P E -6 61 -0 22 P S Q 7 .5 .1.6 / 7.5.3 / 7.5 .5 T ra ns po rte - C aix a P ape lã o S e p a ra r e E n viar M a téria P rim a M e tá lic a p / E s tam p ar e B an h o d o s T e rm in a is - E x te rn a IT E -6 61 -02 4 C P E -6 61 -0 24 P S Q 7 .5 .1.6 / 7.5.3 / 7.5 .5 T ra ns po rte - C aix a P ape lã o S e p a ra r e E n viar M a té ria P rim a p / In je ç ã o P lá s tic a d e B a s e tta - E x tern a IT E -6 61 -02 6 C P E -6 61 -0 26 P S Q 7 .5 .1.6 / 7.5.3 / 7.5 .5 T ra ns po rte - C aix a P ape lã o S e p a ra r e E n viar M a té ria P rim a p / In je ç ã o P lás tic a d e Ac a b a m e n to - E x tern a IT E -6 61 -02 8 C P E -6 61 -0 28 P S Q 7 .5 .1.6 / 7.5.3 / 7.5 .5 T ra ns po rte - C aix a P ape lã o E sto ca g e m d e C o m p o n e n te n o Alm o x a rifa d o P S Q 7 .5 .5 T ra ns po rte - P a letiza do M 40 M a io r C ara cterístic a C rític a do P ro ce s so 42 M a io r C ara cterístic a C rític a do P ro ce s so M 60 M a io r C ara cterístic a C rític a do P ro ce s so M F 100 M a io r C a ra cterís tica C rítica d o P roc e ss o T a m p o g rafia d o As tu c c io G ra fa tu ra d o s Te rm in a is n a B a s e P lá stica IT E -6 61 -04 2 C P E -6 61 -0 42 P S Q 7 .5 .5 T ra ns po rte - P a letiza do M on ta g e m e E n vio K it (F ru tto ) p / P rod u ç ã o E x te rn a IT E -6 61 -06 0 C P E -6 61 -0 60 P S Q 7 .5 .1.6 / 7.5.3 T ra ns po rte - C aix a P ape lã o Verificação: Paulo F. Aprovação: João D. Sem. 32 2007 Sem. 33 2007 Inspeção Armazenamento Demora P ro d u çã o E xte rn a d o K it (F ru tto ) O pe raç ão Ex tern a O .F . P S Q 7 .4.1.2 / 7 .4.3 T ran sp orte - C aix a P adrã o P re ss ac S e p a ra çã o d e As tu c c io e d e Ac a b a m e n to IT E -6 61 -09 0 C P E -6 61 -09 0 O .F . P S Q 7 .5.5 T ran sp orte - P a letizado R evisã o K it M o n ta d o e d e As tu c c io IT E -6 61 -10 0 / IT E -P A-01 C P E -6 61 -10 0 / C P E -P A -01 R e -trab alh o G 110 M a io r C a ra cterís tica C rítica d o P roc e ss o F e c h a m en to d a C e n tra lin a IT E -6 61 -11 0 C P E -6 61 -11 0 R e -trab alh o M C o lla u d o P ro d u to F in a l 120 M a io r C a ra cterís tica C rítica d o P roc e ss o M 130 M a io r C a ra cterís tica C rítica d o P roc e ss o M CSL1 M a io r C a ra cterís tica C rítica d o P roc e ss o M IT E -6 61 -04 0 C P E -6 61 -0 40 O .F . P S Q 7 .5 .1.6 / 7.5.5 T ra ns po rte - P a letiza do Data: Sem.31 2007 FLUXOGRAMA 70 10 M João D. Emissão: CSL2 M a io r C a ra cterís tica C rítica d o P roc e ss o M IT E -6 61 -12 0 C P E -6 61 -12 0 R e -trab alh o P S Q 4 .2.4 T ran sp orte - C aix a P adrã o R e vis ar e E m b a la r P ro d u to F in a l IT E -6 61 -13 0 C P E -6 61 -13 0 P S Q 4 .2.4 T ran sp orte - C aix a P adrã o E m b arq u e C o n tro lad o N íve l 1 IT E -6 61 -C S L1 C P E -6 61 -C S L1 P S Q 4 .2.4 T ran sp orte - C aix a P adrã o E m b arq u e C o n tro lad o N íve l 2 IT E -6 61 -C S L2 C P E -6 61 -C S L2 P S Q 4 .2.4 T ran sp orte - C aix a P adrã o Au d itar P ro d u to F in al 140 M a io r C a ra cterís tica C rítica d o P roc e ss o IT E -6 61 -14 0 C P E -6 61 -14 0 T ran sp orte - P a letizado M 150 M a io r C a ra cterís tica C rítica d o P roc e ss o M E s to c a g e m n a E x p e d iç ã o d o P ro d u to F in a l IT E -6 61 -15 0 C P E -6 61 -15 0 T ran sp orte - P a letizado 74 75 Lay out da linha eletrônicos com inclusão da linha de produtos 02.661.11 76 6.3.19 - C7. - Analisando os desenhos recebidos pelo Cliente, verificamos que nossa matriz de características especiais não necessita de revisão, permanecendo da maneira como está atualmente no PSQ 7.1 (Correlação atende), conforme a seguir: Prazo Definição Simbologia: Semana 33/2007 Executado: Semana 33/2007 Legenda – Característica Especiais ou Classificação: “S”– Crítico - Falhas Potencias que afetem a Segurança ou não conformidade Legislativa seja no Veículo/Produto (Cliente Final) ou no Processo Produtivo do Produto (Cliente Interno) - Falha Sem Aviso Prévio; “G” – Grave - Falhas Potencias que afetem a Segurança ou não conformidade Legislativa seja no Veículo/Produto (Cliente Final) ou no Processo Produtivo do Produto (Cliente Interno) - Falha Com Aviso Prévio; “M” - Maior - Potencias que induzam a inoperabilidade seja do Veículo/Produto (Cliente Final) ou do Processo Produtivo sucatando (100%) os Produtos (Cliente Interno); “F” – Funcional - Falhas Potencias que induzam a redução do desempenho operacional seja do Veículo/Produto (Cliente Final) ou do Processo Produtivo Selecionando (<100%) os Produtos (Cliente Interno); “I” – Secundário - Falhas Potencias que induzam a perda de funções secundárias seja do Veículo/Produto (Cliente Final) ou do Processo Produtivo Sucatando uma parte sem Seleção (<100%) os Produtos (Cliente Interno); “C” – Conforto - Referente a Falhas Potencias de conforto que induzam ao Desempenho Reduzido seja do Veículo/Produto (Cliente Final) ou do Processo Produtivo tendo de Retrabalhar (100%) os Produtos (Cliente Interno); “-“ – Itens de Ajuste - Falhas Potencias dos itens de ajuste, acabamento/Chiado e Barulho seja do Veículo/Produto (Cliente Final) ou do Processo Produtivo tendo de Retrabalhar sem sucateamento com ou sem Seleção (até 100%) dos Produtos (Cliente Interno); 6.3.20 - C8. - O PFMEA foi elaborado por uma equipe multifuncional e dentro do prazo, salientando que o mesmo é um documento dinâmico, pois podem surgir novas necessidades ou ainda melhoria de processo e por esta razão o FMEA de revisão mais recente encontra-se no estudo de caso em questão, o mesmo foi elaborado entre as semanas 31 e 33 e aprovado, na semana 33/2007. Ps. O PFMEA para produto do estudo de caso em questão é muito extenso e contém muitas informações, para tanto foram evidenciadas somente as funções com classificação de característica especial 8 ou maior e somente das operações consideradas relevantes para serem abordadas no estudo de caso. 77 Produtos novos deverão possuir NPR = PFMEA Cod. Produto: 02.661.11 Descrição: Centralina de Trava Porta Elétrica 2 e 4 Portas Aplicação: Des. / Espec.: 51752580 e 51804904 Nível de alteração: 30/03/04 Operações Terminais Sem Grafatura Suficiente 128 7 8 F M Falha do Procedimento Processo do de devolução e Fornecedor ao 8 troca de lote 7 Estampar os de Terminais componentes Desgaste do Pulsão Utilizado na Grafatura P - Setup de Máquina e Manutenção e Substituição da Ferramenta 5 5 Periodicament e D - Inspeção Visual 100% e Teste por amostragem N Ação(ões) O Recomendad Ação(ões) N a(s) / R P Tomada(s) / M Responsável R Data(s) A (eis) / L Prazo(s) 392 Grafatura dos Terminais na Base Plástica Produto Final não Funcional no Processo Produtivo na Pressac ou Cliente Final 168 Controles Atuais de Processo P - Prevenção D - Detecção Detecção Impossibilida de de Recebimento e Terminais c/ Montagem Inspeção de Problemas do Produto Final na componente Dimensionais Produção da Pressac Causa Potencial / Mecanismo de Falha Ocorrência 42 Modo de Falha Potencial F Efeito(s) N I Potencial(ai P N R A s) L Classificação / Característica Especial 10 FMEA - Processo Severidade Op. N° Descrição da Função / Operação (Nome, objetivo e propósito) Produto Família: Centralina Trava Porta Data FMEA Original: 25/09/06 Responsável: João van Dinteren Equipe FMEA e Plano de Controle: Anderson Y., Fábio J., Fer PImplementaçã o de Manutenção Preventiva da ferramenta Periodicamen te. Implementar sistemática 8D para resolução de problemas fornecedor Resp. JF Prazo: S 40 Estruturado cronograma de manutenção preventiva da ferramento da fornecedor e divulgado 5W 1H para análise de problemas Semana 40 200 Sistema Subsistema Componente Família 300 Implementar Teste por amostragem de Resistência do Grafatura dos Terminais e Monitorament o Através de Gráficos e Cartas de Controle, JD, JF, PF / Semana 34 Implementad o Teste de Resistência na Grafatura dos Terminais a Cada 2 horas e Controle das Peças Rejeitadas Através de Gráficos de Rejeito e Carta Farol, JD, JF, PF / Semana 34 78 8 4 4 Detecção 128 7 Ocorrência 168 Severidade F N I P N R A L 6 4 R E D N U P Z R I D O 1 6 8 E s p e c ific a ç ã o d e P r o d u to o u P ro ces so / T o le r â n c ia C o n tr o le d a s c a ra c te rís tic a s fu n c io n a is e p a ra m é tric a s d o p ro d u to V e r ific a r a p e ç a a p ó s o te s te , não deve haver c o m p o n e n te d a n ific a d o , te rm in a l to rto o u peças 128 a p ro v a d a s s e m tim b ra tu ra . A tim b ra tu ra d e v e e s ta r le g ív e l, a tu a liz a d a e sem excesso de re b a rb a T é c n ic a d e A v a lia ç ã o / M e d iç ã o Banco de C o lla u d o In s p e ç ã o V is u a l Tam anho d a A m o s tr a e F r e q ü ê n c ia 100% do L o te 100% do L o te M é to d o d e C o n tr o le P la n o d e R eação Responsável S e rã o Im p le m e n ta d a s D a ta R e v .: A ç õ e s d e M e lh o ria n o C ó d ig o F o rn e c e d o r.: 1 2 1 3 0 126 168 M a io r N P R 0 4 /0 7 /2 0 0 8 P ro c e s s o P r o d u tiv o N P R = P r o tó tip o D a ta P la n o d e C o n tro le O r ig in a l: 2 5 /0 9 /0 6 C o n ta to P r in c ip a l / T e le fo n e : P r é -L a n ç a m e n to R e s p o n s á v e l: J o ã o v a n D in te r e n A p ro v a ç ã o C lie n te : P ro d u ç ã o A p ro v a ç ã o F o r n e c e d o r: A p ro v a ç ã o C lie n te : tr o le : A n d e rs o n Y ., F á b io J ., F e r n a n d o S ., G e n e ild o S ., H e n riq u e S ., J o ã o D ., J u s c e lin o F ., R a fa e l C , M in o ru N , P a u lo F ., R ic a rd o C . G rá f ic o d e R e je ito s 1 - Após 1 re je ito c o n s e c u tiv o n o te s te p a ra m é tric o s e g re g a r a p e ça , p a ra r a o p e ra ç ã o e c o m u n ic a r o re s p o n s á v e l p e la P ro d u ç ã o . S e g re g a r a s peças em p ro c e s s o . 2 - P eças com d e f e ito s fu n c io n a is devem ser e n c a m in h a d a s a Q u a lid a d e p a ra p r o c e d im e n to d e a n á lis e . P ro d u ç ã o C o n tro le d e p ro d u ç ã o 1 - C aso a Peça ou E m b a la g e m a p re s e n te n ã o c o n fo rm id a d e , s e g re g a r e c o m u n ic a r re s p o n s á v e l p e la p ro d u ç ã o . 2 - M a te ria l n ã o c o n fo rm e com o c o n h e c im e n to d a Q u a lid a d e deve ser s u c a ta d o o u re -tra b a lh a d o . P ro d u ç ã o 79 Produtos novos deverão possuir NPR ≤ PFMEA Cod. Produto: 02.661.11 Descrição: Centralina de Trava Porta Elétrica 2 e 4 Portas Aplicação: Des. / Espec.: 51752580 e 51804904 Nível de alteração: 30/03/04 Operações Critério de Aparência ou Revisar e Peças não Acabamento Conformes Embalar do Produto Produto Final em Aparência Final não Conforme no Cliente Final 168 8 7 M F D - Teste Aging, Teste Elétrico Paramétrico com cargas e funções específicas N Ação(ões) O Recomendad Ação(ões) N a(s) / R P Tomada(s) / M Responsável R Data(s) A (eis) / L Prazo(s) 6 Implementar PréFormatação dos componentes PTH para não utilização do alicate de corte após a soldagem por solda Onda (Semana 45). JF / JD PréFormatação dos componentes PTH para não utilização do alicate de corte após a soldagem por solda Onda e onde não for possivel utilização de alicate de bico mais curto. (Semana 45) Revisar e acrescentar na OP. 40 e 110 verificação das característica s visuais do componente. JF e IS; Semana 38. Atualizado IT`s e PC`s das operações 40 e 110, aumentando a probabilidade de detecção deste modo de falha e diminuindo a ocorrência nesta operação e para o cliente final Semana 38 Falha do P - Instrução Processo do de Trabalho e Fornecedor de Planos de Material 5 7 Controle Plástico ao D - Auditoria Injetar o Final Componente 288 200 Componente (IC2) com Terminal Danificado pelo Alicate de Corte no 6 Momento de Cortar o Terminal do Resistor R3 Excedente Controles Atuais de Processo P - Prevenção D - Detecção Detecção Produto Final não Não Produção Funcional no Acionamento Processo Externa do Kit do Relé de Produtivo na (Frutto) Placa Pressac ou Cliente Final Causa Potencial / Mecanismo de Falha Ocorrência 130 Modo de Falha Potencial F Efeito(s) N I Potencial(ai P N R A s) L Classificação / Característica Especial 70 FMEA - Processo Severidade Op. N° Descrição da Função / Operação (Nome, objetivo e propósito) Produto Família: Centralina Trava Porta Data FMEA Original: 25/09/06 Responsável: João van Dinteren Equipe FMEA e Plano de Controle: Anderson Y., Fábio J., F 245 Sistema Subsistema Componente Família 300 80 7 5 4 Detecção 168 8 Ocorrência 200 Severidade F N I P N R A L R E D Especificação N U de Produto ou P Z Processo / R I Tolerância D O 5 Não existir componente danificado, terminal torto ou peças aprovadas sem 200 timbratura ou ilegível, atualizada e sem excesso de rebarba ou caixa papelão danificada 6 168 Garantir que peças ou produtos não conformes sejam retrabalhadas, devolvidos ou sucatados Técnica de Avaliação / Medição Inspeção Visual Visual, Funcional e Paramétrico Tamanho da Amostra e Freqüência Método de Controle Plano de Reação Responsável Serão Implementadas Data Rev.: Ações de Melhoria no Código Fornecedor.: 12130 126 200 Maior NPR 04/07/2008 Processo Produtivo NPR ≥ Protótipo Data Plano de Controle Original: 25/09/06 Contato Principal / Telefone: Pré-Lançamento Responsável: João van Dinteren Aprovação Cliente: Produção Aprovação Fornecedor: Aprovação Cliente: trole: Anderson Y., Fábio J., Fernando S., Geneildo S., Henrique S., João D., Juscelino F., Rafael C, Minoru N, Paulo F., Ricardo C. 1 - Caso a embalagem 20% das apresente não Peças em conformidade, cada Ordem Registro de segregar e de Qualidade Auditoria Final comunicar o Fabricação, responsáveis Turno ou por Lote produção/qual idade. 1 - Comunicar o responsável Procedimento pela Produção 100% do de Controle de / Qualidade e Lote Produto Nãoproceder segregado conforme conforme PSQ 8.3 Produção 81 6.3.21 - C9. – O Plano de Controle de Pré-Lançamento foi elaborado considerando o estágio / período inicial de produção, fase esta de aprendizado e aperfeiçoamento do processo, que por sua vez possui um plano de controle rigoroso. Por este motivo algumas vezes podem existir diferenças entre o Plano de Controle Pré-lançamento e o Plano de Controle de Produção. No estudo de caso em questão verificou-se que as características a serem verificadas eram as mesmas que posteriormente permanecerão no Plano de Controle de Produção, a única rigorosidade maior no Plano de Controle Pré-lançamento em relação ao Plano de Controle de Produção verificadas foram o tamanho das amostras especificadas para controle que eram maior. Nesta etapa não foi mostrado o Plano de controle, pois o mesmo será detalhado no item D5. Prazo Elaboração: Semana 34/2007 Elaborado em: Semana 34/2007 6.3.22 - C10. - Este evento deveria ser desdobrado em um cronograma mais detalhado considerando as etapas de desenvolvimento de ferramental e dispositivos (ex. Projeto, Verificação do Projeto, Análise Crítica Projeto, Construção, Tryout, Validação / Aprovação, etc.). Mas como o ferramental a ser utilizado já existe, pois é referente a um fornecedor já homologado, este foi simplificado, conforme previsto no item A4. “Metas e Custos” da fase de Planejamento e Definição do Programa, e conforme executado no item C3. “Metas e Custos” da fase de Desenvolvimento do processo. Prazo Execução: Semana 33/2007 Concluído em: Semana 33/2007 6.3.23 - C11. - Os documentos do processo produtivo foram desenvolvidos e aprovados entre as semanas 31 e 35/2007, abrangendo (PFMEA, Lay out de instalação, Instruções de Trabalho, Planos de Inspeção de Recebimento, Fluxograma de processo e Plano de Controle de Produção), neste tópico do APQP, e para o Estudo de Caso em questão serão abordados as instruções de trabalho do operador e conseqüentes sistemáticas / documentações que as cercam. A instrução para ser mostrada com detalhes no estudo de caso em questão foi a da Op. 42 “Grafatura dos terminais na Base Plástica”. Mas para todas as demais operações definidas no fluxograma de processo e no PFMEA, foram elaboradas Instruções de Trabalho com o mesmo padrão de informações e conteúdo da apresentada a seguir. 82 N° OP: 042 Instrução de Trabalho Produto: Designação da Operação: Centralina 02.661.11 Localização da matéria-prima: T03 18.010.169 Item 1 2 3 4 5 6 7 Classificação: M Grafatura dos Term inais na Base Plástica Equipamento: Operação Manual e Prensa Mecânica Matérias-primas / Componentes: N° Doc. ITE-661-042 Terminais 2,8mm, Terminais 6,3mm, Base Plástica Preta c/ 6 Furos. Prod. / h 185 pç/h Códigos: 18.010.164, 18.010.165, 18.010.166, 18.010.167, 18.010.168, 18.010.169, 18.110.170. Produção. T07 18.010.166 T09 18.010.164 T05 18.010.165 T02 18.010.167 T06 18.010.168 Base Plástica 18.110.170 2 Insumos Item Dispositivos / Ferramentas Terminal 6,3mm (T03 - 18.010.169); 1 Prensa Mecânica; Terminal 6,3mm (T07 - 18.010.166); 2 Pulsão p/ Term inais: T03, T07 e T09; Terminal 2,8mm (T09 - 18.010.164); 3 Pulsão p/ Term inais: T02, T05 e T06. Terminal 6,3mm (T02 - 18.010.167); Terminal 2,8mm (T05 - 18.010.165); Terminal 6,3mm (T06 - 18.010.168); Base Plástica Preta c/ 6 Furos (18.110.170). Instruções de Preparação / Parâmetros de Ajuste de Máquinas Elem. Início de turno Fim de turno Verificar se o posto dispõe dos seguintes formulários a serem preenchidos: Ordem de Serviço de Manutenção, Carta Farol e 1 Limpar e organizar posto de trabalho; Gráfico de Rejeitos. Não havendo os formulários, solicitar a líder da linha; Abastecer o posto com todos os Terminais necessários; 2 Realizar o preenchimento dos formulários ao final de cada O.F.. 3 Abastecer o posto com Bases Plásticas. Elem. 1 Solicitar à manutenção a colocação do punção necessário para 4 grafatura dos Terminais T03, T07 e T09; Elem. 1 2 - - - - Descrição dos Elementos de Operação Posicionar a Base Plástica no suporte da prensa, conforme Foto 1; Colocar os Terminais T03, T07 e T09 nos respectivos furos, conforme Foto 2; 3 Em purrar a alavanca até o final do curso e aguardar a grafatura que será realizada automaticamente pela prensa, conforme Foto 3; 4 Repetir o procedimento para todos os Terminais existentes até o final da O.F.; 5 Solicitar à m anutenção a troca do pulsão necessário para grafatura dos Terminais T02, T05 e T06; 6 Posicionar a Base Plástica com 3 Terminais já grafados e colocar os Terminais T02, T05 e T06 nos respectivos furos, conform e Foto 4; 7 Em purrar a alavanca até o final do curso e aguardar a grafatura que será realizada automaticamente pela prensa, conforme Foto 3; 8 Repetir o procedimento para todos os Terminais existentes até o final da O.F.; Revisar as peças prontas e analisar se todos os Terminais possuem a Grafatura suficiente conform e CPE-661-42; 9 T05 T07 T02 T03 T09 Foto 1 – Base Documentos e Registros usados nesta operação: Rev. 01 Foto 2 – T03,T07 e T09 Gráfico de Rejeitos Alarme da Qualidade Elaboração: Nome: Henrique Renan Silva Data: 22/08/07 T06 Foto 3 – Momento da Grafatura Registro de Set up Revisão: Nome: Paulo Ferrari Data: 24/09/07 Foto 4 – T02, T05 e T06 PCE 661-042 Aprovação: Nome: João van Dinteren Data: 28/09/07 Pág. 1 de 2 83 Junto a Instrução de trabalho é acompanhado o Histórico de revisão da mesma para controle do que se foi alterado ao longo do tempo. Rev. D ata Revisão 0 22/08/07 1 Data do Treinam ento Descrição da Alteração Troca da prensa e o modo de grafar, passando para 3 Terminais por vez. Im plementado histórico de revisões. Visto Gerente da Produção N.A 1º Turno - Líder N.A 2º Turno – Líder N.A 30/08/07 Em issão Inicial. 24/09/07 Treinados Data Devolução Obsoleto Visto N.A N.A Gerente da Produção 28/09/07 28/09/07 1º Turno – Líder 2º Turno – Líder Os documentos citados nas Instruções de trabalho para realização dos registros pertinentes as tarefas definidas nas Instruções de trabalho e conseqüente controle das mesmas são: Gráficos de Rejeitos: É dele que são retirados às informações de que se os índices aceitáveis de refugo estão sendo atendidos, bem como a visualização de causas especiais e causas comuns no processo, bem como os tipos de defeitos por operação, possibilitando a análise de um tipo de defeito em especial (modo de falha – Causa raiz) para posteriores melhorias / correções de processo. GRÁFICO DE REJEITOS Descrição da Operação: Grafatura dos terminais na Base Plástica POSTO DE TRABALHO: 1,50 1,00 0,50 042 N° 02.661.11 1,70 1,60 1,40 1,30 1,20 1,10 0,90 0,80 0,70 0,60 0 OF Data Turno 0,4 0,3 0,2 0,1 9300 9300 9300 9305 9305 9305 9305 9314 9315 9315 9315 9323 9323 9325 9325 9336 9336 9337 9337 17/9/0717/9/0718/9/0718/9/0719/9/0719/9/0721/9/0721/9/0721/9/0724/9/0724/9/0725/9/0725/9/0726/9/0726/9/0727/9/0727/9/0728/9/0728/9/07 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º Operador Evelin Cida Evelin Cida Evelin Cida Evelin Evelin Cida Evelin Cida Evelin Cida Evelin Cida Evelin Cida Evelin Cida Quantidade produzida790 970 915 823 830 754 956 983 987 978 994 1001 1020 1005 987 988 955 978 976 Quantidade rejeitada 5 % Rejeito ALARME N° 18 21 15 18 27 1 14 11 12 11 13 22 9 12 4 21 50 19 0,69% 0,70% 0,57% 0,50% 0,52% 1,10% 0,06% 0,68% 0,38% 0,31% 0,38% 0,42% 0,74% 0,28% 0,39% 0,12% 0,70% 1,54% 0,63% N/A N/A N/A N/A N/A 1 N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A 2 N/A Terminal Oxidado 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 Base danificada DEFEITOS 3 4 2 4 3 5 1 6 1 1 0 4 5 1 3 1 2 9 1 Base descentralizada 1 2 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Terminal com rebarba 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 Terminal desalinhado 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 Terminal mal Grafado 0 0 1 0 1 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 3 3 4 Outros 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 3 1 0 84 Alarme da Qualidade: É a conseqüência do não atendimento dos índices de refugo definidos como aceitáveis após um período de tempo, e conseqüente ação imediata e no caso de reincidência de problema, escalonamento a níveis superiores para verificação de implementação de ação corretiva. Alarme da Qualidade Data: 19/9/07 OF: 9305 Qtde: 25 Emitente: Aparecida Visto: Baseta danificada: Baseta com marca de falha de injeção Descrição da não conformidade: podendo deixar "vão" entre a capa e base possibilitando contaminação no Rele Disposição: ( X ) Sucatar ( ) Retrabalhar ( ) Usar como está Ação corretiva? ( ) Sim ( X ) Não Data: 28/9/07 OF: 9337 Qtde: 39 Emitente: Evelin Visto: Descrição da não conformidade: Baseta danificada: Baseta com marca de falha de injeção podendo deixar "vão" entre a capa e base possibilitando contaminação no Rele Disposição: ( X ) Sucatar ( ) Retrabalhar ( Data: OF: Descrição da não conformidade: Disposição: ( ) Sucatar ( ) Usar como está Qtde: ) Retrabalhar ( Emitente: ) Usar como está Código: 02.661.11 Alarme n° 1 Escalada/Turno: Líder 2º Ação tomada: Problema de Matéria-Prima (Acionado a Qualidade) Realizar conteção no lote da produção e do almoxarifado Qualidade: Elisangêla Código: 02.661.11 Alarme n° 2 Escalada/Turno: Sup. 1º Ação tomada: Problema de Matéria-Prima (Acionado a Qualidade) Acionar fornecedor para realização de contenção das peças em seu processo e abrir 8D (Análise de causa e ação corretiva). Qualidade: Realizar contenção interna no lote da produção e no almoxarifado Ação corretiva? ( X ) Sim ( Visto: Respondido por: Solange ) Não Respondido por: Solange Código: Ação tomada: Ação corretiva? ( ) Sim ( Qualidade: Elisangêla Alarme n° ) Não Escalada/Turno Respondido por: Qualidade: Registro de Set up: Serve para garantir de modo padronizado que a máquina seja ajustada com os parâmetros considerados como aceitáveis para trabalho, as especificações são pré-definidas pela engenharia no formulário a seguir e em caso de não atendimento aos parâmetros a máquina não poderá ser liberada. REGISTRO DE SET UP LINHA: Eletrônicos OPER: Grafatura dos terminais base plástica Nº DA OPERAÇÃO: 042 ITENS: 1 Instalação do punção 2 3 4 5 Pressão do manômetro DATA: TURNO: OPERADOR: ESPECIFICADO: P1: T3, T7 e T9 P2: T2, T5 e T6 4 a 8 bar 17/9/07 17/9/07 18/9/07 18/9/07 19/9/07 1º 2º 1º 2º 1º Evelin Cida Evelin Cida Evelin ENCONTRADO: P1 P1 P1 P1 P2 6 6 5 6 6 Obs. Caso os parâmetros não sejam atendidos solicitar a manutenção e ou engenharia. Não liberar equipamento para trabalho sem ajuste dos parâmetros definidos 85 6.3.24 - C12. – Foram identificados registrados quais estudos do sistema de medição (MSA) devem ser realizados para este desenvolvimento. Os sistemas de inspeção e medição considerados no Plano de Controle foram incluídos no MSA. Para este desenvolvimento em questão foi considerado somente R&R pelo tipo de teste de medição depender de um padrão de referência que se não encaixado corretamente no equipamento e manter o tempo correto de medição dos valores, pode mostrar medidas diferentes “Reprodutibilidade” (se entre operadores diferentes) e “Repetibilidade (se o mesmo operador)”. Freqüência de execução de MSA definida foi de anual Segue informações conforme abaixo: Prazo Definição dos estudos de MSA: Semana 33/2007 Concluído em: Semana 33/2007 PLANO DE ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO - MSA Estudos Família Nome do Equipamento Características Tipo do Equipamento C-XX Relógio Comparador Deslocamento Linear Digital - 0,001 X Digital - 1/2 dig. Digital - 0,001 Digital - 0,001 Digital - 0,001 Digital - 0,000 Digital - 0,001 Analógico 0/250 gr Analógico 3/30 kg Digital - 0,001 Gabarito Gabarito Gabarito Gabarito Espessímetro Espessímetro Digital Digital - 0,1 / 1°C Conforme PC Operação Conforme PC Operação Conforme PC Operação Conforme PC Operação Conforme PC Operação Conforme PC Operação Collaudo Paramétrico Collaudo Paramétrico Collaudo Funcional Collaudo Funcional Collaudo Paramétrico Collaudo Paramétrico Collaudo Paramétrico Collaudo Paramétrico Collaudo Paramétrico Collaudo Paramétrico Collaudo Paramétrico Collaudo Funcional Collaudo Paramétrico Collaudo Funcional Collaudo Funcional X X MU-XX Multímetro Tensão/Resistência M-XX Micrômetro Dimensão Externa OH-XX Ohmímetro Resistência PA-XX Paquímetro Dimensão Interna PA-XX Paquímetro Dimensão Externa PA-XX Paquímetro Dimensão Profundidade DX-XX Dinamômetro Linear Força DX-XX Dinamômetro Apalpador Força Dimensão Linear em X e ou Y P-XX Projetor de Perfil B3-XX Gabarito Ráster Passa / Não passa BCC-XX Gabarito Ráster Passa / Não passa BCI-XX Gabarito Ráster Passa / Não passa Gabarito de Verificação GFC-XX Passa / Não passa Espessímetro Micro ISO Dimensional E2-XX ECI-XX Espessímetro Cubic Italamec Dimensional CD-XX Capacímetro Capacitância Temperatura TD-XX Termômetro Inspeções Visuais - Cubic Italamec Visuais Inspeção Visual Marsilli Visuais Inspeção Visual Digmotor Visuais Inspeção Visual Sipro Visuais Inspeções Visuais - Centralina 02.661.11 Visuais Inspeções Visuais - Centralinas 02.855.XX Visuais CO-07 Collaudo Centralina 02.661.11 Paramétricas CO-06 Collaudo Centralinas 02.855.XX Paramétricas CO-15 Collaudo Centralinas 02.855.XX Funcionais CO-07 Collaudo CPL Montagem CO-01 Collaudo Microiso Paramétricas CO-02 Collaudo Microiso Paramétricas CO-03 Collaudo Cubic Italiana Paramétricas CO-04 Collaudo Cubic Francesa Paramétricas CO-10 Teste Final Rele Limpador Traseiro 383.1X Paramétricas CO-11 Teste Rele Limpador Traseiro 383.1X Paramétricas CO-12 Teste Rele Limpador Traseiro 383.1X Paramétricas CO-13 Teste Funcional Centralinas 02.855.XX Funcionais CO-14 Collaudo Rele Lampejador 00.387.90 Paramétricas CO-19 Collaudo Funcional Rele Limpador Traseiro Funcionais CO-20 Collaudo Funcional Rele Lampejador 00.387.90 Funcionais Estabilidade X X X X X X X Linearidade X Tendência R&R X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 86 Freqüência de execução dos estudos definidos: Freqüência: Equipamento - Collaudo (CO-07) 2007 2008 Anual 2010 2009 Rev.: 10 J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D A A A Estudo Realizado - Aprovado Período da Validade A LEGENDA R Estudo Realizado - Reprovado Próximo Estudo 6.3.25 - C13. - Realizado análise crítica pela equipe multidisciplinar da fase de desenvolvimento do processo, mostrando os resultados, positivos e negativos e o status das atividades anteriormente definidas, para ser mostrando para alta direção com intuito de rever necessidade de provisão de recursos, falhas de comunicação entre as interações das atividades, atrasos de implementações de atividades, etc. Data realização: Semana 34/2007 ATA DE REUNIÃO Tema: Analise Crítica e Monitoramento Gerencial: Itens C do APQP da Centralina Data: Local: Protocolada: Pressac Horário: 10:00 Duração: 60 Minutos 24/08/2007 Sim Integrantes Empresa Depto E-Mail Fone Giuseppe Pagliarino Pressac Direção (Geral) [email protected] 011-4196-1998 - R 201 Minoru Nogata Pressac Dir. (Técnica) [email protected] 011-4196-1998 - R 240 Dario Lima Pressac Comercial [email protected] 011-4196-1998 - R 241 Juscelino Fideles Pressac Qualidade [email protected] 011-4196-1998 - R 280 Anderson Yamada Pressac Engª Processo [email protected] 011-4196-1998 - R 260 João van Dinteren Pressac Engª Produto [email protected] 011-4196-1998 - R 263 Avaliar Tempos do Cronograma do APQP Objetivo da reunião: Avaliar Riscos da Qualidade Identificação de Caminhos Críticos do Projeto Situações relevantes para conhecimento da Alta Direção Situação quanto ao "Target" de Custos de desenvolvimento Item Descrição Foi exposto para os participantes da reunião que o cronograma do APQP vem sendo seguido dentro dos prazos estipulados e foram evidenciados atrasos nos itens C1. (Instalação da linha de produção, devido atrasos na definição de critérios de aceitação de calibração nos equipamento de teste pela Engª). Data Resp. 24/08/2007 João van Dinteren 2. Ficou evidenciado que os custos reais visualizados no item C3. foram menor que os previstos no item A4. onde eram previstos R$ 175.300,00 e foram gastos R$ 146.800,00 sendo que o saldo previsto para investimento era de R$ 228.800,00 (Conf. QI), estando o projeto com saldo positivo em relação 24/08/2007 Anderson Yamada e Álvaro Potye 3. Apesar da documentação do processo (IT`s) não estarem prontas até a presente data da análise crítica, verificou-se pelo cronograma que o prazo de finalização está previsto para semana 35 e as implementações estão dentro dos prazos de andamentos acordados. 24/08/2007 Anderson Yamada 4. Para a fase de Desenvolvimento do Processo não surgiram situações que não estivessem contempladas durante as fases iniciais e que devam ser reportadas nesta Ata para a Alta Direção. Apesar dos atrasos a Direção concorda com o andamento do projeto e não foram necessários provisão de recursos adicionais até a situação atual. 24/08/2007 Juscelino Fideles 1. 6.3.26 - D1. – O produção do lote piloto e pré-produção ocorreram entre as semanas 32 87 e 33 para o lote piloto (02 dias em cada semana) e entre as semanas 36 e 37 para o lote de pré-produção (06 dias na 1ª semana e 05 dias na 2ª semana), demonstrando dados de capacidade produtiva em relação ao contratado pelo cliente, bem como dados de variação do processo (scrap, horas reais de paradas em relação ao planejado, taxa de ocupação do equipamento, etc.) Sendo estes resultados considerados adequados em relação aos previstos anteriormente, demonstrados conforme a seguir: Planilha de Análise de Capacidade de Produção 06 a 14/08/07 - 03 a 13/09/07 Eletrônicos 02.661.11 Data: Processo: PN: Dados Chaves Tempo Disponível por dia (Min) Paradas planejadas por dia (Min) Paradas não planejadas por dia (Min) Nº Dias trabalhados por semana Nº Semanas por Ano Volume anual contratado (unid) Tempo Ciclo (s) Taxa Ocupação Equipamento (%) 540 100 30 6 50 270000 25,2 95 Qtde Pç dia 976 (%) Scrap aceitável 1 O tempo disponível por dia, volume anual contratado, nº de dias trabalhados por semana e nº de semanas por ano devem ser acordados em papel entre a Pressac e o Cliente. Cumulativo desde a 1ª operação Dias 6 7 13 14 3 4 5 6 7 8 10 11 12 13 Taxa rejeito (%) 0,20% 0,10% 0,06% 0,19% 0,50% 0,29% 0,30% 0,39% 0,25% 0,19% 0,30% 0,42% 0,35% 0,42% Cumulativa Produção (dia) Paradas planejadas Total Paradas 80 80 100 100 3940 3824 3796 3908 4004 3912 3880 3916 4008 3948 85 85 85 84 82 85 85 85 86 82 83 84 84 85 100 96 85 84 92 85 85 85 88 90 95 84 96 100 Tx ocupação equipamento (%) 97,22% 97,96% 100,00% 100,00% 98,15% 100,00% 100,00% 100,00% 99,63% 98,52% 97,78% 100,00% 97,78% 97,22% PPM Piloto 7 3 2 8 17 11 11 15 10 7 11 16 14 16 X X X X PréProdução X X X X X X X X X X 88 6.3.27 - D2. – O Sistema de Medição foi avaliado, estando dentro dos padrões requeridos no manual MSA AIAG 3ª ed. A execução dos estudos de MSA e os respectivos registros foram atendidos, e estão adequados ao equipamento de medição e teste referente ao produto em desenvolvimento “02.661.11” e as características definidas nos Planos de Controle de Pré-Lançamento e Produção, conforme a seguir. Prazo Execução: Semana 37/2007 Executado em: Semana 37/2007 Dados Obtidos E studo de Atributos - Análise de R isco P art No. & Nom e C aracterísticas Tolerância D ata P eça 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 Nom e do Equipam ento O p . 120 - C ollaudo - T este Final Equipam ento No. T este Param étrico 02.661.11 Tipo do Equipam ento A= Apreovad o / R = R eprovado Responsável 14/09/2007 O perador A O perador B O perador C 1 2 3 1 2 3 1 2 3 A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R A A A A A A A A A R R R R R R R R R A A A A A A A A A R R R R R R R R R A A A A A A A A A R R R R R R R R R A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A R R R R R R R R R R R R R R R R R R A A A A A A A A A R R R R R R R R R A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A Collaudo Param . 02.661.11 C O -07 C o llaud o P aram étrico João M arco s C ódigo R eferência A A A A A A A C C C A C A C A C A A A A A A A A C C C C A A A A C C A C A A A A A A A A A A R R R A R A R A R A A A A A A A A R R R R A A A A R R A R A A A Valor de R eferência A A A A A A A R R R A R A R A R A A A A A A A A R R R R A A A A R R A R A A A 89 Critérios de aceitação: Kappa > 0,75 = Concordância Boa – Excelente (Máximo = 1) > 0,40 = Concordância Regular < 0,40 = Concordância precária Eficácia > 90% = Aceitável ≥ 80% = Necessita aperfeiçoamento < 80% = Inaceitável Resultados A O p e ra d o r B R A 54 3 2 0 ,5 2 3 6 ,4 8 0 93 3 3 ,4 8 5 9 ,5 2 54 96 O b s e rv a d o E s p e ra d o O b s e rv a d o A E s p e ra d o T o ta l O p e ra d o r C R A 54 0 1 9 ,4 4 3 4 ,5 6 0 96 3 4 ,5 6 6 1 ,4 4 54 96 O b s e rv a d o E s p e ra d o O b s e rv a d o A E s p e ra d o T o ta l O p e ra d o r C R A 54 3 2 0 ,5 2 3 6 ,4 8 0 93 3 3 ,4 8 5 9 ,5 2 54 96 O b s e rv a d o E s p e ra d o O b s e rv a d o A E s p e ra d o T o ta l R 54 2 0 ,5 2 0 3 3 ,4 8 54 O b s e rv a d o E s p e ra d o O b s e rv a d o A E s p e ra d o T o ta l R 54 1 9 ,4 4 0 3 4 ,5 6 54 O b s e rv a d o E s p e ra d o O b s e rv a d o A E s p e ra d o T o ta l R 54 1 9 ,4 4 0 3 4 ,5 6 54 R B Operador Operador O b s e rv a d o E s p e ra d o O b s e rv a d o A E s p e ra d o T o ta l R R A Operador T a b u la ç ã o C r u z a d a R A Operador REF A 3 3 6 ,4 8 93 5 9 ,5 2 96 R B Operador REF A 0 3 4 ,5 6 96 6 1 ,4 4 96 R C Operador REF A 0 3 4 ,5 6 96 6 1 ,4 4 96 A n á lis e s T o ta l A -B po 57 0 ,9 8 93 pe 150 0 ,5 3 3 6 T o ta l B -C po 54 1 96 150 pe 0 ,5 3 9 2 T o ta l A -C po 57 0 ,9 8 93 150 pe 0 ,5 3 3 6 T o ta l A po 57 0 ,9 8 93 150 pe 0 ,5 3 3 6 T o ta l B po 54 1 96 150 pe 0 ,5 3 9 2 T o ta l C po 54 1 96 150 K appa A B C pe 0 ,5 3 9 2 A B C A -A A -B A -C B -A B -B B -C C -A C -B C -C 0 ,9 6 1 ,0 0 1 ,0 0 E fic á c ia 9 4 ,7 4 % 1 0 0 ,0 0 % 1 0 0 ,0 0 % C o n c o rd â n c ia 9 5 ,7 1 % 9 5 ,7 1 % 9 5 ,7 1 % 1 0 0 ,0 0 % 9 5 ,7 1 % 1 0 0 ,0 0 % - 90 6.3.28 - D3. – Normalmente a capabilidade a ser atendida é aquela designada pelo cliente. Nós internamente consideramos a designada pelo cliente mais às características especiais identificadas no plano de controle. Mas para o desenvolvimento em questão este passo foi considerado como não aplicável pelo seguinte motivo: - Considerou-se que durante a produção existem basicamente dois tipos de controle, “Inspeção Visual (subjetivo) e Aparelho paramétrico (somente aprova ou reprova a peça)”. A inspeção visual é subjetiva, pois procura problemas dos tipos: Solda fria, Placa Trincada, Oxidada ou Suja, Componentes Quebrados, etc., sendo executados por um operador. Já o aparelho paramétrico é um equipamento de teste onde o operador somente coloca a peça e este executa todos os testes necessários para aprovação. Portanto o primeiro processo é subjetivo e o segundo não fornece parâmetros para ser analisado, sendo que toda vez que o equipamento é ligado, existe um procedimento de autocalibração. E em ambos os casos não nos fornece dados para poder-se executar qualquer tipo de estudo sobre os conceitos de Capabilidade de Processo. 6.3.29 - D4. – Foram requeridos pelo cliente 49 testes para qualificação do produto, conforme verificado nas fases de Planejamento e Definição do Programa itens A1. e A2. “Desenhos / especificações” e “Objetivos do Produto / Requisitos específicos do cliente” respectivamente. Os mesmos estão distribuídos da seguinte forma para facilitar o entendimento: - Dimensionais / Material: 07 testes; - Características elétricas: 02 testes; - Características funcionais: 08 testes; - Características Eletromagnéticas: 18 testes; - Características Mecânicas: 06 testes; - Características Térmicas: 05 testes; - Características de Durabilidade: 01 teste; - Características Físico / Químicas: 02 testes. 91 Resumo dos testes Dimensionais e de Material PLANO DE PROVA AUTOQUALIFICAÇÃO CONFIABILIDADE PRODUTO: Unidade de Comando Trava-Portas CARACTERÍSTICAS ( PROVAS ) QUALIFICAÇÃO DE NOVOS PRODUTOS DESENHO: CÓDIGO: 518049040 Legendas: 02.661.11 Nº. NORMAS DE REFERÊNCIA E EDIÇÃO PÇS 9.90110 Rev. 12 20 MEIOS EMPREGADOS Data atualização: 21/01/08 Previsão Conclusão: Início Produção: Concluído prazo Atraso na conclusão TEMPÍSTICA RESULTADOS 2007 2008 N° P Ago Set OutNovDezJanFevMar RELAT. N NOTAS 1 Dimensionais / Material 1.1 - Prova de inspeção visual - Não Destrutivo Visual, Lupa 1.2 - Prova de identificação do produto - Não Destrutivo 9.90110 Rev. 12; 07610 Rev. 21; 20 0.00013 Rev. 12; 07408 Rev. 3 1.3 - Provas de dimensionais e tolerâncias do produto - Não Destrutivo 9.90110 Rev. 12; 91319 Rev. 11 20 Micrometro e Projetor Visual, Paquímetro, de Perfil RQ P 01/07 Bancada RQ P 02/07 Bancada RQ P 03/07 Bancada 1.4 - Prova de características dos materiais Destrutivo 9.90110 Rev. 12; 9.55253 Rev.13; 55232 Rev.9; 91319 Rev.11; 91318 Rev.9; 53441Rev. 9; 5 Certificado MP e Amostras Padrão RQ P 04/07 1.5 - Prova de banho superficiais - Destrutivo 9.90110 Rev. 12; 9.55253 Rev.13; 5 Certificado MP e Amostras Padrão RQ P 05/07 1.6 Prova de conexões e ajustabilidade - Não Destrutivo 9.90110 Rev. 12 1.7 Prova da regra de conexão ao terra da bateria (massa) (Rif. § 2.4.7) - Não Destrutivo 9.90110 Rev. 12 Cx de Fusiveis, Visual, Paquímetro, 20 Micrometro e Projetor de Perfil Alicate Amperímetro, Multimetro, Osciloscópio 100Mhz e Termômetro (Digitais), Barômetro, Higrômetro e Cronômetro (Analógicos), Fonte 37 Estabilizada Regulada (0 a 60V / 250A), Banco de Cargas (Resistiva, Indutiva, Motor, Lâmpada e etc) e 6 Motores Acionadores de Trava Elétrica. Analise dos certificados de MP Analise dos certificados de MP RQ P 06/07 Bancada RQ P 07/07 Bancada 92 Resumo dos testes de Características elétricas e dimensionais PLANO DE PROVA AUTOQUALIFICAÇÃO CONFIABILIDADE QUALIFICAÇÃO DE NOVOS PRODUTOS PRODUTO: Unidade de Comando Trava-Portas DESENHO: CÓDIGO: NORMAS DE REFERÊNCIA E EDIÇÃO CARACTERÍSTICAS ( PROVAS ) Legendas: 02.661.11 518049040 Nº. PÇS MEIOS EMPREGADOS Data atualização: 21/01/08 Previsão Conclusão: Início Produção: Concluído prazo Atraso na conclusão TEMPÍSTICA RESULTADOS 2007 2008 N° P Ago Set OutNovDezJanFevMar RELAT. N NOTAS 2 Provas de Características Elétricas 2.1 Prova de consumo de corrente - Não Destrutivo 9.90110 Rev. 12; 7.Z0100 Rev. 1 174 Idem acima RQ P 08/07 RQ P 09/07 Bancada 7.Z0350 Rev. 2 107 3.1 Prova de Calibração - Não Destrutivo 9.90110 Rev. 12 101 RQ P 10/07 Bancada 3.2 Prova de Sobre Carga - Destrutiva 9.90110 Rev. 12 15 RQ P 11/07 Bancada 3.3 Insensibilidade a baixa resistência de isolação das chaves de controle - Não Destrutivo 9.90110 Rev. 12 29 RQ P 12/07 Bancada 3.4 Insensibilidade ao desligamento da alimentação - Não Destrutivo 9.90110 Rev. 12 28 RQ P 13/07 Bancada 2.2 Prova de queda de tensão - Não Destrutivo 3 Prova de Caracterisiticas Funcionais Idem acima 3.5 Resistencia a acionamentos repetitivos Destrutivo 3.6 Verificação do funcionamento do circuito padrão comos acionadores na posição aberta Não Destrutivo 3.7 Verificação do funcionamento do circuito padrão comos acionadores na posição fechada Não Destrutivo 3.8 - Funcionamento emPower-Up - Não Destrutivo Bancada 9.90110 Rev. 12 404 RQ P 14/07 Bancada 9.90110 Rev. 12 30 RQ P 15/07 Bancada 9.90110 Rev. 12 30 RQ P 16/07 Bancada 9.90110 Rev. 12 27 RQ P 17/07 Bancada 93 Resumo dos testes Eletromagnéticos PLANO DE PROVA AUTOQUALIFICAÇÃO CONFIABILIDADE PRODUTO: Unidade de Comando Trava-Portas CARACTERÍSTICAS ( PROVAS ) Data atualização: 21/01/08 Previsão Conclusão: Início Produção: QUALIFICAÇÃO DE NOVOS PRODUTOS DESENHO: CÓDIGO: 518049040 Legendas: 02.661.11 Nº. NORMAS DE REFERÊNCIA E EDIÇÃO PÇS 9.90110 Rev. 12; 49 MEIOS EMPREGADOS Concluído prazo Atraso na conclusão TEMPÍSTICA 2007 2008 RESULTADOS N° Ago Set Out NovDezJan FevMar RELAT. P N NOTAS 4 Provas de Caract. Eletromagnéticas 4.1 Prova de resistencia a conecções acidentais - Não Destrutivo RQ P 18/07 Bancada Idem acima 4.2 Prova de resistencia com alimentação de sobre tensão - Não Destrutivo 9.90110 Rev. 12; 107 RQ P 19/07 Bancada 4.3 Prova de comportamento do reset com queda de tensão - Não Destrutivo 9.90110 Rev. 12; 27 RQ P 20/07 Bancada 4.4 Prova de comportamento do reset com queda de tensão na bateria - Não Destrutivo 9.90110 Rev. 12; 911 RQ P 21/07 Bancada 4.5 Prova de imunidade a disturbios transitórios chaveados - Destrutivo 9.90110 Rev. 12; 49 RQ P 22/07 INPE 4.6 Prova de imunidade a disturbios transitórios induzidos - Não Destrutivo 9.90110 Rev. 12; 33 RQ P 23/07 INPE 4.7 Prova de Imunidade a disturbios eletromagnéticos em camera anecoica - Não Destrutivo 9.90110 Rev. 12; 21 RQ P 24/07 INPE 4.8 Prova de imunidade a corrente de RF (B.C.I.) - Não Destrutivo 9.90110 Rev. 12; 45 RQ P 25/07 INPE 4.9 Prova de imunidade a descarga eletrostática - Destrutivo 9.90110 Rev. 12; 42 RQ P 26/07 INPE 4.10 Prova de emissões irradiadas - Não Destrutivo 9.90110 Rev. 12; RQ P 27/07 INPE 4.11 Prova de emissões induzidas nas linhas de alimentação - Não Destrutivo 9.90110 Rev. 12; 42 RQ P 28/07 INPE 4.12 Prova de emissão de transientes nas linhas de alimentação - Não Destrutivo 9.90110 Rev. 12; 42 RQ P 29/07 INPE 4.13 Prova de imunidade a campos magnéticos de baixa frequencia - Não Destrutivo 9.90110 Rev. 12; 42 RQ P 30/07 INPE 4.14 Prova de imunidade a campos eletromagnéticos irradiados - Não Destrutivo 4.15 Prova de medição da emissão eletromagnética irradiada do produto instalado no veículo - Não Destrutivo 4.16 Prova de emissões captadas pela antena do veículo - Não Destrutivo 4.17 Prova de emissões de disturbios transitórios - Não Destrutivo 4.18 Prova de imunidade a descargas eletromagnéticas - Destrutivo Geradores, antenas, Câmara Blindada, Acopladores Geradores, Câmara Semi-anecóica, 42 LISN e todos os itens citados acima 9.90110 Rev. 12; 7-Z0482 Rev. 42 3 N/A N/A Resp. do Cliente 9.90110 Rev. 12; 42 N/A N/A Resp. do Cliente 9.90110 Rev. 12; 42 N/A N/A Resp. do Cliente 9.90110 Rev. 12; 42 N/A N/A Resp. do Cliente 9.90110 Rev. 12; 42 N/A N/A Resp. do Cliente 94 Resumo dos testes Mecânicos, Térmicos, Físico / Químicos e de Durabilidade PLANO DE PROVA AUTOQUALIFICAÇÃO CONFIABILIDADE PRODUTO: Unidade de Comando Trava-Portas CARACTERÍSTICAS ( PROVAS ) Data atualização: 21/01/08 Previsão Conclusão: Início Produção: QUALIFICAÇÃO DE NOVOS PRODUTOS DESENHO: CÓDIGO: NORMAS DE REFERÊNCIA E EDIÇÃO Legendas: 02.661.11 518049040 Nº. PÇS MEIOS EMPREGADOS Concluído prazo Atraso na conclusão TEMPÍSTICA 2007 2008 RESULTADOS N° Ago Set OutNovDezJanFevMar RELAT. P N NOTAS 5 Provas Mecânicas 5.1 Prova de Conecções - Não Destrutivo 5.2 Prova de fixação do produto - Não Destrutivo 5.3 Prova de vibração senoidal para produtos classes V2-V3-V4 - Destrutiva 9.90110 Rev. 12; 9.91320/02 Rev. 9 9.90110 Rev. 12 Caixa de Fusiveis, 71 Dinamômetro, Visual, Paquímetro, Micrometro e Projetor 74 de Perfil RQ P 31/07 Bancada RQ P 32/07 Bancada RQ P 33/07 ARTEB RQ P 34/07 ARTEB 42 RQ P 35/07 ARTEB 9.90110 Rev. 12; 7.R0100 Rev. 20 1 5.4 Prova de vibração randomica para produtos classes V2-V3-V4 9.90110 Rev. 12 5.5 Prova de Choque Mecanico - Destrutivo 9.90110 Rev. 12 Geradores, antenas, Câmara Blindada, Acopladores Geradores, 20 Câmara Semi-anecóica, LISN e todos os itens citados acima 6 Provas Térmicas 6.1 Prova de temperatura de Armazenagem Destrutivo 9.90110 Rev. 12 20 RQ P 01/08 ARTEB 6.2 Prova de ciclo lento de temperatura Destrutivo 9.90110 Rev. 12 20 RQ P 02/08 ARTEB 6.3 Prova de ciclo rápido de temperatura Destrutivo 9.90110 Rev. 12 20 6.4 Prova de calor úmido permanente Destrutivo 9.90110 Rev. 12 453 6.5 Prova de produto de condensação Destrutivo 9.90110 Rev. 12 20 Idem acima RQ P 03/08 RQ P 04/08 RQ P 05/08 ARTEB ARTEB ARTEB 7 Provas de Durabilidade 7.1 Provas de durabilidade 9.03104/01 Rev. 9; 9.03104/02 20 Rev. 7 Idem acima RQ P 06/08 Bancada RQ P 07/08 ARTEB RQ P 08/08 ARTEB 8 Provas Físicos / Química 8.1 Prova de resistência ao pó 9.90110 Rev. 12 343 Idem acima 8.2 Prova de resistência a névoa salina 9.90110 Rev. 12 - Tabela 5018020 A1 95 6.3.30 - D5. – O Plano de Controle de produção foi elaborado considerando as condições reais de processo após a produção do lote piloto. Foi utilizado como base o Plano de Controle de Pré-lançamento, com menos rigorosidade nos controles (tamanho da amostra), em relação aos estipulados no pré-lançamento. O Plano a ser mostrado com detalhes no estudo de caso em questão foi o da Op. 42 “Grafatura dos terminais na Base Plástica”. Mas para todas as demais operações definidas no fluxograma de processo e no PFMEA, foram elaboradas Instruções de Trabalho com o mesmo padrão de informações e conteúdo da apresentada a seguir: Prazo Elaboração: Semana 36/2007 Elaborado em: Semana 36/2007 N°OP: 042 Plano de Controle Produto: Designação da Operação: Centralina 02.661.11 Grafatura dos Terminais na Base Plástica 1 – Aspectos Visuais (Terminais e Base Plástica Preta c/ 6 Furos) Características: Especificação: Tolerância: Verificar se os terminais possuem convites dos dois lados e estão ausentes de oxidação, marcas de digital, falhas de banho (estanhagem) ou qualquer outro tipo de deformação. Verificar se a Base Plástica está bem injetada, sem excesso de rebarba e contém os 6 furos. T03 18.010.169 N°Doc. CPE-661-042 T07 18.010.166 T09 18.010.164 T02 18.010.167 2 – C on trole das C aracterísticas de G rafatu ra dos Term inais C aracterísticas: T05 18.010.165 Especificação: Freqüência: Amostra: 100% - T06 18.010.168 Base Plástica 18.110.170 Tolerância: F reqüência: Verific ar em todas as peças se a prensa está realizando corretam e nte a grafatura, se o term inal está grafado no lugar correto e alinhad o. A m ostra: 100% F oto C o m G rafatura O k e Term inais A linh ad o s. E quipam ento p/ A valiação D ocum ento de C ontro le P lano de Reação E feitos Potenciais Características E speciais Responsabilidade: Inspeção Visual G ráfico de R ejeito 1 – S eg regar a peça. 3 reje itos consecutivos, p arar a operação e com unicar o responsável p ela produção . S egregar as peças em processo. Produto F inal N ão F uncional no Proc esso P rodutivo ou C liente F inal M P rodução 96 3 – Controle do Teste de Tensão de Ruptura Características: Realizar os testes de resistência na cravação do terminal de acordo com a grafatura que estiver sendo realizada pela prensa. Especificação: Tolerância: Freqüência: Amostra: Testar terminais A, B, D e F (Foto 1) c/ 6Kgf. Deslocamento Máx. Aceitável Após Aplicação da Força: 0,1mm. 2 horas 15 peças Método de Controle do Teste de Tensão de Ruptura: 1. Medir o comprimento do terminal utilizando o Paquímetro (PA-XX) antes de aplicar a força (Foto 3); 3. Aplicar uma força de 6Kgf no terminal utilizando o Dinamômetro (D4-XX) (Foto 4); 4. Medir o comprimento final do terminal (deslocamento máximo aceitável: 0,1mm) (Foto 3); 5. Retirar a amostra do dispositivo de teste; 6. Preencher a Carta Farol com os valores obtidos; Obs: Peças que obtiverem deslocamentos superiores ao limite permitido deverão ser segregadas e comunicadas ao responsável da Produção que juntamente com os setores Qualidade/Engenharia darão as disposições necessárias. Foto 1 – Indicação dos Terminais. Foto 2 – Dispositivo de Teste. C E A D B F Amostra PCI p Montar Amostra Foto 3 – Medindo o Comprimento do Terminal Utilizando o Paquímetro. Astuccio p/ Montagem da Amostra e PCI. Foto 4 – Dinamômetro no Momento de Aplicação da Força 6 Kgf no Terminal. Equipamento p/ Avaliação Documento de Controle Plano de Reação Efeitos Potenciais Características Especiais Responsabilidade: Dinamômetro / Comparador / Paquímetro Carta Farol / Gráfico de Rejeitos / ITE-661-042 3 – Em caso do Terminal ceder no teste de resistência à cravação, comunicar a Engª e Qualidade que darão as disposições necessárias ao lote do produto. Produto Final Não Funcional no Processo Produtivo ou Cliente Final M Engenharia / Qualidade 97 6.3.31 - D6. – O PPAP dos Fornecedores de componentes para a produção das centralinas foram recebidos e avaliados pelo Depto Qualidade, sendo devidamente validados e estão disponíveis no Setor da Qualidade para consultas. Houve atraso na entrega dos PPAP`s de alguns componentes por parte do fornecedor, em relação aos prazos definidos no cronograma e ao SOP (Start of Production – “Início de Produção”) definidos. Prazo final de recebimento dos Documentos: Semana 07/2008 Recebimento Completo: Semana 07/2008 As informações a seguir representam as documentações que foram recebidas, e avaliadas, não sendo viável expor no estudo de caso devido à quantidade de informações. Produto: Bloca Porta 02.661.11 PPAP FORNECEDORES PPAP Semana Fornecedor Descrição Código Receb. Nível Rele 12V p/ PCI 01.389.01 Panasonic 3 51/07. Base plastica de Terminais 26.723.1X Ueta 3 49/07. Capa Amarela 26.767.9X Ueta 3 01/08. Circuito Impresso 22.297.01 ArtCi 2 01/08. Terminal Estanhado 25.260.31 Ueta 3 07/08. Terminal Estanhado 25.340.21 Ueta 3 07/08. Terminal Estanhado 25.341.21 Ueta 3 07/08. Terminal Estanhado 25.457.01 Ueta 3 07/08. Terminal Estanhado 25.458.01 Ueta 3 07/08. Resistor 82R 1/2W 5% SFR25 30.046.01 Karimex 2 40/07. Resistor 4K7 1/8W 5% Case 0805 28.076.50 Karimex 2 40/07. Resistor 3K3 1/8W 5% Case 0805 28.086.50 Karimex 2 36/07. Resistor 470R 1/8W 5% Case 0805 28.080.50 Karimex 2 36/07. Resistor 22K 1/8W 5% Case 0805 28.067.50 Karimex 2 29/07. Resistor 10K 1/8W 5% Case 0805 26.066.50 Karimex 2 29/07. Resistor 33K 1/8W 5% Case 0805 28.068.50 Karimex 2 29/07. Cap. Eletrolítico 22uF 50V 30.277.10 NA Karimex 2 29/07. Cap. Eletrolítico 47uF 25V 30.041.00 NA Karimex 2 28/07. Cap. Cer. 1nF 50V 10% Case 0805 28.338.00 Karimex 2 25/07. Cap. Cer. 100nF 50V +80% -20% Case 0805 28.331.00 Karimex 2 24/07. Diodo 1N4007 30.258.00 Karimex 4 23/07. Diodo LL4448 SOD-80C 30.006.01 Karimex 4 23/07. Transistor BC 817-25 SMD 28.401.00 Karimex 4 21/07. CI Regulador LM2931AD33R-E 30.311.01 FUTURE 2 22/07. CI Phillips P89LPC915FDH-S 28.678.02 FUTURE 2 23/07. Varistor S05K17 30.471.40 ARROW 2 23/07. 98 6.3.32 - D7. - Foram submetidos os documentos requeridos pelo Cliente, para homologação do fornecimento de peças, sendo que a aprovação para a Centralina foi dada sob desvio do cliente devido o SOP ser menor que a data de entrega do PPAP Completo ser realizada. Este atraso deu-se devido a não entrega do PPAP de alguns componentes por parte do fornecedor (Vide cronograma). Prazo Entrega completa: Semana 02/2008 Entrega: Semana 10/2008 Nível de Submissão ao cliente – 5 6.3.33 - D8. – Nesta fase foi realizada uma análise crítica técnica dos seguintes dados de saída do projeto: “Qualidade, Confiabilidade, Durabilidade e Mensurabilidade”, inclusive análise das ações decorrentes a falhas nos passos planejados. Foi realizado sem um registro técnico específico, somente com base em documentos que evidenciavam o atendimento dos mesmos e identificação de realização no cronograma de desenvolvimento do produto. Com o propósito de garantir que nenhum dado técnico do projeto tenha sido esquecido para final validação do desenvolvimento, dados estes que estão resumidos conforme a seguir: Característica Metas de Qualidade – 17PPM / Mês Metas de Durabilidade (Auto Qualificação) Metas de Confiabilidade MTBF - MTTR Mensurabilidade (MSA) Avaliado Atende SIM SIM NÃO NÃO Observações: X X Conf. D1. X X Conf. D4. X X X X Conf. D1. Conf. D2. 6.3.34 - D9. – “Run@Rate” ou “One Day Production”, é o acompanhamento do cliente responsável pelo fornecedor em um dia real (normal) de produção para verificar se a capacidade anteriormente planejada e aprovada realmente atende a demanda de produção exigida, normalmente é realizada em um dia de 8 horas produtivas (mínimo) pelo Engenheiro da Qualidade dos Fornecedores (EQF). No estudo de caso em questão, verificou-se que o documento para execução do Run at Rate foi devidamente preparado para ser executado e aprovado juntamente com EQF, mas o EQF não realizou esta validação e que foi desconsiderada na aprovação final do produto. Prazo Definido: Semana 04/2008 Realizado: Replanejado até a Semana 10/2008, após data passo foi desconsiderado. 6.3.35 - D10. - Realizada análise crítica pela equipe multidisciplinar da fase de validação do produto e do processo, mostrando os resultados, positivos e negativos e o status das atividades anteriormente definidas, para ser mostrando para alta direção com intuito de aprovar o Planejamento Avançado da Qualidade quanto ao atendimento aos requisitos do projeto, revendo potenciais, falhas de comunicação entre as interações das atividades, atrasos de implementações de atividades, etc. 99 Prazo Análise Crítica Final: Semana 50/2007 Data da Análise: Semana 50/2007 ATA DE REUNIÃO Tema: Analise Crítica e Monitoramento Gerencial: Itens D do APQP da Centralina Data: Local: Protocolada: Pressac Horário: 10:30 Duração: 60 Minutos 14/12/2007 Sim Depto E-Mail Fone Pressac Direção (Geral) [email protected] 011-4196-1998 - R 201 Minoru Nogata Pressac Dir. (Técnica) [email protected] 011-4196-1998 - R 240 Dario Lima Pressac Comercial [email protected] 011-4196-1998 - R 241 Juscelino Fideles Pressac Qualidade [email protected] 011-4196-1998 - R 280 Anderson Yamada Pressac Engª Processo [email protected] 011-4196-1998 - R 260 João van Dinteren Pressac Engª Produto [email protected] 011-4196-1998 - R 263 Integrantes Empresa Giuseppe Pagliarino Avaliar Tempos do Cronograma do APQP Objetivo da reunião: Avaliar Riscos da Qualidade Identificação de Caminhos Críticos do Projeto Situações relevantes para conhecimento da Alta Direção APROVAÇÃO DO APQP Item Descrição Foi exposto para os participantes da reunião que o cronograma do APQP veio sendo seguido dentro dos prazos estipulados e foram evidenciados atrasos nos itens D4. (Qualificação do Produto), devido alguns testes depender de laboratório externo, e para as datas necessárias não ter sido encontradas "janelas" para locação de turno do Laboratório ARTEB (atrasos nos testes mecânicos, térmicos e físico químicos). Data Resp. 14/12/2007 João van Dinteren 2. Foi exposto aos participantes que somente na Fase de Validação do produto / processo, verificou-se que o Estudos preliminares de capabilidade do processo (item D3.)não seriam aplicáveis para este produto/processo em questão, podendo este item ter sido melhor avaliado já na fase inicial de planejamento e definição do programa. Servindo este como registro de lições aprendidas de novos 14/12/2007 Juscelino Fideles 3. Exposto aos participantes que hove atraso no envio de PPAP`s do fornecedor Ueta, impactando em atraso nos itens D6. e D7., sendo devido a isso necessário solicitar derroga do cliente para início de produção. 14/12/2007 Juscelino Fideles 4. Foi apresentado o APQP durante a reunião, sendo este aprovado apresentado a ressalva de ser reavaliado após o primeiro ano de produção das Centralinas para podermos, com as lições aprendidas durante a produção seriada, melhorar continuamente o APQP do item produzido e de novos itens, pois os pontos críticos em destaque nas análises críticas (atrasos, falta de definições no planejamento, etc.) serão considerados. Decisão de Consenso Geral. 14/12/2007 João van Dinteren 1. 6.3.36 - E1. – Esta última fase visa avaliar a eficácia do esforço do APQP, que normalmente abrange análise de dados de atributos e variáveis, com base em Planos de Controle da Produção, Avaliação dos Sistemas de Medição, Avaliação das 100 Embalagens, etc., após um período de tempo (período para avaliação em campo sobre a aplicação e utilização do produto pelo cliente ou usuário final), de acordo com o amadurecimento do processo, a fim de se reduzir variações e aumentar a Satisfação do Cliente. Entendamos que nada mais é do que a famosa Melhoria Contínua que é tão exigida pelo Sistema de Gestão da Qualidade ISO TS 16949. Nota: A retro-alimentação é uma atividade que só termina quando da descontinuidade do produto pelo cliente. Para o estudo de caso em questão, não se verificou nenhuma melhoria contínua formal, ou seja, nenhum registro ou evidência objetiva no processo, documentações, projeto do produto, etc, que evidenciem a melhoria contínua pró-ativamente. Andando pelo chão de fábrica, verificou-se alguns tópicos diferentes no processo produtivo, que ocorreram após a aprovação do APQP, mas não foi verificado retroalimentação da documentação e avaliação dos resultados conseguidos com as melhorias. Evidência chão de fábrica: Verificado implementação de Monitor de vídeo de 20 polegadas na operação de revisão do Subconjunto montado, atuando com uma ampliação superior ao da lupa até então existente no processo, melhorando a detecção, mas como citado não se verificou retro-alimentação neste caso da documentação de processo (Instrução de Trabalho, Plano de Controle e PFMEA). As ações formalmente registradas para o processo do produto em questão, são somente as reativas, ou seja, proveniente de reclamações de cliente. 101 Exclusões Teoria x Prática Alguns itens demonstrados na teoria não foram aplicados neste estudo de caso em questão. Nesta parte do trabalho será demonstrado por mim quais itens não foram aplicados e porque não foram aplicados. 1º Fase I – Planejamento e Definição do Programa – “Decisão de Fornecimento” Neste tópico as metas do projeto, de confiabilidade e qualidade do produto, bem como o estudo de viabilidade de fornecimento foi realizado excluindo-se a análise de benckmark de produto de competidor, devido existir um produto similar já fabricado na organização. Portanto a equipe baseou-se nas lições aprendidas do projeto do produto similar já existente, bem como o histórico de reclamações de cliente deste para este item. 2º Fase II – Projeto e Desenvolvimento do Produto – “Status do APQP do Subfornecedor” Este tópico, não foi exatamente excluído, o mesmo foi considerado, mas não demonstrou ao sub-fornecedor seu nível de participação no nosso APQP, pouquíssimas visitas para acompanhamento do status das atividades dos sub-contratados para atender os prazos do nosso APQP foram realizadas, bem como verificação de necessidade de recursos adicionais não previstos pelo fornecedor, que acarretem atrasos, sendo que se ocorrer, seja possível notificar o cliente o atraso e trabalhar em “cima” do fornecedor. Nenhum dos tópicos falhos descritos acima foram citados nas análises crítica durante o desenvolvimento. 3º Fase IV – Validação do Produto e do Processo – “Estudo Preliminar de Capabilidade do Processo” Este item foi considerado, mas posteriormente excluído, pois se considerou que durante a produção existem basicamente dois tipos de controle, “Inspeção Visual (subjetivo) e Aparelho paramétrico (somente aprova ou reprova a peça)”. A inspeção visual é subjetiva, pois procura problemas dos tipos: Solda fria, Placa Trincada, Oxidada ou Suja, Componentes Quebrados, etc., sendo executados por um operador. Já o aparelho paramétrico é um equipamento de teste onde o operador somente coloca a peça e este executa todos os testes necessários para aprovação. Portanto o primeiro processo é subjetivo e o segundo não fornece parâmetros para ser analisado, sendo que toda vez que o equipamento é ligado, existe um procedimento de autocalibração. E em ambos os casos não nos fornece dados para poder-se executar qualquer tipo de estudo sobre os conceitos de Capabilidade de Processo. 102 Melhorias Aqui serão demonstradas contribuições estruturadas para com a ferramenta, utilizandose de experiência profissional, de conhecimento em processo e de conhecimento em Sistema de Gestão da Qualidade. Introdução: Como citado acima, para o estudo de caso em questão, não se verificou nenhuma melhoria contínua formal, ou seja, nenhum registro ou evidência objetiva no processo, documentações, projeto do produto, etc, que evidenciem a melhoria contínua “próativamente”. Andando pelo chão de fábrica, notou-se alguns tópicos diferentes no processo produtivo, que ocorreram após a aprovação do APQP, mas não foi verificado retroalimentação da documentação e avaliação dos resultados conseguidos com as melhorias. Evidência chão de fábrica: Verificado implementação de Monitor de vídeo de 20 polegadas na operação de revisão do Subconjunto montado, atuando com uma ampliação superior ao da lupa até então existente no processo, melhorando a detecção, mas como citado não se verificou retro-alimentação neste caso da documentação de processo (Instrução de Trabalho, Plano de Controle e PFMEA). As ações formalmente registradas para o processo do produto em questão, são somente as reativas, ou seja, proveniente de reclamações de cliente. Informações Iniciais do projeto de Melhoria - Função: Analista da Qualidade - Nível Hierárquico: Responde diretamente a Gerência da Qualidade - Responsabilidades: Manutenção do Sistema de Gestão da Qualidade ISO TS 16949 (Definição / Controle de procedimentos, desdobramento e implementação de requisitos específicos do cliente. Execução de auditorias internas (sistema / processo / produto), auditorias em fornecedores, análise crítica de indicadores dos processos mapeados, emissão de relatórios de ações corretivas para o órgão certificador (Houston)). Uma das principais atividades da função é o desdobramento e implementação de requisitos específicos do cliente, ou seja, mesmo que eu não seja o executante pela atividade que garanta a implementação do requisito, a responsabilidade final pela implementação é minha por atuar como Sistema de Gestão. Projeto de Melhoria 103 QSB O mesmo consiste na implementação de 09 estratégias voltadas ao chão de fábrica, com propósito de garantir o controle das atividades que cercam o processo de manufatura, dando diretrizes de como fazer, ou seja, o Sistema de Gestão da Qualidade ISO TS 16949, nos diz que devemos controlar nossos produtos nãoconforme, mas não nos diz como, sendo assim, cada organização pode criar sistemas que sejam diferentes, mas que tenham o mesmo propósito de controlar os produtos não-conforme, ela não nos da diretrizes de como fazer, somente o que fazer, então entra o requisito específico do cliente que nos diz como fazer, em relação ao que a ISO TS estabeleceu o que fazer. Resumo das Estratégias: • Resposta Rápida • Controle de Produto Não-conforme • C.A.R.E. Customer Acceptance, Review and Evaluation • Trabalho Padronizado • Treinamento Padrão do Operador • Verificação dos Dispositivos Poka Yokes • Auditorias Escalonadas no Processo • Redução NPR “Número de Prioridade de Risco” • Lições Aprendidas A estratégia a ser abordada será Redução do Número de Prioridade de Risco “NPR”, que consiste no resultado entre a multiplicação do número de Severidade (Efeito mais grave dentro de um modo de falha) X Ocorrência (Probabilidade que a causa de falha irá ocorrer) X Detecção (Classificação do Melhor Controle de detecção para um modo de falha). A estratégia em questão exige que se liste-se e Reduza Pró-ativamente e Reativamente os cinco maiores NPR`s Pró-ativos e reativos da organização, e os trate com ações apropriadas para redução dos mesmos, conforme segue: NPR Reativo – Referente à falhas passadas de qualidade, reclamações de cliente, problemas conhecidos de garantia, PPM interno, etc. NPR Pró-ativo – Referente a Revisões completas de PFMEA`s com maiores NPR`s da organização, utilizando com base dados de problemas conhecidos. 104 A equipe de FMEA levantou os “Top 5” reativos e pró-ativos, conforme segue: Nº OP Nº OP Nº OP Nº OP Nº OP 7 8 6 6 5 150 10 70 40 200 Nº OP 10 Nº OP 100, 110 Nº OP 10 Nº OP 120, 125 Nº OP 140 Gravação não corresponde ao desenho (26.857.00) (Pos. C6) Não acionamento do relé de placa Terminal de Encosto Danificado no Momento da Inserção Lâmina descentralizada Fio quebrado Solda Trincada Peça Danificada Vidro Traseiro esquerdo não funciona Astucio Danificado TOP 5 NPR REATIVO Rele mal fechado TOP 5 NPR PROATIVO 11 8 280 8 8 Índice 7 7 200 192 5 9 8 7 7 7 147 5 5 7 147 301 8 224 7 5 3 3 2 8 7 112 4 251 8 7 7 7 7 105 5 112 101 3 3 2 2 2 Top NPR Tomada de Ações Fr an ce s C ub ic C en tr a lin a C PL 38 3. 11 00 . C ub ic Ocorrência 51 1 Si pr o Fr an cê s is o M ic ro ta Po r Pl ac a Re lé de Ita lia no C ub ic C en t ra lin a Detecção 151 98 1 Severidade 201 Limite de Processo Centralina Bloca Portas – 02.661.11 O produto “02.661.11” está entre os “Top Five” de NPR Pró-ativo, e como mencionado na fase E1., as ações corretivas para melhoria contínua do projeto, processo, etc. para o produto do estudo de caso em questão, não foram evidenciadas consistentemente. A estratégia de redução de NPR, se bem implementada, poderia servir como melhoria contínua para retroalimentar o APQP (Fase E1.) do produto que estamos estudando. O mesmo foi considerado como “Pró-ativo”, devido seu histórico de reclamações de clientes não ser significativo em relação a outras linhas de produtos, demonstrados conforme a seguir: NPR Redução NPR 105 Histórico de reclamações do cliente referente ao produto 02.661.11 (Centralina) CONTROLE DE AÇÕES CORRETIVAS SAC-Clientes - 2008 / 2009 Prazo fechamento Sac - Clientes Nacional = 35 dias Prazo fechamento Sac - Clientes Internacionais = 70 dias N° Nome Corretiva / Nº Doc. Cliente Preventiva Cliente Descrição do Problema Modo de Falha Sac 013 - Corretiva 453999 Central Inoperante Trilha da PCI rompida Sac 015 - Corretiva 1416 Trava eletrica não funciona Improcedente SAC 017 - Corretiva 472376 Ausência de funcionamento ou intermitente Improcedente SAC 018 - Corretiva 474050 Não funciona - falha no processo de fabricação do rele Improcedente SAC 023 - Corretiva 2404 Trava eletrica das portas não funciona, rele não atua. Improcedente SAC 030 - Corretiva 2425 Anomalia trava elétrica não funciona Improcedente SAC 031 - Corretiva 475963 Não funciona, falha no processo de fabricação do rele. Improcedente SAC 005 - Corretiva 140 Funcionamento irregular. Excesso de solda no diodo SAC 015b - Corretiva 478055 Não funciona Improcedente Sac 018b - Corretiva 467324 Funcionamento irregular. Causa Cód. Produto Mês Trilha rompida por sobrecarga 02.661.11 Mai.08 externa proveniente do veículo Ocorreu fora do processo produtivo Pressac, queda antes da utilização Desconhecida, vinda da má instalação no veículo Terminal afundado devido queda fora do processo produtivo Pressac Rele não apresenta defeito, realizado teste na bancada interna e devolvido ao cliete Ocorreu fora do processo produtivo Pressac Rele não apresenta defeito Variação da temperatura da máquina de solda onda Terminal afundado Ocorreu fora do processo produtivo Pressac Resíduos de solda / Falha na Falha no processo de solda solda do fornecedor 02.661.11 Maio.08 02.661.11 Jun.08 02.661.11 Jun.08 02.661.11 Set.08 02.661.11 Nov.08 02.661.11 Nov.08 02.661.11 Fev.09 02.661.11 Abr.09 02.661.11 Abr.09 Problemas encontrados A estratégia de NPR, não está conceitual e interinamente implementada, não garantindo a implementação completa do requisito específico do cliente “QSB”, por algumas falhas que ocorrem em sua definição / execução. Como sendo um dos dois únicos auditores certificados do requisito específico, foram levantados os porquês da estratégia não “funcionar”. 1º - A(s) equipe(s) multidisciplinar de Redução de NPR não está(ao) definidas, fazendo com que não exista efetivamente um responsável pelas atividades que a estratégia exige. 2º - Não existe agenda de reuniões de Redução de NPR, dificultando a padronização 106 das datas de comparecimento dos responsáveis (que também não estão bem definidos) e cobrança aos seus superiores imediato em caso de não comparecimento. 3º - As ações que foram definidas nas reuniões de Redução de NPR que de uma forma ou de outra ocorreram, não eram consistentes, ou seja, não bloqueavam a causa raiz do problema. 4º - Muitas ações definidas nas reuniões de Redução de NPR que de uma forma ou de outra ocorreram, não eram viáveis, exigindo investimentos não condizentes com a realidade de provisão de recursos disponível no momento. 5º - Quando se utiliza como base os dados internos de processo para tomadas de ações, os mesmos são insuficientes para atuar em uma determinada causa de um modo de falha específico. 6º - Quando as reuniões ocorrem, as mesmas duram 02 horas ou mais, tornando-se maçante e sem resultado efetivo. Proposta (Geral) Com base nas informações acima, serão propostas as seguintes regras básicas para implementação da estratégia. 1º Equipe multidisciplinar de Redução de NPR, será: (Vide Anexo I) • Sempre o líder do processo do produto que estiver sendo tratado (obrigatório). • Uma pessoa da Engª de Processo (obrigatório). • Uma pessoa da Engª de Produto • Uma pessoa da Qualidade (obrigatório). • Um operador do processo e da operação que estiver sendo tratada no momento (Somente se necessário). 2º Estruturar cronograma de realização de reuniões de Redução de NPR: (Vide Anexo II) • Definir freqüência de realização como quinzenal. • Estabelecer duração máxima de 45 minutos. • Na agenda, definir quais os dados serão necessários para próxima reunião. • Os superiores imediatos dos potenciais participantes deverão definir quem serão os participantes 3º e 4º Envolver Gerência na validação das ações corretivas: (Vide Anexo I) • Gerência da Qualidade (Validar causas raízes). • Gerência Técnica (Validar viabilidade “custos” das ações). • Definir prazo de conclusão de implementação de ações e análise da eficácia, estabelecendo assim uma possibilidade de verificação de comparativo de melhoria entre período anterior x período atual (45 dias). • Gerência Geral (Analisar status das ações e conseqüente resultados das mesmas, uma vez que o QSB exige que seja realizada análise crítica mensal de todas as estratégias). 107 5º Estruturar gráfico de pareto de defeitos: (Anexo III) • De todas as operações de todas as linhas produtivas a fim de se ter dados internos suficientes para qualquer tratativa que estiver em curso. 6º Estruturar formulário tipo ata de reunião, específico para reuniões de Redução de NPR, contendo critérios tipo: Duração, participantes, etc. Anexo I – Ata de Reunião para Reuniões de Redução NPR ATA DE REUNIÃO Tema: Reunião de Redução de NPR Local: Integrantes Data: Horário: Duração: 45 min Depto Obrigatório Engª Processo Engª Produto S S S S N N Qualidade Líder Processo Operador Outros Qualidade Engenharia Visto Protocolada: E-Mail Fone após ação Gerente Juscelino F. definida após ação Gerente João van D. definida Gerente Luiz Camargo Gerência Geral 45 dias Objetivo da Reunião: Item Descrição Data Resp. Status G Y R OBS: Durante tomadas de ações nas reuniões de NPR, consultar banco de dados de Lições Aprendidas. 108 Anexo II – Cronograma de Reuniões de Redução de NPR Cronograma das Reuniões de Redução de NPR Componentes da Equipe Multidisciplinar Dia 4 Janeiro 18 Janeiro 1 Fevereiro 15 Fevereiro 1 Março 15 Março Horário Reunião Resp. conduzir reunião Agenda Abertura e escolha do problema a ser tratado Análise dos dados e definição de ações Validação / Implementação de ações corretivas Eficácia de ações / status implementação / necessidade provisão recursos Foco no tema não concluído / Escolha de outro problema a ser tratado Status atual das ações não concluídas / continuação ciclo do 2º problema escolhido 1º RS 2º DR 1º RS 2º DR Produção Manutenção Logística Dados necessários Engª Qualidade Gerência FJ / AA JM LE N/A N/A N/A FJ / AA JM LE N/A N/A N/A FJ / AA JM LE RM N/A N/A FJ / AA JM N/A N/A N/A JF / JD FJ / AA JM LCPL N/A N/A N/A FJ / AA JM LCPL N/A N/A N/A 1º RS 2º DR AA: Alessandro Airton, AM: Ademir Mello, DS: Dimas Souza, JG: Julio Galhardo, FJ: Fábio Junqueira, FL: Felipe Lemes, GS: Geneildo Silva, IS: Ivoney Silva, JD: João Dinteren, MN: Minoru Equipe Nogata, PF: Paulo Ferrari, RC: Rafael Campos, RS: Renan Silva; DR: Daniela Rocha; RM: Ricardo Multidisciplinar: Marcelino; LE: Lider Eletrônica ; LM: Lider Microiso; LCI: Lider Cubic Italiana; LCF: Lider Cubic Francesa; LCPL: Lider CPL; LRP: Lider Rele de Placa; LJ: Lider Jumper; Anexo III - Gráfico de paretos de defeitos Qtde Op. 100 - 02.661.11 80 70 70 60 50 40 25 30 15 13 12 20 7 10 0 6 5 3 2 2 1 0 0 0 Revisão e Fechamento Estruturado para todas as operações de todas as linhas de produção especifican do o modo de falha que mais ocorrem, a fim de focar o problema no momento da tratativa. 109 Proposta (Específica) Pela análise do gráfico dos 10 maiores NPR`s, verificamos que o produto 02.661.11 (Centralina Bloca Portas) do estudo de caso em questão é o 2º maior NPR pró-ativo, estando este em ordem de prioridade próximo de ser levado em consideração quando a estratégia de Redução de NPR se estabelecer consistentemente. Cruzando a informação do gráfico com o PFMEA, verificamos que a operação do produto 02.661.11 que possui o NPR alto é a operação nº 70 “Produção externa do Kit”, ou seja, uma operação terceirizada do subconjunto do produto em questão. Por isso as propostas de melhorias específicas para o estudo de caso serão todas em função de monitoramento e desenvolvimento do fornecedor, que com certeza terá abrangência para todos os fornecedores da organização. Como base em dados recentes levantados, verificamos que o índice de refugo conseqüente da operação de revisão (posterior a operação de montagem do fornecedor não é alta, conforme segue): GRÁFICO DE REJEITOS POSTO DE TRABALHO: Descrição da Operação Revisão e Kit montado N° OP. 100 1,20 1,10 1,00 0,90 0,80 0,70 0,60 0,50 0,4 0,3 0,2 0,1 0 OF Data Turno Operador Qtde produzida Qtde rejeitada % Rejeito ALARME N° 9300 9300 9300 9305 9305 9305 9305 9314 9315 9315 9315 9323 9323 9325 9325 9336 9336 9337 17/8/09 17/8/09 18/8/09 18/8/09 19/8/09 19/8/09 20/8/09 20/8/09 20/8/09 21/8/09 21/8/09 22/8/09 22/8/09 24/8/09 24/8/09 25/8/09 25/8/09 26/8/09 1º 2º 1º 2º 1º 2º Evelin Cida Evelin Cida Evelin Cida 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º Cida Evelin Cida Evelin Cida Evelin Cida Evelin Cida Evelin 970 915 823 830 754 956 983 3 2 2 0 0 0 0 987 978 994 1001 1020 1005 987 988 955 978 976 0 2 2 1 1 1 1 0 1 1 0,31% 0,22% 0,24% 0,00% 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0,20% 0,20% 0,10% 0,10% 0,10% 0,10% 0,00% 0,10% 0,10% 0,00% N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A Comp. Mal Soldados 1 1 2 0 Solda Fria 1 0 0 0 0 0 0 0 1 2 1 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Aba quebrada na Base 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Comp. Sem Solda 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Furo na Solda 0 0 Mon. incorreta dos comp. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Mont. incorreta do conector 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Placa suja 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Rebarba na Base 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Rebarba na Tampa 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Sujeira na Base 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Sujeira na Tampa 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Suporte de fix. queb.na Base 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Trava quebrada na Base 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Trava quebrada na Tampa 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1º 1º Evelin Evelin DEFEITOS Mas se relacionarmos com os dados de retrabalho verificarmos que na verdade os 110 índices de refugo são baixos por muitas peças serem retrabalhadas devidos falhas do fornecedor. Os modos de falhas: “Componentes mal soldados e Solda fria”, são características verificadas no processo de revisão interno, mas são provenientes do processo produtivo do fornecedor. Portanto não estamos com uma ocorrência baixa de refugo, e sim com uma detecção alta e um processo de reparo (retrabalho) eficaz, o que não resolve o problema, somente remedia-o. Além de analisarmos que as horas de retrabalho gastas são significativas, afetando a produtividade, uma vez que as horas gastas com retrabalho deveriam ser utilizadas para produção normal de novas ordens de fabricação. Causa Retrabalho (Agosto/2009) Gráfico do modo de falha verificado na peça que causou a necessidade de retrabalho na mesma. Ps. (Ele) = Linha Eletrônicos. Nº de ocorrências 30 25 20 15 25 15 10 18 15 5 14 12 0 Fio Quebrado (MI) Resíduo no núcleo (MI) Comp. Mal soldado (Ele) Solda fria (Ele) Interrupção (CPL) Isolamento (CPL) Tipo de Defeito Q tde retrabalhada X Reprovada após retrabalho (Agosto/2009) 45 250 150 40 197 200 35 30 140 25 20 100 17 77 15 10 38 50 5 0 Linha Produtiva Qtde pç retrabalhada (mês) Qtde reprovada após retrabalho 0 0 0 Marsilli 0 Sipro Microiso 1 Digimotor 2 0 Italiana 0 0 Cartier 0 0 Jumper 0 Eletrônicos 0 Rele de Placa CPL Fechadura 0 0 0 0 Nº Peças reprovadas 39 Nº Peças retrabalhadas Quantidade de peças reprovadas após execução do retrabalho (dados a serem inseridos no gráfico de refugo da linha) 111 44,32 Gráfico que demonstra a quantidade de horas de retrabalho gastas por linha de produção no período. 18 0 0 Marsilli Total 0 Sipro 5 Digimotor Cartier Italiana Jumper Eletrônicos 0 1 Microiso 9 0 Rele de Placa Fechadura 45 40 35 30 25 20 15 11,32 10 5 0 0 CPL Horas Horas de Retrabalho (Agosto/2009) Linha Produtiva Analisando a performance qualitativa do fornecedor em questão, em função do monitoramento atual, verificamos que seu índice esta bom, conforme informações demonstradas a seguir: Relatório Mensal de Avaliação de Fornecedores Savoy do Brasil Fornecedor: MEGAFLEX A/C: W. Bordon E-mail: [email protected] Produtos Fornecidos: Montagem de Placas. Mês: Agosto IQF = S.Q. x 0,4 + Q.P. x 0,6 88 85 Junho 88 Maio 88 94 88 86 85 S.Q. "Sistema da Qualidade" (40%) 100 Fornecedor ISO TS 16949:2002 70 Fornecedor ISO 9001:2000, atende todos requisitos ISO TS porém s/ certificação 50 Fornecedor certificado ISO 9001:200 Q.P. "Qualidade do Produto" (60%) Acumulado Dezembro Novembro Outubro Setembro Agosto Julho Abril Março 60 Fevereiro Janeiro IQF (% Mês) Índice de Qualidade do Fornecedor - Ano/2009 110 100 90100 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Fone: (11) 4154-2000 Mês Índice de Qualidade do Fornecedor Satisfatório c/ Restrição Satisfatório Insatisfatório O critério de performance final do fornecedor consiste apenas em duas ponderações entre: Sistema de Gestão da Qualidade do fornecedor (40% nota final) e Qualidade do produto (60% da nota final - Onde o problema no Lote foi detectado). Portanto por ter a certificação ISO TS, percebemos que o fornecedor em questão já tem 112 uma nota de 40% garantida independente da qualidade de seu produto, e que o monitoramento atual considera somente o lote reprovado, não demonstrando o impacto que aquele problema tem internamente em nosso processo produtivo, ou seja, o fato de considerar somente o lote para demérito, nos indica que se um lote reprovado tiver somente uma peça discrepante (é possível de se usar o lote), este terá o mesmo demérito de um lote com mil peças discrepantes (quase impossível usar o lote), mascarando o real impacto do problema. Pois a média anual de performance do fornecedor é de 86%, mesmo possuindo o histórico de ocorrências, conforme demonstrado a seguir: Lista de Ocorrências Ocorrencia Janeiro Fevereiro Março Abril Abril Maio Junho Julho Agosto Descritivo Onde Detectou Nenhuma ocorrência Sub Conjunto 661.11 com resíduo na placa / Excesso de solda Produção Sub Conjunto 661.11 com componentes faltando e danificados. Produção Sub Conjunto 661.11 com componentes faltando e danificados. Cliente Sub Conjunto 666.11 com componentes faltando e danificados. Produção Sub Conjunto 661.11 com componentes faltando e danificados. Produção Sub Conjunto 383.10 com solda fria no transistor. Produção Sub Conjunto 855.11 faltando transistor, trilha rompida e teminal do cristal sem solda. Produção Sub Conjunto 855.00 com curto no terminais do CI. Produção Lista de Distribuição Interna - Savoy: Depto Compras / Logística / Gerência da Qualidade Numero da RRR RRR 006 RRR 007 RRR 014 RRR 015 RRR 020 RRR 024 RRR 025 113 Com base nestas informações a proposta é inserir no monitoramento dos fornecedores a seguinte sistemática: Performance de Fornecedores Fornecedor: Megaflex Tipo Produto: Wagner Bordon Nome: E-mail: Montagem de placas 120 1 80 1 1 60 0 40 0 0 80% 0 0 Jan 0 Fev 0 Mar 0 Abr 0 0 0 Mai 0 0 Jun Atingido 0 0 Jul 0 0 Ago 40% 20% 20 0 60% (%) 1 PPM 06 meses 1 PPM 100% 100 0 (11) 4154-2000 Tel. DESEMPENHO DE ENTREGA 1 0 Mês: [email protected] PPM 0 2009 0% 0 Set Out Meta < 100 Nov Jan Dez Fev Mar PPM 06 meses Abr Mai Jun Atingido Jul Ago Set Out Nov Dez Meta > 95% IQF (Índice Qualidade Fornecedores) - (PPMx0,7+DEx0,3) 120 100 (%) 80 60 40 20 0 0 Jan Fev Mar Abr Green" PONTOS CLASSIFICAÇÃO Mai Jun Yellow Jul Ago Set Red Out Nov Dez 06 M IQF AÇÃO 100 a 80 G Satisfatório 79 a 60 Y Monitoramento através das implementações de ações corretivas (8D) e realização de auditoria de processo em problemas de qualidade reincidentes no mesmo produto. 0 R Colocação do fornecedor em NBH (New business on Hold), monitoramento e avaliação junto à diretoria da Savoy para a suspensão de novos desenvolvimentos / substituição do fornecedor. Realização de auditoria de processo em problemas de qualidade reincidentes no mesmo produto. 59 a PPM x DE = IQF, que demonstrará o quão impactante o fornecedor é para a organização tanto qualitativa quanto quantitativamente, a ponderação destes dados será chamado no valor final de “índice de Qualidade dos Fornecedores (IQF)”, seguindo os seguintes critérios pré estabelecidos: 114 PPM DE (%) 1 - 100 101 - 200 201 - 300 Pontos 100 80 70 60 301 - 400 50 401 - 500 40 501 - 600 30 601 - 700 20 IQF (%) =701 0 IQF=(PPMx0,7) + (DEx0,3) 0 100 - 95 Pontos 100 94 - 70 69 - 0 50 0 IQF (%) Índice Final 100 - 80 (Satisfatório) 79 - 60 (Satisf c/ restrição) 59 - 0 (Insatisfatório) - Faixas de PPM estabelecidas com meta <= 100 PPM - Meta de desempenho de Entrega de estabelecidas >= 95% - Índice de Qualidade dos fornecedores (nota final): PPM = 70% da nota final e DE = 30% da nota final, tendo como meta IQF >=80% - Inserido critérios de ações em função da pontuação final do fornecedor. Inicialmente iremos considerar a qualidade dos produtos tendo um peso maior do que o serviço de entrega, uma vez que o desempenho de entrega não era anteriormente calculado, mas o histórico de problemas logísticos não é alto. Este projeto tem a intenção de se estender ao monitoramento de todos os fornecedores da organização, demonstrando melhor as situações reais dos mesmos, nos dando diretrizes de onde agir com esforços corretivos. 115 CONCLUSÕES Como abordado diversas vezes, o processo de APQP, assim como a ISO TS, exige que sempre existam trabalhos focados na melhoria contínua de seus processos e produtos, bem como o desenvolvimento (capacitação) dos seus recursos humanos. Para tanto, nota-se que o fato de os produtos / processos estarem indo bem, muitas vezes significa que nenhum trabalho de melhoria necessita ser feito, mas o fato de não se analisar a situação, gera a conseqüência de não percebermos os excessos em nossos processos (refugo, retrabalho, etc), o que sempre acaba sendo refletido em custos para a organização, e potenciais riscos de qualidade ao cliente, uma vez que “prevenir é sempre melhor que remediar”. O estudo de caso em questão focou a aplicação da ferramenta de APQP para o desenvolvimento de um produto para um grande cliente. A idéia do estudo de caso foi entender porque as melhorias contínuas são sempre exigidas, mas nem sempre cumpridas e quais as dificuldades que acercam os não acontecimentos destes projetos, sejam eles em processos, em produtos, em recursos humanos, etc. Neste caso em específicos, verificamos que os requisitos específicos do cliente são itens obrigatórios que devemos compreender e implementar dentro de nossas organizações, que se bem estabelecidos e cumpridos, nos ajudariam a ter benefícios. Em um dos requisitos obrigatórios, exigidos, foi verificado que o mesmo é um projeto de melhoria com algumas regras definidas, mas não se consegue implementar, então os problemas encontrados foram levantados e soluções sistêmicas foram estruturadas para serem apresentadas à alta direção e após aprovação serem implementadas como regra dentro da organização, uma vez que com base em todas informações apresentadas no projeto de melhoria exposto acima teríamos os seguintes benefícios, não só para o produto do estudo de caso em questão, mas sim para toda a organização: 1º - Envolvimento de todos em projetos internos de melhorias. 2º - Redução de excessos de processos (Refugo e retrabalho). 3º - Aumento de produtividade dos processos. 4º - Redução de custos de processos. 5º - Envolvimento da alta Direção nos problemas de fábrica. 6º - Implementação efetiva do requisito específico do cliente. 7º - Menores riscos (potenciais ou reais) de qualidade. 8º - E o mais Importante, a Satisfação do cliente. 116 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS São Paulo. Automotive Industry Action Group Manual. Análise de Modo e Efeitos de Falha Potencial – FMEA – Manual de Referência (Tradução Oficial). São Paulo, 2008 4.ed. (Série Manuais). São Paulo. Automotive Industry Action Group Manual. Análise do Sistema de Medição – MSA – Manual de Referência (Tradução Oficial). São Paulo, 2002 3.ed. (Série Manuais). São Paulo. Automotive Industry Action Group Manual. Controle Estatístico do Processo – CEP – Manual de Referência (Tradução Oficial). São Paulo, 2005 2.ed. (Série Manuais). São Paulo. Automotive Industry Action Group Manual. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP – Manual de Referência (Tradução Oficial). São Paulo, 2008 2.ed. (Série Manuais). São Paulo. Automotive Industry Action Group Manual. Processo de Aprovação de Peças de Produção – PPAP – Manual de Referência (Tradução Oficial). São Paulo, 2006 4.ed. (Série Manuais). São Paulo. InterAction Plexus. Advanced Product Quality Planning – APQP – Manual de Orientação. São Paulo, 2008 2.ed. (Apostila do Participante). São Paulo. InterAction Plexus. Análise de Modo e Efeito de Falha – FMEA – Manual de Orientação. São Paulo, 2009 4.ed. (Apostila do Participante). São Paulo. InterAction Plexus. Análise do Sistema de Medição – MSA – Manual de Orientação. São Paulo, 2007 3.ed. (Apostila do Participante). São Paulo. Setec. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto / Processo de Aprovação de Peças de Produção – APQP / PPAP – Manual de Orientação. São Paulo, 2004 1.ed. (Apostila do Participante). NA INTERNET CANTIDIO, Sandro – Solução de Problemas com o uso do PDCA e das Ferramentas da Qualidade. Disponível em http://sandrocan.files.wordpress.com Acesso em 22 de Agosto de 2009. CBPF – Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas – Exemplos de Histogramas por Função Gaussiana. Disponível em http://www.cbpf.br/cat/pdsi/gauss.html Acesso em 13 Junho de 2009. 117 XR TRAINING AND CONSULTANCY – Entregando Soluções para Negócios de Classe Mundial. Ajudando Organizações a Alcançar Soluções. Disponível em http://www.xrtraining.com Acesso em 30 de Maio de 2009.