TRT lança a coleta seletiva do lixo
O Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região lançou oficialmente, nesta quarta-feira (23), o seu
programa de Coleta Seletiva Solidária. O projeto prevê que todas as unidades do Tribunal, varas e
fóruns distribuídos nas cidades dos Estados do Pará e Amapá, recebam coletores com a
identificação internacional de material reciclável (papel, metal, vidro e plástico) que serão
posicionados em corredores e locais de maior fluxo de pessoas.
Também serão entregues, individualmente, caixas de papelão para descarte dos papéis diários
utilizados por servidores e magistrados do órgão. “A idéia é que cada pessoa encontre em suas
mesas um espaço entre as fotos de família e materiais de serviço para estes depósitos e, assim, de
forma prática e rápida, contribuir para a coleta seletiva”, explicou a presidente da Comissão
Permanente de Gestão Ambiental do TRT8, Desembargadora Francisca Formigosa.
Conforme termo de compromisso assinado em fevereiro deste ano, os materiais reciclávei estão
sendo doados, mensalmente, às seguintes entidades parceiras: Cooperativa de Trabalho dos
Profissionais do Aurá (COOTPA), Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis
(CONCAVES), Associação “Cidadania para Todos” e Associação dos Recicladores das Águas
Lindas (ARAL)
Durante o café-da-manhã de lançamento, o coordenador da Secretaria Executiva do Comitê
Interministerial de Inclusão Social dos Catadores de Materiais Recicláveis, do Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Fábio Cidrin Gama Alves, explicou como está sendo
feita a implementação do Decreto nº 5.940/2006, que trata da coleta seletiva nos órgãos públicos
federais e das dificuldades em dar uma destinação apropriada ao material recolhido. “Aqui em
Belém, por exemplo, ainda não há uma indústria de reciclagem de vidro, ou seja, tudo que será
coletado servirá como uma questão de educação e, quem sabe para medir o potencial de
implantação de uma unidade como esta”, afirmou Fábio Cidrim.
Já Ana Lígia Moura Pires, consultora do Banco da Amazônia S/A, falou da experiência do banco na
implementação de seu projeto ambiental. Só este ano, a instituição já coletou mais de 40 toneladas
de papel. “Antes do projeto, nossos documentos sigilosos se acumulavam em grande quantidade e
eram enviados para São Paulo para serem incinerados. Tendo gasto de transporte e gerando
poluição. Então, paramos este processo que já estava em andamento e iniciamos junto à gerência a
implantação da coleta seletiva e destinação a cooperativas. Hoje, os funcionários já estão
conscientes e fazem a separação do material até mesmo em casa”.
Além do gesto de separar materiais recicláveis, o projeto TRT Ambiental, lançado oficialmente em
outubro de 2007, trabalha a conscientização ambiental nas atividades cotidianas. Entre estas ações,
foi responsável pela adoção de várias medidas internas em prol do meio-ambiente. A primeira delas
foi a entrega de 1.000 canecas de porcelana em substituição, voluntária, aos copos descartáveis,
posteriormente seguida pela adoção de papel reciclado e não clorado, a impressão em frente e verso
e a padronização da fonte courier new, que economiza mais tonner, nos expedientes da instituição.
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