Diogo Pinto da Costa Viana
ME 2 CET Prof. Bento Gonçalves UFRJ
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Total de água corporal: 60% peso. 2/3 Intracelular e 1/3
Extracelular.
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Volume EC é controlado pelo ADH, aldosterona e PAN.
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Expansão do volume plasmático após infusão de líquidos não
segue uma ordem linear. Sistema de regulação mantém em
equilíbrio o volume intersticial, intravascular e extracelular.
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Exame físico: maior valor no pré operatório.
REMT e anestesia alteram no intra
operatório.
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Mucosas, Sensório, Hipotensão ortostática e
aumento da FC em posição ortostática,
débito urinário, pulso e PA.

Exames laboratoriais: Índices indiretos do
volume intravascular. Também sofrem
variação durante o ato anestésico.
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Hemoconcentração, acidose metabólica,
hipernatremia, relação U/Cr > 10:1 e
osmolaridade urinária.

Medidas hemodinâmicas: Mais fidedignas.
Importante pensar de forma dinâmica.
Nenhum valor sozinho terá bom resultado.
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Δ PP, PAM, ΔPVC e PAP + Sinais de boa
perfusão tecidual – BE, lactato

PVC e resposta volêmica??? Duvidoso...
1 – CRISTALÓIDES

RINGER LACTATO
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Perdas intra operatórias normalmente são isotônicas , reposição
de volume plasmático e de volume extracelular secundários a
hemorragias e manipulação tecidual – 3º espaço. RL pela sua
composição é o mais indicado.

Discretamente hipotônico, fornecendo 100 ml de água livre por
litro de solução.
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Tende a reduzir o sódio para 130 meq/L. Solução mais fisiológica
quando necessários altos volumes
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Lactato – convertido em HCO3 pelo fígado

SORO FISIOLÓGICO

Fisiológico?

Em adultos jovens normais – maior incidência de náuseas
e vômitos, cefaléias e desorientação. 1000 ml. The history
of 0.9% saline, Sherif Awad, Simon P. Allison, Dileep N.
Lobo*, Clinical Nutrition (2008) 27, 179e188.

Grandes volumes – acidose hiperclorêmica. Usar quando
alcalose metabólica hipoclorêmica

Evitar quando grandes reposições.

SORO GLICOSADO 5%

Reposição de déficits de água pura e líquido de manutenção

Prevenção de cetose e hipoglicemia devio o jejum –
principalmente em diabéticos.
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SALINA HIPERTÔNICA 3%

Usada para tratamento de hiponatremia grave e
sintomática.

Preconização atual para ressucitação de choque
hipovolêmico.
2 – COLÓIDES

Maior atividade osmótica – mais tempo no intravascular.

Cristalóides 20 a 30 min. Colóides 3 a 6h.

Principais indicações: Ressuscitação hídrica em choque
hemorrágico até chegada do sangue ou em pacientes com déficits
proteicos – grandes queimados, insuficiência hepática...

Desvantagem teórica: espaço intersticial continuará depletado de
água, criando assim um gradiente osmótico que tira a água do
intravascular.

Em pacientes com lesão endotelial – choque, sepse... –
permeabilidade capilar esta afetada. Não se alcança o objetivo.

ALBUMINA

Albumina humana purificada extraída do plasma. Colóide não
sintético.

Não contém anticorpos ou aglutininas – baixa chance de reações
adversas. Chance de trasnmissão de HIV, hep A, B e C,doença
priogência...

Pré calicreína – bradicinina = Hipotensão

Alta pressão oncótica com baixa viscosidade.

5% , 20% e 25%.

20% cada 1 ml = 5 ml de plasma.

GELATINAS

Hidrólise de colágeno bovino. Estéril e apirogênico.

Gelatina succinilada, Gelatina com pontes de uréia e
Oxipoligelatinas. Difernças na meia vida de eliminação e
excreção.

Capacidade de expansão limitada. 1ml correspondem a
0,8ml de expansão.

Riscos de reações anafiláticas e anafilactóides,
coagulopatias ( diminuição de FVW e fator VIII ) e
hemodiluição.

DEXTRANAS

Polímeros de glicose com alto peso molecular. Dextrana 40 a 10%
e Dextrana 70 a 6%. Diferença quanto o peso molecular.

1 g de Dextran 40 retém 30 ml de água e 1 g de Dextran 70 retém
25 ml de água. Expansão volêmica: 5 horas, para o Dextran 70 e 4
horas, para o Dextran40; efetividade expansora: 100% do volume
infundido, para o Dextran 70 e 175%, para o Dextran 40.

reduz a viscosidade sangüínea (hemodiluição), diminui a
agregação plaquetária. Diminui a interação entre leucócitos
ativados e endotélio microvascular (atenua lesão de isquemia
reperfusão)

Causam mais reações que os amidos e gelatinas.
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Risco de insuficiência renal, principalmente em pacientes
com fatores de risco. Edema vacuolização de células
tubulares e obstrução tubular por urina hiperviscosa.
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Pode induzir síndrome de von Willebrand adquirida com
níveis reduzidos dos fatores vWF e VIII. Tipagem
sangüínea – podem interferir, pois suas moléculas
recobrem os eritrócitos e induzem agregação, simulando
incompatibilidade

Elevação falsa de níveis glicêmicos e concentrações de
proteínas e bilirrubinas,


HIDROXIETILAMIDOS
Soluções sintéticas coloidais modificadas a partir da
amilopectina. Para aumentar a solubilidade em água e
lentificar a hidrólise pela amilase, substituem-se os grupos
hidroxil pelos hidroxi-etil.
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Indicados para expansão plasmática, alguns estudos
sugerem atenuação da resposta inflamatória, redução
da permeabilidade capilar e diminuição da lesão/
ativação endotelial.

Induzem maior grau de disfunção renal
(hiperviscosidade tubular com estase e edema de
células tubulares),adequada hidratação tende a anular
esse efeito.

Reações alérgicas raras. Pode levar a prurido acúmulo extravascular – e hiperamilasemia, amilase
liga-se ao HES, esta escapa da excreção renal.


SOLUÇOES COMBINADAS
Soluções salinas hipertônicas (7,2 – 7,5%) adicionadas de
soluções colóides (HES/ dextran).

Ressuscitação volêmica, em trauma penetrante
e fechado, traumatismo crânio-encefálico
(pressão intracraniana elevada) acompanhado
de hipotensão. Extendem-se suas aplicações à
cirurgia cardíaca, cirurgia vascular, neurocirurgia
e a pacientes sépticos.
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Contra-Indicações: Hiponatremia crônica (risco
de mielinólise pontina central), sensibilidade
alérgica conhecida aos componentes.
Necessidades hídricas normais:
Holliday – Segar
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Primeiros 10Kg – 4ml/kg/h
Próximos 10 – 20 Kg – acrescentar 2ml/Kg/h
Cada Kg acima de 20Kg – acrescentar
1ml/Kg/h
Exemplo: Pcte 70Kg
40 + 20 + 50 = 110ml/h
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Déficits pré existentes:
Duração do jejum x taxa normal

Exemplo para Pcte acima de 70 Kg com 8h de
jejum:
110ml/h x 8 = 880 ml de reposição
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Perdas de sangue e perdas insensíveis ( calor,
exposição de cavidades, tempo cirúrgicos ) –
atentar!
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Repor de acordo com avaliação clínica.
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MANEJO HÍDRICO NO PER OPERATÓRIO - (LTC) de NUTES