MARIA APARECIDA ZANUTTO CAMPOS COMPRESSÃO PNEUMÁTICA INTERMITENTE NA PREVENÇÃO DE TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM PACIENTES CIRURGICOS: Revisão Sistemática e Metanálise Tese apresentada à Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina, para obtenção do Título de Mestre em Ciências São Paulo 2006 MARIA APARECIDA ZANUTTO CAMPOS COMPRESSÃO PNEUMÁTICA INTERMITENTE NA PREVENÇÃO DE TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM PACIENTES CIRURGICOS: Revisão Sistemática e Metanálise Tese apresentada à Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina, para obtenção do Título de Mestre em Ciências Orientador Prof. Dr. Álvaro Nagib Atallah Co-orientador Prof. Dr. Humberto Saconato São Paulo 2006 Campos, Maria Aparecida Zanutto Compressão pneumática intermitente na prevenção de trombose venosa profunda em pacientes cirúrgicos. Revisão Sistemática e Metanálise. xxiii, 241fl. Tese (Mestrado) – Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna e Terapêutica. Titulo em Ingles: Intermittent Pneumatic Compression in the Prevention of Deep Venous Thrombosis in Surgical Patients. Systematic Review and Meta-analysis. Palavra chave: Intermitente, Fármacos. Trombose Venosa Profunda, Compressão Pneumática DADOS DO ALUNO Nome: Maria Aparecida Zanutto Campos Endereço: Rua Iperó, 298 – Jardim das Bandeiras - SP Telefone: 3813-4132 / 9623-1647 E-mail: [email protected] FORMAÇÃO Graduação: Fisioterapia Instituição: Universidade Bandeirante de São Paulo - UNIBAN Período: 1997-2000 Graduação: Educação Física Instituição: Fundação Barra Bonita de Ensino Período: 1978 - 1980 Especialização: Saúde Pública Instituição: Universidade São Camilo Período: 1990 - 1992 ATUAÇÃO PROOFISSIONAL Instituição: Secretaria de Estado da Educação Cargo: Titular de Cargo Efetivo – Educação Física Período: 1987 - presente UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE MEDICINA DISCIPLINA DE MEDICINA DE URGÊNCIA E MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA INTERNA E TERAPÊUTICA Chefe do Departamento: Profª. Drª. Emília Inoue Sato Coordenador do Curso de Pós-graduação: Prof. Dr. Álvaro Nagib Atallah v MARIA APARECIDA ZANUTTO CAMPOS COMPRESSÃO PNEUMÁTICA INTERMITENTE NA PREVENÇÃO DE TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM PACIENTES CIRURGICOS: Revisão Sistemática e Metanálise PRESIDENTE DA BANCA PROF. DR. ÁLVARO NAGIB ATALLAH BANCA EXAMINADORA PROF. DR. FRANCISCO HUMBERTO DE ABREU MAFFEI PROF. DR. CLAUDIO SANTILI PROF. DR. JOSÉ MENDES ALDRIGHI SUPLENTES PROF. DR. JOSÉ CARLOS COSTA BATISTA DA SILVA Aprovada em: 20/12/2006 vi Dedicatória A Deus ... No ciclo da vida há o tempo de plantar e o tempo de colher, pois, ainda que o plantio tenha sido árduo e penoso, a fecundidade de nossas mãos fez da colheita a esperança. Acreditar sempre num mundo novo é a melhor receita para nos deixar motivados a conquistar no presente um futuro melhor. “Sejamos realistas e utópicos, enraizados no concreto e abertos ao possível ainda não ensaiado, andando nos vales, mas, tendo os olhos nas montanhas, lembremo-nos sempre: se não buscarmos o impossível, jamais conseguiremos o possível”. Obrigado, Senhor, por ter-nos dotado de discernimento e arbítrio e, com isto, podermos prestar nossa colaboração ao engrandecimento e bem-estar da coletividade. Inspirado em Leonardo Boff Ao Dr. Humberto Saconato coorientador deste estudo, por ter colocado à disposição toda a sua experiência sobre o tema, além do incentivo, e por sempre acreditar, e me fazer acreditar, que tudo daria certo. Ao Regis Bruni Andriolo, pela amizade, carinho, disponibilidade e pelo inestimável apoio na realização desta revisão sistemática. Poucas pessoas possuem o seu “Dom de Gratuidade”. Ao meu marido Osni e aos meus filhos Clariana e Iuri pelo apoio nas horas difíceis, e incentivo nas horas de desânimo. vii Agradecimento especial Ao professor Dr. Álvaro Nagib Atallah, orientador deste estudo, pela oportunidade, confiança e apoio. viii Agradecimentos A Sra. Heather Maxwell pelo levantamento bibliográfico no MEDLINE e EMBASE e envio de artigos não encontrados nas bibliotecas brasileiras. Ao Professor Jefferson Rosa Cardoso, pela inestimável colaboração no ínicio desta tese. Ao professor René Wagner Pereira de Barros pela paciência na revisão da escrita deste trabalho. À direção, meus colegas professores, funcionários e alunos da EE. Profa. “Zuleika de Barros Martins Ferreira” pela tolerância, compreensão e atitudes solidárias enquanto eu desenvolvia este estudo. À Maria Eduarda Silva Puga, pela revisão bibliográfica. Aos funcionários do Centro Cochrane do Brasil: Anderson, Davi, Joana Amélia e Mauro pela atenção sempre dispensada. Finalmente, mas não em último lugar, agradeço a todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram para este estudo. ix Sumário Dedicatória .................................................................................................................... vii Agradecimentos.............................................................................................................. ix Lista de Abreviaturas.....................................................................................................xiii Lista de Figuras ............................................................................................................ xiv Lista de Gráficos............................................................................................................ xv Lista de Tabelas ............................................................................................................ xx Lista de Quadros .......................................................................................................... xxi Resumo ........................................................................................................................xxii 1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................1 1.1 Objetivos ................................................................................................................5 1.1.1 Objetivos Gerais ..............................................................................................6 1.1.2 Objetivos Específicos ......................................................................................6 1.1.3 Hipóteses testadas ..........................................................................................6 2 REVISÃO DA LITERATURA .......................................................................................7 2.1. Epidemiologia do Tromboembolismo Venoso.......................................................8 2.2 Fatores de Riscos para Pacientes Cirúrgicos ........................................................9 2.3. Diagnóstico da Trombose Venosa Profunda.......................................................10 2.4 Medidas Profiláticas .............................................................................................13 2.4.1 Medidas Profiláticas Farmacológicas ............................................................14 2.4.1.1 Heparina Não Fracionada - HNF (Liquemine, Heparina).................................................. 15 2.4.1.2 Heparina Não Fracionada Dose Ajustada......................................................................... 15 2.4.1.3 Heparina de Baixo Peso Molecular – HBPM (Nadroparina–Fraxiperine®; Enoxaparina– Clexane®)...................................................................................................................................... 16 2.4.1.4 Cumarínicos ...................................................................................................................... 16 2.4.1.5 Dextran .............................................................................................................................. 16 2.4.1.6 Danaparóide Sódico (Orgaran®) ...................................................................................... 17 2.4.1.7 Inibidores Diretos da Trombina ......................................................................................... 17 2.4.1.8 Drogas Antiplaquetárias (Acido Acetil Salicílico) .............................................................. 17 2.4.2 Medidas Físicas.............................................................................................18 2.4.2.1 Elevação dos Membros Inferiores em pacientes impossibilitados ................................... 18 2.4.2.2 Movimentação Ativa e Passiva dos Membros Inferiores .................................................. 18 2.4.2.3 Deambulação Precoce ...................................................................................................... 18 2.4.2.4 Meias Elásticas de Compressão Graduada (MECG)........................................................ 18 x 2.4.2.5 Compressão Pneumática Intermitente Externa dos Membros Inferiores (CPI)................ 19 2.4.2.6 Filtro de Veia Cava Inferior................................................................................................ 19 2.4.3 Considerações Gerais em relação à profilaxia de acordo com a indicação cirúrgica ........................................................................................................21 2.4.3.1 Cirurgia Geral .................................................................................................................... 21 2.4.4 Cirurgias Ortopédicas....................................................................................27 2.4.4.2 Artroplastia de Quadril....................................................................................................... 28 2.4.4.3 Artroplastia de Joelho........................................................................................................ 28 2.4.4.4 - Fratura Cirúrgica do Quadril............................................................................................ 29 2.4.5 Cirurgias Ginecológicas.................................................................................30 2.4.6 Profilaxia para Cirurgias Urológicas ..............................................................34 2.4.7 Profilaxia para Cirurgias Neurológicas ..........................................................36 3 MÉTODOS .................................................................................................................39 3.1 Tipo de Estudo.....................................................................................................40 3.2 Local ....................................................................................................................40 3.3 Tamanho da Amostra...........................................................................................40 3.4.1 Tipos de Estudos Primários...........................................................................40 3.4.2 Tipos de Participantes ...................................................................................40 3.4.3 Tipos de Intervenções ...................................................................................41 3.4.4 Métodos diagnósticos para TVP....................................................................41 3.5 Desfechos Avaliados............................................................................................41 3.6 Estratégia de Busca dos Estudos ........................................................................41 3.6.1 Busca Eletrônica............................................................................................41 3.6.2 Busca de Referências ...................................................................................44 3.7 Método de Revisão ..............................................................................................44 3.7.1 Seleção dos Estudos.....................................................................................44 3.8 Extração de Dados ..............................................................................................45 3.9 Análise Estatística................................................................................................45 3.9.1 Dados Dicotômicos........................................................................................45 3.9.2 Dados Contínuos...........................................................................................46 3.9.3 Analises de Sensibilidade e de Subgrupos ...................................................46 3.9.4 Atualização e Aprimoramento da Revisão Sistemática .................................46 4 RESULTADOS...........................................................................................................47 xi 5 DISCUSSÃO ............................................................................................................129 6 CONCLUSÕES DOS REVISORES..........................................................................139 6.1 Implicações para a Prática.................................................................................140 6.2 Implicações para a Pesquisa .............................................................................140 7 REFERÊNCIAS........................................................................................................141 ABSTRACT.................................................................................................................160 ANEXOS .....................................................................................................................162 GLOSSÁRIO ...............................................................................................................210 xii Lista de Abreviaturas A-VK Antagonista da Vitamina K CPI Compressão Pneumática Intermitente ECR Ensaio Clínico Randomizado EP Embolia Pulmonar HBPM Heparina de Baixo Peso Molecular HNF Heparina Não Fracionada I2 Heterogeneidade IC Intervalo de Confiança MCG Meia de Compressão Graduada NNT Número Necessário para Tratar RR Risco Relativo TEP Tromboembolismo Pulmonar TEV Tromboembolismo venoso TFM Teste do Fibrinogênio Marcado TVP Trombose Venosa Profunda US Ultrassonografia xiii Lista de Figuras Figura 1 - Algorítmo relativo ao diagnóstico da TVP. ....................................................13 Figura 2 – Algoritmo da Prevenção da Trombose venosa Profunda (doentes cirúrgicos) .......................................................................................................20 Figura 3 – Algoritmo da busca sistemática por estudos primários desta Revisão Sistemática. ...................................................................................................................48 xiv Lista de Gráficos Gráfico 1 - Risco de TVP para CPI contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com a modalidade terapêutica mecânica. ......................................................... 58 Gráfico 2 – Risco de TVP para CPI contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com a indicação cirúrgica ..................................................................................60 Gráfico 3 – Risco de TVP para CPI contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com o método diagnóstico.................................................................................62 Gráfico 4 – Risco de TVP para CPI (através do método AV-Impulse) contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com o método diagnóstico........................63 Gráfico 5 – Risco de TVP para CPI (perna/coxa) contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com o método diagnóstico........................................................64 Gráfico 6 – Risco de TVP para CPI contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com a qualidade metodológica da geração da randomização...........................65 Gráfico 7 – Risco de TVP para CPI contra nenhum tratamento (método de CPI coxa/perna). Análise estratificada de acordo com a qualidade metodológica da geração da randomização. ..........................................................................................................66 Gráfico 8 – Risco de TVP para CPI contra nenhum tratamento (método de CPI AVImpulse). Análise estratificada de acordo com a qualidade metodológica da geração da randomização. ...............................................................................................................67 Gráfico 9 – Risco de TVP para CPI contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com o sigilo de alocação. ..................................................................................68 Gráfico 10 – Risco de TVP para CPI (método de CPI coxa/perna) contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com o sigilo de alocação. .........................69 Gráfico 11 – Risco de TVP para CPI (método de AV-Impulse) contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com o sigilo de alocação. .........................70 xv Gráfico 12 – Risco de TVP para CPI contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com a data de publicação baseada na primeira publicação do CONSORT (Begg 1996) - Consolidated Standards of Reporting Trials (Padrão Consolidado para Relato de Ensaios Clínicos)......................................................................................................71 Gráfico 13 - Risco de TVP para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a modalidade terapêutica mecânica ......................................................................74 Gráfico 14 – Risco de TVP para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a indicação de cirúrgica .........................................................................................76 Gráfico 16 – Risco de TVP para CPI (Através do método de AV-Impulse) contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com o método diagnóstico. ........................78 Gráfico 17 – Risco de TVP para CPI (perna/coxa) contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com o método diagnóstico........................................................79 Gráfico 18 – Risco de TVP para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a qualidade metodológica da geração da randomização.......................................81 Gráfico 19 – Risco de TVP para CPI (de acordo com o método CPI AV-Impulse) contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a qualidade metodológica da geração da randomização. ..........................................................................................................82 Gráfico 20 – Risco de TVP para CPI (de acordo com o método CPI coxa/perna) contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a qualidade metodológica da geração da randomização. ..........................................................................................................83 Gráfico 21 – Risco de TVP para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com o sigilo de alocação. ..............................................................................................84 Gráfico 22 – Risco de TVP para CPI (coxa/perna) contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com o sigilo de alocação. .........................................................85 Gráfico 23 – Risco de TVP para CPI (coxa/perna) contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com o sigilo de alocação. .........................................................86 xvi Gráfico 24 – Risco de TVP para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a data de publicação baseada na primeira publicação do CONSORT (Begg 1996) Consolidated Standards of Reporting Trials (Padrão Consolidado para Relato de Ensaios Clínicos)...........................................................................................................87 Gráfico 26 – Risco de TVP para CPI contra Heparina. Análise estratificada de acordo com peso molecular da heparina...................................................................................90 Gráfico 27 – Risco de TVP para CPI (método de tratamento com CPI AV-Impulse) contra Heparina. Análise estratificada de acordo com peso molecular da heparina. ....91 Gráfico 28 – Risco de TVP para CPI (método de tratamento com CPI Coxa/perna) contra Heparina. Análise estratificada de acordo com peso molecular da heparina. ....92 Gráfico 29 – Risco de embolia pulmonar para CPI contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com a modalidade terapêutica mecânica. ................................95 Gráfico 30 – Risco de embolia pulmonar para CPI contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com a indicação cirúrgica .........................................................97 Gráfico 31 - Risco de embolia pulmonar para CPI contra Fármacos – Análise estratificada de acordo com a modalidade terapêutica mecânica. ..............................100 Gráfico 32 – Risco de embolia pulmonar para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a indicação cirúrgica .......................................................102 Gráfico 33 - Risco de eventos hemorrágicos para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a modalidade terapêutica mecânica ...............................105 Gráfico 34 – Risco de eventos hemorrágicos para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a indicação cirúrgica .......................................................106 Gráfico 35 – Risco de eventos hemorrágicos para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com o tipo de fármaco. ...........................................................108 Gráfico 36 – Risco de eventos hemorrágicos para CPI contra Heparina. Análise estratificada de acordo com o peso molecular da heparina.........................................109 xvii Gráfico 37 – Risco de eventos hemorrágicos para CPI (de acordo com o método coxa/perna) contra Heparina. Análise estratificada de acordo com o peso molecular da heparina.......................................................................................................................110 Gráfico 38 – Risco de eventos hemorrágicos para CPI (de acordo com o método AVImpulse) contra Heparina. Análise estratificada de acordo com o peso molecular da heparina.......................................................................................................................111 Gráfico 39 – Risco de eventos hemorrágicos para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a data de publicação baseada na primeira publicação do CONSORT (Begg 1996) - Consolidated Standards of Reporting Trials (Padrão Consolidado para Relato de Ensaios Clínicos)............................................................112 Gráfico 40 – Risco de eventos hemorrágicos para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com o método de randomização. ...........................................113 Gráfico 41 - Risco de eventos hemorrágicos para CPI (Através do método de AVImpulse) contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a qualidade metodológica da geração da randomização. ...............................................................114 Gráfico 42 - Risco de eventos hemorrágicos para CPI (Através do método de Coxa/perna) contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a qualidade metodológica da geração da randomização. ...............................................................115 Gráfico 43 – Risco de Eventos hemorrágicos para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com o sigilo de alocação. .......................................................116 Gráfico 44 – Risco de mortalidade para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a modalidade terapêutica mecânica. .......................................................119 Gráfico 45 – Mortalidade para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a indicação cirúrgica ............................................................................................120 Gráfico 46 – Unidades de transfusão sangüínea para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a modalidade terapêutica mecânica ...............................123 Gráfico 47 – Unidades de transfusão sangüínea para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a indicação cirúrgica .......................................................124 xviii Gráfico 48 – Risco de complicações para CPI contra Fármacos – Análise estratificada de acordo com a modalidade terapêutica mecânica ...................................................127 Gráfico 49 – Risco de complicações para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a indicação cirúrgica ................................................................................128 xix Lista de Tabelas Tabela 1 - Riscos de Tromboembolismo em Pacientes Cirúrgicos Sem Profilaxia .......10 Tabela 2 - Razões para Tromboprofilaxia em Pacientes Hospitalizados.......................14 Tabela 3 - Recomendações Profiláticas em Cirurgia Geral - Fatores de Risco.............23 Tabela 4 - Artroplastia Total de Quadril ou Joelho ........................................................29 Tabela 5 - Fratura Cirúrgica de Quadril .........................................................................30 Tabela 6 - Cirurgia Ginecológica ...................................................................................32 Tabela 7 - Recomendações Profiláticas para Cirurgia Ginecológica.............................33 Tabela 8 - Recomendações Profiláticas para Cirurgia Urológica ..................................35 Tabela 9 - Recomendações Profiláticas para Cirurgia Urológica por Tipo de Cirurgia e Fatores de Risco ...........................................................................................................35 Tabela 10 - Recomendações Profiláticas para Neurocirurgia de Acordo com o Tipo de Cirurgia e Fatores de Risco ...........................................................................................37 Tabela 11- Avaliação dos Estudos Segundo a Ocultação da Alocação ........................45 xx Lista de Quadros Quadro 1 - Estratégia de Busca – LILACS ....................................................................42 Quadro 2 - Estratégia de Busca – MEDLINE 1..............................................................42 Quadro 3 - Estratégia de Busca – MEDLINE 2..............................................................43 Quadro 4 - Estratégia de Busca – EMBASE..................................................................43 Quadro 5 - Escala de Delphi..........................................................................................44 xxi Resumo Resumo Introdução: Trombose Venosa Profunda (TVP) é o resultado de inúmeros fatores, incluindo estase venosa, injuria endotelial e hipercoagulação do sangue. O embolismo pulmonar é a maior complicação da TVP e ocorre quando um trombo ou um coágulo sangüíneo desloca-se em direção aos pulmões. O tromboembolismo é um sério problema de saúde e é responsável por um considerável número de mortes súbitas e por significantes custos de hospitalizações em todo o mundo. Entre os métodos profiláticos usados na prevenção da TVP, há os classificados como mecânicos e os farmacológicos. Ambos são efetivos e podem ser usados sempre que necessário, tendo sido recomendados por consenso internacional. Objetivos: Avaliar a incidência da TVP em pacientes cirúrgicos através da Compressão pneumática Intermitente CPI (coxa/perna ou perna/pé) contra nenhuma forma de profilaxia ou contra fármacos. Métodos: Revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados, utilizando a metodologia Cochrane, através de buscas eletrônica e manual. Foram incluídos pacientes cirúrgicos, de ambos os sexos, cuja intervenção foi o uso de aparelhos de compressão pneumática intermitente. Resultados: 4269 pacientes cirúrgicos investigados por 31 ensaios submetidos a um número de intervenções cirúrgicas, incluindo cirurgia ortopédica (joelho e quadris), geral, ginecológica, urológica e neurológica. Dados combinados demonstraram efeitos de tratamento virtualmente iguais entre CPI e abordagens farmacológicas [0.95 (95%CI 0.82, 1.10)], em relação à incidência de TVP. Entretanto, o risco de hemorragia foi maior e estatisticamente significante em pacientes tratados com intervenções farmacológicas [0.37(95%CI 0.20, 0.69)]. Conclusão: Comparações entre as estratégias farmacológicas e mecânicas indicam que ambas são similares na prevenção de trombose venosa profunda. Entretantio, a evidência atual suportaria a escolha das abordagens mecâncias, uma vez que o risco de eventos hemorrágicos favorece os métodos mecânicos. xxiii 1 INTRODUÇÃO Introdução 2 O tromboembolismo é um sério problema de saúde pública, sendo potencialmente fatal, podendo complicar a recuperação do paciente hospitalizado e, às vezes, acometer indivíduos hígidos. Trata-se de uma situação clínica considerada a mais negligenciada no cenário clínico atual (Maffei 1995; Clagett 1998). A Trombose Venosa Profunda (TVP) resulta do processo de hipercoagulação sistêmica, em associação com uma estase venosa local, injúria venosa que decorre, quase sempre, da redução da atividade física do paciente (Maffei 2001). A TVP não diagnosticada, na maioria das vezes, é responsável por um elevado número de mortes súbitas, além de graves lesões que se manifestam tardiamente nos mais diversos casos de doenças (Clagett 1998). A complicação mais freqüente da TVP é a Embolia Pulmonar (EP), havendo outras complicações, como a Insuficiência Venosa Crônica (IVC) e a Síndrome PósTrombótica (SPT), predominantemente em membros inferiores (Piccinato 1995). O diagnóstico da TVP deve ser iniciado com anamnese e exames físicos, considerando os fatores de risco: história prévia de trombose venosa profunda e/ou embolia pulmonar; neoplasias; obesidade; doença cardíaca; gravidez e puerpério; grandes e pequenas cirurgias; paralisia, paresia ou imobilização recente do membro inferior; confinamento ao leito por mais de 3 dias; edema em todo membro inferior; sensação dolorosa ao longo da distribuição do sistema venoso profundo; infecção; anestesia com duração superior a 30 minutos e uso de estrógenos (Gibbs 1957; Swearingen 1983; Kakkar 1990; Thrift 1992; Maffei 1995, Martinelli 1997, Byrne 2001; SBACV 2001). A Ultra-Sonografia é o exame complementar de escolha. Já a Flebografia é considerada como padrão ouro, devendo ser utilizada quando houver resultados duvidosos (Morey 2000; Bressollette 2001). A justificativa para a profilaxia da TVP advém de duas observações. A primeira é que a maioria dos óbitos por EP ocorrem logo após essa complicação, antes mesmo de se fazer o diagnóstico e o tratamento clínico ser instituído (Kakkar 1994; Silvestre 1994). Introdução 3 A segunda observação é que a maioria dos êmbolos pulmonares origina-se da trombose no sistema venoso profundo dos membros inferiores, com pouca ou nenhuma manifestação clínica em pacientes hospitalizados e cirúrgicos, dificultando o diagnóstico da TVP (Silvestre 1994). Existem vários procedimentos utilizados na prevenção da TVP, classificados como mecânicos ou farmacológicos. Ambos são efetivos e devem ser utilizados sempre que possível (Castro 2003). A utilização rotineira de condutas fisioterapêuticas e mecânicas em todos os pacientes, principalmente como coadjuvantes, é consenso internacional (Bich 1998; SBACV 1996; SBACV 2001; Geerts 2001), sendo o método de primeira escolha nos pacientes neurocirúrgicos e em cirurgia geral, com a vantagem de ser um método mais seguro, devido à diminuição do risco de sangramentos. (Bich 1998; Amarigiri 2000; Geerts 2001). O tipo de prevenção a ser utilizado deve ser baseado no risco de desenvolvimento do tromboembolismo. Deve o paciente ser avaliado, levando-se em conta os fatores de risco e as contra-indicações do tratamento, principalmente o risco hemorrágico, que poderá levar diretamente à morte, resultar em hospitalização ou em transfusão. (Amarigiri 2000). A prescrição de um método profilático, depois de uma avaliação individual e cuidadosa, quanto aos riscos de desenvolver tromboembolismo venoso, deve levar em consideração os fatores de risco e as contra-indicações do tratamento, especialmente o de risco hemorrágico, considerando, principalmente, o custo-benefício que melhor atenda às necessidades do paciente (Maffei 2002; SBACV 2001). Métodos farmacológicos associados aos métodos mecânicos são indicados especialmente àqueles pacientes em situação de alto risco de complicações, como cirurgia de grande porte, cirurgias ortopédicas, cirurgias para neoplasias e idade avançada (Maffei 2000). Outras formas de profilaxia incluem exercícios cinesioterápicos, como a deambulação precoce e massagem superficial; estimulação elétrica funcional; além dos métodos mecânicos que incluem compressão pneumática externa intermitente e suas variações, e a elastocompressão (Figueiredo 2003). Introdução 4 As drogas mais utilizadas na prevenção da TVP são: Heparina Não Fracionada (HNF); Heparina de Baixo Peso Molecular (HBPM); Antagonistas da Vitamina K (AVK), e drogas antiplaquetárias (Heit 1996, SBACV 2001). Entretanto, algumas complicações podem surgir em decorrência do uso de drogas anticoagulantes em pacientes com cirurgias recentes, como trombocitopenia, uremia e eventos hemorrágicos, principalmente em pacientes com história prévia, entre outros (Maffei 2001). Dessa forma, o método mecânico teria o potencial de circunscrever tais eventos, fato que motiva a busca pelo melhor nível de evidência atual que norteie a adoção ou não de tal conduta. Diante do número de estudos acima referenciados e das diversidades clínicas e terapêuticas testadas, faz-se necessário sumariar a evidência existente através do desenvolvimento de uma revisão sistemática de ensaios clínicos de boa qualidade e metanálises que integrem os diferentes efeitos estimados nos diferentes estudos identificados. 1.1 Objetivos Objetivos 6 1.1.1 Objetivos Gerais O objetivo desta revisão sistemática foi avaliar a efetividade e a segurança de aparelhos de compressão pneumática intermitente em comparação com diferentes fármacos ou nenhuma forma de profilaxia, como médodo profilático para complicações tromboembólicas em pacientes cirúrgicos. 1.1.2 Objetivos Específicos Avaliar a incidência da TVP em pacientes cirúrgicos através de aparelhos de compressão pneumática intermitente (coxa/perna e pé/perna – A/V Impulse System), comparados a nenhuma forma de profilaxia ou diferentes fármacos. Avaliar a incidência de EP, eventos hemorrágicos, mortalidade e efeitos adversos, através de aparelhos de compressão pneumática intermitente (coxa/perna e pé/perna – A/V Impulse System), contra nenhuma forma de profilaxia ou diferentes fármacos. 1.1.3 Hipóteses testadas Foram colocadas em prova as seguintes hipóteses: a) Diferentes aparelhos de CPI (coxa/perna e pé/perna – A/V Impulse System) são eficazes para prevenir a TVP, EP, mortalidade, eventos hemorrágicos e eventos adversos em pacientes cirúrgicos, quando comparados a diferentes fármacos; b) Há diferenças entre CPI (coxa/perna ou pé/perna – A/V Impulse System) e nenhuma intervenção na prevenção de TVP e outros desfechos em pacientes cirúrgicos. c) Há diferenças entre CPI e fármacos na prevenção de TVP e outros desfechos em pacientes cirúrgicos, incluindo a incidência de eventos hemorrágicos. 2 REVISÃO DA LITERATURA Revisão da Literatura 8 2.1. Epidemiologia do Tromboembolismo Venoso A real incidência do Tromboembolismo Venoso (TEV), apesar de elevada, ainda é desconhecida e, conseqüentemente, ignora-se sua verdadeira dimensão (Silva 2002). Maffei e Cols (2001) estimaram uma freqüência de Trombose Venosa Profunda - TVP diagnosticada clinicamente e confirmada por Flebografia ou mapeamento duplex em 0,6 casos por 1000 habitantes/ano. A incidência anual do TEV na América do Norte e Europa é de, aproximadamente, 160 casos de TVP e 60 casos de EP fatal para cada grupo de 100.000 habitantes (Silva 2002; Nicolaides 2001). O Consenso Internacional para Prevenção do Tromboembolismo, através de dados extraídos de metanálise, reconheceu a maior incidência de TVP em cirurgias de prótese total de quadril, em 48 a 54% dos casos. As cirurgias de prótese total de joelho vêm a seguir com 42 a 51%, seguidas das cirurgias gerais com 24 a 26%, neurocirurgia com incidência de 17 a 27%, e cirurgias ginecológicas com incidência de 11 a 17% (Nicolaides 2001). Para Gutt (2005), a incidência de TVP em cirurgias ortopédicas em pacientes de alto risco, sem nenhum tipo de profilaxia, é de 50 a 60%. Para cirurgias oncológicas, 29%; cirurgias gerais, 25%; neurocirurgia, 22%; cirurgias ginecológicas, 16%; e cirurgias urológicas, 5%. Em estudos baseados em necropsia, a TVP está presente em 20 a 35% dos óbitos intra-hospitalares e associada à EP em 10 a 20% dos casos (Diebold 1991; Yoo 2003). Dados similares encontrados em estudos brasileiros apontam a presença de EP, por necropsia, em 19,1% dos casos (Maffei 1980). A prevalência do TEV muito provavelmente irá crescer no futuro, pois a idade da população está aumentando. Muitos pacientes idosos são admitidos para procedimentos cirúrgicos, assim como os mais jovens recebem alta hospitalar antes mesmo de estarem deambulando normalmente (Clagett 1988). Revisão da Literatura 9 2.2 Fatores de Riscos para Pacientes Cirúrgicos A aplicação de uma profilaxia efetiva depende do conhecimento de fatores de risco clínicos em pacientes individuais. Dentre eles, as anormalidades hereditárias são bem-descritas na literatura, que inclui a deficiências de antitrombina, proteína C ou S, resistência de proteína C ativada que normalmente é causada pela mutação do Fator V de Leiden, o gene de mutação protrombina e aumento do fator VIII, Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídio; Desordens Mieloproliferativas; Policitemia Rubro Vera; Hemoglobinúria Paroxística Noturna; Lúpus Eritematoso Sistêmico; e certas vasculites (O'Donnell 2003). Em pacientes cirúrgicos, os riscos aumentam com a idade, obesidade, câncer, história pregressa de doenças tromboembólicas, veias varicosas, paralisação de membro inferior, uso de terapia hormonal e status trombofílico. Esses fatores podem estabelecer associação sinérgica com a duração da cirurgia; tipo de anestesia; imobilidade do paciente; desidratação; e sepsi (Kakkar 1970; Sue-Ling1986, O'Donnell 2003). Os fatores de risco são, geralmente, cumulativos; como exemplo, pacientes com fratura de quadril, normalmente, têm idade avançada, presença de ferimentos nas extremidades dos membros e necessitam de cirurgia reparadora, o que reduz a mobilidade após a cirurgia (Geerts 2004). Algumas dessas doenças estão associadas à TVP, tanto profundas como superficiais, possivelmente pelo aumento da viscosidade sanguínea (Carter 1996). Os pacientes podem ser classificados por risco de TEV de acordo com a idade, presença ou ausência de outros fatores de riscos para TEV ou tipo de cirurgia aque são submetidos (Tabela 1). Evidências científicas mostram que pacientes classificados em baixo risco não precisam de profilaxia específica, somente mobilização precoce. Àqueles classificados em risco moderado ou alto deverão receber tromboprofilaxia adequada (O'Donnell 2003). Revisão da Literatura 10 Tabela 1 - Riscos de Tromboembolismo em Pacientes Cirúrgicos Sem Profilaxia Risco Descrição Baixo Pequena cirurgia em pacientes com menos de 40 anos de idade sem fatores de risco. Moderado Qualquer cirurgia em pacientes entre 40 e 60 anos de idade sem fatores de risco; ou grande cirurgia em pacientes com menos de 40 anos de idade sem fatores de risco; pequena cirurgia em pacientes com fatores de risco. Alto Grande cirurgia em pacientes com mais de 60 anos de idade sem fatores adicionais de risco; pacientes entre 40 e 60 anos de idade com fatores adicionais de risco. Muito Alto Grande cirurgia em paciente com mais de 40 anos de idade com antecedentes de TEV, com doenças malignas ou estado de hipercoagulabilidade (trombofilia). Pacientes com grande cirurgia ortopédica eletiva de membros inferiores, cirurgia de colo de fêmur, trauma múltiplo ou lesão da medula espinhal. (Geerts 2004) 2.3. Diagnóstico da Trombose Venosa Profunda Todo paciente que apresenta queixas em membros inferiores deve ser examinado atentamente, assim como pacientes acamados, pós-cirurgicos, pós-parto, traumatizados entre outros, a procura de sinais e sintomas de TVP. Sua suspeita deve levar, imediatamente, à realização de exames auxiliares o mais cedo possível, impedindo o crescimento do trombo (Maffei 2002). O diagnóstico da TVP deve ser realizado pela anamnese e exame físico. Deverão ser considerados alguns itens de risco como: história previa de TVP ou EP, câncer, paralisia, paresia, imobilização recente do membro inferior ou confinamento ao leito por mais de 3 dias, cirurgia de grande porte dentro de quatro semanas, dor Revisão da Literatura 11 localizada ao longo do sistema venoso profundo, edema de coxa ou panturrilha, aumento da panturrilha mais de 3 cm em perna sintomática, cianose e palidez em membros inferiores, histórico familiar de TVP (Castro 2003; Wells 1995). Quando não for possível a realização de exames complementares o tratamento deve ser iniciado baseado no exame clínico. Porém este é pouco confiável, pois 50% ou mais dos casos não são detectados nesses diagnósticos. Por outro lado, 30 a 50% de casos que apresentam sinais e sintomas de TVP não são confirmado pela Flebografia ou Ultra-Sonografia, devido a outras patologias (Rollo 1986; Kakkar 1981). Dentre os métodos auxiliares de diagnóstico, a Flebografia é considerada o “padrão ouro” (Gold Standard). Porém, trata-se de um método invasivo, e mais recentemente, tem sido progressivamente substituída pelos métodos não-invasivos, especialmente pelo Mapeamento Duplex-Scan ou Eco-Doppler (Maffei 2002). A Flebografia quando bem executada permite a visualização total do sistema venoso e revelar a presença de trombos, confirmando a presença de trombos e fornecendo informações sobre o local e a extensão dos mesmos (Cook 2001). Dos métodos não invasivos, a Ultra-Sonografia – (US) de imagem em tempo real, modo B, firmou-se como o método de escolha para confirmação diagnóstica da TVP, especialmente em nível proximal. Esse método possui inúmeras vantagens, os equipamentos são de uso universal, estão presentes em quase todos os hospitais, permitem um diagnóstico não invasivo e, praticamente, não possuem contra indicações (Zierler 2004). Embora seja um teste examinador-dependente, exige do examinador conhecimentos de anatomia das veias e também conhecimento da fisiopatologia da TVP (Maffei 2002). A US, modo B, com ou sem mapeamento duplex colorido, apresenta uma sensibilidade de 97% e especificidade de 94% para diagnóstico de trombose venosa proximal sintomática (Zierler 2004). Para tromboses em veias isoladas da perna, a sensibilidade e a especificidade são 60% a 70%, respectivamente (Kearon 1998). Testes como Doppler Ultra-Som, Pletismografia de Impedância, ou UltraSom de ondas contínuas, são métodos auxiliares, e podem também ser usado para o Revisão da Literatura 12 diagnóstico da TVP (Zierler 2004). O uso da Pletismografia de Impedância foi empregado inicialmente por ser um teste não invasivo em pacientes com suspeita de TVP em membros inferiores (Zierler 2004). Estudos que compararam Pletismografia de Impedância com a Flebografia, excluindo resultados clínicos, mostraram que a sensibilidade para TVP proximal estava em torno de 65% (Hull 1976; Hull1979). A Pletismografia de Impedâncianão detecta TVP no sistema venoso paralelo, assim como nas duplicações das veias femoral e poplítea, e não detecta TVP isolada nas veias da perna (Kearon 1998). Os métodos semi-invasivos são aqueles que precisam de injeção endovenosa de contraste. Nessa categoria podemos citar a Tomografia Computadorizada e a Ressonância Magnética, com pouca aplicação diária no diagnóstico da TVP nos membros inferiores. O método pode auxiliar no diagnóstico das veias cava inferior, superior e seus ramos, com boa sensibilidade e especificidade (Maffei 2002). Os métodos radioisótopos como o Teste do Fibrinogênio Marcado com Iodo 125 - TFM e Radiografia Radioisotópica, têm como objetivo o diagnóstico precoce de trombos ainda em formação. O TFM é um excelente método para diagnosticar trombos em formação. Porém, seu uso é limitado devido a risco de contaminação do fibrinogênio por vírus (Seidel 2003). Entre os testes sanguíneos para detecção da TVP temos o Dímero D (ou DDímero). Trata-se de um teste simples, de fácil aplicação, que poderia ser utilizado rotineiramente. Porém, várias proteínas sanguíneas estão em concentração aumentada como, por exemplo, produtos de degradação do plasminogênio, tornando o teste pouco sensível (Eekhoff 2000). Avaliações preliminares de associação entre Ultra-Som e Dímero-D têm apresentado bons resultados como um meio de diminuir o número de exames ultrassonográficos e também reduzir o número de falso-negativo e falso positivo em pacientes suspeitos de TVP (Wells 1997). O exame diagnóstico deve ser iniciado com a Ultra-Sonografia e confirmado, Revisão da Literatura 13 se necessário, através da Flebografia (Gold Standard), como mostra o algoritmo proposto pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, a seguir apresentado (Pitta 2003). Figura 1 - Algorítmo relativo ao diagnóstico da TVP. Anamnese Exame físico Qual o resultado da Ultrasonografia? Negativa Duvidosa Positiva Repetir a Ultra-sonografia em 3 a 7 dias ou realizar Flebografia Negativa Flebografia Positiva Positiva Negativa Iniciar o tratamento Procurar outra causa para o quadro clínico Fator desencadeante não identificado; Procurar causa da TVP Procurar outra causa para o quadro clínico (Adaptado da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular 2003). 2.4 Medidas Profiláticas O tromboembolismo é a causa evitável mais comum de mortes em pacientes cirúrgicos (O’Donnell 2003). Todo paciente com risco de TVP deve receber alguma forma de profilaxia, que pode ser feita através de medidas farmacológicas, não farmacológicas ou associação de ambas (Clagett 1995). A lógica para o uso de trombo profilaxia está baseada em sólidos princípios e em evidências científicas (Tabela 2), porém muitos pacientes internados apresentam mais que um fator de risco (Geerts 2001). Revisão da Literatura 14 Tabela 2 - Razões para Tromboprofilaxia em Pacientes Hospitalizados Razão Descrição Alta prevalência de TVP - Muitos pacientes internados têm algum fator de risco para TVP; - TVP é comum em muitos grupos de pacientes internados; - Dificuldade para predizer se há risco em desenvolver complicações trombóticas; - Baixa sensibilidade do exame físico, e alguns testes diagnósticos não invasivos. Conseqüências adversas da falta de profilaxia Eficácia e efetividade da TVP e PE sintomáticos; EP fatal; - Custos da investigação do paciente sintomático; - Aumento do risco de recorrência de TVP no futuro; - Síndrome pós-trombótica. - A trombo profilaxia é altamente eficaz na prevenção tromboprofilaxia de TVP e TVP proximal; - A trombo profilaxia é altamente efetiva na prevenção de TVP e sintomáticos e EP fatal; - A prevenção de TVP previne também EP; - O custo-benefício da profilaxia tem sido comprovado. (Geerts 2001) 2.4.1 Medidas Profiláticas Farmacológicas A Heparina é o fármaco mais utilizado na prevenção de TVP e EP, sendo constituída por uma mistura heterogênea de polímeros de polissacáride natural, extraído de vísceras animais, com peso molecular variando entre 3.000 a 30.000 Dalton. A interação com a Antitrombina III é que confere o seu principal efeito anticoagulante através de uma mudança de conformação da Antitrombina III Revisão da Literatura 15 (Hamerschlak 1996). Pode ser utilizada em baixas ou altas doses. É indicada em baixas doses, quando a intenção é a prevenção em pacientes de determinado risco trombótico, no caso dos pacientes cirúrgicos (Gallus 1973). As altas doses são indicadas para fins terapêuticos, quando se objetiva evitar um segundo episódio tromboembólico em TVP já instalada (Hamerschlak 1996,). 2.4.1.1 Heparina Não Fracionada - HNF (Liquemine, Heparina) Doses subcutâneas entre 10.000 e 15.000 UI ao dia, fracionadas em 2-3 vezes, conhecidas como "minidoses", são eficientes em impedir a formação de trombos venosos. Não alteram as provas de coagulação, não exigindo controle laboratorial, e apresentam pouco risco de sangramento maior (SBP 2000; Hamerschlak 1996; Geerts 2001; Nicolaides 2001). O efeito anticoagulante da HNF baseia-se no fato de interagir com a Antitrombina III, promovendo alteração na sua conformação estrutural, a qual acelera a capacidade em inativar várias enzimas da cascata da coagulação: fator XIIa, fator XIa, fator IXa, fator Xa e Trombina. Destes, a Trombina e o fator Xa são os mais sensíveis à inibição. Somente um terço da Heparina infundida por via endovenosa liga-se à Antitrombina III (ATIII), promovendo seu efeito anticoagulante. Na profilaxia utilizam-se doses de 5000 a 7500 UI de Heparinato de Cálcio ou de Sódio, cada 8 a 12 horas, via subcutânea (Baruzzi 1996) 2.4.1.2 Heparina Não Fracionada Dose Ajustada Geralmente inicia-se com 3.500 UI subcutânea, de 8 em 8 horas, ajustando a dose para manter o TTPA no limite superior da normalidade. É altamente eficiente na profilaxia da formação de trombos venosos. Exige controle laboratorial. Propicia pouco risco de grande sangramento (SBP 2000; Hamerschlak 1996; Geerts 2001; Nicolaides 1992). Revisão da Literatura 16 2.4.1.3 Heparina de Baixo Peso Molecular – HBPM (Nadroparina–Fraxiperine®; Enoxaparina–Clexane®). Tem maior biodisponibilidade, maior meia-vida plasmática, ação mais estável e menor indução de trombocitopenia. Tem efeitos iguais ou ligeiramente superiores à HNF em impedir a trombogênese venosa e menor risco hemorrágico. Pode ser usada uma vez ao dia, mas em situações de risco muito alto duas doses diárias são mais eficazes. A HBPM tem maior capacidade em inibir o fator Xa e menor afinidade por proteínas plasmáticas, vasculares, células endoteliais, macrófagos e plaquetas, conferindo maior biodisponibilidade e meia vida plasmática, além da redução dos efeitos colaterais relacionados à plaquetopenia (SBP 2000, Hamerschlak 1996; Geerts 2001; Nicolaides 2001; Baruzzi 1996). Para pacientes com risco moderado prescrevem-se 20 mg de Enoxaparina subcutânea, 2 horas antes da cirurgia e mantida por 7 a 10 dias. Para pacientes de alto risco, Enoxaparina 40 mg subcutânea, 12 horas antes da cirurgia e mantida por 7 a 10 dias. 2.4.1.4 Cumarínicos Doses de cumarínicos são altamente eficazes na prevenção de TVP, mas exigem controle laboratorial. "Minidose" de Warfarin, em doses fixas de 1 mg ao dia, também têm sido eficazes em impedir Trombose Venosa, destacadamente em pacientes com cateteres intravenosos centrais (Hamerschlak 1996; Geerts 2001; Nicolaides 2001). 2.4.1.5 Dextran Reduz a viscosidade plasmática, a adesividade e a agregação plaquetária e diminui a polimerização da fibrina. É utilizado, sobretudo em pacientes com histórico de trombocitopenia induzida por Heparina, em pacientes com quadros neurológicos agudos e em neurocirurgia (perioperatório). Sua eficácia para prevenir TEP é semelhante à da HNF. Há risco de anafilaxia, nefro-toxicidade e sobrecarga hídrica. A dose usual do Dextran-40 é de 500 ml endovenosa, durante seis horas, uma vez ao dia (Hamerschlak 1996; Geerts 2001; Nicolaides 2001). Revisão da Literatura 17 2.4.1.6 Danaparóide Sódico (Orgaran®) É um heparinóide com relação anti-Xa/IIA maior que as HBPM. Tem boa biodisponibilidade e meia-vida maior que as HBPM, não necessitando monitorização laboratorial. A dose usual é de 750 UI anti-Xa, duas vezes ao dia. Tem eficácia e percentual de sangramento semelhante aos da HNF. Não há relato de trombocitopenia induzida por esta droga, sendo uma opção nesse contexto (Geerts 2001; Nicolaides 2001). 2.4.1.7 Inibidores Diretos da Trombina O representante mais conhecido desta classe é a Hirudina Recombinante (ou Desirudina), que age diretamente tanto na trombina livre quanto na trombina ligada à fibrina, sem necessitar de co-fatores. Em algumas situações, mostrou-se mais eficaz que a HBPM na prevenção da TEP. A dose usual da Desirudina é de 15 mg subcutâneas, duas vezes ao dia (Nicolaides 2001). 2.4.1.8 Drogas Antiplaquetárias (Acido Acetil Salicílico) As plaquetas desempenham importante papel no mecanismo da coagulação. Sua propriedade agregante leva á deposição de células sangüíneas e á ativação dos fatores da coagulação. Exerce também atividade pró-coagulante no nível do fator X. Sua utilização em pequena dose diária, oscilando em torno de 100 a 162 mg, em cirurgias de fratura do colo do fêmur e nas artroplastias totais do quadril, poderá reduzir a incidência da TVP e da EP, quando mantida após a alta do paciente, por período longo. As experiências demonstram que o risco de complicações hemorrágicas fatais é muito baixo, em torno de 0,05% (Colaborative Overview... 1994; Albuquerque 1996). As pesquisas para prevenção de embolia pulmonar procuram determinar o balanço real dos riscos e dos benefícios, com sua utilização na dosagem de 162 mg, de um comprimido de revestimento entérico, começando no pré-operatório e se estendendo até 35 dias, na prevenção dos acidentes fatais, de acidentes graves não Revisão da Literatura 18 fatais e de grandes sangramentos, com formação de hematomas que necessitem de evacuação e/ou de transfusão de sangue (Albuquerque 1996). 2.4.2 Medidas Físicas 2.4.2.1 Elevação dos Membros Inferiores em pacientes impossibilitados de deixar o leito, a elevação dos membros inferiores que compense a diferença de altura em supino entre as veias da região poplítea e a veia femoral ao redor de 10 cm se opõe à estase venosa e é considerada um método útil de prevenção em estudos não controlados (SBP 2000). 2.4.2.2 Movimentação Ativa e Passiva dos Membros Inferiores A movimentação ativa e passiva dos membros inferiores está indicada em pacientes impossibilitados de deixar o leito (SBP 2000). 2.4.2.3 Deambulação Precoce Saída do leito e deambulação constituiem-se o primeiro método físico de prevenção da tromboembolia venosa, devendo associar-se aos demais (SBP 2000). 2.4.2.4 Meias Elásticas de Compressão Graduada (MECG) Constituem indicação primária, junto com a deambulação precoce. Aumentam a velocidade do fluxo venoso na veia femoral. As meias apresentam compressão de 18 mmHg nos tornozelos, 14 mmHg nas panturrilhas, 8 mmHg no joelho e 10 mmHg na porção distal da coxa e 8 mmHg na porção proximal, produzindo aumento de 36% na velocidade de fluxo na veia femoral. Quando a pressão utilizada é uniforme, de 11 mmHg, a velocidade de fluxo é de apenas 10% (Baruzzi 1996) Para pacientes de baixo risco, a redução da TVP está em torno de 50%, comparados com pacientes sem nenhuma profilaxia. Seu uso associado à Revisão da Literatura 19 deambulação precoce é a primeira medida a ser adotada na prevenção da TVP. (Baruzzi 1996). 2.4.2.5 Compressão Pneumática Intermitente Externa dos Membros Inferiores (CPI) Através da insuflação seqüencial de manguitos, envolvendo dos pés à panturrilha, a CPI aumenta significativamente o fluxo venoso e tem ação fibrinolítica. É altamente eficaz. Pode substituir ou ser acrescentada aos esquemas com drogas antitrombóticas (SBP 2000). A Compressão Pneumática Intermitente - CPI tem provado ser efetiva na prevenção da TVP e EP, por dois mecanismos: diminuição da estase e aumento da fibrinólise. Geralmente o aparelho inclui uma bomba de ar no pé, no pé e perna, ou perna e coxa. A pressão no aparelho de CPI varia de 35 a 55 mmHg, que infla em ciclos de 20 a 90 segundos, respectivamente, no tornozelo, joelho e coxa, aumentando em 240% a velocidade do fluxo na veia femoral. Quando somente uma câmara é utilizada, no tornozelo, com pressão de 35 mmHg, por 12 segundos, esse aumento é de 180%. Há evidências que de esta forma de profilaxia aumenta a atividade fibrinolítica endógena (Westrich 2004; Baruzzi 1996). Existem variações de aparelhos de compressão pneumática intermitente, de acordo com o fabricante. No Brasil, o único importador é a Kendall do Brasil: Sistema de Compressão Seqüencial Kendall 73264 – SCD. 2.4.2.6 Filtro de Veia Cava Inferior O filtro de veia cava inferior está indicado na prevenção de TEP em pacientes de alto e altíssimo risco, impossibilitados de receber anticoagulantes ou com antecedentes de insucesso com as medidas usuais. Filtros temporários, que devem ser utilizados em até 14 dias, podem ser usados em situações igualmente temporárias de risco, de acordo com critérios da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular - SBACV. Revisão da Literatura 20 A seguir é apresentado o algoritmo das diretrizes da prevenção da TVP para pacientes cirúrgicos para avaliação do risco, proposto por Pitta (2003) e editores da SBACV. Figura 2 – Algoritmo da Prevenção da Trombose venosa Profunda (doentes cirúrgicos) AVALIAÇÃO DE RISCO Risco Baixo • Operação em pacientes de menos de 40 anos sem outros fatores de risco; • Operações menores (de menos de 30 minutos e sem necessidade de repouso prolongado) em pacientes de mais de 40 anos sem outro risco que não idade; • Trauma menor. Baixo Risco • Movimentação leito; • Deambulação precoce. no Risco Moderado • Cirurgia maior (geral, urológica ou ginecológica) em pacientes de 40 anos a 60 anos sem fatores adicionais de risco; • Cirurgia em pacientes de menos de 40 anos tomando estrógenos. Risco Moderado • Heparina, 5000 UI 12/12 horas / Iniciar 2 – 4 horas antes da cirurgia, se anestesia geral / Iniciar 1 hora após punção, se for bloqueio; • HBPM – dose menor, 1 x ao dia / Iniciar 2 horas antes da cirurgia, se for anestesia geral / Iniciar 12 horas antes da cirurgia, se bloqueio; • Maior risco de hemorragia, meia antitrombótica Alto Risco • Cirurgia geral em pacientes com mais de 60 anos; • Cirurgia geral em pacientes de 40 – 60 anos com fatores de risco adicionais; • Cirurgia maior em pacientes com história de TVP ou EP pregressa ou trombofilia; • Grandes amputações; • Cirurgias ortopédicas maiores; • Cirurgias maiores em pacientes com neoplasias malignas; • Cirurgias maiores em pacientes com outros estados de hipercoagulabilidade; • Traumas múltiplos com fraturas de pelves, quadril ou membros inferiores. Alto Risco • HBPM – maior dose profilática, 1 x ao dia - Iniciar 12 horas antes da cirurgia; • Heparina 5000 UI de 8 / 8 horas – Iniciar 2 horas antes da cirurgia, se anestesia geral / Iniciar uma hora após punção, se bloqueio; • Grande risco hemorrágico, com pressão pneumática intermitente. REAVALIAR DIARIAMENTE PARA PRESENÇA DE TVP (Adaptado da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular 2003) Revisão da Literatura 21 2.4.3 Considerações Gerais em relação à profilaxia de acordo com a indicação cirúrgica 2.4.3.1 Cirurgia Geral Em analises observadas em pacientes de ensaios clínicos randomizados, comparando vários métodos de profilaxia com placebo, a incidência de TVP confirmada por Flebografia em pacientes de cirurgia geral, por pacientes que não receberam profilaxia é de 20%. De 6 a 7% desses trombos envolveram as veias proximais, local onde a embolização é mais provável, sendo que Geerts (2001) encontra a incidência de EP clínico e fatal de 1,6% e 0,9%, respectivamente. Em estudos publicados de 1969 a 1984, a taxa de TVP entre pacientes que sofreram cirurgia geral e não receberam qualquer tipo de profilaxia variou entre 15 e 30%, com taxas de EP fatal de 0,2 a 0,9%. O risco real de complicações tromboembólicas em cirurgia geral é desconhecido porque os estudos sem profilaxia não são prolongados (Mismetti 2001; Clagett 1988; Pezzuoli 1989). O tipo e a duração da cirurgia estão diretamente relacionados ao risco da TVP. Segundo Ageno (1999), muitos indivíduos que foram submetidos a diferentes tipos de cirurgias, mas que não estivessem internados previamente, têm menor freqüência de TVP. Riber e cols. (1996) encontraram somente um caso de tromboembolismo pulmonar em 2281 pacientes submetidos à herniorrafia, internados por 1 dia. Alguns fatores que podem alterar o risco de TVP em pacientes submetidos à cirurgia geral são: • Riscos tradicionais como câncer, TVP prévia, obesidade, veias varicosas, e uso de estrógenos (Wille J 1990; Huber 1992); • Aumento da idade, independente do fator de risco para TVP (Huber, 1992); • Tipo de anestesia. Na ausência de profilaxia, o risco de TVP é menor em anestesia espinhal / epidural que em anestesia geral (Hendolin 1981); Revisão da Literatura 22 • Cuidados pré-operatórios gerais, incluindo nível de mobilização, status dos fluidos e transfusões sanguíneas (Geerts 2001). • Entre as formas de profilaxia, segundo publicado nas diretrizes do Consenso Internacional de Prevenção do Tromboembolismo, e outros estudos, temos: • Heparina Não Fracionada - HNF 5000 UI diariamente, de 8 em 8 horas ou de 12 em 12 horas, reduz TVP e EP fatal (Geerts 2001; Nicolaides 2001). • Heparina de Baixo Peso Molecular - HBPM é indicada não só para reduzir a incidência do EP, mas especialmente a mortalidade cirúrgica comparado com controle sem profilaxia (Pezzuoli 1989). • Dextran tem mostrado redução de EP fatal. Em estudos randomizados com 2964 pacientes tratados e 2981 no grupo de controle, a incidência de EP fatal foi de 0,34% no grupo experimental e 1,5 no grupo de controle (Risco Relativo 0,22: 95% CI 0,11 para 0,44), embora o efeito do Dextran tenha sido relativamente pequeno (RR 0,76: 95% CI 0,64 para 0,91) (Bergqvist 1994). O uso do Dextran para prevenção de EP é baseado em meta-análises, mas sua eficácia para prevenção de TVP é limitada, além de os efeitos colaterais terem limitado seu uso nos últimos anos (Bich 1998). • Na terapia antiplaquetária, ensaios clínicos randomizados apontam que doses de 1000 a 1500 mg por dia de aspirina, droga mais utilizada para tal fim, reduzem a incidência tanto de TVP como EP (Nicolaides 2001). • Heparinoides, incluindo Dermatan Sulfato, são efetivos em cirurgia geral e em prótese total de quadril (Bergqvist 1988). • Os anticoagulantes orais têm algum suporte em cirurgia geral, mas não para cirurgia urológica (Bergqvist 1988). • Compressão Pneumática Intermitente (CPI) e Meia Elástica de Compressão Graduada (MCG) reduzem a incidência de TVP. Porém os números de pacientes estudados são pequenos para avaliar os efeitos do uso de CPI e MCG na prevenção de EP. Os dados concernentes a outros métodos mecânicos de profilaxia são insuficientes para avaliar a eficácia (Nicolaides 2001). Revisão da Literatura 23 Há evidências, através de ensaios clínicos controlados randomizados, de que a combinação de métodos profiláticos é mais efetiva que a utilização de cada método isoladamente (Nicolaides 1994). Esses métodos incluem baixas doses de Heparina e Dehidroergotamina (Multicenter, 1984); agentes antiplaquetários (Antiplatelet Trialists 2); baixas doses de Heparina e CPI; HBPM e MCG; Dextran e MCG; Heparina, CPI e Meia de Compressão; e CPI. No entanto, o número de estudos com essas combinações é pequeno, sendo necessário mais pesquisas, principalmente com pacientes de alto risco, para melhores conclusões (Bich 1998). A seguir é apresentada a Tabela 3, contendo recomendações profiláticas em cirurgia geral, baseadas nos fatores de risco. Tabela 3 - Recomendações Profiláticas em Cirurgia Geral - Fatores de Risco Riscos Estratégia de Prevenção Baixo Risco Cirurgias menores em pacientes com Nenhuma profilaxia específica, apenas menos de 40 anos com ou sem fatores deambulação precoce e persistente. de riscos associados. Risco Moderado Cirurgias menores em pacientes com Profilaxia idade entre 40 e 60 anos ou com fatores Heparina Não Fracionada – HNF, 5000 de riscos associados. UI, Cirurgias maiores em pacientes < de 40 anos, com ou sem fatores de riscos associados. Moderado/Alto Risco ou com baixas Heparina de doses Baixo de Peso Molecular – HBPM </= 3.400 UI, a primeira sendo utilizada 2 ou 3 vezes ao dia, e a segunda, uma vez ao dia. Revisão da Literatura Riscos 24 Estratégia de Prevenção Cirurgias menores em pacientes mais de Profilaxia 60 anos de idade ou com fatores de Heparina riscos adicionais; com baixas doses de Heparina Não Fracionada - HNF, 5000 Cirurgias maiores em pacientes com UI mais de 40 anos ou com fatores de riscos Molecular – HBPM </= 3.400 UI, ambas adicionais. uma vez ao dia. Alto Risco Profilaxia Cirurgias em pacientes com múltiplos fatores de risco idade com mais de 40 anos ou Heparina com de Baixo baixas Peso doses de Heparina Não Fracionada - HNF, 5000 UI, ou Heparina de Baixo Peso Molecular – HBPM </= 3.400 UI, ambas uma vez ao dia, combinada com meia elástica de compressão graduada ou compressão pneumática intermitent. Alto Risco para Hemorragia Meia Elástica de Compressão Graduada sob medida ou compressão pneumática intermitente, no mínimo até os riscos de hemorragia diminuírem. Alto Risco Selecionado Cirurgia geral incluindo aquelas devido ao câncer. Riscos Além de todas as formas de profilaxia para alto risco, o paciente deve seguir tomando HBPM depois da alta hospitalar. Estratégia de Prevenção Baixo Risco Cirurgias menores em pacientes com Nenhuma profilaxia específica, apenas menos de 40 anos com ou sem fatores deambulação precoce e persistente. de riscos associados. Revisão da Literatura Riscos 25 Estratégia de Prevenção Risco Moderado Cirurgias menores em pacientes com Profilaxia idade entre 40 e 60 anos ou com fatores Heparina Não Fracionada – HNF, 5000 de riscos associados. UI, Cirurgias maiores em pacientes < de 40 anos, com ou sem fatores de riscos ou com baixas Heparina de doses Baixo de Peso Molecular – HBPM </= 3.400 UI ambas uma vez ao dia. associados. Moderado/Alto Risco Cirurgias menores em pacientes mais de Profilaxia 60 anos de idade ou com fatores de Heparina riscos adicionais; com baixas doses de Heparina Não Fracionada - HNF, 5000 Cirurgias maiores em pacientes com UI mais de 40 anos ou com fatores de riscos Molecular – HBPM </= 3.400 UI, ambas adicionais. uma vez ao dia. Alto Risco Profilaxia Cirurgias em pacientes com múltiplos fatores de risco idade com mais de 40 anos ou Heparina com de baixas Baixo Peso doses de Heparina Não Fracionada - HNF, 5000 UI, ou Heparina de Baixo Peso Molecular – HBPM </= 3.400 UI, ambas uma vez ao dia, combinada com meia elástica de compressão graduada ou compressão pneumática intermitent. Alto Risco para Hemorragia Meia Elástica de Compressão Graduada sob medida ou compressão pneumática intermitente, no mínimo até os riscos de hemorragia diminuírem. Alto Risco Selecionado Além de todas as formas de profilaxia para alto risco, o paciente deve seguir Revisão da Literatura Riscos Estratégia de Prevenção Cirurgia geral incluindo aquelas devido tomando ao câncer. hospitalar. (Geerts 2004) 26 HBPM depois da alta Revisão da Literatura 27 2.4.4 Cirurgias Ortopédicas Pacientes que são submetidos a cirurgias ortopédicas, em que estão incluídas artroplastia de joelho e quadril e reparação de fraturas, representam um grupo que é considerado de alto risco para TVP (Geerts 2001). Ensaios clínicos randomizados têm demonstrado que o índice de TVP proximal em pacientes submetidos a cirurgias ortopédicas de grande porte, que não receberam qualquer tipo de profilaxia, e submetidos à Flebografia no 7º e 14º dia após a cirurgia, é de, aproximadamente, 40% a 60% em cirurgias de quadril e 10% a 30% em cirurgias de joelho (Geerts 2001; SIGN 2002; Fender 1997; Agnelli 1992). A maioria dos estudos em cirurgia ortopédica está voltada para a artroplastia total de quadril (Nicolaides 2001). Os métodos profiláticos investigados incluem Aspirina, Dextran; baixas doses fixadas de Heparina Não Fracionada; baixas doses de Heparina Não Fracionada com Hidroergotamina; Heparina de Baixo Peso Molecular, heparinóides, Hirudina Recombinada, minidoses fixadas e ajustadas de anticoagulante oral; Meias de Compressão Graduada; Compressão Pneumática Intermitente e tecnologia de A - V Impulse Sistem (Nicolaides 2001). Doses fixas de Heparina Não Fracionada, 5000 UI, a cada 8 ou 12 horas, são efetivas para reduzir TVP e EP (Collins 1988) (nível 1 de evidência) em cirurgias para prótese total de quadril. Aumentando-se a dose, aumenta também o risco de hemorragia (Planes 1986). Heparina de Baixo Peso Molecular - HBPM é superior á Heparina Não Fracionada na redução da TVP para prótese total de quadril (Nurmohamed 1992). Drogas antiplaquetárias contra TVP são apenas moderadamente efetivas na prótese total de quadril (RR 0,74; 955%IC 0,68 a 0,81), porém se observa redução substancial do risco de EP (RR 0,36; 95% IC 0,26 a 0,51). Muitos ensaios clínicos controlados randomizados confirmam o efeito da Aspirina na prevenção do EP (Trialists 2; Nicolaides 2001). Revisão da Literatura 28 O Dextran apresenta somente efetividade moderada na prevenção de TVP (nível 1 de evidência), com riscos inerentes à sobrecarga de fluidos e reações anafiláticas, que podem ser minimizadas através da inibição de hapteno (Nicolaides 2001). Tais dados são limitados, assim como a eficácia no uso das Meia de Compressão Graduada (Ishak 1981; Kalodiki 1996). Porém, o uso de Meias de Compressão Graduada pode ser viabilizado em cirurgias ortopédicas tomando por base dados oriundos de cirurgia geral (Wells 1994). A Compressão Pneumática Intermitente é efetiva para prevenção de TVP. Porém, existem dados de que a combinação de Bomba Plantar de retorno venoso com Meias de Compressão Graduada são efetivas na prevenção de TVP proximal em cirurgias de joelho e quadril (Bradley 1993; Santori 1994; Wilson 1992; Stranks 1992). Em contraste aos métodos farmacológicos, os métodos mecânicos não estão associados à hemorragia (Nicolaids 2001). 2.4.4.2 Artroplastia de Quadril Esse tipo de cirurgia é considerado de alto risco para TVP. Portanto, é recomendado o uso seguido de um dos três anticoagulantes (Geerts 2004; SIGN 62...2002): • Heparina de Baixo Peso Molecular, usualmente em alta dose, iniciando doze horas antes da cirurgia ou doze para vinte quatro horas, ou 4 a 6 horas após a cirurgia com metade da dose e aumentando a dose diariamente; • Fondaparina, 2,5 mg iniciando de 6 a 8 horas após a cirurgia; ou, • Dose ajustada de Antagonista da Vitamina K - AVK no pré-operatório ou após a cirurgia. 2.4.4.3 Artroplastia de Joelho A rotina recomendada na profilaxia de TVP para pacientes com artroplastia de joelho é o uso de HBPM, com doses usuais para alto risco, Fondaparina ou doses ajustadas de Antagonista de Vitamina K - AVK (Geerts 2004; SIGN 62...2002). Revisão da Literatura 29 IPC e A-V Impulse System devem ser usados como método alternativo à profilaxia medicamentosa quando necessário. (Geerts 2004). 2.4.4.4 - Fratura Cirúrgica do Quadril A rotina de profilaxia para fratura cirúrgica do quadril inclui o uso de Fondaparina HBPM, dose para alto risco (nível C de evidência); dose ajustada de AVK (nível 2B de evidência); ou HNF (Geerts 2004; SIGN 62...2002). Se a cirurgia for longa, é recomendado profilaxia com HNF ou HBP, iniciada entre a internação e o procedimento cirúrgico. A Aspirina como único recurso profilático está contra-indicado. Os métodos mecânicos devem ser indicados quando houver grande risco de hemorragia. As Diretrizes do Intercolegiado Escocês – SIGN 62 estabelecem rotinas de profilaxia, conforme descrito nas tabelas 4 e 5, a seguir: Tabela 4 - Artroplastia Total de Quadril ou Joelho Métodos Profilaxia mecânica Profilaxia Meia de Compressão Graduada - MCG e/ou Compressão Pneumática Intermitente - CPI ou A - V Impulse Sistem. Drogas antiplaquetárias – Aspirina 150 mg de Aspirina via oral, começando antes da cirurgia e seguindo por 35 dias. Heparina Não Fracionada - HNF ou Normalmente utilizada por 7 a 15 dias. Heparina de Baixo Peso Molecular Poderá também continuar por 4 ou 5 (HBPM). semanas. Anticoagunates orais – Warfarina Iniciando antes ou imediatamente após a cirurgia em doses ajustadas. Revisão da Literatura 30 Tabela 5 - Fratura Cirúrgica de Quadril Métodos Profilaxia Profilaxia mecânica Compressão Pneumática Intermitente - CPI ou A - V Impulse Sistem. Drogas anti-plaquetárias – Todos os pacientes poderão receber 150 mg de Aspirina aspirina via oral, começando antes da cirurgia e seguindo por 35 dias mais profilaxia mecânica. Heparina Não Fracionada - Somente para pacientes de alto risco e vários HNF ou Heparina de Baixo fatores de riscos associados ou com contra- Peso Molecular - HBPM indicação para profilaxia mecânica e/ou aspirina. 2.4.5 Cirurgias Ginecológicas Trombose Venosa Profunda e Embolismo Pulmonar são as maiores complicações que resultam em significante morbidade e mortalidade após cirurgias ginecológicas (Maxwell 2001). A incidência de TVP em pacientes que sofreram cirurgia ginecológica varia de acordo com os fatores de riscos individuais do paciente e do método de avaliação. TEV tem sido observado em aproximadamente 14% dos pacientes submetidos a cirurgias ginecológicas benignas e 38% em pacientes após cirurgias com alguma malignidade (Crandon 1983). Tromboembolismo Pulmonar é a principal causa de mortes no pósoperatório em pacientes de alto risco com carcinoma uterino e cervical (Clarke-Pearson 1984). Na população de pacientes com câncer ginecológico a HNF não produz resultados clinicamente significativos superiores a CPI na prevenção da TVP. (ClarkePearson 1993). Revisão da Literatura 31 A HNF está, também, associada ao aumento significativo de transfusões sanguíneas, quando comparados a CPI (Clarke-Pearson 1993). Estudos com pacientes de baixo risco mostraram baixo índice de TVP com o uso de MCG. Extrapolando esses dados para pacientes de médio risco, as MCG devem ser indicadas juntamente com ambulação precoce e hidratação adequada (Turner 1984) Em pacientes com risco moderado para TVP, que sofreram intervenção cirúrgica ginecológicas, a HNF, 5000 UI a cada 12 horas (Ballard 1973; Taberner 1978) e a HBPM (Borstad 1988) demonstraram ser efetivas na profilaxia da TVP. CPI usada de forma continua também pode ser considerada efetiva (Clarke-Pearson 1984). Doses ajustadas de Warfarina não são recomendadas, mas podem ter alguma função quando HBPM está contra-indicada, como em casos em que há histórico de trombocitopenia induzida por Heparina (Taberner 1978). Não existem dados suficientes que comprovem a eficácia da MCG para pacientes de risco moderado em cirurgia ginecológica (Turner 1984). O uso de MCG é baseado em estudos em cirurgia geral (Nicolaides 2001). Para pacientes de alto risco está Heparina, 5000 unidades a cada 8 horas (Clarke-Pearson 1990), ou CPI, usado continuamente por no mínimo 5 dias (ClarkePearson 1984), proporcionam efetiva profilaxia. Quando essas duas formas de profilaxia são comparadas em ensaios clínicos randomizados, observa-se a mesma eficácia, porém ocorreram maiores complicações hemorrágicas associadas ao uso de Heparina (Clarke-Pearson 1993). Profilaxia com métodos combinados como a adição de Aspirina ou MCG e Heparina por períodos extensos, necessita de novos estudos. Dados que avaliam o uso combinado de Heparina e MCG em pacientes de alto risco em cirurgia ginecológica são insuficientes (Nicolaides 2001). A seguir é apresentada a Tabela 6, contendo recomendações profiláticas em cirurgia ginecológica, do Conselho Internacional de Prevenção de Tromboembolismo. Revisão da Literatura 32 Tabela 6 - Cirurgia Ginecológica Risco Profilaxia Baixo risco Pacientes devem receber profilaxia. CGC usada em adição a deambulação precoce e hidratação adequada. Risco moderado Heparina Não Fracionada (5000 UI a cada 12 horas), HBPM ou CPI. A indicação ao uso de MCG está baseada na extrapolação de dados de estudos sobre cirurgia geral. HNF (5000 UI a cada 8 horas) ou CPI usado continuamente Alto risco por no mínimo 5 dias. Uso de modalidades combinadas deve ser considerado para pacientes de alto risco com câncer. (Nicolaides 2001) As recomendações profiláticas em cirurgia ginecológica, de acordo com as determinações da 7ª Conferência do Colégio Americano de Cirurgiões do Tórax, são apresentadas a seguir (Tabela 7). Revisão da Literatura 33 Tabela 7 - Recomendações Profiláticas para Cirurgia Ginecológica Tipo de Cirurgia Profilaxia Cirurgias breves, com menos de Nenhuma profilaxia específica deambulação 30 minutos para doenças precoce e mobilização. benignas. Laparoscopia ginecológica Profilaxia com um ou mais método associada a fatores de risco. profilático: HNF; HBPM; CPI ou MCG. Grandes cirurgias, por doenças HNF 5000 UI, 2 ou 3 vezes ao dia. Terapias benignas sem fatores de riscos alternativas incluindo HBPM uma vez ao dia adicionais. </= 3400 U/dia ou CPI começando antes da cirurgia e usado continuamente enquanto o paciente não estiver andando. Grandes cirurgias por doenças HNF 5000 UI ou doses maiores de HBPM > malignas e pacientes com riscos 3400 UI/dia. Considerações alternativas adicionais associados incluindo CPI sozinho contínuo até alta hospitalar ou a combinação de HNF ou HBPM mais profilaxia mecânica com MCG ou CPI. Grandes cirurgias por doenças Profilaxia contínua por 2 a 4 semanas após malignas em pacientes de alto alta hospitalar. risco, > de 60 anos, TVP prévia. Tipo de Cirurgia Profilaxia Cirurgias breves, com menos de Nenhuma profilaxia específica deambulação 30 minutos para doenças precoce e mobilização. benignas. Laparoscopia ginecológica Profilaxia com um ou mais método associada a fatores de risco. profilático: HNF; HBPM; CPI ou MCG. Revisão da Literatura 34 Grandes cirurgias, por doenças HNF 5000 UI. Terapias alternativas incluindo benignas sem fatores de riscos HBPM uma vez ao dia </= 3400 U/dia ou adicionais. CPI começando antes da cirurgia e usado continuamente enquanto o paciente não estiver andando. Grandes cirurgias por doenças HNF 5000 UI ou doses maiores de HBPM > malignas e pacientes com riscos 3400 UI/dia. Considerações alternativas adicionais associados incluindo CPI sozinho contínuo até alta hospitalar ou a combinação de HNF ou HBPM mais profilaxia mecânica com MCG ou CPI. Grandes cirurgias por doenças Profilaxia contínua por 2 a 4 semanas após malignas em pacientes de alto alta hospitalar. risco, > de 60 anos, TVP prévia. SIGN 62...2002) 2.4.6 Profilaxia para Cirurgias Urológicas Segundo estimativas do NIH (1986), a incidência de TVP em pacientes que foram submetidos à cirurgia urológica gira em torno de 25% (Prevention...1986), embora se acredite que a incidência de TVP seja muito maior quando envolve cirurgias pélvicas (Chandhoke 1992). Estudos com o teste do Fibrinogênio Iodine 125 mostraram que aproximadamente 40% que sofrem prostatectomias abertas apresentam TVP subclínica. Na ausência de profilaxia, esses pacientes terão de 10 a 20% de risco de ter TVP proximal, e destes, de 1 a 5% de risco de ter EP fatal (Hull 1986). Pacientes que sofreram cirurgias urológicas parecem ter mais riscos similares para TVP e EP que pacientes que sofreram intervenções cirúrgicas Revisão da Literatura 35 ginecológicas. Portanto, devem receber profilaxias similares (Collins1988; Geerts 2001; Nicolaides 1992; Kock 1997; Kock 2001). Na Tabela 8, a seguir, são apresentadas as recomendações profiláticas para cirurgias urológicas, segundo a Diretriz do Intercolegiado Escocês – SIGN 62...2002. Tabela 8 - Recomendações Profiláticas para Cirurgia Urológica Tipo de Cirurgia Profilaxia Cirurgias urológicas abertas HNF (5000 UI, de 8 em 8 horas ou de 12 em 12 ou de grande porte. horas) ou HBPM. Idade superior a 40 anos ou Quando a terapia medicamentosa com HNF ou outros fatores de riscos HBPM estão contra-indicadas, profilaxias associados. mecânicas (MCG e CPI) devem ser consideradas. Ressecção prostática Está contra-indicado o uso de HNF devido ao transuretral (sem fatores de receio de risco de hemorragia, embora somente riscos associados). um ensaio clínico tenha mostrado que não há risco (Wilson 1988). Ressecção prostática A profilaxia deve associar HNF com HBPM ou transuretral (com fatores de MCG e CPI associados devem ser considerados. riscos associados). (SIGN 62...2002) Na tabela 9, são apresentadas as profilaxias recomendadas para cirurgias urológicas, de acordo com o tipo de cirurgia e fatores de risco. Tabela 9 - Recomendações Profiláticas para Cirurgia Urológica por Tipo de Cirurgia e Fatores de Risco Tipo de Cirurgia Profilaxia Ressecção prostática transuretral ou Nenhum tipo de cirurgia medicamentosa, Revisão da Literatura outras procedências urológicas de 36 somente deambulação precoce. baixo risco. Cirurgias urológicas abertas ou de grande porte. HBPM uma vez ao dia . Profilaxias mecânica com CPI e/ou MCG ou HBPM. Cirurgias urológicas em pacientes com Profilaxias mecânica com CPI e/ou MCG hemorragia ativa ou de alto risco para ou HBPM até os riscos hemorrágicos hemorragia. diminuírem. Pacientes com múltiplos fatores de Combinação de CPI e/ou MCG com HNF risco. ou HBPM. Tipo de Cirurgia Profilaxia Ressecção prostática transuretral ou Nenhum tipo de cirurgia medicamentosa, outras procedências urológicas de somente deambulação precoce. baixo risco. Cirurgias urológicas abertas ou de grande porte. HBPM duas ou três vezes ao dia . Profilaxias mecânica com CPI e/ou MCG ou HBPM. Cirurgias urológicas em pacientes com Profilaxias mecânica com CPI e/ou MCG hemorragia ativa ou de alto risco para ou HBPM até os riscos hemorrágicos hemorragia. diminuírem. Pacientes com múltiplos fatores de Combinação de CPI e/ou MCG com HNF risco. ou HBPM. (Geerts 2004) 2.4.7 Profilaxia para Cirurgias Neurológicas Revisão da Literatura 37 TEV é comum após neurocirurgia. TVP assintomática pode ser demonstrada em 20-50% de todos os pacientes de neurocirurgia (SIGN 62...2002). Estudos que utilizaram autópsia indicaram que 12% de mortes pós-operatórias podem ser creditados a EP (Agnelli 1999). Os fatores de riscos incluem cirurgia intracraniana, doenças malignas, duração da cirurgia e diminuição da força muscular ou paralisias (Agnelli 1999). Pacientes que foram submetidos à neurocirurgia de grande porte são considerados por ter o risco de TEV moderadamente aumentado no pós-operatório, o que justifica o uso de tromboprofilaxia (Geerts 2001; Hamilton 1994; SIGN 62...2002). Devido ao risco de hemorragia intracraniana e intra-espinhal, a profilaxia mecânica é a preferida. Com exceção das cirurgias ortopédicas, CPI e/ou MCG apresentam efeitos similares e devem ser recomendadas rotineiramente, sem contraindicação (Geerts 2001; Nicolaides 1992; Agnelli 1999) Pacientes neurocirúrgicos devem receber profilaxia antitrombóticas, utilizando métodos mecânicos: MCG e/ou CPI (Iorio 2000; SIGN 62...2002). HBPM contra placebo mostrou que HBPM é eficaz, porém, aumenta o risco de hemorragia - risco relativo aumenta em 71% (SIGN 62... 2002). A seguir, é apresentada a Tabela 10, que contém as recomendações profiláticas para neurocirurgias, de acordo com o tipo de cirurgia e fatores de risco. Tabela 10 - Recomendações Profiláticas para Neurocirurgia de Acordo com o Tipo de Cirurgia e Fatores de Risco Tipo de Cirurgia Profilaxia Neurocirurgias Tromboprofilaxia rotineira. Cirurgia intracraniana CPI com ou sem MCG. Cirurgia intracraniana Terapias alternativas com Baixas doses de HNF. Revisão da Literatura Neurocirurgia de alto risco Combinação de métodos - baixas doses de HNF ou HBPM e MCG e/ou CPI. (Geerts 2004) 38 3 MÉTODOS Métodos 40 Este estudo foi realizado de acordo com as orientações do Grupo de Doenças Vasculares Periféricas da Colaboração Cochrane, obedecendo ao Manual de Revisão Sistemática da mesma Orientação (Higgins 2005). 3.1 Tipo de Estudo Revisão Sistemática de Ensaios Clínicos Randomizados. 3.2 Local Disciplina de Medicina de Urgência da Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina, São Paulo – SP. Pós-Graduação em Medicina Interna e Terapêutica. Centro Cochrane do Brasil. 3.3 Tamanho da Amostra A amostragem foi realizada em acordo com o número de estudos disponíveis nas bases de dados e com alista de referências de estudos relevantes, incluindo revisões narrativas e diretrizes. 3.4.1 Tipos de Estudos Primários Ensaios clínicos randomizados, publicados ou não, que comparam a compressão pneumática intermitente com fármacos ou nenhuma profilaxia. Não houve limitações quanto ao idioma da publicação. 3.4.2 Tipos de Participantes Pacientes submetidos à cirurgia geral, urológica, ginecológica, artroplastia total de quadril e joelho e cirurgia neurológica, independentemente do gênero e idade. Métodos 41 3.4.3 Tipos de Intervenções a) Compressão pneumática intermitente (perna/pé) comparada à abordagem farmacológica ou á ausência de profilaxia. b) Compressão pneumática intermitente (pé/perna ou A-V Impulse System) comparada à abordagem farmacológica ou á ausência de profilaxia. 3.4.4 Métodos diagnósticos para TVP Métodos diagnósticos utilizados rotineiramente na prática clínica. 3.5 Desfechos Avaliados a) - Primários • Trombose Venosa Profunda confirmada através de exames de imagem ou Flebografia (Gold Standard). b) – Secundários • Embolismo Pulmonar confirmado através do uso de imagem ou autópsia; • Mortalidade específica (morte em conseqüência de tromboembolismo); • Eventos hemorrágicos (algum tipo de hemorragia que ocorreu durante o tratamento ou estada no hospital); • Efeitos adversos. • Edema de coxa. 3.6 Estratégia de Busca dos Estudos 3.6.1 Busca Eletrônica Para identificar os ensaios clínicos relevantes foram usadas neste estudo as seguintes bases de dados eletrônicos: MEDLINE (1966 – abril/2006), EMBASE (1980 abril/2006), LILACS (1982 – abril/2006), The Cochrane Controlled Trials Database Métodos 42 (2005), CENTRAL e The Cochrane Collaboration Peripheral Vascular Diseases Group (2005), conforme Quadros 1 a 4, a seguir apresentados. Quadro 1 - Estratégia de Busca – LILACS (Pt randomized controlled trial OR Pt controlled clinical trial OR Mh randomized controlled trials OR Mh random allocation OR Mh double-blind method OR Mh singleblind method) AND NOT (Ct animal AND NOT (Ct human and Ct animal)) OR (Pt clinical trial OR Ex E05.318.760.535$ OR (Tw clin$ AND (Tw trial$ OR Tw ensa$ OR Tw estud$ OR Tw experim$ OR Tw investiga$)) OR ((Tw singl$ OR Tw simple$ OR Tw doubl$ OR Tw doble$ OR Tw duplo$ OR Tw trebl$ OR Tw trip$) AND (Tw blind$ OR Tw cego$ OR Tw ciego$ OR TW Mask$ or Tw mascar$ )) OR Mhplacebos PR Twplacebo$ OR (Tw random$ OR Twrandon$ OR Tw casual$ OR Tw acaso$ OR Tw azar OR Tw aleator$) OR Mh research design) AND NOT (Ct human and Ct animal)) OR (Ct comparative study OR Ex E05.337$ OR Mh follow-up studies OR Mh prospective studies OR Tw control$ OR Tw prospectiv$ OR Tw volunt$ OR Tw volunteer$) AND NOT (Ct animal AND NOT (human and Ct animal))) Quadro 2 - Estratégia de Busca – MEDLINE 1 1- randomized controlled trial.pt. 2- controlled clinical trial.pt 3- randomized controlled trials/ 4- random allocation/ 5- double blind method/ 6- single blind method 7- or/1-6 8- animal/ not (animal/ and human 9- 7 not 8 10- clinical trial.pt 11- exp clinical trials/ 12- (clinic$ adj25 trial$). Ti, ab 13- ((singl$ or doubl$ or trebl$ or tripl$) adj25 (blind$ or mask$)).ti, ab 14- placebos/ 15- placebo$.ti, ab 16- random$.ti, ab 17- research design/ 18- or/10-17 19- 18 not 8 20- 19 or 9 Métodos 43 Quadro 3 - Estratégia de Busca – MEDLINE 2 Para a identificação de ensaios clínicos será utilizada a estratégia de busca descrita por Dickersin (1994) e Castro (1999), em adição com as seguintes frases em ordem para identificar estudos relevantes para a revisão. #1 physical therapy #2 physioterapy #3 Rehabilitation #4 early ambulation #5 Physical methods #7 Mechanical methods #8 Therapeutic exercise #9 intermittent pneumatic compression #10 Leg compression #11 Stockings compression #12 Massage #13 Funcional Eletric stimulation #14 Deep venous thrombosis #15 thromboembolism #16 Thrombosis #17 thrombosis prophylaxis #18 Hemorragy #19 Hemorragic complications #20 embolism #21 Pulmonary embolism (#1 or #2 or #3 or #4 or #5 or #6 or#7 or #8 or #9 or #10 or #11 or #12 or #13 or #14) and (#15 or #16 or #17 or #18 or #19 or #20 or #21 or #22) Quadro 4 - Estratégia de Busca – EMBASE 1- Randomized controlled trial 2- Controlled study 3- Randomization 4- Double blind procedure 5- Single blind procedure 6- Clinical trial 7- (clinical adj5 trial$). Ti, ab, hw. 8- ((doubl$ or tripl$ or trebl$) adj5 (blind$orask$)). Ti, ab,hw. 9- Placebo 10- Placebo$. Ti, ab, hw. 11- Random$. Ti, ab, hw. 12- Methogology. Sh 13- latinquare. Ti, ab, hw 14- crossover. Ti, ab, hw 15- cross-over. Ti, ab, hw 16- crossoverprocedure 17- Drugcompararison 18- Comparativestudy 19- (comparativeadj5trial$). Ti, ab, hw 20- (control$or prospectiv$ or volunteer$). Ti, ab, hw 21- exp “Evaluation and follow Up” 22- Prospective study/23.or/1-22 24. animal/ not (human/ and animal/)25.23 not 24. Métodos 44 3.6.2 Busca de Referências Fez-se avaliação das referencias bibliográficas dos estudos selecionados para identificar outras referências relevantes. 3.7 Método de Revisão 3.7.1 Seleção dos Estudos A seleção de todos os estudos recuperados pela estratégia de busca foi feita de forma independente por MAZC, HS e RA, com acesso ao nome do autor, da instituição e do jornal que publicou o estudo. Foram analisados os títulos, resumos e textos completos, de todos os ensaios clínicos com potencial para inclusão. A avaliação da validade interna dos estudos foi realizada pela escala de Delphi (Verhagen 1998). Não foi utilizado qualquer escore, mas três categorias: a) sim, b) não e c) não sei, conforme perguntas apresentadas no Quadro 5, a seguir. Quadro 5 - Escala de Delphi 1a- A alocação dos pacientes foi aleatória? 1b- Se os indivíduos foram alocados aleatoriamente para os grupos de tratamento, foi mantido o sigilo da alocação? 2- Os grupos eram comparáveis em relação às características mais importantes do prognóstico? 3- Os critérios de inclusão e exclusão foram especificados? 4- Foi utilizado um avaliador independente para avaliar os resultados? 5- O responsável pelo cuidado do paciente foi mascarado? 6- O paciente foi mascarado? 7- As medidas de variabilidade e a estimativa dos pontos foram apresentadas para a variável primária? 8- O estudo inclui uma análise por intenção de tratar (todos os pacientes alocados)? A avaliação da qualidade metodológica dos estudos incluídos foi feita por meio da metodologia oferecida pela Colaboração Cochrane, que considera a ocultação da alocação (Higgins 2005), conforme apresentado no Quadro 6. Métodos 45 Tabela 11- Avaliação dos Estudos Segundo a Ocultação da Alocação Categoria A – Adequada Ocultação de alocação adequada: randomização feita por um escritório ou um laboratório central, administração seqüencial de envelopes pré-numerados ou codificados para os participantes selecionados ou qualquer outro método que impeça a ciência do grupo para o qual o paciente foi alocado, por parte de qualquer entidade envolvida na pesquisa (pacientes, avaliadores, profissionais da saúde, ou outros), ao menos até o momento da oferta do tratamento. Categoria B – Não descrita Ocultação da alocação não é descrita, mas o texto menciona que o estudo é randomizado: cita-se o uso de listas, tabelas ou envelopes utilizados, mas sem a descrição do tipo de randomização; e/ou a alocação é aparentemente adequada, mas o texto contém outras informações que sugerem que pode não ter ocorrido randomização. Há riscos moderados de viés. Categoria C – inadequada Ocultação da alocação inadequada (alternância, número do prontuário, data de nascimento, dias da semana, qualquer tipo de alocação previsível). Há alto risco de viés. Categoria D – O estudo não é randomizado Foram incluídos apenas estudos A e B, sendo excluídos os ensaios quasirandomizados (estudos C). 3.8 Extração de Dados Três revisores, MAZC, HS e RBA, realizaram a extração dos dados, utilizando ficha padronizada para cada estudo (Anexo). 3.9 Análise Estatística 3.9.1 Dados Dicotômicos Para dados dicotômicos os resultados foram expressos em: Risco Relativo, com intervalo de confiança a 95% (IC95%); Número Necessário para Tratar (NNT) e respectivo intervalo de confiança a 95%, que corresponde, matematicamente, ao inverso da diferença de risco, significando o número necessário de pacientes a serem Métodos 46 tratados para se evitar um evento negativo, para todos os resultados estatisticamente significantes e porcentagens simples para pacientes e desfechos. 3.9.2 Dados Contínuos Os dados contínuos foram avaliados, quando a média e o desvio padrão estiveram disponíveis, por meio do Calculo da Diferença da Média Ponderada (DMP), com intervalo de confiança a 95%, que pondera os efeitos estimados através de medidas de dispersão, quando aos estudos de menor variabilidade são atribuídos maior peso. 3.9.3 Analises de Sensibilidade e de Subgrupos Com o propósito de investigar possíveis motivos que pudessem explicar heterogeneidades estatísticas observadas entre os efeitos estimados pelos diferentes estudos incluídos e testar eventuais influências acerca das diferentes modalidades de compressão, indicação cirúrgica, método diagnóstico, qualidade metodológica dos estudos e data da publicação (pré e pós-CONSORT), foram planejadas e conduzidas várias análises de sensibilidade e por subgrupos, em função dos fatores acima mencionados. A análise dos efeitos estimados por subgrupos de estudos conduzidos antes do ano de 1996 e após o ano de 1996 foi adotada pelo fato de os autores assumirem a divulgação do Padrão Consolidado de Relatos de Ensaios (CONSORT – Consolidated Standards of Reporting Trials) (Berg, 1996) como um fator que, eventualmente, pudesse influenciar nos resultados, em função da qualidade metológica dos estudos. Para todas as análises, foi utilizado o modelo estatístico de efeito fixo que, embora não incorpore heterogeneidade entre os estudos incluídos, é o método mais conservador em relação a eventuais diferenças entre ambos os grupos de comparação. 3.9.4 Atualização e Aprimoramento da Revisão Sistemática As atualizações da Revisão Sistemática serão realizadas anualmente. No entanto, se não houver nenhum ensaio clínico aleatório importante encontrado nessas atualizações anuais ou se nenhuma correção maior for indicada, a data da última busca de ensaios clínicos aleatórios será colocada na seção de estratégia de busca deste projeto. Essa data é atualizada mesmo que não haja nenhum novo estudo incluído ou nenhuma correção sugerida. 4 RESULTADOS Resultados 48 A estratégia de busca realizada detectou 751 estudos, dos quais 713 foram identificados por busca eletrônica e 26 pela procura manual, além de 12 artigos que foram obtidos mediante contato com a indústria farmacêutica. Do total de estudos detectados, 535 foram eliminados por não serem condizentes com os critérios de inclusão propostos na presente revisão; restando 211 (ver Tabela de Estudos Excluídos) estudos com potencial de inclusão, que após leitura mais apurada de títulos e resumos, resultaram na inclusão de 31 estudos nesta revisão sistemática (ver Tabela de Estudos Excluídos). De modo a visualizar a pesquisa, apresentamos abaixo, de forma esquemática, os resultados da busca realizada. Figura 3 – Algoritmo da busca sistemática por estudos primários desta Revisão Sistemática. BUSCA ELETRÔNICA (713) MEDLINE (475) EMBASE (224) LILACS (14) BUSCA MANUAL (26) REFERÊNCIAS DE OUTROS ESTUDOS (5) CONTATO COM INDÚSTRIA FARMACÊUTICA (12) BANCOS DE TESES (1) REVISTAS NÃO INDEXADAS (2) Com potencial de inclusão (211) Excluídos (748) - Não relacionados com o ensaio clínico. - Relacionados com o assunto, mas não são ensaios clínicos controlados randomizados. Excluídos (43) - não são ensaios clínicos randomizados. 31 ENSAIOS CLÍNICOS RANDOMIZADOS INCLUÍDOS Foram analisados 4.269 pacientes que haviam sofrido alguma forma de intervenção cirúrgica, nos desfechos TVP, EP, eventos hemorrágicos e mortalidade. Os 31 ensaios clínicos randomizados incluídos nesta revisão foram divididos em 2 grupos: Modalidade Mecânica, Bomba Plantar de Retorno Venoso (A/V Impulse Resultados 49 System - Foot Pump) e Compressão Pneumática Intermitente (coxa/perna), ambos comparados a nenhum tratamento ou à profilaxia medicamentosa. Cinco estudos compararam Bomba Plantar de Retorno Venoso contra nenhum tratamento (Asano 2001; Fordyce 1992; Hills, 1972; Strank 1992 e Wilson 1992), totalizando 380 pacientes. Para a mesma modalidade mecânica comparada à terapia medicamentosa, foram incluídos 6 estudos (Blanchard 1996; Pitto 2004; Santori 1994; Stannard 1996; Warwick 1998 e Warwick 2002), com um total de 974 pacientes. No subgrupo de comparação entre Compressão Pneumática Intermitente, contra nenhum tratamento, foram incluídos 7 estudos (Butson 1981; Clarke-Pearson 1984; Coe 1978; Gallus1983; Hull 1990; Mackenna 1980 e Skillman 1978), totalizando 796 pacientes. Comparações entre CPI contra fármacos, para o desfecho TVP, foram feitas por 15 estudos (Chandhoke 1992; Clarke-Pearson 1984; Clarke-Pearson 1993; Coe 1978; Francis 1992; Ginzburg 2003; Haas 1992; Kaempfffe 1991; Kosisr 1996; Kosir 1998; Maxwell 2001; Mackenna 1980; Muhe 1984; Paiement 1987 e Stone 1996), com um total de 2.119 pacientes. Na análise estratificada quanto à indicação cirúrgica, utilizando as duas formas de compressão contra nenhum tratamento, foram incluídos 10 estudos, sendo 02 estudos relativos à cirurgia geral (Butson 1981 e Hills 1972), 1 sobre cirurgia neurológica (Skillman 1978), 1 de cirurgia ginecológica (Clarke-Pearson 1984), 4 sobre intervenção cirúrgica de quadril (Fordyce 1992; Gallus 1983; Hull 1990; Stranks 1992) e 2 relativos à cirurgia de joelho (Mckenna 1980 e Wilson 1992), totalizando 1.302 pacientes analisados. No subgrupo onde se comparou CPI contra fármacos, relativos à indicação cirúrgica, foram incluídos 21 estudos, sendo 8 na indicação cirúrgica de quadril (Francis 1992; Kaempffe 1991; Paiement 1987; Santori 1994; Stannard 1996; Stone 1996; Warwick 1998), 4 sobre cirurgia de joelho (Blanchard 1999; Kaempffe 1991; Mckenna 1980; Warwick 2002), 4 no grupo de cirurgia geral (Ginzburg 2003; Kosir 1996; Kosir 1998; Muhe, 1984), 2 sobre cirurgia urológica (Chandhoke, 1992 e Coe 1978), e Resultados 50 finalmente 3 para cirurgia ginecológica (Clarke-Pearson 1984; Clarke-Pearson 1993 e Maxwell 2001), totalizando 2.974 pacientes analisados. Nas análises estratificadas de acordo com o método diagnóstico para o desfecho TVP, no subgrupo CPI contra nenhum tratamento, foram incluídos 11 estudos, dos quais 8 com o método Diagnóstico Flebografia (Butson 1981; Coe 1978; Fordyce 1992; Gallus 1983; Hull 1990; Mckenna 1980 e Wilson 1992), 1 relativo ao grupo que utilizou teste do Fibrinogênio-125 (Hills 1972), 1 no que utilizou Ultra-som como método diagnóstico (Stanks 1992) e 1 que realizou o diagnóstico através da Pletismografia (Clarke-Pearson 1984), com um total de 1.114 pacientes. Para o subgrupo onde foi comparada CPI contra fármaco, foram incluídos 20 estudos. A Flebografia foi o método diagnóstico utilizado por 12 estudos (Coe 1988; Blanchard 1999; Coe 1978; Francis 1992; Haas 1990; Kaempffe 1991; Mackenna, 1980; Santori, 1994; Stannard, 1996; Warwick, 1998; Warwick, 2002 e Pitto, 2004). No subgrupo que utilizou Ultra-Sonografia como método diagnóstico, foram incluídos 5 estudos (Ginzburg, 2003; Kosis 1996; Kosir 1998; Maxwell 2001 e Stone 1996). Quando o teste diagnóstico utilizado foi o Fibrinogenio-125, 2 estudos foram incluídos (Clarke-Pearson 1993 e Muhe 1984). E, finalmente, apenas 1 estudo utilizou a Pletismografia Clarke-Pearson 1984, totalizando 2.955 pacientes analisados. Quanto à análise estratificada de acordo com a geração da randomização, no subgrupo CPI contra nenhuma forma de profilaxia, foram incluídos 4 estudos com qualidade metodológica A (Coe 1978; Hull 1990; Mckenna 1990 e Skilman 1978), totalizando 481 pacientes, além de 8 outros estudos com qualidade metodológica B (Asano 2001; Butson 1981; Clarke-Pearson 1984; Fordyce, 1992; Gallus 1983; Hills 1972; Stranks 1992 e Wilson 1992), com um total de 634 pacientes. Na comparação CPI contra fármacos, com análise estratificada quanto à geração da randomização, foram incluídos 10 estudos com qualidade metodológica A (Coe, 1978; Clarke-Pearson 1993; Francis 1992; Ginzburg 2003; Kaempffe 1991; Mackenna 1980; Maxwell 2001; Santori 1994; Pitto 2004 e Warwick 1998), totalizando 1.856 pacientes. Também foram incluídos 11 estudos com qualidade metodológica B (Blanchard 1999; Chandhoke 1992; Clarke-Pearson 1994; Haas 1990; Kaempffe 1991; Resultados 51 Kosir 1996; Kosir 1998; Paiement 1987; Stannard 1996; Stone 1996 e Warwick 2002), com um total de 1.268 pacientes analisados. Nas análises estratificadas quanto ao sigilo de alocação, para o subgrupo CPI contra nenhum tratamento, foram incluídos 3 estudos com qualidade metodológica A (Butson 1981; Gallus 1983 e Hills 1972), com 309 pacientes, e mais 8 estudos com qualidade metodológica B (Coe, 1978; Clarke-Pearson 1984; Fordyce 1992; Hull 1990; Mackenna 1980; Skillman 1978; Stranks 1992 e Wilson 1992), com 805 pacientes. Com referência às analises estratificadas de acordo com o sigilo de alocação, para o subgrupo CPI contra fármacos, foi incluído somente um estudo com qualidade metodológica A (Pitto 2004), com 200 pacientes, enquanto os demais estudos deste subgrupo, citados anteriormente, receberam classificação B, num total de 2.893 pacientes. Nas análises estratificadas de acordo com a data de publicação, baseada na primeira publicação do CONSORT (Berg, 1996) – Consolidateds Standards of Reporting Trials (Padrão de Consolidação para relato de Ensaios Clínicos), no subgrupo CPI contra nenhum tratamento, somente um estudo (Asano 2001), com 62 pacientes foi classificado como posterior ao CONSORT. Os demais estudos desse subgrupo foram como anteriores ao CONSORT, com 1.114 pacientes. Já para o grupo de CPI contra fármacos, 14 estudos foram realizados anteriormente ao CONSORT, (Clarke-Pearson 1984; Clarke-Pearson 1993; Chandhoke 1992; Coe 1978; Francis 1992; Haas 1992; Kaempfffe 1991; Kosisr 1996; Mackenna 1980; Muhe 1984; Paiement 1987; Santori, 1994; Stannard 1996; e Stone 1996 ), com 1.504 pacientes. Os estudos posteriores ao CONSORT somam 7 (Blanchard 1999; Ginzburg 2003; Kosir 1998; Maxwell, 2001 Pitto 2004; Warwick 1998 e Warwick 2002), com 1501 pacientes. Nas análises por subgrupos quanto ao tipo de fármaco, foram incluídos 21 estudos. Destes, 14 utilizaram Heparina (Blanchard 1999; Clarke-Pearson 1984; Clarke-Pearson 1993; Coe 1978; Ginzburg 2003; Kosir 1996; Kosir 1998; Maxwell 2001; Muhe 1984; Pitto 2004; Santori 1994; Stone 1996 Warwick 1998 e Warwick 2002), com 2.355 pacientes; 4 estudos utilizaram Warfarina (Chandhoke 1992; Francis, 1992; Kaempfffe 1991 e Paiement 1987), com 539 pacientes; 2 estudos utilizaram Resultados 52 Aspirina (Haas 1992 e Mackenna 1980), com 150 pacientes; e 1 estudo utilizou Heparina + Aspirina (Stannard 1996), com 50 pacientes. O desfecho primário mais importante foi TVP. Dos 31 estudos incluídos, com 4.207 pacientes, somente Asano 2001 não analisou esse desfecho. No desfecho Embolia Pulmonar, no subgrupo CPI contra nenhum tratamento, foram incluídos 7 estudos (Asano 2001; Butson 1981; Clarke-Pearson 1984; Coe 1978; Hull 1990; Skillman 1978 e Wilson 1992), com 806 pacientes. No subgrupo CPI contra terapia medicamentosa, foram incluídos 14 estudos (Chandhoke 1992; Clarke-Pearson 1984; Coe 1978; Ginzburg 2003; Haas 1992; Kosir 1996; Kosir 1998; Maxwell 2001; Muhe 1984; Paiement 1987; Pitto 2004; Stone 1996; Warwick 1998; Warwick 2002), totalizando 2.151 pacientes. Já no desfecho eventos hemorrágicos, foram incluídos 7 estudos, todos do subgrupo CPI contra fármacos (Chandhoke 1992; Coe 1978; Ginzburg 2003; Maxwell 2001; Paiement 1987 Santori 1994; Warwick 2002), com um total de 1.299 pacientes analisados. Para o desfecho Mortalidade foram analisados 214 pacientes, de 5 estudos incluídos, todos do grupo CPI contra fármaco. Os efeitos estimados para cada tratamento proposto e comparações entre eles, expressos como riscos relativos, respectivos intervalos de confiança a 95% e testes estatísticos de significância, bem como testes estatísticos para heterogeneidade entre os estudos incluídos, estão ilustrados a seguir. Resultados GRÁFICOS 53 Resultados 54 SUMÁRIO - DESFECHOS 1- RISCO DE TROMBOSE VENOSA PROFUNDA ......................................................55 2 - RISCO DE EMBOLISMO PULMONAR ..................................................................93 3 - RISCO DE EVENTOS HEMORRÁGICOS .............................................................103 4 - RISCO DE MORTALIDADE...................................................................................117 5 - UNIDADES DE TRANSFUSÃO.............................................................................121 6 - RISCO DE COMPLICAÇÕES................................................................................125 Resultados 1- RISCO DE TROMBOSE VENOSA PROFUNDA 55 Resultados MÉTODO MECÂNICO CONTRA NENHUM TRATAMENTO 56 Resultados 57 Análise global de CPI contra nenhum tratamento Gráfico 1 - Risco de TVP para CPI contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com a modalidade terapêutica mecânica Resultados 58 Gráfico 1 - Risco de TVP para CPI contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com a modalidade terapêutica mecânica. A figura demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela terapia de CPI, sendo o risco relativo (RR) estatisticamente significante [RR 0.41 (IC95% 0.33, 0.51) p<0.00001] em comparação ao grupo de controle (83/555=14.95% contra 209/559=37.3%, respectivamente), sendo necessário tratar 6 pacientes para evitar um evento (IC95% 4.16, 7.14). Na análise global, não houve heterogeneidade estatística entre os efeitos estimados pelos diferentes estudos I2 = 36.4%, tampouco entre os estudos de cada subgrupo (perna/pé e coxa/ perna). Resultados 59 Análises de sensibilidade por estratos – CPI contra nenhum tratamento Gráfico 2 – Risco de TVP para CPI contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com a indicação cirúrgica. Gráfico 3 – Risco de TVP para CPI contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com o método diagnóstico. Gráfico 4 – Risco de TVP para CPI (através do método AV-Impulse) contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com o método diagnóstico. Gráfico 5 – Risco de TVP para CPI (perna/coxa) contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com o método diagnóstico. Gráfico 6 – Risco de TVP para CPI contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com a qualidade metodológica da geração da randomização. Gráfico 7 – Risco de TVP para CPI contra nenhum tratamento (método de CPI coxa/perna). Análise estratificada de acordo com a qualidade metodológica da geração da randomização. Gráfico 8 – Risco de TVP para CPI contra nenhum tratamento (método de CPI AVImpulse). Análise estratificada de acordo com a qualidade metodológica da geração da randomização. Gráfico 9 – Risco de TVP para CPI contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com o sigilo de alocação. Gráfico 10 – Risco de TVP para CPI (método de CPI coxa/perna) contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com o sigilo de alocação. Gráfico 11 – Risco de TVP para CPI (método de AV-Impulse) contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com o sigilo de alocação. Gráfico 12 – Risco de TVP para CPI contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com a data de publicação baseada na primeira publicação do CONSORT (Begg 1996) - Consolidated Standards of Reporting Trials (Padrão Consolidado para Relato de Ensaios Clínicos). Resultados 60 Gráfico 2 – Risco de TVP para CPI contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com a indicação cirúrgica A análise por subgrupos baseados na indicação cirúrgica demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela CPI, com risco relativo estatisticamente significante [RR 0.54 (IC95% 0.46, 0.64), P<0.00001] (140/654=21.4% contra 257/648=39.6%, respectivamente), sendo necessário tratar 6 pacientes para evitar um evento (IC95% 4.00, 7.14), apresentando heterogeneidade estatística entre os estudos (I2=75.3%). Entretanto, é possível observar RR estatisticamente significativo a favor do tratamento para cirurgia geral [RR 0.61, (IC95% 0.31, 1.20), P=0.15] (12/112=10.7% contra 19/107=17.75%, respectivamente), sendo necessário tratar 14 pacientes para evitar um evento (IC95% 6.25, 50.00); para cirurgia neurológica [RR 0.28 (IC95% 0.08, 0.94), P=0.04] (3/47=6.3% contra11/48=22.9%, respectivamente), sendo necessário tratar 6 Resultados 61 pacientes para evitar um evento (IC95% 3.33, 33.34); para cirurgia ginecológica [RR 0.37 (IC95% 0.17, 0.81), P=0.01] (7/55=12.7% contra 18/52=34.6%, respectivamente), sendo necessário tratar 5 pacientes para evitar um evento (IC95% 2.63, 16.64) e cirurgia do quadril [RR 0.44 (IC95% 0.34, 0.57), P<0.00001] (53/274=19.3% contra 127/284=44.7%, respectivamente), sendo necessário tratar 4 pacientes para evitar um evento (IC95% 3.12, 5.56). Para a indicação cirúrgica de quadril houve heterogeneidade estatística (I2=63.2%) entre os efeitos estimados dos diferentes estudos. Foi possível observar que, para as intervenções cirúrgicas urológica e de joelho, não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos de comparação com os respectivos RRs de 0.28 (IC95% 0.06, 1.24) (P=0.09) (2/29=6.6% contra 6/24=25%, respectivamente) e 0.79 (IC95% (63/137=45.98% contra 76/133=57.14%, respectivamente). 0.62, 1.01) (P=0.06) Resultados 62 Gráfico 3 – Risco de TVP para CPI contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com o método diagnóstico. A figura demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela terapia de CPI, sendo o risco relativo (RR) estatisticamente significante entre os grupos de comparação [RR 0.41 (IC95% 0.33, 0.51), P=0.00001] (83/555=14.95% contra 209/559=37.3%, respectivamente), sendo necessário tratar 4 pacientes para evitar um evento (IC95% 3.70, 5.88). Na análise global, não houve heterogeneidade estatística ao longo dos efeitos estimados pelos diferentes estudos (I2=36.4%), tampouco nos diferentes subgrupos. Resultados 63 Gráfico 4 – Risco de TVP para CPI (através do método AV-Impulse) contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com o método diagnóstico. A figura demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela terapia de CPI, sendo o risco relativo (RR) estatisticamente significante entre os grupos de comparação [RR 0.24 (IC95% 0.14, 0.41), P=0.00001] (13/157=8.28% contra 59/161=36.6%, respectivamente), sendo necessário tratar 3 pacientes para evitar um evento (IC95% 2.77, 5.26). Não houve heterogeneidade estatística ao longo dos efeitos estimados pelos diferentes estudos (I2=16.1%). Resultados 64 Gráfico 5 – Risco de TVP para CPI (perna/coxa) contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com o método diagnóstico. A análise estratificada por método diagnóstico demonstrou maior proporção de pacientes beneficiados pela CPI, sendo o risco relativo (RR) estatisticamente significante [RR 0.45 (IC95% 0.35, 0.56) (P<0.00001)] (72/437=16.4% contra 166/438=37.8%), independentemente do método diagnóstico, sendo necessário tratar 5 pacientes para evitar um evento (IC95% 3.84, 6.67). Não houve heterogeneidade estatística ao longo dos efeitos estimados pelos diferentes estudos (I2=40.7 %). É importante observar que o resultado de dados combinados a partir de estudos com o método diagnóstico de TVP por Flebografia demonstra que o tratamento reduziu de maneira estatisticamente significante o risco de TVP no grupo tratado com CPI, quando comparado ao grupo de controle [0.46 (IC95% 0.36, 0.58), P<0.00001] Resultados 65 Gráfico 6 – Risco de TVP para CPI contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com a qualidade metodológica da geração da randomização. A análise por subgrupos baseados na qualidade metodológica relativa à geração da randomização demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela CPI, com significância estatística no RR entre ambos os grupos de comparação, com RR de 0.41 (IC95% 0.33, 0.51), P<0,00001 (83/555=14.95 contra 209/659=31.7%, respectivamente), sendo necessário tratar 5 pacientes para evitar um evento (IC95% 3.70, 57.14). Foi observado RR estatisticamente significativo a favor do CPI em ambos os subgrupos analisados. Resultados 66 Gráfico 7 – Risco de TVP para CPI contra nenhum tratamento (método de CPI coxa/perna). Análise estratificada de acordo com a qualidade metodológica da geração da randomização. A análise estratificada de acordo com a geração da randomização demonstra risco relativo estatisticamente significante e a favor do grupo tratado com CPI [RR 0.47 (IC95% 0.37, respectivamente). 0.60), P<0.00001 (76/448=16.96% contra 165/448=36.8%, Resultados 67 Gráfico 8 – Risco de TVP para CPI contra nenhum tratamento (método de CPI AVImpulse). Análise estratificada de acordo com a qualidade metodológica da geração da randomização. A análise estratificada pelo método de geração de alocação demonstra risco relativo estatisticamente significante e a favor do tratamento com CPI [RR 0.24(IC95% 0.14, 0.41), P<0.00001] (13/157=8.28% contra 59/161=36.64%) sendo necessário tratar 4 pacientes para evitar um evento (IC95% 2.77, 5.26). Não houve nenhum estudo com qualidade metodológica A. Não foi constatada heterogeneidade estatística (I2=16.1%). Não houve qualquer estudo com qualidade metodológica A. Resultados 68 Gráfico 9 – Risco de TVP para CPI contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com o sigilo de alocação. A figura demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela terapia mecânica com RR estatisticamente significativo de 0.40 (IC95% 0.32, 0.50) (P<0.00001) (70/398=17.58% contra 150/398=37.68%, respectivamente), sendo necessário tratar 6 pacientes para evitar um evento (IC95% 4.00, 7.14). Não houve heterogeneidade estatística ao longo dos efeitos estimados pelos diferentes estudos (I2=24.9%). Somente a meta-análise dos estudos com qualidade metodológica A demonstrou significância estatistica a favor do tratamento quando comparado ao grupo de controle, com RR de 0.76(IC95% 0.48,1. 20), P<0.00001 (/390=14.10% contra 156/393=39.69%, respectivamente para intervenção e controle). Resultados 69 Gráfico 10 – Risco de TVP para CPI (método de CPI coxa/perna) contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com o sigilo de alocação. A figura demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela terapia mecânica com RR estatisticamente significativo de 0.41 (IC95% 0.23, 0.51) (P<0.00001) (83/555=14.95% contra 209/559=37.38%, respectivamente). Não houve heterogeneidade estatística ao longo dos efeitos estimados pelos diferentes estudos (I2=36.4%). Resultados 70 Gráfico 11 – Risco de TVP para CPI (método de AV-Impulse) contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com o sigilo de alocação. A figura demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela terapia mecânica, com RR estatisticamente significativo de 0.24 (IC95% 0.14, 0.41) (P<0.00001) (13/157=8.28% contra 59/161=36.64%, respectivamente), sendo necessário tratar 4 pacientes para evitar um evento (IC95% 2.78, 5.26). Não houve heterogeneidade estatística ao longo dos efeitos estimados pelos diferentes estudos (I2=16.1%). Resultados 71 Gráfico 12 – Risco de TVP para CPI contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com a data de publicação baseada na primeira publicação do CONSORT (Begg 1996) - Consolidated Standards of Reporting Trials (Padrão Consolidado para Relato de Ensaios Clínicos). A análise por data de publicação demonstra maior proporção de pacientes favorecidos pela CPI, com RR estimado e estatisticamente significante de 0.41 (IC95% 0.31, 0.51) (83/555=14.95% contra 209/559=37.38%, respectivamente), P<0,00001 sendo necessário tratar 5 pacientes para evitar um evento (IC95% 3.70, 5.88) em estudos publicados somente até 1996. Não houve heterogeneidade estatística ao longo dos efeitos estimados pelos diferentes estudos (I2=36.4%). Não foram encontrados estudos incluídos e publicados a partir de 1996. Resultados MÉTODO MECÂNICO CONTRA FÁRMACO 72 Resultados 73 Análise global de CPI contra fármacos Gráfico 13 - Risco de TVP para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a modalidade terapêutica mecânica Resultados 74 Gráfico 13 - Risco de TVP para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a modalidade terapêutica mecânica A figura demonstra que não houve diferenças estatisticamente significativas entre as duas formas de tratamento CPI contra Fármacos, [RR 0.95 (IC95% 0.82, 1.10, P=0.49] (236/1544=15.28% contra 247/1549=15.94%, respectivamente), embora seja possível observar heterogeneidade estatística entre os estudos I2= 53.7%. Através da análise por subgrupos, considerando as duas terapias mecânicas testadas, foi possível observar que no grupo submetido ao AV-Impulse houve maior proporção de pacientes com TVP (127/490=25.9% contra 116/484=23.96%, AV-Impulse e terapia farmacológica, respectivamente), com RR de 1.06 (IC95% 0.87, 1.29), mas sem significância (P=0.59) e com heterogeneidade estatística (I2=77.9%). Por outro lado, o grupo CPI coxa/perna demonstrou maior proporção de pacientes beneficiados, com RR de 0.85, (IC95% respectivamente), 0.68, porém 1.06) sem (109/1054=10,34% significância estatística contra 131/1065=12.3%, (P=0.17). heterogeneidade entre os estudos incluídos neste grupo (I2=11.1%). Não houve Resultados 75 Análises de sensibilidade para CPI contra fármacos Gráfico 14 – Risco de TVP para CPI contra fármacos. Análise estratificada de acordo com a indicação cirúgica. Gráfico 15 – Risco de TVP para CPI contra fármacos. Análise estratificada de acordo com o método diagnóstico. Gráfico 16 – Risco de TVP (através do método de AV- Impulse) contra fármacos. Análise estratificada de acordo com o método diagnóstico. Gráfico 17 - Risco de TVP (perna/coxa) contra fármacos. Análise estratificada de acordo com o método diagnóstico. Gráfico 18 - Risco de TVP para CPI contra fármacos. Análise estratificada de acordo com a qualidade metodológica da geração da randomização. Gráfico 19 -. Risco de TVP para CPI (de acordo com o método CPI AV-Impulse) contra fármacos. Análise estratificada de acordo com a qualidade metodológica da geração da randomização. Gráfico 20 - Risco de TVP para CPI (de acordo com o método CPI coxa/perna) contra fármacos. Análise estratificada de acordo com a qualidade metodológica da geração da randomização. Gráfico 21 -. Risco de TVP para CPI contra fármacos. Análise estratificada de acordo com o sigilo de alocação. Gráfico 22 - Risco de TVP para CPI (coxa/perna) contra fármacos. Análise estratificada de acordo com osigilo da alocação. Gráfico 23 - Risco de TVP para CPI (A/V - Impulse) contra fármacos. Análise estratificada de acordo com osigilo da alocação. Gráfico 24 - Risco de TVP para CPI contra fármacos. Análise estratificada de acordo com a data de publicação baseada na primeira publicação do CONSORT (Beg 1996) – Consolidated Standards of Reporting Trials (Padrão Consolidado para o Relato de Ensaios Clínicos). Gráfico 25 - Risco de TVP para CPI contra fármacos. Análise estratificada de acordo com o tipo de fármaco. Gráfico 26 - Risco de TVP para CPI contra fármacos. Análise estratificada de acordo com opeso molecular da heparina. Gráfico 27 - Risco de TVP para CPI (método de tratamento com CPI AV/Impulse) contra fármacos. Análise estratificada de acordo com o peso molecular da heparina. Resultados 76 Gráfico 14 – Risco de TVP para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a indicação de cirúrgica A figura demonstra ausência de RR estatisticamente significante quando todas as indicações cirúrgicas foram combinadas em uma meta-análise [RR 1.00 (IC95% 0.85, 1.18), P=0.99] (216/1483=14.56% contra 215/1491=14.41%, respectivamente). Para indicação cirúrgica de joelho houve RR estatisticamente significante [RR 1.28 (IC95%1.03, 1.59), P=0.03] (101/198=51% contra 78/201=38.8%, respectivamente), sendo necessário tratar 9 pacientes para se evitar um evento (IC95% 5.00, 50.00). Não houve riscos relativos estatisticamente significantes para as demais indicações cirúrgicas. Resultados 77 Gráfico 15 – Risco de TVP para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com o método diagnóstico. A análise por subgrupos, baseados no método diagnóstico, não demonstra qualquer diferença entre ambos os tratamentos [RR 0.95 (IC95% 0.81, 1.10), P=0.48] (225/1479=16.9% contra 235/1477=15.91, respectivamente), entre os grupos de comparação, sendo observada heterogeneidade estatística entre os estudos (I2= 56.2%). Para o método diagnóstico Flebografia houve maior heterogeneidade estatística entre os estudos (I2= 68,6%). Resultados 78 Gráfico 16 – Risco de TVP para CPI (Através do método de AV-Impulse) contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com o método diagnóstico. A figura demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pelos fármacos, sem diferença estatisticamente significativa entre os grupos de comparação [RR 1.06 (IC95% 0.87, 1.29), P=0.59] (127/490=25.9% contra 116/484=23.9%, respectivamente). Houve heterogeneidade estatística ao longo dos efeitos estimados pelos diferentes estudos I2= 77.9%). Resultados 79 Gráfico 17 – Risco de TVP para CPI (perna/coxa) contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com o método diagnóstico. Análise estratificada de acordo com o método diagnóstico favorece CPI coxa/perna, mas sem diferença estatisticamente significativa entre os grupos de comparação [RR 0.85 (IC95% 0.68, 1.06), P=0.15] (109/1054=10.34% contra 131/1065=12.3%, respectivamente). Entretanto, a análise entre os diferentes tipos de métodos diagnósticos demonstrou maior proporção de pacientes beneficiados com a terapia de compressão pneumática compressiva para o método de Flebografia, com RR estimado estatisticamente significativo de 0.75 (IC95% 0.59, 0.90) (P=0,04) (74/359=20.61% contra 103/387=26.61%, respectivamente), sendo necessário tratar 50 pacientes para evitar um evento (IC95% 25.00, 100.00). Os demais métodos, ultra-som, fibrinogênio I125 e pletismografia, não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre os grupos de comparação, como mostram os respectivos riscos relativos: 1.48 (IC95% Resultados 80 0.53, 4.14), P=0.45 (9/448=2% contra 6/454=1.3%, respectivamente), 0.58 (IC95% 0.23, 1.45), P=0.25 (8/150=5.33% contra 10/127=7.87%, respectivamente), e 1.50 (IC95% 0.76, 2.94), P=0.24 (18/97=18.5% contra 12/97=12.3%, respectivamente). Não houve heterogeneidade estatística ao longo dos efeitos estimados pelos diferentes estudos (I2=11.1%). Resultados 81 Gráfico 18 – Risco de TVP para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a qualidade metodológica da geração da randomização A figura demonstra maior proporção de pacientes favorecidos pela terapia CPI em comparação ao grupo tratado com fármacos, sem significância estatística no RR para TVP [0.96 (IC95% 0.83, 1.11), P=0.57]. Entretanto, é possível observar que em estudos com qualidade metodológica A houve maior proporção de pacientes beneficiados pela CP,I com RR não significativo de 0.80 (IC95% 0.62, 1.03), P=0.08). Para o grupo com qualidade metodológica B, os pacientes tratados com fármaco foram favorecidos, embora sem significância estatística em comparação ao tratamento com CPI [RR 1.03 (IC95% 0.90, 1.29), P=0.08)]. Houve heterogeneidade estatística entre os estudos incluídos (I2= 53%). Resultados 82 Gráfico 19 – Risco de TVP para CPI (de acordo com o método CPI AV-Impulse) contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a qualidade metodológica da geração da randomização. A análise estratificada de acordo com a geração da alocação demonstra maior proporção de eventos de TVP no grupo tratado com CPI (AV-Impulse System) em relação ao grupo tratado com terapia farmacológica, entretanto o risco relativo não foi estatisticamente significante [RR 1.06 (IC95% 0.87, 1.29), P=0.59 (127/490=25.9% contra 116/484=23.96 %, respectivamente)]. Ao contrário do estrato classificado como A, o estrato de estudos considerados de qualidade metodológica B demonstrou risco relativo estatisticamente significante a favor da terapia farmacológica [RR 1.26 (IC95% 1.00, 1.57), P=0.05] (91/187=48.6% contra 69/181=38.1%, respectivamente). Foi constatada heterogeneidade estatística, como demonstrada pelo teste estatístico I2=77.9%. Resultados 83 Gráfico 20 – Risco de TVP para CPI (de acordo com o método CPI coxa/perna) contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a qualidade metodológica da geração da randomização. A análise estratificada demonstra ausência de diferenças clínicas e estatisticamente significantes entre os grupos de comparação [RR 1.01 (IC95% 0.86, 1.07), P=0.17] (121/1102=10.98% contra 144/1117=13.24%, respectivamente). Resultados 84 Gráfico 21 – Risco de TVP para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com o sigilo de alocação. A figura demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pelo tratamento com CPI, porém sem risco relativo estatisticamente significante entre ambos os grupos de comparação [RR 0.95 (IC95% 0.82, 1.01), P=0,49 (236/1544=15.28% contra 247/1549=15.94%, respectivamente). Houve heterogeneidade estatística ao longo dos efeitos estimados pelos diferentes estudos (I2=53.7%). Resultados 85 Gráfico 22 – Risco de TVP para CPI (coxa/perna) contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com o sigilo de alocação. Todos os estudos incluídos em tal análise não demonstraram clara descrição em relação ao sigilo de alocação, sendo, portanto, considerados de qualidade metodológica B, sem risco relativo estatisticamente significante entre os grupos de comparação [RR 0.85 (IC95% 0.68, 1.06), P=0.17). Resultados 86 Gráfico 23 – Risco de TVP para CPI (coxa/perna) contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com o sigilo de alocação. Dados combinados a partir de estudos de qualidade metodológica B (sem clara descrição em relação ao sigilo de alocação) demonstraram maior proporção de pacientes beneficiados pela abordagem farmacológica, sem que houvesse significância estatística no risco relativo entre os dois grupos de comparação [RR 1.09(IC95% 0.89, 1.33), P=0.42]. O único estudo com qualidade metodológica A (com método adequado de ocultação da alocação) demonstrou efeito estimado favorecendo a terapia compressiva, sem que houvesse significância estatística no efeito estimado como risco relativo [RR 0.50 (IC95% 0.13, 1.94), P=0.32]. Resultados 87 Gráfico 24 – Risco de TVP para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a data de publicação baseada na primeira publicação do CONSORT (Begg 1996) - Consolidated Standards of Reporting Trials (Padrão Consolidado para Relato de Ensaios Clínicos). A figura demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela CPI, entretanto sem significância estatística no RR de 0.95 (IC95% 0.82, 1.10), P=0.49 (236/1544=15.28 contra 247/1549=15.94, respectivamente). Resultado para os estudos conduzidos até 1996 demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela CPI, entretanto não há diferenças estatísticas significantes, com RR de 0.73 (IC95% 0.59, 0.90), P=0.003 (110/748=14.7% contra 154/764=20.15%, respectivamente). Por outro lado, houve favorecimento de pacientes tratados com terapia medicamentosa em estudos conduzidos a partir do ano de 1996, com RR de 1.31 (IC95% 1.06, 1.61), P=0.01 (126/796=15.8% contra 93/785=11.8%, respectivamente). Houve heterogeneidade estatística ao longo dos efeitos estimados pelos diferentes estudos incluídos (I2=53.7%). Resultados 88 Gráfico 25 – Risco de TVP para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com o tipo de fármaco. A análise por subgrupos, quanto ao tipo de fármaco, demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela CPI, com RR sem diferença estatisticamente significante entre as terapias testadas [RR 0.95 (IC96% 0.82 1.10), P=0.49]. Entretanto, é possível observar que no grupo em que foi utilizada heparina, houve maior proporção de pacientes beneficiados por essa terapia medicamentosa, porém sem significância estatística no RR [1.09 (IC95% 0.90, 1.30), P=0.41]. No grupo que utilizou warfarina houve maior proporção de pacientes beneficiados pela terapia mecânica, porém sem significância estatística no RR de 0.96 (IC95% 0.69, 1.33), P=0.79. No grupo que utilizou aspirina, houve favorecimento da CPI, com RR estimado estatisticamente significativo de 0.55 (0.36, 0.84), P=0.006, sendo necessário tratar 5 pacientes para Resultados 89 evitar um evento (IC95% 2.56, 12.5). Para warfarina e aspirina não houve heterogeneidade entre os estudos incluídos (I2=0%), diferentemente do que pode ser observado com a heparina, cujo teste de inconsistência indica heterogeneidade estatística entre os estudos (I2=57.2%). No grupo de aspirina e heperania combinadas, o grupo tratado com CPI foi favorecido, entretanto sem diferença estatística entre os grupos de comparação [RR 0.09 (IC95% 0.01, 1.56)]. Resultados 90 Gráfico 26 – Risco de TVP para CPI contra Heparina. Análise estratificada de acordo com peso molecular da heparina. A análise demonstra maior proporção de pacientes beneficiados, porém sem significância estatística para o risco relativo entre os grupos de comparação [RR 1.08 (IC95% 0.90, 1.30), P=0.79] (164/1189=13.8% contra 145/1165=12.44%, respectivamente). Não houve heterogeneidade estatística entre os estudos incluídos na presente análise (20.4%), embora a meta-análise para o subgrupo tratado com heparina de baixo peso molecular tenha demonstrado maior proporção de pacientes beneficiados quando tratados com heparina de baixo peso molecular, quando comparada a CPI [RR 1.12 117/875=13.37%, respectivamente). (IC95% 0.92, 1.37) (136/888=15.3% contra Resultados 91 Gráfico 27 – Risco de TVP para CPI (método de tratamento com CPI AV-Impulse) contra Heparina. Análise estratificada de acordo com peso molecular da heparina. A análise demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pelo tratamento farmacológico, porém sem significância estatística para o risco relativo entre os grupos de comparação [RR 1.10 (IC95% 0.90, 1.35), P=0.79] (127/465=27.31% contra 111/459=24.18%, respectivamente). Houve heterogeneidade estatística entre os estudos incluídos na presente análise (I2=79.4%). Não houve nenhum estudo utilizando heparina não-fracionada. Resultados 92 Gráfico 28 – Risco de TVP para CPI (método de tratamento com CPI Coxa/perna) contra Heparina. Análise estratificada de acordo com peso molecular da heparina. A análise demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pelo tratamento farmacológico, porém sem significância estatística para o risco relativo entre os grupos de comparação [RR 1.00 (IC95% 0.65, 1.56), P=0.99] (37/724=5.1% contra 34/706=4.8%, respectivamente). Não houve heterogeneidade estatística entre os estudos incluídos na presente análise (I2=15.6%). Resultados 2 - RISCO DE EMBOLISMO PULMONAR PARA OS DIVERSOS TIPOS DE COMPARAÇÕES 93 Resultados 94 Análise global de CPI contra nenhum tratamento Gráfico 29 – Risco de embolia pulmonar para CPI contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com a modalidade terapêutica mecânica. Resultados 95 Gráfico 29 – Risco de embolia pulmonar para CPI contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com a modalidade terapêutica mecânica. O gráfico demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela terapia de CPI, mas sem RR estatisticamente significante [RR 0.53 (IC95% 0.29, 0.96), P=0.04] em comparação ao grupo controle (14/415=3.37% contra 17/391=3.91%, respectivamente). Entretanto, a análise das diferentes terapias testadas, coxa/perna e AV-Impulse, demonstra maior proporção de pacientes beneficiados com a segunda abordagem terapêutica, com risco relativo (RR) estatisticamente significante [RR 0.39 IC95%(0.19, 0.79), P=0.008] (9/70=1.28% contra 11/52=21.15%, respectivamente), sendo necessário tratar 7 pacientes para se evitar um evento de embolismo pulmonar (IC95% 3.57, 25.00). Não houve heterogeneidade estatística ao longo dos efeitos estimados pelos diferentes estudos (I2=0%). Resultados 96 Análises de sensibilidade de CPI contra nenhum tratamento Gráfico 30 – Risco de embolia pulmonar para CPI contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com a indicação cirúrgica. Resultados 97 Gráfico 30 – Risco de embolia pulmonar para CPI contra nenhum tratamento. Análise estratificada de acordo com a indicação cirúrgica A análise por subgrupos baseados na indicação cirúrgica demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela CPI, entretanto sem significância estatística no RR [RR 0.53 (IC95% 0.29, 0.96), P=0.04] (14/415=3.37% contra 17/391=4.34%, respectivamente). É possível observar RR estatisticamente significante a favor do tratamento para cirurgia de quadril [RR 0.49 (IC95% 0.26, 0.95), P=0.04] (11/194=5.6% contra 12/178=6.7, respectivamente), sendo necessário tratar 25 pacientes para evitar um evento de embolismo pulmonar (IC95%11.11, 0.00). Para a mesma indicação cirúrgica, houve heterogeneidade estatística entre os estudos (I2 = 45.3%), sendo que o mesmo não foi observado ao longo de todos os estudos incluídos (I2=0%). Resultados MÉTODO MECÂNICO CONTRA FÁRMACO 98 Resultados 99 Análise Global de CPI contra nenhum tratamento Gráfico 31 - Risco de embolia pulmonar para CPI contra fármacos. Análise estratificada de acordo com a modalidade mecânica. Resultados 100 Gráfico 31 - Risco de embolia pulmonar para CPI contra Fármacos – Análise estratificada de acordo com a modalidade terapêutica mecânica. A figura demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela terapia farmacológica, mas sem diferença estatisticamente significante [RR 1.64 (IC95% 0.753.6, P=0,21)] (14/1149=1.2% contra 7/1121=0.62%, respectivamente). Não houve heterogeneidade estatística entre os estudos incluídos (I2=0%). Resultados 101 Análises de sensibilidade para CPI contra nenhum tratamento Gráfico 32 - Risco de embolia pulmonar para CPI contra fármacos. Análise estratificada de acordo com a indicação cirúrgica. Resultados 102 Gráfico 32 – Risco de embolia pulmonar para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a indicação cirúrgica A figura demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pelos fármacos, mas, sem significância estatística no RR [RR 1.64 (IC95% 0.75, 3.60) P=0,21] (14/1088=1.2% contra 7/1063=0.65%, respectivamente). O teste estatístico para efeito estimado mostrou não haver diferença estatística para os diferentes tipos (subgrupos) de cirurgia. Não houve heterogeneidade estatística ao longo dos estudos incluídos (I2=0%) . Resultados 103 3 - RISCO DE EVENTOS HEMORRÁGICOS PARA OS DIVERSOS TIPOS DE COMPARAÇÕES Resultados 104 Análises de sensibilidade de CPI contra fármacos Gráfico 33 - Risco de eventos hemorrágicos para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a modalidade terapêutica mecânica Gráfico 34 – Risco de eventos hemorrágicos para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a indicação cirúrgica Gráfico 35 – Risco de eventos hemorrágicos para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com o tipo de fármaco. Gráfico 36 – Risco de eventos hemorrágicos para CPI contra Heparina. Análise estratificada de acordo com o peso molecular da heparina. Gráfico 37 – Risco de eventos hemorrágicos para CPI (de acordo com o método coxa/perna) contra Heparina. Análise estratificada de acordo com o peso molecular da heparina. Gráfico 39 – Risco de eventos hemorrágicos para CPI (de acordo com o método AVImpulse) contra Heparina. Análise estratificada de acordo com o peso molecular da heparina. Gráfico 40 – Risco de eventos hemorrágicos para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a data de publicação baseada na primeira publicação do CONSORT (Begg 1996) - Consolidated Standards of Reporting Trials (Padrão Consolidado para Relato de Ensaios Clínicos). Gráfico 41 – Risco de eventos hemorrágicos para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com o método de randomização. Gráfico 42 - Risco de eventos hemorrágicos para CPI (Através do método de AVImpulse) contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a qualidade metodológica da geração da randomização. Gráfico 43 - Risco de eventos hemorrágicos para CPI (Através do método de Coxa/perna) contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a qualidade metodológica da geração da randomização. Gráfico 44 – Risco de Eventos hemorrágicos para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com o sigilo de alocação. Resultados 105 Gráfico 33 - Risco de eventos hemorrágicos para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a modalidade terapêutica mecânica A figura demonstra maior proporção de pacientes beneficiados com a terapia mecânica, apresentando diferenças estatisticamente significativas a favor da CPI [RR 0.37 (IC95% 0.20, 0.69), P=0.002] (11/647=1.7% contra 33/652=5.06%, respectivamente), sendo necessário tratar 34 pacientes para evitar um evento (IC95% 20.00, 100.00). A análise por subgrupos (terapias Através do método de AV-Impulse e perna/coxa) contra fármaco, demonstra diferenças estatisticamente significativas a favor da terapia mecânica através do método de AV-Impulse [RR 0.07, (IC 95% 0.01, 0.53), P=0.0010] (0/175=0% contra 13/176=7.3%, respectivamente), sendo necessário tratar 15 pacientes para evitar um evento (IC95% 8.33, 33.33), enquanto para coxa/perna não houve diferença estatisticamente significativa [RR 0.56 (IC95% 0.28, 1.13), P=0.11] (11/472=2.3% contra 20/476=4.2%, respectivamente). Não houve heterogeneidade estatística ao longo dos efeitos estimados pelos diferentes estudos (I2=0%). Resultados 106 Gráfico 34 – Risco de eventos hemorrágicos para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a indicação cirúrgica A análise por subgrupos baseados na indicação cirúrgica demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela CPI, com efeito estimado e estatisticamente significante com RR de 0.37 (IC95% 0.20, 0.69) (P=0,002) (11/647=1.7% contra 33/652=5.06%, respectivamente), sendo necessário tratar 34 pacientes para evitar um evento (IC95% 20.00, 100.00). Para a cirurgia de quadril, foi observado RR estatisticamente significante de 0.05 (IC95% 0.00, 0.86) (0/133=0% contra 9/137=6.5%, respectivamente), sendo necessário tratar 15 pacientes para evitar um evento (IC95% 9.09, 50.00). Entretanto, nos grupos de cirurgias de joelho, geral, urológica e ginecológica, é possível observar os respectivos riscos relativos sem significância estatística de 0.11 (IC95% 0.01, 2.10), P=0.14 (0/108=0% contra 4/1111=3.6%, respectivamente), 0.60 (0.25, 1.42), P=0.24 (8/224=3.5% contra 13/218=5.99%, respectivamente, 0.26 (IC95% 0.03, 2.23), P=0.22 (0/76=0% contra 3/81=3.7%, Resultados 107 respectivamente), ; e 0.74 (IC95% 0.17, 13.24), P=0.69 (3/106=2.8 contra 4/105=3.8, respectivamente). Não houve heterogeneidade estatística ao longo dos efeitos estimados pelos diferentes estudos incluídos (I2=0%). Resultados 108 Gráfico 35 – Risco de eventos hemorrágicos para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com o tipo de fármaco. A figura demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela terapia compressiva, com RR estimado e estatisticamente significante de 0.37 (IC95% 0.20, 0.68), P=0.001) sendo necessário tratar 34 pacientes para evitar um evento (IC95%20.00, 100.00). No subgrupo que utilizou heparina, o benefício se confirmou, favorecendo a CPI com RR de 0.37 (0.20, 0.69) (P=0.002), sendo necessário tratar 25 pacientes para evitar um evento (IC95% 16.66, 50.00). Não houve heterogeneidade estatística ao longo dos efeitos estimados pelos diferentes estudos (I2=0%). Resultados 109 Gráfico 36 – Risco de eventos hemorrágicos para CPI contra Heparina. Análise estratificada de acordo com o peso molecular da heparina. A análise estratificada pelo peso molecular da heparina (não-fracionada e de baixo peso molecular) demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela terapia com CPI quando comparada à terapia com heparina, com RR de 0.37 (IC95% 0.19, 0.69), P=0.002 (11/534=2.05 contra 32/527=6.07, respectivamente), sendo necessário tratar 25 pacientes para evitar um evento hemorrágico (IC95% 16.67, 50.00). Entretanto, foi verificado RR estatisticamente significante e a favor do tratamento somente quando CPI foi comparada à heparina de baixo peso [RR 0.38 (IC95% 0.20, 0.73), P=0.004] (11/505=2.17% contra 30/499=6.01%, respectivamente), sendo necessário tratar 25 pacientes para evitar um evento (IC95% 16.67, 100.00). Resultados 110 Gráfico 37 – Risco de eventos hemorrágicos para CPI (de acordo com o método coxa/perna) contra Heparina. Análise estratificada de acordo com o peso molecular da heparina. A análise estratificada pelo peso molecular da heparina (não-fracionada e de baixo peso molecular) demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela terapia com CPI quando comparada à terapia com heparina, entretanto sem significância estatística entre os grupos de comparação [RR 0.63 (IC95% 0.30, 1.33), P=0.23] (11/330=3.33 contra 17/323=5.26, respectivamente). Não houve nenhum estudo utilizando heparina não-fracionada. Ambos os estudos incluídos nessa análise não demonstraram heterogeneidade estimados (I2=0%). estatisticamente significante em seus efeitos Resultados 111 Gráfico 38 – Risco de eventos hemorrágicos para CPI (de acordo com o método AV-Impulse) contra Heparina. Análise estratificada de acordo com o peso molecular da heparina. A análise estratificada pelo peso molecular da heparina (não-fracionada e de baixo peso molecular) demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela terapia com CPI quando comparada à terapia com heparina, com o RR de 0.07 (IC95% 0.01, 0.53), P=0.01 (0/176=0% contra 13/176=7.38, respectivamente), sendo necessário tratar 15 pacientes para evitar um evento (IC95% 8.34, 33.33). Não houve qualquer estudo que tenha utilizado heparina não-fracionada. Não foi constatada heterogeneidade estatisticamente significante entre os estudos incluídos (I2=0%). Resultados 112 Gráfico 39 – Risco de eventos hemorrágicos para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a data de publicação baseada na primeira publicação do CONSORT (Begg 1996) - Consolidated Standards of Reporting Trials (Padrão Consolidado para Relato de Ensaios Clínicos). A análise por subgrupo baseada na data de publicação mostra maior número de pacientes beneficiados pela CPI, com o risco relativo (RR) estatisticamente significante de 0.37 (IC95% 0.20, 0.69), P=0.002 (11/581=1.9% contra 21/434=4.8%, respectivamente), sendo necessário tratar 25 pacientes para evitar um evento (IC95% 16.66, 50.00). A análise dos estudos até 1996 também favorece a CPI, com RR de 0.11 (0.02, 0.58), P=0.009 (0/143=0% contra 12/146=8.2%, respectivamente), sendo necessário tratar 13 pacientes para evitar um evento (IC95% 7.69, 33.33). Por outro lado, estudos a partir de 1996 demonstram RR favorecendo CPI, porém sem significância estatística [RR 0.53 (IC95% 0.26, 1.06), P=0.007] (11/438=2.5% contra 21/434=4.83, respectivamente). Não houve heterogeneidade estatística ao longo dos efeitos estimados pelos diferentes estudos (I2=0%). Resultados 113 Gráfico 40 – Risco de eventos hemorrágicos para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com o método de randomização. A figura demonstra risco relativo estatisticamente significante e a favor do grupo tratado com CPI quando comparado ao grupo tratado com terapia farmacológica [RR 0.39 (IC95% 0.22, 0.68), P=0.002] (15/696=2.1% contra 36/672=5.3, respectivamente), sendo necessário tratar 25 pacientes para evitar um evento (IC95% 16.67, 50.00). Estudos de qualidade metodológica A, isoladamente, demonstraram significância estatística quando combinados e expressos como risco relativo [RR 0.40 (IC95% 0.21, 0.78), P=0.007]. Por outro lado, estudos de qualidade B demonstraram ausência de significância, quando combinados e expressos como risco relativo [RR 0.33 (IC95% 0.10, 1.06), P=0.06]. Não houve heterogeneidade estatística ao longo dos estudos incluídos em tal análise (I2=0%). Resultados 114 Gráfico 41 - Risco de eventos hemorrágicos para CPI (Através do método de AVImpulse) contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a qualidade metodológica da geração da randomização. Estudos de qualidade metodológica A demonstraram risco relativo estatisticamente significante a favor do tratamento com CPI [RR 0.05 (IC95% 0.00, 0.86), P=0.04], enquanto a meta-análise a partir de estudos com qualidade metodológica B não demonstrou risco relativo estatisticamente significante, embora tenha sido constatada maior proporção de pacientes beneficiados pelo tratamento com CPI [RR 0.11 (0.01, 2.10), P=0.14]. Quando combinados, os resultados demonstram risco estatisticamente significante a favor do tratamento com CPI [RR 0.07 (IC95% 0.01, 0.53), P=0.01] (0/175=0% contra 13/176=7.38%, respectivamente), sendo necessário tratar 15 pacientes para evitar um evento (IC95% 8.33, 33.33). Não houve heterogeneidade estatística ao longo dos estudos incluídos (I2=0%). Resultados 115 Gráfico 42 - Risco de eventos hemorrágicos para CPI (Através do método de Coxa/perna) contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a qualidade metodológica da geração da randomização. A análise estratificada para eventos hemorrágics, quanto ao método de geração de alocação, demonstra ausência de significância estatística entre os grupos de comparação [RR 0.56 (IC95% 0.28, 1.13), P=0.11] (11/472=2.3% contra 3/476=0.63%, respectivamente). Resultados 116 Gráfico 43 – Risco de Eventos hemorrágicos para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com o sigilo de alocação. A figura demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela terapia de CPI, com RR estimado e estatisticamente significante de 0.37 (IC95% 0.20, 0.69), P=0.002 (11/647=1.7% contra 33/652=5.06%, respectivamente). O tratamento de 34 pacientes com a abordagem farmacológica corresponde ao risco de 1 paciente apresentar hemorragia (IC95% 20.00, 100.00). Não houve heterogeneidade estatística ao longo dos efeitos estimados pelos diferentes estudos I2=0%. Resultados 4 - RISCO DE MORTALIDADE 117 Resultados 118 Análises estratificadas de CPI contra fármaco Gráfico 45 – Risco de mortalidade para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a modalidade terapêutica mecânica. Gráfico 46 – Mortalidade para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a indicação cirúrgica. Resultados 119 Gráfico 44 – Risco de mortalidade para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a modalidade terapêutica mecânica. A figura demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela CPI, porém sem RR estatisticamente significante entre as terapias testadas [RR 0.27 (IC95% 0.06,1. 31), P=0.11]. (0/322= 0%. Contra 4/292= 1,36% respectivamente). Não houve heterogeneidade estatística entre as terapias testadas (I2=0%). Resultados 120 Gráfico 45 – Mortalidade para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a indicação cirúrgica A figura demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela terapia mecânica, mas sem diferença estatisticamente significante [RR 0.25 (IC95%0.04,1. 52) (P=0.13). (0/274=0% contra 3/240= 1.25% respectivamente). Não houve heterogeneidade estatística ao longo dos efeitos estimados pelos diferentes estudos (I2=0%). Resultados 5 - UNIDADES DE TRANSFUSÃO 121 Resultados 122 Análises estratificadas de CPI contra fármaco Gráfico 47 – Unidades de transfusão sangüínea para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a modalidade terapêutica mecânica. Gráfico 48 – Unidades de transfusão sangüínea para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a indicação cirúrgica. Resultados 123 Gráfico 46 – Unidades de transfusão sangüínea para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a modalidade terapêutica mecânica A figura demonstra maior proporção de pacientes favorecidos com a terapia mecânica, com diferenças estatisticamente significativas a favor dessa terapia [RR 0.62 (IC95% 0.44, 0.88), P=0.007(41/261= 15,7% contra 67/265= 25,3% respectivamente)], sendo observado que o tratamento de 10 pacientes com a abordagem farmacológica está associado à chance de um paciente apresentar hemorragia (IC95% 6.25, 33.34). Não houve heterogeneidade estatística ao longo dos efeitos estimados pelos diferentes estudos, em ambos os grupos (I2=0%). Resultados 124 Gráfico 47 – Unidades de transfusão sangüínea para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a indicação cirúrgica A figura demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela terapia de CPI, com efeito estimado estatisticamente significante [RR 0.62 (IC95% 0.44, 0.88), P=0.07] (41/261= 15,7% contra 67/265= 25,2% respectivamente), sendo necessário tratar 10 pacientes para evitar um evento (IC95% 6.25, 33.33). È possível observar que houve diferença estatisticamente significante a favor da CPI para cirurgia ginecológica, [RR 0.64 (0.42, 0.97), P= 0.04, (29/206= 14% contra 47/212= 22,1% respectivamente) sendo necessário tratar 10 pacientes para evitar um evento (IC95% 6.25, 33.03). Para as demais intervenções, cirurgias de quadril e urológica, não houve diferenças estatisticamente significantes [0.50 (IC95% 0.14, 1.78), P=0.28 e 0.62 (IC95% 0.32, 1.20), P=0.15, respectivamente]. (3/25= 12% contra 6/25= 24% respetivamente e 9/29= 31% e 14/2850% respectivamente). Não houve heterogeneidade estatística ao longo dos efeitos estimados pelos diferentes estudos incluídos (I2=0%). Resultados 6 - RISCO DE COMPLICAÇÕES 125 Resultados 126 Análises estratificadas de CPI contra fármaco Gráfico 49 – Risco de complicações para CPI contra Fármacos – Análise estratificada de acordo com a modalidade terapêutica mecânica. Gráfico 50 – Risco de complicações para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a indicação cirúrgica. Resultados 127 Gráfico 48 – Risco de complicações para CPI contra Fármacos – Análise estratificada de acordo com a modalidade terapêutica mecânica A figura demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela terapia de CPI (coxa/perna), mas sem RR estatisticamente significante [RR 0.80 (IC95% 0.33 1.93), P=0.62] (8/173=4.62% contra 10/170=5.88%, respectivamente). Não houve qualquer estudo que tivesse utilizado a terapia de CPI por AV-Impulse. Houve heterogeneidade estatística ao longo dos efeitos estimados pelos diferentes estudos incluídos (I2=64.8%). Resultados 128 Gráfico 49 – Risco de complicações para CPI contra Fármacos. Análise estratificada de acordo com a indicação cirúrgica A figura demonstra maior proporção de pacientes beneficiados pela CPI, porém sem RR estatisticamente significante [RR 0.47 (IC95% 0.16, 1.43), P=0.18] (5/107=4.67% contra 10/106=9.43%, respectivamente). 5 DISCUSSÃO Discussão 130 A presente Revisão Sistemática comparou a Compressão Pneumática Intermitente e suas modalidades (coxa/perna e AV-Impulse System) com nenhuma forma de profilaxia ou com abordagem farmacológica, que inclui várias substâncias com propriedades trombolíticas. Dessa forma, foram encontrados 31 estudos elegíveis, de acordo com critérios explícitos de inclusão, perfazendo um total de 4.269 participantes envolvidos nas três abordagens profiláticas gerais (compressão pneumática intermitente ou fármacos) ou nenhuma profilaxia. Destes, 10 estudos compararam CPI contra nenhuma profilaxia e 21 estudos compararam CPI contra fármacos. Além da TVP, eleita pelos revisores como desfecho primário, outros desfechos qualificados como secundários também foram analisados: 1) Embolismo Pulmonar, 2) Eventos hemorrágicos, 3) Mortalidade, 4) Unidades de transfusão sangüínea, 5) Risco de complicações. A partir de resultados combinados de estudos que compararam CPI contra nenhuma profilaxia, foi observada maior proporção de pacientes beneficiados pela profilaxia, independentemente da modalidade de CPI, sendo necessário tratar 6 pacientes para se evitar um caso de TVP. Apesar de não haver heterogeneidade estatística ao longo dos efeitos estimados (I2 = 36.4%), um estudo apresentou proporção mais elevada de TVP (Gallus, 1983) no grupo tratado com CPI (34.88%) quando comparada à proporção de pacientes tratados com CPI em outros estudos. A razão para essa heterogeneidade, em particular, provavelmente se deva à técnica cirúrgica próxima à veia femural (Stamatakis 1977). Quando os riscos de TVP foram analisados, de forma estratificada quanto à indicação cirúrgica, a terapia mecânica demonstrou ser efetiva, independentemente do tipo de cirurgia que o paciente sofreu, estando em concordância com evidências de que métodos mecânicos reduzem o risco de TVP, aumentam o fluxo sanguíneo e reduzem a estase venosa em membros inferiores (Geerts 2001; Coe 1978; Amarigiri 2001). Outras análises estratificadas quanto ao método diagnóstico, qualidade metodológica da randomização, sigilo de alocação e data da publicação, tanto para a modalidade mecânica perna/coxa como para AV-Impulse System, demonstraram a efetividade de tais condutas profiláticas com risco relativo estatisticamente significante quando comparadas ao grupo sem profilaxia (P<0.00001). Discussão 131 Independente da forma de compressão, os pacientes foram favorecidos em relação ao risco de embolismo pulmonar, embora sem risco relativo estatisticamente significante (P=0.04). Entretanto, aqueles pacientes tratados especificamente com AVImpulse System tiveram risco relativo estatisticamente significante entre os grupos, sendo necessário submeter à conduta profilática 7 pacientes para que fosse evitado um evento de embolismo pulmonar. A análise estratificada para cirurgias de joelho, ginecológica, de quadril, urológica e neurológica não demonstrou riscos relativos estatisticamente significantes para todas elas. Abordagem mecânica contra abordagem farmacológica Comparações entre estratégias mecânicas e farmacológicas perfizeram um total de 1544 pacientes que receberam um dos dois tipos de compressão pneumática intermitente, AV-Impulse System e CPI (perna/coxa), e 1549 pacientes que receberam alguma forma de terapia medicamentosa. Na modalidade AV-Impulse System System, 6 estudos foram incluídos (Santori 1994; Stannard 1996; Warwick 1998; Blanchard 1999; Warwick 2002), totalizando 465 pacientes. No grupo de controle, 875 pacientes receberam como forma de profilaxia a Heparina de Baixo Peso Molecular (HBPM) na prevenção da TVP. Por outro lado, foram incluídos 15 estudos que utilizaram Compressão Pneumática Intermitente, CPI (coxa/perna) (Coe 1978; Mckena 1980; Clark-Pearson 1984; Haas 1990; Kaempfe 1991; Chandhoke 1992; Francis 1992; Clark-Pearson 1993; Kosir 1996; Kosir 1998; Stone 1996; Maxwell 2001; Ginzburg 2003; Muhe 1984; Paiement 1987), totalizando 1054 pacientes e 1065 no grupo tratado com fármacos. De maneira geral, e sem considerar o tipo de terapia mecânica e o fármaco utilizado, é possível admitir que não há diferença na escolha de uma das duas abordagens referidas, quando se almeja diminuir riscos de TVP. Dos 1544 pacientes tratados com CPI, 236 tiveram TVP (15,28%) contra 246 de um total de 1549 pacientes tratados com heparina (15.88%). Entretanto, foi possível observar heterogeneidade estatística entre os efeitos estimados pelos diferentes estudos incluídos na análise (I2= 53.5%), cujo motivo foi investigado por intermédio de análises estratificadas e derivadas de diferentes métodos de profilaxia, incluindo tipos de terapia mecânica e Discussão 132 tipos de fármaco. Motivos para heterogeneidade estatística também foram levantados, considerando a indicação cirúrgica, o método diagnóstico e a qualidade do relato quanto ao método da randomização e ao sigilo alocação. Ainda em relação à qualidade metodológica, os estudos foram analisados como estratos baseados em dois períodos, o período que antecedeu a divulgação do CONSORT e o período que procedeu à sua publicação (Begg 1996). Quando as análises foram estratificadas em função do tipo de terapia mecânica, a comparação AV-Impulse System contra fármacos demonstrou que o grupo tratado com fármacos apresentou maior proporção de pacientes beneficiados, porém, sem significância estatística no efeito estimado e alto grau de heterogeneidade estatística entre os estudos, cujas origens, clínicas ou metodológicas, foram especuladas e sugeridas à intolerância ao aparelho mecânico, relatada em alguns estudos (Pitto 2004, Warwick 1998), em especial em relação ao tempo (duração da sessão ou período da profilaxia) e à pressão do procedimento. Entretanto, tais fatores não foram citados por Santori (1994) e Blanchard (1999), sendo importante ressaltar que tais aparelhos foram desenvolvidos para suprir a profilaxia mecânica em pacientes que são incapazes de suportar seu peso, sendo usados somente em cirurgias ortopédicas (SIGN 62...2002). Ensaios clínicos randomizados sugerem a eficácia desse tipo de aparelho para prevenção de TVP assintomática (Handoll 2001; Warwick 1998). Porém, não há evidências de que esse aparelho reduza TVP ou EP em pacientes sintomáticos. Há também relatos de necrose de pele e desconforto proporcionado pelo aparelho (SIGN 62...2002; Blanchard 1999). Blanchard (1999) relata de forma nãosistemática, em seu estudo, que 25% dos pacientes tiveram o aparelho retirado por desconforto, pois a manipulação do aparelho é incômoda, além de ser muito mais fácil aplicar uma injeção de heparina uma vez ao dia. Portanto, depreende-se que há controvérsias acerca dos benefícios e malefícios acerca de sua aplicação. Diferentemente do AV-Impulse System, que foi menos efetivo para a prevenção de TVP, porém sem significância estatística (P=0.59), a modalidade mecânica perna/coxa, quando comparada à abordagem farmacológica, demonstrou ser mais efetiva e, da mesma forma, com ausência de significância estatística no risco relativo entre os dois grupos de comparação (P=0.15). Discussão 133 Com exceção do risco significativamente menor para a ocorrência de TVP em pacientes submetidos à cirurgia de joelho e tratados no pós-cirúrgico com terapia farmacológica, ainda não é possível assumir uma das abordagens investigadas, a mecânica ou a farmacológica, como definitiva para os procedimentos pós-operatórios cirúrgicos analisados pelos estudos incluídos nesta revisão sistemática (cirurgia geral, de quadril, ginecológica e urológica). Apesar disso, Bradley 1993, Warwick 1998 e Salvati 2000 sugerem menores risco de ocorrência de TVP após cirurgias ortopédicas de quadril e joelho tratadas com terapias mecânicas. De acordo com os diferentes métodos diagnósticos (Flebografia, Fibrinogênio 1-125, Ultra-Sonografia e Pletismografia), somente o grupo tratado com a modalidade perna/coxa de compressão intermitente demonstrou ser favorecido significativamente (P=0.04) em relação ao grupo tratado com fármacos, quando o método diagnóstico utilizado foi a Flebografia. A venografia com utilização de contraste é considerada o padrão-ouro para o diagnóstico de TVP. Entretanto, é um método invasivo com potencial para complicações, como falha renal ou reações alérgicas desencadeadas pela substância de contraste (Wille-Jorgensen 1992) e tromboflebite (Lensing 1990). Já a Flebografia por ressonância magnética constitui um método nãoinvasivo, com acurácia comparável à Venografia por contraste (Erdman 1990, Carpenter 1993). O principal fator limitante para o uso da Flebografia por ressonância magnética é o alto custo envolvido, juntamente com sua limitada disponibilidade. Como alternativas ao uso da Flebografia, há o Ultra-Som, cuja sensibilidade e especificidade estão em torno de 97% e 94%, respectivamente (Zierler 2004, Kearon 1998). A Pletismografia tem sensibilidade variando de 20 a 92% e especificidade em torno de 98%. Já o Teste do Fibrinogênio I-125 possui limitações conferidas pelo potencial de transmissão viral e baixa acurácia para eventos trombóticos maiores (Moskovitz 1978; Flordal 1995). É importante ressaltar que 50% dos pacientes que têm tromboembolismo venoso são assintomáticos (Gathof 2004). Apesar disso, sintomas bem descritos incluem hiperemia, edema de membro inferior, dor por apalpação em coxa ou perna e sinal de Homans (Merli 2005), apesar de tais sinais também ocorrerem com alguma freqüência em pacientes sem ocorrência de TVP. Segundo a Diretriz de Práticas Clínicas da Sociedade Americana do Tórax, a escolha do método diagnóstico tem de ser ponderada com fatores de risco, sendo recomendável a utilização da Flebografia quando outros métodos são inconclusivos (Tapson 1999). Discussão 134 A qualidade metodológica dos estudos em relação ao sigilo da alocação e ao método da randomização parece ter influenciado na direção dos efeitos estimados em relação ao risco de TVP, sendo que, entre os estudos com qualidade metodológica clara e adequada (estudos de qualidade A), houve favorecimento da profilaxia com terapia mecânica, enquanto que, entre aqueles estudos com qualidade metodológica comprometida, por ocasião das informações sem clara descrição (estudos de qualidade B), o efeito estimado demonstrou favorecimento dos pacientes tratados com a abordagem farmacológica. Entretanto, significância estatística em favor da profilaxia com fármacos foi observada apenas para a modalidade mecânica AV-Impulse System, com estudos de qualidade metodológica B. Ainda em relação aos aspectos de validade interna dos estudos incluídos, observamos a variação dos efeitos estimados em função daqueles estudos conduzidos prévia ou posteriormente à divulgação do CONSORT (Begg 1996). A combinação de estudos conduzidos no período prévio ao CONSORT demonstra resultado favorável e significativo à terapia mecânica (coxa/perna ou AVImpulse) quando comparado à profilaxia medicamentoso. Contrariamente a isso, à combinação de resultados de estudos conduzidos após a disponibilização do CONSORT demonstrou que a terapia medicamentosa foi significativamente mais efetiva para a diminuição do risco de ocorrência de TVP. Entretanto, não foi possível estabelecer qualquer relação entre a data da condução e a qualidade metodológica dos estudos, uma vez que mais da metade daqueles estudos conduzidos antes do ano de publicação do CONSORT foram clara e adequadamente relatados quanto ao método de randomização (Coe 1978; Mackena 1980; Kaempffe 1991; Francis 1992 e Clarke Pearson 1993; Santori 1994) enquanto 1/3 dos estudos conduzidos após 1996 não descreveram claramente o método de randomização utilizado, fato que contribuiu para a depreciação desses estudos, sendo, então, classificados como B (Kosir 1998, Blanchard 1999, Warwick 2002). Assim fica evidente que o CONSORT não teve impacto na melhoria da melhorar a qualidade dos ensaios sobre a efetividade dos métodos profiláticos propostos. Ao considerar o tipo de fármaco utilizado (heparina, warfarina e aspirina), dois estudos que totalizaram um reduzido tamanho amostral (71 e 79 pacientes, para CPI e fármacos, respectivamente) demonstraram benefício estatisticamente significante no grupo tratado com compressão intermitente quando comparada à aspirina (McKenna 1980 e Haas 1990). Comparações com outros fármacos resultaram em Discussão 135 efeito estimado combinado sem significância estatística para o risco de TVP. Através de análises quanto às opções de profilaxia com diferentes tipos de heparina, de baixo peso molecular ou não-fracionada, não foi possível observar riscos de TVP estatisticamente significantes quando comparados à terapia mecânica e suas variantes. Apesar disto, é importante atentar para evidências obtidas a partir de ensaios clínicos randomizados que sugerem que a heparina de baixo peso molecular possui propriedades anti-trombóticas superiores à heparina não-fracionada. Além disto, a Heparina está associada ao menor risco de eventos hemorrágicos (Manganaro 2000). Kock et al 2001 realizaram meta-análise a partir de dados individuais de pacientes de vários estudos. Os autores relataram que a segurança de ambos os tipos de heparina, quanto ao peso molecular, e quando comparadas entre si, varia em função da dosagem. Entretanto, é válido mencionar que tais evidências foram contrárias aos achados da presente revisão sistemática. Quanto ao uso da warfarina, é importante considerar o risco aumentado de hemorragia associado às flutuações inesperadas na Razão Normalizada Internacional (International Normalized Ratio), fato que impõe a necessidade de monitoramento contínuo de tal parâmetro (SIGN 62...2002; Geerts 2001; Mika 2004, Nicolaides 1992). Similarmente à warfarina, a estratégia profilática através da aspirina também possui limitações, sendo, inclusive, contra-indicada sua aplicação isolada para a prevenção de TVP pelo Colégio Americano de Cirurgiões do Tórax (Geerts 2001). Por outro lado, sua utilização para a profilaxia de TVP tem sido apoiada pelas Diretrizes do Intercolegiado Escocês, que a considera tão efetiva quanto à heparina na prevenção de embolismo pulmonar, além de sugerir que a utilização combinada de aspirina e heparina resultam em redução de 0.6% a 0.2% no risco absoluto de eventos de embolismo pulmonar fatal e menor risco relativo para hemorragias, quando comparada à heparina (SIGN 62...2002). Além da TVP, dados combinados entre estudos comparando terapia compressiva intermitente contra terapia farmacológica demonstraram que a terapia primeira favoreceu maior proporção de pacientes em relação aos riscos de embolia pulmonar, independentemente do tipo da estratégia compressiva e indicação cirúrgica, sem que houvesse, no entanto, qualquer significância estatística nos riscos entre os grupos de comparação. Por outro lado, as estimativas de risco para eventos hemorrágicos assumiram direção contrária, ou seja, foram favoráveis à compressão intermitente, demonstrando efeito estimado estatisticamente significante a partir de Discussão 136 resultados combinados. Apenas um estudo isolado, comparando AV-Impulse System contra heparina para cirurgia de quadril, demonstrou efeito estimado estatisticamente significante (Santori 1994). A vantagem da terapia compressiva sobre a terapia farmacológica em relação à ocorrência de eventos hemorrágicos foi consistente ao longo das diversas análises que consideraram o tipo de fármaco (heparina nãofracionada, heparina de baixo peso molecular e warfarina) e aspectos metodológicos, como data da publicação, sigilo da alocação e, finalmente, método de randomização, não sendo constatada significância estatística, nesta última, para o risco de hemorragia entre ambos os grupos de comparação. Dados de mortalidade demonstraram menor risco estimado para pacientes tratados com terapia mecânica, quando comparada à terapia farmacológica, independentemente da modalidade de compressão intermitente e indicação cirúrgica. Entretanto, os riscos não foram estatisticamente significantes, provavelmente por falta de poder estatístico. Para testar um potencial e real significância estatística em tal diferença, seria necessária uma amostra de 1050 pacientes para cada grupo de comparação, considerando uma diferença de risco absoluto de 1% (erros α e β, respectivamente de 5% e 10%). Riscos para a necessidade de transfusão sangüínea, avaliados somente por estudos que utilizaram a compressão intermitente coxa/perna, independentemente da indicação cirúrgica, foram menores entre os pacientes tratados com terapia mecânica, quando comparados aos riscos observados em pacientes tratados com a abordagem farmacológica. Entretanto, apenas o resultado obtido a partir de dados combinados de estudos com indicação cirúrgica ginecológica (Clarke-Pearson 1993 e Maxwell 2001) demonstrou risco estatisticamente significativo em favor da compressão intermitente. Além da necessidade de transfusão sangüínea, Maxwell 2001 também observou menor risco de edema de perna (risco de complicações) para o grupo indicado para cirurgia ginecológica e tratado com compressão intermitente (coxa/perna) em relação à profilaxia com heparina de baixo peso molecular. Admitindo a efetividade da abordagem mecânica, Geerts (2004) apoia esse tipo de estratégia profilática durante ou imediatamente após a cirurgia, por período mínimo correspondente ao tempo decorrido até o encaminhamento do paciente para o ambulatório. Além disso, é fundamental o conhecimento de condições que contra- Discussão 137 indiquem o uso de terapias farmacológicas, como o alto risco de hemorragia, sendo esta a maior complicação associada à estratégia profilática farmacológica para TVP, que os métodos mecânicos não oferecem (Levine 1999). Em suma, as evidências obtidas a partir de ensaios clínicos randomizados, com particularidades e qualidades metodológicas variadas, que investigaram duas modalidades de profilaxia pós-cirúrgica para TVP, a mecânica (CPI coxa/perna, AVImpulse/System) e a farmacológica, demonstram que ambas são similarmente efetivas para prevenir a TVP quando comparadas entre si. A ocorrência de eventos hemorrágicos constituiu o desfecho que gerou a maior diferença em favor das abordagens profiláticas mecânicas para o risco de TVP (P=0.002), sendo os menores riscos de hemorragia observados na modalidade AV-Impulse System (P=0.01). Entretanto, a escolha deve ser ponderada pelo risco de embolia pulmonar, cuja análise demonstra que maior proporção de pacientes tratados com fármacos foram beneficiados, porém sem risco relativo estatisticamente significante (P=0.21), quando comparados àqueles tratados com a abordagem profilática mecânica. Quanto ao risco de mortalidade, é possível admitir a CPI como sendo mais segura, quando comparada à abordagem farmacológica, que, apesar da ausência de significância estatística entre ambos os grupos (P=0.97), constitui um desfecho clinicamente relevante no momento da escolha do método profilático. Além do risco de mortalidade, a escolha pela CPI tem como ponto crucial os riscos significativos de ocorrência de hemorragia em pacientes submetidos à abordagem farmacológica, como já foi comentado, resultando aumento do tempo de internação, maior exposição e conseqüente risco para infecções hospitalares e afastamento das atividades habituais. Tais fatores, quando combinados, desencadeiam maiores custos associados ao período pós-cirúrgico. No que se referem aos custos do tratamento, os aparelhos de CPI disponíveis no Brasil custam em torno de R$7.000,00 para serem adquirido, e um custo de R$550,00 para o paciente durante a estada no hospital, preços referentes á perneira e meia. Por outro lado, o custo hospitalar do principal medicamento profilático contra TVP, a heparina, está em torno de 140,00 semanais, considerando um paciente cirúrgico de alto risco. Discussão 138 São necessários mais estudos comparando coxa/perna contra AV-Impluse System e cada uma delas associada ou não com fármacos. É importante o reconhecimento da importância da padronização de particularidades metodológicas relacionadas à abordagem mecânica, como duração de cada seção, período e freqüência das condutas profiláticas. Informações sobre o material utilizado na confecção dos aparelhos de compressão, bem como as condições ambientais nas quais os pacientes estiveram, foram omitidas pelos autores dos estudos publicados. Tais fatores, eventualmente, poderiam ter alguma relação causal com a menor adesão ao tratamento, diferentemente do que ocorre com a terapia farmacológica, na qual a facilidade e a operacionalidade do método profilático garantem a adesão a ele. Além disso, é fundamental o mapeamento sistemático dos aspectos de custo-efetividade associados a cada uma das abordagens, visando a priorizar o caráter comparativo de tal investigação. 6 CONCLUSÕES DOS REVISORES Conclusões dos Revisores 140 6.1 Implicações para a Prática Comparações entre as abordagens farmacológicas e mecânicas indicam que ambas são similares para a profilaxia de TVP. No entanto, as evidências atuais sobre os riscos de mortalidade e de ocorrência de eventos hemorrágicos apóiam a escolha da abordagem mecânica, especialmente do AV-Impulse System. 6.2 Implicações para a Pesquisa São necessários mais estudos comparando coxa/perna contra AV-Impluse System e cada uma delas associada ou não com fármacos, atentando para a necessidade da padronização de particularidades metodológicas como duração de cada seção, período e freqüência das condutas profiláticas, material utilizado na confecção dos aparelhos de compressão e, finalmente, condições ambientais de acomodação do paciente, como estratégia para detectar a influência sobre a adesão a tais métodos profiláticos. Dessa forma, é sugerido um estudo multicêntrico nacional ou internacional. 7 REFERÊNCIAS Referências 142 Ageno W. Applying risk assessment models in general surgery: overview of our clinical experience. Blood Coagul Fibrinolysis. 1999 Aug;10 Suppl 2:S71-8. Review. 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It is responsible for a considerable number of sudden deaths and significant hospitalization costs worldwide. Amongst the procedures used in the prevention of DVT, there are some that are classified either as mechanical or pharmacological. The frequent use of physiotherapy and mechanical methods in patients with DVT has been recommended in an international consensus. Objetives: The aim of this research is to evaluate the incidence of DVT in surgical patients by intermittent pneumatic compression for prophylaxis of venous thrombous (IPC and A-V Impulse System) as compared to either no prophylaxis or pharmacological prophylaxis. Methods: Systematic review of randomized controlled trials. Search strategy was used through the following electronic databases: The Cochrane Library, PUBMED, EMBASE, LILACS and reference lists from relevant studies. Data analysis and extraction were carried out by three reviwers. Results were polled in a meta-analysis. Results: 4269 patients, who had suffered a number of surgical interventions, including general surgery, orthopedics surgery (Knee and hip), gynecological, urological and neurological surgery across 31 trials, were analyzed. However the risk of hemorrhage was higher and statistically significant in patients treated with the pharmacological interventions [0.37(95%CI 0.20, 0.69)], pooled data have shown a virtually equall treatment effects between IPC and pharmacological approaches [0.95 (95%CI 0.82, 1.10)] regarding the incidence of DVT. Conclusion: Comparisons between the pharmacological and mechanical strategies indicate that both are similar in the prevention of deep venous thrombosis. However, the current evidence would support the choice of the mechanical approaches, since the risk of hemorrhagic events favours the mechanical method. ANEXOS Anexos Anexo 1 - Quadros de Estudos Incluídos Estudo Asano 2001 Métodos Estudo clínico randomizado. ITT para Embolismo pulmonar. Participantes 1) Intervenção: 42 pacientes (5 homens e 37 mulheres) com média de idade de 57,0 (17,5); índice de massa corpórea média de 22,6 (2,8). 2)Controle: 20 pacientes (2 homens e 18 mulheres) com média de idade de 52,5 (20,7) anos; índice de massa corpórea de 23,1(3,8). Todos eleitos para prótese total de quadril. Intervenções 1) Tratamento: A-V impulse, foot pump. 2) Controle Nenhuma profilaxia. Desfechos Embolia Pulmonar (cintilografia) Notas Escala de Delphi= 2 Sigilo de alocação = B Geração da alocação = B Estudo Blanchard, 1999 Métodos Ensaio clínico controlado randomizado através de figuras avulsas e envelopes selados com a abordagem de intenção para tratar. Participantes 1) Intervenção: 63 pacientes (52 mulheres e 11 homens); idade média de 72 (49-88) anos, média de índice de massa corpórea de 44,7 (32,7-58,8) kg. 2) Controle: 67 pacientes (47 mulheres e 20 mulheres); idade média 74(43-86) anos; média de índice de massa corpórea de 43,6 (32,2-57,7) kg Intervenções 1) A-V impulse, foot pump; 2) Controle: fármaco Heparina de baixo peso molecular. Desfechos TVP (Ultra-som); Embolia Pulmonar (cintilografia) Morte. (numero de pacientes) Notas Escala de Delphi= 6 Sigilo de alocação = A Geração da alocação = A 163 Anexos Estudo Butson, 1981 Métodos Ensaio clínico controlado randomizado através de figuras avulsas e envelopes selados, com análise de Intenção para tratar. Participantes 1) Intervenção: 62 pacientes (26 homens e 36 mulheres); idade média de 57.5 (25-91) anos. 2) Controle: 57 pacientes (26 homens e 31 mulheres): idade média de 52.4 (20-89) anos. Intervenções 1) Tratamento: Compressão Pneumática Intermitente. 2) Controle: Nenhuma forma de profilaxia. Desfechos TVP (Flebografia) EP (Autopsia) Mortalidade (número de pacientes) Notas Escala de Delphi = 4 Sigilo de alocação = A Geração da alocação = A Estudo Chanddhoke, 1992 Métodos Ensaio clínico randomizado jogando moeda, cara ou coroa. Participantes 1) Intervenção: 47 pacientes (46 homens e 01 mulher). Idade média: 67,5+/- 7,1 anos. 2) Controle: 53 pacientes (53 homens). Idade média: 66,1+/6,4 anos. Todos eleitos para cirurgia urológica de grande porte. Intervenções 1) Compressão Pneumática Intermitente. 2) Controle: Heparina. (Warfarina) Desfechos 1) TVP (Venografia) 2) EP. 3) Eventos hemorrágicos Notas Escala de Delphi = 1 Sigilo de alocação B Geração da alocação B 164 Anexos Estudo Clarke-Pearson, 1984 Métodos Ensaio clínico controlado randomizado usando esquema de alocação 1:1. Participantes 1) Intervenção, 55 pacientes, com média de idade 56,1 anos e média de peso = 69,2 kg. 2) Controle: com 52 pacientes com média de idade de 58,2 anos e média de peso = 71,8 kg. Todos os pacientes foram submetidos à cirurgia ginecológica de grande porte. Intervenções 1)Compressão Pneumática Intermitente. 2) Nenhuma profilaxia. Desfechos 1)TVP (Teste fibrinogênio, Flebografia e plestinografia) Morte (número de pacientes) 2) PE (Venografia e ventilação perfusão) Notas Perdas 15 Escala de Delphi = 4 Sigilo de alocação B Geração da alocação B Estudo Clarke-Pearson, 1984 Métodos Ensaio clínico randomizado. Análise sem abordagem de intenção para tratar. Avaliadores mascarados para eventos primários. Participantes 1) Intervenção: 97 pacientes. 2) Controle: 97 pacientes. Média de idade dos pacientes do grupo experimental e controle de 69 anos. Intervenções 1) Compressão pneumática intermitente. 2) Controle: Heparina (baixas doses). Desfechos 1) TVP (Flebografia). 2) EP (por ventilação perfusão pulmonar). 3) Morte (número de pacientes) Notas Perda 15 Escala de Delphi= 3 Sigilo de alocação B Geração da alocação B 165 Anexos Estudo Clearke-Pearson, 1993 Métodos Ensaio clínico randomizado por meio de tabela de números randômicos usando esquema de alocação de 1:1. Participantes 1). Intervenção: 101 pacientes. Idade média 55 anos. Peso médio: 70.7 Kg. 2) Controle: 107 pacientes, idade média 57 anos. Peso médio 70.7 Kg. Todos eleitos para cirurgia ginecológica por oncologia. Intervenções 1)Compressão pneumática intermitente. 2) Controle: baixas doses de heparina. Desfechos 1) TVP (teste de fibrinogênio 125). 2) número de transfusões de sangue. Notas Perdas =10 pacientes Escala de Delphi 3 Sigilo de alocação B Geração da alocação B Estudo Coe, 1978 Métodos Ensaio clínico controlado randomizado por tabela de números aleatórios. Avaliadores mascarados para eventos primários. Participantes 1) Intervenção: 29 pacientes. Idade média: 55+/- 11 anos. 2) Controle; 28 pacientes. Idade média 63 +/- 16 anos. Todos eleitos para cirurgia urulógica. Intervenções 1) Intervenção: 29 pacientes. Idade média: 55+/- 11 anos. 2) Controle 1: 28 pacientes. Idade média 63 +/- 16 anos.. Controle 2: 24 pacientes. Idade média 51+/- 18. Todos eleitos para cirurgia urológica. Desfechos 1) TVP (Flebografia). 2) EP (radiografia e cintilografia pulmonar). 3) Eventos hemorrágicos. (número de pacientes). 4) número de transfusões sanguíneas. Notas Perdas =2 pacientes Escala de Delphi 3 Sigilo de alocação B Geração da alocação A 166 Anexos Estudo Fordyce 1992 Métodos Ensaio clínico controlado randomizado através do uso de cartões em envelopes selados. Avaliadores mascarados para eventos primários Participantes 1) Intervenção: 39 pacientes (15 homens e 24 mulheres). Idade média 68,1 anos. Peso médio de 69,75 kg. 2) Controle: 40 pacientes (15 homens e 25 mulheres). Idade média de 71,2 anos. Peso de médio de 69,9 Kg. Intervenções 1) A-V Impulse, foot pump; 2) Sem tratamento Desfechos TVP (Flebografia); Notas Perdas = 5 Escala de Delphi = 3 Sigilo da alocação B Geração da alocação B Estudo Francis, 1992 Métodos Ensaio clínico controlado randomizado derivado de seqüência gerada por computador. Avaliadores mascarados para eventos primários. Participantes 1) Intervenção: 98 pacientes (43 homens e 55 mulheres). Idade média: 64+/- 12 anos. 2) Controle: 103 pacientes (52 homens e 51 mulheres). Idade média 64+/-12 anos. Todos eleitos para cirurgia para prótese total de quadril. Intervenções 1) Compressão pneumática intermitente. 2) Controle: Fármaco: Warfarina. Desfechos 1) TVP (Flebografia). Notas Perdas 31 Escala de Delphi = 4 Sigilo de alocação B Geração da alocação A 167 Anexos Estudo Gallus, 1983 Métodos Ensaio clínico controlado e randomizado por blocos de 6 com utilização de envelopes opacos e selados a abordagem de intenção por tratar. Avaliadores mascarados quanto ao grupo para o qual o paciente foi alocado. Participantes 1) Intervenção: 43 pacientes (15 homens e 28 mulheres). Idade média: 69 +/-16 anos. Peso médio: 70+/-24 Kg. 2) Controle: 47 pacientes (20 homens e 27 mulheres). Idade média: 67+/-16 anos. Peso médio: 68+/-25 Kg. Todos eleitos para cirurgia de quadril. Intervenções 1) Compressão pneumática intermitente; 2) Sem tratamento. Desfechos 1) TVP (teste fibrinogênio 125) Perdas= 8 Escala de Delphi=4 Sigilo de alocação A Geração da alocação B Notas Estudo Ginzburg, 2003 Métodos Ensaio clínico controlado randomizado de acordo com a severidade da lesão. A randomização feita através de computador que gerava números aleatórios, com esquema de alocação 1:1. Análise sem abordagem de intenção para tratar. Avaliadores mascarados para o tratamento antes da randomização. Participantes 1) Intervenção: 150 pacientes (114 homens e 36 mulheres). Média de idade 40+/- 17 anos. Intervenções Desfechos 2) Controle: 144 pacientes (104 homens e 40 mulheres) Idade média 42 +/-19 anos. Todos pacientes com trauma severo e com indicação de cirurgia. 1) Compressão Pneumática intermitente 2) Fármaco: Heparina de baixo peso molecular – enoxaparina. 1) TVP -(ultra-som) 2) EP (r tomografia computadorizada, cintilografia e ventilação perfusão) 168 Anexos Estudo Haas, 1990 Métodos Ensaio clínico controlado randomizado. Avaliadores mascarados para eventos primários. Participantes 1) Intervenção: 61 pacientes (22 homens e 39 mulheres) com idade média 68,3 anos. 2) Controle: 58 pacientes (18 homens e 40 mulheres) com idade média de 70,6 anos. Todos eleitos para artroplastia total de joelho. Intervenções 1) Compressão pneumática intermitente. 2) Fármaco – Aspirina Desfechos Notas TVP (Ultra-som) EP (Cintilografia) Perdas= 09 Escala de Delphi=3 Sigilo de alocação B Geração da alocação B Estudo Hills, 1972 Métodos Ensaio clínico controlado randomizado, Análise com abordagem de intenção para tratar. Participantes 1) Intervenção: 50 pacientes (29 homens e 21 mulheres); média de idade de 59 anos (10-0). 2) Controle: 50 pacientes (28 homens e 22 mulheres). Todos eleitos para cirurgia geral. Intervenções 1) Tratamento: A-V impulse foot pump. 2) Nenhum tratamento Desfechos Notas TVP (Fibrinogênio 125) Escala de Delphi=4 Sigilo de alocação A Geração da alocação B 169 Anexos Estudo Hull, 1990 Métodos Ensaio clínico controlado e randomizado Randomização gerada por computador. Análise com abordagem de intenção para tratar. Avaliadores mascarados para eventos primários. Participantes 1) Intervenção: 152 pacientes, 64 homens e 88 mulheres, com idade média de +/-64 anos. 2) Controle 158 pacientes, 64 homens e 94 mulheres com idade média de 66 +/12 anos. Todos eleitos para cirurgia do quadril. Intervenções 1) Compressão pneumática intermitente; 2) Sem tratamento. Desfechos Notas TVP (Venografia) Escala de Delphi=4 Sigilo de alocação B Geração da alocação A Estudo Kaempffe, 1991 Métodos Ensaio clínico controlado e randomizado derivado de seqüência gerada por computador, através de tabela de números aleatórios. Análise sem abordagem de intenção para tratar. Avaliadores mascarados inicialmente quanto aos radiologistas. Os radiologistas foram mascarados quanto ao protocolo de tratamento. Participantes 1) Intervenção; 48 pacientes (47 homens e 01 mulher). Idade média de 60 anos. Intervenções Desfechos Notas 2) Controle: 52 pacientes (51 homens e 01 mulher). Idade média: 64 anos. Todos eleitos para artroplastia total de quadril e joelho. 1) Compressão Pneumática Intermitente. 2) Controle: Fármaco – coumadin. TVP (Flebografia) Morte (número de pacientes) Perdas= 49 Escala de Delphi=3 Sigilo de alocação B Geração da alocação A 170 Anexos Estudo Kosir, 1996 Métodos Ensaio clínico randomizado. Análise sem abordagem de intenção para tratar. Os avaliadores do laboratório vascular foram mascarados quanto ao método de profilaxia de tvp. Participantes 1) Intervenção: 25 pacientes. Idade média: 55,3+/- 13,3 anos. Controle: 38 pacientes. Idade média: 54,9 +/- 14,1 anos. Todos eleitos para cirurgia geral com no mínimo 1 hora de duração. Intervenções 1) Compressão pneumática intermitente. 2) Controle: Heparina subcutânea. Desfechos Notas TVP (ultra-som) Perdas= 29 Escala de Delphi=3 Sigilo de alocação B Geração da alocação B Estudo Kosir, 1998 Métodos Ensaio clínico randomizado. Análise sem abordagem de intenção para tratar. Os avaliadores foram mascarados quanto ao método de profilaxia de TVP. Participantes 1) Intervenção: 68 pacientes (67 homens e 1 mulher), idade média de 62,4 anos. Controle: 68 pacientes (65 homens e 2 mulheres) com média de idade de 62,5 anos Todos eleitos para cirurgia geral. Intervenções 1) Compressão pneumática intermitente. 2) Controle: Fármaco – Heparina não fracionada. Desfechos Notas TVP (Ultra-som) Perdas= 96 Escala de Delphi=2 Sigilo de alocação B Geração da alocação B 171 Anexos Estudo Métodos Participantes Intervenções Desfechos Notas Estudo Métodos Participantes Intervenções Desfechos Notas Maxwell, 2001 Ensaio clínico randomizado gerado por computador geral. Análise com abordagem de intenção para tratar. Os avaliadores foram mascarados quanto ao método de profilaxia de TVP. 1) Intervenção: 106 pacientes, com idade média de 62 (35-85) anos. 2) Controle: 105 pacientes com idade média de 60 (41-87) anos. Todos eleitos para cirurgia ginecológica. 1) Intervenção: Compressão pneumática intermitente 2) Controle: Fármaco – Heparina de baixo peso molecular. TVP – (ultra-som) EP- (Cintilografia) Complicações hemorrágicas – (número de pacientes) Transfusões sanguíneas – (Número de pacientes). Escala de Delphi=4 Sigilo de alocação B Geração da alocação A McKenna, 1980 Ensaio clínico randomizado através de tabela de número randômico gerado por computador geral. Análise sem abordagem de Intenção para tratar. 1) Intervenção: 10 pacientes. Controle 1: 12 pacientes. Nenhuma profilaxia Controle 2 - 9 pacientes - Fármacos Heparina de Baixo peso molecular. Controle 2: Todos eleitos para prótese total de joelho. Intervenção: 1)Compressão pneumática intermitente. 2) Controle 1: Nenhuma profilaxia. 3) Controle 2: Fármaco - Heparina de Baixo peso molecular TVP – (Flebografia) Perdas= 96 Escala de Delphi=2 Sigilo de alocação B Geração da alocação B 172 Anexos Estudo Muhe, 1984 Métodos Ensaio clínico randomizado. Análise sem abordagem de Intenção para tratar. Participantes 1) Intervenção: 49 pacientes (27 homens e 22 mulheres). Idade média de 58,5 anos. 2) Controle: 20 pacientes. (10 homens e 10 mulheres). Idade média de 60,3 anos. Todos eleitos para cirurgia geral. Intervenções 1) Compressão pneumática intermitente. 2) Fármaco. Heparina não fracionada. Desfechos TVP (fibrinogênio 125) EP (autopsia). Notas Escala de Delphi=4 Sigilo de alocação B Geração da alocação B Estudo Paiement, 1987 Métodos Ensaio clínico randomizado, Análise sem abordagem de Intenção para tratar. Participantes 1) Intervenções: 66 pacientes. 2) Controle 72 pacientes. Intervenções 1) Compressão Pneumática Intermitente. 2) Controle: Heparina (Warfarina). Desfechos TVP (Flebografia). EP (V/Q Scan). Eventos hemorrágicos (número de pacientes). Notas Escala de Delphi=4 Sigilo de alocação B Geração da alocação B 173 Anexos Estudo Métodos Participantes Intervenções Desfechos Estudo Métodos Participantes Intervenções Desfechos Notas Pitto, 2004 Estudo cínico randomizado utilizando envelopes selados contendo uma combinação indicando a seqüência da alocação. Análise com a abordagem de intenção para tratar. Avaliadores mascarados quanto ao método de profilaxia utilizado. 1)Intervenção: 100 pacientes (70 mulheres e 30 homens) Idade média de 57,8 +/- 12 anos. Média de índice de massa corpórea: 27,8+/-3,2 Kg. 2) Controle: 100 pacientes (68 mulheres e 32 homens). Idade média: 58,1+-11 anos. Média de índice de massa corpórea: 28,1+/- 2,9 Kg. 1) A-V Impulse foot pump. 2) Fármaco – Heparina de baixo peso molecular. TVP (ultra-som). EP (cintilografia) Edema (número de membros) Número de unidades transfundidas. Santori, 1994 Ensaio clínico controlado randomizado por tabela de números randômicos, usando seqüência selada de números aleatórios, com a abordagem de intenção para tratar. Os avaliadores não foram mascarados. 1) Intervenção: 67 pacientes (19 homens e 50 mulheres). Idade média: 72,4 +/6,65. 2) Controle: 65 pacientes (15 homens e 50 mulheres). Idade média de 69,8+/6,22 anos. 1) A-V impulse foot pump. 2) Fármaco – Heparina subcutânea. TVP (Flebografia); EP. (cintilografia) Morte (numero de pacientes) Eventos hemorrágicos (número de pacientes) Escala de Delphi=3 Sigilo de alocação B Geração da alocação A 174 Anexos Estudo Skillman, 1978 Métodos Ensaio clínico randamizado através de tabela de números randomizados, com análise para intenção para tratar. Avaliadores mascarados para eventos primários. Participantes 1) Intervenção: 47 pacientes, com idade de 49+/- 18 anos, 50+/- 28. 2) Controle 48 pacientes, com idade 48+/- 17. 51+/-15.Todos pacientes foram submetidos à cirurgia neurológica. Intervenções 1- Intervenção: Compressão pneumática intermitente. 2) controle: Nenhuma forma de profilaxia. Desfechos 1) TVP (Flebografia) 2) EP (cintilografia). Notas Escala de Delphi=4 Sigilo de alocação B Geração da alocação A Estudo Stannard, 1996 Métodos Ensaio clínico randomizado. Análise com intenção para tratar. Avaliadores mascarados para eventos primários Participantes 1) intervenção: 25 pacientes. Idade média de 68,7 (48-86) anos. Controle: 25 pacientes. Idade média de 69,7(28-86) anos. Todos eleitos para artroplastia total de quadril. Intervenções 1) Intervenção: A/V Impulse Foot Pump. 2) Controle: Fármaco - Heparina não fracionada + aspirina Desfechos TVP - (ultra-som) Notas Escala de Delphi=3 Sigilo de alocação B Geração da alocação B 175 Anexos Estudo Stone, 1996 Métodos Ensaio clínico randomizado. Análise com intenção para tratar. Participantes 1) Intervenção: 25 pacientes (10 homens e 15 mulheres). Idade média: 64 (42-83) anos. Peso médio: 69 (48-90) Kg. 2) Controle: 25 pacientes (8 homens e 17 mulheres). Idade média: 64 (37-82) anos. Peso médio: 67 (41-92) Kg. Todos eleitos para Artroplastia total de quadril. Intervenções 1) Intervenção: Compressão pneumática intermitente. 2) Fármaco: Heparina de baixo peso molecular (enoxaparina). Desfechos TVP (Ultra-som) Notas Escala de Delphi=3 Sigilo de alocação B Geração da alocação B Estudo Stranks, 1992 Métodos Ensaio clínico randomizado. Análise sem intenção para tratar. Participantes 1) Intervenção: 41 pacientes (6 homens e 35 mulheres). Idade média 79,1 anos. 2) Controle: 39 pacientes (9 homens e 30 mulheres). Idade média: 82 anos. Intervenções 1) Intervenção: A/V \ Impulse Foot Pump. 2) Nenhuma profilaxia. Desfechos TVP (Ultra-som) Notas Perdas= 2 Escala de Delphi=1 Sigilo de alocação B Geração da alocação B Estudo Warwick, 1998 176 Anexos Métodos Participantes Intervenções Desfechos Notas Estudo Métodos Participantes Intervenções Desfechos Notas Ensaio clínico controlado e randomizado através de envelope selado com seqüência gerada por computador. Análise sem a abordagem de intenção de tratamento. Os radiologistas foram mascarados quanto ao grupo para o qual os pacientes foram alocados. 1) Intervenção: 147 pacientes (94 homens e 53 mulheres). Idade média: 68+/- 11 anos. Peso médio: 71+/- 12 Kg. 2) Controle: 143 pacientes (87 homens e 56 mulheres). Idade média 68+/- 11 anos. Peso médio: 71+/- 10 Kg. Todos eleitos para prótese total de quadril. 1) A-V Impulse Foot Pump: 2) Fármaco: heparina de baixo peso molecular (enoxaparina) 1) TVP (Flebografia). 2) EP (radiografia e ventilaçãoperfussão). Perdas= 16 Escala de Delphi=2 Sigilo de alocação = B Geração da alocação = A Warwick, 2002 Ensaio clínico controlado randomizado por envelopes selados cuja seqüência foi gerada por computador. Análise com intenção para tratar. Avaliadores mascarados para eventos primários. 1) Intervenção: 117 pacientes (43 homens e 74 mulheres). Idade média de 73+/- 9 anos. Peso médio 71+/- 11 Kg. 2) Controle: 112 pacientes (37 homens e 75 mulheres). Idade média 71 +/- 10 anos. Peso médio: 69 +/- 11 Kg. Todos eleitos para prótese total de joelho. 1) A-V Impulse Foot Pump. 2) Fármaco: heparina de baixo peso molecular HBPM. 1) TVP (Flebografia). 2) EP (ventilação perfusão) Escala de Delphi=4 Sigilo de alocação B Geração da alocação B 177 Anexos Estudo Wilson, 1992 Métodos Ensaio clínico randomizado. Análise com intenção para tratar. Coleta de dados cegos. Participantes 1) Intervenção: 28 pacientes (5 homens e 23 mulheres). Idade média 71,1 (+/- 6,7 ) anos. 2) Controle; 31 pacientes (10 homens e 21 mulheres). Idade média 70,1 (+/- 6,8) anos. Todos eleitos para artroplastia total de joelho. Intervenções 1) A/V Impulse foot Pump. 2) Controle: nenhuma profilaxia. Desfechos 1) TVP (Flebografia) Notas Escala de Delphi=2 Sigilo de alocação B Geração da alocação B 178 Anexos 179 Anexo 2 - quadro de Estudos Excluídos Nº 1 2 3 4 5 6 7 Referências recuperadas nas bases de dados eletrônicas Abdel-Salam A, Eyres KS. Effects of tourniquet during total knee arthroplasty. A prospective randomised study. J Bone Joint Surg – Br 1995; 77(2):250-253. Aglietti P, Baldini A, Vena LM, Abbate R, Fedi S, Falciani M. Effect of tourniquet use on activation of coagulation in total knee replacement. Clin Orthop Relat Res 2000; (371): 169177. 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Andersen P, Kjaersgaard E, BeyerHolgersen R, Frederiksen E. DHEH and dextran 70 in thromboprophylaxis after hip fracture. Acta Orthop Scand 1986 Com potencial para inclusão / excluídos Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (não utilizou métodos mecânicos). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (não utilizou métodos mecânicos). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (utilizou meia de compressão graduada). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (utilizou meia de compressão graduada asasociada a fármaco). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (utilizou meia de compressão graduada). Excluído, pois trata-se de editorial. Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (utilizou apenas métodos farmacológicos). Anexos Nº 8 9 10 11 12 13 14 Referências recuperadas nas bases de dados eletrônicas 57: 469.. Anderson FA, Jr., Wheeler HB, Goldberg RJ, Hosmer DW, Forcier A, Patwardhan NA. Changing clinical practice. Prospective study of the impact of continuing medical education and quality assurance programs on use of prophylaxis for venous thromboembolism. Arch Intern Med 1994; 154(6): 669-677. Anglen JO, Bagby C, George R. A randomized comparison of sequentialgradient calf compression with intermittent plantar compression for prevention of venous thrombosis in orthopedic trauma patients: preliminary results. Am J Orthop. 1998 27(1):53Angus PD, Nakielny R, Goodrum DT. The pneumatic tourniquet and deep venous thrombosis. J Bone Joint Surg Br 1983; 65(3): 336-339. Arrington ED, Allgood B, Stannard J, Martin S, Bucknell A. Deep vein thrombosis prophylaxsis following hip fractures [Abstract]. Orthopaedic Transactions 1997; 21[4]: 1394-1395. 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Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Revisão de literatura). Excluído, estudo quasi-randomizado. Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão (método combinado). Carta. Anexos Nº 15 16 17 18 19 20 21 22 Referências recuperadas nas bases de dados eletrônicas Bachmann F, McKenna R, Meredith P, Carta S. Intermittent pneumatic compression of leg and thigh: A new successful method for the prevention of postoperative thrombosis. Schweiz Med Wochenschr 1976; 106(50): 1819-1821. Bailey JP, Kruger MP, Solano FX, Zajko AB, Rubash HE. Prospective randomized trial of sequential compression devices vs low-dose warfarin for deep venous thrombosis prophylaxis in total hip arthroplasty. J Arthroplasty 1991; Supplement 6: S29S35. Ballard RM, Bradley-Watson PJ, Johnstone FD, Kenney A, McCarthy TG. Low doses of subcutaneous heparin in the prevention of deep vein thrombosis after gynaecological surgery. 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Bergqvist D, Lindblad B. Is it possible to potentiate the thromboprophylactic effect of dextran with elastic compression stockings? Thromb Haemost 1983; 50(1): 247 Bergqvist D, Lindblad B. The thromboprophylactic effect of graded elastic compression stockings in combination with dextran. Arch Surg 1984; 119:1329-1331. Bolton J. The prevention of postoperative deep venous thrombosis by graduated compression stockings. Scott Med J 1978; 23(4): 333-334. Borow M, Goldson H. Postoperative venous thrombosis. Evaluation of five methods of treatment. Am J Surg 1981; 141:245-251. Borow M, Goldson HJ. Prevention of postoperative deep venous thrombosis and pulmonary emboli with combined modalities. Am Surg. 1983; 49(11): 599-605. Bostrom S, Holmgren E, Jonsson O, Lindberg S, Lindstrom B, Winso I, Zachrisson B. Post-operative thromboembolism in neurosurgery. A study on the prophylactic effect of calf muscle stimulation plus dextran compared to low-dose heparin. 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Excluído, estudo quasi-randomizado. Excluído, estudo quasi-randomizado. Excluído, estudo quasi-randomizado. Excluído, estudo quasi-randomizado. Excluído, estudo quasi-randomizado. Excluído, estudo quasi-randomizado. Anexos Nº 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Referências recuperadas nas bases de dados eletrônicas 61(3): 219-23. No abstract available Browse NL, Negus D. The effect of intra-operative calf muscle stimulation on the prevention of postoperative deep-vein thrombosis. Br J Surg 1970; 57(11): 861. Brunkwall J, Bergqvist D, Takolander R. Deep vein thrombosis after renal transplantation is not reduced by graded compression stockings. Thromb Haemost 1991;65(6): 1132 Bucci MN, Papadopoulos SM, Chen JC, Campbell JA, Hoff JT. Mechanical prophylaxis of venous thrombosis in patients undergoing craniotomy: a randomised trial. Surg Neurol 1989; 32:285-288. Bucknell AL, Stannard JP, Harris RM, Cossi A, Ward J. Utilization of an intermittent foot compresison pump after total joint arthroplasty. 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Caprini JA, Chucker JL, Zuckerman L, Vagher JP, Franck CA, Cullen JE. 183 Com potencial para inclusão / excluídos Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão (utilizou estimulação elétrica funcional). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão (utilizou meia de compressão graduada). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão (utilizou métodos combinados). Carta Carta Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão (desfecho primário não avaliado). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Revisão de literatura). Estudo não-randomizado. Excluído, Estudo quasi-randomizado. Anexos Nº 41 42 43 44 45 46 47 48 49 Referências recuperadas nas bases de dados eletrônicas Thrombosis prophylaxis using external compression. Surg Gynecol Obstet 1983; 156:599-604. Celebi F, Balik AA, Yildirgan MI, Basoglu M, Adiguzel H, Oren D. 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External pneumatic compression of the legs to prevent venous thromboembolism in neurosurgical patients. Thromb Diath Haemorrh 1977; 196. Cooke EA, Benko T, O'Connell BM, McNally MA, Mollan RAB. The effect of graduated compression stockings on lower limb venous haemodynamics. Phlebology 1996; 11(4):141-145. Dahl OE, Aspelin T, Roise O, Arnesen H, Lyberg T. Concomitant use of dextran-70 (MacrodexR) and low molecular weight heparin (Dalteparin) do not increase major orthopaedic surgery related perioperative bleeding compared to dextran-70 alone. Thromb Haemost (Supplement June) 1997; 290: 1188. De Boer AC, Turpie AGG, Butt R, Genton E. The contribution of increased fibrinolysis induced by intermittent pneumatic compression of the legs in the prevention of deep vein thrombosis. Thromb Haemost 1981; 46(1): 191. Dennis JW, Menawat S, von Thron J, Fallon JrWF, Vinsant GO, Laneve LM et al. 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Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão (desfecho primário nãoavaliado). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (paciente não-cirúrgico). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão (utilizou somente fármacos para comparação). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão (utilizou estimulação elétrica funcional). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão (comparou dois métodos Anexos Nº 57 58 59 60 61 62 63 64 Referências recuperadas nas bases de dados eletrônicas compression compared with plantar venous pneumatic compression to prevent deep-vein thrombosis after non-lower extremity trauma. J Trauma 1999; 47(1):25-32. El-Zahaar MS, Al-Kawally HM, Said AS. A double blind randomized study on the effect of tourniquet use and type of anesthetic techniques on the incidence of deep venous thrombosis (DVT) in orthopedic surgery. 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Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Estudo de revisão de literatura). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão (pacientes não-cirúrgicos,). Excluído, pois não satisfez aos Anexos Nº 65 66 67 68 69 70 71 Referências recuperadas nas bases de dados eletrônicas Meek RN, O'Brien PJ. Effectiveness of pneumatic leg compression devices for the prevention of thromboembolic disease in orthopaedic trauma patients: A prospective, randomized study of compression alone contra no prophylaxis. J Orthop Trauma 1995; 9(1):1-7. Flanc C, Kakkar VV, Clarke MB. Postoperative deep-vein thrombosis. Effect of intensive prophylaxis. Lancet 1969; 1:477-478. Fredin H, Bergqvist D, Cederholm C, Lindblad B, Nyman U. Thromboprophylaxis in hip arthroplasty. Dextran with graded compression or preoperative dextran compared in 150 patients. Acta Orthop Scand 1989; 60:678-681. Fuchs S, Heyse T, Rudofsky G, Gosheger G, Chylarecki C. 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Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão (associou métodos na prevenção da TVP). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão (utilizou meia de compressão graduada). Excluído, pois não satisfez aos Anexos Nº 80 81 82 83 84 85 86 Referências recuperadas nas bases de dados eletrônicas PD, Crozier A, Imeson J et al. Graded compression stockings for prevention of deep-vein thrombosis after hip and knee replacement. J Bone Joint Surg 1996; 78-B(4):550-554. Hull R, Delmore TJ, Hirsh J, Gent M, Armstrong P, Lofthouse R et al. Effectiveness of intermittent pulsatile elastic stockings for the prevention of calf and thigh vein thrombosis in patients undergoing elective knee surgery. Thromb Res 1979; 16(1-2):3745. Ibarra-Perez C, Lau-Cortes E, Comenero-Zubiate S, Arevila-Ceballos N, Humberto Fong J, Sanchez-Martinez R et al. Prevalence and prevention of deep venous thrombosis of the lower extremities in high-risk pulmonary patients. 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Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão (utilizou meias de compressão graduada). Ensaio clínico controlado e nãorandomizado. Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão (utilizou métodos combinados). Anexos Nº 94 95 96 97 98 99 100 101 102 Referências recuperadas nas bases de dados eletrônicas Killewich LA, Cahan MA, Hanna DJ, Murakami M, Uchida T, Wiley LA et al. The effect of external pneumatic compression on regional fibrinolysis in a prospective randomized trial. J Vasc Surg 2002; 36(5): 953-958. Kiudelis M, Endzinas Z, Mickevicius A, Pundzius J. [Venous stasis and deep vein thrombosis prophylaxis during laparoscopic fundoplication]. [German]. Zentralbl Chir 2002; 127(11): 944-949. Kiudelis M, Endzinas Z, Mickevicius A, Pundzius J. [Venous stasis and deep vein thrombosis prophylaxis during laparoscopic fundoplication]. [German]. Zentralbl Chir 2002; 127(11): 944-949. Knight MT, Dawson R. 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Anexos Nº 103 104 105 106 107 108 109 110 Referências recuperadas nas bases de dados eletrônicas Koopmann HD, Andersen K, Husted SE, Nielsen HK, Fasting H, Simonsen O et al. Prevention of postoperative venous thrombosis. A comparison between low-dose heparin and graduated compression stockings. Ugeskr Laeger 1985; 147(29): 22962298. Kucher N, Koo S, Quiroz R, Cooper JM, Paterno MD, Soukonnikov B, Goldhaber SZ. Electronic alerts to prevent venous thromboembolism among hospitalized patients. N Engl J Med 2005; 352(10):969-77. Kurtoglu M, Yanar H, Bilsel Y, Guloglu R, Kizilirmak S, Buyukkurt D et al. Venous thromboembolism prophylaxis after head and spinal trauma: Intermittent pneumatic compression devices contra low molecular weight heparin. World J Surg 2004; 28(8):807811. Lachiewicz PF, Kelley SS, Haden LR. Two mechanical devices for prophylaxis of thromboembolism after total knee arthroplasty. A prospective, randomised study. J Bone Joint Surg Br 2004; 86(8):1137-1141. 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Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão (utilizou somente métodosmecânicos). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão (utilizou somente métodos farmacológicos). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão (revisão de literatura). Ensaio clínico controlado e nãorandomizado. Excluído, estudo quasi-randomizado. Anexos Nº 111 112 113 114 115 116 117 Referências recuperadas nas bases de dados eletrônicas 337(8741): 618 Levine MN, Gent M, Hirsh J, Weitz J, Turpie AG, Powers P et al. Ardeparin (low-molecular-weight heparin) vs graduated compression stockings for the prevention of venous thromboembolism. A randomized trial in patients undergoing knee surgery. Arch Intern Med 1996; 156(8):851-856. Lieberman JR, Huo MM, Hanway J, Salvati EA, Sculco TP, Sharrock NE. 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Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão (não avaliou os desfechos esperados). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão (utilizou métodos farmacológicos e mecânicos combinados). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão (não Utilizou métodos mecânicos ou farmacológicos como Anexos Nº 118 119 120 121 122 123 124 125 Referências recuperadas nas bases de dados eletrônicas replacement. Ir Med J 1983; 76(7): 305307. Macouillard G, Castagnera L, Claverie JP, Janvier G, Maurette P. Prevention of deep venous thrombosis in spinal surgery: Comparison of intermittent sequential pneumatic compression contra low molecular weight heparin. Thromb Haemost 1993;69(6): 646. Makin GS. A clinical trial of 'Tubigrip' to prevent deep venous thrombosis. Br J Surg 1969; 56(5): 373-375. Maksimovic ZV, Lausevic Z, Kostic R, Kolic Z, Petrovic G, Sego D. 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Anexos Nº 126 127 128 129 130 131 132 Referências recuperadas nas bases de dados eletrônicas comparing low-dose heparin plus intermittent pneumatic compression with enoxaparin. J Trauma 2003; 54(6):1116-1124. Merli GJ, Doyle L, Crabbe S, Sciarra A, Herbison G, Ditunno J. Prophylaxis for deep venous thrombosis in acute spinal cord injury comparing two doses of low molecular weight heparinoid in combination with external pneumatic compression. J Rehabil Res Dev 1991; 28(1): 434-435. Merli GJ, Herbison GJ, Ditunno JF, Weitz HH, Henzes JH, Park CH et al. Deep vein thrombosis: Prophylaxis in acute spinal cord injured patients. Arch Phys Med Rehabil 1988; 69(9):661664. Moser G, Krahenbuhl B, Barroussel R, Bene JJ, Donath A, Rohner A. Mechanical contra pharmacologic prevention of deep venous thrombosis. Surg Gynecol Obstet 1981; 152 (4): 448-450. Murakami M, Wiley LA, CindrickPounds L, Hunter GC, Uchida T, Killewich LA. 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Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Não avaliou desfechos esperados). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Utilizou meias de compressão graduada). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Utilizou meias de compressão graduada). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Revisão de literatura). Anexos Nº 133 134 135 136 137 138 139 Referências recuperadas nas bases de dados eletrônicas Nicolaides AN, Fernandes JF, Pollock AV. Intermittent sequential pneumatic compression of the legs in the prevention of venous stasis and postoperative deep venous thrombosis. Surgery 1980; 87(1):69-76. Nicolaides AN, Miles C, Hoare M, Jury P, Helmis E, Venniker R. Intermittent sequential pneumatic compression of the legs and thromboembolismdeterrent stockings in the prevention of postoperative deep venous thrombosis. Surgery 1983; 94:21-25. 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Okuda Y, Kitajima T, Egawa H, Hamaguchi S, Yamaguchi S, Yamazaki H et al. A combination of heparin and an intermittent pneumatic compression device may be more effective to prevent deep-vein thrombosis in the lower extremities after laparoscopic cholecystectomy. Surg Endosc 2002; 16(5):781-784. Paiement GD, Schutzer SF, Wessinger SJ, Harris WH. Influence of prophylaxis on proximal venous thrombus formation after total hip arthroplasty. J Arthroplasty 1992; 7(4): 471-475. Pambianco G, Orchard T, Landau P. Deep vein thrombosis: prevention in stroke patients during rehabilitation. Arch Phys Med Rehabil 1995; 76(4): 324-330. Patel A, Couband D, Feron JM, Signoret F. Prevention of deep venous thrombosis in arthroplastic surgery of the hip by the combination of heparinotherapy and the antithrombosis stocking. Presse Med 1988; 17(23): 1201-1203. Pellegrini VD, Jr., Langhans MJ, Totterman S, Marder VJ, Francis CW. Embolic complications of calf thrombosis following total hip arthroplasty. 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(Utilizou meias de compressão graduada associada á farmaco). Excluído, estudo quasi-randomizado. Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Utilizou métodos combinados). Estudo duplicado de Pitto, 2004. Excluído, estudo quasi-randomizado. Anexos Nº 148 149 150 151 152 153 154 155 Referências recuperadas nas bases de dados eletrônicas Use of sequential pneumatic cuff calf compression. Mo Med. 1985; 82(3):133-6 Porteous MJ, Nicholson EA, Morris LT, James R, Negus D. Thigh length contra knee length stockings in the prevention of deep vein thrombosis. Br J Surg 1989; 76:296-297. Prerovsky I, Niederle P, Simonova J, Kapitola J. Deep vein thrombosis and its prevention in patients with acute myocardial infarction. Cor Vasa 1988; 30(5): 345-351. Rader CP, Kramer C, Hendrich C, Konig A, Gohlke F, Eulert J. [Experiences with an ankle joint motion device in prevention of thrombosis in patients after total endoprosthesis knee replacement]. 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Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Utilizou meias de compressão graduada). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (métodos não condizentes aos critérios de inclusão). Ensaio clínico controlado e nãorandomizado. Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Pacientes não cirurgicos). Excluído. Ensaio clínico quasirandomizado. Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Desfechos não interessantes á revisão). Ensaio clínico não randomizado. Anexos Nº 165 166 167 168 169 170 171 172 Referências recuperadas nas bases de dados eletrônicas deep vein thrombosis in urological patients. Surgery 1980; 87(3): 239-242. Samama CM, Clergue F, Barre J, Samii K, Montfiore A, Ill P et al. Low molecular weight heparin (enoxaparin) contra placebo associated with elastic stocking and spinal anaesthesia in total hip replacement surgery: a double blind randomized study. 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Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (O aparelho utilizado só realizava dorsiflexão dos pés). Anexos Nº 173 174 175 176 177 178 179 Referências recuperadas nas bases de dados eletrônicas 250. Silbersack Y, Taute BM, Hein W, Podhaisky H. Prevention of deep-vein thrombosis after total hip and knee replacement. Low-molecular-weight heparin in combination with intermittent pneumatic compression. J Bone Joint Surg Br 2004; 86(6):809-812. Silvestre JMS. Estudo controlado randomizado do uso da heparina de baixo peso molecular e da compressäo pneumática externa intermitente na prevençäo da trombose venosa profunda em pacientes submetidos a tratamento cirúrgico de fraturas dos membros inferiores. São Paulo.1994. 71 p. ilus. Simon MA, Mass DP, Zarins CK, Bidani N, Gudas CJ, Metz CE. The effect of a thigh tourniquet on the incidence of deep venous thrombosis after operations on the fore part of the foot. J Bone Joint Surg Br 1982; 64A(2): 188191. 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Não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão (pacientes com indicação cirúrgica motivada por situação de trauma, sendo randomizados antes do diagnóstico de trombose que precedera a oferta dos métodos profiláticos propostos). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Utilizou apenas torniquete durante a cirurgia, e nenhum outro método mecânico). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Utilizou métodos combinados). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Utilizou métodos combinados). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Utilizou métodosmecanicos somente). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Pacientes com fratura não Anexos Nº 180 181 182 183 184 185 186 187 Referências recuperadas nas bases de dados eletrônicas vein thrombosis after pelvic and acetabular fractures. 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Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Utilizou bandagens além de métodos combinados ). Excluído, estudo quasi-randomizado. Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Utilizou métodos combinados). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Utilizoumeias de compressão graduada). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Utilizou métodos combinados). Anexos Nº 188 189 190 191 192 193 194 Referências recuperadas nas bases de dados eletrônicas the prevention of deep vein thrombosis in neurosurgical patients. Arteriosclerosis 1988; 8(5): 675A.. Turpie AGG, Delmore T, Hirsh J, Hull RD, Genton E, Hiscoe C et al. Prevention of venous thrombosis by intermittent sequential calf compression in patients with intracranial disease. Thromb Res 1979; 15:611-616. Turpie AGG, Gallus A, Beattie WS, Hirsh J. 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(Utilizou métodos Anexos Nº 195 196 197 198 199 200 Referências recuperadas nas bases de dados eletrônicas and unfractionated heparin in the prevention of post-operative deep vein thrombosis in hip surgery: A randomized clinical trial. Haemostasis 1994; 24(Supplement 1): 236. Wauke K, Nagashima M, Kato N, Ogawa R, Yoshino S. Comparative study between thromboembolism and total knee arthroplasty with or without tourniquet in rheumatoid arthritis patients. Arch Orthop Trauma Surg 2002; 122(8): 442-446. Wautrecht JC, Macquaire V, Vandesteene A, Daoud N, Golzarian J, Capel P et al. Prevention of deep venous thrombosis in neurosurgical patients with brain tumours: A controlled, randomized study comparing graded compression stockings alone and with intermittent sequential compression. Correlation with pre- and postoperative fibrinolysis. Int Angiol 1996; 15(Suppl 1 to No 3):510. Westrich GH, Sculco TP. Prophylaxis against deep venous thrombosis after total knee arthroplasty. 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(Utilizou métodos combinados). Excluído, estudo quasi-randomizado. Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Avaliou apenas hemodinâmica sanguínea). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Avaliou a hemodinâmica sanguinea através de diferentes aparelhos e exercícios). Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Utilizou meia de compressão graduada). Anexos Nº 201 202 203 204 205 206 207 208 Referências recuperadas nas bases de dados eletrônicas protocols. Thromb Haemost 1989; 62(1): 128. Wilkins RW, Miter Jr, Stanton JR, Litter J. Elastic stockings in the prevention of pulmonary embolism; a preliminary report. N Engl J Med. 1952 May 6; 246(10):360-4. Wille-Jorgensen P, Bjerg-Nielsen A, Winter Christensen S, Stadeager C, Kjaer L, Vestergaard A et al. 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Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Utilizou apenas métodos mecânicos) Excluído, estudo quasi-randomizado. Anexos Nº 209 Referências recuperadas nas bases de dados eletrônicas proximal deep venous thrombosis during and after total hip replacement. J Bone Joint Surg 1991; 73-A (4): 507512. Zelikovski A, Zucker G, Eliashiv A, Reiss R, Shalit M. A new sequential pneumatic device for the prevention of deep vein thrombosis. J Neurosurg 1981; 54:652-654. 206 Com potencial para inclusão / excluídos Excluído, pois não satisfez aos critérios de inclusão da presente revisão. (Utilizou métodos mecânicos somente). Anexos Anexo 3 - FICHA PARA EXTRAÇÃO DE DADOS – formulário 1 DatA: ___ / ___ / 2005. Revisor: ____________________________________ Identificação (autores, título, revista, ano, volume, fascículo e páginas). Métodos 1. Geração da seqüência da alocação 2. Segredo da alocação 3. Mascaramento: 4. Características do placebo 5. Cálculo do tamanho da amostra 6. Número de pacientes randomizados 7. Perda de seguimento 8. Análise de intenção para tartar 9. Similaridade entre os grupos Participantes 1. Critério de inclusão 2. Critério de exclusão 3. Características (idade (média no grupo (SD)), sexo, outros) Intervenções 1. Intervenção experimental (incluindo número de pacientes, dosagem, via de administração, duração do tratamento) 2. Intervenção no grupo controle 1 (incluindo número dosagem, via de de pacientes, administração, 207 Anexos duração do tratamento) 2. Intervenção no grupo controle 2 (incluindo número dosagem, via de de pacientes, administração, duração do tratamento) Mensuração dos desfechos 1. 2. 3. 4. 5. 6. Duração do seguimento Notas 1. Local 2. Fonte de financiamento 3. Observações informação etc.) incompleta, (qualquer dúvidas, 208 Anexos Anexo 4 – Aprovação do Comite de Ética da UNIFESP/EPM 209 GLOSSÁRIO Glossário 211 Algoritmo - Algum tempo atrás, uma palavra equivalente à “fórmula”. Recentemente, significa uma seqüência de passos necessários para atingir um objetivo. Alocação quasi-randomizada – (Quasi-Randon Allocation) Método de alocação dos participantes para as diferentes formas de intervenção que não é verdadeiramente randomizada, por exemplo, alocação pela data do nascimento, dia da semana, número do prontuário, mês do ano, ou a ordem nos quais os participantes são incluídos no estudo. Alocação Randomizada – Método que utiliza o princípio da probabilidade para alocar os participantes para cada um dos grupos num ensaio clínico através do uso de uma tabela de números randômicos ou de uma seqüência randômica gerada por computador. Ambulação – Atividade em que o corpo avança em passos lentos para moderados através de movimentos coordenados (caminhar). Análise de sensibilidade – Uma análise utilizada para determinar qual a sensibilidade dos resultados de um estudo ou de uma revisão sistemática quando mudamos a forma como foi realizado. A análise de sensibilidade é utilizada para avaliar qual o grau de confiança que temos sobre os resultados nas decisões incertas ou suposições sobre os dados e resultados utilizados. Angiografia - Radiografia dos vasos sanguíneos após injeção de contraste. Anticoagulante - Medicamento usado para prevenir ou impedir a coagulação do sangue; usado por pessoas que se encontram sob risco de formação de coágulos (que levariam, por exemplo, a tromboses ou derrames). Aspirina – Analgésico usado no tratamento da dor leve e moderada. Ela tem propriedades antiinflamatória e antipirética e ação inibidora da ciclooxigenase que resulta na inibição da biosintese das prostaglandinas. Aspirina também inibe agregação plaquetária e é usada na prevenção de trombose venosa profunda. Base de dados – Uma coleção de informações organizadas, usualmente mantidas em computador. De certa forma a base de dados é similar ao sistema de arquivos, mas com importantes vantagens: as informações podem ser revisadas e mantidas atualizadas facilmente, e com o computador recuperar as informações rapidamente. Bases de dados Glossário 212 como o MEDLINE, EMBASE e o CDSR podem ser distribuídos em disquetes, CD-ROM ou via internet. Cintilografia - Imagem de Câmara Gama, varredura por radioisótopos (isótopos radioativos). Colaboração Cochrane – Uma organização internacional que tem como objetivo auxiliar pessoas a tomar decisões em saúde baseadas nas melhores informações disponíveis, para isso preparando, mantendo e assegurando a disponibilidade de revisões sistemáticas sobre os benefícios e riscos de intervenções em saúde. Confiança estatística – Estimativa de probabilidade de uma associação (efeito) ser maior ou igual ao que é observado em um estudo, por obra do acaso, geralmente representada como um valor de P. Controle – Em ensaios clínicos comparando duas ou mais intervenções, um controle é uma pessoa no grupo de comparação que recebe um placebo, nenhuma intervenção, o tratamento padrão ou outra forma de tratamento. CPI – Compressão Pneumática Intermitente. Instrumento que gera força intermitente, uniforme ou graduada para facilitar o esvaziamento das veias. Estes aparelhos são usados para reduzir o edema dos membros e prevenir tromboembolismo, assim como a trombose venosa profunda nas pernas. Desfechos – Indicadores das condições clínicas e funcionais do doente, após a aplicação de uma intervenção. Dicotomia - Uma divisão dos membros de uma população, ou amostra, em dois grupos. A definição dos grupos pode ser em termos de uma variável mensurável, porém é usualmente baseada em características quantitativas ou atributos. Duplo cego – Nem os participantes (sujeitos de pesquisa) nem os investigadores (que verificam os desfechos) sabem a que intervenção os participantes foram submetidos. O objetivo de mascarar os participantes (receptores e fornecedores de cuidados) é prevenir vieses de condução. O objetivo de mascarar os investigadores (que vão observar os desfechos, e que também podem ser os fornecedores de cuidados) é evitar o viés de detecção. Glossário 213 Efetividade – A medida do quanto uma intervenção específica, quando usada em condições rotineiras, tem o efeito que se espera. Ensaios clínicos para observar a efetividade são às vezes denominados ensaios de gerenciamento. Eficácia – A medida do quanto uma intervenção produz um resultado benéfico, sob condições ideais. Ensaios clínicos para observar eficácia são às vezes chamados de ensaios explanatórios e se restringem a analisar participantes que cooperam completamente. Embolismo pulmonar – Bloqueio de um da artéria puomonar ou um de seus ramos por coagulação sangüínea ou material estranho transportado a partir de um local distante pelo sistema sangüíneo. Ensaio clínico controlado – Sinônimo: ensaio clínico randomizado, ensaio clínico aleatório. Um experimento em que os investigadores designam aleatoriamente pessoas elegíveis para grupos de intervenção nos quais receberão ou não uma ou mais intervenções que estão sendo comparadas. Os resultados são determinados pela comparação dos desfechos nos grupos de tratamento e controle. Ensaio clínico quase randomizado. – Um ensaio que usam método quase aleatório para designar os participantes para diferentes intervenções. Existe um risco maior de viés de seleção em ensaios quase randomizados quando a alocação não é adequadamente mascarada, em comparação com ensaios controlados randomizados com sigilo de alocação adequado. Escala de Delphi - Lista de Delphi foi publicada por VERHAGEN et al. (1998) é uma relação dos itens constantes em várias escalas e listas de avaliação da qualidade de ensaios clínicos aleatórios, os quais avaliam três dimensões da qualidade: validade interna, validade externa e considerações estatísticas. Não é descrito um cálculo de pontuação e todos os itens têm três opções de resposta: sim, não ou não sei. Filtro de veia cava – Aparelho mecânico colocado na veia cava inferior para evitar a migração de trombos sanguíneos da TVP nas pernas. Flebografia - Visualização radiográfica ou registro de uma veia após a injeção de meio de contraste. Estudo radiológico que utiliza um meio de contraste para visualizar o trajeto Glossário 214 de uma região do sistema venoso. Podem ser detectadas obstruções, comunicações anormais, etc. Hemorragia - Perda de sangue para um órgão interno (tubo digestivo, cavidade abdominal) ou para o exterior (ferimento arterial). De acordo com o volume e velocidade com a qual se produz o sangramento, uma hemorragia pode produzir diferentes manifestações nas pessoas, desde taquicardia, sudorese, palidez cutânea, até o choque. Heparina –. Ácido heparínico. Um mucopolissacarídeo altamente acídico formado de partes iguais de D-glucosamina sulfatada e ácido D-glucurônico pontes com sulfamínicas. O peso molecular varia entre 6 e 20 mil. A heparina é encontrada no fígado, pulmões, mastócitos, etc, de vertebrados. Sua função é desconhecida, mas é utilizada para impedir coagulação in vivo e vitro sob a forma de muitos sais diferentes. Heparina de baixo peso molecular - Frações de heparina com baixo peso molecular, usualmente entre 4000 e 6000 KD. Essas frações de baixo peso molecular são efetivos agentes antitrombolíticos. Sua administração reduz o risco de hemorragia, possuindo meia vida mais prolongada, e possuem reduzidas interações com plaquetas quando comparadas à heparina não fracionada. Também proporciona uma profilaxia efetiva contra embolia pulmonar pós-operatória Heterogeneidade – Em revisões sistemáticas, heterogeneidade diz respeito à variabilidade ou diferenças entre estudos na estimativa de efeitos. Por vezes é feita distinção entre ‘heterogeneidade estatística’ (diferenças nos resultados dos desfechos), ‘heterogeneidade metodológica’ (diferenças nos desenhos de estudo), e ‘heterogeneidade clínica’ (diferenças entre os estudos em características-chave dos participantes, intervenções ou desfechos). Testes estatísticos de heterogeneidade são usados para determinar se a variabilidade observada nos resultados de um estudo (tamanho do efeito) é maior que o esperado devido ao acaso. No entanto, estes testes têm baixo poder estatístico. Incidência – O número de casos novos de uma doença ou evento em uma população durante um período de tempo específico. Inibidores da agregação plaquetária - Drogas ou agentes que antagonizam ou prejudicam qualquer mecanismo que conduz à agregação plaquetária, seja durante as Glossário 215 fases de ativação e mudança de forma, seja seguindo a reação de liberação de grânulos densos e estimulação do sistema prostaglandina-tromboxana. Intenção de tratar – Análise em que todos os participantes em um ensaio clínico são analisados de acordo com a intervenção para o qual foram alocados tenha eles recebido a intervenção ou não. Análise por intenção de tratar são preferíveis na determinação de efetividade porque refletem a falta de aderência e mudanças no tratamento que provavelmente ocorrem quando a intervenção é usada na prática, e por causa do viés de seguimento quando os participantes são excluídos da análise. Intervalo de confiança - O intervalo dentro do qual se espera encontrar o valor ‘verdadeiro’, com determinado grau de certeza (e.g. 95% ou 99%). Os intervalos de confiança representam a probabilidade de erros aleatórios, mas não de erros sistemáticos (vieses). Manual dos Revisores Cochrane (Handbook) – Guia com orientações para preparo e manutenção de Revisores Cochrane. Mascaramento – Manter em segredo a alocação (e.g. para o grupo de tratamento ou controle) para os participantes do estudo ou investigadores. O mascaramento é usado para evitar a possibilidade de que o conhecimento sobre a alocação afete a resposta do doente ao tratamento, o comportamento dos provedores de cuidados (viés de condução) ou a verificação dos desfechos (viés de detecção). O mascaramento nem sempre é possível (e.g. quando se compara cirurgia com tratamento medicamentoso). O mascaramento é mais importante para medidas de desfechos menos objetivos, como dor ou qualidade de vida. Meta-análise – Aplicação de técnicas estatísticas em uma revisão sistemática para integrar os resultados dos estudos incluídos. Algumas vezes usado com o sinônimo de revisão sistemática, quando a revisão inclui meta-análise(s). Modelo de efeito fixo – Um modelo estatístico que estabelece que as unidades analisadas (e.g. pessoas em um ensaio, ou estudo em meta-análise) são as unidades de interesse, e, portanto constituem a população total de unidades. Considera que apenas a variação intra-estudo influencia a incerteza dos resultados (o que se reflete no intervalo Glossário 216 de confiança) de uma meta-análise que usa um modelo de efeito fixo. Variações entre as estimativas de efeito de cada estudo (heterogeneidade) não afetam o intervalo de confiança em um modelo de efeito fixo. Número necessário para tratar (NNT) – O número de pacientes que precisa ser tratado para prevenir um desfecho desfavorável. È o inverso da diferença de risco. Padrão ouro (Gold Standard) –. O método, procedimento ou medida que é amplamente aceito como sendo o melhor disponível, contra os quais novas intervenções deveriam ser comparadas, e é particularmente importante em estudos de acurácia de testes diagnósticos. Placebo – Uma substância ou procedimento inativo administrado ao doente, geralmente para comparar seus efeitos com aqueles de uma droga ou outra intervenção real. Placebo é usado em ensaios clínicos para mascarar as pessoas em relação á sua alocação de tratamento. Devem ser indistinguíveis da intervenção ativa para assegurar o mascaramento adequado. Pletismografia de impedância – Registro de mudanças na inpedância elétrica entre eletrodos colocados nos lados opostos de uma parte do corpo. Como uma medida de mudanças de volume no caminho de uma corrente. Poder estatístico – A probabilidade de que a hipótese de nulidade seja rejeitada se ela for realmente falsa. Em estudos de efetividade de intervenções em saúde, o poder estatístico é a medida da certeza de evitar uma conclusão falso-negativa de que uma intervenção não é efetiva quando na verdade ela é efetiva. O poder de um estudo é determinado pelo seu tamanho (número de participantes), número de eventos (e.g. acidente vascular cerebral), grau de variações de um desfecho contínuo (como peso), tamanho do efeito que se acredita ser importante (e.g. a menor diferença de desfechos entre o grupo de intervenção e os controles que é considerado importante), e o quanto se deseja evitar uma conclusão falsamente positiva. Randomização – Método usado para gerar uma seqüência de alocação aleatória, como o uso de tabelas de números randômicos ou seqüências randômicas geradas por computador. O método de randomização deve ser diferenciado do sigilo de alocação por Glossário 217 causa do risco de viés de seleção, que existe apesar do uso de randomização se não houver sigilo adequado da alocação. Revisão sistemática – Uma revisão de uma pergunta claramente formulada que usa métodos sistemáticos e explícitos para identificar, selecionar e avaliar criticamente pesquisas relevantes, coletar e analisar dados dos estudos incluídos na revisão. Métodos estatísticos (meta-análise) podem ou não ser usados para analisar e sumarizar os resultados dos estudos incluídos. Risco relativo – RR, sinônimo: razão de risco. Divisão do risco no grupo de intervenção pelo risco do grupo controle. O risco (proporção, probabilidade ou taxa) é a divisão do número de pessoas com um evento em um grupo pelo total de pessoas no grupo. Um risco relativo de um (1) indica que não há diferença entre os grupos de comparação. Para desfechos indesejáveis, um RR menor que um (1) indica que a intervenção foi efetiva em reduzir o risco daquele desfecho. Sigilo da alocação – Processo usado para prevenir o conhecimento antecipado da alocação de grupos em um ensaio randomizado controlado, que deve ser visto como distinto do mascaramento. O processo de alocação deve ser independente de qualquer influência do indivíduo que faz a alocação, o que é obtido designando-se como responsável pelo processo de randomização alguém que não participe do recrutamento de participantes. Métodos de alocação adequados incluem: esquemas de randomização centralizados; esquemas de randomização controlados por uma farmácia; recipientes numerados ou codificados contendo cápsulas de aparência idêntica, os recipientes numerados são administrados sequencialmente; sistema de computador no local, onde as alocações estão guardadas em arquivos protegidos e envelopes opacos, selados e numerados sequencialmente. Tromboembolismo – Doença produzida pela impactacão de um fragmento de um trombo. È produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas, conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulacao do órgao onde se deu a oclusão. Glossário 218 Trombose venosa profunda – (TVP) A trombose venosa profunda é o desenvolvimento de um trombo (coágulo de sangue) dentro de um vaso sangüíneo venoso com conseqüente reação inflamatória do vaso, podendo, esse trombo, determinar obstrução venosa total ou parcial. Ultrassonografia - Exame não invasivo que se utiliza do ultra-som para avaliar o sistema circulatório produzindo imagens e medidas do fluxo sanguíneo Valor de P – A probabilidade (variando de zero a um) de que os resultados observados em um estudo (ou resultados mais extremos) possam ter ocorrido por acaso. Em uma meta-análise o valor de P para o efeito geral avalia a significância estatística geral da diferença entre os grupos de intervenção, enquanto que o valor de P para a heterogeneidade estatística avalia a significância estatística das diferenças entre os efeitos observados em cada estudo. Warfarina – Um anticoagulante que inibe a ação da síntese da vitamina K. A Warfarina está indicada na profilaxia e/ou tratamento da trombose venosa e sua extensão, embolismo pulmonar e fibrilação atrial com embolização. È também usada como adjunto na profilaxia de embolismo sistêmico após infarto no miocárdio.