Polêmico, escritor português questiona as verdades por trás
dos muros do Vaticano em sua obra de ficção A Mentira
Sagrada que chega ao Brasil pela Editora Jangada
Primeiro autor português a entrar na lista dos mais vendidos do The New York Times escreveu
triller de suspense diretamente de seu aparelho celular, durante caminhadas pelas ruas de Roma
Em A Mentira Sagrada, que chega este mês às livrarias pela Editora Jangada, o
escritor Luis Miguel Rocha conduz o leitor para dentro dos muros de um dos Estados
mais emblemáticos do mundo: o Vaticano. No enclave localizado dentro de Roma, a
voz do papa é considerada a lei ou, como alguns preferem, equivale à voz de Deus.
Mas será que Deus lhe consentiu falar em seu nome? Ou ainda, será o papa o
homem mais poderoso da igreja católica? Será que ele conhece todos os meandros e
segredos dessa instituição milenar?
As afirmações pontuadas no livro sobre os questionamentos acima são reveladoras.
Logo nas primeiras páginas, a obra retrata os idos do ano de 2005, mais
precisamente o dia 19 do mês de abril, quando o escritor narra os pormenores da cerimônia de
nomeação do papa Joseph Alois Ratzinger: “Neste dia, todos queriam felicitar o papa mas, se por acaso
alguém se esquecesse, seria tratado reciprocamente, porque isso de humildade e do dar a outra face
deixava-se para as ordens religiosas que, de fato, sabiam praticar tais benevolências, ou para Cristo. Em
política não há lugar para piedade” – comenta o autor.
Segundo o livro, ao aceitar o cargo e escolher seu nome papal, o papa deve confessar-se à um jesuíta,
que lhe entrega um documento antigo com o segredo mais bem guardado da história da igreja católica
romana. Mas por que o documento é guardado pelos jesuítas? Será que o que pensávamos sobre os
jesuítas e a igreja católica está prestes a ser abalado?
Por meio de um agil e vertiginoso corte de cenas em estilo cinematográfico, o livro revela que, ao
mesmo tempo em que o papa conhece o misterioso segredo, do lado inglês do canal da Mancha, o
personagem de um rico banqueiro israelense que guarda um misterioso evangelho, tem o filho
sequestrado. Em outros locais, membros importantes da igreja são assassinados. O último nome da lista
é o do próprio papa.
A partir daí o leitor é levado à uma intensa investigação com o misterioso padre Rafael em parceria com
agentes do vaticano, da CIA e a jornalista Sara, personagem que, do lado de fora do Vaticano, é
considerada a maior especialista em assuntos da Igreja Católica.
O que Luis Miguel Rocha pretende em A Mentira Sagrada, a partir de extensa pesquisa e contato com
fontes em Roma, é questionar o Jesus histórico e muitas das verdades defendidas pela Igreja Católica.
Nesse sentido, em sintonia com José Rodrigues dos Santos, escritor e jornalista português que
apresentou o livro em Lisboa, Luis Miguel Rocha afirma: “em ficção se podem dizer mais verdades do
que em jornalismo”.
Sobre o autor
Luis Miguel Rocha nasceu no Porto em 1976 e dedica-se integralmente à escrita. A Mentira Sagrada é o
mais recente livro do escritor que, em 2006, com a publicação de O Último Papa, tornou-se o primeiro
português a ingressar na lista dos mais vendidos do jornal The New York Times. Em 2007, com o título
Bala Santa, tornou a compor o ranking.
Miguel Rocha já vendeu mais de 2 milhões de exemplares no mundo todo - editadas em mais de trinta
países como Irlanda, Itália, Espanha, Turquia, Romênia, China, entre outros.
Todo o conhecimento obtido nas pesquisas voltadas para construção de seus livros tem gerado uma
demanda por expedições com o escritor aos monumentos históricos que cita em seus livros, como o
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brasil
Teatro de Pompeu, o primeiro teatro fixo de Roma, a igreja e a Praça de Santo Ignácio de Loyola, além
de ser convidado para dar palestras em escolas, bibliotecas e livrarias.
Luis Miguel Rocha é também o primeiro escritor a escrever seus livros inteiramente em aparelhos
celulares, porque, segundo ele, é a melhor maneira de agarrar as ideias.
A Mentira Sagrada
Autor: Luis Miguel Rocha
368 Páginas; Preço: em definição
Capa: Brochura; Formato: 16,0 cm X 23,0 cm
Editora Jangada, 2012
www.editorajangada.com.br
Sobre o Grupo Editorial Pensamento
O Grupo Editorial Pensamento, reconhecido pelo pioneirismo e inovação na seleção de temas e títulos
para publicação, nasceu em 1907 com a criação da Editora Pensamento. Seus livros têm influenciado
várias gerações ao abordar temas como espiritualidade, autoajuda, esoterismo e saúde. Em 1956, foi
fundada a Editora Cultrix, com o objetivo de lançar títulos voltados para a área de ciências sociais e
humanas, especialmente literatura, linguística, sociologia, psicologia, administração e marketing. Hoje,
figura entre as editoras que mais contribuem para o fortalecimento de uma cultura voltada à
sustentabilidade. Em 2009, foi adquirida a Editora Seoman, que publica livros nas áreas de biografias,
moda e cultura pop. Em 2011, com o objetivo de alcançar novos espaços e ampliar o público leitor, o
Grupo Editorial Pensamento lançou o selo Jangada, com títulos nas áreas de ficção fantástica e
histórica.
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