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SUGESTÃO DE PAUTA
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Bolívia, vista até da lua
Entre as inúmeras atrações que oferece, uma é realmente grandiosa: o Salar de
Uyumi. Pela dimensão, o maior lago salgado do planeta
pode ser visto até do espaço
São Paulo, 19 de março de 2007 – Quem vai à Bolívia inebria-se de mistérios. La
Paz é a mais elevada das capitais e talvez por isso represente o trono de uma
nação. Cercada pelo Brasil, Paraguai, Argentina, Chile e Peru, ela ocupa, sem se
oprimir, o centro da América do Sul.
A Bolívia tem cenários naturais que incluem desde picos cobertos de neves e frios
desertos, situados no alto da Cordilheira dos Andes, até magníficas florestas
tropicais e savanas que de estendem pela Bacia Amazônica. É uma região
exótica, que reúne notável variedade de climas e paisagens e que combina com
as deliciosas e picantes salteñas, especialidade gastronômica mais famosa do
país.
A capital abriga imponentes edifícios públicos, como o Palácio Presidencial e o
Palácio Legislativo. Nas calçadas, a chola é personagem onipresente nos
mercados de rua e seu peculiar modo de vestir é hoje um símbolo de orgulho
indígena.
Os camelos são para o Saara o que talvez as lhamas sejam para a Bolívia. Longe
da cidade, são esses animais de carne nutritiva que, adaptados às altitudes
elevadas e mostrando-se vigorosos para o trabalho de carga, sustentam a
sobrevivência das comunidades indígenas andinas.
Quem vai à Bolívia fotografa cenas. A Cordilheira Real, com seis picos com mais
de seis mil metros de altitude, forma uma muralha com cumes cobertos de gelo
entre o Altiplano e a Bacia Amazônica.
A Bolívia também é cor. Se a exuberância do azul se apresenta no céu, são as
cores variadas da arte têxtil que atrai, na terra, a atenção dos turistas e se traduz
como uma das principais expressões dos povos indígenas dos vales centrais,
gerando renda para as comunidades locais.
Para os aventureiros, o país ganha proporções ai nda maiores. Veículos com
trações nas quatro rodas são indispensáveis para quem deseja, por exemplo,
aventurar-se de carro pela região do Salar de Uyumi, uma das atrações mais
extraordinárias da Bolívia.
O Salar de Uyumi ocupa uma área de aproximadamente 9 mil quilômetros e é
considerado o maior lago salgado do planeta, podendo ser visto da lua. Apesar da
existência de água na parte profunda, a superfície é formada por uma crosta
espessa e rígida de sal, capaz de suportar o peso de um automóvel. Entre os
meses de dezembro e abril, uma camada de água cobre a superfície da área, mas
mesmo nesse período dificilmente ultrapassa um metro de profundidade.
A experiência de atravessar as brancas extensões do salar, com as montanhas
cobertas de neve, que se erguem no horizonte, proporciona ao viajante a
sensação de estar em outro planeta. E a sensação talvez só desapareça quando
nas estradas, cruzes fincadas as suas margens mostram os pontos de ocorrência
de tantos acidentes fatais.
Para quem quer ir
Para conhecer um dos mais mágicos destinos da
América do Sul, o viajante pode recorrer a uma série
de guias do mercado. Um dos mais expressivos –
pela capacidade de atender tanto o turista que quer
fazer negócios, quanto o mochileiro de plantão – é
Rough Guide Bolívia (200 páginas, R$ 37,00),
lançado no Brasil pela Publifolha.
No guia, o leitor encontra informações práticas sobre
diversas atividades – trekking, escaladas, mountain
biking, exploração dos Andes e da Amazônia
boliviana –, além de descrições de todos os locais
importantes do país, das vibrantes feiras livres de La
Paz às tranqüilas ilhas do Lago Titicaca.
Rough Guide Bolívia reúne textos objetivos sobre a
história e a cultura bolivianas e as mais importantes
comunidades indígenas. Oferece ainda informações
sobre hotéis, restaurantes e bares para todos os bolsos, além de mapas
detalhados de diversas regiões e cidades, com fotos lindas e coloridas.
O guia, dividido em quatro seções principais (introdução, guia de regiões, idioma e
índice), ajuda o leitor a organizar os preparativos da viagem, com todos os dados
necessários para que o passeio transcorra de maneira tranqüila e sem incidentes.
Já na introdução estão todos os aspectos da região. Além dos nomes das
companhias aéreas que têm vôos para o local, os documentos necessários, o que
fazer a respeito de dinheiro, seguro de viagem, acesso à internet, comida,
segurança, locomoção e transporte público, saúde e aluguel de carro, também
oferece um panorama do local a ser visitado, sugestões sobre aonde ir, o clima e
as características geográficas do país.
A seção guia de regiões começa com um mapa e uma lista de suas principais
atrações. Cada capítulo traz uma introdução sobre a região que vai facilitar a
decisão do turista sobre o que visitar, de acordo com o tempo e o orçamento
disponíveis. Do mesmo modo, as descrições das cidades e regiões menores serão
muito úteis no planejamento do itinerário. A descrição da maioria das cidades
começa com informações sobre a chegada e a hospedagem, seguidas por um
roteiro das atrações turísticas. Por fim, o leitor verá práticas listas dos lugares
onde comer, beber e se divertir, assim como dos serviços disponíveis.
Na seção idioma, Rough Guide Bolívia fornece orientações úteis para falar
espanhol e reúne todo o vocabulário básico necessário para essa viagem.
Também há uma lista de palavras e expressões idiomáticas freqüentes no país. O
índice completo inclui todas as localidades, regiões, cidades e parques que
constam no guia, além de mapas.
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