!"#$#%&#'# & #$(!)*)+ ,- . SÃO PAULO INVESTE R$ 45 BILHÕES EM MOBILIDADE URBANA O s investimentos do Governo de São Paulo na modernização e ampliação do sistema de mobilidade urbana chegam a R$ 45 bilhões. Neste valor estão incluídos os investimentos do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos). O governador Geraldo Alckmin também anunciou a licitação para contratação das obras de duplicação da Rodovia Miguel Jubran (SP-333). >> Pág. 3 77!8-## SINICESP PARTICIPA DA SOLENIDADE DE ABERTURA DA CONSTRUCTION EXPO 2013 O SINICESP, integrante do Conselho da Sobratema ‒ Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, participou da abertura da Construction Expo ‒ Feira Internacional de Edificações e Obras de Infraestrutura. O 1º vicepresidente do SINICESP, engenheiro João Leopoldino Neto, destacou, no discurso de abertura, que a chave da equação que resulta no progresso do país está nos recursos injetados na indústria da construção. >> Pág. 8 ENFRENTAR GARGALOS BUROCRÁTICOS É CONDIÇÃO BÁSICA PARA ASSEGURAR O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS COMITÊ TRIBUTÁRIO DO SINICESP INICIA ATIVIDADES COM DEBATES SOBRE TEMAS JURÍDICOS >> Pág. 2 >> Pág. 5 2 Editorial Sinicesp Notícias ENFRENTAR GARGALOS BUROCRÁTICOS É CONDIÇÃO BÁSICA PARA ASSEGURAR O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS $9: A burocracia, como elemento característico da atividade pública na maioria dos países, intensificou-se de tal forma no Brasil que, aos poucos, transformou-se no principal empecilho ao ambicionado desenvolvimento do país. É nesses incontáveis gargalos oficiais e paraoficiais que emperram a quase totalidade das ações governamentais para alavancar praticamente todos os negócios imprescindíveis ao progresso econômico e social da nação. Para onde se voltam os olhares e análises de profissionais das mais diversas especialidades de pronto acusam a somatória de dificuldades colocada no caminho do empreendedorismo nacional e mesmo internacional. Antes da disseminação cada vez mais ampliada da comunicação eletrônica, tais obstáculos eram dissimulados e nem sempre apontados ao público como a causa de tanta inércia e falta de operosidade dos governos. Hoje, com a intensidade da troca de informações entre os mais diversos segmentos sociais, fica patente o papel da velha e carcomida burocracia no entrave de projetos essenciais. Brotam planos para alavancar o tão almejado progresso que o país e o povo merecem e têm obrigação de cobrar de seus representantes no comando da nação. A condição logística brasileira nem mesmo poderia ser aceita no século passado, aliás, registrando alguns decênios de produtiva investida no setor, com realizações que hoje ainda socorrem e permitem a maioria dos deslocamentos no território nacional. Com exceção de São Paulo, onde se registra bom nível de investimentos em infraestrutura de transportes, principalmente em ações para construir, recuperar e conservar rodovias, os demais estados brasileiros apresentam sérias deficiências no setor. Grande parte dos governos permanece à espera de obras programadas no Plano de Aceleração do Crescimento e outras propostas similares, emperradas por inaceitáveis questões burocráticas. O governo federal está envolto em diversos problemas, evidencia não estar acertando em correções setoriais e se perde em inúteis discussões e tentativas de colocar alguma ordem em seu efetivo desempenho nas ações urgentes e imprescindíveis para enfrentar os inúmeros gargalos que se sucedem na imprescindível melhoria da logística de um país continental. Portos e aeroportos, rodovias e ferrovias permanecem com o mesmo perfil de décadas, apenas tendo seu patrimônio sucateado enquanto se discute incontáveis trâmites burocráticos. Esse quadro desalentador foi apontado pelo diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes ‒ Dnit, general Jorge Ernesto Pinto Fraxe, como a principal razão para os atrasos nas obras rodoviárias, mas as possibilidades de dinamização desses processos não são formuladas de forma adequada e com reais possibilidades de inverterem esse quadro. Os leilões de concessão de rodovias, ao que se anuncia, serão fatiados em cinco lotes, a serem oferecidos ao mercado entre os meses de setembro e dezembro, de acordo com cronograma recentemente divulgado pelo ministro dos Transportes, César Borges. Conforme o planejado, tudo correndo como esperado, o primeiro leilão de rodovias ocorrerá um ano e um mês após anúncio do Programa de Investimento e Logística ‒ PIL, anunciado em meados do ano passado. Tal programa deveria ter início em dezembro, com investimentos de R$ 133 bilhões, após a concessão de 7,5 mil km de estradas e 10 mil km de ferrovias e com o leilão da BR-116, em Minas Gerais. A licitação não ocorreu e a rodovia passou para o fim da fila, impondo-se agora novos estudos para efetivar essa concessão, elaborados desde 2005. Idênticos entraves ocorreram com a BR-040, no mesmo Estado. Esses problemas pontuais estendem-se, enquanto investidores e produtores clamam por soluções urgentes para a questão calamitosa do escoamento da produção agrícola, também carente de silos para estocagem e obrigados a enfrentar longos percursos por estradas precárias, além de portos deficientes e envelhecidos. Concluindo esta tentativa parcial de destacar apenas alguns problemas nesse ainda imponderável universo da vida nacional, a ideia da cobrança de mais ações efetivas começa a se transformar no grande instrumento de eventual alavancagem deste e dos próximos governos, tanto na União quanto nos Estados, para que tomem providências efetivas, integradas e ágeis para tentar desmontar essa autêntica armadilha na qual o país e seus habitantes encontram-se literalmente perdidos. Afinal, a sociedade precisa ser ouvida e isso só acontecerá se sua voz ecoar de maneira encadeada e persistente, abolindo de vez com a apatia da população e de suas entidades representativas. : $9;&# Expediente Sinicesp Notícias Órgão oficial do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo. Sede: Alameda Santos, 200 • 8º, 9º e 10º andares ‒ Cerqueira César • São Paulo/SP 01418-000 • Tel. (11) 3179.5800 • Fax (11) 3287.5838 Site: http://www.sinicesp.org.br E-mail: [email protected] DIRETORIA Presidente: Silvio Ciampaglia 1º Vice-presidente: João Leopoldino Neto Vice-presidentes: Carlos Alberto Ferreira Leão, Carlos Armando Guedes Paschoal, Carlos Henrique Barbosa de Lemos, Clovis Salioni, Ednilson Artioli, Geraldo Tadeu Rossi, Helvetio Pereira da Rocha Filho, Guilherme Eustaquio Barbosa, Luis Claudio Mahana e Roberto Scofield Lauar. Secretários: Wayne do Carmo Faria Sobrinho e Luiz Carlos Martire. Tesoureiros: Carlos Alberto de Salles Pinto Lancellotti e Luiz Albert Kamilos. CONSELHO SUPERIOR Presidente: Aluízio Guimarães Cupertino Presidente Emérito: Newton Cavalieri Natos: Carlos Alberto Magalhães Lancellotti, Carlos Pacheco Silveira, Marlus Renato Dall Stella, e José de Jesus Álvares da Fonseca. Eleitos: Carlos Alberto Mendes dos Santos, Emílio Eugênio Auler Neto, Marco Aurelio Eugenio Damha e Rosaldo Malucelli. CONSELHO FISCAL Efetivos: Ademar Guido Belinato, José Luiz Misorelli e Manoel Carlos Ferrari. Suplentes: Luiz Raimundo Neves, Newton Fraschetti e Ulysses de Vilhena Pasqual. DELEGADOS REPRESENTANTES NA FIESP Efetivo: Manuel Carlos de Lima Rossitto Suplentes: Carlos Alberto Magalhães Lancellotti e Sidney Silveira Lobo da Silva Lima. Editor Responsável: Guido Fidelis (MTb 7896) • Supervisão Geral: Marco Túllio Bottino, diretor-executivo • Colaboradores: Cesar Augusto Del Sasso, gerente do Departamento Jurídico; Helcio Petronio de Farias, gerente do Departamento Técnico; Ivan Barbosa Rigolin, professor de Direito Administrativo; Luís Fernando Xavier Soares de Mello e Eduardo Gutierrez (tributaristas); Carlos Alberto Laurito, gerente do Departamento de Relações Institucionais; Maria Heloiza Soares, supervisora do Departamento de Comunicação; José Carlos Tafner Jorge (fotos). PRODUÇÃO: Varot ‒ Conceito em Impressão Tel.: +55+11 3868 4350 Cel.: +55+11 7838 7760 ID Nextel: 55*54*7216 e-mail: [email protected] Infraestrutura Sinicesp Notícias 3 SÃO PAULO INVESTE R$ 45 BILHÕES EM MOBILIDADE URBANA O s investimentos do Governo de São Paulo na modernização e ampliação do sistema de mobilidade urbana chegam a R$ 45 bilhões. Neste valor estão incluídos os investimentos do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos). No Metrô, os atuais 74,3 km de linhas passarão para 101,3 km. O Governo do Estado está realizando a maior obra simultânea do Metrô: são quatro linhas ao mesmo tempo, com investimento total de R$ 18,4 bilhões. A CPTM passará de 260,7 para 301,4 km. Além disto, o sistema da companhia está passando pela maior modernização de sua história. O Estado também está ampliando o número de corredores da EMTU na Grande São Paulo e em municípios do interior. Até o final de 2013, São Paulo terá 73,8 km de corredores de ônibus em regiões metropolitanas e mais 17 km de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) na Baixada Santista. Com as obras do Governo paulista, São Paulo será o primeiro Estado no país a ter seus grandes aeroportos interligados à malha metroferroviária. A Linha 17-Ouro do Metrô, com investimento de R$ 4,1 bilhões, já está em obras e chegará ao Aeroporto de Congonhas. A Linha 13-Jade da CPTM vai levar os trens até o Aeroporto Internacional André Franco Montoro, em Cumbica, Guarulhos, o mais movimentado do país. (Fonte ‒ Assessoria de Imprensa do Governo do Estado) <$+=>&*)* &; A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Logística e Transportes informa que o governador Geraldo Alckmin anunciou no dia 8 de junho, em Assis, a licitação para contratação das obras de duplicação da Rodovia Miguel Jubran (SP-333). O investimento orçado para a execução da obra é de R$ 54,4 milhões, financiados pela Corporação Andina de Fomento (CAF), e realizado por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), órgão vinculado à Secretaria de Logística e Transportes (SLT). A obra será realizada em Assis, entre o km 404 e 411,25, e o projeto executivo contempla serviços de duplicação da pista utilizando barreira de concreto, implantação de vias marginais, dois viadutos e uma passagem inferior. O edital de licitação para a contratação das obras de duplicação foi publicado no dia 8 de junho no Diário Oficial do Estado e os serviços serão iniciados em outubro de 2013, com prazo de execução de 18 meses. O DER licita atualmente a contratação de obras para a SP-333, entre Assis, Tarumã e Florínea. O projeto executivo da obra, orçada em R$ 105,14 milhões, prevê serviços para o recapeamento da pista, pavimentação dos acostamentos e melhorias na sinalização entre o km 411,25 e o km 450,73. A previsão é que os serviços sejam iniciados em setembro de 2013, com prazo de execução de um ano. Ao todo, mais de 46 quilômetros da Rodovia Miguel Jubran serão recuperados, com investimento de R$ 158,62 milhões. 4 Notícias Sinicesp Notícias VANTAGENS DA ARBITRAGEM SOBRE O PROCEDIMENTO JUDICIAL Federação das Indústrias do Estado de São Paulo promoveu o Seminário Internacional de Arbitragem CIESP/FIESP no dia 27 de maio. Compareceu, representando o SINICESP, a advogada Vera Perroti. A Câmara de Arbitragem da Fiesp foi criada em 1995 e hoje tem como presidente o ministro Sydney Sanches e vice-presidente a ministra Ellen Gracie, que, juntamente com Paulo Skaf, presidente da Fiesp, realizaram a abertura do evento. No 1º painel, sob o título O Papel das Instituições de Arbitragem na Construção da Jurisprudência Arbitral, a ministra Ellen Gracie, o ministro Sidnei Beneti, do Superior Tribunal de Justiça, como debatedor, juntamente com outros advogados, discutiram a importância da publicação da jurisprudência arbitral, considerando a questão da confidencialidade, além da ideia de proteção à instituição. Falou-se da importância em sistematizar os precedentes das decisões da Câmara, evitando, porém, a judicialização estatal da arbitragem, que pode ser entendida como sistema administrativo e não judiciário. Os órgãos judiciais devem interferir o mínimo possível nas decisões de arbitragem. Na arbitragem o precedente não deve ser vinculativo, mas sim de natureza persuasiva. No 2º painel, onde se discutiu O Atual Estágio da Arbitragem no Brasil, falou-se sobre a questão da produção de prova com possibilidade de haver procedimento específico. A sistematização só teria sentido para o caso de arbitragem internacional e não para a nacional, por exemplo, no caso de escolha da língua a ser usada e dos árbitros. Também foi analisada a cláusula compromissória e a cláusula escalonada, a questão do financiamento de arbitragem e a influência que o financiador pode exercer na indicação dos árbitros e na condução do procedimento arbitral. No painel Visão Econômica e Empresarial da Arbitragem destacou-se que a maior preocupação é quanto ao árbitro tomar decisões de negócio, que são inerentes à administração empresarial, não podendo haver, portanto, ingerência de terceiros alheios ao assunto. Seguiu-se o painel Arbitragem em Infraestrutura, Peculiaridades do Setor Público ‒ Precedentes Internacionais. O advogado espanhol Bernardo Cremades lembrou que uma questão muito preocupante no campo da arbitragem é que hoje pode haver processos que chegam a durar até 10 anos, em contradição ao princípio da celeridade, do qual o instituto deve se revestir. Enfatizou que dessa maneira mata-se a galinha dos ovos de ouro . O último painel tratou sobre o tema Arbitragem na Perspectiva Prática do Usuário, onde a debatedora, a advogada Eleonora Coelho, sugeriu a seguinte pergunta aos demais participantes: Qual o critério para a escolha da arbitragem? Respondeu-se que a arbitragem é melhor em caso de contratos com valores elevados, ou de complexidade maior, com maior número de participantes, pois no judiciário não há tratamento específico quando a matéria é complexa. CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS: GRUPO TRABALHA PARA ELABORAR NORMA VERSÃO MOBILE PARA DISPOSITIVOS: SINICESP MAIS PERTO DAS EMPRESAS O engenheiro Helcio Farias participou, representando o SINICESP, de duas reuniões da Comissão de Estudo Especial de Elaboração de Orçamento e Formação de Preços de Empreendimentos de Infraestrutura, realizadas na sede do Instituto de Engenharia, no dia 13 de junho. Apesar dos esforços ainda não se chegou a uma conclusão final, com a elaboração de uma norma específica. Na primeira reunião do Grupo de Trabalho de Custos Diretos e Indiretos, após debates sobre o trabalho já realizado, definiu-se que será elaborada uma minuta de norma a ser distribuída para análise e sugestões. Na parte da tarde, na reunião plenária englobando todos os grupos, foi apresentada sugestão no sentido de se adotar um procedimento formal para a redação da norma. Sempre atento às necessidades das empresas associadas e buscando ampliar o leque de serviços prestados, o SINICESP criou uma versão para dispositivos móveis a fim de possibilitar acesso ao site e às informações mais importantes do setor da construção pesada. Por meio do celular, acessando www.sinicesp.org.br, o usuário será direcionado automaticamente para a versão mobile. A partir do acesso todos os departamentos do Sindicato (Jurídico, Técnico, Relações Institucionais e Comunicação) estarão disponíveis, bem como a agenda de eventos e notícias do segmento. A Notícias Artigo Sinicesp Notícias 5 COMITÊ TRIBUTÁRIO DO SINICESP INICIA ATIVIDADES C om a presença de representantes de 15 empresas foi realizada, no dia 20 de junho, na sede do SINICESP, a primeira reunião do Comitê Tributário, criado pela diretoria do Sindicato para debater questões tributárias, principalmente as que geram dúvidas. O objetivo é buscar soluções jurídicas para os problemas enfrentados pelo setor da construção pesada. No primeiro encontro, que reuniu advogados das associadas, foi aprovado o Regulamento do Comitê. Em seguida, foram eleitos os advogados Giovanni José Amorim, da CR Almeida, como coordenador, e Reges Alessandro Pigatto, da OAS, vicecoordenador. O tributarista Luís Fernando Xavier Soares de Mello foi indicado pela diretoria do Sindicato para exercer a função de secretário. Na reunião que marcou o início das atividades do Comitê foram discutidos os seguintes temas: CBUQ - incidência de ICMS e ISS na produção, comercialização e serviço de pavimentação; obrigatoriedade imposta pelo município de São Paulo de emissão de nota fiscal de tomador de serviço; desoneração de folha; REIDI e EFD social. <@#K #Q CONSERVAÇÃO DE PAVIMENTO RODOVIÁRIO O engenheiro Helcio Farias, gerente do Departamento Técnico do SINICESP, representou o Sindicato no Seminário Conservação de Pavimento Rodoviário , promovido pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo - DER-SP, no dia 26 de junho, em sua sede. O evento reuniu engenheiros do órgão, professores da USP, do BIRD e da Universidade Mackenzie, além de representantes de empresas do setor da construção pesada. Na oportunidade, o diretor-executivo Bruno Batista, da Confederação Nacional dos Transportes, informou que a CNT está iniciando nova pesquisa sobre as estradas brasileiras. Equipes de pesquisadores da entidade farão a análise das rodovias federais de ponta a ponta do país. Serão 18 rotas e mais uma de checagem que somarão 97 mil quilômetros da malha rodoviária brasileira, dois mil quilômetros a mais da realizada no ano passado. Para o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista, essa é uma constante preocupação. A ideia é sempre crescer em extensão, principalmente nas rodovias em que se verifica um maior número de caminhões e ônibus , explicou. Com isso, a cada ano, a análise atinge mais corredores de grande importância para o país. Durante o Seminário foram proferidas as seguintes palestras: Experiência do DER-SP na Conservação do Pavimento Rodoviário , proferida pelo engenheiro Aldevar Carlos Andrioli, da Regional de Bauru; Controle Tecnológico na Manutenção e Conservação de Pavimentos , a cargo da engenheira Rita Moura Fortes, da Universidade Mackenzie; Sistemas de Gerência de Pavimentos para o Planejamento da Conservação , tema desenvolvido pelo engenheiro José Leomar Fernandes Jr., da USP São Carlos; Contrato de Conservação por Desempenho , abordagem do engenheiro Eric Lancelot, do BIRD; Conceitos e Experiências , por Marcilio Augusto Neves, também do BIRD; Conservação de Pavimentos , exposição dos engenheiros Paulo Rosa Machado Filho e Naelson Cândido, da Ecovias; Considerações sobre Conservação por Desempenho , por Alex Peres Mendes Ferreira, do DNIT; Conservação Rodoviária ‒ Visão do Usuário , apresentação do diretor-executivo da CNT Bruno Batista Ramos; Soluções Técnicas de Manutenção e Conservação de Pavimentos , trabalho da engenheira Liedi Bariani Bernucci, da Escola Politécnica da USP; e Conservação de Pavimento Interativo , exposição do engenheiro Cláudio Oliveira Silva, da ABCP. 6 Notícias Notícias Sinicesp Notícias PROPOSTAS PARA O SETOR DA CONSTRUÇÃO PESADA O gerente de Relações Institucionais, Carlos Laurito, representou o SINICESP na reunião conjunta do Conselho Superior da Indústria da Construção, Conselho Superior da Infraestrutura e Conselho Superior de Meio Ambiente, realizada no dia 11 de junho, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Participaram do encontro Adhemar Bahadian, coordenador geral dos Conselhos; José Carlos de Oliveira Lima, presidente do Consic; Rodolpho Tourinho, presidente do Coinfra; Nadia Taconelli Paterno, conselheira do Cosema; Carlos Eduardo Auricchio, diretor titular do Deconcic, e Renato Giusti, diretor adjunto do Deconcic, além da expositora Claudia Viegas, da LCA Consultores. Na presidência dos trabalhos, o embaixador Adhemar Bahadian disse que a proposta de realização conjunta de reuniões dos Conselhos Superiores foi formulada pelo presidente Paulo Skaf visando à otimização das pautas abordando temas de interesse comum. A seguir, a consultora da LCA, Claudia Viegas, apresentou o status atual das propostas do 10º ConstruBusiness 2012, com destaque para a importância do setor, lembrando que para cada R$ 1 produzido o setor gera R$ 1,88 na produção do país ao ano, o que representa um efeito multiplicador significativo. Salientou, também, que alguns dos temas propostos pelo ConstruBusiness, em dezembro de 2012, evoluíram com as ações do próprio governo (por exemplo o Programa Minha Casa, Minha Vida) e que outros ainda precisam de mais estudos, daí a necessária sinergia dentro da FIESP para articular uma agenda pública positiva. Os temas escolhidos: Planejamento e Gestão, Aspectos Institucionais e Segurança Jurídica, Impactos Tributários e Custos Produtivos, Funding, Mão de Obra e Sustentabilidade serão implementados com enfoque no Sistema de Licenciamento Online (SILO), no Marco Regulatório da Construção e no Orçamento Participativo em Infraestrutura e Meio Ambiente. Para reverter as dificuldades em atrair, reter e qualificar mão de obra, o embaixador Adhemar Bahadian sugeriu uma parceria com o Senai-SP para operar uma aceleração da formação de mão de obra na construção, inclusive de mulheres no mercado de trabalho do setor. Seguiu-se amplo debate, tendo o presidente do Coinfra, Rodolpho Tourinho, relatado as atuais interlocuções que tem tido com o governo federal com propostas para o setor da construção pesada, como a modelagem das PPPs, do RDC, Seguro Garantia e os PLs no Senado e na Câmara sobre a Lei 8.666. INOVAÇÃO DO RDC: EMPRESA DEVE REDUZIR RISCOS O DNIT promoveu o 1º Workshop - Práticas do DNIT no RDC , no dia 19 de junho, realizado na sua sede, em Brasília. A advogada Vera Perroti esteve presente representando o SINICESP. O presidente da Comissão Especial de Licitação, André Kuhn, iniciou o evento proferindo palestra que teve por objetivo abordar ações e procedimentos adotados pelo DNIT. A segunda parte do evento foi aberta a perguntas e debates, na qual participaram Arthur Lima, coordenador Geral de Cadastro e Licitação, e Rodrigo Portal, membro da Comissão Especial de Licitação do órgão. O Regime Diferenciado de Contratação ‒ RDC foi o tema central da apresentação feita a uma plateia constituída em grande parte por representantes de superintendências estaduais e de comissões de licitações do próprio DNIT, além de outros órgãos. Segundo André Kuhn, o DNIT pretende promover um evento por mês para alinhar as ações do órgão público com as empresas privadas e assim não deixar que o RDC venha a fracassar. Foram apontadas algumas vantagens do RDC pelo palestrante, que enfatizou o fato de o novo regime ter o objetivo de promover a troca de experiências e tecnologias, além de incentivar a inovação tecnológica. Portanto, segundo o palestrante, se houver alteração de algum método de execução durante a obra, não previsto no contrato, mas que aumente a eficiência e diminua o custo, o órgão contratante não poderá alegar que o lucro obtido pela empresa tenha sido excessivo, nem mesmo pedir a readequação do contrato para redução do pagamento. Quanto à contratação integrada, inovação do RDC, afirmou que a empresa deve reduzir seus riscos ao fazer um bom projeto, incluindo os custos na matriz de risco, lembrando que quanto maior o risco maior será o custo e, consequentemente, a competitividade diminuirá. Lembrou que o DNIT estabeleceu um percentual de 17% acima do valor do contrato a fim de cobrir os riscos que o contratado possa vir a ter. Esse percentual é resultado de um cálculo matemático de mensuração do custo do risco. Arthur Lima destacou, ainda, que o DNIT quer contratar pelo melhor preço e não pelo menor preço. Acrescentou que é preciso capacitar os fiscais para que os preços sejam desvinculados da tabela de referência e para que sejam considerados os preços reais. Sinicesp Notícias Notícias 7 QUALIFICAÇÃO DOS TRABALHADORES: CURSOS NOS CANTEIROS DE OBRAS Para o gerente do Departamento Técnico do SINICESP, engenheiro Helcio Farias, as empresas devem se manifestar, o mais breve possível, quanto às suas necessidades de capacitação dos trabalhadores, informando o Sindicato sobre as áreas mais carentes de treinamento. A medida é necessária para que se possa definir com o SENAI a programação de cursos específicos. Informações sobre cursos à disposição das empresas podem ser obtidas no Departamento Técnico do SINICESP, com o engenheiro Helcio (tel. 11 3179.5803). C ontinua em vigor o convênio entre o SENAI e o SINICESP com o objetivo de capacitar mão de obra para o setor da construção pesada. Os cursos são ministrados nos canteiros de obras, sem ônus para as empresas. Para o ano em curso o Sindicato pretende ampliar ainda mais o esforço no sentido da qualificação dos trabalhadores. Os cursos já ministrados capacitaram funcionários do segmento nas áreas de carpinteiro de formas, armador de ferros, operadores de equipamentos de terraplenagem e encarregados de obras, além de operadores de rolo compactador, motoniveladora, pá carregadeira e vibroacabadora. ANEOR: 25 ANOS DE TRABALHO EM FAVOR DA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES O presidente do SINICESP, engenheiro Silvio Ciampaglia, acompanhado pelo gerente do Departamento Técnico, engenheiro Helcio Farias, compareceu, representando a entidade, ao jantar de confraternização em comemoração aos 25 anos de ANEOR, realizado no Espaço Unique Palace, no dia 5 de junho, em Brasília. Durante o evento, que contou com a presença de lideranças empresariais de todo o país, ministros, deputados e autoridades, o presidente da Associação Nacional de Empresas de Obras Rodoviárias, engenheiro José Alberto Pereira Ribeiro, fez uma exposição retratando o trabalho da ANEOR desde sua fundação, sempre em benefício do fortalecimento do setor. Destacou as principais vitórias, como a criação da CIDE, além do esforço conjunto com outros Sindicatos, como o SINICESP, em busca de soluções para os problemas que afetam a infraestrutura rodoviária do Brasil. 8 Eventos Sinicesp Notícias SINICESP PARTICIPA DA SOLENIDADE DE ABERTURA DA CONSTRUCTION EXPO 2013 O SINICESP, integrante do Conselho da Sobratema ‒ Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, participou da abertura da Construction Expo ‒ Feira Internacional de Edificações e Obras de Infraestrutura. O evento reuniu, de 5 a 8 de junho, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, 135 instituições, 330 expositores, de 15 países e 25 mil visitantes para debater os caminhos para os próximos anos nas diferentes áreas da cadeia da construção e obras visando o desenvolvimento conjunto do mercado. O 1º vice-presidente do SINICESP, engenheiro João Leopoldino Neto, e o gerente de Relações Institucionais, Carlos Alberto Laurito, representaram o Sindicato. João Leopoldino Neto destacou, no discurso de abertura, que a chave da equação que resulta no progresso do país está nos recursos injetados na indústria da construção. A construção pesada caracteriza-se pela multiplicação dos recursos aplicados, tem efetiva participação no PIB nacional e é geradora de empregos. Com melhor infraestrutura de transportes, o Brasil pode escoar sua produção agroindustrial e abrir um novo ciclo de progresso , explicou. Para João Leopoldino Neto, o desafio nas esferas produtivas e governamentais centra-se no gargalo da infraestrutura. Dependemos dela para alicerçar e concretizar o futuro, com urgência e velocidade ainda não de todo assimiladas pelos seus principais responsáveis e artífices , completou. Segundo o 1º vice-presidente do SINICESP, é consenso que a precariedade das estradas, portos, aeroportos e ferrovias não apenas retarda o crescimento, mas também gera inúmeras e danosas ocorrências setoriais e até multinacionais. Aqui, agora, temos uma visão do futuro, da modernidade, dos equipamentos destinados ao trabalho. Temos as presenças das entidades. A elas cabe a missão de se unir no mesmo ideal, de pugnar pela modernização da infraestrutura, de dialogar e buscar soluções compatíveis para que os gargalos que entravam o crescimento sejam eliminados , conclui João Leopoldino Neto. Estavam presentes na solenidade de abertura, além das entidades de classe, a representante do Ministério das Cidades, Maria Salette de Carvalho Weber, o secretário estadual de Planejamento, Julio Semeghini Neto, o superintendente do DER, Clodoaldo Pelissioni e o presidente da Sobratema, Afonso Mamede, que foi o anfitrião do evento. GESTÃO DE ATESTADOS E LICITAÇÕES: NOVA TECNOLOGIA PARA AS EMPRESAS A DCL Informática fez uma apresentação especial do Solution Engenharia, nova tecnologia para as empresas, no dia 25 de junho, na sede do SINICESP. Trata-se de ferramenta que possibilita produtividade nas pesquisas dos atestados de capacidade técnica gerencial das licitações. O Solution Engenharia é um sistema para gestão de licitações desenvolvido pela DCL Informática, empresa que conta com grande experiência no ramo de licitações com mais de 100 construtoras com sistemas instalados e em produção. Entre os principais recursos destacamse: pesquisas dos acervos trazendo dados cadastrais com fácil implantação; pesquisas nos descritivos trazendo os quantitativos José Luis Nepomuceno com implantação de planilha de serviços executados; e pesquisas trazendo a imagem do OCR tanto nas pesquisas no OCR quanto no Descritivo da Planilha de Serviços Executados. Quanto ao acompanhamento de licitações, gerencia os documentos de habilitação com avisos automáticos dos vencimentos, efetua controle das datas de visitas técnicas, controla as emissões das cauções com envio de e-mail, controla as datas de entrega e abertura da documentação e proposta e apresenta os resultados das licitações para análise dos itens ganhos e perdidos e também dos concorrentes. Silvio Mendes