CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE COLEGIADO DO BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM SAÚDE RELATÓRIO Santo Antônio de Jesus, junho de 2015 1 SUMÁRIO 1- OBJETIVOS E PROGRAMAÇÃO .................................................................. 4 1.1. OBJETIVOS: ...................................................................................... 4 1.2. PROGRAMAÇÃO ................................................................................. 4 2- DESENVOLVIMENTO DA PROGRAMAÇÃO ................................................. 5 3- PRODUTO FINAL DA DISCUSSÃO EM PLENÁRIA ....................................... 6 3.1. PRÁTICAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM ........................................... 6 3.2. AVALIAÇÃO INTEGRATIVA ................................................................. 8 3.3. PROCESSOS DE APROPRIAÇÃO DA REALIDADE .............................. 9 3.4. CONVIVÊNCIA E RELACIONAMENTO INTERPESSOAL .................... 10 3.5. SEMINÁRIO INTEGRATIVO .............................................................. 11 2 Oficina de Avaliação 2014.2 do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde Data: 19/05/2015 Organização: Jeiza Botelho, Michele Dantas e Regina Lucena. Facilitadores: Fran Demétrio, Jeiza Botelho, Michele Dantas, Regina Lucena, Sibele Tozetto e Ticiana Ramos. Participantes: Elizabete de Jesus Pinto Givanildo Bezerra de Oliveira Roberval Passos de Oliveira Suelly Pinto Teixeira de Morais Abdias de Souza Alves Júnior Adailton Alves da Costa Filho Alanna Tays Piton Nogueira Allina Leal Bringel Arisne Munique da Silva Ramos Artur Menezes Oliveira Crístian Pinheiro Braga Daniel Oliveira Medina da Silva Dheyse Silva Lima Dilermando Gomes de Almeida Maciel Edemilton Ribeiro Santos Junior Ende Iasmim Cruz Santos Gabrielle de Almeida Ferreira Guilherme Bernardo Meira Isa Clara Rocha Santos Isabela Macêdo Montenegro Góes Israel Macedo Sales Machado Joilson da Silva Andrade Jully Miranda Primavera Laís Mara Carneiro Reis Laís Silva Blumetti Simões Luana Oliveira Soares Lucas Nunes Barbosa Marcos André Medrado da Cruz Mariana Mendes Cafezeiro Monique Oliveira Neto Machado Naara de Azevedo Aguiar Taiane Pinto Menezes Thauã M. da Silva Abreu Verena Souza de Oliveira Yago Vinicius de Santana Brito Ynham Rafael Soares de Oliveira 3 1- OBJETIVOS E PROGRAMAÇÃO 1.1. 1.2. OBJETIVOS: promover debates e reflexões sobre o período letivo 2014.2 do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde—BIS. subsidiar o processo de aprimoramento do curso nos próximos períodos letivos. PROGRAMAÇÃO 19/05/2015 Abertura do evento Explicação sobre a metodologia dos trabalhos 8h30 - 9h Palestra: os desafios da formação em saúde no Brasil Profº Roberval Passos 9 – 10h30 Grupos de Trabalho 10h30 – 12h Intervalo para almoço 12 – 14h Finalização dos trabalhos em grupo 14 – 15h Plenária – apresentação dos grupos 15 - 16h30 Encerramento e encaminhamentos finais 16h30 – 17h 4 2- DESENVOLVIMENTO DA PROGRAMAÇÃO Após a abertura da Oficina, o Professor Roberval Passos apresentou o tema “os desafios da formação em saúde no Brasil”, que subsidiou discussões preparatórias para os trabalhos em grupos. As seguintes etapas de realização foram desenvolvidas para os trabalhos em grupo: iv. produto final dos grupos em plenária iii. apresentação e discussão dos resultados em plenária ii. questões norteadoras nos grupos i. organização dos grupos por temas i. Organização dos grupos por temas: Práticas de ensino-aprendizagem Avaliação integrativa Processos de apropriação da realidade Convivência e relacionamento interpessoal Seminário integrativo Os grupos foram divididos de acordo com o interesse dos presentes e, no início dos trabalhos, foi escolhido um relator, que fez o registro das contribuições e apresentação na plenária. 5 ii. Questões norteadoras nos grupos QUESTÕES NORTEADORAS (referentes ao tema do grupo) O que deu certo? O que precisa melhorar? O que fazer para fortalecer o que deu certo e aprimorar o que precisa ser melhorado? i. Cada participante escreve as respostas em tarjetas, que são fixadas em local visível. ROTEIRO DE TRABALHO DO GRUPO ii. Em seguida, cada participante lê sua contribuição e o moderador ajuda a esclarecer, ordenar e analisar as contribuições. Nesse momento, tarjetas repetidas devem ser agrupadas. Reflexões para a análise das contribuições: quais são os pontos em comum? quais são as contradições e divergências? o que queremos transmitir à plenária? 3- PRODUTO FINAL DA DISCUSSÃO EM PLENÁRIA 3.1. PRÁTICAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM O QUE DEU CERTO Abordagem dos tipos de estudos epidemiológicos a partir do Trabalho de Conclusão do Curso; Parceria aluno/professor, em sala e fora dela; Utilização do seminário como metodologia participativa; Núcleo de Línguas (NucLi); Protagonismo discente, participação ativa e troca de conhecimentos, com maior diálogo; Integração entre os componentes obrigatórios; Avaliação integrativa via trabalho da Unidade de Produção Pedagógica (UPP) IV, por meio de vídeo e integração dos diferentes componentes; Desenvolvimento de metodologia sensível – exemplo, Dedico; Autonomia na produção do conhecimento. O QUE PRECISA MELHORAR Planejamento do componente; Entrega e apresentação do plano de curso; 6 Cumprimento do cronograma de atividades, com verificação de eventuais exceções; Cumprimento de normas do projeto Pedagógico do Curso e do regulamento do Ensino da Graduação; Diálogo entre componentes obrigatórios e optativos; Articulação entre aulas teóricas e práticas; Avaliação não é condenação; Estratégia de aplicação e de retorno quanto às avaliações; Revisão das exigências quanto à construção de trabalhos; Número elevado de atividades em grupo, com número alto de alunos, em que todos têm que apresentar o resultado do trabalho; Sorteio de grupos de estudos, para evitar grupos “fixos”; Prazo de entrega das notas; Forma de avaliação do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e dos trabalhos em grupo; Reavaliação das produções textuais; Qualificação dos profissionais docentes; Integração docente dentro dos componentes; Autocrítica docente e discente; Ampliar o envolvimento do docente com medidas interdisciplinares; Maior tempo para recreação, reflexão e estudo na Universidade, para alívio – revisão da carga horária. O QUE FAZER PARA FORTALECER O QUE DEU CERTO E APRIMORAR O QUE PRECISA SER MELHORADO Atividades integradoras de desenvolvimento docente/discente; Reuniões de UPP com representação discente; Fortalecer a autocrítica por meio de avaliações do processo ensinoaprendizagem (docente e discente); Inserção dos componentes curriculares para promoção de alívio do estresse; Adequação de exigências de normas científicas às UPPs, permitindo a construção do trabalho científico processual; Entrega e apresentação do plano de curso em todos os componentes; Diálogo discente/docente – apresentação do PPC e do Regulamento; Atividades de desenvolvimento docente com experiências interdisciplinares; Aprimoramento do docente no trabalho modular/integrado; Trabalhos e avaliações no AVA – reunião/encontro para discutir a utilização e integralidade do AVA e redes sociais; Oficinas para discussão do processo de avaliação quantitativa e qualitativa; Retorno quanto às avaliações; Abertura de sala de discussões com alunos (melhoria do diálogo); Rever qualificação docente em várias dimensões. 7 3.2. AVALIAÇÃO INTEGRATIVA O QUE DEU CERTO Inovar a forma de avaliar vários componentes; Intenção da avaliação; Tentativa de interligar os assuntos abordados na Unidade de Produção Pedagógica, por meio de uma visão interdisciplinar que concebe o corpo como algo transdisciplinar. O QUE PRECISA MELHORAR Instrumento de avaliação: atenção ao conteúdo; Método de correção efetivamente integrado; A partir da discussão de estratégias e conteúdos com os discentes, rever o peso da avaliação – reduzir e associar às demais avaliações; Diálogo entre componentes curriculares; Ser uma avaliação processual; Flexibilização da avaliação, visando maior autonomia e reflexão. O QUE FAZER PARA FORTALECER O QUE DEU CERTO E APRIMORAR O QUE PRECISA SER MELHORADO Aula conjunta entre os componentes curriculares obrigatórios, ao menos uma vez por mês, promovendo um maior diálogo entre os temas abordados; Correção coletiva entre os professores; Conversa do professor com cada aluno, para tentar desvendar os porquês dos escritos do aluno no seu processo de problematização do conhecimento. Diversificar o instrumento de avaliação, tornando-o um procedimento mais claro, além de diminuir o seu peso. Consenso: transformar a avaliação integrativa numa avaliação processual, e não pontual, onde o elemento norteador pode ser compartilhado com os discentes com antecedência, para que as interrelações entre os assuntos ocorram durante o processo de aprendizagem na UPP. Além disso, discutir com todos os envolvidos e adequar à realidade do momento. 8 3.3. PROCESSOS DE APROPRIAÇÃO DA REALIDADE O QUE DEU CERTO A autonomia dos estudantes na construção das atividades; Criação de vínculo com a comunidade; Entender que os problemas identificados pelos estudantes podem não ser os mesmos para a comunidade; Construção processual; Integração da turma; Experiências – mudanças de perspectivas; Relação estudantes-comunidade; Criação de vínculos acontece de forma harmônica e prazerosa; Construção de consensos sobre as atividades na comunidade; Trabalho em equipe; Produção de conhecimento; Teoria versus prática. Consenso: o componente Processos de Apropriação da Realidade (PAR) possibilita um conjunto de experiências processuais que vinculam teoria, reflexão e prática, promovendo a autonomia dos estudantes e a integração da turma e a vinculação com a comunidade. Diálogo com os desafios da educação em saúde, por exemplo, metodologia que incorpora as incertezas; trabalho em equipe; arte criativa e o vínculo. Medidas que aumentem a visibilidade do PAR. O QUE PRECISA MELHORAR A limitação do objetivo do primeiro semestre; Para a construção de vínculos, é preciso maior tempo em comunidade; Necessidade de pensar em estratégias que busquem atrair mais a população; Sequência e integração entre os diversos PARs; Falta de integração entre os componentes – interação com os outros módulos; Apropriação do bairro; Continuidade dos processos; Produção científica versus método de pesquisa; Práticas; Integração com a comunidade; Integração vertical e horizontal entre os componentes e o PAR e maior clareza e amadurecimento quanto aos objetivos de cada PAR, sobretudo entre os professores, para contribuir nos processos e intensificar os momentos de atividade com a comunidade. 9 O QUE FAZER PARA FORTALECER O QUE DEU CERTO E APRIMORAR O QUE PRECISA SER MELHORADO É necessário que se estabeleça maior tempo para as atividades em campo, ampliando assim a autonomia dos estudantes nas construções. Fortalecimento dos princípios do trabalho em grupo; Maior integração entre os diversos PARs; Processo de tutoria; Aumentar o tempo das atividades em campo; Discussões sobre formas de atrair mais pessoas da comunidade, ampliando o público que participa das atividades. Consenso: princípio dos trabalhos em grupo e a integração entre os PARs. Maior diálogo entre as UPPs por meio de reuniões de professores do PAR. Registro de relatos de experiências. Revista eletrônica do PAR e repositório na página do BIS. Ampliar o número de visitas na comunidade por meio de um cronograma de visitas. Estratégia de integração: debate/aula conjunta com todos os professores da UPP (até o meio do semestre), com elemento integrador, um tema. Processo de tutoria: um grupo de estudantes da 6ª UPP faria um relato de experiência para a 1ª UPP. Pelo menos um encontro no Centro de Ciências da Saúde (CCS) com a comunidade. 3.4. CONVIVÊNCIA E RELACIONAMENTO INTERPESSOAL O QUE DEU CERTO Reconhecimento da pessoalidade por meio da multiplicidade/diversidade; Interdisciplinaridade; Inquietações (geração de um desconforto necessário); “Produtos práticos”: Seminário Integrativo, PAR e trabalhos em geral; Despertar da humanização; A proposta do BIS que contagia; Turma 2013.1: união advinda da segregação; Amizades, oportunidade de conhecer novas pessoas; Seminário Integrativo: pela oportunidade de fortalecer os laços com a turma; PAR: pela oportunidade de convivência, oportunidade de conhecer novas pessoas. O QUE PRECISA MELHORAR Diálogo; Convívio entre as turmas – centros/espaços de convivências; Respeito entre as pessoas e nas relações, ética; 10 Clareza nas informações, diálogo, informações a serem propagadas para todos, comunicação entre todos; Batalha pelo score: é um processo de adoecimento; Cooperação; A relação entre professores e alunos, hierarquização entre eles; A relação entre alunos, que é prejudicada pela competição. O QUE FAZER PARA FORTALECER O QUE DEU CERTO E APRIMORAR O QUE PRECISA SER MELHORADO 3.5. Dialogar; Autonomia do sujeito, visualizar a diversidade, respeito; Informação do CCS aos alunos; Diminuir as tensões; Criação de espaços de convivência; Espaços e práticas terapêuticas (cuidado entre nós); Meios que reduzam a evasão: lidar com as perdas; Mais festas, confraternizações, comemorações – momentos convivência e integração entre os alunos. de SEMINÁRIO INTEGRATIVO O QUE DEU CERTO Integralização dos conteúdos e módulos; Participação e envolvimento dos discentes; Criatividade das turmas; Apoio da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e do Serviço Social do Comércio (Sesc); Interdisciplinaridade, poder de síntese dos conteúdos. O QUE PRECISA MELHORAR Esclarecimentos sobre o Seminário Integrativo para os calouros – sugestão: criação de oficina durante o curso; Melhorar e fortalecer a divulgação do Seminário, objetivando atrair o público das escolas e comunidades; Diálogo e integralização dos cursos do CCS; O tempo do evento é curto, inviabilizando que todos os alunos e comunidade assistam às apresentações. 11 O QUE FAZER PARA FORTALECER O QUE DEU CERTO E APRIMORAR O QUE PRECISA SER MELHORADO Devolutiva para a comunidade; Professores do PAR devem trabalhar com a redução de custos e aproveitamento de materiais; Melhorar a logística, com foco no transporte para alunos e comunidade; Fazer Seminário na UFRB, para a comunidade; Pensar e refletir novos formatos de apresentação das turmas, objetivando ambientes externos. 12