Ano 23 – Número 222 Entrevista Especial Fernando Roland, diretor de Negócios da Veyance Technologies do Brasil, fala sobre os desafios da empresa para 2013 487074 0 0 2 2 2 Aftermarket é beneficiado pelo aumento da demanda por itens de segurança impostos Para se manter no mercado é preciso conhecer e estar disposto a suportar a alta carga tributária brasileira Índice Índice 18 Capa Aftermarket brasileiro sofre com carga tributária, uma das mais altas do mundo 8 4 Entrevista Fernando Roland, diretor de Negócios da Veyance Technologies do Brasil, projeta crescimento da unidade brasileira neste ano 12 Carro Volkswagen apresenta o novo Gol Track de olho no público jovem 14 Pesados Cabina com suspensão pneumática passa a ser item de série na família Axor de caminhões extrapesados da Mercedes-Benz w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r 16 24 28 32 36 Estatísticas Venda interna: a tendência é de redução Duas Rodas Mission Motorcycles lança moto elétrica de 163 cavalos de potência e chega a 241 km/h Especial Com aumento de demanda por carros mais seguros, aftermarket tem a chance de aumentar seu volume de negócios Aniversário Jahu Borrachas e Autopeças: a receita do sucesso não tem segredo 38 42 44 46 Eventos – Bolonha.indd Apesar da crise europeia, a 25ª edição da Feira de Bolonha-Itália foi um sucesso de público Tecnologia Válvulas pneumáticas de freio: a segurança sob pressão Eventos – Shanghai Automechanika Shanghai 2013, a 2ª maior feira de autopeças e serviços do mundo Flash Spaal; Randon; Mercedes-Benz; Magneti Marelli; TMD Friction; Honda South America Geomarketing Pernambuco 5 w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r Carta ao Leitor IMPOSTOS! Se fosse bom não tinha esse nome! Grupo Photon na internet www.photon.com.br www.twitter.com/grupophoton O professor de Filosofia da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Denis Lerrer Rosenfield, publicou em 17 de junho 2013 (p. A2) no Estadão, sob o título “Mais impostos não!”, sua abalizada opinião a respeito deste expediente, que, quando mal utilizado pelos governantes, assombra todos os brasileiros e enche os bolsos dos nossos políticos corruptos, salvo as (cada vez mais raras!) exceções de praxe. Ainda segundo ele, “a carga tributária já está acima do razoável, com os cidadãos sentindo na carne – e na mesa – os efeitos de impostos que oneram a renda familiar”. Diretoria Marilda Costa Salles Ávila [email protected] Jarbas Salles Ávila Filho [email protected] Jornalista Responsável Jarbas Salles Ávila Filho (MTB 35.378) Infelizmente (e põe infelizmente nisso!), há muito tempo não ouvimos ou comprovamos uma sequer boa aplicação dos impostos arrecadados! Muito ao contrário, pois a sanha arrecadatória continua. E continua porque o governo deste país continua, como seu antecessor, perdoando dívidas de outros países, enquanto por aqui faltam verbas para uma educação de qualidade, saúde minimamente decente para o povo, segurança em nossas cidades, saneamento em todas elas, creches, portos modernos e com tarifas condizentes, estradas sem buracos, aeroportos que não nos causem vergonha!...e por ai vai! Continua, porque tem que cobrir os rombos da Petrobras, agora impedida até de importar ou exportar qualquer coisa, enquanto não pagar os R$ 7,5 bilhões de impostos atrasados, consequência da má gestão e a transformação desta estatal, entre outras, em cabides de empregos. Continua, para poder “comprar os votos”, na próxima eleição, daqueles que querem continuar sem trabalhar (às custas dos que trabalham!) através de programas ditos de “inclusão social”, quando na verdade sabemos que são programas de “dependência social” (vide o resultado das 500 rendeiras do Norte e Nordeste, que tiveram cursos gratuitos bancados pelo Senai com o compromisso de absorção desta mão de obra pelos empresários do setor têxtil local, e que, quando findo o curso de habilitação profissional, “nenhuma formanda” quis trabalhar na indústria que delas precisavam com a alegação de que perderiam o “programa de inclusão social” chamado de “bolsa família”). E os erros se sucedem. Em Campina Grande, Paraíba, mais de 600 mil animais morreram de fome e sede por um erro do governo que não previu a compra de milho para o gado, deixando o sofrido povo da Paraíba sem apoio, sem assistência técnica, sem água e sem chuva. E ai... o dinheiro acabou! Mas dinheiro para “empréstimos secretos” para Cuba e Angola no valor de US$ 2,17 bilhões, segundo publicou Rubens Valente da Folha de S. Paulo em 09/04/2013, tem! Agora, reduzir a carga tributária para os que produzem e tentam exportar, nem pensar! Então continuaremos a ter nosso custo Brasil cada vez mais interferindo em nossa independência econômica, levando-nos daqui a pouco tempo a um estado semelhante ao do México, que hoje luta para ter de volta sua indústria de base, perdida pelo mesmo caminho sem volta (da desindustrialização) que estamos trilhando. Até quando? Jarbas Salles Ávila Filho, diretor do Grupo Photon Até quando “os caras pintadas” resolverem sair às ruas... As vaias já começaram... Boa leitura 6 Revista mercado Automotivo na Internet www.revistamercadoautomotivo.com.br www.twitter.com/automotivo Redação [email protected] Jarbas Salles Ávila Filho, diretor; Cléa Martins, Sérgio Duque, Thassio Borges e Weslei Nunes, colaboradores; Mariangela Paganini, revisora Departamento de negócios Marilda Costa Salles Ávila [email protected] Gutenberg Soledade – DNF Comunicação [email protected] Comercial Fernanda Soares [email protected] Bruna Soledade – DNF Comunicação [email protected] Fotografia Marcelo Moscardi, Arquivo Photon, Divulgação Arte e produção Elvis Pereira dos Santos [email protected] mídias digitais Adriano Failde [email protected] Administrativo e Financeiro Adalgisa Cruz................. [email protected] Valdirene Fernandes....... [email protected] As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. Reproduções de artigos e matérias estão autorizadas, desde que citada a fonte. REVISTA MERCADO AUTOMOTIVO é uma publicação mensal do Grupo Photon. Circulação junho de 2013. Central de Assinaturas: [email protected] Avenida do Guacá, 1.067, 1º andar - CEP 02435-001 - São Paulo - SP - Brasil Tel./Fax 55 11 2281.1840, [email protected] Entrevista Ritmo de crescimento Em entrevista exclusiva à Revista Mercado Automotivo, Fernando Roland, diretor de Negócios da Veyance Technologies do Brasil, afirma que seu maior desafio no novo cargo será conquistar um crescimento mais rápido e sólido na unidade brasileira da marca global. “A empresa está caminhando muito bem nos outros mercados onde atuamos e o Brasil terá que acompanhar o ritmo”, aponta o executivo. Confira a entrevista completa a seguir: 8 w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r Redação Revista Mercado Automotivo – Primeiramente, gostaria que falasse sobre como se deu sua chegada até o cargo de diretor de Negócios da Veyance no Brasil e sobre sua trajetória na empresa. Fernando Roland – Iniciei minhas atividades na empresa há apenas dois meses. Anteriormente, administrava a operação de um fornecedor da Veyance na Europa onde tive a oportunidade de trabalhar em projetos com diversas montadoras e empresas de autopeças. A liderança da Veyance julgou que eu detinha as características necessárias para conduzir a empresa num momento de reformulação de nossas estratégias. Quais são os desafios que este cargo lhe impõe neste momento e qual sua expectativa para essa gestão? O maior desafio é fazer com que a operação brasileira cresça com a mesma velocidade e solidez que a Veyance global. A empresa está caminhando muito bem nos outros mercados onde atuamos e o Brasil terá que acompanhar o ritmo. As bases estão bem construídas, porém teremos que ser mais ativos nas questões relacionadas à inovação de produto e diferenciação nos mercados em que atuamos. Há dois anos e meio a linha automotiva representava cerca de 25% do faturamento da Veyance. Houve alteração nesse porcentual? A empresa planeja aumentar esse índice nos próximos anos? A linha automotiva teve uma performance estável em nosso faturamento nos últimos anos, porém, ações de crescimento já estão sendo implementadas e o foco neste segmento será maior. Recentemente, criamos uma estrutura específica para os produtos automotivos e vários profissionais de nossa equipe foram alocados para esta nova área com o propósito de estarem mais focados tanto nas montadoras quanto no setor de reposição. Os resultados já começam a aparecer com diversos projetos produzidos neste curto espaço de tempo. A empresa planeja ampliar seus negócios e faturamento no setor automotivo a partir da entrada do novo regime do segmento, o Inovar-Auto? De que forma esse novo regime ajuda especificamente o setor de reposição? a redução de custos dos produtos e garantindo a competitividade para o setor de reposição de autopeças. Os países da América Latina seguem sendo o principal mercado da Veyance fora do Brasil, certo? Desta forma, os negócios da empresa no continente foram afetados pela instabilidade que paira sobre a região? Refiro-me às políticas protecionistas da Argentina, à falta de consenso entre a oposição e o governo venezuelano e às recentes eleições no Paraguai. Infelizmente sim. As questões políticas têm influenciado muito nosso trabalho tanto na Argentina quanto na Venezuela, porém Temos tecnologia de ponta à nossa disposição e vamos nos agarrar a ela para alavancar nossa posição. O programa Inovar-Auto é um incentivo para montadoras de veículos que produzem ou que anunciaram investimentos no Brasil, e inicialmente consiste em uma redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) em até 30 pontos percentuais. O objetivo deste programa é aumentar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento dos produtos nacionais. O setor de reposição será beneficiado no futuro com o aumento da produção e maior produtividade da indústria de autopeças nacional, possibilitando temos que nos focar nos países onde as oportunidades são latentes como Chile, México e Colômbia. Há muito trabalho de crescimento a ser feito na região e estamos bastante empenhados nisto. A América Latina está em processo de expansão e temos que aproveitar o momento. Quanto à crise na Europa e nos Estados Unidos, a Veyance no Brasil é impactada por tais cenários atualmente? Uma crise europeia impacta a todos e pudemos sentir isto com 9 w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r Entrevista o crescimento de 0,9% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2012. Nossos resultados no ano passado ficaram aquém de nossas expectativas e estão nos obrigando a trabalhar dobrado em 2013 para compensar a performance anterior. Mas felizmente por aqui as consequências foram mais suaves. Vivi na Europa nos últimos dois anos e posso afirmar que a situação por lá é bastante complicada e de difícil solução, o que só deverá ocorrer em médio prazo. Quanto à economia norte-americana, não acho que ela está em crise e o momento é de crescimento moderado. Nossa matriz teve um ano excelente em 2012, e 2013 tem sido bastante satisfatório. Quais os planos da Veyance do Brasil para os próximos 5 anos? Nosso plano é buscar a liderança nos mercados onde atuamos através de inovação e excelência em serviços. A empresa fez uma série de investimentos em fábricas ao redor do mundo e no desenvolvimento contínuo de produtos que ajudarão os negócios no Brasil. Temos tecnologia de ponta à nossa disposição e vamos nos agarrar a ela para alavancar nossa posição. A nova estrutura de negócios criada para a linha automotiva também favorecerá nossa concentração nesse mercado. Em sua opinião, o setor de reposição automotiva tem capacidade e espaço para um grande crescimento no Brasil neste momento? Sim, a economia brasileira está crescendo e isto incentiva a mobilidade das pessoas, o que 10 automaticamente alavanca o setor automotivo. Não sei se podemos afirmar que haverá um grande crescimento, como em certas regiões da Ásia, porém será um crescimento contínuo. O que já é um grande alívio para uma indústria como a nossa, que se pauta em estratégias de longo prazo. Gostaria que explicasse melhor qual a ligação entre a Veyance e a Goodyear Pneus. Na verdade, hoje, nenhuma. O fundo de investimento Carlyle adquiriu os ativos da Goodyear Engineered Products em 2007, que são as linhas de correias e mangueiras para as linhas automotiva e industrial, correias transportadoras e molas pneumáticas. A esta nova empresa foi dado o nome de Veyance Technologies e temos o direito de uso da marca Goodyear para os produtos mencionados. A Veyance atualmente consegue atingir todo o Brasil? Qual a importância de chegar a todos os Estados da Federação? Sim, temos uma participação nacional bastante satisfatória e isto nos deixa muito orgulhosos. Atingir pontos extremos do Brasil nos exige bastante, mas fazemos isto com muito prazer, pois ter a nossa marca consolidada nacionalmente é uma grande vitória. As barreiras tributárias e logísticas são grandes desafios, porém esperamos que estas questões sejam enfrentadas em breve e melhorias possam ser feitas. A Veyance adquiriu em 2007 participação majoritária do maior fabricante chinês de correias transportadoras. Qual é a importância do mercado chinês para a marca? Nossa participação na China vem melhorando anualmente e os resultados começam a ser expressivos. A China hoje é importante para qualquer empresa global, tanto como mercado quanto como base industrial. Felizmente estamos satisfeitos em ambos os lados e cientes de que existem muitas outras oportunidades no país. Há muito trabalho a ser feito ainda por lá. O senhor considera importante diversificar o atendimento e vendas em todos os continentes e não apenas no Brasil? Por quê? Há quem considere mais prudente focar em um único mercado, mas há também quem defenda uma diversificação nas vendas de modo a não ficar dependente de uma única região. A diversificação é fundamental no meu ponto de vista. Apesar da interligação da economia global, os níveis de crescimento e consumo são bastante díspares e isto permite às grandes empresas gerar um certo equilíbrio unindo as performances de todas as regiões. Ter uma empresa focada apenas na Europa agora é um grande desafio, como ter uma empresa focada apenas nos Estados Unidos foi um problema em 2008. A diversificação é sempre positiva, principalmente do ponto de vista do aprendizado, pois a administração de diferentes culturas gera um grande conhecimento que, se consolidado, se transforma em uma ótima vantagem competitiva. Carro Volkswagen lança o novo Gol Track apostando em caráter aventureiro do modelo Redação A Volkswagen apresentou no dia 16 de maio o novo Gol Track, uma versão mais robusta e aventureira daquele que lidera o mercado nacional. Segundo informações da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), o Gol já havia emplacado mais de 88 mil unidades até a primeira quinzena de maio deste ano. Um dos principais pontos destacados pela montadora na nova versão do veículo é o fato de a carroceria ter sido elevada em 23 milímetros. Pode parecer pouco, mas já garante mais estabilidade ao veículo e conforto aos passageiros. “A maior altura da suspensão do Gol Track exigiu intenso trabalho de engenharia, com o objetivo de manter as características de estabilidade, dirigibilidade e segurança presentes nas demais versões do Gol. Além do trabalho desenvolvido através de simulação em computadores, houve extensos testes de rodagem realizados em pista, ruas e estradas com características variadas”, cita a Volkswagen em comunicado divulgado à imprensa. Além disso, o veículo vem equipado com pneus de uso misto. A intenção é deixá-lo apto para o uso nas 12 Divulgação Para seguir na liderança grandes cidades, mas também para rodar em locais mais esburacados e em piores condições. Quem dirige pelas grandes metrópoles do Brasil sabe que encontrar esse tipo de terreno é tarefa das mais corriqueiras, além de extremamente desagradável. O Novo Gol chega em duas versões. O Track, mais simples, é apresentado por R$ 33.060, enquanto o Rallye, mais equipado, custa R$ 45.850 com câmbio manual e R$ 48.580 na versão automática. Gol Track Oferecido exclusivamente com carroceria de quatro portas, o Gol Track apresenta a grade do radiador em preto brilhante e traz ao centro o novo emblema VW, também com fundo preto. Outros pontos que merecem destaque na dianteira do veículo são os faróis com dupla parábola com moldura escurecida e o farol de neblina, que são itens oferecidos de série. Na parte traseira o que chama a atenção são as lanternas escurecidas e o conjunto do para-choque na cor da carroceria, com pintura preta na parte inferior. No interior do veículo, vale destacar (pelo aspecto ecológico) o tecido w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r Divulgação especial que reveste os painéis das portas e os bancos e utiliza fios produzidos com PET reciclado. Nesta versão do modelo, travas e vidros dianteiros elétricos são itens de série, mas o ar-condicionado é opcional. Outro item que pode ser incluído (e que vale a pena) é o sistema “ECO Comfort”, que dá dicas e orientações aos motoristas visando uma direção mais econômica. Mensagens como “Ar-condicionado ligado; fechar janelas” aparecem no painel do veículo e indicam aos motoristas atitudes simples que resultam numa condução Gol Track traz travas e vidros dianteiros elétricos como itens de série, mas o mais eficiente e barata. ar-condicionado é opcional Outro recurso que pode ser válido ao motorista é o “Comfort Blinker”, presente Motor também em modelos como Jetta e Passat. Segundo a monSe a Volkswagen quer destacar seus novos modelos do Gol tadora, o sistema permite que o motorista, com um leve como robusto e aventureiro, o motor pode ser considerado toque na alavanca de seta, indique a direção que pretende o ponto fraco do carro. Assim como nas outras versões 1.0 ir, sem ter de acionar a alavanca da seta completamente. do Gol, o Track é equipado com o motor TEC 1.0L Total Assim, o sistema aciona a seta por três vezes seguidas e Flex, da família EA 111. De acordo com a montadora, sua indica que o condutor deseja trocar de faixa. Apesar de ser potência é de 76 cv quando abastecido com etanol e de menos útil que o ECO Comfort, o Comfort Blinker também 72 cv com gasolina. Para acelerar de 0 a 100 km/h o novo pode dar mais segurança e tranquilidade ao motorista, Gol Track precisa de 14,1 segundos com etanol e de 14,7 especialmente em vias mais movimentadas. com gasolina. Um dos opcionais mais atraentes e eficientes, no entanAlém disso, vale citar que são sete as opções de cores to, é o chamado PDC (Parking Distance Control). Trata-se para o modelo: quatro sólidas (Branco Cristal, Vermelho de um sensor de aproximação de obstáculos traseiros que Flash, Preto Ninja e a especial Amarelo Solaris) e três meé ligado ao rádio e exibe na tela central a silhueta digital da tálicas (Prata Sirius, Cinza Spectrus e Cinza Quartzo). carroceria do veículo. Por lá, o motorista vê uma barra que vai se aproximando do veículo à medida que a distância Propaganda jovem do obstáculo diminui. No total, são quatro sensores insPara atingir um público jovem e “aventureiro”, a Volkswagen talados no para-choque traseiro, além de um sinal sonoro apostou no maior craque brasileiro do futebol na atualidaemitido para que o motorista tenha mais facilidade no de: o atacante Neymar, ex-Santos e atualmente jogador do momento de estacionar o veículo. Barcelona. No filme “Cabeleireiro”, veiculado nas principais Gol Rallye Já o Gol Rallye faz referência aos carros off-road. Além dos 23 milímetros a mais de suspensão, o carro ganha mais 5 mm de altura graças aos novos pneus 195/50 R16. Como item de série a versão vem com alarme central, travamento com controle remoto, ar-condicionado, vidros traseiros elétricos, espelhos com regulagem elétrica, além dos sistemas Comfort Blinker e PDC. A versão, no entanto, não chega a ser grande novidade já que surgiu em 2004 com uma opção na terceira geração do Gol e ainda esteve presente em 2007 e 2010. Entende-se, portanto, porque a montadora e até mesmo a imprensa deu mais destaque ao modelo Track. emissoras do País, Neymar aparece com estilos variados de cortes de cabelo. Questionado pelos amigos sobre o local onde faz os cortes, o jogador leva os jovens até uma aldeia. No caminho, todos conduzem os novos modelos do Gol e passam por diferentes tipos de terreno. “Com esta campanha queremos destacar, além do lado aventureiro, o lado descontraído do Gol Rallye, que já tem uma trajetória de sucesso, e do inédito Gol Track. A ideia é mostrar, por meio do Neymar, que, assim como ele e seu cabelo ousado, os dois modelos topam qualquer diversão”, afirmou o gerente executivo de Marketing Comunicação da Volkswagen do Brasil, Artur Martins. Se a ideia era atingir o público jovem, parece que escolheram o “personagem” certo! 13 Divulgação Pesados Mais conforto na direção Mercedes-Benz inclui cabina com suspensão pneumática como item de série na família Axor de caminhões extrapesados Redação A Mercedes-Benz chegou ao mês de maio com novidade na família Axor de caminhões extrapesados. A partir de agora, a cabina com suspensão pneumática passa a ser item de série em caminhões rodoviários Axor 4x2 e 6x2 com motor OM 457 e cabina leito. Trata-se de um complemento que trará muito mais conforto e até mesmo segurança para os condutores que têm de encarar estradas esburacadas e irregulares diariamente. A novidade passa a ser item de série nos modelos Axor 2036 e 2041, ambos 4x2, e nos Axor 2536, 2541 e 2544, todos com tração 6x2. De acordo com a montadora, um dos principais benefícios da suspensão pneumática é ampliar o conforto e o bem-estar a bordo, de modo a proporcionar maior satisfação ao motorista e maior produtividade no dia a dia de trabalho. 14 “Com essa novidade, estamos incrementando ainda mais o amplo pacote de itens do Axor rodoviário, que já conta com avançados componentes, como câmbio totalmente automatizado PowerShift, freios ABS e ar-condicionado de série. Com isso, otimizamos a já excelente relação custo/benefício deste caminhão, assegurando maior rentabilidade para os nossos clientes”, afirma Tânia Silvestri, diretora de Vendas e Marketing de Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil em material divulgado à imprensa. A diretora explica ainda que a ideia de introduzir a suspensão pneumática na cabina do Axor rodoviário partiu de uma demanda das próprias empresas que atuam nas estradas do País, tanto no transporte de carga quanto na logística. “O incremento do nível da atividade econômica e o consequente aumento do transporte de carga e produtos w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r experientes aos melhores, fazendo com que a média de consumo da frota melhore significativamente”, completa a Mercedes-Benz. O ar-condicionado é outro importante item de série dos modelos, assim como o trio elétrico, fechamento centralizado das portas com controle remoto, freio-motor Top Brake, freios a disco ou tambor, freios ABS e computador de bordo com planejamento da manutenção do veículo, controle do consumo de combustível e diagnóstico de falhas. Tudo para deixar a condução o mais agradável possível aos motoristas brasileiros. Estrelas do Brasil Também nos últimos dias de maio a Mercedes-Benz deu prosseguimento à caravana “Estrelas do Brasil”, que teve início em março deste ano e já passou por cidades do Sudeste, Sul e Centro-Oeste do País. Trata-se de uma Divulgação fizeram com que os motoristas se tornassem uma mão de obra escassa e valorizada. Por isso, o seu conforto e bem-estar tomaram ainda maior relevância, tornando-se fatores de peso na decisão de compra de um caminhão”, completa Tânia. Funciona da seguinte forma: o sistema de suspensão da cabina é renovado e passa a ser composto por quatro pontos pneumáticos (bolsas de ar) no lugar dos quatro pontos metálicos (molas helicoidais), ainda presentes em alguns caminhões da família Axor. Dessa forma, cabe ao próprio cliente escolher a versão que lhe trará mais benefícios, de acordo com suas necessidades de transporte e também das condições das estradas por onde irá trafegar. “Seja qual for a escolha, ele conta com o mesmo padrão de qualidade, resistência e durabilidade característicos da marca Mercedes-Benz”, garante a diretora de Vendas e Marketing da marca. Dessa forma, com as novas características, a suspensão passa a propiciar ao motorista melhor absorção e amortecimento dos impactos, que são causados pelas irregularidades de algumas estradas brasileiras. As vibrações provocadas pelos defeitos nas vias são isoladas e os solavancos são consequentemente minimizados. Assim, o motorista consegue realizar viagens mais confortáveis e seguras. Em um país de dimensões continentais como é o Brasil, onde os motoristas muitas vezes precisam atravessar 4, 5, 6 Estados, o conforto é realmente um ponto atrativo em caminhões rodoviários. Câmbio PowerShift e Em 2012, a caravana “Estrelas do Brasil” realizou cerca de 4.800 demonstrações de caminhões em vários pontos do País ar-condicionado Outros pontos destacados pela Mercedes-Benz nos caminhões rodoviários Axor com motor OM 457 é o Mercedes PowerShift e a presença do ação itinerante de demonstração de caminhões, testar-condicionado. No caso do primeiro, trata-se de um -drive e divulgação de produtos, serviços e tecnologia câmbio mecânico com acionamento automatizado sem da marca. pedal de embreagem. Ele pode ser operado no modo Em maio, a caravana passou por Brasília, Salvador, automático e também no manual e a manopla está loVitória e Belo Horizonte. Enquanto alguns modelos são calizada num console rebatível junto ao apoio de braço expostos nas unidades do Ceasa das cidades para os sedo banco do motorista. tores atacadista, varejista e hortifrutigranjeiro, as equiDe acordo com a montadora, o câmbio PowerShift pes de venda oferecem aos clientes condições especiais realiza os engates de forma rápida e suave, o que garane promocionais para a aquisição de veículos. A ação foi te mais conforto na condução. “Além disso, contribui um sucesso no ano passado e realizou cerca de 4.800 depara a otimização do consumo de combustível e tem monstrações de caminhões em vários pontos do Brasil. potencial para minimizar as diferenças de condução enUma bela iniciativa da Mercedes-Benz, que com ações tre os motoristas de uma frota, aproximando os menos como esta mostra pensar em seus consumidores. 15 Estatísticas w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r om Fotolia.c O emplacamento de veículos até maio de 2013 Tendência de queda para os próximos meses. Sérgio Duque O destaque negativo permanece com o segmento de duas rodas, com queda de 14,0%. No geral, o desempenho acumulado do ano até maio em relação a 2012 é positivo em 0,96% sendo que até abril esse número era de 0,67%. Para junho deve haver uma sensível redução nesta tendência de recuperação que se apresentava até então. emplacamento acumulado até maio reflete a expectativa que foi gerada até o presente cenário, que era de recuperação. Daí o aumento de 0,96% em relação ao mesmo período do ano anterior. Isso representou o emplacamento de 454 mil novos veículos no País e o acumulado de 2,1 milhões até maio de 2013. A tendência, porém, é decrescente, Licenciamento de veículos automotores uma vez que a intervenção do governo Acumulado jan-mai com aumento da taxa de juros como Segmento % VAR. 2013 2012 medida para conter o avanço da inflação deverá afetar diretamente no resultado Automóveis 1.089.263 999.261 9,01 ▲ varejista do setor. Comerciais Leves 315.662 292.416 7,95 ▲ Enquanto isso, e até aqui, o segmento de automóveis manteve média de cresciCaminhões 61.272 58.850 4,11 ▲ mento 9% superior ao ano anterior, com Ônibus 14.169 13.003 8,97 ▲ os outros segmentos de comerciais leves, caminhões e ônibus acompanhando essa evolução. O destaque positivo continua com o segmento de máquinas agrícolas, cuja recuperação já atingiu 23,5% a mais que o mesmo período de 2012, enquanto o 16 Tratores e Máquinas Motos Total Previsão 2013 2.630.000 760.000 150.000 35.000 26.119 21.152 23,48 ▲ 58.000 623.179 724.648 -14,00 ▼ 1.500.000 2.129.664 2.109.330 0,96 ▲ 5.133.000 Fonte: Fenabrave. Números de tratores e máquinas incluídos para referência. Previsão 2013, estudos Audamec Marketing. Faça revisões em seu veículo regularmente. dos impostos Fotolia.com / Elvis P. Santos Capa s í O Pa Formado em sua maioria por micro e pequenas empresas, o aftermarket brasileiro sofre com a alta carga tributária, uma das mais pesadas do mundo, e por não dominar plenamente o assunto Weslei Nunes e Cléa Martins D e acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o Brasil está entre os 30 países que mais cobram impostos no mundo. Para as empresas que atuam no aftermarket nacional, suportar a alta carga tributária se tornou um verdadeiro desafio, já que mais de 90% do setor é composto por empresas de pequeno e médio portes. Segundo levantamento do GMA (Grupo da Manutenção Automotiva), a carga tributária da autopeça de reposição é de 59,18%. Em geral, a 18 indústria de veículos chegou a gerar mais de US$ 31 bilhões em tributos no ano de 2011 – e acredita-se que o ano de 2012 deva superar esse montante; os dados ainda não estão fechados. Para o segmento de reparação, em que a grande maioria das empresas são micro e pequenas, os impostos acabam causando impacto significativo no negócio. “A despesa com a mão de obra representa duas vezes o custo fixo, lembrando que a folha de pagamento também sofre com a carga tributária. Mesmo as empresas que estão enquadradas no Simples Nacional pagam 15% de impostos”, revela Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP e Sindirepa Nacional (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios). No Brasil, existem mais de 90 mil oficinas, que empregam mais de 745 mil profissionais em todo o País. Para Fiola, a desoneração da folha salarial seria uma conquista relevante para o avanço do segmento. “Todos os setores da economia anseiam pela redução da carga tributária, o que torna o mercado mais competitivo e estimula o consumo. Porém, a batalha é longa. No caso da reparação de veículos, há predominância de micro e pequenas que precisam Outros setores Além da reparação, outras vertentes da cadeia automotiva também enfrentam dificuldades para superar os encargos tributários, como o segmento de distribuição de autopeças, por Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP e Sindirepa Nacional Divulgação exemplo, que gerou R$ 1,9 bilhão de impostos em 2012, segundo estimativas da Andap (Associação Nacional dos Distribuidores de Autopeças). O faturamento total do setor naquele ano foi de US$ 12,3 bilhões, sendo que os custos representam 15% desse montante, ou seja: R$ 1,8 bilhão. Outro segmento que luta pela redução de tributos é o varejo de autopeças. A entidade que representa o setor, o Sincopeças-SP (Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo), fala em um movimento contrário, no qual a carga tributária teria aumentado no setor. “As lojas de autopeças estão passando por uma série de mudanças com a implantação da nota fiscal eletrônica no varejo, que passou a ser obrigatória desde 2012, e do Sped (Serviço Público de Escrituração Digital) que deve ser concluído até 2015. A medida permitirá a troca de informações fiscais nas esferas municipais, estaduais e federal. Isso significa que o governo terá todas as informações dos contribuintes, pessoas físicas e jurídicas”, informa Francisco de La Torre, presidente da entidade. As mudanças têm obrigado as lojas a investir em equipamentos e softwares adequados e contratar a consultoria de um contabilista de confiança. Segundo La Torre, o Sincopeças-SP, o Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) e a Andap (Associação Nacional Dos Distribuidores de Autopeças) estão negociando com o governo do Estado de São Paulo para tentar reduzir o aumento da MVA (Margem de Valor Agregado) da substituição tributária que afeta diretamente todos os elos da cadeia produtiva do mercado de reposição. Francisco de La Torre, presidente do Sincopeças-SP Divulgação ser vistas pelo governo de forma diferenciada”, argumenta. Outro passo importante que o setor precisa dar na direção da redução de impostos é conhecer um pouco mais sobre a tributação no Brasil. De acordo com o presidente do Sindirepa, os empresários têm conhecimento dos impostos relacionados à empresa, mas não são profundos conhecedores do tema. “Além disso, a legislação vem mudando nos últimos anos, tornando cada vez mais complexa essa questão”, complementa. O Sindirepa-SP afirma que tem promovido ações para tornar a tributação mais clara e comum entre os reparadores, como o envio de boletins eletrônicos e informativo impresso mensal para as oficinas associadas à entidade, com espaço para as legislações em vigor e mudanças que interferem diretamente no setor; além de orientação jurídica, que é oferecida por meio de um escritório de advocacia que presta serviço à entidade. Por fim, os representantes do setor garantem estar acompanhando de perto a tramitação do projeto de lei na Câmara dos Deputados que prevê a regulamentação do setor de reparação de veículos e cria parâmetros e regras definidas para os requisitos mínimos para abertura de uma oficina. A favor do projeto, Fiola acredita que, se aprovado, as novas regras tornarão o setor mais forte e representativo. Hoje não existe uma lei que regule esta atividade que é antiga. “O setor reparação de veículos surgiu antes mesmo das montadoras se instalarem no Brasil”, comenta. Divulgação w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r Kethiley Fioravante, advogada do escritório Baraldi e Bonassi Advocacia empresarial 19 w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r Capa A desoneração da folha de pagamento O custo com a mão de obra para micro e pequenas empresas sem dúvida está entre um dos maiores gastos. Isso porque os encargos trabalhistas são altos e há carga tributária sobre a folha de pagamento. Segundo dados da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), no Brasil, os custos trabalhistas representam cerca de 32,5% do faturamento de uma empresa. Muitos setores, como o de fabricação de autopeças, por exemplo, já foram beneficiados com a desoneração da folha de pagamento. E outros segmentos da economia, incluindo 20 Impostos sobre a autopeça Elvis P. Santos A entidade também luta para tornar conhecidas as questões sobre tributos entre os varejistas. Segundo La Torre, são tantas novidades recentes para o setor que os empresários não têm conhecimento de todas as legislações. “Por isso, o Sincopeças tem promovido uma série de palestras sobre esse assunto com especialistas e também fornece informações sobre o tema com matérias e artigos publicados na revista da entidade, assim como envia boletins eletrônicos com novidades na área jurídica, além de esclarecer dúvidas dos associados que são respondidas pelo escritório de advocacia que é prestador de serviço”, garante. As fabricantes de autopeças também enfrentam os desafios dos tributos. Foram gerados pelo setor mais de US$ 332 milhões em impostos no ano de 2012, 18% a mais que no ano anterior. Estima-se que o total de tributo pago por peças seja de 58%, divididos em 10% de tributo federal direto, 22% federal indireto e 26% estaduais. 10,20% Tributos federais diretos 21,97% Tributos federais indiretos Total 58,19% 26,06% Tributos estaduais fonte: Sicap/Andap o de reparação de veículos, ainda esperam receber esse benefício. As expectativas são boas. “Percebe-se uma forte tendência dos tribunais em desonerar a folha de pagamento das empresas, mantendo a tributação da contribuição previdenciária essencialmente sobre verbas que configurem contraprestação ao trabalho prestado, conforme determinado na Constituição Federal”, afirmou em artigo a advogada do escritório Baraldi e Bonassi Advocacia Empresarial, Kethiley Fioravante. Como reduzir os impostos Segundo especialistas, a melhor maneira de reduzir ao máximo os impostos é dominar bem a área administrativa da empresa e conhecer profundamente os assuntos relacionados à carga tributária e às atividades da empresa. “Cabe ao reparador ter conhecimento do assunto ou ter um profissional na administração que entenda dessa questão, além de contar com assessoria contábil de um especialista de confiança”, opina Fiola. Os empresários devem se informar sobre o assunto e cuidar com atenção redobrada da gestão da empresa. Também é importante investir em equipamentos e softwares adequados e contratar a consultoria de um contabilista de confiança. Não dá para deixar para que só o escritório de contabilidade cuide dos negócios. É preciso saber quais são as obrigações da empresa. Última novidade sobre os impostos Muitos segmentos da sociedade têm lutado pela redução de impostos. Com a Lei Federal nº 12.741, que acaba de entrar em vigor, será obrigatório destacar os impostos em produtos e serviços. Será necessário fixar informações tributárias em local visível no estabelecimento ou na nota fiscal. Com isso, espera-se que, tento conhecimento dos impostos, a população possa pressionar o governo por mais reduções da carga tributária e que o País deixe de ocupar as primeiras colocações no ranking de países com maior arrecadação e mal uso de impostos. Cinto de segurança salva vidas. Divulgação Duas Rodas Um futuro sustentável Indústria de duas rodas dá mais um passo rumo ao desenvolvimento de motocicletas sustentáveis sem deixar a desejar no quesito potência O Weslei Nunes futuro das motocicletas promete ser mesmo promissor e altamente sustentável. Os sistemas elétricos de propulsão já são uma realidade, e o tão sonhado equilíbrio de potência e baixa emissão pôde ser alcançado pela indústria nos mais novos modelos Mission R e RS da fabricante norte-americana Mission Motorcycles. Graças ao motor eletrônico de 163,2 cavalos de potência, as motocicletas chegam a 241 km/h de velocidade com nível de emissão zero. Capaz de oferecer torque de 16,59 mkgf, o propulsor permite que as motocicletas cheguem de 0 a 60 milhas/h (96,5 km/h) em 3 segundos, de acordo com informações da própria fabricante. O presidente da Mission Motorcycles, Mark Seeger, afirmou que as motos R e RS representam uma evolução da indústria, que, segundo ele, já estava estagnada há algum tempo e fazia destaques de apenas pequenas melhorias. “Nossa missão é levar ao consumidor a combinação de limpeza, força bruta de um motor elétrico e design, que juntos expressam a conectividade que de fato irá evoluir a moto no século 21”, disse. 24 Desprovida de pistões, virabrequim, embreagem, entre outras partes mecânicas que tradicionalmente equipam os motores convencionais e tornam as motocicletas extremamente pesadas, as Mission R e RS conseguem oferecer uma nova dinâmica no conjunto de sistemas, com incrível redução de peso. Isso permite manuseio e controle totais da moto e garante agilidade e estabilidade na hora da condução. Segundo a fabricante, o conjunto elétrico é quase nove vezes menor e mais leve do que os sistemas à combustão. Embora pequeno e potente, o motor elétrico é “econômico”, isto é, a bateria que lhe fornece energia dá autonomia que varia de 169 km até 225 km e a recarga pode ser feita em qualquer tomada. Além disso, as novas Mission R e RS contam com diversos dispositivos eletrônicos que proporcionam requinte, qualidade e bom desempenho às motos, como, por exemplo, freios que regeneram a energia nas frenagens e conexão direta com a internet. A Mission RS é o modelo mais requintado, topo de linha, e, por isso, parte de US$ 56.499. A Mission R tem preço inicial de US$ 29.999, sendo que sua versão mais Cinto de segurança salva vidas. Divulgação Divulgação w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r As motos dispõem de painel de instrumentos touch screen e suportam GPS integrado, bluetooth, entre outras tecnologias O conjunto elétrico da Mission é nove vezes mais leve do que os sistemas à combustão cara é de US$ 39.999. A principal diferença entre os modelos e as versões é a autonomia das baterias. Com design de motos de competição, ambas as motos estão aptas a ganhar as ruas, segundo informou a Mission Motorcycles. Em princípio, os modelos estarão disponíveis apenas para o mercado norte-americano. No entanto, empresas fabricantes de outros países já estão com processos encaminhados de desenvolvimento de suas versões de motos sustentáveis, o que deve expandir rapidamente o conceito ecológico para o mercado de duas rodas. Enquanto o aftermarket de automóveis tenta imaginar como será lidar com veículos elétricos no futuro, o mercado de reposição e reparação do segmento de duas rodas vê o processo adiantado e a possibilidade de ter que lidar com os novos sistemas muito antes. 25 Fotolia.com Especial Segurança alavanca aftermarket A necessidade de se produzir carros mais seguros no Brasil tem resultado em produção e manutenção de novos itens ligados à segurança veicular Weslei Nunes e Cléa Martins M ais de 40 mil pessoas morrem por ano de acidente de trânsito no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Diante desse índice, que é um dos maiores do mundo, a demanda por segurança nos veículos tem crescido cada vez mais no País. O número de itens que contribuem para reduzir acidentes aumentou, assim como a 28 necessidade de manutenção desses novos dispositivos. Os mercados de reposição e reparação independente são os responsáveis por suprir essa demanda para aqueles veículos que já estão fora do prazo da garantia. “Hoje sentimos nossos consumidores mais preocupados com a segurança de suas vidas e de seus familiares, pelo aumento na procura de itens bási- cos de segurança. Mas acreditamos que ainda há muito que fazer para a conscientização da população brasileira”, diz Cleber Freitas, supervisor de Marketing da Auto Peças Furlan. De fato, o Brasil está aquém de ser considerado um País consciente no trânsito, basta lembrar que os números de mortes nas ruas e estradas têm sido crescentes a cada ano. Além disso, recente pesquisa da Latin NCAP revelou que os veículos populares mais vendidos no mercado nacional ainda estão cerca de 20 anos atrasados em comparação com os de países desenvolvidos e em relação aos padrões globais de segurança. Porém, os consumidores começam a demonstrar mais preocupação com essa situação. A demanda por itens básicos de segurança cresceu no aftermarket. Na Auto Peças Furlan, a procura por cinto de segurança, extintor de incêndio e fluidos de motor, câmbio e freio, por exemplo, aumentou significativamente nos últimos anos, segundo o porta-voz da empresa. “Em momentos decisivos, o motorista precisa contar com o funcionamento pleno do veículo. Uma falha mecânica pode ser fatal. O veículo é um sistema integrado de peças que sofrem desgastes naturalmente por sua utilização. Revisar freios, correias, amortecedores é uma atitude prudente e evita acidentes”, afirma Freitas. E o crescimento da demanda por segurança não se restringe apenas à venda de autopeças. O setor de reparação também tem sentido esse aumento. Evandro Barros Mayer, proprietário da EBM Serviços Automotivos, conta que a revisão e manutenção dos freios são os itens mais procurados pelos consumidores. “Além disso, há uma preocupação muito maior com a segurança de um modo geral, muitos clientes fazem revisão periódica de todos os itens básicos”, comenta. Outros itens importantes dos veículos, que têm sido alvo de preocupação pelos consumidores, segundo Mayer, são os terminais de direção e os componentes de alinhamento e balanceamento. “Percebemos, em Divulgação w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r Cinto de segurança é um dos itens mais procurados pelos consumidores na Auto Peças Furlan nossos 10 anos de mercado, que o consumidor quer e precisa se sentir seguro e trabalhamos sempre para oferecer essa segurança”, explica o proprietário da EBM, que é uma das maiores oficinas de João Pessoa, na Paraíba. É preciso informar o consumidor Os clientes desconhecem muitas regras básicas para a manutenção de diversos itens de segurança, como, por exemplo, o próprio cinto de segurança. Muitos não sabem que esse equipamento tem vida útil. Cabe ao reparador ou varejista disseminar esse tipo de informação. No caso do cinto de segurança, é preciso informar ao motorista que ele deve observar periodicamente se há sinais de desgastes e se o fecho do equipamento está travando adequadamente. Com isso, além de criar relacionamento com o consumidor, a empresa pode aumentar seu portfólio de produtos, além de se mostrar pronta para atender a todas as necessidades dos clientes. Mayer explica que trabalha para que sua empresa atue sempre dessa maneira – oferecendo suporte aos consumidores. “Quem quer prestar um serviço de excelência precisa investir sempre na capacitação de seus profissionais. Nossos funcionários são especializados nas mais diversas áreas, alguns deles treinados e certificados pelas próprias montadoras automotivas e pelos principais fabricantes de materiais”, garante o empresário. O GMA (Grupo da Manutenção Automotiva) também tem buscado passar informações aos consumidores. A entidade foca seus programas de manutenção principalmente nos itens ligados diretamente à segurança e à emissão de poluentes. São três as ações nesse sentido: Carro 100%, Moto 100% e Caminhão 100%. Segundo o GMA, “a iniciativa é um movimento de conscientização pela prática da manutenção preventiva veicular para redução de acidentes de trânsito”. O Centro Automotivo Jorge Gigo, que carrega a bandeira Bosch Car 29 Divulgação Especial Divulgação w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r Na EBM Serviços Automotivos, os serviços de manutenção mais solicitados são referentes aos freios e aos terminais de direção Service, usou seu site para dispor dicas e informações aos consumidores. A oficina criou uma lista dos itens de segurança que mais precisam de atenção e que a empresa pode oferecer os serviços de manutenção – tudo para auxiliar o cliente a manter em dia os cuidados com seu veículo. Na relação de peças a serem checadas, a oficina informa prazos para troca e ensina como verificar se há problemas em determinadas peças, com base em normas de aferição da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Vale a pena ficar de olho O pessoal da reposição e reparação que quer incrementar seus negócios deve prestar mais atenção aos assuntos do momento com relação à segurança veicular. Nesse sentido, dois temas estão bastante em alta. Um deles, que tem causado preocupação entre os motoristas e que deve ganhar cada vez mais destaque num curto espaço de tempo, é o vidro elétrico integrado com sistemas antiesmagamento. Após inúmeros acidentes, muitos que causaram até mesmo a morte de crianças, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) criou a resolução 762/92, que proíbe a instala- 30 ção de janelas energizadas sem o dispositivo antiesmagamento. No entanto, a regra ainda pouco difundida não tem sido cumprida pelos setores de pós-venda, tanto por parte das concessionárias quanto pelo setor de aftermarket, tampouco a norma é fiscalizada com rigor pelos órgãos responsáveis. Mas, neste ano, surgiram novidades sobre isso. Duas empresas anunciaram o desenvolvimento de sistemas antiesmagamento para o mercado de reposição e são elas: a Tury Acessórios e a Lotus, que anunciou a novidade na Automec 2013 – feira de peças e acessórios realizada em São Paulo. Outro tema em destaque no cenário automotivo nacional é o sistema de freio ABS, que passa a ser obrigatório a partir de 2014. Além de já fazer parte de um dos componentes diretamente ligados à segurança, a nova tecnologia, que evita o travamento das rodas, aumenta a quantidade de sensores e dispositivos que compõem o conjunto de freios. Ou seja, trata-se de um novo item que requer atenção do aftermarket. Quem fabrica Com esse notável aumento da demanda por itens de segurança no Brasil, o desenvolvimento de novas tecnologias, tanto para o mercado de OEM quanto para o de aftermarket, também passou a ser ampliado pelas fabricantes de autopeças e a questão segurança ganhou ainda mais destaque. Segundo o engenheiro de Assistência Técnica da divisão Automotive Aftermarket da Robert Bosch, Daniel Lovizaro, os itens de segurança possuem grande representatividade na atuação da Bosch no mercado de reposição. “Investimos cada vez mais nas inovações que tornam a vida mais segura, confortável e ecologicamente correta, daí o slogan ‘Tecnologia para a vida’, usado pela Bosch”. Entre os principais itens ligados à segurança oferecidos pela Bosch para o mercado de reposição estão sistemas de freios hidráulicos (discos, pastilhas, lonas, tambor, cilindro mestre, servo freio), ABS (unidades hidráulicas e de comando e sensores) e sistemas limpador de para-brisa (motor elétrico, braço articulado e palhetas). Ninguém gosta de citar números, mas pela quantidade de lançamentos voltados a esse nicho na última edição da Automec, fica claro que os itens de segurança estão alavancando toda a cadeia automotiva. Cinto de segurança salva vidas. Divulgação Aniversário A receita do sucesso não tem segredo É possível uma empresa brasileira completar meio século de existência com dinamismo suficiente para superar as organizações mais novas em tecnologia e vendas? A Jahu Borrachas e Autopeças, que completa 50 anos de fundação, tem a receita para um negócio bem sucedido. Daízio Ferreira O segredo da longevidade de uma empresa não se encontra nos ativos que conquistou ao longo de sua existência; tampouco no seu portfólio de produtos ou no tamanho atual da carteira de clientes. Tudo isso é importante, mas, insustentável, pois o mundo muda constantemente, os concorrentes copiam estratégias vencedoras e oferecem produtos e serviços semelhantes ou superiores por preços menores. Como disse Jack Welch, ex-presidente do Grupo GE, “quando o ritmo da mudança dentro da empresa for ultrapassado pelo ritmo da mudança fora dela, o fim está próximo”. 32 Portanto, o sucesso de uma organização no longo prazo está na capacidade de inovar constantemente, de andar sempre à frente da maioria, justificando a cada dia a razão de sua existência. Inovação é uma das práticas permanentes da Jahu Borrachas e Autopeças, que completa 50 anos de existência dia 13 de junho! Mesmo depois de cinco décadas de fundação, a empresa pesquisa o que há de mais avançado no mundo, investe e anda na dianteira na utilização de tecnologias que agilizam as operações, resultando em menor tempo de preparação dos pedidos de seus clientes. No seu depósito de produtos, por exemplo, numa área de 8.000 m² de prateleiras, boa parte do trabalho, tanto o de colocação dos produtos no local certo quanto de separação dos itens dos pedidos, são realizados por meio de processos automatizados. Uma das máquinas é suíça e lida com 8.500 caixas contendo os itens de maior giro. Programada, ela retira e guarda as caixas nas prateleiras, “entrega” as peças numa esteira e repõe os volumes no local exato. Percorre toda a área delimitada para suas operações em segundos, num ritmo surpreendentemente veloz, “correndo” na horizontal e na vertical, oscilando de alguns centímetros do solo até Edeward, Fernando e Geraldo fizeram da Jahu Borrachas e Autopeças uma das 14 metros de altura. maiores empresas de distribuição do setor automotivo brasileiro Não muito distante dali, outro robô – esse de origem alemã – executa as tarefas de atender pedidos, indo buscar a peça certa e a entregando A empresa foi fundada pelos irmãos Acerbi em 13 de na ordem de acordo com o que foi solicitado. No merjunho de 1963, na Rua Lopes de Oliveira, 448, no bairro cado brasileiro de distribuição de peças automotivas, Barra Funda, capital paulista. Na época, vendia produa Jahu Borrachas e Autopeças é a única a contar com tos da linha doméstica (desentupidores de pias, tapeessas máquinas. tes...), industrial (correias, mangueiras...) e automotiva Essas e outras inovações tornaram a Jahu uma em(coxins, buchas...). presa sólida, com atuação nacional e internacional. Sua O nome da empresa foi uma homenagem à cidade sede fica em São Paulo, mas tem unidades em mais de origem da família e também ao hidroavião Jahu que, quatro Estados da Federação: Pernambuco (em Olinda), em 1927, fez a primeira travessia aérea do Atlântico Sul Minas Gerais (Contagem), Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) sem escala. O idealizador da façanha foi o Comandante e Rio Grande do Sul (Porto Alegre). Para completar a João Ribeiro de Barros, nascido na cidade em 4 de abril estrutura comercial a empresa conta com 150 represende 1900. tantes da marca, um time com cerca de 300 profissionais Desde o início das atividades da Jahu Borrachas e em todos os Estados brasileiros. Autopeças, os jovens empreendedores perceberam que Com foco na linha de veículos leves, tanto os nacioestavam no caminho certo. Contudo, pouco tempo denais quanto os importados, atualmente a Jahu disponipois, constataram que dentre todos os artigos à venda biliza para o mercado 25 mil itens de 500 fornecedores. aqueles da linha automotiva estavam gerando maior Atende pedidos de uma carteira que soma cerca de 5.000 demanda, impulsionados pela crescente frota de veícuclientes ativos, na maioria lojistas e centros automotilos e pela vizinhança do bairro, repleta de oficinas mecâvos. Também comercializa seus produtos diretamente nicas. Daí para a evolução da Jahu na linha automotiva com os países do Mercosul e, por meio de tradings, exaconteceu num processo natural e progressivo, ou seja, porta para várias nações de outros continentes. à medida que a empresa ampliava a gama de produtos, Portanto, tradição e modernidade tornaram a Jahu aumentava as vendas e levava a novos investimentos Borrachas e Autopeças o que é hoje: uma das maiores no setor. e mais bem conceituadas distribuidoras do Brasil. Estabelecidos na capital paulista o passo seguinte rumo à expansão estava em encarar o desafio de conA história de uma progressão quistar novos mercados. Edeward, então já encarregado Mas a empresa não nasceu grande, fruto de megainda área comercial, fez uma pasta com mostruário de provestidores. Pelo contrário. Quando foi criada era muito dutos, escreveu a lista de preços e rumou para o interior pequena e só atuava no varejo. Marcelo Moscardi w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r 33 Marcelo Moscardi Marcelo Moscardi Aniversário Marcelo Moscardi w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r O controle de entrada, estocagem e saída dos produtos é realizado por meio de um processo que utiliza a inteligência humana e a tecnologia das máquinas do Estado de São Paulo realizando as primeiras vendas fora da cidade sede, como representante comercial. Os sócios Fernando na administração e Geraldo no varejo completavam a estrutura organizacional da empresa e faziam acontecer o rápido e completo atendimento à toda a clientela. O diferencial da Jahu era a garantia de entrega dos produtos conforme os pedidos, promessa que na época nem sempre era cumprida pelos concorrentes. O reconhecimento dos clientes com a lisura das relações comerciais levou ao sucesso do negócio. Foi assim, trabalhando com marcas confiáveis desde o início e cumprindo compromissos assumidos que a Jahu cresceu e expandiu seu universo de atuação para além das fronteiras do Estado de São Paulo, com entrada no Rio de Janeiro e depois, através de representantes, para as demais regiões do Brasil. Alguns fornecedores da origem da Jahu Borrachas e 34 Autopeças continuam até hoje, como Getoflex, Axios, Montemor e Vibrasil. Há também clientes históricos dos quais é impossível falar pela falta de espaço para relacionar todos. Firme e forte, a Jahu Borrachas e Autopeças segue sua trajetória. A nova geração da família Acerbi também atua na empresa, com o mesmo entusiasmo que caracterizou o início das atividades. São eles Alcides “NETO”, Rafael e Maria Fernanda, respectivamente filhos de Edeward, Geraldo e Fernando. Atualmente, o grupo de administradores está atento ao que há de mais moderno em tecnologia, em gerenciamento e atendimento ao cliente. Em breve a empresa lançará o novo catálogo, amplo e com acesso fácil e rápido aos produtos. Ética, responsabilidade, agilidade e inovação. A mesma receita de origem da Jahu, que já tem meio século de existência, também continuará no futuro. Faça revisões em seu veículo regularmente. Geomarketing Pernambuco Sérgio Duque O Estado de Pernambuco, um dos menores do Brasil, possui extensão territorial de 98.311,6 km2, equivalente a pouco mais que 1,2% de todo o País, com população residente estimada em 8,9 milhões de pessoas em 185 municípios, onde circulam aproximadamente 1,1 milhão de veículos e que resulta em índice de 7,8 habitantes por veículo, bem acima da média nacional que é de 3,9 habitantes por veículo. São 5 as grandes mesorregiões no Estado: (1) São Francisco Pernambucano; (2) Sertão Pernambucano; (3) Agreste Pernambucano; (4) Metropolitana do Recife, e (5) Mata Pernambucana. A maior parte do Estado (75%) está sob o clima semiárido do agreste e do sertão nordestinos, regiões com baixo índice pluviométrico e com isto tendo comprometida boa parte da sua atividade econômica, concentrada no setor da agropecuária e da produção de cana-de-açúcar, embora a predominância das atividades no Estado seja no setor de serviços, na região litorânea, e que responde por quase 73% do PIB local. Pernambuco atravessa atualmente importante mudança em seu perfil econômico com os recentes investimentos nos setores petroquímico, biotecnológico, farmacêutico, de informática, naval e automotivo, que 36 estão dando novo impulso à economia estadual, que tem resultado em crescimento acima da média nacional. No Estado a malha rodoviária é de 44,1 mil km de extensão, sendo 6,8 mil km de estradas pavimentadas, equivalente a 15,4% do total, 36,9 mil km de estradas não pavimentadas e mais 360 km de estradas planejadas de pavimentação, segundo dados de 2012 do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Já os estudos da CNT (Confederação Nacional de Transportes) apontam que, dos 6.827 km de estradas pavimentadas existentes nesse Estado, apenas 1,8% está em ótimo estado de conservação, sendo que 27,5% encontram-se em bom estado, 36,8% em estado regular e os restantes 33,9% em estado ruim ou péssimo. Para 2013, estima-se que serão movimentados R$ 1,85 bilhão na cadeia de distribuição automotiva em Pernambuco, algo em torno de 2,4% de todo o volume a ser negociado no aftermarket brasileiro, incluindo serviços. A Audamec Marketing e Pesquisas Automotivas realiza estudos e análises da demanda de autopeças por Estado da federação, por regiões nos Estados ou por município brasileiro. Consulte custos para ter um estudo personalizado com a linha de autopeças da sua empresa. Acesse www.audamec.com.br e obtenha mais informações, ou ligue para (11) 2281-1840. w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r GEOMARKETING AUTOMOTIVO: PERNAMBUCO ESTADO EM REFERÊNCIA PERNAMBUCO Índice Potencial Demanda Regional em Relação ao Brasil (%) População 8.931.028 Araripina 0,17 Paulista 0,06 PIB Estimado para 2013 US$ 68 bi Caruaru 0,36 Petrolina 0,12 Nº Veículos 1.139.366 Garanhuns 0,14 Recife 1,36 Automóveis 500.837 Olinda 0,10 Serra Talhada 0,13 Comerciais Leves 100.421 Potencial Demanda do Estado 2,44% Caminhões 48.765 Ônibus 18.052 Tratores 15.607 Lojas de Varejo 869 Postos de Combustíveis 1.002 455.684 Centros Automotivos 327 Concessionárias 118 7,8 Retíficas 65 Frotistas 1.021 Motos Habitantes por Veículo Nº estimado de pontos de venda e consumo de autopeças No trânsito somos todos pedestres. Fontes: ANP, IBGE, Sead.Gov.SP, Sincopeças e Renavam para dados gerais. Audamec Marketing para dados sobre frota e pontos de venda (www.audamec.com.br). Divulgação Eventos – Bolonha AUTOPROMOTEC 2013 Apesar da crise europeia, a 25ª edição da Feira de Bolonha-Itália foi um sucesso de público Jarbas Ávila O rganizada pela Promotec Srl em colaboração com a BolognaFiere SpA, a Autopromotec 2013 – Feira Bienal Internacional dos Equipamentos e do Aftermarket Automobilístico –, realizada de 22 a 26 de maio de 2013, chegou à sua 25ª edição apresentando expressivo crescimento tanto em número de expositores quanto de público profissional. No total, os 1.512 expositores presentes à mostra (590, ou 39%, vindos de 52 diferentes países) ocuparam os 156.000 m² do local de exposição do evento, dos quais 20.000 m² eram de áreas externas, localizado no Bairro de Feiras de Bolonha. A demora na recuperação da economia europeia tem repercutido em todos os setores produtivos e em alguns casos, como, por exemplo, equipamentos para lavagem de carro, revendedores e oficinas do mercado italiano, foram mais duramente atingidos pela crise. O resultado disso foi que estes setores apresentaram um pequeno decréscimo de 1,8% no número de empresas expositoras nesta edição em comparação à edição 38 passada, enquanto os setores de pneus e de revisão automotiva mantiveram-se ainda bastante numerosos. Por outro lado, a feira apresentou um crescimento de 2,2% em número de visitantes estrangeiros, incluindo representantes de alto poder de decisão e altamente especializados os quais uma vez mais confirmaram a alta qualidade dos equipamentos e serviços oferecidos pelos organizadores aos expositores e visitantes da mostra, graças, segundo os organizadores, a um incessante trabalho de promoção nos principais mercados estratégicos mundiais. A mostra, rica em eventos paralelos, apresentou também a 2ª edição da AutopromotecEdu, onde aconteceram diversos workshops e convenções e foram realizados e debatidos os principais aspectos e as expectativas do pós-venda do setor automotivo italiano, europeu e mundial. O IAAM13 – International Automotive Aftermarket Meeting – promoveu durante a Feira a apresentação de diversas entidades mundiais do setor do aftermarket, onde os países convidados puderam apresentar um balanço dos resultados obtidos até hoje e também debater sobre os principais temas que ajudarão a nortear as futuras decisões e tendências de desenvolvimento do setor automotivo mundial. Nesse contexto o Brasil, convidado a participar do painel, apresentou, através das visões das entidades representativas do aftermarket brasileiro, os principais aspectos e as tendências do nosso mercado, as oportunidades de investimentos e o potencial de crescimento do mercado interno. As entidades brasileiras que participaram da apresentação brasileira, foram: Andap – Associação Nacional dos Distribuidores de Autopeças –, representada por seu presidente, Renato Giannini, e por Luiz Sérgio Alvarenga, diretor do Sicap – Sindicato do Comércio Atacadista, Importador, Exportador e Distribuidor de Peças Rolamentos, Acessórios e Componentes para Indústria e para Veículos no Estado de São Paulo – e da Andap; Sincopeças – Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo –, representado por seu presidente, Francisco Wagner de La Torre, e Sindirepa – Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo –, representado por seu presidente, Antonio Fiola, e pelo diretor do Sindirepa Nacional e também Coordenador do GMA – Grupo da Manutenção Automotiva –, Luiz Sérgio Alvarenga. Luiz Sérgio Alvarenga abriu a apresentação discorrendo sobre a evolução do mercado automotivo brasileiro com o tema “Cenário da Reposição Automotiva no Brasil”. Com uma apresentação bastante abrangente mostrou os dados gerais do Brasil, nossa infraestrutura e a nossa matriz de transporte em todos os seus aspectos, evidenciando o enorme potencial para investimento aqui existente, num mercado com potencial de R$100 bilhões. Sobre a Andap, Renato Giannini apresentou a entidade e os números que compõem a abrangência de sua atuação. Faturamento, geração de tributos, impostos que recaem sobre as autopeças, bem como uma visão geral da distribuição dos canais de reposição no Brasil foram alguns dos temas abordados por ele. A movimentação financeira do setor, que atingiu 20 bilhões de reais em 2012, evidencia a importância da atuação desta entidade como elo na cadeia automotiva brasileira. Com o tema “O varejo de autopeças no Brasil”, Francisco de La Torre comentou sobre as ameaças e oportunidades que esperam todos aqueles que se propuserem a investir neste segmento do setor automotivo. Dados gerais do setor, perfil das lojas, estoques e particularidades como formas de pagamento existentes, compuseram a pauta e Divulgação w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r informações deste setor que mostra seu peso com um faturamento da ordem de R$ 16,3 bilhões. O tema abordado pelo presidente do Sindirepa, Antonio Fiola, foi a “Reparação de veículos no Brasil“. Após demonstrar em números o tamanho da sua abrangência, mostrou a segmentação existente neste setor, custos de mão de obra, serviços oferecidos e composição do faturamento do setor que contabiliza R$ 33,8 bilhões. Foi tema, também, a preocupação com os movimentos migratórios da mão de obra e os altos custos trabalhistas que, junto com as tendências do mercado imobiliário, têm causado mudanças importantes na distribuição física das oficinas em áreas nobres das principais cidades brasileiras. A disseminação das informações e experiências vividas pelas entidades do setor automotivo em feiras internacionais é de vital importância para o amadurecimento do nosso mercado, pois as informações lá recebidas e aqui repassadas a toda a cadeia enriquece e aponta uma grande gama de soluções para problemas já vividos por outras nações e que pode ser usada em nosso mercado na minimização de problemas e na adoção de modernos mecanismos de evolução tão necessários a ajudar a aumentar a nossa competitividade. A próxima edição já tem data marcada: de 20 a 24 de maio de 2015! 39 Divulgação Tecnologia O sistema de freios pneumáticos aplicado na linha comercial pesada Parte 2 – Mercado demandante na reposição de válvulas pneumáticas Sérgio Duque F rear um veículo comercial pesado não é tarefa fácil e exige muito de um conjunto de válvulas interligadas por mangueiras, tubos, reservatórios, cilindros auxiliares, acionadas através de um sistema de ar comprimido gerado a partir de compressores que compõem o circuito pneumático de freios. Cada uma dessas válvulas e reguladores possui uma missão distinta que se inicia a partir do acionamento do freio pedal (figura 10). Começa a regulagem do ar neces- 42 sário para fazer funcionar o sistema até a distribuição e o gerenciamento de forças para controlar e equilibrar a ação de frear o veículo em movimento, cuidando da segurança mesmo quando este estiver estacionado. Na medida em que a indústria automobilística de veículos comerciais pesados desenvolve veículos cada vez mais potentes e projetados para transportar maior capacidade de carga, os sistemas pneumáticos de freio também evoluem e novos conjuntos de válvulas e reguladores de ar são agregados ao circuito para permitir maior confiabilidade de resposta e garantia da segurança. w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r As válvulas pneumáticas, em torno de 10 em cada veículo, possuem uma vida útil que varia muito dependendo da prática adotada pelos proprietários de caminhões e ônibus quando o assunto envolve manutenção. Normalmente são reparadas de forma preventiva através da substituição de componentes internos denominados como jogos de reparo. Estima-se entre 3 e 4 substituições do conjunto dos componentes internos antes da substituição completa da válvula ou do regulador por uma unidade nova ou remanufaturada, sendo cada substituição do conjunto a cada 100 ou 200 mil quilômetros, dependendo das condições de uso do veículo, se estrada ou cidade, se caminhão ou ônibus. Aplicando fatores distintos de quilometragem média dos veículos nos segmentos de caminhões, ônibus e alguns modelos comerciais leves, ajustados no sistema de cálculo da Audamec, tem-se o seguinte quadro de demanda da linha de válvulas novas para os anos de 2013 até 2015: DEMANDA DE VÁLVULAS PNEUMÁTICAS LINHA COMERCIAL PESADA Válvulas 2013 2014 2015 276.000 295.000 308.000 Ônibus 92.000 98.000 104.000 Comerciais leves 69.000 72.000 80.000 437.000 465.000 492.000 + 5,2 + 6,4 + 5,8 Caminhões Total da demanda Base a.a. % O sistema de cálculo da demanda da Audamec, que relaciona a frota circulante de veículos com ciclo médio de substituição de autopeças, pode ser aplicado em qualquer linha de peças do segmento do aftermarket. Empresas interessadas podem consultar sobre condições para fornecimento de estudos específicos pelo telefone (11) 2281-1840, ou por e-mail para [email protected]. 43 Divulgação Eventos – Shanghai Automechanika Shanghai 2013, a 2ª maior feira de autopeças e serviços do mundo Jarbas Ávila J á estão bastante adiantados os preparativos para a 2ª maior feira de autopeças e serviços automotivos do mundo. A Automechanika Shanghai 2013 – Feira Comercial Internacional de Peças, Equipamentos e Serviços Automotivos –, que se realizará no Shanghai New International Expo Centre, China, de 10 a 13 de dezembro de 2013. A previsão para a edição deste ano da Automechanika Shanghai é de que serão ocupados todos os 17 salões do parque de exposições, cobrindo 200.000 m². Organizada pela Messe Frankfurt (Shanghai) e pela China National Automotive Industry International Corporation (CNAICO), esta será a segunda maior feira mundial Automechanika para peças, acessórios, equipamentos e serviços automotivos, depois da feira de Frankfurt, na Alemanha. Diversas marcas líderes de mercado já confirmaram sua presença, incluindo Apsis, Asiawash, Bantam, 44 Bosch, Carlas, Car-union, Delphi, Fawer, GYS, HSAE, Hennessy, Launch, Luoshi, Mann+Hummel, Sonax, Svauto, Wanxiang, WD-40, Yuchai e Yunhan, representando o OE automotivo e produtos e serviços dos três maiores setores de produtos de Peças e Componentes, Reparação e Manutenção, Acessórios e Tuning. Comentando sobre o crescimento em espaço e em número de expositores, Jason Cao, gerente-geral sênior da Messe Frankfurt (HK) diz: “A Automechanika Shanghai continua crescendo e o espaço de exposição de nossa próxima feira aumentou 11% comparado a 2012, chegando a um total de 200.000 m². Este é um importante marco, visto que acomodaremos 4.400 expositores e esperamos por volta de 80.000 compradores nacionais e internacionais. Para suprir a demanda da indústria, o setor de Reparação e Manutenção será expandido a três salões, enquanto a área de exposição internacional e o setor de Acessórios e Tuning dobrarão de tamanho”. Divulgação Divulgação w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r Divulgação Truck Competence, diretório para veículos comerciais e de transporte Em 2012, a China exportou 400.000 veículos comerciais, 17% a mais do que no ano anterior, representando 37% do valor total de exportação automotiva. Como resultado desse rápido crescimento no setor, o programa Truck Competence – Diretório para veículos comerciais e de transporte – deste ano aumentará seu foco na indústria recebendo o apoio de campanhas promocionais globais, programas adicionais relacionados à indústria, além de convites a compradores VIP específicos. Comentando sobre o Truck Competence, Xuecheng Ji, presidente da China National Automotive Industry International Corporation (CNAICO) observou: “A indústria dos veículos comerciais oferece grande potencial para os envolvidos. Por exemplo, até 2015, espera-se que haja mais de 35 milhões de unidades de veículos comerciais na China. E os fabricantes estão ansiosos para explorar os novos mercados emergentes em outros países que oferecem muitas oportunidades em peças e componentes, bem como na pós-venda internacional e doméstica, que pode ser explorada por completo no programa Truck Competence da Automechanika Shanghai”. A Automechanika Shanghai é uma das 13 feiras de automecânica que acontecem na África, Ásia, Europa e nas Américas Central e do Sul. Para mais informações sobre o evento, acesse: www.automechanika-shanghai. com / www.automechanika.com. Nova “Área de condicionadores de ar automotivos” supre a demanda do mercado O forte crescimento desse mercado tem demandado por tecnologias de componentes básicos mais inovadores, procurando por produtos que sejam mais leves, eficientes energeticamente e respeite o meio ambiente e sejam mais orientados à manutenção da saúde. Para suprir estas necessidades, uma nova “Área de condicionadores de ar automotivos” será montada no Salão E5. Com o apoio de várias organizações da indústria, espera-se atrair 200 expositores que apresentarão seus sistemas de condicionamento de ar, além de componentes e produtos químicos relacionados. Além disso, estão programados diversos seminários relevantes relacionados à indústria de condicionadores de ar automotivo. 45 Flash Cummins premia Spaal pela 6ª vez consecutiva Cummins Brasil, tradicional fabricante de motores a diesel, premiou com o EBU (Engine Brazilian Unit) Supplier Award 2012, pela 6ª vez consecutiva, o seu fornecedor de juntas Spaal como o melhor fornecedor no segmento Vedações e Estampados. A premiação aconteceu durante a “IX Conferência Nacional de Fornecedores da Cummins”, quando também foram apresentados os resultados obtidos pela empresa, consolidando sua posição de maior fabricante independente de motores a diesel no Brasil, os desafios enfrentados no tocante à adequação dos motores à tecnologia Euro 5 e as perspectivas de retomada de crescimento para 2013. Coube a Antonio Zanardo, representante da diretoria da Cummins, entregar, durante almoço comemorativo no dia 3 de maio, os prêmios ao engenheiro Daniel Pimenta Arroyo, Divulgação A que representou a diretoria da Spaal, e aos demais fornecedores premiados em outras categorias. Na oportunidade a Spaal destacou a firmeza de propósitos em se manter constantemente entre os melhores, contribuindo para o alto grau de qualidade e confiabilidade com que os motores Cummins são reconhecidos. RANDON VEÍCULOS Há quatro décadas acompanhando o desenvolvimento nacional o completar 40 anos de atuação no dia 28 de maio e contando com 145 colaboradores, a Randon Veículos sedimenta-se como fabricante de veículos fora de estrada no mercado nacional e internacional. Iniciando sua trajetória com tecnologia adquirida da empresa sueca Kockums Industri AB, para criar a Divisão de Veículos, produziu e lançou já no ano seguinte o caminhão RK 424, base de uma diversificada linha de veículos especiais do tipo fora de estrada. Desde sua fundação, a Randon Veículos, já tendo lançado mais de 20 versões de seus principais produtos, projeta, desenvolve, fabrica e importa equipamentos especiais, voltados para o segmento de mercado de Construção, Mineração, Florestal e Peças de Reposição que são fornecidas junto com serviços de assistência técnica por meio da Rede de Concessionários (Distribuidores). Para os setores de Mineração e Florestal produz equipamentos desenvolvidos de acordo com a necessidade de cada cliente. 46 Divulgação A Em Caxias do Sul (RS), a empresa ocupa uma área construída de 4.400 m², dentro do Complexo Industrial Interlagos das Empresas Randon. A atuação da Randon fora do Brasil se dá através de representantes comerciais na África do Sul, Argentina, Bolívia, no Chile e Paraguai. Respeite a sinalização de trânsito. Divulgação MERCEDES-BENZ conquista o Prêmio “Empresa do Ano” Mercedes-Benz acaba de conquistar um dos prêmios de maior destaque nacional: o de “Empresa do Ano” do Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente. Organizado pelo Grupo Padrão (que edita a revista Consumidor Moderno), com auditoria de qualidade da GfK, o levantamento foi criado com o objetivo de identificar e difundir as melhores práticas em serviços ao cliente no País. O prêmio é o reconhecimento à qualidade das estratégias de relacionamento. “Essa conquista, obtida após o levantamento feito com empresas de mais de 40 categorias distintas, atesta o compromisso que a Mercedes-Benz tem com a excelência de seus serviços ao cliente. A promessa da marca de oferecer “o melhor ou nada” é cumprida também na gestão de nosso relacionamento com os clientes”, afirma Jaqueline Hilsdorf Neves Marzola, gerente de Pós-Venda da Mercedes-Benz do Brasil. Flash A Neste ano, o critério de desempate foi o relacionamento da marca nas redes sociais. Contando com uma “Central de Relacionamento com o Cliente da Mercedes-Benz” e sendo considerada a melhor na categoria “Automóveis de Luxo” pelo décimo segundo ano consecutivo, além de ser premiada também na categoria “Caminhões” pela quarta vez seguida, ficou fácil para a Mercedes-Benz arrematar o cobiçado prêmio. A Magneti Marelli Aftermarket, unidade de negócios do grupo Magneti Marelli focada no mercado de reposição de autopeças, apresenta a nova linha de amortecedores para motocicletas com suspensão traseira monochoque. De acordo com a empresa, os amortecedores Cofap são detentores de 65% do mercado de aftermarket e 75% no equipamento original. Os novos amortecedores, já disponíveis para venda, atendem às seguintes aplicações: Honda CBX 250 Twister, modelo 2001 a 2005, Honda XLR 125, de 1995 a 2011, Honda XR 200, de 1993 a 2011, Honda Bros, nas versões 125 e 150, de 2003 a 2005, Yamaha XTZ 125, de 2000 a 2012. Ainda na esteira das novidades para motos, a empresa acaba de lançar uma linha de produto inédito no mercado: trata-se da linha Maxi Kit Motor, o tradicional kit disponibilizado originalmente pela Cofap, porém contando agora com a inclusão da biela de motor e seus acessórios. O conjunto completo comporta ainda a camisa, o pistão, pino e travas e os anéis. 48 Divulgação Magneti Marelli Cofap Autopeças apresenta novos produtos para o mercado de reposição de motocicletas A aplicação é voltada para a Honda CG/ML125, modelos até 85, CG 125 de 1992 a 2001, CG Titan 125 de 2002 a 2008, CG 150 e Bros 150, de 2004 a 2009, e para as Yamahas YBR 125 e XTZ 125. A Magneti Marelli, presente no Brasil desde 1978, conta com cerca de 8,5 mil colaboradores e possui no País 11 unidades produtivas além de cinco centros de Pesquisa e Desenvolvimento. Tmd friction obtém 1ª homologação para produzir pastilhas de freio sem cobre TMD Friction, empresa integrante do grupo japonês Nisshinbo, conseguiu, segundo a empresa, a 1ª homologação dada a uma indústria automobilística brasileira para produzir em série pastilhas isentas de cobre que serão fornecidas como equipamento original para veículos de alto desempenho. O desenvolvimento dessa inovação deveu-se à necessidade de se atender a uma montadora alemã de veículos de luxo (não identificada pela TMD Friction), cuja homologação abrange, também, o eixo dianteiro de um novo veículo a ser lançado no mercado ainda este ano. Segundo Andrew Dilnot, vice-presidente senior de Desenvolvimento de Produto da TMD Friction, “o desafio em desenvolver esta nova formulação de material de atrito foi o de achar um substituto adequado para o cobre, reunindo suas positivas características físicas e químicas. E substâncias como ouro, prata, alumínio, níquel ou chumbo, que são os únicos com características semelhantes, estavam fora de questão, tanto por custo como por razões toxicológicas”. Divulgação w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r A Honda South America investe em nova sede no Brasil Honda South America (HSA) comunicou a decisão de concentrar em um único local, na cidade de Sumaré (SP), onde já funciona desde 1997 sua fábrica de automóveis, todas as operações administrativas, incluindo o board e as áreas corporativas de Customer Service, Recursos Humanos, Controladoria, Tecnologia da Informação, Jurídico, Regulamentação de Produto, Relações Institucionais, Pós-Venda e Auditoria. Também ficarão no mesmo local as áreas de Vendas, Desenvolvimento, Compras e Administrativa dos negócios da Honda Automóveis do Brasil (HAB). Baseado no conceito global ‘one floor’, já utilizado na matriz japonesa, o novo modelo integrado tem como objetivo otimizar as tomadas de decisões ao aproximar o centro administrativo da linha de produção e dos principais fornecedores, ganhando com isso agilidade e competitividade. Andrew Dilnot, vice-presidente senior de Desenvolvimento de Produto da TMD Friction “Como as montadoras trabalham cada vez mais com vendas internacionais baseadas em estratégias de plataformas globais, elas também pressionam por mudanças tecnológicas na Europa, apesar deste requisito legal valer, por enquanto, somente para alguns estados norte-americanos. Por isso, os fabricantes europeus de veículos planejam oferecer exclusivamente sistemas de freio com material livre de cobre no mundo inteiro” – explicou Andrew Dilnot. A Permanecem na capital paulista, por questões comerciais, a Honda Serviços Financeiros (HSF), que reúne o Banco Honda, o Consórcio Nacional Honda e a Seguros Honda, e as áreas relacionadas a vendas de duas rodas e produtos de força. Investimentos A Honda tem previsão de investimentos da ordem de R$ 200 milhões que serão divididos igualmente entre um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Sumaré (SP) e o Parque Eólico que será construído na cidade de Xangri-lá (RS) para suprir 100% da demanda de energia elétrica da fábrica de automóveis. 49 Respeite a sinalização de trânsito.