As dificuldades da interpretação de textos matemáticos: algumas reflexões Frederico Reis Marques de Brito Leni Nobre de Oliveira UNIFEMM Resumo: De acordo com os Parâmetros Curriculares, “a linguagem matemática, compreendida como organizadora de visão de mundo, deve ser destacada com o enfoque de contextualização dos esquemas de seus padrões lógicos, em relação ao valor social e à sociabilidade, e entendida pelas intersecções que aproximam da linguagem verbal”. No entanto, percebemos que a falta de hábitos de leitura, principalmente a alfabética, e de contextualização adequada dos problemas matemáticos, tanto pelos professores quanto pelos alunos leva os envolvidos no processo escolar a uma dificuldade de empatia com os conteúdos dessa disciplina. Embora na vida prática, muitos de nossos alunos realizem complicadas operações para resolver problemas do cotidiano, essas mesmas operações, quando organizadas nos livros didáticos por meio do código matemático e lingüístico, costumam se tornar verdadeiros enigmas insolúveis rejeitados pelos alunos e responsáveis pelo resultado sempre insatisfatório nas avaliações de aprendizagem feitas pelo governo, sendo a matemática a disciplina cujos menores índices de aproveitamento são observados, principalmente no ensino básico. Este artigo propõe uma reflexão sobre as armadilhas de transposição de códigos entre essas linguagens. Palavras-chave: Linguagem Matemática; Leitura e Escrita; Educação Matemática. Uma palavra que não representa uma idéia é uma coisa morta, da mesma forma que uma idéia não incorporada em palavras não passa de uma sombra. Vygotsky ( 1896 – 1934 ) Este nosso artigo se inicia com um trecho do noticiário obrigatório em rede nacional A Voz do Brasil, transmitido pela Radiobrás1, no horário de 19:00 às 19:20 horas do dia 04/07/2007, que teve como um dos temas, a carência de professores na escola básica. Faltam 246 mil professores nas disciplinas exatas nas classes de ensino fundamental (da 5ª à 8ª série) e do ensino médio (antigo segundo grau). As áreas mais carentes de professores são física e química, à frente de matemática e biologia. Para 1 http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/07/05/materia.2007-07-05.0362151029/view 1 suprir a demanda de física, por exemplo, seria necessário ter formado 55.231 professores nessas disciplinas na década de 90, o que não ocorreu. Nesse período, as estatísticas mostram que foram licenciados apenas 7.216 professores em física e 13.559 em química. O alerta está no relatório "Escassez de Professores no Ensino Médio: Soluções Estruturais e Emergenciais", do Conselho Nacional de Educação (CNE), que foi apresentado no dia 03 de Julho, em Belém (PA), na abertura da reunião plenária do conselho. A explicação encontrada para o problema é a evasão de alunos desses cursos e a baixa procura por essas habilitações, o que acarreta formação reduzida de profissionais nessas áreas, como se tem comprovado em várias instituições de formação de professores. O Ministro da Educação Fernando Haddad recebeu o documento2, porém o MEC ainda não sabe o que fazer, embora, em prazo médio, já esteja havendo um incentivo de formação de novos professores e de educação continuada, por meio dos estímulos de bolsa como o FIES e do Programa Universidade para Todos (ProUni). Para solucionar de imediato o problema, cogita-se o retardamento da aposentadoria dos professores dessas áreas e convite aos aposentados para retornar à ativa por meio de incentivos fiscais. Mesmo considerando que em outras áreas também há deficiências, tanto no número de formação de professores quanto na qualidade, não nos parece motivo de reflexão particular essa carência especial nas áreas de exatas? Embora o motivo motor deste artigo não fosse essa preocupação, uma vez que ele antecede a reportagem aqui mencionada, não pudemos deixar de relacionar o problema ao nosso objeto de interesse que são as dificuldades de interpretação de textos matemáticos. Principalmente porque decidimos considerar os fatores apresentados para justificar a calamitosa situação - evasão dos bacharelandos, formação de pouquíssimos profissionais e baixa procura por essas habilitações – como motivos para nossa reflexão. Em nosso modo de analisar, vemos que se torna necessário avaliar o processo de ensino-aprendizagem das áreas de exatas, que utilizam, sobretudo, a matemática como principal instrumento de sua organização e representação do mundo, sob o ponto de vista da organização, disponibilização e recepção desses conhecimentos de forma discursiva, por meio de textos. Nosso interesse recai principalmente sobre as dificuldades de interpretação de textos matemáticos. Indagamos a que se deve essa dificuldade no processo de ensino-aprendizagem da matemática e consideramos que esse aspecto é peculiar no processo de leitura, sistematização e organização desses conhecimentos. Temos como hipótese que a falta de hábitos de leitura, em que se destaca a de Língua materna, e de contextualização adequada dos problemas matemáticos, tanto pelos professores quanto pelos alunos leva os envolvidos no processo escolar a uma 2 Relatório "Escassez de Professores no Ensino Médio: Soluções Estruturais e Emergenciais" 2 dificuldade de empatia para com os conteúdos dessa disciplina. Isso acarretaria baixo rendimento, desestímulo, reprovação, desistência e evasão escolar, tanto na escola básica quanto nas licenciaturas. Trata-se, portanto, de uma questão cuja discussão excede os limites desse presente trabalho e envolve diretamente um meticuloso estudo sobre as formas de aquisição das linguagens e da recepção de textos nelas processados. Devido a isso, apresentaremos apenas algumas reflexões a respeito do problema, com vistas a contribuir para o debate. De acordo com os Parâmetros Curriculares, a linguagem é considerada (...) como capacidade humana de articular significados coletivos em sistemas arbitrários de representação, que são compartilhados e que variam de acordo com as necessidades e experiências da vida em sociedade. A principal razão de qualquer ato de linguagem é a produção de sentido. (PCN, p. 19) Nesse contexto, contrariamente às práticas de reconhecimento de linguagem e de leitura que se restringem ao código alfabético e a leitura de textos expressos nesse código, os Parâmetros Curriculares propõem o reconhecimento de que as linguagens verbais, icônicas, corporais, sonoras e formais, dentre outras, se estruturam de forma semelhante sobre um conjunto de elementos (léxico) e de relações (regras) que são significativas: a prioridade para a Língua Portuguesa, como língua materna geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria interioridade. Essa sobrecarga de responsabilidade sobre o professor de Língua portuguesa no espaço escolar como aquele responsável pelo letramento dos alunos e, conseqüentemente, também pelo seu sucesso na leitura e produção escrita em outras disciplinas, embora seja assim considerada, não é exatamente o que designa o documento aqui mencionado, uma vez que a Língua materna serviria como principal elemento de intermediação para a compreensão dos outros códigos, não a única. Mesmo porque, de acordo ainda com esse documento, há outras linguagens e outros códigos na imensa gama de informação a que nos submetemos cotidianamente. Ainda considerando as reflexões advindas dos Parâmetros curriculares, devemos considerar que a produção contemporânea é essencialmente simbólica e o convívio social requer o domínio das linguagens como instrumentos de comunicação e negociação de sentidos. Sendo toda linguagem composta de códigos, as relações com as práticas sociais e produtivas e a inserção do aluno como cidadão em um mundo letrado e simbólico depende dessa aprendizagem, principalmente porque, devido ao excesso de informação no mundo contemporâneo e à necessidade de decodificação 3 imediata dessas informações em tempo real, as competências para a prática das diversas linguagens torna-se uma necessidade e uma garantia de participação ativa na vida social, para o desempenho da cidadania Linguagem pode ser entendida como uma criação social que utiliza símbolos, também criados socialmente. A linguagem Matemática é um sistema simbólico de caráter formal, cuja elaboração é indissociável do processo de construção do conhecimento e tem como função principal converter conceitos matemáticos em objetos mais facilmente manipuláveis e calculáveis possibilitando inferências, generalizações e novos cálculos que, de outro modo, seriam impossíveis ( Granell, 1997 ) . Para os PCNs, “a linguagem matemática, compreendida como organizadora de visão de mundo, deve ser destacada com o enfoque de contextualização dos esquemas de seus padrões lógicos, em relação ao valor social e à sociabilidade, e entendida pelas intersecções que aproximam da linguagem verbal”. Essa contextualização aí mencionada, tanto para o ensino de Língua materna quanto da linguagem matemática, parece estar distante de ser alcançada uma vez que, embora na vida prática, muitos de nossos alunos realizem complicadas operações para resolver problemas do cotidiano, essas mesmas operações, quando organizadas nos livros didáticos por meio do código matemático e lingüístico, costumam tornar-se verdadeiros enigmas insolúveis rejeitados pelos alunos e responsáveis pelo resultado quase sempre insatisfatório nas avaliações de aprendizagem feitas pelo governo, sendo a matemática a disciplina cujos menores índices de aproveitamento são observados, principalmente no ensino básico. Devemos refletir ainda sobre as possíveis barreiras psicológicas envolvidas. Parece-nos que o conhecimento formalizado, transposto por meio da língua materna em livros e compêndios, toma uma dimensão obscura para os alunos. O livro parecelhes algo distante, pouco familiar, o que reflete, essencialmente, os poucos hábitos de leitura do brasileiro. Em situação alheia ao espaço acadêmico-escolar a interpretação de algumas questões, bem como o estabelecimento de estratégias para saná-las ocorre com uma espantosa freqüência e naturalidade, nem sempre transportadas para a sala de aula. Por exemplo, é fácil para qualquer um perceber que não se pode colocar oito bolinhas em sete caixas sem que uma das caixas contenha pelo menos duas bolinhas. Dificilmente precisaríamos dar explicações sobre esse princípio, mas uma vez formalizado nos livros didáticos, ele parece descolar-se do real, tomando uma dimensão externa: “Se (n+1) objetos são colocados em n gavetas então pelo menos uma gaveta conterá pelo menos dois objetos”. O rebuscamento da linguagem, aliado à abstração matemática, parecem retirar os aspectos mais intuitivos da teoria. Quando três maçãs deixam de ser três maças e tornam-se o número três, boa parte da inteligibilidade se perde. É evidente a necessidade de contextualização adequada para os problemas e exemplos a serem propostos aos alunos, mas essa contextualização deve ser feita sem exageros. 4 Explicamos, é temeroso reduzir-se a Matemática ao meramente aplicável e é mais temeroso ainda, forçar situações irreais para bancar a contextualização a qualquer custo. Ainda que nas séries iniciais, Matemática e Língua materna pareçam dialogar constantemente, já na 5ª série, os ensinos dessas disciplinas tomam direções que parecem opostas. No entanto, percebemos que a falta de hábitos de leitura, principalmente a alfabética, e de contextualização adequada dos problemas matemáticos, tanto pelos professores quanto pelos alunos leva os envolvidos no processo escolar a uma dificuldade de empatia com os conteúdos dessa disciplina. Embora reflitamos sobre a escola básica, não podemos desconsiderar que a baixa procura pelos cursos de exatas e de formação de profissionais dessa área, principalmente pela evasão, pode estar relacionada com as dificuldades de se lidar com a linguagem matemática, excessivamente específica e peculiar, embora extremamente lógica e útil na organização mental do mundo real. A Matemática, enquanto ciência abstrata e formal, necessita e usa de uma linguagem formal e técnica. Disso depende a evolução da ciência e os matemáticos, em geral, crêem que a linguagem é uma das bases da Matemática. Devemos ainda considerar que embora os códigos matemáticos e sua organização sejam praticamente imutáveis, estando todo o conhecimento relacionado a essa área vinculado a um conjunto de símbolos e signos já consagrados no meio e uma organização lógica também fundamentada e sistematizada ao longo da história da leitura de mundo pelos homens, as linguagens e os códigos são dinâmicos e situados no espaço e no tempo, com as implicações de caráter histórico, sociológico e antropológico que isso representa. Por outro lado, essa linguagem técnica e formal pouco se relaciona com a vivência do aluno. Trata-se de uma coleção de símbolos e convenções que estão desarticuladas do social e são muitas vezes apresentadas abruptamente ao aluno. No caso da Língua materna, tal processo, embora envolva um conjunto de códigos e uma sintaxe, possui uma possibilidade maior de aproximação e uma representação do mundo prático do aluno, uma vez que ele reconhece nos textos, as falas do cotidiano, as mensagens, os nomes das coisas. Composta, no caso da Língua portuguesa, por 26 símbolos gráficos (o alfabeto) e por um conjunto limitado de sinais que orientam a leitura e as pausas da fala, o seu ensino esbarra em sérias dificuldades, mesmo desconsiderando as produções textuais mais bem elaboradas, cujo nível de abstração é mais elevado. Com a Matemática não é diferente. As especificidades de organização da sintaxe e da gramática da expressão dos conhecimentos e das propostas matemáticas costumam-se apresentar como desafios e enigmas insolúveis. O excesso de terminologia técnica empregado muitas vezes pelos textos didáticos e também pelos professores se mostra como um entrave no processo de ensino-aprendizagem da Matemática. Vejamos um exemplo de problema cuja linguagem demasiadamente técnica foi empregada: 5 (UNIFOR-CE) Seja k o número de termos que devem ser interpolados entre os números -6 e 96, para que a seqüência formada constitua uma progressão aritmética de razão 6. O número k é: (a) primo (b) divisível por 3 (c) múltiplo de 5 (d) quadrado perfeito (e) cubo perfeito Além do termo interpolar, expressões tais como seja k ou defina x, que são tão naturais aos profissionais das áreas exatas não fazem grande sentido para os estudantes. Também é comum o emprego de expressões do tipo “se e somente se”, “recíproca”, “contra-positiva”, que são próprias da lógica-matemática, mas de difícil compreensão para o aluno da Educação Básica. Segundo o matemático Polya, a solução de um problema matemático deve passar por quatro fases. Primeiro, temos de compreender o problema, temos de perceber claramente o que é necessário. Segundo, temos de ver como os diversos itens estão inter-relacionados, como a incógnita está ligada aos dados, para termos a idéia da resolução, para estabelecermos um plano. Terceiro, executamos o nosso plano. Quarto, fazemos um retrospecto da resolução completa, revendo-a e discutindoa. Por mais que pareça óbvio, ainda é necessário conscientizar todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem da Matemática do primeiro passo estabelecido por Polya: o estudante deve compreender o problema. Para tanto, é necessário que esse estudante seja um leitor hábil, que o linguajar empregado no enunciado seja claro e que não esteja excessivamente constituído por palavras técnicas, ou então, que o aluno conheça o linguajar técnico. A construção de uma linguagem formal, acreditamos, deve ser feita lenta e cuidadosamente, evitando começar nas séries iniciais. Essas dinâmicas de resoluções de problema, por incrível que possa parecer, são muito parecidas com a organização do pensamento lógico para a produção de textos alfabéticos dissertativos e de sua interpretação. Nesses, primeiro temos de decodificar alfabeticamente o texto, reunindo as letras que formam palavras e essas são organizadas numa certa ordem lógica de acordo com a dinâmica sintática da língua e do sentido. Segundo devemos ver como as diversas informações são interrelacionadas, considerando que essa estruturação, vinculada aos aspectos da coesão, determina também a coerência do que está escrito e do que deve ser interpretado. Assim, cada vez que se organiza um texto e que o decodificamos, uma nova demanda interpretativa da informação e do mundo pode surgir, dependendo do uso dos articuladores do discurso. Num terceiro momento, articulamos o sentido que o conjunto permite depreender e estabelecemos uma leitura da mensagem. O quarto passo, como na leitura do texto matemático, é a releitura do texto proposto e de nossa proposta de elucidação do seu sentido, e de nossa inferência do que se pode dele depreender. No 6 entanto, embora pareça ser mais tranqüila essa dinâmica de leitura do texto alfabético, esse é um engano e uma armadilha perigosa para o leitor, pois nas subjacências do texto alfabético e em níveis diferentes de leitura, vários sentidos podem ser percebidos, por ser ela polissêmica, emotiva, flexível. No texto matemático, devido ao caráter racional, exato, inflexível e comprovável de sua proposta, não se pode ter muitas interpretações, pois esse não pode ser metafórico e sugerir interpretações conotativas. Portanto, seria até mais fácil ler textos matemáticos do que os textos poéticos, por exemplo, embora nos dois casos, a criatividade seja o principal exercício da articulação textual e do seu sentido. É nesse sentido que a contextualização dos ensinamentos a serem passados para os alunos e a descompartimentação das disciplinas pode facilitar a resolução de como administrar o acúmulo de informações com que o aluno lida e as formas de ler essa diversidade. Embora concordemos que não se pode atribuir definitivamente à dificuldade de interpretação e leitura em língua materna a responsabilidade pelo obstáculo na aprendizagem matemática, por ser o texto matemático uma combinação de elementos da língua materna e da matemática, referentes a elementos reais ou relacionados a objetos reais e ainda aos abstratos, as duas linguagens se tangem e podem ser usadas, uma em benefício da outra, mesmo considerando as peculiaridades mencionadas. Isso porque ambas as linguagens foram criadas e lidam com a criatividade na organização de suas mensagens e esse um dos pontos comuns entre elas Concluímos, portanto que a manutenção da aproximação entre língua materna e matemática pode melhorar a percepção do modo de articulação da informação em ambas as disciplinas. Se o objetivo da escolarização é a aquisição sistematizada do conhecimento e a principal atividade do aluno na escola é a aprendizagem para a vida, conforme prevê a LDBEN, devemos pensar em linguagens e textos que se interrelacionam nas práticas sociais e na história, e na organização dos saberes. Assim a circulação de sentidos produziria formas sensoriais e cognitivas diferenciadas, no entanto, extremamente interligadas, como é o caso da matemática e da língua materna. Por isso, a apropriação, o uso e a compreensão de sistemas simbólicos sustentados sobre diferentes suportes e de seus instrumentos como instrumentos de organização cognitiva da realidade e de sua comunicação devem ser, em todo e qualquer momento da aprendizagem estudantil, aspectos que jamais deveriam ser relegados, senão os principais, se tomarmos os ensinamentos de Vygotsky de que a linguagem é a principal intermediação do conhecimento do mundo. Além disso, ainda com Vygotsky, se uma palavra que não representa uma idéia é uma coisa morta, da mesma forma que uma idéia não incorporada em palavras não passa de uma sombra, o ensino descontextualizado em nada pode atrair a atenção e o desejo dos alunos para a aprendizagem e a busca do conhecimento, principalmente se tomamos como um dos 7 atributos da contemporaneidade o imediatismo característico de toda a busca de informação, sempre baseada no desejo de solucionar problemas e lidar com o mundo. Referências: GÓMEZ-GRANELL, C. Linguagem Matemática: símbolo e significado. In: TEBEROSKY, A. e TOLCHINSKI, Liliana ( Orgs. ) Além da Alfabetização. Trad. Stela Oliveira. São Paulo: Ática, 1997. GURGEL, Maria Cristina Lírio. Tecendo as malhas sintáticas da leitura. In: HENRIQUES, Cláudio Cezar; PEREIRA, Maria Teresa Gonçalves (Org.). Língua e transdisciplinaridade. São Paulo: Contexto, 2002. http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/07/05/materia.2007-0705.0362151029/view http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/07/03/materia.2007-0703.5929384582/view http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/07/03/materia.2007-0703.1683211908/view LDBEN - Lei Nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA ENSINO MÉDIO. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Média e Tecnológica: Brasília:Ministério da Educação e Cultura, 1999. POLYA, G. A Arte de Resolver Problemas: um novo aspecto do método matemático. Rio de Janeiro: Interciência, 1995. RIBEIRO, Laura Cançado; BREGUNCI, Maria das Graças de Castro. Interação em sala de aula. Belo Horizonte: UFMG, 1986. SANCHEZ-MÓRA, Ana Maria. A divulgação da Ciência como Literatura. Trad. Silvia Pérez Amato. Rio de Janeiro: Casa da Ciência – Centro Cultural de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2003. 8 SIMÕES, Darcilia. Comunicação em tempo de crise. Signos em Intercâmbio. In: HENRIQUES, Cláudio Cezar; PEREIRA, Maria Teresa Gonçalves (Org.). Língua e transdisciplinaridade. São Paulo: Contexto, 2002. Vygotsky. L. S. Thought and language. Cambridge, Mass.:MIT Press, 1962. WEIL, Pierre et. alli. Rumo a nova transdisciplinaridade: sistemas abertos de conhecimento. São Paulo: Summus, 1993. p. 20. ZACCUR, Edwiges. Uma experiência de diálogo entre oralidade e escrita. In: HENRIQUES, Cláudio Cezar; PEREIRA, Maria Teresa Gonçalves (Org.). Língua e transdisciplinaridade. São Paulo: Contexto, 2002. 9