DIAGNÓSTICO DA COLETA SELETIVA NOS MUNICÍPIOS DA UNIDADE DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS BAIXO PARDO/GRANDE – UGRHI 12 Jaqueline Aparecida Bória FERNANDEZ1, Luciana Alves da Cunha Ribeiro de PAULA2 1 Professora doutora, Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos – UNIFEB 2 Graduanda em Engenharia Ambiental - UNIFEB RESUMO: A Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS (Lei nº 12.305/2010) busca a consonância com outros documentos legais, como por exemplo, a Lei do Saneamento Básico (Lei nº 11.445/2007). Visando a proteção dos bens naturais e saúde pública, nos aspectos relacionados ao abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana e resíduos sólidos. Além disso, os resíduos podem se constituir em uma fonte de poluição hídrica e do solo, quando dispostos de forma inadequada. Assim, o objetivo do trabalho foi diagnosticar a prática da coleta seletiva nos municípios da UGHRI 12. Entende-se que a coleta seletiva gera oportunidades/benefícios de caráter ambiental e sócio-econômico. Contribui, como aumento da vida útil dos aterros sanitários, evitando a necessidade de novas áreas para a disposição de resíduos, redução de riscos à saúde humana e ambiental, e maior parcela da comunidade colaborando na segregação dos resíduos, promovendo a recondução de materiais para a cadeia produtiva, economizando recursos naturais. A Bacia Hidrográfica do Baixo Pardo/Grande, localizada no Estado de São Paulo, é composta por doze municípios (Altair, Barretos, Bebedouro, Colina, Colômbia, Guaraci, Icém, Jaborandi, Morro Agudo, Orlândia, Terra Roxa e Viradouro), totalizando uma área de 7.264,3 km 2 e população de aproximadamente 330 mil habitantes. De acordo com informações fornecidas pelas prefeituras destes municípios, cerca de 95 catadores autônomos e 134 catadores organizados em associações ou cooperativas atuam na coleta de recicláveis, e 4 dos municípios não têm programa de coleta seletiva implantada. Assim, verifica-se que os programas de coleta seletiva nos municípios da Bacia do Baixo Pardo/Grande ainda precisam ser consolidados, buscando incluir os catadores autônomos nos programas e também, com o estabelecimento e monitoramento de indicadores da coleta seletiva, visando à revisão periódica e melhora dos programas implantados, e contribuindo com a preservação dos recursos hídricos. Palavras-chave: Poluição hídrica, Gestão de Resíduos Sólidos, Coleta seletiva.