UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO Procedimento Operacional Padrão DESINFECÇÃO TERMINAL DE UNIDADE POP DATA: 30/06/2010 REVISÃO: Conceito: Limpeza e desinfecção completa da unidade do cliente Responsável pela prescrição Responsáveis pela execução Enfermeiro Enfermeiro, Auxiliar e Técnico de enfermagem e Acadêmicos de enfermagem supervisionados pelo professor e/ou responsável. Finalidades Indicações Desocupação do leito Manter a unidade limpa . Quando o cliente for encaminhado à cirurgia. Diminuir risco de infecção hospitalar. Quinzenalmente quando a internação for por Proporcionar conforto e segurança ao cliente. período prolongado de tempo Contra-indicações/Restrições Não se aplica Materiais bacia com água cuba com sabão ou detergente padronizado álcool 70% panos para limpeza ( 3 ) - limpeza e remoção do detergente - secagem - desinfecção papel toalha ( 2 ) luvas de procedimento e avental Descrição dos procedimentos Justificativas 1. Explicar o procedimento e a sua finalidade aos clientes da 1. Minimizar enfermaria, quando houver. 2. Higienizar as mãos. 3. Reunir os materiais e encaminhá-los a unidade. 4. Colocar os materiais sobre a mesa de cabeceira. 5. Forrar a escadinha com papel toalha e repassar o materiais que estão sobre a mesa de cabeceira para ela. 6. Abrir as portas e as janelas. 7. Colocar o avental e calçar as luvas de procedimento. 8. Desprender as roupas de cama, evitando movimentação exagerada, e colocá-las dentro do hamper. 9. Retirar os objetos de uso pessoal do cliente da mesa de cabeceira, embrulhá-los e identificá-los com o nome dele. 10. Retirar os aparelhos e os equipamentos, limpá-los com pano úmido e detergente e remover os resíduos, devolvendoos, posteriormente, ao local de origem, conforme rotina vigente. 11. Afastar a cama da parede, deixando um espaço suficiente para a realização da limpeza. 12. Travar as rodas da cama. 13. Limpar a rede de gases, a campainha e o suporte de soro, respectivamente, com pano limpo, úmido com água e com detergente. 14. Limpar as mesas de cabeceira, interna e externamente, e de refeição, exceto os pés, com o pano limpo e úmido com água e detergente, em sentido único da área mais limpa para a mais suja. 15. Enxaguar o pano na bacia e remover o detergente. 16. Passar o pano limpo e seco. 17. Limpar um dos lados do travesseiro, utilizando o pano úmido com detergente. 18. Repetir o procedimento com o pano úmido com água. 19. Colocar o lado limpo do travesseiro sobre a mesa de cabeceira e proceder a limpeza e a remoção do detergente no lado exposto. 20. Limpar a face superior do colchão em direção ao centro e a face inferior do colchão em direção ao centro com pano com detergente em sentido único, iniciando pelo lado mais distante para o mais próximo do profissional. 21. Limpar o centro do colchão em sentido único pelo lado mais distante para o mais próximo, removendo o detergente com o pano úmido. 22. Repetir o procedimento com o pano úmido com água. 23. Repetir o procedimento com o pano seco. 24. Dobrar o colchão, descobrindo a metade superior do estrado. Limpar a metade do colchão exposta e a do estrado com o pano com detergente, iniciando da parte superior ao centro, em sentido único e do lado mais distante para o mais próximo do profissional. 25. Repetir o procedimento, utilizando o pano úmido com água. 26. Repetir o procedimento, utilizando o pano seco. 27. Repetir o procedimento com a metade inferior do leito. a ansiedade e obter a colaboração dos clientes. 2. Reduzir a transmissão de microrganismos. 3. Economizar tempo. 4. Facilitar a execução dos procedimentos. 5. Facilitar a execução dos procedimentos. 6. Promover aeração do ambiente. 7. Promover precaução padrão. 8. Permitir a execução dos procedimentos. 9. Evitar perda dos pertences. 10. Organizar a unidade e dar destino adequado aos aparelhos. 11. Facilitar a execução do procedimento. 12. Garantir segurança. 13. Promover limpeza e diminuir risco de infecção hospitalar. 14. Promover limpeza e diminuir risco de infecção hospitalar. 15. Remover o detergente. 16. Secar. 17.Promover limpeza e diminuir risco de infecção hospitalar. 18. Remover o detergente. 19. Promover limpeza e diminuir risco de infecção hospitalar e remover o detergente. 20. Promover limpeza e diminuir risco de infecção hospitalar. 21. Promover limpeza e diminuir risco de infecção hospitalar. 22. Remover o detergente. 23. Secar. 24. Promover limpeza e diminuir risco de infecção hospitalar. 25. Remover o detergente. 26. Secar. 27. Promover limpeza e diminuir risco de infecção hospitalar. Remover o detergente e Intervenções de enfermagem/Observações Manter o leito descoberto após a limpeza e a desinfecção até a solicitação de sua ocupação. Caso fique muito tempo desocupado, sua limpeza deverá ser checada, e se necessário, deverá ser repetida antes de colocar as roupas de cama. Se o leito se encontrar limpo, deverá ser passado álcool a 70%, deixado secar e só então, colocar novas roupas de cama. A limpeza e a desinfecção da unidade devem ser feitas sempre com água e sabão e álcool a 70%, independente da patologia do cliente que a ocupou. Não jogar água e molhar demasiadamente os móveis durante o processo de limpeza para evitar danificálos e enferrujá-los. O pano de enxágüe deve estar apenas úmido para remover o máximo de água possível. A desinfecção terminal inclui piso, paredes e mobiliário, sendo que as partes que não envolvem a unidade do cliente (piso e parede) são de responsabilidade do serviço de limpeza. Toda a desinfecção deve ser, obrigatoriamente, precedida de limpeza para remoção de toda sujidade, porque os materiais orgânicos podem interferir na inativação microbiana, comprometendo o processo de desinfecção. Realizar a descontaminação dos locais onde haja matéria orgânica extravasada antes de iniciar a limpeza. Referências 1- TAYLOR, C.; LILLIS, C.; LEMONE, P. Fundamentos de enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de enfermagem. 5ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 1592p. 2- ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (APECIH). Limpeza, desinfecção de artigos e áreas hospitalares e antissepsia. São Paulo, 2004. 3- SCHULL, P.D. Enfermagem Básica Teoria e Prática. São Paulo: Rideel Ltda. 1996. 4- VEIGA, D.A.; CROSSETI, M.G.O. Manual de Técnicas de Enfermagem. Porto Alegre: Sagra-DCluzzatto, 1993.