AGÊNCIA LIDERANÇA
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ANO VII - n° 668 - quarta-feira, 11 de outubro de 2015
“Presagios democráticos”
por José Carlos Aleluia
CPIs
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CPI dos Fundos de
CPI da FUNAI e INCRA
Pensão será prorrogada é criada
Jornal Liderança Democratas na Câmara
Dorinha defende discussão nas escolas
sobre violência contra a mulher
A deputada Professora Dorinha (TO) defendeu
que questões relativas a gênero sejam discutidas na
escola como forma de ajudar a combater a discriminação e a violência contra a mulher. A defesa foi
durante audiência pública da Comissão de Educação sobre a inclusão da discussão de gênero entre
as diretrizes da Conferência Nacional de Educação
de 2014.
sinar português e matemática. Ele está tentando formar pessoas, caráter, ética, valores. Por isso é importante a valorização do professor, não é qualquer
pessoa que pode estar em sala de aula. Tem que
ter salário digno, respeito e boa formação porque as
pessoas gostando ou não, os professores passam
os seus valores. Por isso temos que melhorar a formação deles”, disse.
Ela salientou que o Plano Nacional de Educação (PNE), Lei
13.005/14, não proíbe a discussão sobre gênero e que os dados
divulgados nesta semana sobre
homicídios de mulheres só comprovam que esse debate deve ser
tratado dentro da sala de aula. “A
cada 1 hora e 50 minutos, uma
mulher é morta no Brasil. Nós não
podemos falar disso na escola
porque isso é ideologia de gênero?”, questionou. “Se um país
está matando suas mulheres, se
ele nega o respeito a essas mulheres, esse tema tem que ser tratado sim nas escolas. O Ministério
da Educação não deve ceder a
pressões contrárias a isso”, completou. Para ela, o respeito à diversidade e às minorias também
devem ser tratados na escola.
Dorinha ressaltou a importância do papel do professor na formação da cidadania. “Será que
um professor não pode ensinar
valores dentro da escola, mostrar para o aluno que a corrupção
não acontece só em Brasília, mas
quando um pai manda o próprio filho mentir a idade para não pagar um ingresso ou qualquer outra
coisa? O que tem no espaço da sala de aula é um
espaço de construção e acompanhamento. A escola
tem o papel de formação na pessoa do professor.
Se o aluno quebra uma carteira, o professor tem o
dever de ensinar sobre patrimônio público”, explicou.
Ela pontuou ainda a necessidade da valorização
do professor. “Não sou favorável a nenhum tipo de
condução ideológica, mas esclarecer, formar e cidadania acontecem na escola querendo as pessoas ou
não. O professor não tá na escola brincando de en-
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A democrata falou que os órgãos gestores da
educação têm a obrigação de tratar sobre diversidade nas escolas. “É papel do Ministério da Educação,
secretarias estaduais e municipais de educação trabalhar o respeito às diferenças, à diversidade, as minorias e formas de tratamento. Inclusive as crenças
passam pela nossa formação de caráter. Todas as
vezes que tivermos que tratar de algum tema em relação a qualquer tipo de discriminação, ele tem que
ser enfrentado pelo papel da escola. É tarefa nossa
dentro do Congresso, do MEC das secretarias de
educação e também é papel do professor”.
Agência Liderança
CPI dos Fundos de Pensão será prorrogada e Efraim
pretende aprofundar investigações
A
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga eventuais desvios de recursos nos Fundos
de Pensão aprovou requerimento que pedia a prorrogação
de seus trabalhos. O deputado Efraim Filho (PB), presidente da Comissão, garante que o colegiado vai “revirar a caixa preta dos fundos de pensão e buscar as respostas que
a sociedade espera”.
A Comissão, que iniciou seus trabalhos em meados de
agosto deste ano, tinha um prazo inicial de 120 dias para
investigar os indícios de corrupção na gestão dos fundos e
produzir seu relatório. Com a prorrogação, a CPI terá mais
tempo para investigar, realizar audiências públicas e tomar
depoimentos. “Vamos aprofundar ainda mais as investigações para conhecer as ramificações desse esquema que se
instalou na gestão dos fundos de pensão”, afirmou Efraim.
O parlamentar paraibano disse também que não se preocupa com o volume de demandas que a CPI tem gerado.
“Minha preocupação não é com o tamanho do trabalho,
mas com o tamanho do rombo, que já está na casa dos
bilhões”, argumentou.
Com a prorrogação a CPI se será estendida pelo período de 60 dias, excluído o recesso parlamentar: 30 dias
para continuidade e conclusão dos trabalhos e, em seguida, mais 30 dias para análise, elaboração e apresentação
do relatório final.
Mandetta será titular da CPI da FUNAI e do INCRA
O
deputado Henrique Mandetta (MS) será o representante do Democratas na Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) que investigará a atuação da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Nacional de Colonização
e Reforma Agrária (Incra) na demarcação de terras indígenas
e de remanescentes de quilombos. A comissão será instalada
nesta quarta-feira (11/11).
Segundo Mandetta, a comissão será importante para desvendar o descaso com o cuidado às populações indígenas, o
tráfico de influência e os interesses escusos.
“Quero descobrir a verdade por trás das questões fundiárias em nosso país e desvendar as supostas fraudes nos
laudos antropológicos que servem de base para as demarcações.”, ressaltou.
Deputados contrários à investigação que será feita pelos
membros da comissão tentaram impedir a instalação da CPI.
Eles afirmavam que o pedido de CPI não cumpria uma condição determinante: apresentar fato determinado devidamente
caracterizado, mas o argumento foi rejeitado pela presidência
da Câmara.
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Jornal Liderança Democratas na Câmara
José Carlos Aleluia
deputado federal (BA)
Dos cosas son imprescindibles en una democracia: la fuerza de sus instituciones y la transparencia del Estado. De poco sirve la realización de
elecciones periódicas si los agentes que rigen el
proceso no consiguen imponer credibilidad y llaneza a esta herramienta que sostiene el régimen
democrático.
Por eso es siempre saludable que entidades
imparciales inspeccionen los trámites electorales.
Esas entidades simbolizan un Estado que valoriza
la transparencia de su modelo político y la señala
a otras naciones. Más aún, sirven como un elemento neutro para la intermediación de conflictos
entre la situación y la oposición, garantizando la
estabilidad democrática y excluyendo cualquier
posibilidad de fraude.
Recientemente el gobierno de Nicolás Maduro boicoteó la indicación del jefe de la misión de
observadores de la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur). El “veto blanco”, como fue apellidado el boicot de Maduro por la prensa brasileña,
ha despertado sospechas sobre la legitimidad de
la Unasur en representar cualquier otra cosa que
no sean los intereses de la izquierda bolivariana.
La Unasur sugerió Celso Amorim, el ex ministro
de las Relaciones Exteriores de Lula y Dilma. No
podemos olvidar que Amorim orquestó la aproximación entre los gobiernos de izquierda del continente.
No obstante la profunda crisis política de Brasil, los tres poderes del Estado brasileño fueron
unánimes en criticar la maniobra y el apoyo de la
Presagios
democráticos
*
Unasur. Hasta el ministerio de las Relaciones Exteriores, en general connivente y omiso frente a los
desmandamientos de los aliados ideológicos del
PT, se manifestó “molesto” con la interferencia. El
presidente del Tribunal Superior Electoral, Dias Toffoli, el más a la izquierda entre todos los ministros
de la Suprema Corte, criticó la intervención. El Senado emitió una nota de repudio. A pesar de Dilma,
las instituciones brasileñas funcionaron.
Maduro intenta replicar en su política externa
la misma estrategia de política interna: instigar divisiones y el caos político. Los conflictos diplomáticos con Colombia y Guyana son ejemplos de esa
estrategia. Siguiendo los pasos de su antecesor,
Maduro inventa enemigos externos, incita el conflicto social, y fomenta un clima de inseguridad y
miedo en la sociedad venezolana. Ese miedo hace
que los venezolanos acepten la manutención del
statu quo a cambio de la restauración del orden y
de la seguridad. En pocas palabras: Maduro obstruye lo que finge garantizar para que pueda fingir
garantizar lo que obstruye. Pero es innegable que,
a pesar de todo, la oposición en Venezuela nunca
estuvo tan cerca de cambiar las cosas.
Las próximas elecciones son muy importantes,
para el país y para toda Latinoamérica. Así como
el populismo de izquierda empezó con la ascensión de Chávez al poder en 1999, su declive puede también empezar en las venideras elecciones.
Que el viento de la democracia sople en Caracas
en 2015 y por toda Latinoamérica.
Publicado originalmente no jornal El Nacional (VEN) no dia 8/11
*Versão editada
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Lider: Mendonça Filho (PE)
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