FACULDADE DE MEDICINA DE S. J. DO RIO PRETO DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DISCIPLINA DE OBSTETRÍCIA FUNFARME/FAMERP TRABALHO DE PARTO CONCEITO AVALIAÇÃO ASSISTÊNCIA ASSISTÊNCIA PARTO NORMAL: A. DIAGNÓSTICO DA APRESENTAÇÃO B. PERÍODOS CLÍNICOS E COMPLICAÇÕES C. CONDUÇÃO Diagnóstico da Apresentação DIAGNÓSTICO DA APRESENTAÇÃO O TRAJETO OSSOS SUTURAS FONTANELAS ESTÁTICA FETAL TRABALHO DE PARTO O TRAJETO É o espaço percorrido pelo feto que vai do útero à fenda vulvar TRAJETO MOLE TRAJETO DURO (BACIA ÓSSEA) TRABALHO DE PARTO O TRAJETO TRAJETO MOLE M. BULBOCAVERNOSO M. ISQUIOCAVERNOSO M. OBTURADOR INTERNO M. TRANSVERSO PROFUNDO DO PERÍNEO M. PUBOCOCCÍGEO M. ISQUICOCCÍGEO M. TRANSVERSO SUPERFICIAL DO PERÍNEO M. COCCÍGEO M. PIRIFORME NETTER DIAFRAGMA UROGENITAL NETTER DIAFRAGMA PÉLVICO M. ELEVADOR DO ÂNUS TRABALHO DE PARTO O TRAJETO TRAJETO DURO ESTREITO SUPERIOR ESTREITO MÉDIO (ESPINHA CIÁTICA) ESTREITO INFERIOR TRABALHO DE PARTO O TRAJETO TIPOS DE BACIA BACIA GINECÓIDE BACIA ANDRÓIDE BACIA ANTROPÓIDE BACIA PLATIPELÓIDE TRABALHO DE PARTO OSSOS Frontais (2) Parietais (2) Temporais (2) Occipital (1) Etmóide (2) FRONTAL Esfenóide (2) PARIETAL ESFENÓIDE ETMÓIDE TEMPORAL OCCIPITAL TRABALHO DE PARTO SUTURAS Sutura Sagital entre os parietais Sutura Metópica entre os frontais Sutura Coronária entre os frontais e os parietais Sutura Lambdóide entre os parietais e o occipital FRONTAL Sutura Temporal entre os parietais e os temporais SUTURA PARIETAL TEMPORAL PARIETAL TEMPORAL OCCIPITAL TRABALHO DE PARTO FONTANELAS Fontanela Bregmática (anterior ou grande fontanela): Losangular, limitada pelos ossos frontais e parietais Fontanela Lambdóide (posterior ou pequena fontanela): Triangular, limitada pelos ossos parietais e occipital Fontanela Ptéricas ou Ptérios (látero-anteriores): São 2, limitada pelos ossos temporal, frontal, FRONTAL FRONTAL parietal e esfenóide Fontanela Astérias ou Astérios (látero-posteriores): São 2, limitada pelos ossos occipital, temporal e parietal PARIETAL PTERIO ASTERIO PARIETAL TRABALHO DE PARTO ESTÁTICA FETAL ATITUDE MANOBRAS DE LEOPOLD ZWEIFEL SITUAÇÃO TOQUE APRESENTAÇÃO POSIÇÃO TRABALHO DE PARTO ESTÁTICA FETAL MANOBRAS DE LEOPOLD-ZWEIFEL (APRESENTAÇÃO/FOCO DE AUSCULTA) REZENDE, 1995 MANOBRAS LEOPOLD-ZWEIFEL SDP SDA SEP SEA ADA OEP ODP AEA ODA OEA BRIQUET, 1939 AUSCULTA OBSTÉTRICA MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000 TRABALHO DE PARTO ESTÁTICA FETAL TOQUE Dilatação/Apagamento/Apresentação/Altura da Apresentação/Variedade de Posição/Bolsa Amniótica/Características da Bacia/Progressão do feto no Canal de Parto/Bossa/Assinclitismo/etc TRABALHO DE PARTO ESTÁTICA FETAL ATITUDE É a relação das partes fetais com ele mesmo FLEXÃO EXTENSÃO HIPEREXTENSÃO TRABALHO DE PARTO ESTÁTICA FETAL SITUAÇÃO É a relação entre os eixos longitudinais fetal e uterino (> eixo fetal com o > eixo materno) LONGITUDINAL (eixos coincidentes-99,5%) OBLÍQUA (eixos cruzados) TRANSVERSA (eixos perpendiculares) TRABALHO DE PARTO ESTÁTICA FETAL APRESENTAÇÃO É a parte fetal que se loca na área do estreito superior da bacia APRESENTAÇÃO CEFÁLICA (LONGITUDINAL) APRESENTAÇÃO PÉLVICA (LONGITUDINAL) APRESENTAÇÃO CÓRMICA (TRANSVERSA) TRABALHO DE PARTO ESTÁTICA FETAL VARIEDADES DE APRESENTAÇÃO Cefálica: Fletida ou de Vértice Defletida 1o Grau ou Bregmática 2o Grau ou de Fronte 3o Grau ou de Face FLETIDA BREGMA FRONTE FACE TRABALHO DE PARTO ESTÁTICA FETAL VARIEDADES DE APRESENTAÇÃO Pélvica Completa ou pelvipodálica coxas e pernas fletidas Incompleta Nádega Pés Joelho PÉLVICA COMPLETA PÉLVICA INCOMPLETA PÉLVICA INCOMPLETA PÉLVICA INCOMPLETA (Modo de Pés) (Modo de Joelhos) (Modo de Nádegas) TRABALHO DE PARTO ESTÁTICA FETAL ALTURA DA APRESENTAÇÃO Alta ou Móvel apresentação não toma contato com o estreito superior da bacia Ajustada apresentação ocupa a área do estreito superior Fixa pelo toque, não consegue mobilizar a apresentação Insinuada ou Encaixada a maior circunferência da apresentação transpôs a área do estreito superior: Cefálicas passagem do biparietal Pélvicas passagem do bitrocanteriano TRABALHO DE PARTO ESTÁTICA FETAL ALTURA DA APRESENTAÇÃO Planos da bacia Planos de Hodge Planos de De Lee - 5 cm -4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 + 5 cm ESPINHA CIÁTICA PLANOS DE HODGE PLANOS DE De LEE TRABALHO DE PARTO ESTÁTICA FETAL POSIÇÃO É a relação do dorso fetal com o lado direito ou esquerdo materno Variedade de posição relação do ponto de referência da apresentação com o lado direito, esquerdo, anterior ou posterior da bacia materna SACRO/POSTERIOR DIREITO ESQUERDO PUBE/ANTERIOR TRABALHO DE PARTO ESTÁTICA FETAL LINHA DE ORIENTAÇÃO Cefálicas Fletidas sutura sagital Cefálicas Defletidas 1o Grau (bregma) sutura sagitometópica Cefálicas Defletidas 2o Grau (fronte) sutura metópica Cefálicas Defletidas 3o Grau (face) linha facial Pélvicas sulco interglúteo Córmicas gradil costal PUBE PONTO DE REFERÊNCIA FETAL Cefálicas Fletidas lambda Cefálicas Defletidas 1o Grau (bregma) bregma Cefálicas Defletidas 2o Grau (fronte) glabela ou nariz Cefálicas Defletidas 3o Grau (face) mento Pélvicas crista sacrococcígea Córmicas gradil costal e acrômio SACRO TRABALHO DE PARTO ESTÁTICA FETAL SUTURA SAGITAL LAMBDA SUTURA SAGITOMETOPICA CRISTA SACRICICCUGEA MENTO CEFÁLICA DEFLETIDA 3o GRAU GLABELA SUTURA METOPICA CEFÁLICA DEFLETIDA 2o GRAU CEFÁLICA DEFLETIDA 1o GRAU CEFÁLICA FLETIDA LINHA FACIAL BREGMA SULCO INTERGLÚTEO GRADIL COSTAL ACROMIO PÉLVICA CÓRMICA PONTOS DE REFERÊNCIAS FETAIS E LINHAS DE ORIENTAÇÕES TRABALHO DE PARTO ESTÁTICA FETAL SITUAÇÃO APRESENTAÇÃO Cef. Fletida PONTO REFERÊNCIA LINHA ORIENTAÇÃO SÍMBOLO Lambda Sutura Sagital O Bregma Sutura B (Vértice) Cef. Defletida (Bregma) Longitudinal Cef. Defletida Sagito-Metópica Glabela Sutura Metópica N Mento Linha Facial M (Fronte) Cef. Defletida (Face) Pélvica/Pélvica Transversa Córmica Crista Sacro-Coccígea Acrômio Sulco Interglúteo Gradil Costal S A TRABALHO DE PARTO ESTÁTICA FETAL FREQÜÊNCIA Situação Longitudinal 99,5% Ap. Cefálica 96,5% Fletida 99,5% / Defletida 1,0% Situação Transversa 0,5% NOMENCLATURA OP occipito-pubiana OEA occipito esquerdo anterior OET occipito esquerdo transversa OEP occipito esquerdo posterior ODP occipito direito posterior ODT occipito direito transversa ODA occipito direito anterior OS occipito sacro TRABALHO DE PARTO ESTÁTICA FETAL OEA ODA SDP NDA OEA SITUAÇÃO: SITUAÇÃO: longitudinal SITUAÇÃO:longitudinal longitudinal ODP APRESENTAÇÃO: APRESENTAÇÃO: cefálica (fronte) APRESENTAÇÃO:pélvica cefálicadefletida fletida (vértice) PONTO sacrococcigea PONTO DE REFERÊNCIA: glabela PONTODE DEREFERÊNCIA: REFERÊNCIA:crista lambda LINHA interglúteo LINHA DE ORIENTAÇÃO: sutura metópica LINHADE DEORIENTAÇÃO: ORIENTAÇÃO:sulco sutura sagital POSIÇÃO: POSIÇÃO: dorso ààD DE POSIÇÃO:dorso dorsoà SÍMBOLO: SÍMBOLO:SO NDA SDP SIT.OBLÍQUA AEA SDP AEA TRABALHO DE PARTO Períodos Clínicos Parto Normal TRABALHO DE PARTO PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO 1o PERÍODO DILATAÇÃO 2o PERÍODO EXPULSÃO 3o PERÍODO SECUNDAMENTO 4o PERÍODO PÓS-PARTO IMEDIATO TRABALHO DE PARTO PERÍODO PREMUNITÓRIO CARACTERÍSTICAS Duração horas a dias Contrações dolorosas Aumento da produção de secreções endocervicais Tampão mucoso Expansão do segmento inferior Polo cefálico adapta-se ao estreito superior Dor lombar Descida do fundo uterino Encurtamento da porção vaginal do colo TRABALHO DE PARTO 1o PERÍODO-DILATAÇÃO CARACTERÍSTICAS Duração 8 a 14 horas PRIMÍPARAS: 8 a 12 HORAS MULTÍPARAS: 6 a 8 HORAS Contração uterina APAGAMENTO DILATAÇÃO Primíparas APAGAMENTO - DILATAÇÃO Multíparas APAGAMENTO e DILATAÇÃO CONCOMITANTES 3 fases PRIMÍPARA MULTÍPARA TRABALHO DE PARTO 1o PERÍODO-DILATAÇÃO FASES - 3 INICIAL DURAÇÃO CONTRAÇÃO DILATAÇÃO 4 a 8 horas INDEFINIDA 0-2 cm ACELERAÇÃO 2 horas 2a3 20mmHg ASCENÇÃO 4 horas 10 minutos 3a5 30-50mmHg 10 minutos 2-4 cm 5-10 cm TRABALHO DE PARTO 1o PERÍODO-DILATAÇÃO OCORRÊNCIAS Amniorrexe Perdas sangüíneas Síndrome dolorosa ROTURA UTERINA TRABALHO DE PARTO 2o PERÍODO-EXPULSÃO CARACTERÍSTICAS Progressão do feto pelo canal de parto Duração até 30 minutos Síndrome dolorosa 6 fases REGIÃO VAGINO-PERINEAL PRENSA ABDOMINAL TRABALHO DE PARTO 2o PERÍODO-EXPULSÃO FASES - 6 1a FASE ..........ACOMODAÇÃO 2a FASE ..........INSINUAÇÃO 3a FASE ..........ROTAÇÃO INTERNA DO 1o SEGMENTO 4a FASE ..........DESPRENDIMENTO DO 1o SEGMENTO 5a FASE ..........ROTAÇÃO EXTERNA DO 1o SEGMENTO ROTAÇÃO INTERNA DO 2o SEGMENTO 6a FASE...........DESPRENDIMENTO DO 2o SEGMENTO TRABALHO DE PARTO 2o PERÍODO-EXPULSÃO FASES - 6 TRABALHO DE PARTO 2o PERÍODO-EXPULSÃO OCORRÊNCIA Sangramento Laceração do trajeto TRABALHO DE PARTO 3o PERÍODO-SECUNDAMENTO CARACTERÍSTICAS Duração 5 a 30 minutos Perda sangüínea 300 a 500 ml 3 fases TRABALHO DE PARTO 3o PERÍODO-SECUNDAMENTO FASES - 3 1a FASE ...............DESCOLAMENTO Contração/Retração Mecanismos - BAUDELOCQUE SCHULTZE (75%) - BAUDELOCQUE DUNCAN (25%) 2a FASE ...............DESCIDA Contração/Força da gravidade Segmento inferior Vagina 3a FASE ...............EXPULSÃO “Puxos vaginais” TRABALHO DE PARTO 3o PERÍODO-SECUNDAMENTO OCORRÊNCIAS Acretização placentária Retenção de fragmentos placentários Retenção placentária Inversão uterina aguda TRABALHO DE PARTO 4o PERÍODO-PÓS-PARTO IMEDIATO CARACTERÍSTICAS Duração 1 hora Fenômenos tocohemorrágicos 4 fases TRABALHO DE PARTO 4o PERÍODO-PÓS-PARTO IMEDIATO FASES - 4 1a FASE ...............MIOHEMOSTASIA Ligaduras vivas de Pinard 2a FASE ...............TROMBOTAMPONAMENTO Trombos no sítio placentário Coágulos no interior da cavidade uterina 3a FASE ...............INDIFERENÇA MIOUTERINA Contração/Relaxamento 4a FASE ...............TETANIA Contrações uterinas fixas TRABALHO DE PARTO 4o PERÍODO - PÓS-PARTO IMEDIATO OCORRÊNCIA Sangramento Atonia uterina TRABALHO DE PARTO Condução do Parto Normal TRABALHO DE PARTO CONDUÇÃO DO PARTO NORMAL: I. DIAGNÓSTICO DO TRABALHO DE PARTO II. ANAMNESE E EXAME OBSTÉTRICO III. PREPARO DA PARTURIENTE IV. ASSISTÊNCIA AO PERÍODO DE DILATAÇÃO V. ASSISTÊNCIA AO PERÍODO EXPULSIVO VI. ASSISTÊNCIA AO PERÍODO DE DEQUITAÇÃO VII. ASSISTÊNCIA AO PÓS-PARTO IMEDIATO TRABALHO DE PARTO Diagnóstico do Trabalho de Parto TRABALHO DE PARTO DIAGNÓSTICO-TRABALHO DE PARTO 1. CONTRAÇÕES UTERINAS 2 a 3 Contrações/10 minutos/40 a 60 mmHg A paciente refere dor na região lombar, com irradiação para a região anterior do abdome, com predominância no fundo uterino 2. DILATAÇÃO CERVICAL Primípara qualquer dilatação Multípara > 2 cm ELIMINAÇÃO DO TAMPÃO MUCOSO: Não é o sinal mais fidedígno, pode preceder o parto em horas ou dias TRABALHO DE PARTO Preparo da Parturiente TRABALHO DE PARTO PREPARO DA PARTURIENTE 1. ASPECTOS PSICOLÓGICOS 2. FAMILIAR PRESENTE 3. HIGIENE CORPORAL 4. VESTUÁRIO APROPRIADO 5. TRICOTOMIA DA REGIÃO PUBIANA (?) 6. LAVAGEM INTESTINAL Até 4 cm de dilatação (liberação de prostaglandinas) TRABALHO DE PARTO Assistência ao Período de Dilatação TRABALHO DE PARTO ASSISTÊNCIA-PERÍODO DILATAÇÃO 1. MOMENTO IDEAL PARA A INTERNAÇÃO Colo apagado Dilatação > 4 cm 2. ALIMENTAÇÃO Dieta livre 3. PUNÇÃO VENOSA Indução/Medicações/Patologias 4. DEAMBULAR Até a realização da amniotomia Após amniotomia risco de prolapso Reflexo de Fergusson TRABALHO DE PARTO ASSISTÊNCIA-PERÍODO DILATAÇÃO 5. AUSCULTA DO BCF Hora/Hora; 15/15 minutos; 5/5 minutos Antes/Durante/Após a contração Diagnóstico de sofrimento fetal 6. CONTRAÇÕES Hora/Hora 7. TOQUE VAGINAL Apresentação/Altura/Variedade de posição/Progressão Colo apagado 2/2 horas Próximo do período expulsivo hora/hora Período expulsivo 5 a 10 minutos TRABALHO DE PARTO ASSISTÊNCIA-PERÍODO DILATAÇÃO 8. AMNIOTOMIA (PG- CONTRAÇÕES) Acelera o trabalho de parto Aspecto do líqüido (cor/odor/grumos) COR/GRUMOS: Grumoso feto de termo Límpido prematuro Esverdeado mecônio Sanguinolento descolamento de placenta Achocolatado morte fetal ODOR: Normal igual esperma, água de lavadeira Fétido infecção amniótica TRABALHO DE PARTO ASSISTÊNCIA-PERÍODO DILATAÇÃO 8. AMNIOTOMIA (PG- CONTRAÇÕES) QUANDO REALIZAR Dilatação > 6cm e plano II de Hodge TÉCNICA Amniótomo Final contração Cabeça insinuada (evitar prolapso) Dedo permanece próximo ao orifício da rotura (evitar escoamento rápido) TRABALHO DE PARTO ASSISTÊNCIA-PERÍODO DILATAÇÃO 9. ANALGESIA Peridural contínua (cateter) Qualquer dilatação Quando a paciente solicitar TRABALHO DE PARTO Assistência ao Período Expulsivo TRABALHO DE PARTO ASSISTÊNCIA-PERÍODO EXPULSIVO 1. ENCAMINHAR A PACIENTE À SALA DE PARTO Primípara dilatação total e bolsa amniótica rota Multípara dilatação de 8 cm e bolsa íntegra 2. POSIÇÃO DE PARIR Pernas fletidas sobre as coxas e estas sobre o abdome e adbução dos joelhos. Proclive de 45 graus na mesa De cócoras 3. ESVAZIAR O CONTEÚDO VESICAL (ESPONTÂNEO) 4. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA TRABALHO DE PARTO ASSISTÊNCIA-PERÍODO EXPULSIVO 5. EPISIOTOMIA Anestesia do nervo pudendo interno e ramos (clitoriano, labial, perineal, hemorroidário inferior) Seringa com 20 ml de xilocayna sem vasoconstritor. Agulha de 10 a 15 cm de comprimento e calibre 7 Tipos: Transversa: músculo bulbo-vestibular Lateral: glândula de Bartholin Médio-lateral: m. bulbo cavernoso, transv. sup. do períneo e fibras do elevador do ânus Mediana: esfíncter anal externo Quando realizar a episiotomia Distensão do Períneo (cabeça “coroando”) TRABALHO DE PARTO ASSISTÊNCIA-PERÍODO EXPULSIVO 6. PROTEÇÃO DO PERÍNEO Evitar a deflexão brusca (rotura perineal e / ou prolongamento da episiotomia): Polegar e indicador em forquilha e, ao mesmo tempo, deslizamento do períneo em direção posterior sobre a face fetal 7. AUXILIAR O DESPRENDIMENTO Manobra de Kristeller e/ou Fórceps de alívio Após o desprendimento do polo cefálico: Rotação externa do 1o segmento e interna do 2o Liberação do ombro anterior e posterior TRABALHO DE PARTO ASSISTÊNCIA-PERÍODO EXPULSIVO Limpeza das vias aéreas superiores do feto com gase Ligadura do cordão umbilical Pediatra Colher sangue do cordão Episiorrafia (pode ser feita no 4o período) Fio absorvível, por planos Pode ser realizada também após a dequitação TRABALHO DE PARTO Assistência ao Período de Dequitação TRABALHO DE PARTO ASSISTÊNCIA-PERÍODO DE DEQUITAÇÃO Duração 5 a 15 minutos Não tracionar o cordão CREDÉ HARVEY Manobras STRASSMANN PESCADOR DE FABRE JACOB-DUBLIN Após a expulsão-integridade placentária: FACE MATERNA (COTILÉDONES) E FETAL PROVA DE KÜSTNER PROVA DE FRANKEN TRABALHO DE PARTO ASSISTÊNCIA-PÓS-PARTO IMEDIATO Maior incidência de hemorragia Episiorrofia (ou no 3o período) Controles: Sinais vitais Sangramento uterino Hematoma de episiotomia TRABALHO DE PARTO ROTINA HOSPITAL DE BASE Familiar acompanha o trabalho de parto, o parto até a alta Amamentação logo após os cuidados com o recém-nascido, ainda na sala de parto Alojamento conjunto/24 horas Analgesia no momento que a paciente solicitar Antibioticoterapia profilática no parto cesáreo (após clampear o cordão)