BOVINE SPONGIFORM ENCEPHALO PATHY • BSE • MAD COW DISEASE • DOENÇA DA VACA LOUCA • ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA Prof.Dr. Leonardo J. Richtzenhain VPS/FMVZ/USP Agente sem ácido nucléico Proteína infecciosa Constituinte do hospedeiro Não induz resposta de anticorpos Resistência elevadíssima Daniel Carleton Gajdusek Nobel de Medicina 1976 Kuru – Papua Nova Guiné 1957 Mulheres e crianças 8 x mais comum que nos homens ENCEFALOPATIAS ESPONGIFORMES TRANSMISSÍVEIS Geral •Período de incubação prolongado (meses/anos) •Doença neurológica debilitante sempre fatal •Microscopia eletrônica extratos de cérebro tratado com detergente SAF scrapie associated fibrils •Alterações patológicas restringem-se ao SNC incluindo vacuolização •O agente transmissível não induz resposta imune detectável no hospedeiro ENCEFALOPATIAS TRANSMISSÍVEIS HUMANAS (Prusiner,1995) AQUISIÇÃO KURU (CJ) CANIBALISMO ? (ESPORÁDICA) CREUTZFELDTJAKOB 10-15% HERED. MUT. PrP ? Raramente IATROGÊNICA GERSTMANNSTRÄUSSIERSCHEINKER INSÔNIA FAMILIAR FATAL DISTRIB. Duração Doença PAPUA N.GUINÉ FIM 1958 ESPORÁD. 1/ 1.000.000 100 FAMÍLIAS IDENT. FREQ. 1 ANO VARIANDO DE 1 MES A 10 ANOS 80 CASOS IDENTIFICADOS HERED. MUT. PrP 50 FAMÍLIAS IDENTIFICADAS TIPICAM. 1-2 MESES HERED. MUT. PrP 9 FAMILIAS IDENTIFICADAS TIPICAM. 1 ANO ENCEFALOPATIAS TRANSMISSÍVEIS ANIMAIS (Prusiner,1995) • SCRAPIE DAS OVELHAS • ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA • DOENÇA CRÔNICA DEBILITANTE DOS ALCES E VEADOS Scrapie 1700 Transmission summary Prions (PrPSc) are shed from sheep and goats in birth fluids, feces and other excrement. The concentration of the prions is uncertain, but is not directly proportional to infectivity. Sheep ingest soil, so soil represents a plausible environmental reservoir of scrapie, which can persist in the environment for years. Longevity of the prions and the attachment of soil particles likely influences the persistence and infectivity of prions in the environment. Effective methods to inactivate prions in the soil are currently lacking, and the effects of natural degradation mechanisms on prion infectivity are largely unknown. An improved understanding of the processes affecting the mobility, persistence and bioavailability of prions in soil is needed for the management of prion-contaminated environments. A system for estimating the prion-binding capacity of soil on farms using simple soil analysis may allow an estimate of the prion risk in the environment, and whether prion binding by the use of soil amendments or top dressings may help to mitigate the infectious prions. Lichens, Lobaria pulmonaria, may have potential for reducing the number of prions because some species contain proteases that show promise in breaking down the prion. Further work to clone and characterize the proteases, assess their effects on prion infectivity, and determine which organism or organisms present in lichens produce or influence the protease activity is warranted and is currently under investigation. [26] Chronic Wasting Disease Epidemiology The origin and mode of transmission of the prions causing CWD is unknown, but recent research indicates that prions can be excreted by deer and elk, and is transmitted by eating grass growing in contaminated soil. [6][7] Animals born in captivity and those born in the wild have been affected with the disease. Based on epidemiology, transmission of CWD is thought to be lateral (from animal to animal). Maternal transmission may occur, although it appears to be relatively unimportant in maintaining epidemics. Research has recently shown that an infected deer's saliva is able to spread the CWD prions. [8] BSE – UK 1986 BSE – UK 1986 Grande importância econômica e social Creutzfeldt-Jacob Variante ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA •Descrita 1a vez na Grã Bretanha em1986 •Mais de 178.000 casos descritos •Embora já tenha sido descrita em gado nativo Bélgica Dinamarca França Irlanda 95% de todos os casos Irlanda do Norte Grã Bretanha Luxemburgo Liechtenstein Holanda Portugal Suiça ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA 'Mad cow' disease found in California dairy cow 14/04/2012 ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA SINAIS CLÍNICOS EM BOVINOS •Alterações de comportamento: nervosismo, agressividade, postura anormal incoordenação, dific. levantar •Queda na produção de leite e carne embora apetite mantido. •Não há tratamento: letalidade 100% •Período de incubação : 2 a 8 anos •Curso da Doença: 2 semanas a 6 meses •Maioria dos bovinos acometidos na Grã Bretanha: leiteiros 3 a 6 anos de idade Number of cases of bovine spongiform encephalopathy (BSE) reported in the United Kingdom Updated: 21.11.2002 Year 1987 and before (4 )44 1988 (4 )44 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 (5) Alderney 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 Great Britain 442 2 469 7 137 14 181 25 032 36 682 34 370 23 945 14 302 8 016 4 312 3 179 2 274 1 355 1,113 695 Guernsey 4 34 52 83 75 92 115 69 44 36 44 25 11 13 2 0 Isle of Man2 0 6 6 22 67 109 111 55 33 11 9 5 3 0 0 0 Jersey 0 1 4 8 15 23 35 22 10 12 5 8 6 0 0 0 Northern Ireland 0 4 29 113 170 374 459 345 173 74 23 18 7 75 87 60 Total United Kingdom 446 2 514 7 228 14 407 25 359 37 280 35 090 24 438 14 562 8 149 4 393 3 235 2 301 1 443 1,202 755 ENCEFALOPATIAS ESPONGIFORMES TRANSMISSÍVEIS ? LESÕES DEGENERATIVAS DO S.N.C. VACÚOLOS APARÊNCIA ESPONJOSA NO HISTOPATOLÓGICO (ESPONGIOSE) Fig. 1 A, B, C Spongiform change is characterised by diffuse or focally clustered small round or oval vacuoles in the neuropil. A spectrum of intensity may be observed, ranging from no change (A) to slight or moderate (B) to severe changes (C). Hematoxylin and eosin stain. © H. Budka 2000 Fig. 3 Variant CJD (vCJD) with prominent "florid" plaques (fibrillary amyloid plaques surrounded by spongiform vacuoles) well visible already in this hematoxylin and eosin stain . Paraffin block given by courtesy of Dr. J. W. Ironside, Edinburgh. © H. Budka 2000 ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA ETIOLOGIA Stanley Prusiner Nobel de Medicina 1997 PRIONS “Proteinaceous infectious particles” DNA ? PROTEÍNA (INFECCIOSA) RNA PRIONS EUCARIOTOS E DNA PROCARIOTOS RNAm PROTEINA DNA RNAm PROTEINA RNA PROTEINA RNA RNAm PROTEINA DNA RNAm PROTEINA VIRUS TR RNA PRIONS TERMINOLOGIA PROPOSTA POR STANLEY PRUSINER (PRONUNCIA-SE PRION , INGLÊS= “PREEON”) Proteinaceous infectious particles PrPn PrPs MUTAÇÃO + INFECÇÃO MODIFICAÇÃO DA PrP NORMAL PrP PrPs Menor solubilidade / Maior resist. proteólise PRO PROF. DR. LEONARDO J. RICHTZENHAIN VPS/FMVZ/USP PRO PROF. DR. LEONARDO J. RICHTZENHAIN VPS/FMVZ/USP ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA APARECIMENTO GRÃ BRETANHA: MODIFICAÇÕES PROCESSO PRODUÇÃO DE FARINHA DE OSSO E CARNE •CALOR (MENOR 134o C POR 18 min. •DIMINUIÇÃO DE SOLVENTES DE GORDURA EVIDÊNCIAS •CRONOLÓGICAS (época das modificações do processode produção) •GEOGRÁFICAS (fábricas que mantiveram processo de produção Isle of Man CAUSAS APARECIMENTO BSE FÁBRICAS FARINHAS DE OSSO FARINHA DE CARNE MUDANÇAS •TEMPERATURA 134 C / 18 MIN •REDUÇÃO DE SOLVENTES CAUSAS APARECIMENTO BSE Ovino - Scrapie BSE Farinha Carne e Osso Resistência dos prions !!!!!!! A BARREIRA DE ESPÉCIES PrP n CAMUND. PrP s DIFÍCIL OVELHA PrP s CAMUND. BARREIRA DE ESPÉCIES PrPs HAMSTER CAMUNDONGO CAMUNDONGO TRANSGÊNICO (EXPRESSA PrP HAMSTER) + RARAMENTE ADOECE PrPs CAMUND. ADOECE EM 2 MESES PrPs HAMSTER knock out de PrP CAMUNDONGO COM GENE DE PrP CAMUNDONGO SEM GENE DE PrP + + PrPs CAMUND. ADOECE NÃO ADOECE DIFERENÇAS DE PrP NAS ESPÉCIES HAMSTER X CAMUNDONGO 16 CODONS / 254 BOVINO X OVINO 7 CODONS BOVINO X HUMANO 30 CODONS CAMUNDONGO X HUMANO 28 CODONS ? PONTO CRÍTICO * * * Transmissão •Hereditária (Mutação transmitida) •Infecção Oral Parenteral Iatrogênica Mais comum Transmissão Oral PrP s Resistente suco gástrico, enzimas intestinais, Proteases bacterianas do rúmen Placas de Peyer Nervos Periféricos SNC Chegada ao SNC: •Medula •Ponte •Cortex Proibição de Visceras no Reino Unido ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA Transmissão da EEB •Nào há evidencias de transmissão horizontal por contato •A transmissão vertical parece ocorrer em baixa frequência 9% mais de casos de EEB em bezerros de mães com EEB dúvida se isso é genético ou real transmissão •Oral (visceras com PrPsc) = maiores evidencias ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA POTENCIAL ZOONÓTICO BSE ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA EEB x Creutzfeldt Jacob Disease (CJD) •Março de 1996 Comite de Experts de Encefalopatia Espongiforme relata a identificação de 10 casos de uma forma variante de CJD com a doença iniciando entre 1994 e 1995: • A forma variante (vCJD) caracterizava-se: * Pacientes muito mais jovens (média CJD= 63 anos / vCJD = 28 anos) * Curso mais longo (CJD= 6 meses vCJD = 13 meses) * Eletroencefalograma da vCJD difere da CJD * Histopatologia vCJD com placas de proteinas prionicas maiores. ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA EEB x Creutzfeldt Jacob Disease (CJD) •Moira Bruce / Edingburgh Escócia 1997 Inoculação de camundongos com : *BSE *vCJD *CJD •BSE e vCJD * mesmo período de incubação * mesmos sinais clínicos * mesmas lesões cerebrais CJD Padrão distinto ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA Camundongos transgênicos expressando PrP bovina: * altamente suscetíveis a EEB * altamente suscetíveis a vCJD * características das doenças indistinguíveis BSE x vCJD Reino Unido DIAGNÓSTICO •HISTOPATOLÓGICO •PESQUISA SAF MICROSC. ELETRÔNICO •Imunohistoquímica •ELISA •WESTERN BLOT E DIAGNÓSTICO Histopatologia Pesquisa SAF Microscopia Eletrônica ? Imunohistoquímica Monoclonais disponíveis comercialmente ELISA Extração proteases 0,5 g Obs: Mabs contra PrPs artificialmente produzidos em condições experimentais (PrPs é resistente) PrPs PrPs PrPs Mabs WESTERN BLOT Prot. K (PrPs é resistente) PrPs ...ETC + W.BLOT PAGE DAB Po BSE DOENÇA DE AUJESZKY 10. CONTROLE FI VE VT Alimentos PE Su Restrições Medicamentos Animais doentes Fômites Fonte de Prions •Carcaças •SNC (principalmente) •Alimentação Ruminantes •Fômites •Uso parenteral de POA •Proibir importação POA de países com casos da doença PRO PROF. DR. LEONARDO J. RICHTZENHAIN VPS/FMVZ/USP