FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA Escola Secundária c/ 3.º Ciclo Henrique Medina Esposende – 2012/2015 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................... 1 2. ASPETOS ORGANIZACIONAIS/FUNCIONAIS ........................................................................... 1 2.1 Organização dos horários das turmas e gestão do tempo escolar .............................................. 1 2.1.1 Horário das atividades letivas .......................................................................................................... 1 2.1.2 Gestão dos tempos escolares ...........................................................................................................2 2.1.3 Distribuição do serviço docente ......................................................................................................3 2.1.4 Distribuição do serviço dos assistentes ........................................................................................5 2.1.5 Critérios de formação das turmas ..................................................................................................5 2.1.6 Ocupação plena dos tempos escolares dos alunos .......................................................................9 2.2 Desenvolvimento do Currículo .............................................................................................................9 2.2.1 - Organização das atividades dos departamentos curriculares ............................................. 10 2.2.2 - Organização das atividades da turma ....................................................................................... 10 2.2.3 Articulação curricular horizontal e vertical............................................................................... 10 2.3 Circuitos de informação e comunicação .......................................................................................... 11 3 ASPETOS DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM ........................................................................... 12 3.1 Objetivos e Metas da Escola ............................................................................................................. 12 3.1.1 Objetivos Operacionais e Metas.................................................................................................... 12 3.1.2 Indicadores de Análise .................................................................................................................... 14 3.2 Oferta Formativa ................................................................................................................................ 15 3.2.1. Cursos diurnos .................................................................................................................................. 15 3.2.2 Cursos Noturnos ............................................................................................................................. ...... 16 3.3 Currículo nacional do Ensino Básico (E.B) e do Ensino Secundário ........................................... 16 3.3.1 Oferta de Escola............................................................................................................ ................... 16 3.3.2 Oferta curricular complementar .................................................................................................. 16 3.4 Articulação escola-família ................................................................................................................. 16 3.5 O Estatuto do aluno e ética escolar - aspetos relevantes ......................................................... 17 3.6 Apoios às aprendizagens .................................................................................................................... 18 3.7 Apoios Educativos ................................................................................................................................ 19 3.7.1 Alunos com necessidades educativas especiais .......................................................................... 19 3.7.2 Planos de Recuperação / Desenvolvimento / Acompanhamento ............................................ 20 3.8 Avaliação ............................................................................................................................................... 20 3.8.1 Princípios............................................................................................................................................ 20 Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página ii 3.8.2 Participação dos pais e EE no processo de avaliação ............................................................... 20 3.8.3 Critérios de avaliação ...................................................................................................................... 21 3.9 Avaliação sumativa final .................................................................................................................... 22 3.9.1 No Ensino Básico .............................................................................................................................. 22 3.9.2 No Ensino Secundário..................................................................................................................... 23 3.9.3 Nos Cursos Profissionais ............................................................................................................... 23 3.9.4 Nos Cursos de Educação e Formação de Adultos (E.F.A.) ...................................................... 23 3.10 Plano anual de atividades (P.A.A.).................................................................................................. 23 3.11 Serviços de Apoio Socioeducativo ................................................................................................. 24 3.12 Biblioteca / Centro de Recursos Educativos .............................................................................. 24 3.13 Equipa P.T.E. ....................................................................................................................................... 24 3.14 Observatório de Qualidade da Escola .......................................................................................... 24 3.15 Outras Estruturas ............................................................................................................................ 25 3.15.1 Associação de Pais e Encarregados de Educação.................................................................... 25 3.15.2 Associação de Estudantes ........................................................................................................... 25 3.15.3 Articulação e Participação das Instituições Locais ............................................................... 25 3. AVALIAÇÃO E REVISÃO DO DOCUMENTO ................................................................................ 25 4. DIVULGAÇÃO DO DOCUMENTO ..................................................................................................... 25 5. DISPOSIÇÕES FINAIS ..................................................................................................................... 25 Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página iii 1. INTRODUÇÃO “A autonomia pedagógica e organizativa dos estabelecimentos públicos da educação pré -escolar e dos ensinos básico e secundário exerce -se, no domínio do funcionamento e da organização pedagógica, designadamente no que respeita à gestão e organização dos tempos escolares, à definição das atividades educativas e ao acompanhamento dos alunos”.1 A Escola Secundária com 3º Ciclo Henrique Medina construiu o seu documento de Funcionamento e de Organização Pedagógica (F.O.P.E.), tendo em vista a consecução dos objetivos do seu projeto educativo, materializados no Plano de Melhoria 2012/23 o qual, por sua vez, congrega as reflexões decorrentes, quer do processo de autoavaliação da Escola, quer da avaliação externa realizada pela IGEC. Trata-se, pois, de um projeto partilhado que concretiza as disposições legais em vigor. Este documento de Funcionamento e Organização Pedagógica da Escola compromete e vincula a comunidade escolar. 2. ASPETOS ORGANIZACIONAIS/FUNCIONAIS O calendário geral e a organização do ano letivo e escolar são definidos por despacho do Ministério da Educação e Ciência no início de cada ano. Neste ponto, apresentam-se as linhas gerais que orientam a organização e o funcionamento das atividades ao longo do ano. 2.1 Organização dos horários das turmas e gestão do tempo escolar 2.1.1 Horário das atividades letivas O turno diurno funciona das 8h15 às 13h00 e das 13h10 às 18h30. Neste, as aulas têm a duração de 45 (Educação Moral e Religiosa) e de 50 minutos, sendo de 100 ou 150 minutos, nos casos previstos no anexo V do Despacho Normativo 13-A/2012. Os intervalos da manhã são de 5, 15, 10 e 5 minutos e, da tarde, de 5 e 10 minutos, respetivamente. O turno da noite funciona das 20h00 às 23h30. Turno da manhã Turno da tarde Turno da noite 1.º tempo 08.15h - 09.05h 6.º tempo 13.10h - 14.00h 12.º tempo 20.00h - 20.50h 2.º tempo 09.10h-10.00h 7.º tempo 14.00h - 14.50h 13.º tempo 20.55h - 21.45h 3.º tempo 10.15h - 11.05h 8.º tempo 14.55h - 15.45h 14.º tempo 21.50h - 22.40h 4.º tempo 11.15h - 12.05h 9.º tempo 15.50h - 16.40h 15.º tempo 22.40h - 23.30h 5.º tempo 12.10h - 13.00h 10.º tempo 16.50h - 17.40h ------------------- ------------------- ------------------- ------------------- 11.º tempo 17.40h - 18.30h ------------------- ------------------- Tabela 1 – Horário das atividades letivas 1 N.º 1, Art 3.º, Despacho normativo n.º 13-A/2012, de 5 de junho. Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 1 Princípios Orientadores a. Os horários de entrada e saída, tal como assinalados pela campainha, são universais. b. Excetuam-se as aulas de Educação Física de 100 minutos e as de desdobramento, de 100 ou 150 minutos, em que ficará ao critério do docente, fazer ou não intervalo. c. Em caso negativo, antecipará o docente a saída pelo tempo de duração do intervalo. d. Aplicam-se as orientações constantes das duas anteriores alíneas às situações em que os alunos realizem testes em duas aulas consecutivas. e. Deverão os alunos ser sensibilizados para que, na saída, não perturbem as aulas em curso, nas situações descritas nas alíneas b), c) e d). f. O primeiro toque é o de entrada, para professores e alunos. g. O segundo toque serve de orientação para a marcação de falta ao(s) aluno(s) atrasado(s). h. Cinge-se a motivo efetivo de força maior, a autorização de saída dos alunos no decurso da aula. Neste caso, deverá ser chamado um funcionário que o acompanhe. i. A ordem de saída do aluno deverá aplicar-se como último recurso, devendo o professor cumprir, sempre, com o que a tal propósito se encontra estabelecido na Escola e no Estatuto do Aluno e Ética Escolar (Lei 51/2012, de 5 de setembro). Neste caso, deverá ser chamado um funcionário que o acompanhe ao NAE. 2.1.2 Gestão dos tempos escolares Plano Curricular da Escola 3.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) Carga Horária semanal 8º 7º Disciplinas Carga Horária Português Línguas Estrangeiras Inglês LE II Ciências Humanas e Sociais História Geografia Matemática Ciências Físicas e Naturais Ciências Naturais Físico-Química Expressões e Tecnologias Educação Visual TIC e Oferta de Escola Educação Física Educação Moral Religiosa Católica Oferta Complementar Distribuição Carga Horária 9º Distribuição Carga Horária Distribuição 4 2+1+1 4 2+1+1 4 2+1+1 3 3 1+1+1 1+1+1 3 2 1+1+1 1+1 2 3 1+1 1+1+1 2 2 4 1+1 1+1 2+1+1 2 2 4 1+1 1+1 2+1+1 2 3 4 1+1 1+1+1 2+1+1 3 3 1+1+1 1+1+1 3 3 1+1+1 1+1+1 3 3 1+1+1 1+1+1 2 1+1 2 1 1 2 1+1 1+1 1 1 2 1+1 2 1 1 2 1+1 1+1 1 1 2 TIC 2 3 1 1 2 1+1 2+1 1 1 Tabela 2 – Plano curricular do 3.º CEB Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 2 Ensino Secundário Carga Horária semanal 11º 10º Disciplinas Carga Horária Português Línguas Est I, II ou III Filosofia Educação Física Trienal 4 3 3 3 5 Bienal 1 6ou7 Bienal 2 6ou7 Anual 1 Anual 2 Educação Moral Religiosa Católica Distribuição Carga Horária 2+1+1 1+1+1 1+1+1 2+1 2+1+1+1 6T=2+2+1+1 7T=3+2+2 6T=2+2+1+1 7T=3+2+2 2 2 4 3 3 3 5 6ou7 6ou7 2 12º Distribuição Carga Horária 2+1+1 1+1+1 1+1+1 2+1 2+1+1+1 6T=2+2+1+1 7T=3+2+2 6T=2+2+1+1 7T=3+2+2 2 Distribuição 5 2+1+1+1 3 6 2+1 2+2+1+1 3 3 2 1+1+1 1+1+1 2 Tabela 3 – Plano curricular do ensino secundário 2.1.3 Distribuição do serviço docente Critérios gerais para elaboração de horários A distribuição do serviço docente tem por finalidade garantir as condições para o desenvolvimento das ofertas educativas e de outras atividades que promovam a formação integral dos alunos2. Os critérios subjacentes à distribuição do serviço docente devem ter em conta a gestão eficiente dos recursos disponíveis, tanto na adaptação aos fins educativos a que se destinam como na otimização do potencial de formação de cada um dos docentes. De acordo com as orientações legais3, a elaboração de horários, quer das turmas, quer dos professores, obedecerá, primordialmente, a critérios de ordem pedagógica, conjugando-se os interesses dos alunos e da escola, no respeito inequívoco dos normativos legais vigentes e do Regulamento Interno: O número de horas da componente não letiva individual a atribuir será de 11 horas, e destina-se à participação em reuniões (3 horas) e ao trabalho individual no âmbito da preparação e avaliação das atividades educativas realizadas pelo docente, bem como à elaboração de estudos e trabalhos (8 horas)4. O número de horas a atribuir à componente não letiva de estabelecimento é de 2 horas (100 minutos)5; A continuidade pedagógica deverá ser assegurada, para que as equipas pedagógicas constituídas assegurem o acompanhamento das turmas ao longo do ciclo, sempre que se revele benéfico para o sucesso escolar dos alunos. Desta forma, dever-se-á ter em linha de conta a adequação do perfil do professor às necessidades da turma, designadamente quanto àquelas que apresentem problemas de assiduidade, indisciplina, insucesso repetido, etc. Dever-se-á evitar a atribuição de turmas com disciplinas sujeitas a exame final a professores para os quais haja previsibilidade de ausência prolongada ou que, em anos anteriores, apresentem um padrão de baixa assiduidade; 2 3 4 5 Nºs 1 e 2 do Artigo 4º do Despacho Normativo 13-A/2012, de 5 de junho Despacho Normativo 13ª/2012, de 5 de junho Artigo 82º do Estatuto da Carreira Docente (ECD); Idem Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 3 A distribuição de níveis pelos vários professores do grupo/disciplina deverá ser equilibrada e, sendo possível, não superior a três; O apoio educativo a alunos visa garantir a aquisição, consolidação e desenvolvimento da aprendizagem consagrada nos currículos dos ensinos básico e secundário6. Os tempos destinados ao apoio educativo a alunos são marcados no horário do professor, sem prejuízo da introdução de acertos ao longo do ano, de acordo com as necessidades dos horários dos alunos que, a seu tempo, frequentem essas atividades; Será dada continuidade ao apoio educativo prestado a alunos no ano letivo anterior mediante indicação do Conselho de Turma, bem como de acordo com indicações fornecidas pelo Professor da Educação Especial; O horário de funcionamento da ESHM será das 8.15h às 18.30 h, no período diurno, e das 20.00h às 23.30h, no período noturno; O período mínimo destinado ao almoço será de uma hora; Deverá ser reservado um período específico, preferencialmente no turno da tarde de 4ª feira, para a marcação de atividades extracurriculares, bem como para a realização de reuniões dos órgãos de administração e gestão, estruturas de orientação educativa e serviços especializados de apoio educativo; Para as turmas, o número de aulas de 50 minutos não deve ser superior a 8 em cada dia de aulas, podendo ser de 9 ou 10, excecionalmente, em dois dias na semana. Nestes dias, deverá procurar -se a inclusão de, no mínimo, três horas de cariz tendencialmente prático; Nas disciplinas em que esteja previsto o desdobramento da turma em turnos, procurar-se-á que os dois funcionem no mesmo dia; Quando, numa mesma disciplina, haja apenas duas aulas semanais, tentar-se-á evitar que a sua lecionação ocorra em dias consecutivos ou, à 2ª e 6ª Feira; As aulas de Língua Estrangeira I e II não devem funcionar em tempos consecutivos. É igualmente conferida especial atenção aos seguintes aspetos: i) Continuidade da simultaneidade de duas horas no horário entre os diferentes coordenadores de departamento e entre estes e os respetivos coordenadores de secção, de forma a possibilitar o trabalho colaborativo; ii) Continuidade da simultaneidade no horário de trabalho entre elementos que integrem as mesmas equipas de trabalho (equipas de autoavaliação, equipa de promoção e educação para a saúde, equipa de acompanhamento e implementação dos novos programas); iii) Permanência de um professor no NAE em todo o horário de funcionamento diurno da Escola, especialmente no turno da manhã; iv) Predominância da sala de estudo no turno da tarde; v) Manutenção da sala de estudo específica no 12º ano de escolaridade nas disciplinas de Matemática A e História A; vi) Introdução de salas de estudo específicas nos seguintes moldes: - 10.º ano – Física e Química A, Matemática A, História da Cultura e das Artes, Geometria Descritiva A e Matemática Aplicada às Ciências Sociais; 6 Ibidem Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 4 - 11.º ano – Biologia e Geologia, Física e Química A, Matemática A, História da Cultura e das Artes, Geometria Descritiva A e Matemática Aplicada às Ciências Sociais, Matemática b e Literatura Portuguesa; - 12.º ano – Português e Desenho A. vii) Manutenção de uma equipa de acompanhamento dos alunos (na vertente de aproveitamento), constituída pelos elementos da equipa de avaliação das aprendizagens dos alunos, e que terá como funções: identificação de alunos que evidenciem lacunas na sua aprendizagem, através de indicação dos respetivos professores e/ou dos diretores de turma e/ou conselhos de turma; elaboração de um plano de acompanhamento de acordo com as necessidades diagnosticadas pelos professores; encaminhamento do(s) alunos(s) para um professor de apoio; avaliação da eficácia do plano. Avaliação da distribuição de serviço: No final de cada ano escolar, o conselho pedagógico avalia o impacto que as atividades desenvolvidas tiveram nos resultados escolares, deliberando sobre um plano estratégico que estabeleça metas para o ano letivo seguinte. O plano estratégico definido neste âmbito deverá viabilizar o cumprimento das metas definidas no Projeto Educativo da Escola, nomeadamente no que ao sucesso escolar dos alunos diz respeito7. 2.1.4 Distribuição do serviço dos assistentes Princípios orientadores a) Assegurar os serviços essenciais para o funcionamento da escola; b) Assegurar a vigilância dos espaços comuns; c) Adequar o serviço ao perfil de cada funcionário. 2.1.5 Critérios de formação das turmas Critérios gerais para constituição de turmas – Ensino Regular Na constituição das turmas, devem prevalecer critérios de natureza pedagógica definidos no projeto educativo da escola, competindo ao diretor aplicá-los no quadro de uma eficaz gestão e rentabilização de recursos humanos e materiais existentes e no respeito pelas regras legalmente estabelecidas8. Na formação das turmas deve ser respeitada a heterogeneidade do público escolar, podendo, no entanto, o Diretor, perante situações pertinentes, e após ouvir o Conselho Pedagógico, atender a outros critérios que sejam determinantes para o sucesso escolar: A distribuição de alunos pelas turmas deverá ser feita de forma a manter o equilíbrio, sempre que possível, relativamente ao sexo; 7 Artigo 15º do Normativo 13-A/2012, de 5 de junho 8 Despacho n.º 14026/2007, de 3 de julho de 2007, retificado pela declaração de retificação n.º 1258/2007, de 13 de agosto de 2007, na redação dada pelo Despacho n.º 13170/2009, de 4 de junho, e republicado, em anexo, no Despacho n.º 5106-A/2012, de 12 de abril de 2012. Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 5 Deverão ser integrados na mesma turma alunos vindos do estrangeiro com dificuldades especiais em Língua Portuguesa, a fim de facilitar a prestação de apoio pedagógico ou a inclusão, no plano curricular da turma da oferta de Português Língua não Materna. Após afixação das listas provisórias das turmas, o Encarregado de Educação poderá, no prazo de cinco dias úteis, requerer, por escrito, a transferência de turma do seu educando, fundamentando a razão desse pedido. Cabe ao Diretor deferir, ou não, o requerimento por razões de caráter pedagógico e/ou administrativas. Serão ainda tidos em consideração os seguintes critérios para a constituição de turmas: A. 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO (3º CEB) A continuidade do grupo/turma deverá ser respeitada na constituição das turmas, exceto nas situações em que os Conselhos de Turma manifestem entendimento contrário, sugerindo a alteração da constituição da turma como estratégia para a melhoria do comportamento e aproveitamento escolar dos alunos. Quando, por motivo de um elevado número de retenções, uma turma não tiver número de alunos suficientes, serão estes distribuídos pelas restantes turmas, tentando assegurar que os alunos se mantenham juntos, com pelo menos, mais 2 colegas oriundos da turma que se desmembrou. As mudanças de turma, devidamente fundamentadas, apenas se poderão efetuar para turmas onde haja vagas, e se a turma recetora for estável; Critérios para ingresso na escola no 7º ano de escolaridade: No 7.º ano de escolaridade, o número mínimo de alunos para abertura de uma turma é de 26, e o número máximo é de 30 alunos9. Definida a rede escolar e atribuído o número de turmas do 7.ºano que a escola pode oferecer, são os alunos integrados, ainda, de acordo com os seguintes critérios, sequencialmente: 1. Média de conclusão do 6º ano de escolaridade, arredondada às milésimas; 2. Classificação final das disciplinas do 6º ano de escolaridade de, sequencialmente, Português e Matemática. Até 5 de julho de cada ano, será afixada a lista dos candidatos que requereram matrícula, tendo os Encarregados de Educação ou os próprios alunos, quando maiores de idade, cinco dias para reclamarem fundamentadamente. Até 31 de julho, será afixada a lista dos candidatos admitidos no 3º ciclo do ensino básico. 9 Despacho nº 5106-A/2012, de 12 de abril de 2012 Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 6 B. ENSINO SECUNDÁRIO Alunos mais novos. A continuidade do grupo/turma (no 11º ano de escolaridade) deverá ser respeitada na constituição das turmas, exceto nas situações em que os Conselhos de Turma manifestem entendimento contrário, sugerindo a alteração da constituição da turma como estratégia para a melhoria do comportamento e aproveitamento escolar dos alunos. Quando, por motivo de um elevado número de retenções, uma turma não tiver número de alunos suficientes, serão estes distribuídos pelas restantes turmas tentando assegurar que os alunos se mantenham juntos com, pelo menos, mais 2 colegas oriundos da turma que se desmembrou. As mudanças de turma, devidamente fundamentadas, apenas se poderão efetuar para turmas onde haja vagas, e se a turma recetora for estável. Critérios para ingresso nos diferentes cursos: No 10º ano de escolaridade, nos cursos científico -humanísticos, o número mínimo de alunos para abertura de um curso é de 26, e o número máximo é de 30 alunos 10. Assim, a não existência do número mínimo indicado inviabiliza a abertura de um curso. Por outro lado, a existência de um número de candidatos superior a 30 e inferior a 52 não possibilita a abertura de duas turmas do mesmo curso, pelo que se definem, ainda, os critérios de seleção para ingresso no curso pretendido, sequencialmente: 1. Média de conclusão do 9º ano de escolaridade, arredondada às centésimas; 2. Média da classificação final, arredondada às milésimas, das disciplinas do 9º ano de escolaridade que dão precedência às disciplinas de formação específica do curso pretendido: - Ciências e Tecnologias – Matemática e Ciências Físico-Químicas - Línguas e Humanidades – Português e Língua Estrangeira I - Socioeconómicas – Matemática - Artes Visuais – Educação Visual 3. Classificação final da disciplina de Português no 9º ano de escolaridade; 4. Data de realização de matrícula no 10º ano de escolaridade. Critérios para seleção de disciplinas de opção: No ensino secundário, nos cursos científico-humanísticos, o número mínimo de alunos para abertura de uma disciplina de opção é de 20, e o número máximo é de 30 alunos 11. Por outro lado, a existência de um número de interessados superior a 30 e inferior a 52 não possibilita a abertura de duas turmas com a mesma disciplina de opção no seu currículo, pelo que se definem os critérios de seleção para ingresso numa disciplina de opção, sequencialmente: 1. Classificação ou média da classificação final, arredondada às milésimas, da(s) disciplina(s) do ano de escolaridade anterior que dão precedência; 2. Média de conclusão do ano de escolaridade anterior, arredondada às milésimas; 3. Alunos que frequentaram a escola no ano letivo anterior; 10 11 Idem Despacho nº 5106-A/2012, de 12 de abril de 2012 Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 7 4. Data de realização da renovação da matrícula. Até 25 de julho de cada ano, será afixada a lista dos candidatos que requereram matrícula, tendo os Encarregados de Educação ou os próprios alunos, quando maiores de idade, cinco dias para reclamarem fundamentadamente. Até 31 de julho, será afixada a lista dos candidatos admitidos no ensino secundário. C. ENSINO QUALIFICANTE C1. CURSOS PROFISSIONAIS Nos cursos profissionais do nível secundário de educação, as turmas até agora constituídas por um número mínimo de 18 e máximo de 23 alunos12, passaram a funcionar, no ano letivo 2012/13 13, com um número mínimo de 26 e máximo de 30 alunos. No boletim de matrícula, ou noutro impresso para o efeito preparado, o encarregado de educação ou o aluno, quando maior de idade, devem indicar, por ordem de preferência, até três cursos que pretendam frequentar, de acordo com a oferta formativa da escola. As vagas existentes para matrícula no curso ou cursos pretendidos são preenchidas dando-se prioridade, sucessivamente, aos alunos: a) Com necessidades educativas especiais, nos termos da lei, cujo percurso educativo anterior revele uma especial vocação para a frequência do ensino profissional, ou quando a sua frequência se revele de manifesto interesse educativo para o jovem; b) Que se candidatem à matrícula, pela primeira vez, no primeiro ano do ciclo de formação do curso pretendido, sendo ordenados através da soma das classificações de todas as disciplinas que entram para o cálculo da média final do 9.º ano de escolaridade ou equivalente (quando as classificações obtidas nos cursos que concluíram sejam expressas na escola de 0 a 20 valores, serão as mesmas convertidas para a escala de níveis, de 1 a 5)14. c) Que tenham frequentado a escola no ano letivo anterior, com assiduidade. Caso a igualdade entre candidatos persista, aplicam-se sucessivamente os seguintes critérios: - Candidatos com irmãos já matriculados na escola; - Candidatos mais novos; - Candidatos cuja residência ou atividade profissional dos pais ou encarregado de educação se situe na área geográfica do estabelecimento de ensino. Até 25 de julho de cada ano, as listas dos candidatos cuja frequência foi admitida é afixada, tendo os Encarregados de Educação ou os próprios alunos, quando maiores de idade, cinco dias para reclamarem fundamentadamente. Os alunos ordenados na posição 31.ª ou superior ficarão em lista de espera, podendo ser integrados no respetivo curso/turma em caso de desistência de algum candidato até 31 de dezembro do ano civil de início do curso. 12 13 14 Despacho nº14758/2004, de 23 de Julho Ofício-Circular 03/12, da DREN, Tabela de equivalência publicada no quadro n.o 1 anexo ao Despacho nº14758/2004, de 23 de julho. Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 8 2.1.6 Ocupação plena dos tempos escolares dos alunos Durante a permanência dos alunos na Escola devem ser realizadas atividades educativas que se mostrem necessárias à plena ocupação dos tempos escolares dos alunos. A ocupação plena dos tempos escolares dos alunos encontra-se prevista no Regulamento Interno da Escola, sendo que, no âmbito do seu espírito, poderão ser, em cada ano letivo, implementados alguns projetos. Princípios orientadores O professor deve, de acordo com o legalmente estabelecido, comunicar ao Diretor, ou a quem este delegou esse poder, a intenção de faltar ao serviço. Caso não seja possível a permuta 15, com outro docente do conselho de turma, ou do mesmo grupo de recrutamento, deverá o professor fazer entrega, na Direção, do(s) plano(s) de aula(s)/turma(s), com 48 horas de antecedência; Excecionalmente, em caso de absoluta imprevisibilidade (como no caso das permutas no ensino profissional) é de admitir a impossibilidade do cumprimento desta antecedência; O professor com o registo da ocupação plena dos tempos livres (OPTesc), no seu horário, permanece na sala de professores; Sempre que falte um professor, a funcionária do correspondente pavilhão comunica aquela falta à funcionária sita no Bloco, onde se encontra a sala dos professores, a fim de que a mesma informe o professor com OPTesc; Caso não se verifique a ausência prevista nos termos anteriores, o professor com OPTesc regista o sumário no seu horário permanecendo na sala de professores; Aplicando-se o plano de aula - sem designação do titular substituto -, ou o projeto previsto para aqueles tempos, a ocupação plena dos tempos escolares (OPTesc) será assumida pelo professor que consta de uma lista ordenada afixada no placard da sala dos professores. A atividade será registada no sumário e marcada falta aos alunos ausentes, sendo numeradas as aulas com plano de aula; Os projetos “Ocupar a ler” e “Ocupar a ver” inserem-se na OPTesc, sem prejuízo de outros projetos que possam ser apresentados e aprovados pela Direção. 2.2 Desenvolvimento do Currículo Entende-se por currículo o conjunto de conteúdos e objetivos que, devidamente articulados, constituem a base da organização do ensino e da avaliação do desempenho dos alunos. O currículo nacional concretiza-se em planos de estudo, articulados em sede de departamento curricular e de grupo/secção disciplinar, que contextualizam as matrizes curriculares, as metas curriculares e os programas homologadas pelo MEC. As estratégias de concretização e desenvolvimento do currículo são objeto de planos de atividades, integrados no projeto educativo da ESHM, adaptados às características de cada turma em concreto, a desenvolver pelos respetivos conselhos de turma. Na organização e gestão do currículo dos ensinos básico e secundário, na ESHM, dá-se especial relevância aos seguintes princípios orientadores: promoção da melhoria da qualidade do ensino; eficiência na distribuição das atividades letivas e na racionalização da carga horária letiva semanal dos alunos e dos professores; favorecimento da integração das dimensões teórica e prática dos conhecimentos, através da valorização da aprendizagem experimental; articulação do currículo e da avaliação, assegurando que esta constitua um elemento de referência que reforce a sistematização do 15 Vd. no Regulamento Interno as condições estabelecidas para a reposição de aula, Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 9 que se ensina e do que se aprende; promoção do rigor da avaliação, valorizando os resultados escolares e reforçando a avaliação sumativa externa. A organização e gestão do currículo são asseguradas por estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica, que colaboram com o conselho pedagógico e com o diretor, no sentido de assegurar a coordenação, supervisão e acompanhamento das atividades escolares. 2.2.1 - Organização das atividades dos departamentos curriculares A concretização do currículo nacional em planos de estudo contextualizados é realizada, em termos de articulação e gestão, nos departamentos curriculares (nos quais se encontram representados os grupos de recrutamento e áreas disciplinares, de acordo com os cursos lecionados e o númer o de docentes), com vista ao desenvolvimento do projeto educativo da ESHM e ao cumprimento das matrizes curriculares, das metas curriculares e dos programas homologadas pelo MEC. A este nível de decisão, a articulação e gestão curricular devem promover a cooperação entre os docentes, procurando adequar o currículo às necessidades específicas dos alunos. Para o efeito, os departamentos curriculares reúnem ordinariamente, na sua versão alargada, com uma periodicidade trimestral e reúnem mensalmente por secção disciplinar. Ocorrerão reuniões extraordinárias sempre que necessário. 2.2.2 - Organização das atividades da turma As estratégias de concretização e desenvolvimento do currículo são objeto de planos de atividades, integrados no projeto educativo da ESHM, adaptados às características de cada turma em concreto, a desenvolver pelos respetivos conselhos de turma. Através da elaboração, implementação e avaliação destes planos, e sob coordenação do diretor de turma, os conselhos de turma asseguram a organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades a desenvolver com os alunos e a articulação entre a escola e as famílias. Para o efeito, no início do ano letivo, os conselhos de turma realizam uma primeira análise diagnóstica, elaboram a caracterização da turma e estabelecem estratégias de intervenção adaptadas às características dos alunos, as quais serão ajustadas ao longo do ano letivo, em função das avaliações realizadas. Nos anos de início de ciclo, esta análise é complementada com um teste diagnóstico transversal de competências. Os conselhos de turma reúnem, para avaliação, ordinariamente, no final de cada período e, extraordinariamente, sempre que necessário. 2.2.3 Articulação curricular horizontal e vertical A articulação curricular horizontal e vertical efetua-se a nível dos departamentos/secções e em sede de conselhos de turma e concretiza- se no plano de atividade da turma (P.A.T.). No início de cada ano letivo, os diretores da turma entregarão ao respetivo encarregado de educação, que assina a sua receção, o documento que integra as principais regras do R.I. cuja cópia será arquivada no dossiê da direção de turma onde deverão, também, constar, para além de outros, a síntese da planificação do programa de cada área disciplinar, os critérios, indicadores e instrumentos de avaliação, bem como as atividades previstas no âmbito do P.A.A.. Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 10 Ainda na senda do mesmo objetivo, assumiu a Escola um compromisso com a DREN, de articulação curricular com os dois Agrupamentos de Escolas do Concelho. Para este efeito, os coordenadores das secções de Português e Matemática deverão reunir-se com os seus homólogos daqueles agrupamentos verticais. Com o mesmo intuito, o protocolo de colaboração da rede de bibliotecas escolares oficializa as reuniões regulares e o trabalho de articulação/colaboração (traduzido, por exemplo, na planificação conjunta de atividades e no empréstimo entre bibliotecas) existentes entre as bibliotecas das escolas do concelho de Esposende. 2.3 Circuitos de informação e comunicação Para além dos canais de comunicação tradicionais, a Escola recorre a outros suportes de comunicação, nomeadamente: O correio eletrónico institucional, enquanto meio de comunicação que se pretende privilegiar cada vez mais, agiliza a comunicação no seio da comunidade escolar e constitui via preferencial na divulgação de missivas de interesse geral; Website da Escola (Páginas Web), acessível através do endereço http://www.escolahenriquemedina.org, que promove a eficácia e a fluidez dos canais de comunicação; projeta a Escola no exterior e, consequentemente, partilha informações com os alunos, com os encarregados de educação e com outras instituições educativas, divulgando notícias, documentos orientadores, legislação, informações aos pais/encarregados de educação (horário de atendimento, sala de estudo, avaliações…), concursos, avaliações periódicas, atividades, ementa semanal, projetos de alunos ao longo do ano letivo, etc. Plataforma Moodle, em que a ESHM disponibiliza a toda a comunidade educativa uma aplicação de apoio à aprendizagem, cujo endereço é http://moodle.escolahenriquemedina.org.. No âmbito do Plano Tecnológico da Educação (PTE), a plataforma da Escola procura alcançar os seguintes objetivos: - Tornar a plataforma Moodle num dos espaços da Escola, vivo e participado, apropriado por todos os agentes educativos; - Proporcionar, aos professores, formação e apoio na utilização de aplicações informáticas, no domínio da planificação das atividades letivas, na diversificação de estratégias, no desenvolvimento de projetos e na produção de recursos educativos, através de sessões presenciais e à distância; - Promover atividades diversificadas de dinamização de Projetos TIC na Escola, e o seu apoio através de e-learning; - Promover a utilização pessoal e profissional das tecnologias digitais pelos professores; - Contribuir para a melhoria das condições de aprendizagem dos alunos; - Fomentar o trabalho colaborativo; - Fomentar a partilha de conteúdos; - Fomentar o uso educativo das TIC dentro e fora da sala de aula. Repositório Comum de Documentos – construído em função das estruturas educativas e organizacionais da Escola, condicionado ao registo e à permissão de acesso, trata-se de um arquivo digital partilhado de documentos de vária ordem, neles pontuando legislação da educação e materiais pedagógicos a utilizar no âmbito das atividades de apoio e ocupação plena dos tempos escolares. Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 11 3 ASPETOS DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM 3.1 Objetivos e Metas da Escola De acordo com o estabelecido no P.E.E., a Escola deve contribuir para alcançar os objetivos gerais aí consagrados. Considerando os valores nacionais do insucesso e do abandono escolares e os resultados já atingidos pelos nossos alunos, bem como o programa “Educação 2015”, após discussão alargada aos vários órgãos da comunidade escolar, devem ser tomados por referência os seguintes objetivos e metas de qualidade educativa, bem como os indicadores de medida levados a Conselho Pedagógico pelos coordenadores dos departamentos curriculares e aí aprovados: 3.1.1 Objetivos Operacionais e Metas Avaliar a progressão entre os resultados dos exames nacionais dos ensinos básico e secundário entre anos consecutivos, nas disciplinas de Português e Matemática. Objetivo A Cálculo: Para o 9.º ano de escolaridade: é a percentagens de alunos com classificações positivas nos exames nacionais do Ensino Básico num ano letivo. Para o 12.º ano é a percentagem de alunos com classificações positivas nos exames nacionais, num ano letivo. Metas da Escola e Meta Nacional 2015 Disciplinas Metas para a Unidade Orgânica Meta Nacional 2012/13 2013/14 2014/15 2015 Língua Portuguesa-9ºano 79% 79% 79% 75% Matemática – 9º Ano 58% 58% 58% 55% Português – 12º Ano 64,5% 65% 65% 65% 63% 66% 70% 70% Matemática A – 12º ano Quadro n.º 1 – Metas Nacionais: 9º e 12º anos de escolaridade A Escola procedeu à adoção de estratégias várias que visaram tornar possível atingir as metas aqui explicitadas: Maximização da rentabilidade da componente não letiva dos professores, criando diferentes tipos de apoio (sala de estudo genérica, salas de estudo específicas, salas de estudo para alunos autopropostos e apoio pedagógico acrescido) Sala de estudo de verão para alunos do 10º ano na disciplina de Matemática A; Implementação do Projeto Saber +, aplicado às disciplinas com menor sucesso e às sujeitas a Exames Nacionais. Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 12 Objetivo B Avaliar o grau de sucesso nos diversos anos de escolaridade. Cálculo: Relação entre o número de alunos que não transita para o ano de escolaridade subsequente relativamente ao total de alunos matriculados e avaliados num determinado ano de escolaridade, expressa em percentagem. Metas da Escola e Meta Nacional 2015 Níveis de escolaridade Metas para a Unidade Orgânica 2012/201 3 2013/2014 2014/2015 7.º ano 4,8% 4,8% 4,8% 8.º ano 4,7% 4,7% 4,7% 9.º ano 13,1% 13,1% 13,1% 3.º Ciclo Meta Nacional 2015 10,0% 10.º ano 9% 8% 7% 11.º ano 4,7% 4,7% 4,7% 12.º ano 25% 24,5% 24% Secundário 12.0% Quadro n.º 2 - Taxa de repetência por ano de escolaridade/Meta Nacional 2015 Objetivo C Avaliar o objetivo de assegurar o cumprimento da escolaridade obrigatória. Cálculo: Taxa de desistência aos 14/15/16 anos - percentagem dos alunos matriculados no sistema público de educação aos 14/15/16 anos em 2008/2009 e que não se matricularam no mesmo sistema em 2009/2010, a nível nacional e concelhio. Metas para a Unidade Orgânica Meta Nacional Idades 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015 Aos 14 anos 0% 0% 0% <1% Aos 15 anos 3% 2.5% 1,5% <2% Aos 16 anos 5% 4% 3,5% <4% Quadro n.º 3 – Taxa de desistência por idade/ Meta Nacional 2015 Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 13 3.1.2 Indicadores de Análise Resultados de provas e exames nacionais Taxas de repetência por ano de escolaridade Taxas de desistência aos 14, 15 e 16 anos Ensino Básico - Média da escola Vs Nacional - % de positivas escola Vs. Nacional - Comparação resultados de frequência Vs. Exame - Comparação com ano letivo anterior: - Média Escola Vs. Nacional - % positivas Escola Vs. Nacional Ensino Secundário - Média da Escola Vs. Nacional - Média CFD - Média CIF - Percentagem de Positivas - Diferença CIF CE - Correlação CIF CE - % Reprovações - Comparação com ano letivo anterior: - CIF - Média de Escola Vs. Nacional - Percentagem de positivas - % de reprovações - Média geral da escola - Correlação entre média da escola e média nacional nos diferentes exames nacionais - Comparação com metas da Escola - Comparação entre o n.º de alunos que transitam e não transitamdo em n.º cadade anoalunos de escolaridade. Análise que abandonam em cada ano escolaridade dentro dos escalões etários definidos. Monitorização trimestral dos resultados escola dos alunos Resultados dos testes diagnósticos e intermédios - Média - Frequência por nível (1,2,3,4,5) - Percentagem de negativas - Número de negativas: - nº de alunos com zero negativas - nº de alunos com 1 ou 2 negativas - nº de alunos com >ou= a 3 negativas - Total de 4 e 5 (sucesso) - Percentagem de 4 e 5 (Percentagem de sucesso) - Moda Esta análise é feita tendo por referência a turma e o ano de escolaridade. - Comparação com Metas da Escola Testes diagnósticos: Aplicados no ano de início de ciclo pretendem testar: - Capacidade de leitura e interpretação de gráficos e diagramas - Capacidade de resolução de problemas; - Competência semântica, sintática morfossintática, Ortográfica e pragmática; - Uso do conhecimento; Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 14 - Atitude científica; - Noção de temporalidade e espacialidade. Testes Intermédios: Aplicados ao longo do ano letivo, são analisados em termos de: - Média - % de positivas - Comparação com resultados nacionais: Resultados do acesso ao Ensino Superior Quadro n.º 4 – Indicadores de análise de resultados M - % de colocação no ensino superior - % deéd colocação por opção - % de ia colocação por instituição - % deem positivas - Colocação Universidades Vs. Institutos politécnicos - Colocação por curso superior - Comparação com ano letivo anterior: - % de colocação - % de colocação na 1ª opção Os indicadores acima referidos são tratados em termos estatísticos com representação gráfica pelo O.Q.E. e alvo de reflexão nas estruturas de orientação educativa, a fim de se autorregular o processo de ensino-aprendizagem. 3.2 Oferta Formativa 3.2.1. Cursos diurnos Cursos Científico-Humanísticos A oferta dos quatro cursos possíveis, neste âmbito, justifica-se plenamente pelo carácter específico de Escola, única de ensino secundário público do Concelho. Têm estado em Funcionamento cursos das seguintes áreas: Ciências e Tecnologias Ciências Socioeconómicas Línguas e Humanidades Artes Visuais Ensino Qualificante/Cursos Profissionais Os cursos profissionais são a alternativa mais adequada para os alunos que concluem o ensino básico e perspetivam uma formação mais profissionalizante, de tipo modular, mas com possibilidades de continuidade de estudos em cursos superiores ou em cursos pós-secundários não superiores. Assim, os órgãos de administração e gestão desta Escola têm promovido o alargamento progressivo desta modalidade de formação, no seguimento das orientações nacionais em termos de política educativa, divulgando a oferta formativa, com outros objetivos também muito claros: - o combate ao abandono e à exclusão social; - o combate à indisciplina por inadequação/não-integração em opção anterior; - o combate ao insucesso escolar. A Escola tem procurado que na sua oferta estejam contempladas várias áreas: Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 15 - Novas Tecnologias e Informação - Animação e Apoio Psicossocial - Energias Renováveis - Eletricidade - Saúde - Apoio à Gestão Desportiva - Contabilidade e Fiscalidade 3.2.2 Cursos Noturnos Cursos de Educação e Formação de Adultos – Nível Secundário Contribuindo para o aumento da qualificação da população adulta do concelho, encontra-se em funcionamento na Escola, em regime noturno, um curso E.F.A. secundário. 3.3 Currículo nacional do Ensino Básico (E.B) e do Ensino Secundário16 No âmbito da sua autonomia, a Escola estabeleceu orientações para a Oferta de Escola e para a Oferta Complementar. 3.3.1 Oferta de Escola17 A Escola optou pela disciplina de Educação Tecnológica, no 3º ciclo do ensino básico, tendo em conta a otimização dos recursos humanos e físicos disponíveis. 3.3.2 Oferta curricular complementar18 A Escola distribuiu a oferta complementar - traduzida em atividades várias, nomeadamente as das áreas de cidadania, artísticas, culturais, científicas ou outras - ao diretor de turma, no 3.º Ciclo, no âmbito da formação para a cidadania, para a educação sexual e para a formação desportiva. 3.4 Articulação escola-família No ponto 2.1.8 deste documento, “Circuitos de Informação e Comunicação”, foram já identificados os canais de comunicação que a Escola tem privilegiado no contacto e articulação com as famílias e restantes elementos da comunidade escolar e educativa. Assim, para que a informação chegue em qualquer momento e seja clara e total, são colocados na Página da Escola, entre outros, logo que aprovados pelo conselho pedagógico e/ou pelo conselho geral, os documentos seguintes: P.E.E.; R.I.; Funcionamento e organização pedagógica da E.S.H.M.; critérios de avaliação; P.A.A. e correspondentes relatórios descritivos; e relatórios de autoavaliação da Escola/O.Q.E.. 16 17 18 Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho e Portaria nº 243/2012 de 10 de agosto Despacho normativo n.º 13-A/2012, de 5 de junho e Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho idem Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 16 Para além das legalmente previstas, têm vindo a ser incentivadas outras reuniões com os E.E.. 3.5 O Estatuto do aluno e ética escolar19 - aspetos relevantes Âmbito de Aplicação Vertido para o regulamento interno da Escola, o Estatuto aplica-se a todos os alunos dos Ensinos Básico e Secundário, incluindo as suas modalidades especiais (C.P.s, CEF’s e EFA’s). Processo individual do aluno O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu percurso escolar, sendo devolvido aos pais ou encarregado de educação ou, se maior de idade, ao aluno, no termo da escolaridade obrigatória, ou, não se verificando interrupção no prosseguimento de estudos, aquando da conclusão do ensino secundário. Assiduidade A contagem do número de faltas é feita tendo em conta a unidade letiva de 50 minutos estabelecida pela Escola. O incumprimento reiterado do dever de assiduidade por parte do aluno em qualquer disciplina determina a sua exclusão na(s) disciplina(s) em causa. Indisciplina A escola cumpre a sua missão formadora, na medida em que nela ocorrem vivências únicas de sujeitos em construção pessoal e social, em estruturação de valores e modos de ser, de estar e de estar-no-mundo-com-os-outros. Do relatório do O.Q.E./autoavaliação da Escola, de 2011-2012, inferese que se verificou uma redução substancial de indisciplina quando comparada com os dois anos letivos anteriores. Reiteramos, assim, as ações que a Escola, implementando, considera fundamentais. Ações de caráter preventivo: 1º - O R.I. e o EA e EE20. são dados a conhecer, mediante uma síntese dos mesmos, sob a forma de uma brochura, entregue, no início do ano letivo, aos E.E. e discentes no referente, sobretudo, aos deveres dos alunos e às consequências da sua violação. 2º - A ação de esclarecimento, de forma clara, das regras definidas no R.I., logo no início do ano, pelo diretor de turma, a cada turma - regras essas que incorporam os valores acima referidos e os comportamentos desejáveis, para que o clima de sala de aula seja organizado e formativo e o dos outros espaços da Escola seja de respeito pelo outro, de amizade e sã convivência - é uma das ações de caráter preventivo que sempre é implementada. 3º - A participação dos pais e dos encarregados de educação nas referidas reuniões visa o envolvimento e a cooperação das famílias. De igual modo, o pedido da vinda à Escola dos encarregados de educação sempre que há qualquer problema, e, mesmo, antecipando o problema, detetando-se situações de menor integração no grupo-turma e/ou na Escola, de diminuição de empenho ou alheamento significativo, é uma das indicações dadas a todos os diretores de turma como uma prática desejável. 4º- As condições para livre associação e efetiva participação dos alunos na vida escolar, pela disponibilidade de todas as oportunidades de eleição e funcionamento da associação de estudantes e dos representantes destes nos conselhos pedagógico e geral. 19 Lei 51/2012, de 5 de setembro 20 Ibidem Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 17 5º- O Desporto escolar - As condições que facilitam os ambientes de relações interpessoais ativas e positivas entre alunos e entre professores e alunos com o desporto escolar. 6º- A orientação para cursos profissionais, dos alunos que têm dificuldade em manter um “bom” comportamento dentro da sala de aula, por inadaptabilidade a uma maior exigência de atenção/concentração em tarefas de aprendizagem mais dedicada. A maioria destes alunos tem aderido positivamente às metodologias predominantemente ativa e cooperativa. 7º- A possibilidade de disponibilização, pela Escola - nos casos de turmas com problemas de reiteração de casos de indisciplina, dentro da sala de aula, que interfira inequivocamente com o clima e os resultados do processo de ensino-aprendizagem – coadjuvação em sala de aula. 8º- A videovigilância. Ações de caráter interventivo: 1ª - A avaliação, nos conselhos de turma, dos contextos e das estratégias, buscando a concertação das decisões, evitando o individualismo da ação de cada professor, tornando assertivo(s) o(s) plano(s) de ação, a definição de reforço(s) positivo(s) ou de mecanismo(s) de correção mais adequado(s) e a resolução dos conflitos, na busca da criação de um clima de trabalho motivador, contribuindo, em última instância, para o desenvolvimento pessoal e social de todos. 2ª- A ordem de saída de sala de aula, com encaminhamento do aluno para o N.A.E., com formulário explicitador da adoção da medida, entregando-o ao funcionário que acompanha o aluno, naquela estrutura/Equipa multidisciplinar. 3ª- O estudo, pelo N.A.E., sobre a eficiência e eficácia das medidas e decisões adotadas, relativamente à indisciplina ocorrida na sala de aula, e para que, se for o caso, se autorregulem os procedimentos anteriores. 4ª- A narrativa, no N.A.E, pelo aluno, do comportamento indisciplinado que desencadeou a ordem de saída de sala de aula para impedir a reincidência. 5ª- A sanção disciplinar de repreensão registada cumulada com a medida corretiva de atividades de integração, na forma proporcionada da infração cometida visando, sobretudo, uma repercussão mais persuasora e pedagógica do que a disciplinar sancionatória de suspensão do aluno da Escola. 6º- O bullying - fenómeno silencioso e gratuito e, por isso, de difícil deteção ─ que pressupõe, tomado que seja o seu conhecimento, uma atuação delicada e concertada que se requer imediata e adequada para que, atempadamente, se aja em conformidade, salvaguardando a vítima e o denunciante, antes de tudo e punindo o(s) agressor(es) de modo inequívoco. 3.6 Apoios às aprendizagens Tendo como objetivo o sucesso escolar e a melhoria dos resultados escolares dos alunos, quer na avaliação sumativa interna, quer na externa, encontram-se na escola, desde o início do ano letivo, várias formas de apoio às aprendizagens: Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 18 Apoios e Complementos Educativos Atividades de Enriquecimento Curricular Apoio pedagógico acrescido (A.P.A.) de natureza disciplinar, em ambiente de sala de aula; Salas de Estudo disponíveis a todos os alunos; Salas de estudo específicas, no horário do professor e dos alunos, nas disciplinas com menor grau de sucesso, bem como nas sujeitas a exame nacional; Aulas de apoio individualizado aos alunos com necessidades educativas especiais; Atividades de recuperação e desenvolvimento decorrentes da aplicação do Despacho nº 50/2005; Sala de Estudo de Verão, na disciplina de Matemática, para os alunos do décimo ano com classificações inferiores ou iguais a onze valores; Sala de Estudo “SABER+” – no âmbito das disciplinas sujeitas a Exame com intuito de contribuir para a preparação dos alunos. Sala de estudo para alunos propostos pelos conselhos de turma Plano Nacional da Leitura; Projeto “Literacia da informação e digital”; P.E.S; Oficina da Leitura e da Ciência; Jornal da Escola; Parlamento dos Jovens – Concurso Euroscola. Desporto Escolar (P.N.D.E.); Sarau, Dia da Escola, dia do “Fato de Treino”. Visitas de Estudo, Exposições, Feira do Livro; Projetos de ocupação plena dos tempos escolares. Quadro n.º 5 – Complementos educativos/Enriquecimento curricular 3.6.1 Orientações para Clubes/Projetos Os projetos de desenvolvimento curricular e os clubes são propostos até ao final do ano escolar anterior e devem integrar o Plano Anual de Atividades. No prazo referido no parágrafo anterior, os professores responsáveis pelos projetos e/ou clubes desenvolvidos nesse ano elaboram e entregam aos órgãos diretivo e pedagógico da Escola um relatório de avaliação do trabalho realizado a fim de que o mesmo se submeta à posterior aprovação de continuidade. Sem prejuízo de outros que possam vir a ser apresentados e aprovados, estão atualmente em funcionamento na Escola: - Clube de Desporto Escolar - Projeto “Literacia da informação e digital” - Projeto “Ocupar a Ler” e “Ocupar a Ver” - Projeto Oficina da Ciência - Projeto de leitura intergeracional – “A ler nos entendemos” - Clube de Ciência - Parlamento dos Jovens - Concurso Euroescola 3.7 Apoios Educativos 3.7.1 Alunos com necessidades educativas especiais21 O P.E.I. é um documento no qual se identifica e caracteriza o aluno, se define a orientação do seu processo educativo e os intervenientes nesse processo, bem como as medidas educativas a aplicar. 21 Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, Lei nº 21/2008 de 12 de Maio e Despacho n.º 11886-A/2012, 6 de setembro Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 19 As adaptações curriculares necessárias aos alunos com N.E.E. são individualizadas, isto é, são modificações dinâmicas e funcionais que tenham em conta as competências de cada aluno e a proposta educativa comum. Dentro das N.E.E. existem, na Escola, os dois tipos de abordagem às adaptações curriculares individualizadas: 1º- Para alunos que podem seguir o currículo comum sempre que possível com adaptações simples numa ou mais componente curricular. 2º- Para alunos cujos currículos sofrem adaptações significativas de acordo com as necessidades imprescindíveis dos alunos, a nível dos conteúdos e/ou dos objetivos, o que obriga adaptações em todas as componentes curriculares que formam o currículo específico individual. 3.7.2 Planos de Recuperação / Desenvolvimento / Acompanhamento22 Os conselhos de turma do Ensino Básico elaboram, no final do 1.º período (e, se necessário, no Carnaval) as estratégias a desenvolver no âmbito dos planos de recuperação/desenvolvimento. Relativamente aos planos de acompanhamento, elaborados no final do ano letivo anterior, é feita uma análise nos Conselhos de Turma de início de ano, visando a sua imediata implementação. Estes planos são avaliados de forma contínua, participada e formativa nos conselhos de turma do 2.º período e, no termo do ano, é efetuada uma avaliação final. 3.8 Avaliação23 A avaliação das aprendizagens compreende as modalidades de avaliação diagnóstica, de avaliação formativa e de avaliação sumativa. 3.8.1 Princípios Diversificação de instrumentos Melhoria das Aprendizagens Diversidade de intervenientes 3.8.2 Participação dos pais e EE no processo de avaliação A participação dos Encarregados de educação na avaliação dos seus educandos pressupõe o acompanhamento e apoio no trabalho por estes desenvolvido (no que se inclui a tomada de conhecimento formal, por assinatura, dos testes realizados pelos alunos). Concretiza-se, por outro lado, e preferencialmente, ao nível do processo de comunicação que, regularmente, o EE deverá estabelecer com a Escola, na pessoa do Diretor de Turma. Deste deverá o EE tomar conhecimento dos métodos de avaliação utilizados e da evolução manifestada ao longo do ano letivo. Antes da avaliação sumativa de cada período, na posse de todo o processo avaliativo desencadeado, será o EE solicitado a emitir, em impresso próprio disponibilizado pelo DT, o seu parecer nesta matéria. 22 23 Despacho Normativo n.º 50/2005, de 20 de outubro Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho e Portaria nº 243/2012 de 10 de agosto Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 20 3.8.3 Critérios de avaliação O Conselho Pedagógico, enquanto órgão de gestão pedagógica da escola, define, anualmente, os critérios gerais de avaliação e aprova os critérios específicos de cada disciplina sob proposta dos grupos de docência. Os critérios de avaliação são operacionalizados pelo Conselho de Turma que analisa as avaliações propostas por cada professor relativamente à disciplina que leciona e é responsável pela classificação atribuída ao aluno no final de cada período. Os alunos e os encarregados de educação devem ter conhecimento dos critérios de avaliação definidos. Os objetivos curriculares da aprendizagem incluem, em todas as disciplinas, o conjunto de conteúdos e objetivos que, devidamente articulados constituem a base da organização do ensino e da avaliação do desempenho dos alunos, bem como das capacidades e atitudes e valores que contribuam para uma formação e uma educação sólidas. São de valorizar aspetos como o trabalho em equipa e a intervenção no mundo circundante, segundo os valores da cidadania, da democracia e da formação humanista. Instrumentos de Avaliação – ESHM 1. Instrumentos de avaliação realizados individualmente na sala de aula, em suporte escrito (com ou sem suporte digital), corrigidos e classificados. 2. Grelhas de observação direta relativas às diferentes competências e às atitudes e valores: empenhamento, espírito crítico, participação, cumprimento de regras e tarefas. Ensino Regular Percentagens a Atribuir De acordo com o aprovado pelo C.P. sob proposta dos grupos de docência Cálculo da classificação 1.º Período Resultado da média ponderada dos resultados obtidos durante o 1º período. 2.º e 3.º Períodos Resultado da média ponderada dos resultados obtidos desde o início do ano, com valorização da progressão/regressão. Ensino Qualificante Avaliação modular de acordo com as percentagens constantes das respetivas tabelas. Quadro n.º 6 – Instrumentos de avaliação/cálculo O processo de avaliação é conduzido pelo professor ou equipa de professores responsáveis pela organização do ensino e da aprendizagem, envolvendo, também: - Os alunos, através da sua autoavaliação; - Os encarregados de educação, nos termos definidos na legislação em vigor e no regulamento interno da escola; - Podem, ainda, ter intervenção no processo de avaliação das aprendizagens dos alunos os serviços especializados de apoio educativo, os órgãos de administração e gestão da escola, bem como outras entidades, nomeadamente serviços centrais e regionais da administração da educação, de acordo com o disposto na lei e no regulamento interno da escola. Divulgação dos critérios de avaliação Os critérios de avaliação, após serem definidos pelo conselho pedagógico, no início de cada ano letivo, são divulgados, de imediato, aos pais/encarregados de educação e aos alunos, respetivamente, pelo diretor de turma e pelos diversos professores. Para os mesmos efeitos, podem os pais/encarregados de educação e os alunos consultar os critérios de avaliação disponibilizados na página eletrónica da Escola. Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 21 Processo de avaliação sumativa Em quaisquer circunstâncias, só devem ser considerados como elementos para atribuir uma classificação que espelhe a avaliação sumativa de uma disciplina, aqueles que: a) Resultem de uma tarefa apresentada em consonância com os critérios de realização e os critérios de avaliação previamente explicitados; b) Apresentem, no respetivo enunciado, a cotação de cada uma das questões; c) Assentem, preferencialmente, em registos escritos, inequivocamente da autoria dos alunos; d) Constem de registos estruturados, para tanto elaborados pelo docente; e) Tenham sido tempestivamente corrigidos, avaliados e classificados, de acordo com os critérios estabelecidos e divulgados; f) Tenham sido objeto de correção na aula e disponibilizados aos alunos em tempo útil. No ensino básico, a classificação é expressa em termos qualitativos, acrescida da correspondente percentagem. No ensino secundário, a classificação é expressa em termos quantitativos, registando-se o resultado do teste até às décimas. Ensino Básico 3º Ciclo Ensino Secundário Correspo nd ê nc ia d e “ esc alas” quali tat iv a / qua nt i tati va Menção Qualitativa Reduzido Menos Reduzido Médio Elevado Excelente Níveis (de 0 a 5) 1 2 3 4 5 Escala percentual 0 – 19% 20 – 49% 50 – 69% 70 – 89% 90 – 100% Menção qualitativa Mau Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom Escala de 0 a 20 0 – 4,9 5 – 9,9 10 – 13,9 14 – 16,9 17 – 20 Quadro n.º 7 – Escalas qualitativa / quantitativa 3.9 Avaliação sumativa final 3.9.1 No Ensino Básico Pela especial importância de que se reveste o terceiro momento de avaliação, e sempre com o objetivo último de assegurar a equidade possível na pluralidade de circunstâncias em que se realiza a avaliação dos alunos, aprovou o Conselho Pedagógico as seguintes orientações específicas: Avaliação sumativa – 7.º e 8.º anos EFEITO Menos de três disciplinas Transita Três disciplinas, não sendo nenhuma delas Português ou Matemática Transita Três disciplinas, sendo uma delas Português ou Matemática Transita Três disciplinas, sendo duas delas Português e Matemática Não transita Quatro ou mais disciplinas Não transita Quadro n.º 8 – Avaliação sumativa Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 22 Outros procedimentos deverão, porém, ser objeto de devida fundamentação em ata. Avaliação sumativa externa - 9.º Ano São admitidos a exame, os alunos que não Não são admitidos a exame, os alunos que excedam o seguinte número de níveis apresentem ou excedam o seguinte número de inferiores a 3: níveis inferiores a 3: PORT. MAT. D.1 D.2 PORT. MAT. D.1 D.2 D.3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 Quadro nº 9 – Critérios de admissão a exame 3.9.2 No Ensino Secundário Relativamente aos 10.º e 11.º anos, nas disciplinas não sujeitas a Exame Nacional no ano em curso, e para efeitos de transição ou de conclusão de ano, eventuais subidas da responsabilidade do C.T. ficarão sujeitas aos limites de uma disciplina e 1 valor na Classificação de Frequência (C.F.). No respeitante aos 11.º e 12.º anos, essa análise incidirá particularmente sobre os casos em que a possibilidade de o aluno ir a exame, se o C.T. assim o entender justificadamente, dependa da subida nunca superior a 1 valor por disciplina na classificação de frequência (C.F.). Da discussão ocorrida e dos fundamentos em que assentou a decisão final do C.T. será feita referência expressa em ata. Enquanto orientação interna sugere-se que nos casos em que a proposta de C.F. se altere em 2 ou mais valores em relação ao 2.º período sejam alvo de fundamentação específica por parte do professor, para que a mesma possa ser aprovada pelo C.T., já que a este se encontra cometida a inteira responsabilidade pela avaliação dos alunos. 3.9.3 Nos Cursos Profissionais A avaliação sumativa inclui a realização de formação em contexto de trabalho e uma prova de aptidão profissional. 3.9.4 Nos Cursos de Educação e Formação de Adultos (E.F.A.) Nos cursos E.F.A., a avaliação assume um carácter formativo e sumativo. O processo de avaliação das formações modulares compreende a avaliação formativa e sumativa. 3.10 Plano anual de atividades (P.A.A.) O P.A.A., que tem como referência os objetivos gerais e específicos definidos no P.E.E., dará expressão às diferentes atividades programadas, nomeadamente, pelas turmas, grupos de turmas, grupos disciplinares, grupos de professores, grupos de trabalho da comunidade educativa e órgãos da Escola. Tendo em conta que qualquer atividade desenvolvida com os alunos, ou para os alunos, faz parte integrante do seu currículo, aquando da sua planificação são considerados os seguintes aspetos: atividade disciplinar ou interdisciplinar, objetivos a atingir, recursos materiais e humanos, promotores, colaboradores, destinatários, data de realização, avaliação, origem dos custos e seu valor. Nesta Escola, o P.A.A. constrói-se na articulação de saberes disciplinares e destes com os não disciplinares, dado ter sido considerado um meio privilegiado para a concretização de aprendizagens significativas tais como a construção/apropriação da real interdependência dos saberes científicos e a necessidade de uma cultura de equipa e de partilha responsável. Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 23 No que diz respeito a atividades de visitas de estudo e intercâmbios escolares, deverá dar-se cumprimento ao estipulado no R.I.. O P.A.A. é aprovado anualmente pelo C.P., sendo possível a sua reformulação sempre que tal se justifique e seja benéfico para os alunos. De todas as atividades realizadas é elaborado um relatório a apresentar aos competentes órgãos da Escola (que consta dos dossiers das respetivas secções e dos departamentos curriculares correspondentes) que é enviado, via correio eletrónico institucional, para o coordenador pedagógico da equipa P.T.E.. 3.11 Serviços de Apoio Socioeducativo Os serviços de apoio educativo destinam-se a promover a existência de condições que assegurem a plena integração escolar dos alunos, devendo conjugar a sua atividade com as estruturas de orientação educativa. Estes serviços e as suas competências encontram-se definidos no R.I.. Serviços de Apoio Núcleo de apoio educativo/Equipa multidisciplinar Salas de Estudo Serviços de Ação Social Escolar Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno Outros serviços organizados pela Escola Quadro n.º 10 - Apoio Socioeducativo 3.12 Biblioteca / Centro de Recursos Educativos A Biblioteca/C.R.E. é um núcleo de organização pedagógica da Escola que integra espaços, equipamentos, bens e serviços. Por ela são tratados e disponibilizados documentos de diversos tipos e suportes – livros, periódicos, registos multimédia, vídeo e áudio, que constituem recursos pedagógicos, quer para a realização de atividades curriculares letivas e não letivas, quer para a ocupação de tempos livres e a autoformação; desenvolve a sua atividade no âmbito do Programa da Rede das Bibliotecas Escolares e do Acordo de Cooperação celebrado, e em coerência com o P.E.E. e as orientações definidas pelos órgãos de gestão da Escola. A sua organização e gestão compete a uma equipa educativa com competências nos domínios pedagógico, de gestão de projetos, de gestão da informação e das ciências documentais. 3.13 Equipa P.T.E. A “Equipa PTE” é a estrutura de coordenação e acompanhamento dos projetos do Plano Tecnológico da Educação ao nível da escola, cujas funções se encontram previstas no Regulamento Interno. 3.14 Observatório de Qualidade da Escola O Observatório de Qualidade da Escola (O.Q.E.) é uma estrutura de diagnóstico, acompanhamento e regulação do desempenho da Escola nas suas várias dimensões, e tendo em conta o Projeto Educativo. Constituída por três equipas, as suas funções estão consignadas no R.I. e no seu regimento. Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 24 3.15 Outras Estruturas 3.15.1 Associação de Pais e Encarregados de Educação A Associação de Pais tem o direito de participação na vida da escola, em representação do conjunto dos pais e encarregados de educação dos alunos da mesma. Os órgãos da Escola, consoante as suas competências, têm o dever de assegurar o direito da sua participação. 3.15.2 Associação de Estudantes A associação de estudantes deverá promover a defesa dos interesses dos alunos na vida escolar; rege-se pelos princípios consignados em estatuto próprio. 3.15.3 Articulação e Participação das Instituições Locais O desenvolvimento de espírito de iniciativa que fomente uma colaboração estreita entre a Escola e as entidades locais, nacionais e internacionais manifesta-se em vários domínios. 24 3. AVALIAÇÃO E REVISÃO DO DOCUMENTO Este documento tem um período de vigência coincidente com o do P.E.E., sendo porém ajustado sempre que alterações legais o exigirem, ou na sequência das avaliações de que o mesmo for objeto, no âmbito do projeto de autoavaliação de escola. 4. DIVULGAÇÃO DO DOCUMENTO Aprovado em conselho pedagógico e conselho geral, o projeto ficará disponível, para consulta, em anexo ao projeto educativo, na B.E. e no Website da Escola. 5. DISPOSIÇÕES FINAIS - Sempre que, da aplicação deste documento, resultem situações que contrariem a legalidade, a alterem ou a desvirtuem, prevalecerão as disposições da lei geral e da lei específica; - As situações omissas serão decididas pelo Diretor. Apreciado pelo conselho pedagógico, na sua reunião de … de …de 2012 Aprovado pelo conselho geral, na sua reunião de … de …de 2012 24 In P.E.E. Funcionamento e Organização Pedagógica da E.S.H.M. Página 25