O PROCESSO DE LIDERANÇA NA ORGANIZAÇÃO: UMA REFLEXÃO SOBRE A COMPLEXIDADE DO TEMA LIDERANÇA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL. Marcelo Dias Lopes1, Luciane Teresinha Z. Pereira², Marilsa de Sá R. T adeucci³ 1 Mestrando em Gestão e Desenvolvimento Regional. Universidade de Taubaté/ECA, Rua Exped. Ernesto Pereira s/n – Taubaté – SP, [email protected] 2 Mestranda em Gestão e Desenvolvimento Regional. Universidade de Taubaté/ECA, Rua Exped. Ernesto Pereira s/n – Taubaté – SP, [email protected] 3 Professora do Mestrado em Gestão e Desenvolvimento Regional Universidade de Taubaté/ECA, Rua Exped. Ernesto Pereira s/n – Taubaté – SP, [email protected] Resumo – O líder do século XXI deverá ter competências para desenvolver uma cultura ou sistema de valor baseado em princípios. Desenvolver tal cultura em uma empresa, governo, escola, hospital, organização sem fins lucrativos, família ou outra organização qualquer será um desafio extraordinário e empolgante neste século. Este trabalho desenvolveu-se por meio de pesquisa bibliográfica e teve como objetivo realizar uma reflexão sobre a complexidade do tema liderança no contexto organizacional. Resultados revelam que “relacionamento da liderança” é fator de destaque, indicando que os funcionários tendem a perceber os mecanismos de aquisição, compartilhamento, codificação e controle de conhecimentos quando suas chefias comportam-se no sentido de construir relações saudáveis com seus subordinados Palavras-chave: Liderança. Líder. Organização. Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas Introdução Segundo Covey (1996), o líder do século XXI deverá ter competências para desenvolver uma cultura ou sistema de valor baseado em princípios. Desenvolver tal cultura em uma empresa, governo, escola, hospital, organização sem fins lucrativos, família ou outra organização qualquer será um desafio extraordinário e empolgante neste século. O auto detaca ainda que este modelo somente será alcançado por líderes, sejam estes emergentes ou sazonais, com visão, coragem e humildade para aprender e crescer continuamente. Essas pessoas e organizações entusiasmadas com o aprendizado exercerão influência duradoura. Estes líderes voltados para o aprendizado não resistirão à mudança; eles a abraçarão. Um dos grandes papéis desempenhados pelos gestores em uma organização é o processo de liderança. Amorim e Amorim (2008) afirmam que nem todo gestor é um lider e vicer-versa, pois a liderança e gestão são conceitos diferentes em diferentes momentos. Spector (2006) ressalta: "...muitos líderes nas organizações não tem um título formal, ou seja, surgem os líderes informais nos grupos de trabalho e podem “esses“ ter maior influência sobre o comportamento dos membros do grupo do que seus supervisores, ou seja, o que vai fiferenciar a liderança formal de uma possível informal, será a interação que o indivíduo desenvolverá com seus colegas, portanto apesar de exisitir a liderança formal, muitos recorrem ao líder informal pelo simples fato deste ter habilidades interativas mais determinantes.“ (SPECTOR, 2006, p. 494) Filho (2008) afirma que a liderança se distingue do gerenciamento por uma habilidade do indivíduo em lidar com situações caracterizadas por mudanças. Através da capacidade de formular a visão de futuro supostamente exigida pela transição, o líder influencia e ajuda as pessoas a superarem as dificuldades que surgem nas situações desta natureza. Segundo Ferreira, Fuerth e Esteves (2006), criar um ambiente de trabalho motivador para os empregados é um dos grandes desafios das organizações. Desta forma, afirmam os autores, ser a grande função do gestor trabalhar a sua liderança estimulando seus colaboradores para ação pró-ativa. Kouses e Posner (1996) afirmam que o mito mais nocivo é a liderança reservada a alguns de nós. “Os líderes são natos ou desenvolvidos?“ Liderança certamente não é um gene, assim como, mais precisamente, não é algo místico ou etéreo, que não possa ser entendido por pessoas XII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e VIII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 1 comuns. Liderança não está restrita a alguns homens e mulheres com carisma. O objetivo deste trabalho foi realizar uma reflexão sobre a complexidade do tema liderança no contexto organizacional Metodologia Este trabalho desenvolveu-se por meio de pesquisa bibliográfica. Esta pode ser compreendida como um estudo que é realizado com base em material já elaborado, principalmente livros e artigos científicos (GIL, 2002). Resultados Em Amorim e Amorim (2008) tem-se a aplicação do Inventário de Práticas de Liderança – LPI, de Kouses e Posner (1997) que abrangem as principais características que diversos autores salientam como importantes para o processo de liderança. O LPI contém em sua forma atual, trinta declarações, sendo seis relacionadas a cada uma das cinco práticas de liderança: Desafiar o Estabelecido; Inspirar uma Visão Compartilhada; Permitir que os Outros Ajam; Apontar o Caminho e Encorajar o Coração. A aplicação do LPI foi realizada junto aos funcionários da Caixa Econômica Federal. Como resultado, foi observado que as características mais praticadas pelos funcionários da Caixa são “Permitir que os Outros Ajam” e “Apontar o Caminho”. “Permitir que os Outros Ajam” tem como compromisso, incentivar a colaboração possibilitando o trabalho em equipe e fortalecer as pessoas através do compartilhamento de poder e informações, com o resultado. “Apontar o Caminho” tem como compromisso dar o exemplo e buscar vitórias. Os que usam com intensidade, estabelecem princípios para definir como as pessoas devem ser tratadas e os objetivos que devem ser seguidos. Os resultados obtidos com pesquisa realizada por Amorim e Amorim (2008) na Caixa Econômica Federal foram também comparados com outras pesquisas que utilizaram o mesmo instrumento – LPI, a exemplo de Kouses e Posner (1997), autores do inventário e Amorim (2003). Considerando o resultado geral dos três estudos, observaram-se significativas semelhanças entre os resultados obtidos na pesquisa junto a Caixa econômica e a pesquisas realizadas pelos autores acima citados. Na pesquisa realizada por Filho (2008) junto a empresa Gelita do Brasil a fim de compreender a relação entre liderança e comprometimento organizacional constatou-se que há influência do líder sobre comprometimento organizacional perante os interesses pessoais dos liderados. A relação de influência revelou com maior ênfase os aspectos de interesse do liderado quanto à carreira e o cargo, e de forma discreta quanto aos aspectos externos à organização. Morgan (1996) afirma que nos interesses relativos ao cargo percebe-se preocupação do funcionário com as atribuições e o desenvolvimento de seu trabalho dentro da organização; quanto aos interesses relacionados a carreira o funcionário manifesta expectativas sobre o seu futuro profissional e; nos interesses externos à organização o indivíduo anseia por compreensão quanto a sua vida pessoal envolvendo crenças, valores, preferências e atitudes. Filho (2008), na pesquisa realizada junto a Gelita do Brasil, classifica os comportamentos de liderança em: liderança transformacional e (ou) carismática com destaque para as seguintes características dos líderes: a. Visão – apresentam uma meta idealizada que propõe um futuro melhor que o estado atual; (Carismática). b. Estímulo intelectual – promovem a racionalidade, a inteligência e a solução cuidadosa de problemas; (Transformacional). c. Sensibilidade ao ambiente – fazem avaliações realistas das imposições ambientais e dos recursos necessários a provocar mudança; (Carismática). d. Consideração individualizada – dedicam atenção pessoal, tratam cada funcionário individualmente, orientam tecnicamente e aconselham; (Transformacional). Isidro-Filho e Guimarães (2007) concluíram em pesquisa realizada em uma organização financeira brasileira, que “relacionamento da liderança” foi fator de destaque, indicando que os funcionários tendem a perceber os mecanismos de aquisição, compartilhamento, codificação e controle de conhecimentos quando suas chefias comportamse no sentido de construir relações saudáveis com seus subordinados. Discussão Amorim e Amorim (2008) afirmam que ao longo do tempo, diversos foram os enfoques que abordavam o tema liderança, levando em consideração o líder, sua personalidade, sua ação gerencial, o contexto organizacional, os liderados e a visão estratégica. Entre esses enfoques estão a Teoria dos Traços da Personalidade que defende que o líder apresenta características diferenciadas na sua personalidade que o possibilitam influenciar no comportamento dos que o cercam, percebendo a liderança como nata; as Teorias Comportamentais (início da década de 1950) onde os cientistas voltaram-se XII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e VIII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 2 especialmente para as características da dinâmica do comportamento do líder. O objetivo nestes enfoques era tentar identificar as atitudes que pudessem melhor expressar o que se convencionou chamar de liderança; as Teorias Contingenciais que representaram um novo horizonte no estudo da dinâmica da liderança, antes limitados às relações entre superioressubordinados. Partiam do princípio de que não existe um único estilo ou característica de liderança válida para todas as situações; as Teorias Neocarismáticas que apresentam três pontos comuns: enfatizam o simbolismo e a emotividade dos líderes; tentam explicar como os líderes alcançam bons níveis de comprometimento dos liderados; e, procuram ver a liderança mais próxima dos liderados. Segundo Isidro-Filho e Guimarães (2007), ao observar a evolução das teorias de liderança, pode-se inferir que a base da discussão a respeito desse fenômeno encontra-se nos comportamentos dos líderes. Ênfase é dada sobre o comportamento orientado para tarefas e para relacionamento, uma vez que, em contextos sociais existem pessoas, atividades a serem desempenhadas e objetivos a serem alcançados. Em organizações de trabalho é primordial que indivíduos realizem suas tarefas e se relacionem de modo a favorecer a sustentabilidade e desempenho organizacionais. Amorim e Amorim (2008) afirmam também que há diversos outros aspectos que também influenciam no processo de liderança. Entre eles estão os aspectos relevantes no processo de liderança, proposto por Amorim (2006), que poderão facilitar o surgimento de líderes nas organizações. São eles: • Motivação: não se efetiva apenas por recompensas físicas, mas também por desafios, abertura para participar de decisões e projetos; • Estrutura de poder da Organização: pode facilitar ou não ao surgimento de chefes que serão líderes de seu pessoal. Mas a sua ação gerencial também pode influenciar nesse processo. A eficácia da liderança está ligada ao relacionamento do líder com seus liderados; • Os Liderados: a existência da liderança está condicionada à existência de seguidores, já que não há líder se não houver pessoas que o sigam, que o ouçam e o apóiem na sua ação gerencial; • Comunicação Organizacional: as falhas no processo de comunicação atrapalham a ação gerencial e os resultados da organização. O líder precisa ter conhecimento de quanto é importante manter seus colaboradores informados de suas decisões e intenções, para evitar comentários desnecessários, • dúvidas e outras formas de incertezas que irão minar o processo de comunicação; Clima Organizacional: é do líder a responsabilidade “pela atmosfera em que os outros trabalham”. A liderança deve estar voltada para as pessoas, procurando ajudá-las a serem verdadeiros no trabalho. Segundo Amorim e Amorim (2008), o fenômeno da liderança possui muitas facetas com diversos fatores e variáveis que a influenciam e, que ao mesmo tempo, se influenciam mutuamente. Há, nos tempos atuais, um consenso de que não existem estilos de liderança melhores ou piores. Estilos de liderança nascem das diferenças de personalidade e comportamentos individuais. Cada um de nós possui uma maneira de ser, incluindo características intelectuais, emocionais, experiências e motivações. O estilo seria uma forma natural de comportamento adotado, sem maiores esforços, sendo a via preferida e mais freqüente de ação. Para conhecer o processo de liderança nas organizações é necessário conhecer seus colaboradores, necessidades e expectativas, porém sem desvincular o contexto, a missão e objetivos organizacionais. Dublin (2003) afirma que uma atenção considerável tem sido dada a um tipo de líder que faz mais do que simplesmente conduzir transações com as pessoas, como por exemplo, recompensá-las e discipliná-las. Este é o líder transformacional, aquele que ajuda as organizações e pessoas a realizar mudanças positivas no modo como elas conduzem suas atividades. A liderança transformacional está intimamente ligada à liderança estratégica, que promove direção e inspiração da organização. Um dos fatores principais que contribuem para este tipo de liderança é o carisma, ou seja, a habilidade de lidar com os outros baseados no charme, magnetismo, inspiração e emoção. A liderança transformacional acontece quando os líderes e liderados interagem entre si de tal maneira que a relação se eleva a níveis maiores de motivação. Dessa forma, o poder da liderança é exercido como base mútua para um propósito comum. (SCHERMERHORN,2007 apud SILVA, 2008). Conforme Isidro-Filho e Guimarães (2008), os indivíduos tendem a agir de um modo ou de outro em certas circunstâncias, dependendo do contexto ou variáveis envolvidas. Assim, pode-se afirmar que os líderes poderão agir direcionando o comportamento dos subordinados para a realização de tarefas, ou então, favorecendo as relações interpessoais, que podem ser através de um papel incentivador, mobilizador e de suporte ao indivíduo. XII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e VIII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 3 Dessa forma temos o conceito de liderança situacional. Esse tipo de liderança é voltado para situações diferentes, ou seja, ela se adéqua a diferentes tarefas propostas, o estilo tem que se ajustar a situação. De acordo com Hersey e Blanchard (1986), o conceito de liderança situacional pode-se basear em duas variáveis: o comportamento do líder (como ele orienta para suas tarefas e como se relaciona com os seus seguidores) e a maturidade de seus subordinados. O premissa principal desse modelos é o nível de maturidade dos subordinados (em relação ao desempenho com as tarefas, não em relação a sua personalidade). A maturidade está na capacidade de estabelecer objetivos (metas), aceitar as responsabilidades e a aptidão para desempenhar a tarefa solicitada (competência técnica). Esta proposição se divide em quatro estilos ou formas de liderança, juntamente com os quatro niveis de maturidade: Comando: adequado a pessoas com baixo nível de maturidade (os subordinados não são aptos e não tem vontade de assumir responsabilidades), um comportamento específico para esse caso é dar ordens e com pouca ênfase no relacionamento; Venda: compreende alto estilo de comportamento orientado para a tarefa e para o relacionamento (os subordinados mostram alguma vontade, mas não se sentem preparados para assumir responsabilidades); Participação: este estilo orienta–se fortemente para o relacionamento mas com pouca ênfase na tarefa (os subordinados são capazes, mas não estão dispostos a assumir responsabilidades); Delegação: esse estilo consiste em dar pouca atenção tanto à tarefa quanto ao relacionamento (os subordinados são capazes e querem assumir responsabilidades). Esta teoria se mostra eficaz devido ao reconhecimento da competência e da motivação como elementos–chave do processo de liderança, porém um ponto fraco é identificado e ainda gera discuções nos dias atuais: a idéia de que as pessoas “imaturas” devem ser tratadas de maneira autoritária e “dura“, porém esse tipo de tratamento não as desenvolveriam, ao contrário, fariam com que elas permanecessem na imaturidade. Conclusão É nítido que os estudos dos processos de liderança partiram do nível individual para o coletivo. As teorias iniciais apresentavam a liderança como uma característica pessoal, e afirmavam ser possível identificar líderes apenas por suas características de personalidade. A evolução do conceito trouxe a percepção da importância dos liderados, da estrutura, da cultura organizacional e do ambiente no processo de liderança. É fato que a interação dessas variáveis, possibilitou uma melhor compreensão da qualidade das relações interpessoais nas empresas, e consequentemente, nos resultados por elas conquistados. Onde há relações interpessoais pode-se afirmar a presença do processo de liderança. Parte significativa das pessoas já experenciaram em algum momento de suas vidas o processo da liderança, seja no trabalho, na família ou até mesmo no lazer. Dessa forma, explorar o tema liderança é uma necessidade dentro das organizações, pois é uma conseqüência da interação grupal. Em Covey (1996), Paela Farren afirma: “Líderes são pontes que ligam pessoas ao futuro. Eles incorporam as visões dos outros a própria visão, formando alianças e parcerias baseadas em aspirações compartilhadas. Assumir uma visão de longo alcance nos tornará líderes mais eficazes hoje, e nos conduzirá, por tempos incertos, ao futuro que desejamos criar“. Referências AMORIM, T. N. G. F.; AMORIM, A. N. 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