UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE Implementação do Sistema da Qualidade baseado na ABNT ISO/IEC 17025:2005 Por: Greice Ferrarez Moneque Orientador Prof. Ana Paula Ribeiro Rio de Janeiro 2010 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE Implementação do Sistema da Qualidade baseado na ABNT ISO/IEC 17025:2005 Apresentação de monografia à Universidade Cândida Mendes como condição prévia para a conclusão do curso de Pós – graduação “Lato Sensu” em Administração da Qualidade Por: Greice Ferrarez Moneque 3 AGRADECIMENTOS .Agradeço a Deus por me conceder condições de concluir este curso. Agradeço a minha mãe pelo incentivo para retornar aos estudos e ao meu namorado pela compreensão e incentivo dado em todos os momentos de desanimo e cansaço. 4 DEDICATÓRIA Dedico esta monografia a todos que me apoiaram durante todo esse período de curso. 5 RESUMO Esta monografia abordará a Norma ABNT ISO/IEC 17025:2005, a implementação de um sistema da qualidade em laboratórios de ensaio e calibração. Abordará a história da Norma ISO, sendo criada em 1947 para padronizar os requisitos de gestão da qualidade utilizados pelas organizações. No Brasil a ISO é representada pelas Normas ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e que tem por objetivo a elaboração de padrões, ou normas, internacionais de modo a facilitar as relações comerciais entre os diferentes países. Inicialmente os Laboratórios e ensaio e calibração se utilizam da ISO/IEC Guia 25, após várias revisões este Guia resultou na Norma Técnica ABNT ISO/IEC 17025:2005, sendo utilizada como pré requisito para implementação do sistema da qualidade em laboratórios de ensaio e calibração. Esta Norma foi produzida como resultado de grande experiência na implementação da ISO GUIA 25. Esta estabeleceu os critérios para aqueles laboratórios que tem interesse em demonstrar competência técnica para produzir resultados tecnicamente válidos. Esta Norma tem como objetivo principal orientar os laboratórios a implementação de um sistema de gestão eficiente e eficaz, tendo como propósito orientar quais os procedimentos técnicos que devem ser implantados dentro das organizações para prestar um serviço de qualidade aos clientes. Será demonstrado como a ABNT ISO/IEC 17025 é utilizada como requisito na acreditação de laboratórios de ensaio e calibração, sendo o Inmetro – Instituto Nacional de Normalização e Qualidade Industrial, o responsável pelo processo de certificação dos laboratórios. METODOLOGIA 6 O presente trabalho foi realizado de forma explanatória, bibliografia, pesquisa em revistas, monografias, artigos e sites relacionados ao sistema da qualidade e a Norma ABNT ISO/IEC 17025:2005. 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - Surgimento da ABNT ISSO/IEC 17025 09 CAPÍTULO II - Implementação da ABNT ISO/IEC 17025 13 CAPÍTULO III – Acreditação de Laboratórios de Calibração e Ensaio 35 CONCLUSÃO 43 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 44 ÍNDICE 45 FOLHA DE AVALIAÇÃO 48 8 INTRODUÇÃO Neste trabalho irei tratar sobre a importância do Sistema da Qualidade em Laboratórios de Ensaios e Calibração, abordando todos os requisitos que são necessários para demonstrar que um laboratório é tecnicamente competente.. No primeiro capítulo abordarei a história do ISO/IEC Guia 25 que inicialmente era focada apenas em laboratórios de ensaios. Ao longo dos anos foram feitas várias adaptações para que este mesmo Guia se tronasse uma Norma também para laboratórios de calibração. Esta Norma devendo ser utilizada por todos os laboratórios que desejam demonstrar que tem um Sistema de Qualidade implementado e assim demonstrando que são capacitados e qualificados para realizarem serviços com o mais alto nível de qualidade. No segundo capítulo abordo todos os requisitos que são exigidos pela ABNT ISO/IEC 17025, explicando o que cada requisito exige que seja implementado pelo laboratório de ensaio e calibração. No terceiro e último capítulo falo sobre os procedimentos que devem ser adotados pelos laboratórios que desejam obter a acreditação na Norma ABNT ISO/IEC 17025, demonstrando competência técnica para produzir resultados tecnicamente válidos e confiáveis. 9 CAPÍTULO I Surgimento da ABNT ISO/IEC 17025 A sigla ISO é da Organização Internacional de Normalização (Internacional Orgnizaton for Standizatio), com sede em Genebra, Suíça e que cuida da normalização ou normalização a nível mundial. A ISO foi criada em 1947 e atualmente é composta por 132 países membros. O represente da das Normas ISO no Brasil é a Associação Brasileira de Normas Técnica - ABNT que têm por objetivo a elaboração de padrões, ou normas, internacionais, de modo a facilitar as relações comerciais entre os diferentes países. A Norma ISO ficou conhecida pela série 9000, ou seja, as normas que tratam de Sistema de Gestão da Qualidade nas empresas. A série 9000 é um conjunto de normas que formam um modelo de gestão da qualidade para organizações que podem se desejarem, certificar seus sistemas de gestão através de organismos de certificação. Ela foi elaborada através de um consenso internacional sobre as práticas que empresa pode tomar a fim de atender plenamente os requisitos de qualidade do cliente. Embora a padronização tenha surgido nas indústrias e com foco na fabricação, atualmente a norma está sendo implementada por outros tipos de organizações de diversos ramos de atividades, mas cada ramo possui uma ISO com algumas especificações para determinado trabalho, como é o caso das indústrias automotivas, meio ambientes entre outras etc. A competição entre as nações industrializadas no mundo cresceu de forma substancial nas últimas décadas. Assim, houve um grande demanda de se seguir normas e diretrizes da qualidade. Desta forma, os Laboratórios de Metrologia não foram exceção, havendo a necessidade de adaptação ao atendimento a Norma 9002 ou a ISO Guia 25. 10 Internacionalmente, o processo de padronização das atividades dos laboratórios de ensaio teve início com a publicação do ISO/IEC Guia 25, “ Requisitos internacionais para competência de Laboratórios de Ensaio” em 1978. Esta primeira edição apresentava requisitos puramente técnicos e específicos para laboratórios de ensaio, não contemplando os de calibração. A própria ISO reconheceu que os requisitos daquele guia também eram aplicáveis aos requisitos de calibração e solicitou que os próprios laboratórios europeus se unissem para propor a revisão deste guia. Em 1982 surgiu a segunda revisão deste guia. Sendo a terceira e última versão, original em inglês, foi editada em 1990. Na Europa, em razão da não aceitação da ISO/IEC GUIA 25, vigorava a DIN EN 45001 como normas para reconhecer a competência dos ensaios e calibrações realizadas pelos laboratórios. Tanto a ISO/IEC Guia 25 como a DIN EN 45001 continham aspecto cujos níveis de detalhamento eram insuficientes para permitir uma aplicação/interpretação consistente e sem ambigüidades, como por exemplo, o conteúdo mínimo a serem apresentadas na declaração da política da qualidade de laboratório, a rastreabilidade das medições, as operações relacionadas às amostragens e o uso de meios eletrônicos. Para suprir essas lacunas, a ISO iniciou em 1995 os trabalhos de revisão da ISO/IEC Guia 25 através do Working Group 10 (WG 10) da ISO/CASCO (Committee on Conformity Assessment). Dessa revisão resultou a norma ISO/IEC 17025 – Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração, oficialmente datada de 15 de dezembro de 1999 e publicada pela ABNT a NBR/ISO/IEC 17025 em janeiro de 2001. 11 A ISO/IEC 17025 foi produzida como resultado da ampla experiência na implementação da ISO/IEC Guia 25 e da DIN EN 45001, que são canceladas e substituídas de modo a serem utilizados textos idênticos nos níveis internacional e regionalmente. Ela estabelece os critérios para aqueles laboratórios que desejam demonstrar sua competência técnica, que possuem um sistema da qualidade efetivo e que são capazes de produzir resultados tecnicamente válidos. Foi levado em consideração na elaboração da ISO/IEC 17025 a experiência obtida na implementação do ISO/IEC Guia 25 pelos próprios laboratórios e pelos organismos de acreditação de laboratórios em todo mundo, e teve por objetivo elaborar um texto que: • Fosse publicado como Norma Internacional; • Fosse voltado a qualquer tio de laboratório, independente do fato destes serem acreditados ou não, mas que também permitisse o seu uso objetivando a acreditação; • Substituísse também a Norma DIN EM 45001, utilizada pela comundade Européia, de forma a existirem documentos idênticos em nível regional e internacional; • Deixasse clara a relação com a ISO 9001 e a ISO 9002; • Estendesse o escopo de formas a abranger também a amostragem e o desenvolvimento de novos métodos; • Os requisitos da gerência estivessem separados dos requisitos técnicos; • Fosse mais flexível; • O foco no cliente é seu grande referencial; • Incorporasse o uso de meios eletrônicos • Evitasse o desenvolvimento futuro de muitos documentos internacionais/ nacionais com aplicações e interpretações. (Maria Angélica, 2004). A ISO é a Norma utilizada para certificação de Laboratórios de Ensaio e Calibração. Esta certificação hoje é realizada pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). A NBR ISO /IEC 12 17025 é a Norma brasileira equivalente da ISO 9000 mas, é especifica para laboratórios de calibração e ensaios enquanto que a ISO 9000 é para empresas egeral, a 9001 é para o Sistema de Gestão da Qualidade e a 9002 é para modelo de garantia da qualidade em produção, instalação e serviços associados. A 17025, aplica-se às organizações que querem assegurar seus clientes da precisão, da exatidão e da confiabilidade dos resultados das medições. A certificação pela ISO 9000 sozinha não demonstra a competência do Laboratório para produzir dados e resultados técnicos aliados, visto que a certificação pela ISO 1025 fornece essa evidência. Os principais objetivos da ISO/IEC 17025 são: • Estabelecer um padrão internacional e único para atestar a competência dos laboratórios para realizarem ensaios e/ou calibrações, o que facilita o estabelecimento de acordos de reconhecimento mútuo entre os organismos de acreditamento nacionais; • Facilitar a interpretação e a aplicação dos requisitos, evitando ao máximo, opiniões divergentes e conflitantes. • Extensão do escopo em relação à ISO Guia 25, abrangendo também amostragem e desenvolvimento de novos métodos; • Estabelecer ma relação mais estreita, clara e sem ambigüidade sem a ISO 9001:2000. (Gontijo, 2003). 13 CAPÍTULO II Implementação da ABNT ISO/IEC 17025 A Norma ABNT ISO/IEC 17025 deve ser aplicada aos Laboratórios desejam demonstrar que são tecnicamente capacitadas as realizações de serviços de ensaio e calibração. Para isto a Norma é dividida em dois requisitos para a direção e parte técnica. Os tópicos a baixos demonstraram quais são os princípios básicos e obrigatórios para um laboratório ter um sistema de qualidade implementado e funcionando de forma que todo o corpo funcional esteja envolvido, assim como a alta direção. Para atendimento a alguns requisitos desta Norma se faz necessário a elaboração de procedimentos e políticas, como deverá ser demonstrado nos requisitos baixo. Para atendimento a todos os requisitos sejam eles da direção quanto técnico o laboratório pode elaborar um documento, também podendo ser chamado de “Manual” seja da organização em nível organizacional ou interno do próprio laboratório, aonde os dois deve ter uma referência cruzada, para atendimento a todos os requisitos propostos. Requisitos da Norma ABNT ISO/IEC 17025:2005 que devem ser aplicados aos Laboratórios de calibração e ensaio: 2.1 Requisitos da direção 2.1.1 Organização 14 4.1.1 O laboratório ou a organização da qual ele faça parte deve ser uma entidade que possa ser legalmente responsável. 4.1.2É responsabilidade do laboratório realizar suas atividades de ensaio e calibração de modo a atender aos requisitos desta Norma e satisfazer as necessidades regulamentadoras ou dos das clientes, das organizações autoridades que fornecem reconhecimento.O sistema de gestão deve cobrir os trabalhos realizados nas instalações permanentes do laboratório, em locais fora de suas instalações permanentes ou em instalações associadas ao laboratório, temporárias ou móveis. 4.13 Se o laboratório for parte de uma organização que realiza outras atividades, além de ensaios elou calibrações, as responsabilidades do pessoal-chave da organização que tenha um envolvimento ou influência nas atividades de ensaio elou calibração do laboratório devem ser definidas, de modo a identificar potenciais conflitos de interesse. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.2) É importante que o laboratório tenha: • Pessoal gerencial e técnico independente de outras responsabilidades e recursos necessários para desenvolver suas tarefas. • ter meios para assegurar que sua direção e o seu pessoal estejam livres de quaisquer pressões e influências indevidas, comerciais, financeiras e outras etc. • ter políticas e procedimentos para assegurar a proteção das informações confidenciais e direitos de propriedade dos seus clientes, incluindo os procedimentos para a proteção ao armazenamento e a transmissão eletrônica dos resultados; • ter políticas e procedimentos para evitar envolvimento em quaisquer atividades que poderiam diminuir a confiança na sua competência, operacional; imparcialidade, julgamento ou integridade 15 • definir a estrutura organizacional e gerencial do laboratório, seu lugar na organização principal e as relações entre a gestão da qualidade, operações técnicas e serviços de apoio; • especificar a responsabilidade, a autoridade e o inter- relacionamento de todo o pessoal que gerencia, realiza ou verifica trabalhos que afetem a qualidade dos ensaios elou calibrações; • prover supervisão adequada do pessoal de ensaio e calibração, inclusive daqueles em treinamento, por pessoas familiarizadas com os métodos e procedimentos, com a finalidade de cada ensaio elou calibração e com a avaliação dos resultados de ensaio ou calibração; • ter gerência técnica que tenha responsabilidade total pelas operações técnicas e pela provisão dos recursos necessários para assegurar a qualidade requerida das operações do laboratório; • nomear um membro do seu quadro de pessoal como gerente da qualidade deve ter responsabilidade e autoridade definidas para assegurar que o sistema de gestão relacionado a qualidade seja implementado e seguido permanentemente; o gerente da qualidade deve ter acesso direto ao mais alto nível gerencial, onde são tomadas as decisões sobre as políticas elou recursos do laboratório; • designar substitutos para o pessoal-chave no nível gerencial; • assegurar que seu pessoal está consciente da pertinência e importância de suas atividades e de como eles contribuem para alcançar os objetivos do sistema de gestão. A Alta Direção deve assegurar que os processos adequados de comunicação sejam estabelecidos no laboratório e que haja comunicação a respeito da eficácia do sistema de gestão. 16 2.1.2 Sistema de gestão É importante que o Laboratório tenha definido suas políticas, procedimentos e instruções e estas deverão ser documentadas em documentos no qual todo o corpo gerencial e técnico tenha acesso. 4.2.1 O laboratório deve estabelecer, implementar e manter um sistema de gestão apropriado ao escopo das suas atividades. O laboratório deve documentar suas políticas, sistemas, programas, procedimentos e instruções, na extensão necessária para assegurar a qualidade dos resultados de ensaios elou calibrações. A documentação do sistema deve ser comunicada, compreendida, estar disponível e ser implementada pelo pessoal apropriado. 4.2.3 A Alta Direção deve fornecer evidência do seu comprometimento com o desenvolvimento e implementação do sistema de gestão e também com a melhoria contínua de sua eficácia. 4.2.4 A Alta Direção deve comunicar a organização a importância de atender aos requisitos do cliente, assim como aos requisitos estatutários e regulamentares. 4.2.5 O manual da qualidade deve incluir ou fazer referência aos procedimentos complementares, incluindo procedimentos técnicos. Ele deve descrever a estrutura da documentação usada no sistema de gestão. 4.2.6 As atribuições e responsabilidades da gerência técnica e do gerente da qualidade, incluindo suas responsabilidades por assegurar a conformidade com esta Norma, devem estar definidas no manual da qualidade. 4.2.7 A Alta Direção deve assegurar que a integridade do sistema de gestão seja mantida quando são planejadas e implementadas mudanças no sistema de gestão. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.4) 2.1.3 Controle de documentos Todos os documentos que são gerados no Laboratório deverão ser analisados criticamente e aprovados por pessoal autorizado. Estes 17 procedimentos deverão contar em uma listra mestra, e cada procedimento deverá uma codificação única e o status de situação É importante que todos o corpo técnico tenha acesso a estas informações para que não seja utilizado procedimento obsoleto. 4.3 O laboratório deve estabelecer e manter procedimentos para controlar todos os documentos que fazem parte do seu sistema de gestão (gerados internamente ou obtidos de fontes externas), tais como regulamentos, normas, outros documentos normativos, métodos de ensaio elou calibração, assim como desenhos, softwares, especificações, instruções e manuais. 4.3.3.1 As alterações nos documentos devem ser analisadas criticamente e aprovadas pela mesma função que realizou a análise crítica original, salvo prescrição em contrário. O pessoal designado deve ter acesso a informação prévia pertinente, para subsidiar sua análise crítica e aprovação. 4.3.3.2 Onde praticável, o texto alterado ou o novo texto deve ser identificado no documento ou em anexos apropriados. 4.3.3.3 Se o sistema de controle da documentação do laboratório permitir emendas manuscritas dos documentos, até sua reemissão, devem ser definidos os procedimentos e as pessoas autorizadas para fazer essas emendas. As emendas devem ser claramente marcadas, rubricadas e datadas. Um documento revisado deve ser reemitido formalmente o mais breve possível. 4.3.3.4 Devem ser estabelecidos procedimentos para descrever como são realizadas e controladas as alterações nos documentos mantidos em sistemas computadorizados. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.4, 5) 2.1.4 Análise crítica de pedidos, propostas e contratos 4.4.1 O laboratório deve estabelecer e manter procedimentos para a análise crítica dos pedidos, propostas e contratos. As políticas e procedimentos para as análises críticas que originem um contrato para ensaio elou calibração devem garantir que: 18 a) os requisitos, inclusive os métodos a serem utilizados, sejam adequadamente definidos, documentados e entendidos (ver 5.4.2); b) o laboratório tenha capacidade e recursos para atender aos requisitos; c) seja selecionado o método de ensaio elou calibração apropriado e capaz de atender aos requisitos dos clientes (ver 5.4.2) Quaisquer diferenças entre o pedido ou proposta e o contrato devem ser resolvidas antes do início do trabalho. Cada contrato deve ser aceito tanto pelo laboratório como pelo cliente. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p. 5,6) Todos os registros das análises críticas ou modificações significativas devem ser mantidos seus registros. 2.1.5 Subcontratação de ensaios e calibrações Qualquer subcontratação deve ser informada ao cliente, isto deve ser feito por escrito, e obtendo sempre a aprovação do cliente. Todo o trabalho do subcontratado é de responsabilidade do laboratório, exceto quando o cliente especificar o subcontratado a ser usado. Deve haver um cadastro de todos os subcontratados que se utiliza para os serviços de ensaio de calibração, estes laboratórios por sua vez deverão estar em conformidade com este Guia. 4.5.1 Quando um laboratório subcontrata trabalhos, seja por razões imprevistas (por exemplo: sobrecarga de trabalho, necessidade de conhecimento extra ou incapacidade temporária), ou de forma contínua (por exemplo: através de subcontratação permanente, agenciamento ou franquia), este trabalho deve ser repassado para um subcontratado competente. Um subcontratado competente é aquele que, por exemplo, atenda a esta Norma para o trabalho em questão. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.6) 2.1.6 Aquisição de serviços e suprimentos 19 O laboratório deve ter uma política e procedimento(s) para a seleção e compra de serviços e suprimentos utilizados que afetem a qualidade dos ensaios elou calibrações. Devem existir procedimentos para a compra, recebimento e armazenamento de reagentes e materiais de consumo do laboratório que sejam importantes para os ensaios e as calibrações. Todos os materiais adquiridos devem ser inspecionados ou verificados de alguma forma antes de serem utilizados nos serviços de ensaio e calibração. Deve ser mantidos os registros destas verificações. 4.6.3 Os documentos de aquisição dos itens que afetam a qualidade do resultado do laboratório devem conter dados que descrevam os serviços e suprimentos solicitados. Estes documentos devem ter seu conteúdo técnico analisado criticamente e aprovado antes da liberação. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.7) Deve-se haver uma avaliação de todos os fornecedores dos materiais de consumo, suprimento ou serviços que afetem a qualidade do ensaio e calibração. 2.1.7 Atendimento ao cliente 4.7.1 O laboratório deve estar disposto a cooperar com os clientes ou com seus representantes, para esclarecer o pedido do cliente e para monitorar o desempenho do laboratório em relação ao trabalho realizado, desde que o laboratório assegure a confidencialidade em relação a outros clientes. 4.7.2 O laboratório deve procurar obter realimentação, tanto positiva quanto negativa, dos seus clientes. A realimentação deve ser usada e analisada para aprimorar o sistema de gestão, as atividades de ensaio e a calibração e o atendimento ao cliente. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.7) 20 2.1.8 Reclamações 4.8 O laboratório deve ter uma política e procedimento para solucionar as reclamações recebidas de clientes ou de outras partes. Devem ser mantidos registros de todas as reclamações, das investigações e ações corretivas implementadas pelo laboratório. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.7) 2.1.9 Controle de trabalhos de ensaio elou calibração não-conforme 4.9.1 O laboratório deve ter uma política e procedimentos que devem ser implementados quando qualquer aspecto de seu trabalho de ensaio elou calibração, ou os resultados deste trabalho, não estiverem em conformidade com seus próprios procedimentos ou com os requisitos acordados com o cliente. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.8) A política e os procedimentos devem garantir que: • sejam designadas responsabilidades e autoridades pelo gerenciamento do trabalho não-conforme e sejam definidas e tomadas quando for identificado trabalho não-conforme; • seja feita uma avaliação da importância do trabalho não-conforme; • seja efetuada imediatamente a correção, junto com qualquer decisão sobre a aceitação do trabalho nãoconforme; • onde necessário, o cliente seja notificado e o trabalho seja cancelado; • seja definida a responsabilidade pela autorização da retomada do trabalho. 2.1.10 Melhoria 21 4.10 O laboratório deve aprimorar continuamente a eficácia do seu sistema de gestão por meio do uso da política da qualidade, objetivos da qualidade, resultados de auditorias, análise de dados, ações corretivas e preventivas e análise crítica pela direção. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.8) 2.1.11 Ação corretiva 4.11.1 O laboratório deve estabelecer uma política e um procedimento e deve designar autoridades apropriadas para implementar ações corretivas quando forem identificados trabalhos não-conformes ou desvios das políticas e procedimentos no sistema de gestão ou nas operações técnicas. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.8) Todas as ações corretivas devem ser iniciadas com uma investigação determinando a(s) causa(s)- raiz do problema. Onde for necessária uma ação corretiva, o laboratório deve identificar potenciais ações corretivas. Ele deve selecionar e implementar a(s) ação(ões) que seja(m) mais provável(eis) para eliminar o problema e prevenir sua reincidência. O laboratório deve monitorar os resultados para garantir que as ações corretivas tomadas sejam eficazes. Onde a identificação das não-conformidades ou de desvios causar dúvidas sobre a conformidade do laboratório com suas próprias políticas e procedimentos, ou sobre sua conformidade com esta Norma, o laboratório deve garantir que as áreas de atividade apropriadas sejam auditadas de acordo com 4.14, o mais rápido possível. 2.1.12 Ação preventiva 22 Devem ser identificadas as melhorias necessárias e potenciais fontes de não-conformidades, sejam técnicas ou referentes ao sistema de gestão. 4.12.2 Os procedimentos para ações preventivas devem incluir o início de tais ações e a aplicação de controles para garantir que elas sejam eficazes. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.9) 2.1.13 Controle de registros 4.13.1.1 O laboratório deve estabelecer e manter procedimentos para identificar, coletar, indexar, acessar, arquivar, armazenar, manter e dispor os registros técnicos e da qualidade. Os registros da qualidade devem incluir relatórios de auditorias internas e de análises críticas pela direção, assim como registros de ações corretivas e preventivas. Os registros devem ser mantidos seguros e com confidencialidade. 4.13.1.2 Todos os registros devem ser legíveis e devem ser armazenados e preservados de tal forma que possam ser prontamente recuperados, em instalações que ofereçam ambiente adequado, de forma a prevenir danos, deterioração ou perda. O tempo de retenção dos registros deve ser estabelecido. 4.13.1.4 O laboratório deve ter procedimentos para proteger e fazer cópias de segurança dos registros armazenados eletronicamente e prevenir o acesso ou emendas não autorizados nesses registros. 4.13.2.1 O laboratório deve preservar, por um período definido, os registros das observações originais, dados derivados e informações suficientes para estabelecer uma linha de auditoria, registros de calibração, registros do pessoal e uma cópia de cada relatório de ensaio ou certificado de calibração emitido. Observações, dados e cálculos devem ser registrados no momento em que são realizados e deve ser identificável a tarefa específica a que se referem. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.9,10) É importante que na ocorrência de erros nos registros, cada erro deve ser riscado, não devendo ser apagado, tornado ilegível nem eliminado. O valor correto deve ser colocado ao lado. Todas as alterações em registros devem ser assinadas ou rubricadas pela pessoa que fizer a correção. No caso de 23 dados armazenados eletronicamente, devem ser tomadas medidas equivalentes, para evitar perda ou alteração do dado original. 2.1.14 Auditorias internas 4.14.1 O laboratório deve, periodicamente e de acordo com um cronograma e um procedimento predeterminados, realizar auditorias internas das suas atividades para verificar se suas operações continuam a atender os requisitos do sistema de gestão e desta Norma. O programa de auditoria interna deve cobrir todos os elementos do sistema de gestão, incluindo as atividades de ensaio elou calibração. O gerente da qualidade deve planejar e organizar as auditorias, conforme requerido no cronograma e solicitado pela direção. Estas auditorias devem ser realizadas por pessoal treinado e qualificado que seja, sempre que os recursos permitirem, independente da atividade a ser auditada. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.10) As atividades de acompanhamento da auditoria devem verificar e registrar a implementação e a eficácia das ações corretivas tomadas. 2.1.15 Análise crítica pela direção De acordo com um cronograma e um procedimento predeterminados, a Alta Direção do laboratório deve realizar periodicamente uma análise crítica do sistema de gestão do laboratório e das atividades de ensaio elou calibração, para assegurar sua contínua adequação e eficácia, e para introduzir mudanças ou melhorias necessárias. A análise crítica deve considerar: a adequação das políticas e procedimentos; relatórios do pessoal gerencial e de supervisão; resultado de auditorias internas recentes; ações corretivas e preventivas; avaliações realizadas por organizações externas; resultados de comparações interlaboratoriais ou ensaios de proficiência; mudanças no volume e tipo de trabalho; realimentação de clientes; 24 reclamações; recomendações para melhoria; outros fatores relevantes, tais como atividades de controle da qualidade, recursos e treinamento de pessoal. Todas as constatações das análises críticas devem ser registradas. A direção deve garantir que essas ações sejam realizadas dentro de um prazo adequado e combinado. 2.2 Requisitos técnicos 2.2.1 Generalidades Diversos fatores determinam a correção e a confiabilidade dos ensaios elou calibrações realizados pelo laboratório. Esses fatores incluem contribuições de: - fatores humanos; acomodações e condições ambientais, métodos de ensaio e calibração e validação de métodos; equipamentos; rastreabilidade da medição; amostragem; manuseio de itens de ensaio e calibração. 5.12 A extensão na qual os fatores contribuem para a incerteza total da medição difere consideravelmente entre (tipos de) ensaios e entre (tipos de) calibrações. O laboratório deve levar em conta esses fatores no desenvolvimento dos métodos e procedimentos de ensaio e calibração, no treinamento e qualificação do pessoal e na seleção e calibração do equipamento que utiliza. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.11) 2.2.2 Pessoal A direção do laboratório deve assegurar a competência de todos que operam equipamentos específicos, realizam ensaios elou calibrações, avaliam resultados e assinam relatórios de ensaio e certificados de calibração. 25 5.2.2 A direção do laboratório deve estabelecer as metas referentes a formação, treinamento e habilidades do pessoal do laboratório. O laboratório deve ter uma política e procedimentos para identificar as necessidades de treinamento e proporcioná-las ao pessoal. Deve ser avaliada a eficácia das ações de treinamento tomadas. 5.2.3 O laboratório deve utilizar pessoal que seja empregado ou contratado por ele. O laboratório deve assegurar que estes sejam supervisionados e competentes, e que trabalhem de acordo com o sistema de gestão do laboratório. 5.2.3 O laboratório deve manter descrições das funções atuais do pessoal gerencial, técnico e pessoal-chave de apoio, envolvidos em ensaios elou calibrações. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.12) O laboratório deve manter registros da(s) autorização(ões), competência, qualificações profissional e educacional, treinamento, habilidades e experiência relevantes, de todo o pessoal técnico, incluindo o pessoal contratado. Esta informação deve estar prontamente disponível e deve incluir a data na qual a autorização elou a competência foi confirmada. 2.2.3 Acomodações e condições ambientais As instalações do laboratório para ensaio elou calibração, devem ser tais que facilitem a realização correta dos ensaios elou calibrações. O laboratório deve assegurar que as condições ambientais não invalidem os resultados ou afetem adversamente a qualidade requerida de qualquer medição. Os requisitos técnicos para as acomodações e condições ambientais que possam afetar os resultados dos ensaios e calibrações devem estar documentados. 5.3.3 Deve haver uma separação efetiva entre áreas vizinhas nas quais existam atividades incompatíveis. Devem ser tomadas medidas para prevenir contaminação cruzada. O acesso e o uso de áreas que 26 afetem a qualidade dos ensaios elou calibrações devem ser controlados. 5.3.4 Devem ser tomadas medidas que assegurem uma boa limpeza e arrumação no laboratório. Onde necessário, devem ser preparados procedimentos especiais. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.13) 2.2.4 Métodos de ensaio e calibração e validação de métodos 5.4.1 O laboratório deve utilizar métodos e procedimentos apropriados para todos os ensaios elou calibrações dentro do seu escopo. Estes incluem amostragem, manuseio, transporte, armazenamento e preparação dos itens a serem ensaiados elou calibrados e, onde apropriado, uma estimativa da incerteza de medição, bem como as técnicas estatísticas para análise dos dados de ensaio elou calibração. O laboratório deve ter instruções sobre o uso e a operação de todos os equipamentos pertinentes, sobre o manuseio e a preparação dos itens para ensaio elou calibração, ou de ambos, onde a falta de tais instruções possa comprometer os resultados dos ensaios elou calibrações. Desvios de métodos de ensaio e calibração somente devem ocorrer se esses desvios estiverem documentados, tecnicamente justificados, autorizados e aceitos pelo cliente. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.14) O laboratório deve utilizar métodos de ensaio elou calibração, incluindo os métodos para amostragem, que atendam as necessidades do cliente e que sejam apropriados para os ensaios elou calibrações que realiza. De preferência, devem ser utilizados métodos publicados em normas internacionais, regionais ou nacionais. 5.4.4 Quando for necessário o emprego de métodos não abrangidos por métodos normalizados, estes devem ser submetidos a acordo com o cliente e devem incluir uma especificação clara dos requisitos do cliente e a finalidade do ensaio elou calibração. O método desenvolvido deve ser devidamente validado de forma apropriada, antes de ser utilizado. 27 5.4.5.1 A validação é a confirmação por exame e fornecimento de evidência objetiva de que os requisitos específicos para um determinado uso pretendido são atendidos. 5.4.6.1 Um laboratório de calibração ou um laboratório de ensaio que realiza suas próprias calibrações deve ter e deve aplicar um procedimento para estimar a incerteza de medição de todas as calibrações e tipos de calibrações. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.16) Os laboratórios de ensaio devem ter e devem aplicar procedimentos para a estimativa das incertezas de medição. Em alguns casos, a natureza do método de ensaio pode impedir o cálculo rigoroso, metrológica e estatisticamente válido da incerteza de medição. Os cálculos e as transferências de dados devem ser submetidos a verificações apropriadas de uma maneira sistemática. 2.2.5 Equipamentos O laboratório deve ser aparelhado com todos os equipamentos para amostragem, medição e ensaio requeridos para o desempenho correto dos ensaios elou calibrações. 5.5.2 Os equipamentos e seus softwares usados para ensaio, calibração e amostragem devem ser capazes de alcançar a exatidão requerida e devem atender as especificações pertinentes aos ensaios elou calibrações em questão. Devem ser estabelecidos programas de calibração para as grandezas ou valores-chave dos instrumentos, quando estas propriedades tiverem um efeito significativo sobre os resultados. Antes de ser colocado em serviço, o equipamento (incluindo aquele usado para amostragem) deve ser calibrado ou verificado para determinar se ele atende aos requisitos especificados pelo laboratório e as especificações da norma pertinente. Ele deve ser verificado elou calibrado antes de ser utilizado (ver 5.6). 28 5.5.3 Os equipamentos devem ser operados por pessoal autorizado devem estar prontamente disponíveis para uso pelo pessoal apropriado do laboratório. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.17) Todos os equipamento e seu software usado para ensaio e calibração que seja significativo para o resultado devem ser univocamente identificado. Devem ser mantidos registros de cada item do equipamento e do seu software que sejam significativos para os ensaios elou calibrações realizados. 5.5.6 O laboratório deve ter procedimentos para efetuar em segurança o manuseio, transporte, armazenamento, uso e manutenção planejada dos equipamentos de medição, de modo a assegurar seu correto funcionamento e prevenir contaminação ou deterioração. 5.5.8 Sempre que for praticável, todo o equipamento sob o controle do laboratório que necessitar de calibração deve ser etiquetado, codificado ou identificado de alguma outra forma, para indicar a situação de calibração, incluindo a data da última calibração e a data ou critério de vencimento da calibração. 5.5.9 Quando forem necessárias verificações intermediárias para a manutenção da confiança na situação de calibração do equipamento, estas verificações devem ser realizadas de acordo com um procedimento definido. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.18) O equipamento de ensaio e calibração, incluindo tanto hardware como software, deve ser protegido contra ajustes que invalidariam os resultados dos ensaios elou calibrações. 2.2.6 Rastreabilidade de medição O laboratório deve estabelecer um programa e procedimento para a calibração dos seus equipamentos. Todo equipamento utilizado em ensaios elou em calibrações que tenha efeito significativo sobre a exatidão ou validade 29 do resultado do ensaio, calibração ou amostragem, deve ser calibrado antes de entrar em serviço. 5.6.2.1 Um laboratório de calibração estabelece a rastreabilidade ao SI dos seus próprios padrões e instrumentos de medição, por meio de uma cadeia ininterrupta de calibrações ou comparações, ligando-os aos padrões primários das unidades de medida SI correspondentes. 5.6.3.1 O laboratório deve ter um programa e procedimento para a calibração dos seus padrões de referência. 0s padrões de referência devem ser calibrados por um organismo que possa prover rastreabilidade, como descrito em 5.6.2.1. Tais padrões de referência de medição mantidos pelo laboratório devem ser utilizados somente para calibração e não para outras finalidades, a não ser que o laboratório possa demonstrar como padrão de referência não seria invalidado. Os padrões de referência devem ser calibrados antes e depois de qualquer ajuste. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.20) Os materiais de referência devem, sempre que possível, ser rastreáveis as unidades de medida SI, ou a materiais de referência certificados 5.6.3.3 As verificações necessárias a manutenção da confiança na situação da calibração dos padrões de referência, primário, de transferência e de trabalho, bem como dos materiais de referência, devem ser realizadas de acordo com procedimentos e cronogramas definidos. 5.6.3.4 O laboratório deve ter procedimentos para efetuar em segurança o manuseio, transporte, armazenamento e uso dos padrões de referência e dos materiais de referência, de forma a prevenir contaminação ou deterioração e proteger sua integridade. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.20) 2.2.7 Amostragem O laboratório deve ter um plano e procedimentos para amostragem, quando ele realiza amostragem de substâncias, materiais ou produtos para ensaio ou calibração subseqüente. 30 5.7.3 O laboratório deve ter procedimentos para registrar os dados e as operações relevantes relacionados a amostragem que faz parte do ensaio ou calibração que realiza. Os registros devem incluir o procedimento de amostragem usado, a identificação do amostrador, as condições ambientais (se pertinente) e diagramas ou outros meios equivalentes para identificar o local da amostragem, como necessário, e, se apropriado, as estatísticas em que se basearam os procedimentos de amostragem. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.21) 2.2.8 Manuseio de itens de ensaio e calibração 5.8.1 O laboratório deve ter procedimentos para o transporte, recebimento, manuseio, proteção, armazenamento, retenção elou remoção dos itens de ensaio elou calibração, incluindo todas as providências necessárias para a proteção da integridade do item de ensaio ou calibração e para a proteção dos interesses do laboratório e do cliente. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.21) O laboratório deve ter um sistema para identificação de itens de ensaio elou calibração. No recebimento do item de ensaio ou calibração, devem ser registradas as normalidades ou desvios das condições normais ou especificadas, conforme descritas no método de ensaio ou calibração. O laboratório deve ter procedimentos e instalações adequadas para evitar deterioração, perda ou dano no item de ensaio ou calibração durante o armazenamento, manuseio e preparação. 2.2.9 Garantia da qualidade de resultados de ensaio e calibração 31 O laboratório deve ter procedimentos de controle da qualidade para monitorar a validade dos ensaios e calibrações realizados. Este monitoramento deve ser planejado e analisado criticamente e pode incluir, mas não estar limitado, ao seguinte: uso regular de materiais de referência certificados elou controle interno da qualidade, utilizando materiais de referência secundários; participação em programas de comparação interlaboratorial ou de ensaios de proficiência; ensaios ou calibrações replicadas, utilizando-se os mesmos métodos ou métodos diferentes; reensaio ou recalibração de itens retidos; correlação de resultados de características diferentes de um item. Os dados do controle de qualidade devem ser analisados e, quando estiverem fora dos critérios pre-definidos, deve ser tomada ação planejada para corrigir o problema e evitar que resultados incorretos sejam relatados. 2.2.10 Apresentação de resultados 5.10.1 Os resultados de cada ensaio, calibração, ou séries de ensaios ou calibrações realizadas pelo laboratório devem ser relatados com exatidão, clareza, objetividade, sem ambigüidade e de acordo com quaisquer instruções especificas nos métodos de ensaio ou calibração. 0s resultados devem ser relatados, normalmente, num relatório de ensaio ou num certificado de calibração(ver nota 1) e devem incluir toda a informação solicitada pelo cliente e necessária a interpretação dos resultados do ensaio ou calibração e toda a informação requerida pelo método utilizado. Esta informação normalmente é aquela requerida em 5.10.2 e 5.10.3 ou 5.10.4. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.22) Relatórios de ensaio e certificados de calibração 32 5.10.2 Cada relatório de ensaio ou certificado de calibração deve incluir, a menos que o laboratório tenha razões válidas para não fazêlo, pelo menos as seguintes informações: a) um título (por exemplo: "Relatório de ensaio" ou "Certificado de calibração"); b) nome e endereço do laboratório e o local onde os ensaios elou calibrações foram realizados, se diferentes do endereço do laboratório; c) identificação unívoca do relatório de ensaio ou certificado de calibração (tal como número de série), e em cada página uma identificação que assegure que a página seja reconhecida como uma parte do relatório de ensaio ou do certificado de calibração, e uma clara identificação do final do relatório de ensaio ou certificado de calibração; d) nome e endereço do cliente; e) identificação do método utilizado; f) uma descrição, condição e identificação não ambígua, do(s) item(s) ensaiado(s) ou calibrado(s); g) data do recebimento do(s) item(s) de ensaio ou de calibração, quando isso for crítico para a validade e aplicação dos resultados, e a(s) data(s) da realização do ensaio ou calibração; h) referência ao plano e procedimentos de amostragem utilizados pelo laboratório ou por outros organismos, quando estes forem pertinentes para a validade ou aplicação dos resultados; i) resultados do ensaio ou calibração com as unidades de medida, onde apropriado; j) nome(s), função(ões) e assinatura(s) ou identificação equivalente da(s) pessoa(s) autorizada(s) para emissão do relatório de ensaio ou do certificado de calibração; onde pertinente, uma declaração de que os resultados se referem somente aos itens ensaiados ou calibrados. (NBR ISO/IEC 17025, 2005, p.22) Outras informações podem ser inclusas no relatório de ensaio ou certificado de calibração, conforme requisitos da ISSO/IEC 17025, itens 5.10.3, 5.10.4, 5.10.5, 5.10.6. 33 Para os caso de transmissão de resultados de ensaio ou calibração por telefone, telex, fax ou outros meios eletrônicos ou eletromagnéticos, devem ser atendidos os requisitos desta Norma (ver também 5.4.7). As emendas a um relatório de ensaio ou certificado de calibração após a emissão devem ser feitas somente sob a forma de um novo documento, ou transferência de dados, que inclua a declaração: "Suplemento do Relatório de Ensaio (ou Certificado de Calibração), número de série ...( ou outra forma de identificação)"; ou uma forma de redação equivalente. Tais emendas devem atender a todos os requisitos desta Norma Quando é necessário emitir um novo relatório de ensaio ou certificado de calibração completo, ele deve ser univocamente identificado e deve conter uma referência ao original que está sendo substituído. CAPITULO III Acreditação de Laboratórios de Calibração de Ensaio O Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial – Inmetro é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que atua como Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial 34 (Conmetro), colegiado interministerial, que é o órgão normativo do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro). No âmbito de sua ampla missão institucional, o Inmetro objetiva fortalecer as empresas nacionais, aumentando sua produtividade por meio da adoção de mecanismos destinados à melhoria da qualidade de produtos e serviços. Dentre as competências e atribuições do Inmetro destaca-se a planejar e executar as atividades de acreditação de laboratórios de calibração e de ensaios, de provedores de ensaios de proficiência, de organismos de certificação, de inspeção, de treinamento e de outros, necessários ao desenvolvimento da infra-estrutura de serviços tecnológicos no País. Sendo assim, a acreditação de laboratórios, segue os requisitos estabelecidos na norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005, é aplicável a laboratórios de calibração e de ensaio. A Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro - CGCRE é o organismo de acreditação de organismos de avaliação da conformidade reconhecido pelo Governo Brasileiro. Conforme o Decreto nº 6.275, de 28 de novembro de 2007, estabelece que compete à Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (Cgcre/Inmetro) atuar como organismo de acreditação de organismos de avaliação da conformidade. A Cgcre/Inmetro é, portanto, dentro da estrutura organizacional do Inmetro, a unidade organizacional principal que tem total responsabilidade e autoridade sobre todos os aspectos referentes à acreditação, incluindo as decisões de acreditação. A Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro atua na acreditação de Organismos de Avaliação da Conformidade - OAC. As diretrizes básicas estão relacionadas em: 35 A Cgcre concede acreditação para laboratórios que realizam serviços de calibração e/ou ensaios em instalações sejam elas permanentes ou móveis de clientes. Para instalações móveis, a concessão independe do nº de instalações. A acreditação de laboratórios de calibração é concedida para um escopo, constituído por grupos de serviços de calibração estabelecidos na norma da Dicla (procedimentos técnicos) que constam no site do Inmetro, incluindo serviços, faixas e melhores de capacidade de medição. A acreditação de laboratórios de ensaio é concedida por ensaio para um determinado produto, segundo uma norma, regulamento, resolução ou procedimento desenvolvido pelo laboratório em que é estabelecida a metodologia utilizada. O Inmetro dispõe de uma norma que consta no site do Inmetro que estabelece as diretrizes para a elaboração do escopo. A Cgcre disponibiliza alguns documentos normativos tais como NIECGCRE, NIT-DICLA, que podem ser encontrado no site do Inmetro. Estes documentos constituem requisitos para a acreditação, sendo a conformidade do laboratório a estes requisitos avaliada em todas as etapas da acreditação. A Cgcre publica, também, documentos orientativos (DOQ-CGCRE), que têm finalidade de fornecer informações aos laboratórios que os auxiliem na implementação dos requisitos de acreditação. Embora estes documentos não tenham caráter compulsório, os laboratórios que seguem as orientações neles contidas atendem aos requisitos da acreditação. O processo de acreditação tem inicio com a Sessão 04 da Norma NBR/IEC 17025:2005, como o Sistema de Gestão: O sistema de gestão do laboratório pode estar definido em um Manual da Qualidade – MQ específico para o laboratório ou no Manual da Qualidade da organização à qual o laboratório pertença, ou ainda, numa combinação destes 36 02 (dois). É recomendável para agilizar a análise, que seja anexada ao MQ uma tabela de correlação entre os itens do MQ e os requisitos da acreditação ou seja Norma NBR/IEC 17025:2005. Um laboratório autorizado pela Cgcre/Inmetro para realizar calibrações internas não tem direito ao uso do símbolo da acreditação em seus certificados emitidos para este fim e nem pode fazer qualquer referência a esta autorização em seus documentos de propaganda, cotações, orçamentos e certificados de calibração emitidos para terceiros ou para clientes dentro da mesma organização. É importante que os laboratórios que pretendem obter a acreditação devem demonstrar a sua competência para realizar os ensaios e calibrações para as quais buscam a acreditação, por meio da participação satisfatória em atividades de ensaios de proficiência. Na figura 01 pode-se verificar as etapas para se obter um processo de acreditação, todos os prazos podem ser verificados no procedimento que pode ser encontrado no site do Inmetro: Solicitação Análise Crítica Formação de equipe de avaliação Visita de pré-avaliação 37 Figura 01 – Etapas de um processo de acreditação 3.1 Solicitação Deve ser solicitado à Dicla, um login e uma senha para acesso ao sistema “ORQUESTRA”, este sistema propicia a automatização, melhor gerenciamento e otimização dos processos de acreditação, além de permitir, com facilidade, o acesso dos laboratórios às informações do seu processo de concessão da acreditação ou de extensão do seu escopo. Para o laboratório de calibração ou deve-se observar o procedimento da Dicla: NIT-DICLA-012 (Relação padronizada de serviços de calibração acreditados). 38 Para os laboratórios de ensaio deve-se observar o procedimento da Dicla: NIT-DICLA-016 (Elaboração de escopo de ensaio). 3.2 Análise da Solicitação É realizada uma análise crítica para assegurar que a Cgcre/Inmetro dispõe dos recursos necessários para o início imediato do processo de avaliação. Caso não haja, o laboratório é comunicado e mantido informado das ações tomadas pela Cgcre/Inmetro para atender à solicitação. 3.3 Formação da Equipe de Avaliação Para avaliação de laboratórios, a Dicla dispõe de um cadastro de avaliadores e especialistas treinados e qualificados pelo Cgcre/Inmetro para esta atividade. Estes profissionais vinculados ao Inmetro ou a outras organizações possuem especializações em diferentes grupos de calibração, classe de ensaios, e áreas de atividade. A equipe de avaliação é definida em função do escopo solicitado e da disponibilidade do avaliador/especialista para realizar o trabalho. É submetida à aprovação do laboratório que tem o direito de contestar a indicação de avaliadores/especialistas, mediante justificativa inserida no campo “mensagens” do Sistema "ORQUESTRA", descrevendo as razões da impugnação, como, por exemplo, conflito de interesses. 3.4 Visita de Pré-avaliação Esta etapa é voluntária, sendo realizada somente mediante uma solicitação do laboratório que é analisada pela Dicla para decidir pela sua realização. O laboratório não deve ter a expectativa de que receberá consultoria por 39 parte da equipe de avaliação da Cgcre/Inmetro, pois esta se limitará a respostas genéricas aplicáveis a todos os laboratórios e não tratarão de detalhes particulares do laboratório. 3.5 Auditoria de Medição As auditorias de medição são comparações interlaboratoriais organizadas pelo Setor de Confiabilidade Metrológica da Dicla (Secme/Dicla) utilizadas pela equipe de avaliação para a avaliação da competência técnica dos laboratórios para realizar calibrações, inclusive as calibrações internas. 3.6 Análise da Documentação A equipe de avaliação analisa toda a documentação encaminhada, com base nos requisitos estabelecidos pela Cgcre/Inmetro, sendo as não conformidades constatadas registradas em um relatório que é encaminhado ao solicitante da acreditação para a implementação de ações corretivas. Após a implementação, o solicitante deve registrar no Sistema “ORQUESTRA” na tarefa apropriada que está pronto para receber a visita de avaliação. A visita de avaliação ocorre em prazo de até 60 dias, contados a partir da informação registrada no “ORQUESTRA”. 3.7 Avaliação Inicial A avaliação inicial consiste de uma visita da equipe de avaliação às instalações objeto da solicitação da acreditação e às instalações associadas, a qual o laboratório pertence, com o objetivo de verificar por meio de evidências objetivas: • a implementação do sistema de gestão estabelecido no Manual da Qualidade e na documentação associada, que devem atender aos requisitos da acreditação; 40 • a competência técnica do laboratório para realizar os serviços para os quais solicitou a acreditação. A duração de uma avaliação inicial varia, normalmente, de 02 a 05 dias, sendo que o programa de avaliação é elaborado em função do escopo solicitado, dos tipos de instalações a serem visitadas e da complexidade do sistema de gestão do laboratório ou da organização. Todos os documentos e registros referentes ao sistema de gestão do laboratório e aos serviços para os quais o laboratório está solicitando a acreditação devem estar disponíveis para a equipe de avaliação. O laboratório deve estar preparado para realizar durante a avaliação as calibrações e/ou ensaios para os quais solicita a acreditação, conforme definido no programa da avaliação, incluindo a realização de serviços nas instalações objeto da solicitação da acreditação. Durante a avaliação, é importante que todos os signatários autorizados a serem avaliados devem estar disponíveis. 3.8 Decisão sobre a Acreditação A decisão sobre a concessão da acreditação é tomada pelo Coordenador da Cgcre/Inmetro, com base nas recomendações da equipe de avaliação, do GA, do Chefe de Núcleo e da Comissão da Acreditação. 3.9 Formalização da Acreditação A formalização ocorre por meio de Ofício enviado ao laboratório, acompanhado do Certificado de Acreditação e do Escopo da Acreditação, emitidos pela Cgcre/Inmetro. Também são encaminhados o Símbolo da Acreditação e a autorização para seu uso. Quando da concessão da 41 acreditação, é providenciada a inserção do laboratório no catálogo de laboratórios acreditados. 3.10 Manutenção da Acreditação Para se verificar se o laboratório continua atendendo aos requisitos da acreditação, incluindo os documentos normativos da Cgcre/Inmetro, são realizadas reavaliações periódicas sendo que a primeira deve ocorrer em até 12 (doze) meses a contar com a data da acreditação e as demais em até 24 (vinte e quatro) meses, contados a partir da última reavaliação. Nas reavaliações são avaliados todos os requisitos da acreditação, os tipo de instalações acreditadas e instalações associadas, e acompanhados um número de serviços acreditados suficiente para abranger todo o escopo da acreditação. Além das reavaliações periódicas, a Dicla realiza o monitoramento da acreditação, por meio de análise de documentos, como, por exemplo, relatórios de participação em atividades de ensaio de proficiência. 42 CONCLUSÃO Com este trabalho pode-se conhecer a história do ISO/IEC Guia 25, que foi elaborado para padronização das atividades dos laboratórios de ensaio/ calibração e com o passar dos anos com a ampla experiência deste Guia constituiu –se a Norma ISO/IEC 17025. A Norma ISO/IEC 17025 possui todos os requisitos que um laboratório de ensaio/calibração precisa atender para ser tornar tecnicamente competente e capaz de produzir resultados confiáveis e dispor de um sistema de qualidade eficaz. Para cada requisito é exigido um procedimento ou uma política que deve ser de conhecimento de todos do laboratório, é muito importante que a alta direção esteja comprometida com o sistema da qualidade. A Sessão 4 da Norma ISO/IEC 17025 especifica os requisitos para um gerenciamento sólido e com uma alta administração comprometidas com 43 resultados e serviços prestados pelo seu laboratório. A Sessão 5 especifica a competência técnica para os resultados dos ensaios/calibrações realizados pelo laboratório. O Inmetro é o organismo de acreditação que reconhece a competência dos laboratórios de ensaio/calibração se baseando na Norma ISO/IEC 17025, este trabalho informou todas as etapas necessárias para que um laboratório possa ser acreditado pelo Órgão Competente. Desta forma, o laboratório de calibração/ensaio demonstrará que dispõe de serviços com qualidade aos seus clientes. 44 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA COUTINHO, M. A. O., Implementação dos Requisitos da Norma ABNT ISO/IEC 17025 à Laboratórios uma proposta de ações para reduzir a incidência de não conformidades nos processos de concessão e manutenção da acreditação pela CGCRE/INMETRO – UFF – Niterói, 2004 IPAC ACREDITAÇÃO, Guia Interpretativo da NP em ISO/IEC 17025, 25/01/2006 NBR ISSO/IEC 17025, Requisitos gerais para a competência de laboratorial de ensaio e calibração, ABNT, 2005. NORONHA, J. L., Magalhães, J. G., XXVIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção , Rio de Janeiro, 2008. SANTOS, F, Revista Metrologia e Instrumentação, Laboratório e Controle de Processos, Ano I, N 05, Abril/2001 WWW.anvisa.com.br, Artigos, Entrevistas e Relatórios - Ministério da Saúde – 2009, acessado em 30/10/2009 WWW.inmetro.gov.br, Acreditação de Laboratório de Ensaio e Calibração - Rio de Janeiro - Inmetro , 2009, acessado em 10/09/2009. 45 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I Surgimento da ABNT ISO/IEC 17025 9 CAPITULO II Implementação da ABNT ISO/IEC 17025 13 2.1 Requisitos da direção 13 2.1.1 Organização 13 2.1.2 Sistema de Gestão 16 2.1.3 Controle de documentos 17 2.1.4 Análise crítica de pedidos, propostas e contratos 17 2.1.5 Subcontratação de ensaio e calibrações 18 2.1.6 Aquisição de serviços e suprimentos 2.1.7 Atendimento 18 ao cliente 19 2.1.8 Reclamações 19 2.1.10 Melhoria 20 2.1.11 21 Ação corretiva 46 2.1.12 Ação preventiva 21 2.1.13 Controle de registros 21 2.1.14 Auditoria internas 22 2.1.15 Análise crítica pela direção 23 2.2 Requisitos técnicos 2.2.1 Generalidades 2.2.2 23 Pessoal 24 2.2.3 Acomodações e condições ambientais 2.2.4 Método de ensaio e calibração e validação de métodos 25 25 2.2.5 Equipamentos 27 2.2.6 Rastreabilidade de medição 28 2.2.7 Amostragem 29 2.2.8 Manuseio de itens de ensaio e calibração 30 2.2.9 Garantia da qualidade de resultado de ensaio e calibração 2.2.10 Apresentação de resultados 30 31 CAPÍTULO III Acreditação de Laboratório de Calibração de Ensaio 34 3.1 Solicitação 38 3.2 Análise da solicitação 38 3.3 Formalização da Equipe de avaliação 38 3.4 Visita de Pré-avaliação 39 3.5 Auditoria de Medição 39 3.6 Análise da documentação 39 3.7 Avaliação Inicial 40 3.8 Decisão sobre a Acreditação 40 3.9 Formalização de Acreditação 41 47 3.10 Manutenção da Acreditação 41 CONCLUSÃO 43 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 44 ÍNDICE 45 Folha de avaliação 48 FOLHA DE AVALIAÇÃO Nome da Instituição: Título da Monografia: Autor: Data da entrega: Avaliado por: Conceito: