Bactérias Gram positivas de
grande relevância
Odontológica
Prof. Cláudio Galuppo Diniz
1 - Cocos Gram positivos
• S. aureus
• S. shleiferi
 Coagualse positivo
Staphylococcus
• S. intermedius
• S. hyicus
• S. delphini
 Coagulase negativo
 α- hemolítico
Outras espécies do gênero
• Estreptococos do Grupo Viridans
• S. pneumoniae
• S. pyogenes (A)
Streptococcus
 β-hemolítico
• S. agalactiae (B)
(Agrupados pela sorologia de Lancefield)
• S. dysgalactiae/equi (C, F, G)
• S. bovis/equinus (D)
 - hemolítico
Enterococcus
23 espécies putativas
Estreptococos do Grupo Viridans
• E. faecium
• E. faecalis
1 - Cocos Gram positivos
- Dividem-se num plano perpendicular ao eixo
longitudinal da cadeia;
- O comprimento das cadeias é condicionado
por fatores ambientais
GÊNERO Staphylococcus
Morfologia e fisiologia:
Cocos Gram-positivos , anaeróbios facultativos, não formadores de esporos - agrupados
em forma de cachos, em cadeias curtas, aos pares ou sozinhos;
Podem apresentar cápsula polissacarídica (S. aureus) ou camada mucóide (filme
frouxamente ligado que consiste em monossacarídeos e pequenos peptídeos) => inibe a
fagocitose;
Mesófilos => crescem em ampla variação de temperatura: 18 a 40oC.
Epidemiologia:
Ubiquitários - componentes da microbiota residente anfibiôntica de seres humanos e
outros animais:
=> Pele, axilas
=> Cavidade nasal (nasofaringe)
=> Orofaringe
=> Trato gastrintestinal
=> Trato geniturinário
Aproximadamente 15% dos adultos saudáveis são portadores sãos de S. aureus na nasofaringe
Podem ser transmitidos entre os hospedeiros por contato direto ou através de fômites;
Importância na Odontologia: infecções oportunistas e nosocomiais - biossegurança
 Transmissão profissional/paciente
 Transmissão paciente/paciente
Patogênese:
 Os S. aureus causam doenças através da produção de toxinas ou da invasão direta e
proliferação dos microrganismos, que leva à destruição tecidual.
 Os demais (coagulase negativos) causam doença pela invasão e destruição tecidual.
S. aureus – Doenças mediadas por toxinas
Síndrome da pele escaldada estafilocócica
Caracterizada pelo aparecimento abrupto de um eritema
(vermelhidão) localizado, inicialmente ao redor da boca e que cobre
o corpo inteiro em dois dias.
Ocorre descamação do epitélio, pois a toxina esfoliativa atua
despolimerizando os desmossomos das células epiteliais.
Doença primariamente neonatal.
Pode ocorrer a formação de bolhas
superficiais na pele => impetigo bolhoso
Intoxicação alimentar estafilocócica
Doença adquirida por alimentos => é uma intoxicação, e não uma infecção.
Causada pela toxina bacteriana => enterotoxina => termoestável e resistentes aos ácidos gástricos.
A intoxicação alimentar resulta da contaminação do alimento por um portador humano. Alimentos
mais comuns: presunto, bolos recheados com creme, produtos de confeitaria, maionese de batata.
A ingestão da enterotoxina provoca aumento do peristaltismo intestinal (mecanismo exato não é
conhecido) e a perda de fluidos, e o surgimento da doença é abrupto (4 horas), com náuseas,
vômitos, diarréia aquosa, dores abdominais.
Sindrome do choque tóxico estafilocócico
Linhagens de S. aureus produtoras da toxina do choque tóxico
(TSST-1) podem se multiplicar em tampões absorventes e liberar a
toxina no sangue.
As manifetsções clínicas incluem febre, hipotensão e erupção
eritematosa macular difusa, e a pele, palma das mãos e sola dos
pés descamam.
Pode haver envolvimento sistêmico (SNC, gastrointestinal,
muscular, renal),
S. aureus – Doenças cutâneas causadas pela invasão e destruição tecidual (piogênicas)
Impetigo
Infecção
superficial
que
ocorre,
principalmente, na face e nos membros.
Caracterizada por vesículas cheias de pus que
se desenvolvem em uma base eritematosa. Após
o rompimento da vesícula, a lesão seca e
formam-se crostas.
Foliculite, terçol, furúnculo, infecções em feridas
Infecção dos folículos pilosos, com formação de pus embaixo da
superfície da epiderme.
Se o quadro ocorre na pálpebra, é chamado terçol.
Furúnculos (agravamento da foliculite) são nódulos grandes,
dolorosos, que possuem tecido morto e necrótico => abscesso
Infecções podem ocorrer
introduzidos em feridas
quando
os
microrganismos
são
Doenças sistêmicas causadas por S. aureus
Bacteremias
Disseminação da bactéria no sangue a partir de um foco de infecção (p. ex., infecção na pele).
Endocardite aguda
Danos no revestimento endotelial do coração, reduzindo a capacidade cardíaca .
Pneumonia
Formação de abscessos nos pulmões; pode ocorrer em jovens e idosos e em pacientes com doenças
de base, DPOC ou doença pulmonar recente.
Artrite séptica
A artrite séptica é caracterizada pela formação de eritema nas articulações, além de acúmulo de
material purulento.
Osteomielite
Resultante da disseminação hematogênica da bactéria para o osso ou pode ser uma infecção
secundária resultante de trauma ou mesmo após procedimentos cirúrgicos.
Staphylococcous coagulase (-) => Doenças causadas pela invasão e destruição tecidual
Endocardites
S. epidermidis e S. lugdunensis – infecção de válvulas cardíacas nativas ou artificiais, no local onde a
válvula está fixada ao tecido cardíaco. A camada mucóide favorece a fomação de biofilme.
Infecções de catéter intravenosos e infecções de articulações protéticas
Mais de 50% de todas as infecções de catéter são causadas por estafilococos coagulase (-): a camada
mucóide favorece a formação do biofilme nos catéteres e protege as bactérias dos antibióticos e da
resposta imunológica.
Infecções do trato urinário
S. saprophyticus é a segunda causa de infecção do trato urinário, principalmente em mulheres jovens.
Mulheres infectadas apresentam quadros de disúria, piúria e numerosos microrganismos na urina.
Infecções em feridas cirúrgicas
Outras infecções oportunistas em qualquer parte do corpo (oculares, cutâneas, etc)
GÊNERO Streptococcus
Características gerais
Cocos Gram positivos, anaeróbios facultativos, imóveis e
dispostos em cadeias (às vezes aos pares).
Apresentam metabolismo fermentativo – utilizam carboidratos
sem a produção de gás, liberando como produtos finais ácido
lático, etanol ou acetato.
São catalase negativo => distinção de Staphylococcus.
Possuem uma cápsula de polissacarídeo
Classificação taxonômica:
Três esquemas são utilizados para diferenciar as espécies do gênero Streptococcus:
1. Padrões hemolíticos (hemólise - completa, - parcial ou -sem hemólise)
2. Propriedades sorológicas: sorotipagem de Lancefild (grupos A até V)
3. Propriedades bioquímico-fisiológicas
Classificação taxonômica:
Três esquemas são utilizados para diferenciar as espécies do gênero Streptococcus:
1. Padrões hemolíticos (hemólise - completa, - parcial ou -sem hemólise)
2. Propriedades sorológicas: sorotipagem de Lancefild (grupos A até V)
3. Propriedades bioquímico-fisiológicas
Classificação taxonômica:
Três esquemas são utilizados para diferenciar as espécies do gênero Streptococcus:
1. Padrões hemolíticos (hemólise - completa, - parcial ou -sem hemólise)
2. Propriedades sorológicas: sorotipagem de Lancefild (grupos A até V)
3. Propriedades bioquímico-fisiológicas
Rebecca Lancefield (1933) desenvolveu um sistema de sorotipagem para a
classificação dos estreptococos β-hemolíticos, baseado em antígenos
específicos => carboidratos da parede celular
Classificação Sorológica
Padrão de hemólise
S. pyogenes
A

S.agalactiae
B
; ocasionalmente não hemolítico
S. equi, dysgalactiae
C, F, G
; ocasionalmente  ou não hemolítico
S. bovis/equinus
D
; ; ocasionalmente não hemolítico
Grupo Viridans
Não grupável
 ou não hemolítico
S. pneumoniae
Não grupável

Classificação taxonômica:
Três esquemas são utilizados para diferenciar as espécies do gênero Streptococcus:
1. Padrões hemolíticos (hemólise - completa, - parcial ou -sem hemólise)
2. Propriedades sorológicas: sorotipagem de Lancefild (grupos A até V)
3. Propriedades bioquímico-fisiológicas
Rebecca Lancefield (1933) desenvolveu um sistema de sorotipagem para a
classificação dos estreptococos β-hemolíticos, baseado em antígenos
específicos => carboidratos da parede celular
Classificação Sorológica
Padrão de hemólise
S. pyogenes
A

S.agalactiae
B
; ocasionalmente não hemolítico
S. equi, dysgalactiae
C, F, G
; ocasionalmente  ou não hemolítico
S. bovis/equinus
D
; ; ocasionalmente não hemolítico
Grupo Viridans
Não grupável
 ou não hemolítico
S. pneumoniae
Não grupável

Grupo A => Streptococcus pyogenes
A virulência dos estreptococos do grupo A é determinada pela habilidade da
bactéria de aderir à superfície das células hospedeiras, invadir as células epiteliais,
evitar a opsonização e a fagocitose e produzir uma variedade de toxinas e enzimas.
Epidemiologia
Ubiquitários, colonizam assintomaticamente o trato respiratório superior e colonização
transitória na pele.
São considerados importantes patógenos humanos, estão associados com processos
supurativos (com formação de pus) e processos não-supurativos.
Disseminação pessoa-pessoa ocorre através de perdigotos (faringite) ou através de
abertura na pele após contato direto com o indivíduo infectado ou através de fômites;
Indivíduos com maior risco incluem crianças entre 2 e 15 anos com pouca higiene pessoal;
crianças pequenas e idosos com infecções preexistentes do trato respiratório ou de pele.
Doenças supurativas (ou piogênicas):
• Faringite (tonsilite ou “dor de garganta”): inflamação da faringe.
• Piodermite (impetigo): erupções purulentas e amareladas na pele.
• Erisipela: Inflamação no tecido subcutâneo. Pode ocorrer na face e extremidades inferiores.
• Celulite: Envolvimento dos tecidos subcutâneos mais profundos com invasão e
acometimento sistêmico. Mais profunda do que a erisipela, associada a traumatismos ou
evolução de feridas superficiais.
• Fasciíte necrosante (“bactérias comedoras de
carne”): Infecção nos tecidos subcutâneos
profundos que pode se espalhar rapidamente
pela fáscia muscular, comprometendo músculos
e gordura.
Doenças mediadas por toxinas:
Escarlatina: complicação da faringite estreptocócica - neste caso há a produção da toxina
eritrogênica.
Síndrome do choque tóxico por estreptococos: Semelhante à toxina estafilocócica da
síndrome do choque tóxico. Sintomas inespecíficos de dor, febre, calafrios, mal estar, e a
medida que a doença progride pode evoluir para choque e falência dos órgãos.
Outras doenças:
Sepse puerperal, inflamação dos vasos linfáticos, pneumonia e bacteremia: ocorrência e
disseminação de bactérias no sangue, seqüelas não supurativas febre reumática e
glomerulonefrite
Estreptococos do Grupo Viridans
Grupo heterogêneo de espécies alfa e gama-hemolíticas.
O nome do grupo é derivado de viridis => verde em latim, pelo fato das bactérias produzirem o
pigmento verde em agar sangue (resultado da alfa hemólise).
Como as demais espécies de estreptococos, são nutricionalmente fastidiosas, requerem meios
suplementados com sangue e atmosfera com menos O2 e mais CO2.
Colonizam a cavidade oral, a orofaringe, o TGI e o trato geniturinário, sendo raramente encontrados
na pele, pois os ácidos graxos da superfície são tóxicos para eles.
Doenças clínicas:
Cárie dental: S. mutans => produção de polímero extracelular insolúvel a partir da sacarose – permite a
aderência destes e outros microrganismos na superfície dental (biofilme placa bacteriana) com produção
de ácido. O baixo pH favorece a ecologia da doença e a lesão cariosa.
Endocardite bacteriana sub-aguda: aderência e colonização de S. mutans e S. sanguis em válvulas
cardíacas previamente danificadas, pela produção do polímero extracelular.
Formação de abscessos supurativos intra-abdominais.
Estreptococos do Grupo Viridans
Streptococcus salivarius




Primeiros colonizadores da cavidade oral
Aderem-se, preferencialmente, às células epiteliais da bochecha e do dorso da língua
Residentes da microbiota oral durante toda a vida
Em meio rico em sacarose: polissacarídeo extracelular - levana (outras bactérias da boca
hidrolizam e metabolizam = fonte de energia)
Streptococcus sanguis
 Espécie mais isolada da placa dental (início da formação e de superfícies dentárias não
cariadas)
 Isolado no sangue de pacientes com endocardite bacteriana
 Boa aderência ao dente
 Em meio rico em sacarose : polissacarídeo extracelular – dextranas (glicanas)
Estreptococos do Grupo Viridans
Streptococcus mutans (grupo)
 Complexo de espécies com características comuns: S. mutans, S. sobrinus, S. cricetus, S.
rattus, S. ferus, S. downei, S. macacae
 Primeiros isolados de placa dental e correlacionado com a cárie dentária.
 Microaerófilos e não proteolíticos, fermentam uma variedade de carboidratos,
resultando em grande produção de ácido lático.
Grande potencial cariogênico
1. Fermentação de grande variedade de carboidratos, resultando em pH < 4,5.
2. Acúmulo de polissacarídeos intracelulares (amilopectina) formados a partir da glicose da dieta do
hospedeiro - metabolizados quando os açúcares exógenos estão esgotados, resultando na
manutenção da formação de ácido lático.
3. Grande capacidade de formar polissacarídeos extracelulares do tipo GLICANA (dextranas e
mutanas - polímero extracelular muito insolúvel e aderente) e do tipo LEVANA, a partir da
fermentação da sacarose – aderência à superfície dentária.
Estreptococos do Grupo Viridans
Streptococcus mitis (S. mitor, miteor, S. sanguis, S. oralis)




Formam pequenas colônias puntiformes (geralmente alfa-hemolíticas)
Encontrado em nos tecidos mucosos
Formação de pequena quantidade de polissacarídeo extracelular (glicana)
Identificação por exclusão (não S. mutans; não S. salivarius; não S. sanguis)
Streptococcus milleri




Pequenas colônias
Normalmente alfa-hemolíticas
Não formam polissacarídeos extracelulares
Isolado em processos infecciosos purulentos na cavidade oral, abcessos cerebrais e
hepáticos
Streptococcus oralis, S. gordonii, S. vestibularis
 Colônias alfa-hemolíticas
 Não formam polissacarídeos extracelulares
Streptococcus pneumoniae
Características Gerais
O microrganismo é ubíquo, e é um habitante comum da orofaringe e da nasofaringe de
indivíduos saudáveis.
A maioria das infecções é causada pela disseminação endógena a partir da nasofaringe
ou orofaringe, para outros locais (pulmões, seios paranasais, ouvido, etc.).
Os indivíduos com doença viral antecedente do trato respiratório ou outras condições
que interfiram na eliminação bacteriana do trato respiratório apresentam risco
aumentado para a doença pneumocócica.
Doenças clínicas
A pneumonia pneumocócica se desenvolve quando as defesas do hospedeiro estão
diminuídas.
As bactérias se multiplicam nos alvéolos, provocando uma resposta inflamatória.
A maioria dos casos é endógena, seguindo-se as aspirações de secreções orais.
Outras manifestações:
 Meningites (disseminação para o SNC)
 Otites (infecção nos ouvidos)
 Sinusites (infecção nos seios paranasais)
 Bacteremia
GÊNERO Enterococcus
Características gerais
Cocos Gram-positivos, dispostos aos pares ou em cadeias curtas;
Epidemiologia
Estão amplamente distribuídos na natureza e fazem parte da
microbiota residente, particularmente no trato gastrintestinal. E.
faecalis é o mais comum e provoca 85-90% das infecções, enquanto
E. faecium causa de 5-10%.
São transmitidos de um paciente a outro através das mãos de profissionais de saúde,
alguns dos quais podem albergar enterococos no trato gastrintestinal, mas podem ser
transmitidos também por artigos médico-hospitalares.
Doenças clínicas
Uma das principais causas de infecções hospitalares (~10%). Os locais mais comuns de
infecção incluem o trato urinário, peritônio e tecido cardíaco. Podem causar ainda
bacteremia, infecções em feridas e abscessos intra-abdominais.
Diversas condições favorecem a patogenicidade dos enterococos, contribuindo para a
sua atuação como patógenos oportunistas, tais como: manipulações cirúrgicas ou
instrumentais (pacientes com catéteres urinários ou intravasculares); imunossupressão;
antibioticoterapia de amplo espectro
Microrganismos se mostram resistentes aos beta-lactâmicos, aminoglicosídeos,
glicopeptídeos, trimetoprim e sulfonamidas.
2 – Bastonetes Gram positivos
Lactobacillus





Anaeróbios facultativos (às vezes microaerófilo)
Isolados em baixa conentração na placa supragengival
Não produzem polissacarídeos extracelulares
Papel importante na progressão da cárie dental em humanos.
Podem realizar metabolismo oxidativo e fermentativo.
 Dependendo do produto primário da fermentação,
podem ser classificadas em:
1. Fermentadores homoláticos
2. Fermantadores heteroláticos
3. Heterofermetandores facultativos
 Capazes de produzir ácido lático (capacidade acidogênica) e sobreviver no ambiente
ácido (capacidade acidofílica ou acidúrica).
• Estudos bacteriológicos da placa dental revelaram a predominância de bactérias do
gênero Actinomyces em lesões de cárie de raiz.
- Cárie de raiz => lesão progressiva, de consistência amolecida, que envolve a
participação da placa dental com consequente invasão microbiana. É também
denominada de cárie de cemento cervical ou cárie radicular. Acomete indivíduos acima
dos 35 anos.
• A predominância de espécies de Actinomyces viscosus é considerada fundamental para o
desenvolvimento desta lesão, embora outras espécies de Actinomyces possam ser isoladas
(A. naeslundii, A. odontolyticus, A. eriksonii), bem como outras espécies, como Rhodia
dentocariosa, Nocardia e S. mutans.
Actinomyces
 Bactérias Gram positivas filamentosas que fazem parte da microbiota residente da
cavidade oral de seres humanos e outros animais;
 Algumas espécies são anaeróbias estritas enquanto que outras são anaeróbias
facultativas.
Distribuição e implicações clínicas das bactérias filamentosas
Distribuição e implicações clínicas das bactérias filamentosas
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S. aureus